segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Cadê nosso petróleo?



Na realidade, tenho que excluir "nosso", pois só será meu após pagar por ele, e pagar caro. Na época do  desgoverno Lula, a Petrobrás descobria um novo poço de petróleo por semana. Era papo furado? Será que a fonte secou? Tenho a nítida impressão que tudo aquilo, do pré-sal, petróleo não passava de "factóides" e "embromação". Este país realmente não é sério. Acorda, Brasil.

Kadafi,o açougueiro da Líbia!



O Estadão publicou nesta data, que foram encontrados mais de 50 corpos queimados, num depósito próximo a um  quartel do exército,  prol do ditador Kadafi. Vemos então,  à maneira como esse  tirano desgraçado tratava os seus opositores. O que me deixa mais enraivado, é saber que esse açougueiro era apoiado pelo  amigo, Lulinha caninha, que inclusive chamou-o de irmão. Esse "mané" só presta mesmo pra apoiar "gente ruim". Que os miseráveis, sanguinários e truculentos ditadores  que ele apoia e apoiou durante o seu desgoverno e ele próprio, tenham o mesmo fim do Kadafi. Quem vota nesse verme para ser o chefe dessa nação, deveria pagar muito caro pela falta de discernimento e compostura. Contra fatos não existem argumentos. Fora petralhas!

CORDEL CAPAS DE REVISTA (BATTISTI E DIRCEU)


                                                         
Ninguém me leve a mal
Que ando ruim da vista
Mas nas capas de revista
Lá das bancas de jornal
Parecia até competição
Numa o italiano terrorista
Noutra o “chefe” do mensalão

Olhei e me enraiveci
Como as coisas são erradas
Trabalhamos feito idiotas
E usam o nosso dinheiro
Pra sustentar esse condenado
Que matou compatriotas
Belo par de companheiros

O italiano tem documento
De cidadão brasileiro
Talvez ganhe um monumento
O que me deixa surpreso
Se lá ele seria preso
Aqui bem junto ao mar
Refestela-se a descansar

Como é normal essa gente
O outro bem falante
Também se diz inocente
De cabelos faz implante
À espera de sua condenação
Mas a todos garante
Decerto não terá prisão

O que não dizem do Brasil
Lesados aqui e vítimas da Itália
Que somos filhos de vadia
Comprados por alguns mil
Não espero ação divina
Na verdade é sempre falha
A justiça, se tardia

Super Sarney.

É um ladrão?
É um facínora?
É um delinquente?
Não, é o SuperSarney, defensor do Estado fraco e dos políticos oprimidos pela decência.
Enquanto senadores batem boca, governo bate cabeça e deputados batem carteira, o Sarney recebe mais de R$ 60.000,00 de salários, e o povo quer que ele bata as botas!
Para Sarney, não existe teto:
- Sou um sem-teto. Quem precisa de teto é pobre – disse o SuperSemVergonha. (Eramos6)

Collor aumenta rigor para acesso a documentos secretos do governo.

Do que será que elle tem medo?
BRASÍLIA. Relator na Comissão de Relações Exteriores, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) fez profundas alterações no projeto aprovado na Câmara que cria a Lei de Acesso à Informações. Collor tirou poderes da Comissão de Reavaliação de Informações, dificultou a publicação na internet de documentos que deixam de ser sigilosos, restringiu o pedido de acesso às informações e ainda criou mais uma classificação de documentos, a "confidencial". Pedido de vista coletivo feito ontem, na comissão, transferiu a votação para a semana que vem. A proposta ainda mantém o sigilo eterno de documentos ultrassecretos, como previa a proposta original do Executivo.
Para justificar os obstáculos à liberação dos documentos na internet, Collor disse que seria a "verdadeira oficialização do Wikileaks". "Preocupou no projeto o excesso em se tornar públicas informações eminentemente sigilosas em qualquer nação do globo... Seria a oficialização do wikileaks, que tantos desconfortos gerou entre as maiores democracias do planeta", argumentou Collor no seu parecer.
Collor quer que os documentos desclassificados sejam publicados no Diário Oficial. "Vai proporcionar mais clareza, confiabilidade, igual publicidade e menor possibilidade de ações de hackers".
A classificação "confidencial", que incluiu, vai proibir a divulgação de documentos por dez anos. As outras três classificações foram mantidas: ultrassecreta (25 anos), secreta (15 anos) e reservada (5 anos).

domingo, 28 de agosto de 2011

Celso Arnaldo radiografa Dilma: ‘Estamos diante de uma pessoa dramaticamente incapaz de dar forma a uma única ideia’

Da Roma antiga, que ela não saberia localizar no mapa ou na História, a São José do Rio Preto, onde há poucos dias chamou as crianças de um conjunto habitacional de “esses pequenininhos brasileiros, esses brasileirinhos e essas brasileirinhas”, as palavras desordenadas vão saindo aos solavancos, num diapasão de agonia, escoltadas pateticamente por gestos bruscos, mímicas de esforço e esgares atônitos, como se estivessem sendo trazidas a fórceps de um arquivo morto que há anos não é consultado e onde o material de pesquisa está todo embaralhado.
Pessoas têm ou não o dom da palavra – e não tê-lo não desmerece nem os políticos, que vivem sob permanente demérito. Um Jânio, um Lacerda, um Covas, mesmo um Arthur Virgílio só ocorrem raramente — geralmente há apenas um único grande tribuno em cada legislatura ou em cada governo. Mas até os maus oradores têm lampejos: um chiste de cordel, uma tirada vulgar mas sagaz, um pensamento isolado que soa genuino e original, uma admissão autodepreciativa mas comovente. Com Dilma isso nunca acontece.
Se apenas não possuísse o dom da palavra, a presidente Dilma estaria plenamente absolvida. Teria certamente seus bons momentos, como todos têm. Mas ela nunca teve nenhum, pelo menos em público. Nunca lhe ouvi uma frase inteligente, um raciocínio límpido, um jogo de palavras com sentido lógico e algum requinte metafórico, um recurso dialético, um cacoete de estadista, um pensamento superior sobre o Brasil e suas mazelas.
Ao se expressar sobre virtualmente qualquer assunto, dos estádios de futebol aos mamógrafos, passando por todos os grandes temas nacionais, ela se mostra sempre muito abaixo da linha da pobreza de expressão. Ao que tudo indica, não apenas uma pobreza vernacular, gramatical, sintática, lógica, metafórica, criativa – mas, possivelmente, a do pensamento insuficiente que precede a má palavra.
Dúvidas ainda? O discurso da presidente Dilma, na entrega de unidades do Parque Residencial Esperança, em São José do Rio Preto, é um resumo da obra. Vá ao vídeo, disponível nesta coluna, e aperte play num momento a esmo – das primeiras palavras, a 43min30s (“Bom dia, boa tarde”), às ultimas, à 1h50s (“Um abraço a todos e a todas”). Da saudação à despedida, qualquer agrupamento de palavras pinçado da fala oca e disforme impediria uma pessoa, mesmo que ungida por José Sarney, a exercer um cargo de quinto escalão no governo. Numa empresa de porte médio, tal pessoa não resistiria 30 segundos à frente do encarregado do RH. Um trecho desse discurso ou de qualquer entrevista de Dilma reproduzido numa prova de redação habilitaria o candidato a figurar nas folclóricas antologias de “pérolas do ENEM” que circulam pela internet.
Mas essa Dilma, cuja capacidade de presidir um país é posta em xeque por nós sempre que abre a boca, é tão clandestina quanto a Estela dos anos de chumbo. Hoje ainda repercutindo um resto de glória pela falsa cruzada de limpeza ética, a grande mídia releva ou não enxerga o despreparo generalizado dessa outra Dilma – aqui e ali, noticia um lapsus linguae num discurso, um Agnelo Queiroz que se torna Agnelo Rossi (mix referencial-freudiano de um cardeal com um ladrão), uma Itapira que vira Itupeva. Mas duvido que qualquer um de nossos maiores articulistas políticos, como Fernando de Barros e Silva, Dora Kramer e Eliane Cantanhêde, tenha se dado ao trabalho de ouvir com atenção, sem a cabeça do copidesque, um único dos 500 vídeos com falas de Dilma disponíveis no site do Planalto e nesta coluna.
Se a ouvissem como se deve ouvir um presidente da República — uma pessoa que, sempre que fala, se dirige à História –, talvez não mais sobrevivesse aquela Dilma de Ilíada gerada pelos subterrâneos da Casa Civil: a gerente de múltiplas e modernas competências, com uma biblioteca na cabeça, onde também está instalada uma planilha sobre-humana com números, cálculos e projeções de todos os programas do governo Lula, do qual se fez passar gostosamente, por quase oito anos, como sua principal CEO.
Ouça-se um discurso ou uma coletiva, conclua-se sem esforço ou má vontade: estamos diante de uma pessoa dramaticamente incapaz de dar forma a uma só ideia, se as tem, e dona de uma incultura geral inusitada para sua faixa de educação formal – um fenômeno complexo e instigante.
Quando se processou nela a aquisição de linguagem, houve uma ruptura traumática? Se leu tudo o que apregoa ter lido, por que não assimilou nada? Por que não consegue sequer reproduzir, sem erros grosseiros, máximas, ditados e aforismos que já fazem parte da psique popular? E por que não aperfeiçoa o discurso com a repetição de pensamentos obsessivos? (Há quase dois anos, em eventos ligados ao Minha Casa Minha Vida, ela tenta elucubrar o conceito, de resto completamente dispensável, por óbvio, de que é bom ter casa própria – e quem ouvir o grotesco discurso de São José do Rio Preto desta semana irá preferir continuar pagando aluguel ou morar de favor. A bola da vez são “os 190 milhões de brasileiros”, a cada dia, coitados, envolvidos em pensamentos mais toscos).
Não contando a fase de campanha, já dura oito meses, ininterruptos sequer por uma frase de três palavras, a mais constrangedora exposição pública via oral de um presidente da República. O fato de o blog do Planalto reproduzir as falas presidenciais sem nenhum retoque, e nenhum pudor, é apenas a negação da língua como metáfora.
Ao ver a foto do trio sinistro de personagens do jantar do Palácio Jaburu, tão magnificamente descrito por Augusto Nunes, a conclusão só pode ser: uma imagem vale mais do que mil palavras, mesmo que péssimas.

"Zé Dirceu" ainda manda em Brasília...

Zé Dirceu, "o chefão do PT",é mais influente no governo do que se pensa.
Desde que foi abatido pelo escândalo do mensalão, em 2005, tudo em que o ex-ministro José Dirceu se envolve é sempre enevoado por suspeitas. Oficialmente, ele ganha a vida como um bem sucedido consultor de empresas instalado em São Paulo. Na clandestinidade, porém, mantém um concorrido “gabinete” a 3 quilômetros do Palácio do Planalto, instalado numa suíte de hotel. Tem carro à disposição, motorista, secretário e, mais impressionante, mantém uma agenda sempre recheada de audiências com próceres da República – ministros, senadores e deputados, o presidente da maior estatal do país. José Dirceu não vai às autoridades. As autoridades é que vão a José Dirceu, numa demonstração de que o chefão – a quem continuam a chamar de “ministro” – ainda é poderoso.
A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado revela a verdade sobre uma das atividades do ex-ministro: mesmo com os direitos políticos cassados, sob ameaça de ir para a cadeia por corrupção, ele continua o todo-poderoso comandante do PT. E agora com um ingrediente ainda mais complicador: ele usa toda a sua influência para conspirar contra o governo Dilma – e a presidente sabe disso.
A conspiração chegou ao paroxismo durante a crise que resultou na queda de Antonio Palocci da Casa Civil, no início de junho. Na ocasião, Dirceu despachou diretamente de seu bunker instalado na área vip de um hotel cinco estrelas de Brasília, num andar onde o acesso é restrito a hóspedes e pessoas autorizadas. Foram 45 horas de reuniões que sacramentaram a derrocada de Palocci e nas quais foi articulada uma frustrada tentativa do grupo do ex-ministro de ocupar os espaços que se abririam com a demissão. Articulação minuciosamente monitorada pelo Palácio do Planalto, que já havia captado sinais de uma conspiração de Dirceu e de seu grupo para influir nos acontecimentos daquela semana.
Imagens obtidas por VEJA e que estão na galeria que ilustra esta reportagem mostram que Dirceu recebeu, entre 6 e 8 de junho, visitantes ilustres como o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, os senadores Walter Pinheiro, Delcídio Amaral e Lindbergh Farias, todos do PT, e Eduardo Braga, do PMDB, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e os deputados Devanir Ribeiro e Cândido Vaccarezza, do PT, e Eduardo Gomes, do PSDB. Esteve por lá também o ex-senador tucano Eduardo Siqueira Campos.
Apesar de tantas articulações, Dirceu não conseguiu abocanhar cargos para seus indicados no governo. A presidente Dilma já havia sido advertida por assessores do perigo de delegar poderes a companheiros que orbitam em torno de Dirceu. Dilma também conhece bem os caminhos da guerrilha política e não perde de vista os passos do chefão. “A Dilma e o PT, principalmente o PT afinado com o Dirceu, vivem uma relação de amor e ódio”, diz um interlocutor da confiança da presidente e do ex-ministro.
Dirceu anda muito insatisfeito com o fato de a legenda não ter conseguido, como previra, impor-se à presidente da República. Dilma está resistindo bem. Uma faxina menos visível é a que ela está fazendo nos bancos públicos. Aos poucos, vem substituindo camaradas ligados a Dirceu por gente de sua confiança. E o chefão não tem gostado nada disso.
                              O advogado Hélio Madalena e o hotel onde funciona o "gabinete" do ex-ministroProcurado por VEJA, Dirceu não respondeu às perguntas que lhe foram feitas. A suíte reservada permanentemente ao “ministro” custa 500 reais a diária. Quem paga a conta é o escritório de advocacia Tessele & Madalena, que tem como um dos sócios outro ex-assessor de Dirceu, o advogado Hélio Madalena. Na última quinta-feira, depois de ser indagado sobre o caso, Madalena instou a segurança do hotel Naoum a procurar uma delegacia de polícia para acusar o repórter de VEJA de ter tentado invadir o apartamento que seu escritório aluga e, gentilmente, cede como “ocupação residencial” a José Dirceu.
O jornalista esteve mesmo no hotel, investigando, tentando descobrir que atração é essa que um homem acusado de chefiar uma quadrilha de vigaristas ainda exerce sobre tantas autoridades. Tentando descobrir por que o nome dele não consta na relação de hóspedes. Tentando descobrir por que uma empresa de advocacia paga a fatura de sua misteriosa “residência” em Brasília. Enfim, tentando mostrar a verdade sobre as atividades de um personagem que age sempre na sombra. E conseguiu. Mas a máfia não perdoa.

Dirceu, Dilma e o poder

Zé Dirceu acusa jornalistas da  Veja de tentarem invadir seu apartamento no hotel em Brasília…Ora, se isso é tudo do  que ele pode acusar a Veja, então eu digo que isso não é nada! Pior seria se ele acusasse a revista de publicar falsidades a seu respeito. Mas como isso é impossível, já que tudo está registrado com imagens , data e horário, o Zé se queixa de tentativa de invasão de “domicílio”. Até parece que na profissão de jornalismo investigativo , José Dirceu espera dos profissionais a elegância que ele mesmo não tem, já que os seus planos de voltar ao poder…incluem jogar denúncias verdadeiras de colegas de partido que fazem parte da equipe do governo, tudo para fragilizar a presidente…Espero que ele continue este trabalhinho sórdido, porque nós ficaremos gratos pelas sujeiras que aparecerem graças ao seu esforço de implodir o governo da “camarada Dilma” . Eu não torço por Dilma e muito menos pela equipe que a rodeia. Mas também não torço contra Dilma, pois ela demonstra ser  uma brava mulher , tão ladina quanto Dirceu, já que está conseguindo driblar as investidas torpes do ex-ministro, e surpreendendo muito gente, inclusive Lula. É uma pena que ela seja petista…com esse DNA não dá para votar nela jamais.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ideli, o assessor e as ONGs

A ministra direcionou emendas para entidade ligada a funcionário de seu gabinete e para organizações acusadas pela PF de desviar recursos públicos. Ela também terá que explicar no Congresso seu empenho para manter no DnIt um afilhado investigado pelo TCU

Claudio Dantas Sequeira

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ALEGAÇÃO
A ministra disse que o repasse visou a incentivar a autonomia das mulheres
As gravações de conversas telefônicas que mostram o empenho da então ministra da Pesca, Ideli Salvatti, para manter João José dos Santos no cargo de superintendente do DNIT de Santa Catarina, reveladas na ultima edição de ISTOÉ, mobilizaram deputados e senadores. Os parlamentares querem que a atual ministra das Relações Institucionais explique com detalhes seus movimentos em favor de um afilhado que, segundo demonstrou a reportagem de ISTOÉ, é apontado pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público como um dos responsáveis por obras irregulares, com suspeita de superfaturamento e licitação dirigida. Na terça-feira 23, a bancada do PSDB apresentou um requerimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara pedindo a convocação da ministra e também de Santos. “É inaceitável que uma ministra faça a defesa de um sujeito que esteja envolvido em investigações sobre o desvio de dinheiro público”, afirma o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que também é procurador da República. “Precisamos saber quais os reais motivos que levaram a ministra a defender o superintendente do Dnit em Santa Catarina.”

Além das articulações em favor de Santos, a ministra Ideli Salvatti deverá comparecer ao Congresso nas próximas semanas para explicar suas relações com Organizações Não Governamentais ligadas à agricultura familiar em Santa Catarina. Um levantamento das emendas parlamentares assinadas por ela quando senadora, entre 2003 e 2010, que ultrapassam R$ 60 milhões, revela que parte desses recursos beneficiou entidades comandadas por pessoas já investigadas, indiciadas pela Polícia Federal e acusadas de corrupção. A senadora também direcionou emendas a uma ONG que tem como sócio Claudionor de Macedo, funcionário de seu gabinete no Senado e posteriormente coordenador de sua campanha para o governo catarinense no ano passado. “São fatos gravíssimos que merecem uma apuração rigorosa, pois há risco de que verbas públicas tenham abastecido campanhas políticas do PT”, diz o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), que na sexta-feira 26 protocolou novo requerimento para a convocação da ministra na Comissão de Fiscalização e Controle.
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FAVORECIMENTO
Entidade, criada em 2004, foi irrigada por duas emendas
de Ideli que beneficiaram Claudionor de Macedo
A entidade comandada por Claudionor de Macedo chama-se Centro de Elaborações, Assessoria e Desenvolvimento de Projetos (Cesap). A ONG criada em 2004, foi beneficiada por três emendas parlamentares, duas delas propostas e defendidas por Ideli. A primeira, no valor de R$ 100 mil, paga em 2008 por meio de um convênio com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM). Ao justificar o repasse, a então senadora argumentou de forma genérica a necessidade de “incentivar a autonomia econômica e financeira das mulheres”. Já a segunda emenda, também de R$ 100 mil, foi encaminhada em 2009. Desta vez, Ideli detalhou um pouco mais o objetivo da emenda, que seria para “reduzir as desigualdades entre homens e mulheres, e promover uma cultura não discriminatória”.

Na Junta Comercial de Santa Catarina, no registro da entidade consta que o engenheiro Juares Lorenzon seria seu presidente. Uma consulta no site do Cesap, no entanto, que foi retirado do ar na quarta-feira 24 (mas copiado por ISTOÉ enquanto esteve disponível), revela que Lorenzon é apenas mais um dos vários sócios-efetivos. Entre os sócios-colaboradores está Claudionor de Macedo. Ele entrou nos quadros do Senado por força de um ato secreto e passou a assessorar Ideli. Quando o escândalo dos atos secretos se tornou público, em 2009, Claudionor teve de regularizar a situação funcional e acabou contratado como motorista, função que, oficialmente desempenhava quando Ideli direcionou as emendas no valor de R$ 200 mil. Em julho do ano passado, Claudionor foi promovido a assistente parlamentar, mas nos meses seguintes ficou em Santa Catarina coordenando a campanha eleitoral de Ideli na região serrana. Filiado ao PT, ele conta com o apoio de Ideli para concorrer à Prefeitura de Anita Garibaldi (SC). Também graças à atual ministra das Relações Institucionais, a irmã de Claudionor, Severine Macedo, foi nomeada secretária Nacional da Juventude, ligada diretamente ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
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MISTÉRIO
No endereço em nome do Cesap, no bairro dos Ingleses,
em Florianópolis, há apenas uma casa abandonada
Os dois irmãos afilhados da ministra têm origem política nos movimentos em defesa da agricultura familiar – destino de 80% das emendas de Ideli. Claudionor é dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi (STR), associado à Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf-Sul), onde Severine ocupou cargo de direção. A Fetraf-Sul foi acusada em 2007 de fraudar convênios com o governo federal num montante superior a R$ 5 milhões. Na semana passada, após quatro anos de investigações, a Polícia Federal de Chapecó concluiu um inquérito, que possui 12 volumes, mais de 28 apensos e 137 caixas de documentos. Em seu relatório final, o delegado Misael Mazzetti determina o indiciamento de sete pessoas, entre elas os hoje deputados estaduais Altemir Tortelli (PT/RS) e Celso Ludwig (PT/PR), coordenadores da Fetraf-Sul, além de Jair Antonio Niero, tesoureiro da entidade e também diretor do Instituto Cooperação da Agricultura Familiar de Santa Catarina (Icaf), órgão beneficiado pelas emendas de Ideli, num total de R$ 338,7 mil.

“A ação da ministra Ideli favorecendo seus correligionários mostra que o aparelhamento do Estado é total e absoluto. Seja a respeito das articulações para manter no Dnit o amigo investigado, seja nas emendas liberadas para aliados indiciados pela Polícia Federal, a ministra precisa explicar suas condutas”, afirma o deputado Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB. O empenho de Ideli pelo afilhado João José dos Santos à frente do Dnit catarinense, demonstrado na conversa gravada da ministra com o ex-deputado Nelson Goetten, divulgada na semana passada por ISTOÉ, incomodou até mesmo parlamentares da base aliada. “A reportagem mostra até que ponto chega a disputa por cargos, inclusive dentro de um mesmo partido. O Congresso precisa refletir sobre isso. O caso da Ideli é a metástase de um câncer. A quem servirá um gestor investigado por corrupção que é afilhado de alguém? Ao País, ao presidente, à política do governo ou ao padrinho político?”, pergunta o deputado Espiridião Amim (PP-SC).
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DESCONFIANÇA
Francischini diz que é possível que a verba tenha alimentado o PT
No Planalto, a avaliação feita por assessores próximos da presidente Dilma é de que a reve­lação da conversa de Ideli com o ex-deputado Goetten não pode ficar sem explicações. Nos próximos dias, o afilhado de Ideli deverá depor e a ministra já foi avisada de que se seus esclarecimentos não forem convincentes o Dnit de Santa Catarina terá um novo chefe. A provável queda de Santos, no entanto, não terá força para impedir a convocação de Ideli. “Há um compromisso de não conviver com a corrupção e, como ministra das Relações Institucionais, Ideli não pode deixar de prestar esclarecimentos”, diz o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

Na semana passada, ISTOÉ procurou o Cesap, entidade em que o assessor de Ideli, Claudionor de Macedo, figura como um dos sócios, para saber como os recursos públicos foram aplicados, mas os telefonemas não foram atendidos. Também não havia ninguém nos dois endereços em nome da ONG. Num deles, no bairro dos Ingleses, em Florianópolis, há apenas uma casa abandonada com a placa de “aluga-se”. Niero também não foi localizado pela reportagem. Já Ideli tem dito repetidas vezes que, sempre que apresentou emendas, o fez no interesse de seu Estado.
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GRANDES AMIGOS

Petralha é mesmo um bicho muito safado!
Publiquei ontem a foto de Lula trocando amabilidades com Kadhafi, o carniceiro da Líbia, o terrorista que buscava reabilitação. Publico de novo, para que a gente não se esqueça daquelas imposturas. Realizava-se a Cúpula dos Países Africanos em julho de 2009: havia ditadores saindo pelo ladrão e ladrões de toda espécie: de dinheiro, de vidas, de democracia… Lula era o convidado de honra do encontro. O secretário-geral da ONU se negou a ir porque não queria posar ao lado dos brucutus.
khadafi-e-lula1NÃO, EU NÃO TENHO pela chamada “Revolução do Mundo Árabe” o mesmo entusiasmo de muitos colegas. Eu não acredito em alguns mitos que estão circulando por aí, como o da revolução espontânea ou revolução do Facebook, por piores que sejam as tiranias; até digo que a real  “face” é a Irmandade Islâmica, e o “Book” é o Corão… Mas, é óbvio, nada disso me faz simpatizar com aqueles carniceiros. Só não estou entre  os certos de que as coisas não poderão piorar no longo prazo. Eu acho que há essa possibilidade. Quero, no entanto, que os sanguinários ardam no mármore do inferno.
Quem não queria era Lula. Quando ele foi lá puxar o saco dos ditadores, inclusive do carniceiro do Sudão, Omar Bashir, responsável pelo massacre de 400 mil pessoas, eu lhe dei umas pancadas aqui. E a petralhada babava: “Ah, ele só está sendo pragmático!” Em seu discurso, Lula chamou Kadhafi de “meu amigo, meu irmão e líder”. Pragmatismo? Não, não! Lula elogiou o esforço dos governos africanos para ter uma identidade e, acreditem!, condenou o “preconceito” que haveria contra aqueles grandes humanistas. Faria o mesmo com Ahmadinejad, do Irã, o “meu querido amigo”.
Não, petralhas! O fato de eu não ter ilusões sobre a “revolução do mundo árabe” não me põe em linha com os facínoras; quem gostava deles era Lula; quem os abraçava era Lula; quem os chamava de “irmãos” era Lula; quem exaltava seus feitos heróicos era Lula. Eu sempre lhes dei um solene chute no traseiro!

A queda de Kadhafi

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O Brasil deveria formar uma frente de defesa de Kadhafi e seguir para a Líbia. Ótimo se fosse constituída por Lula (amigo e irmão), Genoíno, Zé Dirceu, Vannucci, Cesare Battisti, toda a diretoria da UNE, os militantes do MST e tantos outros, incluindo ex-terroristas que não reconhecem a anistia que lhes foram dada. De contrapeso levariam Hugo Chavez, o "cocalero" boliviano, o mandatário do Equador e o presidente paraguaio, dentre outros. Mas cadê a coragem para isso? Estão todos caladinhos com a queda do Kadhafi.

A presidente mata a faxineira imaginária, rasga o avental e renuncia à vassoura


Cinquenta e sete anos depois do suicídio de Getúlio Vargas, a presidente da República matou uma faxineira imaginária durante o jantar no Palácio do Jaburu que reuniu o que há de pior nos dois maiores partidos da aliança governista. Em agosto de 1954, acuado por inimigos, Getúlio escapou do cerco com o mais dramático dos gestos. “Saio da vida para entrar na História”, escreveu no fecho da carta-testamento. “Nós viemos aqui pra bebê ou pra conversá?”, perguntou Dilma Rousseff na abertura da noitada com bons companheiros.
Na continuação do falatório, entre uma troca de sorrisos cúmplices com José Sarney e um olhar de inveja para a segunda-dama Marcela Temer, num impecável vestido azul, a presidente comunicou o falecimento da faxineira que nunca existiu. “Quando estou com o PMDB, eu me sinto em casa”, emocionou-se.  Uma casa habitada pelo PMDB  não sabe o que é limpeza. Mas Dilma deixou claro que está feliz com o casamento (em regime de comunhão de bens públicos) que a uniu ao que Ciro Gomes, num surto de lucidez, qualificou de “ajuntamento de assaltantes”.
No dia seguinte, durante a entrevista coletiva concedida 50 anos depois da renúncia de Jânio Quadros, rasgou o avental e devolveu a vassoura presenteada por líderes da oposição oficial e jornalistas políticos. Em agosto de 1961, Jânio consumou a decisão em sete linhas manuscritas e tentou justificá-la num documento que, embora castigasse a verdade, tratava com muita gentileza a gramática e a ortografia. Dilma só conseguiu ser compreensível ao juntar as 18 palavras que enterraram a fantasia: “Faxina, no meu governo, é faxina contra a pobreza. É isso que é a faxina do meu governo”.  Resumo da ópera: está oficialmente encerrada a faxina ética que nem começou.
Antes e depois do recado, Dilma serviu aos jornalistas uma assombrosa sopa de letras. “Essa pauta de demissões que fazem ranking não é adequada para um governo, essa pauta eu não vou jamais assumir”, começou a primeira resposta. “Não se demite nem se faz escala de demissão, nem se quer demissão todos os dias. Isso não é, de fato, Roma antiga”. É possível que Dilma acredite que Júlio César foi demitido a facadas. É possível que estivesse pensando em Salvatore Cacciola. É possível que tenha visto na véspera um filme de época no cineminha do Alvorada. Nenhum jornalista procurou esclarecer a misteriosa alusão a Roma.
Todos pareciam intrigados demais com a discurseira em dilmês castiço, transcrita sem revisão pelo Blog do Planalto e reproduzida abaixo em itálico:
“Eu, qualquer, qualquer atividade inadequada, malfeito que for constatado no governo, mantida a presunção de inocência, eu tomarei providências”, . O que… Eu não sei de onde sai a informação de vocês, mas, tanto a forma como colocam a política do meu governo contra malfeitos, chamando-a de faxina, eu não concordo com isso, acho que isso é extremamente inadequado – e já disse isso para vocês uma vez… Eu acho o seguinte: que se combate o malfeito, não se faz disso meta do governo”.
COLHEITA DE ESCÂNDALOS
Depois da pausa para a pergunta seguinte, Dilma enfurnou-se de novo no matagal de vogais e consoantes:
“Os restos, eu disse para vocês, são ossos do ofício da Presidência, e ossos do ofício da Presidência não se interrompem. A Lei é igual para todos. Não tem aqueles que estão acima da Lei, a Lei é igual para todo mundo”.
Sem ter esclarecido o primeiro ponto nem mencionado o segundo, passou aos dois seguintes.
“Terceiro: é importantíssimo você respeitar a dignidade das pessoas, não submetê-las a condições ultrajantes, e eu sei disso, porque eu já passei por isso. Quarto: a presunção da inocência”.
Tradução: como ocorre há oito anos e meio, o governo fará o possível para ocultar as delinquências promovidas por bandidos de estimação e, se descobertas, tentará manter os culpados em seus empregos. Desde o primeiro mandato de Lula, os tapetes que escondem quadrilheiros são levantados pela imprensa, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Saudada como um histórico ponto de inflexão, a dedetização no Ministério dos Transportes foi o ponto fora da curva, o acidente de percurso. O afastamento do bando homiziado no DNIT não foi o primeiro da série de confrontos com o clube dos cafajestes. Foi o último.
As anotações no prontuário informam que imaginar que Dilma Rousseff virou varredora de corruptos equivale a acreditar que o sucessor de Marcola na chefia do PCC pode proibir o tráfico de drogas. Ela acha que o mensalão não existiu, foi testemunha de defesa de dois acusados e acha o companheiro José Dirceu “um injustiçado”. Depois de tentar reduzir a roubalheira comandada por Erenice Guerra a invencionice eleitoral, absolveu simbolicamente a amiga quadrilheira com o convite para a festa de posse.
Dilma fez o que pôde para manter no primeiro escalão Antonio Palocci, Wagner Rossi e Alfredo Nascimento. Como ocorreu mais de uma vez com o padrinho, a afilhada teve de afastá-los porque o tsunami de denúncias açulou a opinião pública e os donos do poder acharam perigoso retribuir o cansaço do país decente com o desdém e o deboche habituais. Se não tolerasse sujeira, a faxineira de araque já teria demitido os ministros Pedro Novais e Mário Negromonte. Fora o resto.
A sorte do governo é que também os partidos oposicionistas são imaginários. Os escândalos colhidos nos últimos meses foram plantados por Lula e Dilma, em parceria com a turma que participou da noitada no Jaburu. Em vez de desfraldar a bandeira da honestidade, e desencadear a ofensiva contra os quadrilheiros federais protegidos pelo Planalto, a oposição colocou uma vassoura nas mãos de Dilma Rousseff. E se recusa a tê-la de volta. “A faxina precisa continuar”, voltou a fantasiar nesta quinta-feira o governador Geraldo Alckmin.
No século passado, agosto era o mais pressago dos meses. Acabou de transformar-se em mais uma prova de que, se em outros países se repete como farsa, a História se repete no Brasil como piada.

Dilma, a Ex-faxineira, está refém.

A presidente Dilma Rousseff “fica na mão” de decisões tomadas por PT e PMDB no Congresso, afirmou o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), nesta quarta-feira (24).
 “Ela está absolutamente condicionada a decisões que PT e PMDB tomem”, disse.
E ela disse que não vai demitir ninguém sem que a base solicite. A corrupção em vários ministério ( Turismo, Pesca, Cidades) será varrida para debaixo do tapete. (Jorge Roriz)

Diretor da Itaipu diz que exonerou Gleisi da empresa

O presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek, afirmou que foi dele a decisão de demitir a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) da diretoria financeira da empresa, em 2006.
Segundo Samek, essa decisão contrariou o pedido dela de voltar ao cargo, caso não vencesse a eleição para o Senado, que disputou naquele ano. Gleisi perdeu a eleição e também a diretoria de Itaipu.
"Eu, como diretor geral da empresa, disse: Você não volta. Porque o sonho dela era fazer o licenciamento e disputar a eleição e, não sendo feliz na eleição, voltar. Então, tomei a decisão", disse.
Samek, em entrevista à Rádio CBN, conta que a conversa foi nesse tom: "Você vai e eu vou exonerar você. Sai, levanta teu fundo de garantia e vai, vai para tua campanha".
A Folha de São Paulo revelou ontem que, embora tenha deixado Itaipu para disputar a eleição, a ministra recebeu R$ 41 mil de indenização. Se não fosse demitida, perderia o direito de receber a multa de 40% do saldo do FGTS para efeito de rescisão trabalhista e de fazer o resgate naquele momento do fundo.
Questionada pela Folha sobre o motivo do pagamento da multa do FGTS, já que ela pretendia sair para disputar a eleição, afirmou que foi exonerada de Itaipu, conforme decreto publicado no "Diário Oficial" e que o valor recebido a título de indenização do fundo foi de R$ 41.829,79.

PSDB quer que PGR investigue exoneração de Gleisi de Itaipu

Foto
Deputado Duarte Nogueira
O PSDB informou nesta quinta (24) que vai pedir que a Procuradoria Geral da República investigue as ondições pelas quais a ministra Gleisi Hoffmann recebeu cerca de R$ 41 mil após sua exoneração do cargo de diretora financeira da Itaipu Binacional. Segundo o partido, Gleisi teria pedido para ser exonerada, portanto não teria direito a um benefício pago somente aqueles que tenham sido demitidos sem justa causa. "Como diretora financeira, ela pagou a si própria. Isso precisa ser investigado", disse o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP). O fato de a ministra ter recebido o dinheiro pode configurar em improbidade administrativa e peculato. Gleisi deixou Itaipu para concorrer ao Senado pela primeira vez, em 2006.

FHC afirma que Lula consolidou 'corrupção sistêmica'

Foto: Leandro Moraes/UOL
Cada vez mais próximo de Dilma Rousseff, Fernando Henrique Cardoso distancia-se o mais que pode de Lula, o patrono dela.
Nesta terça (23), após fazer uma palestra a empresários, FHC conversou rapidamente com os repórteres. Falou sobre corrupção.
Sem citar o nome de Lula, o grão-tucano responsabilizou-o pela sistematização dos malfeitos:
“[É preciso] acabar com a corrupção sistêmica que, na verdade, foi o que foi sendo consolidado no governo anterior [de Lula]. Isso é uma tarefa de todos nós.”
Instado a comentar a ciumeira que sua aproximação com Dilma ateou no tucanato e no petismo, FHC ironizou:
“A essa altura da vida vou despertar ciúmes de alguém? Tá louco? Isso é conversa fiada.”
Disse que mantém com Dilma “uma relação de respeito mútuo, só isso. Uma relação civilizada, como tem que ser. Acho que é uma coisa normal.”
Antes, na palestra aos empresários, FHC também despejara sobre o microfone meia dúzia de palavras sobre corrupção:
“Não se consegue mais exercer o poder sem a corrupção, fruto desse jogo do toma-lá-dá-cá…”
“…Ou me dá isso ou não voto em você. E aí não se discute quais são as políticas para o país.”
FHC se absteve de recordar que, nos seus dois reinados, também vigorou o regime de toma-lá-dá-cá que fomenta a cleptocracia brasileira.
Recorde-se que, sob FHC, Jader Barbalho mandou e, sobretudo, desmandou na $udam. Renan Calheiros foi ministro da Justiça.
Nessa matéria, excetuando-se Tancredo Neves, salvo pela morte, nenhum presidente do Brasil pós-redemocratização livrou-se da lógica franciscana. Dilma mantém a tradição.
* Escrito por Josias de Souza

O legado de Luiz Inácio

A prova de ensino fundamental ABC, também mostrou que 57% das crianças não sabem matemática. Devem ter aprendido naquele livro do MEC: 10-4 =7.

Dilma, a poderosa.

Dilma, a poderosa. Saudade do tempo em que petralha combatia a “mídia imperialista”
Ai, que chato ficar agüentando petralha: “Tá vendo? Dilma é a terceira mulher mais poderosa do mundo na lista da Forbes!” E daí? Sinto saudade do tempo em que os petistas achavam que esse negócio de “mídia imperialista” era contra-revolucionária…
Que bom! Deixe-me ver. Entre as seis ou sete maiores economias do mundo, duas são governadas por mulheres: Alemanha e Brasil. A mais poderosa é Angela Merkel. A segunda é Hillary Clinton — não governa (Obama também não), mas ocupa o segundo cargo político mais importante dos EUA. E aí vem Dilma, o que é muito natural. Qualquer governante do Brasil estará entre os mais “poderosos” do mundo em razão da posição que o país ocupa no continente. Como se criou o grupo específico das mulheres, ela vai para o topo. Pensemos um pouquinho: não fosse ela, seria quem?
É bem verdade que Dilma anda podendo mais na Forbes do que no PMDB ou no PP…

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BATE-BOCA ENTRE OS SENADORES HUMBERTO COSTA (PT-CE) E MÁRIO COUTO (PSDB-PA) QUASE ACABA EM PORRADA.

HUMBERTO COSTA - PT - A FAVOR DA CORRUPÇÃO.

MÁRIO COUTO - A FAVOR DA CPI CONTRA À CORRUPÇÃO.



O líder do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), e o senador Mário Couto (PSDB-PA) tiveram um bate-boca nesta quarta-feira no plenário do Senado. A discussão entre os dois começou quando o líder petista criticava da tribuna a estratégia da oposição de insistir na criação da CPI da Corrupção e sua tentativa de atribuir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma herança maldita. Diante da reação exaltada do senador tucano, que o acusou de defender a corrupção no governo, Humberto Costa se irritou e solicitou providências à Mesa, reclamando que as agressões do colega normalmente não eram repreendidas com o argumento de que se "tratava de um louco ou débil mental".


A briga prosseguiu no cafezinho Senado, onde o líder petista se refugiou, depois de ter garantido o direito de responder Mário Couto da tribuna. O tucano cutucou Humberto Costa e disparou:



- Débil mental não!

Apesar dos conselhos de seus assessores para que não desse importância à provocação do senador tucano, Humberto Costa mais uma vez reagiu:

- Débil mental sim! Você precisa respeitar os outros.

- E você é um safado! - retrucou o tucano.

- Safado é você! - revidou o petista.

Diante da exaltação dos dois parlamentares, um grupo de assessores entrou no meio da discussão para evitar que os dois partissem para as vias de fato. Apesar da turma do deixa disso, Mário Couto ainda gritou:

- Você é que responde a processo na justiça. Da próxima vez, vou dizer isso da tribuna - ameaçou o tucano.

- Você está pensando que eu sou moleque? Vai ter de aprender a respeitar os outros - rebateu líder do PT.

Carta de um Sargento ao Comandante do Exército

Por Sarides Ferreira de Freitas

Militar age, executa ou produz seus deveres, sob ORDEM. Livre do jugo da subordinação, se esquiva, se omite; seja por comodismo, descaso ou medo. Há honrosas exceções.  Nenhuma idéia, nenhum movimento, é bom suficiente para sensibilizar e mobilizar adeptos. Em número que realmente possa fazer diferença! Nem pensar! Aqui nunca vingou nada que se plantou. A mente dos militares são terras inférteis.

A Esquiva, a Omissão, o Comodismo, o Descaso e o Medo, não fazem parte da rotina da Caserna. Porque então esta dubiedade no agir. Todos os militares sabem que a Esquiva, a Omissão, o Comodismo, o Descaso e o Medo praticados fora da Caserna, permitiram a degradação da Nação, das FFAA e da Família Militar.

Não temos representantes no Congresso Nacional, a Presidente nos despreza, não há lobby pelas FFAA. Ou articulamos ou breve estaremos iguais ao Povo Cubano!

Enviei uma carta ao Comandante do Exército; isto em si, não significa nada! É só uma carta. E se milhares de cópias forem enviadas? Com certeza surtirá o efeito desejado. A atual conjuntura exige Atitude singular dos militares.

Faça valer seu “juramento”... Ou então desonre–o com: A Esquiva, a Omissão, o Comodismo, o Descaso e o Medo e deixe para seus filhos o pesadelo do Totalitarismo.

As FFAA só atuam em defesa da Pátria por aclamação popular; como em 1964.

O povo está entorpecido. Façamos a vez do povo.

A Carta

Excelência!

É com extremada contrariedade, robusto constrangimento, exacerbada revolta e imensurável insatisfação que me dirijo a Vossa Excelência, dado o pressuposto, de que meu apelo cairá na vala comum das tergiversações que tem norteado as ações dos Guardiões da Nação e da Constituição Federal, peço vênia!

Nos últimos tempos todas as autoridades, mesmo aquelas sob o compromisso do Sagrado Juramento, estão violentando nossa Lei Maior, estão tratando a Constituição Federal, como uma indigna prostituta.

O Supremo Tribunal e o Congresso Nacional estão a serviço do Executivo e ambos denegam o dever maior, qual seja o de “Guardiões da Constituição Federal”. Vão além: são useiros e vezeiros em estuprá-la. O Procurador Geral da República e o Ministério Público, omissos.

General!

Há muito, os Três Poderes não são independentes! Só não vê o cego, o mal intencionado ou aqueles que se locupletam neste mar de lama...

Creio piamente que Vossa Excelência não está enquadrada na cegueira, na má intenção ou no locupletar. Destarte, ouso indagar: o que vos impede de agir em defesa da nossa Pátria, como preceitua os vossos deveres, incluso o “Sagrado Juramento.” Se eu, simplório, sei que as vossas atribuições não se restringem a defender a Nação somente de inimigos externos, sendo os internos mais execráveis, por serem apátridas traidores e com maior rigor devem ser expurgados. Com infinita propriedade Vossa Excelência detém a extensão da fidelidade que Vosso Cargo imputa.

Se factível, rogo justifique a prolongada tergiversação.

Ainda há tempo de remissão.

A Lei prevê revisão anual dos nossos soldos em janeiro.

LEI No 10.331, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001. Regulamenta o inciso X do art. 37 da Constituição.

Art. 1º As remunerações e os subsídios dos servidores públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, das autarquias e fundações públicas federais, serão revistos, na forma do inciso X do art. 37 da Constituição, no mês de janeiro, sem distinção de índices, extensivos aos proventos da inatividade e às pensões.

Ferindo o preceito constitucional, o governo tem distribuído esmolas, com índices fajutos, em datas aleatórias, sem nunca nos contemplar com a revisão constitucional.

Por dez janeiros, com a vossa cumplicidade, esta regra constitucional não foi cumprida. Gerando uma defasagem de 135%. Creio ser redundante enunciar: “o presidente da república não pode deixar de cumprir a constituição,” sem arcar com as consequências; com STF e Congresso Nacional a soldo do Executivo, recai sobre vossos ombros restabelecer a normalidade democrática. Não sabemos em nome do que, não o faz.

Senhor!

A Tropa não espera que um governo comunista a remunere bem. A Tropa quer que o seu Comandante cumpra o papel precípuo de Comando: ser responsável pelo destino dos subordinados. Ser responsável pelo sustento da Tropa é responsabilidade intransferível. A Tropa não é formada por bandoleiros, mercenários, a Tropa serve ao País. Existem Leis que a amparam. Estão à espera de quem as façam valer. Este é o meu apelo; o apelo da Tropa.

“A Defesa da Pátria não pode se subordinar à vontade política - de indivíduos, autoridades ou partidos – e nem aos interesses econômicos – nacionais ou transnacionais. Na defesa da Pátria e dos Poderes Constitucionais, a “iniciativa” (prevista no Artigo 142 da CF), deve ser dos comandantes das Forças Armadas, em cumprimento do dever de ofício. Agir de forma contrária significa incorrer em crime de responsabilidade ou até de prevaricação, dependendo do caso.”

“Nada mais perigoso do que se fazer Constituição sem o propósito de cumpri-la. Ou de só se cumprir nos princípios de que se precisa, ou se entende devam ser cumpridos – o que é pior (...).. No momento, sob a Constituição que, bem ou mal, está feita, o que nos incumbe, a nós, dirigentes, juízes e intérpretes, é cumpri-la. Só assim saberemos a que serviu e a que não serviu, nem serve. Se a nada serviu em alguns pontos, que se emende, se reveja. Se em algum ponto a nada serve – que se corte nesse pedaço inútil. Se a algum bem público desserve, que pronto se elimine. Mas, sem na cumprir, nada saberemos. Nada sabendo, nada poderemos fazer que mereça crédito. Não a cumprir é estrangulá-la ao nascer'”. Pontes de Miranda, em magistério revestido de permanente atualidade.

General!

Não há dignidade em uma Nação , quando os direitos Constitucionais são violados, sob o olhar complacente de quem, por dever de ofício, deve coibir tal prática.

Não há segurança nacional, quando propriedades são destruídas por vândalos, financiados pelo governo federal com verbas públicas.

Não há segurança nacional, quando por opção ideológica, o Comandante em Chefe das Forças Armadas, nega recursos financeiros para manter os poderes dissuasórios, compatíveis à grandeza territorial e as incalculáveis riquezas

Descumprir uma vírgula da Constituição Federal é crime! Neste desgoverno, todos estão descumprindo-a.

“Por isso, na hora de decidir se age ou não na defesa da pátria e da soberania, o comandante militar não precisa ficar com a dúvida. Quando tiver a obrigação de cumprir o que define a Constituição, não corre risco de ser acusado de “golpista” – como é o temor geral pós-64, que apavora as legiões.”

“O servidor público militar que tiver medo de cumprir a Lei Maior, deve mudar de profissão ou passar para o lado do crime organizado, cuja lei é a barbárie. Não serve para “servir” às Forças Armadas.”

Vossa Excelência sabe que por vossa omissão, os melhores quadros das FFAA estão renunciando à sua vocação primeira, para não passarem pelo constrangimento de na ativa, virar CAMELÔS!

Contando com a vossa aquiescência, nós , os deserdados dos reajustes salariais, que os políticos concedem a si mesmos , esperamos ansiosos , que nos próximos janeiros, Vossa Excelência nos agracie com a revisão anual insculpida na Lei Maior. Por ver a Constituição ser tratada como uma hetera, lesado pela queda do poder aquisitivo dos meus vencimentos, ignizado, extravasei! Dê um basta nesta inconstitucionalidade. “Ultima ratio”.

“Sol lucet omnibus”.

Reivindicar um direito não é crime. Não somos litigantes desonestos, queremos apenas o que a inflação tomou. Só não temos quem advogue por nós. Estamos ÓRFÃOS... Sem ARRIMO...

Se não houver pressão da base, a cúpula permanecerá estática, somente uma ação provoca reação, ou lutamos por nossos diretos ou pereceremos (na mendicância).

Tergiversação, conduta permanente dos descompromissados com a honra!

Todo brasileiro que tenha recursos para isso está autorizado e solicitado desde já a reproduzir este aviso e fazê-lo publ.

Sarides Ferreira de Freitas é 2º Sargento Reformado do EB.

Faxineira...até quando?

A verdade é que os fatos dizem por si. Todos os dias, a imprensa estampa graves denúncias contra o lamaçal que domina Brasília, fruto final das décadas de uma política fisiológica e pseudopoderista. A política se tornou um vergonhoso conglomerado de bandidos. Lula sustentou-se em meio aos escândalos utilizando as suas costumeiras bravatas. Dilma começou a demitir por não possuir a mesma técnica de seu padrinho, que possibilitaria a manutenção dos bandidos nos cargos, mas a imprensa generalizou como uma faxina. E fechou o tempo com a politicalha, até o senador e ex-presidente Collor vem cochichando ao pé do ouvido de seus pares no Congresso Nacional: "Já vi esse filme e ele não é bom". Será essa uma revisão ou uma antevisão? Se encarna o bordão da "faxina", que já conquistou a plateia, deixará claro que recebeu de herança uma maldita sujeirada, jogando a bomba diretamente no colo de seus antecessores, em especial do ex-presidente, seu padrinho político e conhecido pela camaradagem com a bandalheira da "companheirada". Isso sem falar que será obrigada a comprar brigas com o PT, e com as legendas sanguessugas da base aliada, colocando em risco seu governo. Se recusar a necessária "faxina", Dilma pode até acalmar as siglas de sua governabilidade, mas cairá em desgraça junto ao eleitorado, que começa a cobrar uma limpeza urgente na administração.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

                             RELAXE UM POUCO E VIVA MAIS

ASSALTO AO BANCO CENTRAL

CLIC PARA AMPLIAR.

Detrito Fedegeral – O filme Assalto ao Banco Central entra no oitavo mês em cartaz nos cinemas de Brasília. No elenco deputados e senadores acostumados a colocar a mão na massa e numa grana preta! Não perca esse hilariante filme feito por políticos que fará o contribuinte chorar de tanto rir!

Sinopse: Ministro de Estado teve a grande ideia de ganhar muito dinheiro em pouco tempo. E para isso, ele quer cometer um crime perfeito, sem vítimas e sem violência. Agora, é arrumar as
pessoas certas, dispostas a receber R$ 100 milhões, botar o plano em prática e executar a façanha.

Lula lá!









































Para quem chamou Muammar Kadhafi de “meu amigo, meu mestre, meu líder, meu irmão”, o ex-presidente Lula já deveria ter feito declaração solidária ao tirano ou se unido a ele, armas em punho, contra o levante popular. Amigo  bom é para ajudar  os outros nessas horas de aflição e dificuldades.  Ou será apenas uma farsa  e uma mentira a mais praticada pelo bagulhão de Caetés? Será mesmo que Lulinha 51 falava a verdade, sempre com elogios, quando visitava os maiores tiranos do mundo? Vai lá Lulinha e não volte mais para o Brasil.  Leve junto os petralhas e  todas as ratazanas que participaram do seu desgoverno e estão à frente do desgoverno da sua criatura. Vai lá Lulinha,  o povo ordeiro brasileiro agradece antecipadamente a sua boa ação, em favor de um nobre amigo.