quinta-feira, 31 de maio de 2012

“Phoda-se” o Brasil


Não há mais dúvida sobre a tentativa indecorosa de Lula em interferir no julgamento do mensalão. O assédio do ex-presidente foi confirmado por alguns outros ministros do Supremo e sua atitude não deveria ser surpresa a ninguém.
Em seu primeiro ano de governo, ao ser informado que a Constituição não o permitia expulsar do país um jornalista norte-americano que relatou seu apreço pelo álcool, Lula exclamou: “foda-se a Constituição”. Essa expressão foi a que regeu seus dois governos, aliás, foi a regente de sua vida.
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Lula não tem noção de moral ou de ética simplesmente por não ter sido programado para isso. Lula não recebeu referência desses conceitos básicos. Para Lula, transgredir regras é “driblar o destino”, é “se dar bem”, “ser esperto”.
Há tempos que me convenci que Luiz Inácio é um salafrário congênito. Foi programado desde antes da concepção para ser um delinqüente. Para sua família, achado nunca foi roubado. E o produto de um roubo, se usado para fins eleitos pela família como nobres, é perdoado e exaltado.
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Lula não driblou seu destino, como gosta de afirmar sua malta. Ele forjou uma vida se apossando do que não é dele. Foi programado para isso. Para não ter caráter e “foda-se” o resto.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mensalão: ratos começam a pular do barco.

 
Apesar de publicamente vestir a camisa de Rui Falcão para defender Lula nesse rolo com o STF, uma parcela considerável de petistas no Congresso reconhecia ontem a “trapalhada” de Lula ao tentar pressionar Gilmar Mendes e outros ministros a adiarem o julgamento do Mensalão. Um dos mensaleiros à espera de julgamento, João Paulo Cunha dizia “estar confuso” sobre o que pensar em relação a Lula e a Gilmar: – Acho que o Lula não seria inocente de chegar cobrando declaradamente alguma coisa, mas o ministro Gilmar Mendes é um ministro preparado. Eu diria até que o mais preparado do Supremo. Na avaliação de Cunha, Mendes não teria motivos para inventar um encontro tão escabroso como o ocorrido no escritório de Nelson Jobim. Para Cunha, ao tentar ajudar, Lula acabou contribuindo para jogar ainda mais luz sobre o Mensalão e ajudou a incendiar os ânimos dos ministros do STF às vésperas do julgamento. (Radar On Line)

Novo ataque de Gilmar, inquérito federal e quebra de sigilo da Delta transformam Chefão Lula em vidraça

 
 
O casebre do Doutor Chefão $talinácio começa a desabar. Primeiro, porque o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, resolveu declarar guerra total à Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo, porque o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, vai pedir a abertura de um inquérito para investigar como Lula promoveu tráfico de influência e tentativa de extorsão contra Gilmar Mendes, para tentar postergar o julgamento do Mensalão. Terceiro, porque a CPI do Cachoeira acabou quebrando o sigilo financeiro da matriz da Delta – o que pode envolver Lula com negócios da empreiteira que faturava alto com o PAC (Programa de Aceleração da Corrupção).

O primeiro tiro contra Lula é pesado demais. Em entrevista a O Globo, Gilmar Mendes denunciou que Lula promove uma “sórdida ação orquestrada para enfraquecer o Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e estabelecer a nulidade da Corte”. Gilmar também criticou e provocou um desgaste que pode ser fatal para Nelson Jobim, o promotor do encontro entre ele e Lula: “O Jobim disse que o relato era falso. Eu disse: “Não, o relato não é falso”. A Veja compôs aquilo como uma colcha de retalhos, a partir de informações de várias pessoas, depois me procuraram. Óbvio que ela tem a interpretação. O fato na essência ocorreu. Não tenho histórico de mentira”.

O segundo tiro contra Lula também pode ter sérias conseqüências, já que ele não tem mais imunidade e nem foro privilegiado. Judicialmente, está frágil como alguém que se pensa um Deus, mas é acometido de um virulento câncer. DEM, PSDB, PPS e PSOL entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República para denunciar que Lula cometeu três crimes - tráfico de influência, corrupção ativa e coação no curso do processo judicial -, na reunião em que pediu a Gilmar Mendes o adiamento do mensalão. O procurador-geral Roberto Gurgel já avisou que encaminhará o caso para a procuradora-chefe da Procuradoria da República do Distrito Federal, Ana Paula Mantovani.

O terceiro tiro contra Lula já está programado, se a petralhada não conseguir desarmar, A quebra de sigilo do escritório central da Delta Construções, no Rio de Janeiro, pode revelar alguns documentos que comprometam Lula e seu parceirão, o governador Sérgio Cabral. A oposição aposta que uma rigorosa investigação sobre o presidente licenciado da construtora, Fernando Cavendish, também atingirá Cabral e, por extensão, Lula. Ontem, na votação sobre a quebra do sigilo da Delta, ficou claro um racha na base alugada (ops, aliada). O PMDB foi contra, acompanhado do blindador-mor de Lula e Cabral, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Já os petistas apoiaram a quebra, que seria inevitável, já pensando em usar politicamente, em futuro próximo, as valiosas informações que possam ser obtidas.

No íntimo, é a Presidenta Dilma Rousseff quem deve estar gostando desse tríplice ataque contra Lula. Embora ainda lhe pareça fiel, Dilma corta dobrados com as ações políticas de bastidores do “presidente paralelo” da República Sindicalista do Brazil. Para sorte dela, além de desgastado pelo tratamento pesado contra o câncer de laringe e as seqüelas da quimio e radioterapias, Lula tem cometido erros táticos primários – como a pressão para criar uma CPI que agora pode se voltar contra ele e as articulações no Judiciário para postergar e tentar sair vencedor no julgamento do Mensalão – onde só não entrou como réu por um milagre inexplicável.

De pedra e cara de pau, Lula agora é uma frágil vidraça, com fortes indicações de que acabará quebrada. Como não conta mais com o foro privilegiado, terá de responder por suas marcadas nos tribunais. Embora tenha maioria no STF, para onde indicou seis dos atuais 11 ministros, Lula terá enfrentar a ira de outro inimigo, além de Gilmar Mendes.

Por ironia, o maior desafeto interno de Gilmar na Corte também espera a hora de dar o troco em Lula. Joaquim Barbosa até hoje não engole a arapuca que identifica ter sido armada pelo Palhaço (ops, Palácio) do Planalto para desestabilizá-lo, naquele episódio da fotografia do chopp em um bar de Brasília, quando estava de licença médica.

Além de se cuidar contra si mesmo, Lula deve se preparar para as pedradas nunca antes levadas na história deste País... Lula hoje dará uma palestra bem remunerada em Brasília e deve aproveitar para botar mais fogo na polêmica...

Os três amigos

Nesse caroço tem angu. O que foram Lula e Gilmar fazer, na mesma hora, no escritório de Jobim? Quem pediu a Jobim esse encontro não pode ter sido Gilmar, mas Lula. E para quê? O mesmo Jobim que blindou Lula quando era presidente do STF. Foi quando Paulo Okamoto, do PT, pagou despesas de Lula com dinheiro do contribuinte que foi parar na conta dele, Okamoto. Jobim não permitiu que fossem quebrados os sigilos bancário e telefônico de Okamoto, como queria a oposição no Congresso. Isso poderia ter levado ao impeachment de Lula. (Álvaro Pedreira de Cerqueira

Porque Gilmar resolveu falar?

Saiba por que Gilmar Mendes resolveu revelar À ‘VEJA’ o assédio que sofreu de Lula
O que você vai ler abaixo não é inferência, interpretação, nem opinião. É informação. Este ‘post’ vai revelar o motivo pelo qual o ministro Gilmar Mendes decidiu contar à Revista VEJA detalhes da insidiosa conversa com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva ocorrida no dia 26 do mês passado. Desde que a revista chegou às bancas, três perguntas recorrente e importantes permaneciam sem resposta: 1ª - Por que Gilmar Mendes resolveu agir dessa forma? 2ª - Por que o atraso de um mês entre o fato e a versão apresentada pelo ministro? 3ª – Gilmar tem como provar que ouviu de Lula o que disse ter ouvido no escritório de Nelson Jobim? Uma parte das respostas está contida na entrevista na entrevista concedida hoje ao Jornal Zero Hora. Disse o ministro: “Fui contando a quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês (jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso”. Em seguida, a entrevista envereda pela seara de outros assuntos — as intrigas da CPI do ‘Cachoeira’. A repórter pergunta a Gilmar Mendes: “Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira”? Ao que o ministro responde: “Isso.Alimentando isso”.
Alimentando isso
Não era o que o ministro queria dizer. Se tivesse sido questionado, teria contado que foi procurado por duas importantes jornalistas dias atrás para saber da mesma história. Espantou-se com o vazamento. Apesar de constrangido, ele havia decidido falar sobre o assunto apenas com alguns de seus pares, pessoas discretas que jamais revelariam a conversa constrangedora. E mantê-la longe dos jornais. Essas jornalistas são profissionais respeitabilíssimas. Ocupam posições importantes em uma empresa não menos. A estória chegou a elas por intermédio de uma fonte crível que preza da amizade de ambos, Gilmar e Lula. Sabe como a fonte ficou sabendo do diálogo? Lula contou. Isso mesmo. Foi Lula em pessoa quem cometeu a indiscrição de falar sobre a conversa com Gilmar Mendes, descendo ao nível dos detalhes que agora estão expostos por iniciativa do ex-presidente do STF. Esta é a razão oculta por trás da “inconfidência” do ministro Gilmar Mendes. E também a justificativa para a incapacidade do ex-presidente da República de fazer um desmentido cabal, como o assunto exigiria caso o magistrado pudesse ser desmentido. Não pode. Há testemunhas muito bem identificadas no caminho da informação que transitou entre o escritório de Jobim e as páginas de VEJA. Se alguém falou demais, não foi Gilmar Mendes. Foi Lula. Simples assim. Quem fala demais dá bom-dia a cavalo. Deu no que deu.

A seita lulopetista-apedeuta em busca de uma saída.

"Para reanimar o chefe em apuros, nada melhor que encomendar mais um recorde aos comerciant​es de porcentage​ns.
Podem apostar: a seita lulopetista já encomendou a alguma loja de estatísticas outra “pesquisa” concebida para comunicar ao país, ainda na primeira semana de junho, que a popularidade do Supremo Pastor subiu mais um pouco e já se aproxima dos 100% (ou 103%, se computada a margem de erro para cima).
Imediatamente, jornalistas amestrados verão nos resultados a confirmação de que brasileiro não dá maior importância a miudezas políticas.
Estupros do Estado de Democrático de Direito, por exemplo.
Como até devotos delirantes desconfiam que o chefe foi longe demais na conversa com o ministro Gilmar Mendes, o comerciante de porcentagens encarregado do serviço terá de premiar o freguês com algum brinde espetacular.
Desta vez, não basta jurar que o índice de aprovação do governo Dilma Rousseff ultrapassou a fronteira dos 90%.
Para que o rebanho volte a acreditar que Deus, que é brasileiro, resolveu voltar ao país natal disfarçado de Lula, chegou a hora de resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% e instalar o poste de topete na faixa dos dois dígitos.
Os analistas estatizados saberão enxergar no fenômeno mais uma prova de que Gilmar Mendes mentiu."

terça-feira, 29 de maio de 2012

LULA TENTA OBSTRUIR A JUSTIÇA

STF tem de se reunir imediatamente para dar uma resposta à Nação. Ou: O que Lula fez dá cadeia! Chama-se “obstrução de justiça”

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem de fazer imediatamente uma reunião administrativa, dar consequência ao julgamento do mensalão, oferecer a ajuda que se fizer necessária ao ministro Ricardo Lewandowski — um dos que já foram assediados por Luiz Inácio Lula da Silva — e emitir um “Comunicado à Nação” rechaçando a tentativa do ex-presidente de chantagear, intimidar e constranger os ministros da corte suprema do país. Ou o tribunal se dá conta da gravidade do ato e do momento ou corre o risco de se desmoralizar.
Os jornalistas de política de Brasília não podem nem devem quebrar o sigilo de suas fontes, mas também eles têm uma obrigação institucional, com a democracia: revelar que sabiam, praticamente todos eles, do assédio que Lula fazia a ministros do STF. A história estava em rodas de conversa, em todos os cafezinhos, em todos os jantares, em todos os bares. O que não se tinha era a prova ou alguém que decidisse quebrar o silêncio, a exemplo de Gilmar Mendes. O ministro fez bem em comparecer ao encontro. Fez bem em ouvir o que ouviu. Fez bem em advertir o presidente do Supremo, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União. Fez bem, finalmente, em confirmar a história que VEJA apurou e falar tudo às claras.
Ok, vá lá… Se Nelson Jobim nega que a história tenha acontecido, a imprensa tem de registrar. Mas há de buscar uma forma — como fez o repórter Jorge Moreno, de O Globo, de circunstanciar o desmentido — que, no seu texto, vale por uma confirmação. Afinal, se Jobim tivesse endossado a acusação de Mendes, ninguém menos do que o grande Lula estaria lascado. Aquilo a que se assistiu na sala do ex-ministro do STF e ex-ministro de Lula chama-se, entre outras coisas, “obstrução de justiça”, o que pode render, em caso de condenação, de um a quatro anos de cadeia, segundo o que caracteriza e prevê o Artigo 344 do Código Penal, a saber:
Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:Pena — reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Única saídaReflitam um pouco: a única saída que tem Lula é a negativa de Jobim. Sem ela, estaria obrigado, nesta segunda, a vir a público para, mais uma vez, pedir desculpas à nação — a exemplo do que fizera em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão. Lula, na sua ousadia tresloucada, ficou, se vocês perceberem, nas mãos de Jobim. Assim, vivemos essa realidade algo surrealista: Jobim nega, ninguém acredita, mas isso impede o agravamento da crise — ou, pensando bem, impede que a situação beire o insustentável. Não restaria outro caminho que não processar o ex-presidente da República.
O Supremo não pode se contentar com o que seria, então, uma mera guerra de versões e deixar tudo por isso mesmo. Até porque, reitero, É DE CONHECIMENTO DE CADA JORNALISTA DE BRASÍLIA A MOVIMENTAÇÃO DE LULA. Todos sabem que ele vem assediando os membros do STF. Nem mesmo o esconde. Os nomeados por ele próprio ou por Dilma, segundo seu discurso boquirroto, lhe deveriam obrigações — e não posso crer, escrevo sem cinismo nenhum, que ministros e ministras a tanto se prestem. Os que não nomeou estariam sujeitos a outra abordagem, como foi o caso de Gilmar, que assistiu àquilo que os dicionários definem como “chantagem”.
É chegada a hora de o Supremo Tribunal Federal deixar claro que não passarão. E tem de fazê-lo hoje.

PASSANDO O BRASIL A LIMPO: UM DOS DOIS TEM QUE SER PRESO

MINISTRO GILMAR AFIRMOU QUE FOI CHANTAGEADO PELO APEDELTA - LUÍS PINGÁCIO LULARÁPIO ACABA DE NEGAR.

Cachoeira: Filhote do PMDB?

 
AGORA CPI TEM OBRIGAÇÃO DE CHAMAR GOVERNADOR QUE ACUSA O PMDB!
 
(Dora Kramer - Estado de SP, 27) 1. Convocado ou não, o governador Marconi Perillo está pronto para ir à CPMI que investiga as conexões público-privadas da organização Cachoeira.
Caso a comissão resolva não convocar os governadores, Perillo (GO) examina fortemente a hipótese de ainda assim se oferecer para depor.
2. O roteiro de Perillo na CPMI já está praticamente concluído: da exposição inicial - em que ressaltará a importância de instrumentos de fiscalização como comissões de inquérito - aos documentos que levará mostrando que os negócios da Delta em Goiás começaram no governo do PMDB e prosperaram também em administrações do PT. Segundo ele, injusto, pois "quem primeiro levou Cachoeira a fazer negócios com o governo foi o Maguito (Vilela, do PMDB), em 1995, para exploração da loteria estadual por meio da empresa Gerplan".

Eu acredito em Gilmar Mendes.

Lula confirmou que visitou o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim no seu escritório em Brasília, no dia 26 de abril, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes, mas afirmou que a versão da conversa entre os três divulgada pela revista Veja é 'inverídica'.
E, pasmem, teria afirmado: " Meu sentimento é de indignação!"
"Cá pra nós" Lula indignado?
Não, Lula de sempre: "Não sei", "não vi"... isso é o que deveria indignar os homens e mulheres de bem deste país!
Sinceramente, depois de conhecer Lula por mais de trinta anos. Suas bravatas, suas mentiras, suas negativas, suas omissões, suas declarações sem sentido, seu cinismo...
Nada me surpreende. Tinha muito respeito pelo cargo ocupado por este cidadão quando Presidente e creio que ele jamais fez por merecer...
Agora, então, que surge a verdade...sei não. talvez apareça alguém decente neste país e nos traga ao conhecimento toda a lama que caracterizou seu governo.
Jobim, a princípio, negou ter assistido a conversa sobre o assunto. Agora se exime a dar qualquer que seja a infirmação sobre o fato.
Talvez aguarde alguma "recompensa". Lula, dizem, é diabólico em suas vinganças e ameno em sua gratidão chinfrim.

O PAI DA CORRUPÇÃO NO BRASIL

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mensalão: Álvaro Dias representa na PGR contra chantagem de Lula ao STF.

 
                                           UM MAU EXEMPLO PARA O NOSSO PAÍS

 
Sr. Presidente Senador Paulo Paim, Senador Mozarildo Cavalcanti, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, confesso que este é o discurso que não gostaria de pronunciar. O fato é grave, inusitado, afrontoso e ofende a consciência democrática do povo brasileiro. Há os que negam o holocausto, Lula teima em negar o mensalão. Se inexistem razões para que neguem o holocausto, razões inexistem para que se negue o mensalão.

Postura herege de quem deseja esconder a verdade dos fatos. Certamente o que ocorreu, e foi revelado neste final de semana pela revista Veja, neste embate entre Lula e o Ministro Gilmar Mendes não surpreende a muitos, já que nos acostumamos a ver o Presidente Lula, durante oito anos de seu mandato, como advogado de defesa dos desonestos, a passar a mão na cabeça de corruptos e ditadores mundo afora.

Portanto, essa violência contra duas instituições essenciais no Estado de direito democrático, o Supremo Tribunal Federal e o Parlamento, não surpreende a muitos dos brasileiros. Mas nem por isso deve ser assimilada passivamente, nem por isso não deve existir reação que tenha o tamanho da indignação das pessoas lúcidas deste País.

O Presidente, agora, pretende estabelecer um cerco sobre o Supremo Tribunal Federal e sobre a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Cachoeira, que, para muitos, foi estimulao por ele, com objetivo de desviar o foco do julgamento do mensalão, que o angustia profundamente por ter sido ele o artífice principal ou ter sido ele o alvo dos benefícios propugnados por aqueles que idealizaram o complexo e sofisticado esquema de corrupção que escandalizou as pessoas decentes deste País.

Estamos diante de uma agressão brutal a duas instituições. É evidente que causa espanto ver o ex-Presidente tentando derrotar o Supremo Tribunal Federal, que não foi derrotado nem mesmo pelo autoritarismo. Voltemos aos anos de chumbo e nos lembremos: cassações de mandato ocorreram, até o fechamento do Congresso Nacional, mas o Supremo Tribunal Federal não foi derrotado pelo autoritarismo. Pensa o Presidente Lula em derrotá-lo agora? Alcançará esse intento malévolo? Certamente, não. Mas a palavra da oposição pode ser suspeita para alguns. Há aqueles que certamente afirmarão que a oposição se vale de uma notícia da imprensa para, mais uma vez, agredir o ex-Presidente da República. Não é esse o nosso propósito.

Congresso Nacional agredido; Supremo Tribunal Federal agredido. Nessas duas instituições estão fincados os alicerces essenciais do Estado de direito democrático. Como não reagir a esse avanço que revela resquícios autoritários? Aliás, a democracia brasileira atual é de uma família especial. Sim, há ingredientes democráticos consolidados, mas há resquícios de autoritarismos que sobrevivem. Como consequência, a instituição democrática, que deveria ser valorizada, é substituída pelo populismo autoritário de alguém com carisma e que empolga multidões. E vale-se o ex-Presidente desse populismo carismático para afrontar o Estado de direito democrático, tentando derrotar o Supremo Tribunal Federal, que está prestes a realizar um julgamento histórico, que o valor exara sobremaneira na história do País ou o jogará no chão, diante das expectativas da sociedade brasileira. Nós acreditamos na primeira alternativa.

Vejo que não é apenas a voz da oposição que se apresenta indignada. Vejam o que dizem Ministros do Supremo Tribunal Federal: “se ainda fosse Presidente da República, esse comportamento seria passível de Impeachment, por configurar infração político-administrativa em que um chefe de poder tenta interferir em outro”, essa frase é do decano do Supremo Tribunal Federal, Ministro Celso de Mello.

Ainda segundo Ministro Celso de Mello, Senador Cristovam Buarque: “a conduta do ex-presidente da República, se confirmada, constituirá lamentável expressão de grave desconhecimento das instituições republicanas e de seu regular funcionamento no âmbito do estado democrático de direito”. “O episódio revela um comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo.”

Já o Ministro Marco Aurélio afirmou que pressão sobre o Ministro do Supremo é algo impensável. Para o Ministro, “qualquer tipo de pressão ilegítima sobre o Supremo Tribunal Federal é intolerável”. O Ministro Marco Aurélio disse: “não concebo uma tentativa de cooptação de um Ministro, mesmo que não se tenha tratado do mérito do processo, mas apenas do adiamento, para não se realizar o julgamento no semestre das eleições. Ainda assim é algo inimaginável. Quem tem que decidir o melhor momento para julgar o processo, e decidirá, é o próprio Supremo”.

Enfim, a melhor resposta que o Supremo Tribunal Federal poderia dar é liberar logo os autos do processo, para que o início do julgamento possa se dar o mais rapidamente possível. É preciso que nos reportemos, quando a CPI Cachoeira se instalou, falou-se, anunciou-se que havia sim um estímulo que tinha origem em São Bernardo do Campo e vinha do ex-Presidente da República, na esteira da estratégia de que era preciso desviar o foco do julgamento do mensalão.

E agora isso se explicitou de forma nítida, com clareza solar, quando o ex-Presidente ameaça um Ministro do Supremo de levá-lo à CPI para responder a respeito de uma viagem à Alemanha. E o Ministro corajosamente afirmou: vá fundo na CPI. Eu vou à Alemanha tanto quanto o senhor vai a São Bernardo do Campo, porque lá tenho uma filha. E denunciou à imprensa, em outra manifestação de coragem do Ministro Gilmar Mendes.

Se a atitude do ex-Presidente não tem nada de republicana, certamente a denúncia formulada pelo Ministro Gilmar Mendes é republicana. E teve ele o cuidado de imediatamente comunicar ao Presidente Carlos Ayres Britto do Supremo Tribunal Federal o ocorrido. Essa tentativa de chantagear, essa tentativa de manipular politicamente uma comissão parlamentar de inquérito para alcançar objetivos escusos tem de ser repudiada. E é o que pretendemos com uma representação que vamos encaminhar ao Procurador-Geral da República.

Mas antes, e antes mesmo de conceder o aparte ao Senador Cristovam Buarque, eu gostaria de fazer referência à opinião de um constitucionalista, que diz: Lula cometeu crime.O presidente do Conselho Fundador da Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst), Flávio Pansieri, afirmou nessa segunda-feira que o ex-Presidente Lula cometeu crime ao propor ao Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o adiamento do julgamento do mensalão em troca de "blindagem" do magistrado na CPI do Cachoeira. Segundo Pansieri, a notícia representa a maior afronta tornada pública da história do Judiciário brasileiro. Ele conclamou o Ministério Público Federal a entrar imediatamente com uma ação contra Lula, “para evitar que fatos semelhantes voltem a ocorrer no mais importante tribunal do país”.

Na opinião do jurista, o Supremo deve agora pautar e concluir o julgamento do mensalão, demonstrando dessa forma a sua independência e autonomia absoluta de relações espúrias com o Poder ou ex-autoridades da República. Portanto, as palavras do jurista se compatibilizam com aquilo que estamos produzindo hoje como providência, uma representação ao Procurador-Geral da República.

QUE FIQUE CLARO! AVANÇO DE LULA SOBRE O STF É AINDA MAIS GRAVE DO QUE ESCÂNDALO DO MENSALÃO. É A MAIS GRAVE AGRESSÃO AO ESTADO DE DIREITO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO. O DICIONÁRIO REGISTRA O QUE LULA TENTOU PRATICAR: “CHANTAGEM”!!!

Caros, é preciso dar à iniciativa de Lula, de tentar encabrestar o Supremo (ver post na home), a sua devida dimensão. Espalhem a verdade na rede. Um ex-presidente da República, chefe máximo do maior partido do país  — que está no poder —, atuou e atua como chantagista da nossa corte suprema. Lula se coloca no papel de quem pode chantagear ministros do STF.
Nosferatu não quer largar o nosso pescoço e o do estado de direito! Chega, Nosferatu!  Vá militar no Sindicato dos Vampiros Aposentados!
Nosferatu não quer largar o nosso pescoço e o do estado de direito! Chega, Nosferatu! Vá militar no Sindicato dos Vampiros Aposentados!
A reportagem que VEJA traz na edição desta semana expõe aquela que é a mais grave agressão sofrida pelo estado de direito desde a redemocratização do país — muito mais grave do que o mensalão!!! Alguns setores da própria imprensa resistem em dar ao caso a sua devida dimensão, preferindo emprestar relevo a desmentidos tão inverossímeis quanto ridículos, porque se acostumaram a ter no país um indivíduo inimputável, que se considera acima das leis, das instituições, do decoro, dos costumes, do razoável e do bom senso. Quanto ao dito “desmentido” de Nelson Jobim, acho que o post publicado pelo jornalista Jorge Moreno (ver abaixo) fala por si mesmo.
Não há por que dourar a pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários: “chantagem”. O Houaiss assim define a palavra, na sua primeira acepção:“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.
Aplausos para o ministro Gilmar Mendes, que não se acovardou! É bom lembrar que, pouco depois dessa conversa, seu nome circulou nos blogs sujos, financiados com dinheiro público, associado à suposição de que teria viajado à Alemanha com o patrocínio de Carlinhos Cachoeira. Não aconteceu, claro! Mendes tomou as devidas precauções: comunicou o fato a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao Advogado Geral da União. Poderia mesmo, dada a natureza da conversa e seu roteiro, ter, no limite, dado voz de prisão a Lula. Imaginem o bafafá!
Não é segredo para ninguémAs ações de Lula nos bastidores não são segredo pra ninguém. TODOS — REITERO: TODOS!!! — OS JORNALISTAS DE POLÍTICA COM UM GRAU MÍNIMO DE INFORMAÇÃO PARA SE MANTER NA PROFISSÃO SABEM DISSO! E sabem porque Lula, além de notavelmente truculento na ação política — característica que passa mais ou menos despercebido por causa de estilo aparentemente companheiro e boa-praça —, é também um falastrão. Conta vantagens pelos cotovelos. Dias Toffoli, por exemplo, é um que deveria lhe dar um pito. O ex-presidente e seus estafetas têm a pretensão não só de assegurar que ele participará do julgamento como a de que conhecem o conteúdo do seu voto.
Lula perdeu a mão e a noção de limite. Não aceita que seu partido seja julgado pelas leis do país, assim como jamais aceitou os limites institucionais nos quais tinha de se mover. Considera que a legalidade existe para tolher seus movimentos e para impedir que faça o que tem de ser feito “nestepaiz”.
Sua ação para encabrestar ministros do Supremo é, se quiserem saber, mais nefasta do que o avanço do Regime Militar contra o Supremo. Aquele cassou ministros — ação que me parece, em muitos aspectos, menos deletéria do que chantageá-los. O mensalão foi uma tentativa de comprar o Poder Legislativo, de transformá-lo em mero caudatário do Executivo. A ação de agora busca anular o Judiciário — na prática, o Poder dos Poderes.
Obrigação do Supremo
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
Chegou a hora de rechaçar os avanços deste senhor contra as instituições e lhe colocar um limite. A Venezuela não é aqui, senhor Luiz Inácio. E nunca será! De resto, é inescapável constatar: ainda que haja ministros que acreditem, sinceramente e por razões que considera técnicas, que os mensaleiros devem ser inocentados, não haverá brasileiro nestepaiz que não suspeitará de razões subalternas. Pior para o ministro? Pode até ser, mas, acima de tudo, pior para o país.
Lula se tornou um vampiro de instituições. É um passado que não quer passar. É o Nosferatu do estado de direito!

GÂNGSTER DA POLÍTICA

O imoral assédio de Lula aos ministros de STF visando influenciar pessoalmente o julgamento do Mensalão demonstra que estamos na fronteira definitiva da desmoralização desse Tribunal Superior. O motivo: ele está na base do desmoronamento do castelo de cartas da corrupção no país bastando dar para a gang dos 40 o merecido castigo que será a condenação e a prisão, pois os condenados não deixarão o verdadeiro chefe isento de culpas.
Temos sido obrigados a ficar muitas vezes perplexos com a passividade da sociedade diante daquele que, por tudo o que tem sido denunciado e divulgado pela mídia, se comporta como o maior gângster da história política do nosso país desde que assumiu o poder no seu primeiro mandato presidencial.

O senhor Luís Inácio Lula da Silva se apresenta com um poder paralelo na máquina governamental inaceitável em qualquer nação que busque uma verdadeira democracia para trilhar seus caminhos.


De forma assustadora uma máfia do suborno e da corrupção praticamente já tomou conta do controle jurídico e político do nosso país, que tem atualmente suas Forças Armadas, depauperada e humilhadas – tratadas pelos petistas como “milicos de merda” – aprisionadas nos quartéis, devendo obediência a comandantes covardes e apátridas que desonram todos os dias as fardas que vestem por se submeterem, sem esboçarem qualquer reação de proteção à sociedade, aos bandidos que tomam conta do poder público.


Já está muito claro para a sociedade que a presidente Dilma nada mais é do que uma mera coadjuvante do projeto de poder do PT comandado por uma escória de petistas – chefiados por um gângster – para os quais a justiça, e por consequência a Constituição e os Códigos Legais do país, são tratados com um relativismo talhado para defender os bandidos das investigações no processo do Mensalão, da CPI do Cachoeira, CPI do rabo preso – patrocinada por um gangster, CPI que nasceu para destruir a oposição e tirar a atenção da sociedade do julgamento do Mensalão – e de todas as investigações conduzidas pela Polícia Federal nos últimos doze anos.


Tudo indica que os tentáculos do suborno moral e financeiro associados ao aparelhamento dos órgãos públicos da administração direta e indireta contaminaram quase toda a máquina administrativa do poder público e, por consequência, suas relações com o resto da sociedade onde temos outra escória, a de algumas dezenas de empresários – esclarecidos canalhas patrocinadores de políticos corruptos – que se associaram com a escória do petismo para roubar os contribuintes e dar cada vez mais fôlego financeiro ao projeto fascista do PT.


As atitudes de Lula, e suas consequências, depois que entregou o poder para sua apadrinhada feita presidente em um grotesco estelionato eleitoral demonstram que essa fraude de político e ser humano, exerce um poder paralelo inconsequente e irresponsável, fazendo a sociedade achar que, com poucas exceções, as instituições públicas e seus responsáveis são cúmplices e lhe devem favores e obediência.


Tudo indica que durante os seus mandatos o Retirante Pinóquio transformou o Poder Legislativo em um covil de bandidos quase sem recuperação e o Poder Judiciário em lacaio do Poder executivo que já exerce suas “prerrogativas” constitucionais de uma forma absolutamente fascista.


A sociedade privada espera covardemente o desenrolar desse embuste chamado de CPI do Cachoeira e a formalização da impunidade à gang dos 40 pelo STF seguindo as ordens do mais sórdido político de nossa história.


O preço a pagar pelos filhos e pelas famílias dos esclarecidos canalhas cúmplices da máfia da corrupção será muito alto. É somente uma questão de tempo para que as vítimas da falência da educação e da cultura perceberem o quanto estão sendo feitos de idiotas e imbecis pelo petismo e os milhões de cidadãos honrados e dignos acordem da passividade e perfilem todos esses canalhas genocidas no muro da vergonha.

Conversa errada, em local errado, com pessoa errada.

Foto: Ailton de Freitas/ 12-04-2012 / O Globo

Na bela manhã de quinta-feira, dia 26 de abril, o ministro do STF Gilmar Mendes saiu de casa para, finalmente, encontrar-se com o ex-presidente Lula — com quem, até essa data, mantinha relações mais que cordiais — no escritório do amigo e ex-ministro Nelson Jobim.
O encontro fora marcado por Jobim, a pedido de Lula.
Mas, para Gilmar, o contexto era outro. Há muito, desde a cirurgia de garganta de Lula, ele se sentia devedor de uma visita ao ex-presidente.
.........
Quando recebeu o convite de Jobim para encontrar-se com Lula, Gilmar ficou eufórico: finalmente, iria rever o amigo.
Na cabeça do ministro, o encontro seria social e afetivo e realizado por desejos de ambos. E, para ser mais justo, mais pela insistência de Gilmar do que de Lula.
Foi neste contexto que o encontro foi realizado. Convém esclarecer, também, que tudo isso e o que se segue foram reconstruídos seguindo os rastros das conversas que o ministro Gilmar Mendes passou a ter com vários interlocutores sobre o ocorrido.
Coincidentemente, Gilmar, naquele mesmo dia, tinha marcado um encontro com o presidente dos Democratas, o senador Agripino Maia.
Maia contaria aos correlegionários que Gilmar chegou ao encontro esbaforido, soltando fogo pelas ventas.
A história espalhou-se logo pelos Três Poderes. Formalmente, Gilmar relatou ao presidente do Supremo, Ayres de Britto. Mas contou ao amigo Sigmaringa Seixas e este, supõe-se, a Dilma.
Pelo contexto relatado acima percebe-se, claramente, que a ação de Lula era totalmente dispensável.
Primeiro, a de ter usado Jobim como intermediário.
Segundo erro, ao tentar sensibilizar Gilmar para assumir uma posição técnica, não política.
Se o ex-secretário da presidência de Lula e hoje funcionário do seu Instituto, o mineiro Luis Dulci, gostasse de trabalhar, teria preparado um resumo para o ex-presidente sobre as decisões mais importantes tomadas por Gilmar a favor do PT: rejeição da denúncia contra Gushiken: voto a favor de Palloci e recusa de denúncia contra Mercadante, entre outros.
Em todos esses episódios, os chamados "ministros amigos" foram todos votos contra o PT.
Mercadante, inclusive, nem poderia ter sido eleito senador e, muito menos, estar hoje no ministério da Educação, se tivesse dependido do voto de Sepúlveda Pertence.
Apesar de todas essas posições de Gilmar terem sido eminentemente técnicas, pode se dizer que houve também reciprocidade de Lula no trato com o ministro.
.....
Por que Lula teria agido assim?
Prevalece a máxima do “perdoa, mas não esquece”. Lula não se esquece de que, por espionagem a Gilmar Mendes, numa conversa com o próprio Demóstenes, fora obrigado a demitir Paulo Lacerda da Abin.
Lula sentiu-se humilhado, já que a decisão foi resultado de uma delicada conversa sua, na época, com Gilmar, mediada pelo mesmo Jobim.
No encontro fatídico de agora, Lula voltou ao tema de raspão:
— Será que aquele grampo não foi feito pelo próprio Cachoeira ou mesmo Demóstenes ou alguém da turma deles?
Como, a essa altura, a conversa já não estava mais sendo republicana, Gilmar tirou a toga:
— Que é isso, Lula!
A prova de que seu governo era uma bagunça está no fato de que o homem de confiança da Abin, o homem de Paulo Lacerda na operação “Satiagraha”, era o Dadá!
Você sabia disso?
A coisa esquentou mesmo quando Lula, diante da declaração de Gilmar de que nada tinha a temer da CPI, perguntou-lhe com um tapinha nas costas:
— E a história de Berlim?
Quem diz que tapinha não dói? Doeu mais que a pergunta. O revide foi mais forte:
— Lula, você continua, como sempre, desinformado! Vá em frente!
Foi aí que Gilmar teve a prova definitiva de que tinha sido escolhido pelo PT como símbolo da tentativa de desmoralizar o Judiciário.
O que tem deixado Gilmar Mendes mais indignado é que se considera vítima de um bem articulado plano de difamação que corre não apenas pelas mídias sociais, mas no mais antigo e eficaz meio de comunicação: o terrível boca a boca.
A conversa começou republicana, com Gilmar lembrando a Lula da necessidade de se preencher as próximas duas vagas do Supremo com critérios bem técnicos e não políticos.
É que se suspeita de uma manobra para o mensalão ser votado só depois da nomeação dos novos ministros.
Gilmar defende o julgamento agora para evitar a confusão e suspeição em que se revestiriam essas nomeações, até porque, sendo em agosto, o tribunal não estaria desfalcado de dois ministros que conhecem bem a matéria como os demais.
O assunto CPI começou quando Lula disse que a tinha sob comando e, numa prova de que estava entre amigos, chegou até a confidenciar ter acertado nomeando Odair Cunha ( PT -- MG) como relator:
— O Vaccarezza não seria uma boa solução.
O seu poder de articulação é tão grande, que ele acabou se envolvendo com parlamentares comprometidos com esses esquemas.
*Trechos do texto de Jorge Bastos Moreno em O Globo.

Lulla merece o premio NOBEL DO CRIME"


A VEJA e seus brilhantes profissionais, mais um vez, estão de parabéns pelo retrato fiel e acabado dos intestinos dessa democracia parva concebida pelo Lulla virgulino de Garanhuns merecedor do premio NOBEL DO CRIME e seus asseclas para nos fazer de otários. Nela, todos são bandidos, incluindo aí os que não são. Todos são venais. Todos fáceis de comprar no mercado negro das almas espúrias que cercam o reinado deste ladravaz. Todos tem alguma culpa em cartório, que possa ser usada como objeto de chantagem. Não vê quem não quer. Cegados pela mortadela pública e amedrontados pelas meias mazelas que acabaram por desembocar nessa coisa podre que movimenta nossas instituições, não vejo tanto espanto no comportamento do maior meliante que este país já pariu em sua política troncha. Vejo sim a ineficiência, a cumplicidade, a malemolência de nossas instituições. Há um sinal ainda mais perigoso no ar, quando um ministro de um dos poderes da república precisa do registro dessas mazelas na imprensa que ainda presta. E por que não deram voz de prisão para o meliante ? Sempre porque a coisa não é tão simples quanto se parece. Sempre porque vivemos numa democracia relativa, relativisada ainda mais pelo corpo mole das instituições que a defendem. Temem o quê ? Movimentos populares que não enchem uma kombi ? 103% de popularidade comprada ? Fim da boquinha, do lencinho e do lanchinho ? Fala sério. Toda essa gente é paga, direta ou indiretamento COM O NOSSO DINHEIRO. Quando ouço falar em “defesa da governabilidade”, imediatamente associo à pergunta: E a defesa da moralidade, onde fica ? O grande filho da luta mais uma vez tentou passar a mão na banda do guarda, na cara larga. Tentou aplicar um “perdeu, bandido”. E mais uma vez assistimos o silêncio pusilânime das “oposições”, que de oposição à bandalheira não tem absolutamente nada. Mais uma vez as grandes redes de tv silenciam diante do crime e do criminoso impune. Mais uma vez não dão voz e sinergia para os que ainda insistem em viver num país que preste. Essas figuras abjetas, sinistras, vagabundas, perspassam a democracia brasileira para torná-la um eterno circo de horrores. Uma mancha na história. Uma farsa esquerdolenta e vigarista. Uma carteirada no guarda, a gosto de todos os postulantes daquela cadeira, sejam eles de que colorido político forem. Todos se achando no direito de tripudiar do povinho ignorante que lhes garante o voto em troca da dentadura nova, da laqueadura para evitar dez filhos de oito pais diferentes, dos cinquenta contos de pinga depositados no sonho de plástico em que se transformou essa vergonha de nação de encostados na teta. O meliante se insurge como o chefe dessa camarilha. O defensor dos oprimidos. O negociador. Uma triste figura que, ainda hoje, vende lugar na foto para o outro bando se sentir importante e atuante. Este é o ponto. Bandidos acobertando bandidos. Nada mais que isto .O resto é o desespero de quem sabe que seu final está mais próximo do que o julgamento do mensalão. A doença, venceu. Lamentável esse final, mas puniu pela voz a quem fez dela a sua arma maior. Ele faz agora as suas últimas bravatas para marcar posição até no final. É o seu jeito escroto de ser. A vida será sempre sábia com todos nós.Ele não seria exceção, como não foi.

PSDB quer interpelar Lula sobre acusação de Mendes.

Imagem O Globo
Enquanto a revista Veja corajosamente publica e a  imprensa marrom e alugada do Brasil esconde ou deturpa a verdade para a população, corre pela internet a informação que o PSDB prepara medidas contra o ex-presidente Luiz da Silva, acusado de pressionar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do processo do mensalão.
Alguns membros do partido já externaram a opinião de que seria útil, para o momento político, a interpelação do ex-presidente na Justiça, e convocar à CPI Lula e Gilmar Mendes para uma acareação.
Segundo o Senador Alvaro Dias "Não há ainda uma definição. Estamos apenas conversando. Mas até amanhã a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento".
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), classificou como graves as denúncias contra Lula, afirmando: "O que houve foi uma afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário."
O Ministro Gilmar Dias afirma num encontro em Brasília, o ex-presidente Lula lhe ofereceu blindagem na CPI do Cachoeira, de maioria governista, em troca de apoio numa suposta operação do PT para adiar o julgamento do mensalão para 2013.
Lula, como sempre, negou o diálogo. O ministro Gilmar Mendes se disse "perplexo" com a suposta oferta do ex-presidente.
O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), um dos raros membros da oposição que compõe a CPI diz ter o aval do partido para convocar Lula na CPI e considera "A denúncia é gravíssima: um ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do Supremo", disse Francischini. "Se é mentira, o Lula tem de vir a público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas autoridades desse porte".

Espantoso? Inimaginável? Inqualificável?

Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que um chefe de poder tenta interferir em outro”. A frase é do decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, em reação à informação de que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tenta fazer pressão sobre ministros do tribunal para que o processo do mensalão não seja julgado antes das eleições municipais de 2012. “É um episódio anômalo na história do STF”, disse.

As informações sobre a tentativa de pressão de Lula foram publicadas em reportagem da revista Veja deste fim de semana. Os dois mais antigos ministros do Supremo – além de Celso de Mello, o ministro Marco Aurélio – reagiram com perplexidade à reportagem. Ouvidos neste domingo (27/5) pela revista Consultor Jurídico, os dois ministros classificaram o episódio como “espantoso”, “inimaginável” e “inqualificável”.

De acordo com os ministros, se os fatos narrados na reportagem da semanal espelham a realidade, a tentativa de pressão é grave. Para o ministro Celso de Mello, “a conduta do ex-presidente da República, se confirmada, constituirá lamentável expressão do grave desconhecimento das instituições republicanas e de seu regular funcionamento no âmbito do Estado Democrático de Direito. O episódio revela um comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo”.

Já o ministro Marco Aurélio afirmou que a pressão sobre um ministro do Supremo é “algo impensável”. Marco afirmou que não sabia do episódio porque o ministro Gilmar Mendes, como afirmou a revista Veja, tinha relatado o encontro com Lula apenas ao presidente do STF, ministro Ayres Britto. Mas considerou o fato inconcebível. “Não concebo uma tentativa de cooptação de um ministro. Mesmo que não se tenha tratado do mérito do processo, mas apenas do adiamento, para não se realizar o julgamento no semestre das eleições. Ainda assim, é algo inimaginável. Quem tem de decidir o melhor momento para julgar o processo, e decidirá, é o próprio Supremo”.

De acordo com Veja, o ministro Gilmar Mendes foi convidado para um encontro com Lula no escritório de Nelson Jobim, advogado, ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa do governo petista. Lula teria dito a Mendes que é inconveniente que o mensalão seja julgado antes das eleições e afirmado que teria o controle político da CPI do Cachoeira. Ou seja, poderia proteger Gilmar Mendes.

Circulam na CPI informações sobre um encontro entre Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) em Berlim, em viagem paga por Carlinhos Cachoeira. Mendes teria reagido: “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo do Campo. Minha filha mora lá. Vá fundo na CPI”. À revista Veja, Mendes confirmou o encontro com Demóstenes na Alemanha, mas disse que pagou as despesas da viagem de seu bolso.

“Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso. Rompe todos os limites da ética. Seria assim para qualquer cidadão, mas mais grave quando se trata da figura de um presidente da República. Ele mostrou desconhecer a posição de absoluta independência dos ministros do STF no desempenho de suas funções”, disse o ministro Celso de Mello.

Para Marco Aurélio, o STF não está sujeito a qualquer pressão: “Julgaremos na época em que o processo estiver aparelhado para tanto. A circunstância de termos um semestre de eleições não interfere no julgamento. Para mim, sempre disse, esse é um processo como qualquer outro”. Marco também disse acreditar que nenhum partido tenha influência sobre a pauta do Supremo. “Imaginemos o contrário. Se não se tratasse de membros do PT. Outro partido teria esse acesso, de buscar com sucesso o adiamento? A resposta é negativa”, afirmou.

De acordo com o ministro, as referências do ex-presidente sobre a tentativa de influenciar outros ministros por via indireta são quase ingênuas. “São suposições de um leigo achar que um integrante do Supremo Tribunal Federal esteja sujeito a esse tipo de sugestão”, disse. Na conversa relatada por Veja, Lula teria dito que iria pedir ao ministro aposentado Sepúlveda Pertence para falar com a ministra Cármen Lúcia, de quem é muito amigo. E que o ministro Lewandowski só liberará seu voto neste semestre porque está sob enorme pressão.

Marco Aurélio não acredita em nenhuma das duas coisas: “A ministra Cármen Lúcia atua com independência e equidistância. Sempre atuou. E ela tem para isso a vitaliciedade da cadeira. A mesma coisa em relação ao ministro Ricardo Lewandowski. Quando ele liberar seu voto será porque, evidentemente, acabou o exame do processo. Nunca por pressão”.

O ministro Celso de Mello também disse que a resposta de Gilmar Mendes “foi corretíssima e mostra a firmeza com que os ministros do STF irão examinar a denúncia na Ação Penal que a Procuradoria-Geral da República formulou contra os réus”. Para o decano do STF, “é grave e inacreditável que um ex-presidente da República tenha incidido nesse comportamento”.

De acordo com o decano, o episódio é grave e inqualificável sob todos os aspectos: “Um gesto de desrespeito por todo o STF. Sem falar no caráter indecoroso é um comportamento que jamais poderia ser adotado por quem exerceu o mais alto cargo da República. Surpreendente essa tentativa espúria de interferir em assunto que não permite essa abordagem. Não se pode contemporizar com o desconhecimento do sistema constitucional do país nem com o desconhecimento dos limites éticos e jurídicos”.

Celso de Mello tem a convicção de que o julgamento do mensalão observará todos os parâmetros que a ordem jurídica impõe a qualquer órgão do Judiciário. “Por isso mesmo se mostra absolutamente inaceitável esse ensaio de intervenção sem qualquer legitimidade ética ou jurídica praticado pelo ex-presidente da República. De qualquer maneira, não mudará nada. Esse comportamento, por mais censurável, não afetará a posição de neutralidade, absolutamente independente com que os ministros do STF agem. Nenhum ministro permitirá que se comprometa a sua integridade pessoal e funcional no desempenho de suas funções nessa Ação Penal”, disse o ministro.

Ainda de acordo com o decano do Supremo, o processo do mensalão será julgado “por todos de maneira independente e isenta, tendo por base exclusivamente as provas dos autos”. O ministro reforçou que a abordagem do ex-presidente é inaceitável: “Confirmado esse diálogo entre Lula e Gilmar, o comportamento do ex-presidente mostrou-se moralmente censurável. Um gesto de atrevimento, mas que não irá afetar de forma alguma a isenção, a imparcialidade e a independência de cada um dos ministros do STF”.

O anfitrião do encontro entre Lula e Gilmar Mendes, Nelson Jobim, negou que o ex-presidente tenha feito pressão sobre o ministro do Supremo. Em entrevista ao jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, que será publicada nesta segunda-feira (28/5), Jobim, repetiu o que disse desde que a semanal chegou às bancas: "nada do que foi relatado pela Veja aconteceu". O ex-ministro ainda disse ao jornal: "Estranho que o encontro tenha acontecido há um mês e só agora Gilmar venha se dizer indignado com o que ouviu de Lula. O encontro foi cordial. Lula queria agradecer a colaboração de Gilmar com o seu governo".
(Consultor Jurídico)

domingo, 27 de maio de 2012

Ex-preside​nte degrada as instituiçõ​es.

Caras e caros, o que vai abaixo é muito grave.
Espalhem a informação na rede, debatam, organizem-se em defesa da democracia.
O que se vai ler revela uma das mais graves agressões ao estado de direito desde a redemocratização do país.
Luiz Inácio Lula da Silva perdeu completamente a noção de limite, quesito em que nunca foi muito bom.
VEJA publica hoje uma reportagem estarrecedora.
O ex-presidente iniciou um trabalho direto de pressão contra os ministros do Supremo para livrar a cara dos mensaleiros.
Ele nomeou seis dos atuais membros da corte — outros dois foram indicados por Dilma Rousseff.
Sendo quem é, parece achar que os integrantes da corte suprema do país lhe devem obediência.
 Àqueles que estariam fora de sua alçada, tenta constranger com expedientes ainda menos republicanos.
 E foi o que fez com Gilmar Mendes.
A reportagem de Rodrigo Rangel e Otavio Cabral na VEJA desta semana é espantosa!
Lula, acreditem, supondo que Mendes tivesse algo a temer na CPI do Cachoeira, fez algumas insinuações e ofereceu-lhe uma espécie de “proteção” desde que o ministro se comportasse direitinho.
Expôs ainda a forma como está abordando os demais ministros.
Leiam trecho.
Volto em seguida.
(…)
 Há um mês, o ministro Gilmar Mendes, do STF, foi convidado para uma conversa com Lula em Brasília.
O encontro foi realizado no escritório de advocacia do ex-presidente do STF e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, amigo comum dos dois.
Depois de algumas amenidades, Lula foi ao ponto que lhe interessava: “É inconveniente julgar esse processo agora”.
O argumento do ex-presidente foi que seria mais correto esperar passar as eleições municipais de outubro deste ano e só depois julgar a ação que tanto preocupa o PT, partido que tem o objetivo declarado de conquistar 1.000 prefeituras nas urnas.
Para espíritos mais sensíveis, Lula já teria sido indecoroso simplesmente por sugerir a um ministro do STF o adiamento de julgamento do interesse de seu partido.
 Mas vá lá.
Até aí, estaria tudo dentro do entendimento mais amplo do que seja uma ação republicana.
Mas o ex-presidente cruzaria a fina linha que divide um encontro desse tipo entre uma conversa aceitável e um evidente constrangimento.
Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações.
O recado foi decodificado.
Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, ele seria blindado na CPI.
(…) “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar Mendes a VEJA.
O ministro defende a realização do julgamento neste semestre para evitar a prescrição dos crimes.
 (…)

Voltei
 Interrompo para destacar uma informação importante. Na conversa, Lula insinuou que Mendes manteria relações não-repubicanas com o senador Demóstenes Torres.
 Quando ouviu do interlocutor um “vá em frente porque você não vai encontrar nada”, ficou surpreso.
 Segue a reportagem de VEJA.
Retomo depois:
A certa altura da conversa com Mendes. Lula perguntou: “E a viagem a Berlim?”.
Ele se referia a boatos de que o ministro e o senador Demóstenes Torres teriam viajado para a Alemanha à custa de Carlos Cachoeira e usado um avião cedido pelo contraventor.
 Em resposta, o ministro confirmou o encontro com o senador em Berlim, mas disse que pagou de seu bolso todas as suas despesas, tendo como comprovar a origem dos recursos.
 “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá”, disse Gilmar, que, sentindo-se constrangido, desabafou com ex-presidente: “Vá fundo na CPI”.
O ministro Gilmar relatou o encontro a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao advogado-geral da União.
Retomando
 Sabem o que é impressionante?
 A “bomba” que Lula supostamente teria contra Mendes começou a circular nos blogs sujos logo depois.
 O JEG — a jornalismo financiado pelas estatais — pôs para circular a informação falsa de que Mendes teria viajado às expensas de Cachoeira.
 Muitos jornalistas sabem que o ex-presidente está na origem de boatos que procuravam associar o ministro ao esquema Cachoeira.
Ou por outra: Lula afirma ter o “controle político” da CPI e parece controlar, também, todas as calúnias e difamações que publicadas na esgotosfera.
Sigamos.
Lula deixou claro que está investindo em outros ministros da corte.
Revelou já ter conversado com Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão — só depende dele o início do julgamento — sobre a conveniência de deixar o processo para o ano que vem.
 Sobre José Antônio Dias Toffoli, foi peremptório e senhorial: “Eu disse ao Toffoli que ele tem de participar do julgamento”.
Qual a dúvida?
O agora ministro já foi advogado do PT e assessor de José Dirceu; sua namorada advoga para um dos acusados.
A prudência e o bom senso indicam que se declare impedido.
Lula pensa de modo diferente — e o faz como quem tem certeza do voto.
Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e um dos porta-vozes informais do chefão do PT, já disse algo mais sério: “Ele não tem o direito de não participar”.
A ministra Carmen Lúcia, na imaginação de Lula, ficaria por conta de Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF e atual presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República: “Vou falar com o Pertence para cuidar dela”.
Com Joaquim Barbosa, o relator, Lula está bravo. Rotula o ministro de “complexado”.
Ayres Britto, que vai presidir o julgamento se ele for realizado até novembro, estaria na conta do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos, que ficaria encarregado de marcar a conversa.
Leia mais um trecho da reportagem
(…)
 Ayres Britto contou que o relato de Gilmar ajudou-o a entender uma abordagem que Lula lhe fizera uma semana antes, durante um almoço no Palácio da Alvorada, onde estiveram a convite da presidente Dilma Rousseff.
Diz o ministro Ayres Britto: “O ex-presidente Lula me perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha e completou dizendo que, “qualquer dia desses, a gente toma um vinho”.
Confesso que, depois que conversei com o Gilmar, acendeu a luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la”.
Ouvido por VEJA, Jobim confirmou o encontro de Lula e Gilmar em seu escritório em Brasília, mas, como bom político, disse que as partes da conversa que presenciou “foram em tom amigável”.
VEJA tentou entrevistar Lula a respeito do episódio.
 Sem sucesso, enviou a seguinte mensagem aos assessores: “Estamos fechando uma matéria sobre o julgamento do mensalão para a edição desta semana. Gostaríamos de saber a versão do ex-presidente Lula sobre o encontro ocorrido em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com a presença do anfitrião e do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no qual Lula fez gestões com Mendes sobre o julgamento do mensalão”.
Obteve a seguinte frase como resposta:
“Quem fala sobre mensalão agora são apenas os ministros do Supremo Tribunal Federal”.
Certo.
 Mas eles têm ouvido muito também sobre o mensalão”.
Encerro
 É isso aí. Não há um só jornalista de política que ignore essas gestões de Lula, sempre contadas em off.
Ele mesmo não tem pejo de passar adiante supostas informações sobre comprometimentos deste ou daquele.
Desde o início, estava claro que pretendia usar a CPI como instrumento de vingança contra desafetos — inclusive a imprensa — e como arma para inocentar os mensaleiros.
As informações estarrecedoras da reportagem da VEJA dão conta da degradação institucional a que Lula tenta submeter a República.
Como já afirmei aqui, ele exerce, como ex-presidente, um papel muito mais nefasto do que exerceu como presidente.
O cargo lhe impunha, por força dos limites legais, certos impedimentos.
Livre para agir, certo de que é o senhor de ao menos seis vassalos do Supremo (que estes lhe dêem a resposta com a altivez necessária, pouco impota seu voto), tenta fazer valer a sua vontade junto àqueles que, segundo pensa, lhe devem obrigações.
Aos que estariam fora do que supõe ser sua área de mando, tenta aplicar o que pode ser caracterizado como uma variante da chantagem.
Tudo isso para reescrever a história e livrar a cara de larápios. Mas também essa operação foi desmascarada.
Por VEJA!
Por que não seria assim?
Nem a ditadura militar conseguiu do Supremo Tribunal Federal o que Lula anseia: transformar o tribunal num quintal de recreação de um partido político.
*Texto por Reinaldo Azevedo

Agora, a corrupção, é oficial.

Agora, a corrupção, é oficial.

O PT nacional arrecadou R$ 50,718 milhões por meio de doações privadas em 2011, fora do período eleitoral, segundo dados publicados pelo TSE. Em março, o partido informou ter quitado o montante total de empréstimos contraídos entre 2003 e 2004 com os bancos Rural e BMG. Segundo a Procuradoria-Geral da República, as operações teriam sido usadas para encobrir o uso de dinheiro público para irrigar o mensalão.PMDB e PSDB captaram em 2011, respectivamente, R$ 2,891 milhões e R$ 2,335 milhões. A oposição usará a coincidência entre o “boom” de doações ao PT e a liquidação da dívida às vésperas do julgamento do STF.
O total arrecadado pelo PT em 2011, somando o fundo partidário, foi de R$ 109,9 milhões. O candidato republicano dos EUA, Mitt Romney, recolheu no mesmo ano US$ 56 milhões para as prévias. O presidente Barack Obama angariou US$ 106 milhões para sua campanha por novo mandato.  (Do Painel da Folha)
A corrupção agora se dá às claras e é oficial.

sábado, 26 de maio de 2012

Não é meia dúzia de mentirosos que vai impedir que o Brasil alimente o mundo e ganhe muito dinheiro com isso.

 
Hoje, em todo o mundo,os maus brasileiros como Marina Silva, Paulo Adario, Fernando Meirelles, João Capobianco, Pedro Abranovay e assemelhados continuam a sua campanha insidiosa contra o Brasil, reduzindo a competitividade e abalando a imagem dos produtos da nossa agropecuária em toda a Europa e Estados Unidos. Mentem que o Código Florestal reduz a proteção às florestas, que a Amazônia está em perigo e, com isso, geram até mesmo abaixo-assinados eletrônicos contra os nossos homens do campo e o setor que sustenta a economia nacional. Só resta ir lá para fora, trabalhar, fazer negócios, pensar grande, pensar no Brasil. Obrigado, Kátia Abreu, pelo seu artigo de hoje na Folha de São Paulo. 

A China é logo ali

Para conquistar o maior cliente mundial, nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva 

A CHINA impressiona. E a primeira boa impressão que tive, em recente visita àquela potência econômica, foi a de que os chineses são eficientes, objetivos, profissionais, aceitam pautas desafiadoras e estão de portas abertas para o Brasil. Tudo isso, mas não só isso: lá, crescer é uma decisão política.

Não é difícil compreender a essência da China dos dias de hoje, em que a reestruturação da economia e o enriquecimento do país é uma tarefa central para seus executivos e seus governantes. As autoridades chinesas pressentiram que, com 1,3 bilhão de habitantes, não é possível um país permanecer estável, ser internacionalmente influente, se não alcançar um processo robusto e equilibrado de desenvolvimento.

Há uma impetuosidade na busca do crescimento e do progresso. Por onde se anda é visível que o país está mudando a economia, combatendo a pobreza, transferindo a população do campo para cidades planejadas, distribuindo a riqueza, usando mão de obra própria e, ao mesmo tempo, importando inovação e tecnologia de qualquer lugar do mundo. O resultado é surpreendente.

O que se vê, além da ousadia dos seus dirigentes, é o senso de urgência do país, mas os bens coletivos -estradas, ferrovias, portos, aeroportos, estações- são monumentos à modernidade e projetados para o futuro.A estratégia de charme da China se tornou ostensivamente material: arquitetura arrojada, intervenções ambientais radicais, urbanismo furioso e determinado -essa é a cara da "nova China".

Da "velha China" ainda resta o modelo híbrido de socialismo político e capitalismo econômico que, à primeira vista, acaba passando a ideia de que é uma virtude a combinação de autoritarismo e prosperidade. Não é. O país ainda paga um alto preço humano pela ausência de liberdade e pela dificuldade do regime em lidar com críticas, com a imprensa livre e com a organização da sociedade civil.

A economia chinesa está baseada no centralismo político com planejamento estatal, por isso o protecionismo é uma constante. Se a nossa indústria sofre, o setor agropecuário brasileiro não enfrenta grandes barreiras, pois temos escala, tecnologia e competitividade.

Nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva. Eles precisam -e muito!- do alimento produzido no Brasil. Basta ver que mais de 30% das exportações do agronegócio brasileiro para lá são dirigidas.

Paz e competição formam o lema chinês. Por isso, é notória a ligação entre a diplomacia política e a diplomacia comercial. Os países que mais fazem negócios com a China são os que estão dispostos a viver a vida em mandarim. O que vimos em todos os momentos, em nossa viagem, foi uma forte presença de empresas europeias e norte-americanas no país, embaixadas com centenas de funcionários, mostrando que não importa a distância para ser "amigo íntimo" da China.

A imagem do Brasil -"o país do café"- e seus produtos, especialmente os agrícolas, é boa, mas claramente insuficiente. A pauta focada em poucos produtos e sem desdobramentos internos na direção da criação de marcas e produtos sino-brasileiros limita -e até esconde- nossa presença.

A compreensão recíproca das limitações é notória, ou seja, a China dá grande importância ao desenvolvimento das relações com o Brasil, mas percebe-se que não há relação estratégica sólida. Por enquanto, o "negócio da China" tem sido bom apenas para os chineses -e para algumas poucas empresas.

É preciso que o Brasil fortaleça o intercâmbio e a presença para aumentar a confiança e promover a cooperação. Aumentar os canais de comunicação e os mecanismos de consulta, buscando sempre o diálogo direto, é a melhor forma de conhecer os chineses.

A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) entendeu e aceitou esse desafio. Até o final deste ano, estaremos com nosso escritório em Pequim, representando a agropecuária, que reúne as melhores vantagens competitivas para conquistar o maior cliente do mundo. A China é logo ali. 

KÁTIA ABREU, 50, senadora (PSD-TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados, a cada 14 dias, neste espaço.

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