sábado, 30 de abril de 2011

Gritos de alívio.


O medo que rondava o PT em função das ameaças de Delúbio Soares, o tesoureiro do Mensalão, foram substituídos por gritos de alívio, aplausos de cúmplices, abraços entre corruptos e pelo silêncio do chefe da "sofisticada organização criminosa", José Dirceu que, calado, é ainda mais perigoso, quando foi anunciado que o quadrilheiro estava reintegrado ao bando. 

Algumas declarações não escondem que houve um perdão pelo silêncio do mensaleiro que, em todo este tempo, não entregou nenhum dos beneficiados ali presentes, arcando com todo o ônus das pesadas provas contra o partido. Ricardo Berzoini, o chefe dos aloprados, declarou:  - Como fiz a defesa da desfiliação, mas nesse momento acho que o processo do Delúbio está encerrado, defendo a sua refiliação. Ele passou pelo isolamento, confinamento e mostrou que é apaixonado pelo PT. 

Já Bruno Maranhão, aquele velho petista que quebrou tudo invadindo o Congresso, afirmou: - Houve uma punição porque ele terceirizou as finanças e deixou o PT vulnerável. A punição foi justa e não me arrependo de ter votado pela expulsão. Mas agora, mantenho a coerência, porque Delúbio foi extremamente fiel.

Para o partido da trambicagem, se o ladrão, o quadrilheiro, o mensaleiro é  apaixonado pelo PT e é extremamente fiel, merece ser absolvido. Afinal de contas, só devsiou dinheiro público porque é extremamente apaixonado pelo PT e porque é extremamente fiel aos princípios partidários.  O crime , assim, pode ser esquecido, mesmo que ainda não tenha sido julgado. A ética do PT todos nós conhecemos. É a nenhuma ética. Por isso, os gritos de alívio dos companheiros cruzaram os céus de Brasília e foram ouvidos por todos. Menos pela Justiça,  representada pelo STF, que permanece cega, surda, muda e com dor nas costas, embromando um julgamento por mais de cinco anos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

“Nunca antes na história deste país”: inflação dispara e balança comercial registra déficit

Mico na mão – Encerrado o feriado prolongado de Tiradentes-Páscoa, a petista Dilma Rousseff abriu a semana com um cipoal de problemas sobre a escrivaninha presidencial. Além dos já esperados atrasos nas obras para a Copa de 2014, Dilma tem as questões relacionadas à economia na categoria de prioridade máxima.
Desde que chegou ao principal posto do País, Dilma Rousseff tem dito repetidas vezes que é sua vontade fazer algo para combater a inflação. Mesmo depois das incursões da equipe econômica, a inflação continua circulando por nossa querida e desgovernada Botocúndia com a galhardia peculiar de um fantasma. Ou seja, aquela “gerentona” seguidamente festejada por Luiz Inácio da Silva simplesmente evaporou.
Com teto fixado em 6,5% ao ano (a meta é 4,5%), a inflação deve superar logo nos primeiros dias de maio a barreira máxima estabelecida pelo Palácio do Planalto, quando será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.
Como se isso fosse pouco, Dilma tem em seu caminho a queda das exportações, movimento provocado pela valorização do Real frente à moeda norte-americana. Na quarta semana de abril, a balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 364, reflexo do crescimento das importações. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as compras de produtos estrangeiros alcançaram a marca recorde de US$ 3,77 bilhões, o que fez com que o superávit acumulado no mês caísse para US$ 696 milhões.
Esse cenário faz com que o Brasil não apenas deixe de exportar, mas passe a viver sob a ameaça da volta do desemprego, pois os empresários do setor produtivo começam a repensar os seus negócios, sendo que uma das saídas é abrir filiais em países como a China, cuja economia covarde e predatória foi considerada como de mercado pelo efusivo Luiz Inácio da Silva.
Enquanto a situação do câmbio não é resolvida pelas autoridades brasileiras, os US$ 10 bilhões que o país emprestou ao FMI, apenas por que Lula achava o gesto “chique”, continua sendo corroído pelos condutores da economia verde-loura. Quando um presidente toma o dinheiro do contribuinte para fazer graça na comunidade internacional, é impossível acreditar que algo pode dar certo.
O mais estranho nessa história é que até agora não surgiu em cena qualquer “companheiro” para discorrer sobre a maldição que movimenta o legado do irresponsável Lula. Tal situação tem levado Dilma Rousseff a evitar entrevistas e aparições públicas, pois justificar o injustificável é tarefa impossível. Como a única saída é descer o tacape na era Lula, Dilma prefere enfrentar calada a saia justa deixada pelo antecessor.

É uma desgraça:PT acusado de ‘aparelhar’ 20 mil cargos na ECT

Técnicos de carreira da Empresa de Correios e Telégrafos revelam que está em curso um silencioso aparelhamento da estatal por militantes do PT, ocupando mais de mais de 20.000 postos de chefia, do nível estratégico ao tático-operacional. Para facilitar isso, o diretor Nelson Luiz de Oliveira Freitas, considerado o presidente da fato da ECT, reduziu os requisitos para cargos de chefia, em todos os níveis.
Agora, nos Correios, quase não são exigidas formação e experiência para ocupar cargos de chefia; basta ser filiado ou apadrinhado do PT. (Claudio Humberto)
Comentário: Sem querer forçar exageradamente a verdade, podemos dizer sem medo que entramos no campo das desgraças. O Estado se tornou um "penduricalho" de analfabetos e corruptos. De acordo com essa nova realidade, devemos dar um solene "Adeus" aos bons tempos da elevada linhagem, onde o estudo, competência, moral e ética era modelo primordial para fazer o país caminhar rumo ao primeiro mundo.
O atraso chegou. Hoje, realizamos um suicídio simbólico, por inércia, apagão da inteligência, enquanto sentimos um vácuo sepulcral do cadáver de nossas Instiuições. Ninguém é preso, e todos roubam e assassinam a esperança da nossa juventude. Enfim, a decadência é a bula do PT de Lula.

Governo petista quer acabar com a pensão por morte do trabalhador.


Confirmem o que estou falando na matéria da folha.com abaixo:
Governo discute regra para cortar pensões por morte
O Ministério da Previdência trabalha em um conjunto de normas para limitar os critérios de concessão de pensões por morte no Brasil. O objetivo é reduzir o altíssimo deficit previdenciário e evitar que pessoas que não necessitem do benefício sejam contempladas.

A proposta será apresentada ao Palácio do Planalto, para então negociar as eventuais alterações com as centrais sindicais e setores do próprio governo. A princípio, essas normas englobariam o serviço público e o regime geral da Previdência. Nenhuma delas, porém, mexe com direitos adquiridos: seriam aplicadas somente aos pedidos feitos após as alterações.
"Viúvas jovens" inflam o deficit da Previdência
No Ministério da Previdência, relatos indicam a concessão indiscriminada de pensões por morte. Mais de um técnico da pasta contou a história de um trabalhador que se casou com uma jovem tendo contribuído só uma vez para o INSS: após sua morte, a viúva passou a receber a pensão pelo resto da vida. Para coibir situações similares, a ideia é exigir um tempo mínimo de união.
COMENTÁRIO: Realmente o Governo do PT veio para prejudicar os trabalhadores, além de não darem aumentos dignos a classe trabalhadora, agora querem tirar os beneficios após sua morte. Trabalhador só presta enquanto está vivo e na ativa pois é sugado 5 meses de salário por ano para pagar  impostos. Quando está na inativa, luta para se manter com salários arrochados e sem reajustes dignos e agora, depois de morto, nem pode mais deixar pensão para seus entes queridos, já que as viúvas estão sendo culpadas pelos déficits do INSS.
O que choca mais é que os vagabundos, banqueiros e especuladores, ganham fábulas de dinheiro sem produzirem um alfinete e sem serem molestados. Já os trabalhadores, que deveriam ser amparados pelo PT, CUT e sindicatos dos trabalhadores, estão sendo massacrados por essa corja de incompetentes e corruptos. (http://blogdoparrini.blogspot.com/2011/04/)

O “apagão” de combustíveis

Redação Revista Época:
A balança de derivados de petróleo neste ano deve registrar um déficit de US$ 18 bilhões, prevê a RC Consultores. Em 2010, o desequilíbrio em favor das importações foi de US$ 13 bilhões. Em 2000, era de US$ 3,2 bilhões. Esse rombo acompanha o aumento da frota do país e a alta do preço do etanol. Com tantos veículos circulando e a migração em massa dos motoristas para a gasolina, a produção interna não é suficiente para atender a demanda e o país precisa importar, segundo a manchete do Estadão neste domingo.
“A população pode não perceber, mas vivemos um estrangulamento do setor de combustíveis, um apagão”, disse Adriano Pires, diretor executivo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE)
A população pode não ter percebido que é um apagão, mas já notou como está cada vez mais caro encher o tanque. E sabemos que o aumento nas bombas acaba sendo sentido não só pelos motoristas, já que eleva o custo de todos os produtos dependentes dos transportes rodoviários.

Dilma avisa: vai acabar com o seguro-desemprego e com a pensão para viúvas

Ninguém viu a Dilma afirmar que vai cortar em 50% os cargos de confiança onde a "cumpanherada" mama nas tetas públicas ou em taxar o capital especulativo. No entanto, já ameaça as viúvas com o corte das pensões e quer limitar o número de demissões na vida do pobre do trabalhador que vive de bicos que, espertamente, o governo petista chama de empregos, deixando de pagar o seguro-desemprego. Aos poucos, Dilma vai mostrando as garras. Jorge Gerdau, o novo consultor, ficou famoso fabricando pregos e arame farpado. Ele é o cara que está modulando as mudanças. Crucificar o trabalhador brasileiro é só uma questão de tempo. ( Blog coturno noturno )

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Autoritários

 
Há duas semanas, publiquei meu primeiro artigo aqui no Blog. Foi sobre a ridícula viagem à Espanha do Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, a pretexto de “contatos” com parlamentares e com a intenção verdadeira de assistir ao clássico Real Madrid X Barcelona.
Bom número de comentários. Muitos a favor. Outros parecendo da mesma pessoa, chapas-brancas, insultuosos. Nenhum desses buscava justificar a posição do deputado, que marca sua passagem pelo terceiro posto na hierarquia sucessória da República por incomum apreço ao “viril esporte bretão”.
Precários. Autoritários. Desqualificar quem critica para desviar a atenção do fato real, que precisaria ser avaliado em toda sua extensão pela opinião pública.
O que houve com o PT? O poder de mais de oito anos o empobreceu intelectualmente? Deixou de teorizar? Perdeu a identidade? Considera mais fácil ser simplório do que dar tratos à bola?
O exemplo vem do próprio Lula. Fernando Henrique publica alentado artigo dirigido, sobretudo, aos tucanos. Quase um livro.
O ex-Presidente “respondendo”, matou no peito (viram como também sei misturar futebol com política?) e simplificou: “não sei como alguém estuda tanto para depois dizer que é contra o povão”. Fiquei pasmo. Mais do que quando ele faltou ao almoço com o Presidente Obama e os ex-Presidentes brasileiros, a convite de Dilma Rousseff, supostamente para não ofuscar a anfitriã e o visitante.
Nem o sol seria capaz de façanha desse porte. E nem Bertrand Russell haveria de ser tão brilhantemente sintético quanto seu colega acadêmico, “doutor” honoris causa.
Por essas pessoas não se pode dizer nada que contrarie o Planalto. Detentores de cargos comissionados que “escrevem” defendendo a boquinha. Horroriza-me o maniqueísmo que considera Lula intocável e crime de lesa-humanidade criticá-lo e ao partido tão “perseguido” por Antônio Fernando de Souza, Procurador-Geral da República que investigou o mensalão.
Esse fundamentalismo pago com dinheiro público não faz bem à democracia brasileira. A prática das eleições sindicais movidas a fraude e desforço físico não pode virar o padrão da disputa de poder entre nós.
Cá estou. Peito aberto.

Arthur Virgílio é diplomata. Foi líder do PSDB no Senado

O BÊBADO SEM EQUILÍBRIO

“Agora tem um presidente que diz que precisa não ficar atrás do povão, esquecer o povão”, mentiu, sempre sem coragem para mencionar o nome ou a sigla do inimigo.
“Eu sinceramente não sei como é que alguém estuda tanto e depois quer esquecer do povão”.
Foi prontamente silenciado pelo troco de FHC:
“Ora, eu venci duas eleições com o voto desse povão. E no primeiro turno e contra o Lula. Agora, temos de ter uma estratégia para esses novos setores, mais sensíveis. Temos de fincar o pé na internet e nas redes sociais”.
O contragolpe bastou para que o camelô de si mesmo resolvesse tratar de outros assuntos em mau português. Ainda grogue, nem pressentiu a aproximação do gancho no fígado desferido por FHC neste domingo na coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
“Se Lula fosse um adversário leal, saberia reconhecer que não desprezo o povão”, disse Fernando Henrique à jornalista Renata Lo Prete.
“Sou contra o que ele fez com o povo: cooptar movimentos sociais; enganar os mais carentes e menos informados, trocando votos por benefícios de governo; transformar direitos do cidadão em moeda clientelista. Quero que o PSDB, sem esquecer nem excluir ninguém, se aproxime das pessoas que não caíram da rede do neoclientelismo petista”.
Então sobreveio o direto na testa: “Desejo que Lula, que esqueceu as antiquadas posições contra as privatizações, continue usufruindo das oportunidades que as empresas multinacionais lhe oferecem, como agora em Londres. E desejo, principalmente, que Lula termine com a lengalenga contra ler muito e ter graus universitários, pois não precisa mais ter complexos. Virou doutor”.
É por coisas assim que Lula foge de um embate frontal com FHC como foge o diabo da cruz.
Imaginem um diálogo desses transmitido ao vivo pela televisão. Seria uma versão dramaticamente ampliada da cena da campanha eleitoral de 1994 documentada pelo vídeo abaixo, que escancarou em menos de um minuto o abismo que separa um caçador de votos de um homem de Estado.
Embora compreenda o que leva um dos contendores a esquivar-se do debate, a coluna repete o fecho do texto sobre o duelo destinado a mostrar qual dos dois ex-presidentes diz a verdade: coragem, Lula.

OS PINGOS NOS IS 16/04/2024