terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Petralhas querem presidência da Casa da Moeda, após derrubarem apadrinhado do PTB suspeito de corrupção

Não foi só a suspeita de receber propina de fornecedores que causou a queda, sábado passado, do presidente da Casa da Moeda. Luiz Felipe Denucci perdeu o cargo porque é ligado ao PTB, e o PT aproveita a véspera de reforminha ministerial para tirar dos aliados e abocanhar o comando da estatal que fabrica cédulas e moedas, entre outros documentos. Denucci foi exonerado por ato de um funcionário do terceiro escalão do ministério da Fazenda, antecipando-se a um dossiê que seria revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Até sexta-feira passada, o governo não tinha interesse em demitir Denucci que era apontado como grande gestor, porque a Casa da Moeda teve um inédito lucro de R$ 517 milhões em 2011. Denucci também era prestigiado pelo ministro Guido Mantega, embora o governo soubesse que a Polícia Federal o investigava por suposta remessa ilegal de R$ 1,8 milhão do exterior para o Brasil. Denucci já tinha sido multado pela Receita Federal, em novembro, por este problema, mas seu posto não estava ameaçado até então.

Denucci é suspeito de receber US$ 25 milhões como pagamento de comissão de 2% por dois fornecedores que assinaram contratos exclusivos com a Casa da Moeda. A grana foi paga a duas empresas constituídas, em 2010, no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. A Helmond Comercial LLC estava em nome do próprio Denucci. A Rhodes INT Ventures pertence à filha dele, Ana Gabriela. Denucci alega que foi vítima de uma grande fraude e que nunca operou as empresas registradas em nome dele e da filha.

Sinto vergonha!



Sinto vergonha da foto acima!

Vejo dois símbolos, impunes, da anti-democracia.
Uma roubou, assaltou e participou de assassinatos em nome do comunismo e em busca de implantar a ideologia marxista anti-democrática, assassina e predadora dos direitos individuais.
Hoje deixa roubar enquanto tenta implantar a mesma ideologia, aos poucos, através de uma lavagem cerebral e da compra do povo com punhados de pão ( vide Bolsas ) e de uma base aliada cujo maior apoiador e traidor da democracia é o PMDB que se vende, cínicamente, em troca de cargos e mordomias.
Será o primeiro partido a ir para o "paredão" do ostracismo político se for implantado o socialismo no Brasil.( Que Deus nos livre!) O PT odeia o PMDB e irá desmoralizá-lo, a nível nacional, até a exaustão. Tenciona levá-lo à lona e usufruir do poder só. Num regime ditatorial, eles poderiam, sim. Sabiam Sarney, Renan e Cia?
A imprensa vermelha também é responsável ( ou será irresponsável ) por dar eco ao aniquilamento da ética nas instituições e vender uma falsa imagem dos que aparelham e destróem o arcabouço democrático nacional. Ela ssrá transformada em reles capachos e encarregados de releases oficiais. Serão os pau mandados das redações. A vergonha da imprensa. Mas isso já o são.
O outro comunista e imbecil, depois de anos, à fio, ao lado de irmão Fidel ( ídolo do mal e do caos ) matando, perseguindo, torturando a todos que reinvindicavam a liberdade de ir e vir, de escrever sobre a democracia, de concebê-la como melhor opção, crer que "abrindo um pouco" a economia, poderá se perpetuar no poder por si e seus sucessores, lavando o chão cubano com os escarros da miséria, do sangue dos injustiçados, das lágrimas dos democratas convictos e das viuvas da democracia.
Eis dois falsos. Dois mentirosos. Duas criaturas construidas. Dois postes. Duas nulidades.

Dívida pública sobe 10% em 2011, para R$ 1,86 trilhão

A dívida pública federal, o que inclui os endividamentos interno e externo, subiu 10,17% em 2011, para R$ 1,86 trilhão, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (30) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
O crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$ 172,3 bilhões. Em 2010, a dívida pública havia registrado o crescimento de 13,15%, ou R$ 197 bilhões, para R$ 1,69 trilhão. ( Portal G1)

Os canalhas nos ensinam mais

Nunca vimos uma coisa assim. Ao menos, eu nunca vi. A herança maldita da política de sujas alianças que Lula nos deixou criou uma maré vermelha de horrores. Qualquer gaveta que se abra, qualquer tampa de lata de lixo levantada faz saltar um novo escândalo da pesada. Parece não haver mais inocentes em Brasília e nos currais do País todo. As roubalheiras não são mais segredos de gabinetes ou de cafezinhos. As chantagens são abertas, na cara, na marra, chegando ao insulto machista contra a presidente, desafiada em público. Um diz que é forte como uma pirâmide, outro que só sai a tiro, outro diz que ela não tem coragem de demiti-lo, outro que a ama, outro que a odeia. Canalhas se escandalizam se um técnico for indicado para um cargo técnico. Chego a ver nos corruptos um leve sorriso de prazer, a volúpia do mal assumido, uma ponta de orgulho por seus crimes seculares, como se zelassem por uma tradição brasileira.
Temos a impressão de que está em marcha uma clara “revolução dentro da corrupção”, um deslavado processo com o fito explícito de nos acostumar ao horror, como um fato inevitável. Parece que querem nos convencer de que nosso destino histórico é a maçaroca informe de um grande maranhão eterno. A mentira virou verdade? Diante dos vídeos e telefonemas gravados, os acusados batem no peito e berram: “É mentira!” Mas, o que é a mentira? A verdade são os crimes evidentes que a PF e a mídia descobrem ou os desmentidos dos que os cometeram? Não há mais respeito, não digo pela verdade; não há respeito nem mesmo pela mentira.
Mas, pensando bem, pode ser que esta grande onda de assaltos à Republica seja o primeiro sinal de saúde, pode ser que esta pletora de vícios seja o início de uma maior consciência critica. E isso é bom. Estamos descobrindo que temos de pensar a partir da insânia brasileira e não de um sonho de razão, de um desejo de harmonia que nunca chega.
Avante, racionalistas em pânico, honestos humilhados, esperançosos ofendidos! Esta depressão pode ser boa para nos despertar da letargia de 400 anos. O que há de bom nesta bosta toda?
Nunca nossos vícios ficaram tão explícitos! Aprendemos a dura verdade neste rio sem foz, onde as fezes se acumulam sem escoamento. Finalmente, nossa crise endêmica está em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. Vemos que o País progride de lado, como um caranguejo mole das praias nordestinas. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades sórdidas estamos conhecendo, fecundas como um adubo sagrado, tão belas quanto nossas matas, cachoeiras e flores. É um esplendoroso universo de fatos, de gestos, de caras. Como mentem arrogantemente mal! Que ostentações de pureza, candor, para encobrir a impudicícia, o despudor, a mão grande nas cumbucas, os esgotos da alma.
Ai, Jesus, que emocionantes os súbitos aumentos de patrimônio, declarações de renda falsas, carrões, iates, piscinas em forma de vaginas, açougues fantasmas, cheques podres, recibos laranjas de analfabetos desdentados em fazendas imaginárias.
Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!… Assistimos em suspense ao dia a dia dos ladrões na caça. Como é emocionante a vida das quadrilhas políticas, seus altos e baixos – ou o triunfo da grana enfiada nas meias e cuecas ou o medo dos flagrantes que fazem o uísque cair mal no Piantella diante das evidências de crime, o medo que provoca barrigas murmurantes, diarreias secretas, flatulências fétidas no Senado, vômitos nos bigodes, galinhas mortas na encruzilhada, as brochadas em motéis, tudo compondo o panorama das obras públicas: pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, orgasmos entre empreiteiras e políticos.
Parece que existem dois Brasis: um Brasil roído por ratos políticos e um outro Brasil povoado de anjos e “puros”. E o fascinante é que são os mesmos homens. O povo está diante de um milenar problema fisiológico (ups!) – isto é, filosófico: o que é a verdade?
Se a verdade aparecesse em sua plenitude, nossas instituições cairiam ao chão. Mas, tudo está ficando tão claro, tão insuportável que temos de correr esse risco, temos de contemplar a mecânica da escrotidão, na esperança de mudar o País.
Já sabemos que a corrupção não é um “desvio” da norma, não é um pecado ou crime – é a norma mesmo, entranhada nos códigos, nas línguas, nas almas. Vivemos nossa diplomação na cultura da sacanagem.
Já sabemos muito, já nos entrou na cabeça que o Estado patrimonialista, inchado, burocrático é que nos devora a vida. Durante quatro séculos, fomos carcomidos por capitanias, labirintos, autarquias. Já sabemos que enquanto não desatracarmos os corpos públicos e privados, que enquanto não acabarem as emendas ao orçamento, as regras eleitorais vigentes, nada vai se resolver. Enquanto houver 25 mil cargos de confiança, haverá canalhas, enquanto houver Estatais com caixa-preta, haverá canalhas, enquanto houver subsídios a fundo perdido, haverá canalhas. Com esse Código Penal, com essa estrutura judiciária, nunca haverá progresso.
Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas. Não adianta punir meia dúzia. A cada punição, outros nascerão mais fortes, como bactérias resistentes a antigas penicilinas. Temos de desinfetar seus ninhos, suas chocadeiras.
Descobrimos que os canalhas são mais didáticos que os honestos. O canalha ensina mais. Os canalhas são a base da nacionalidade! Eles nos ensinam que a esperança tem de ser extirpada como um furúnculo maligno e que, pelo escracho, entenderemos a beleza do que poderíamos ser!
Temos tido uma psicanálise para o povo, um show de verdades pelo chorrilho de negaças, de “nuncas”, de “jamais”, de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Céus, por isso é que sou otimista! Ânimo, meu povo! O Brasil está evoluindo em marcha à ré!
*Texto por Arnaldo Jabor - republicado na coluna de Augusto Nunes

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Brasil importando álcool. Por quê?


Indústria canavieira no Brasil: falta o quê?
 
Décadas de investimentos e esforços da iniciativa privada, décadas de subsídios e facilidades de sucessivos governos – e o Brasil, pioneiro no uso do álcool como combustível de veículos em grande escala, está importando álcool!
O país não apenas não está aproveitando a queda das barreira dos Estados Unidos ao álcool brasileiro para exportar e trazer divisas como está GASTANDO para comprar álcool lá fora!
Os produtores preferem produzir açúcar, por causa dos preços?
Falta incluir o etanol como parte da política energética do país, e retirá-lo da política agrícola?
Falta “vontade política”?
Falta vergonha na cara?
Falta alguma outra coisa?
Me expliquem, que eu quero entender.
* Ricardo Setti, na Veja

domingo, 29 de janeiro de 2012

UM EXEMPLO DE SERIEDADE



Do General Augusto Heleno Pereira,
sobre modernização da economia cubana:
Brasil pretende "atualizar o modelo econômico cubano". Que modelo???.

É tão difícil quanto atualizar um lampião ou o penico do nosso avô.

PT financia a ditadura assassina cubana com quase U$ 1 bilhão.

Entre dinheiro para o Porto de Mariel -de onde sairam 150.000"marielitos" em 1980 -e financiamentos garantidos pelo Camex, o Brasil já colocou U$ 1 bilhão em Cuba.
Mariel está sendo construído pela Odebrecht, a sempre Odebrecht, grande parceira e financiadora de campanhas do PT. Dilma está viajando amanhã e não vai falar de direitos humanos com o ditador assassino Fidel Castro.
As prisões de Cuba estão cheias de presos políticos e hoje é domingo, dia das Damas de Blanco apanharem da polícia. Na última vez que um presidente brasileiro visitou a ilha-prisão, um oposicionista morreu de greve de fome, enquanto um embevecido Franklin Martins e Lula deliciavam-se com charutos e rum à beira da piscina de Fidel.
Dilma, assim como Lula, também voltará de lá com as mãos sujas de sangue.

Um governo perdulário e cínico

Nos meus mais de meio século de vida, jamais vi um governo tão perdulário e cínico no meu país. O PT destila cinismo e derrame de dinheiro público por todos os lados. Os desvios de dinheiro público, dizem, financiam os petralhas, seus blogueiros e jornalistas de plantão, todos à soldo, suas base parlamentar e imprensa alugadas.

E  não adianta denunciar porque não se vê providência alguma.

Uma vez desviado, eternamente desviado. Exoneram ministros por força da imprensa que mobiliza a consciência nacional ( inerte, como sempe, há 9 anos ) o dinheiro dos nossos impostos desaparece no ralo e fica por isso mesmo.

Justiça? Os petralhas não se assustam. Muitos não tem o menor pudor de afirmar, em todos os lugares, em alto e bom som: “ o supremo é nossso, companheiro!”.
Quero acreditar que eles não se referem ao Supremo Tribunal Federal. Seria uma lástima. Aliás, seria uma vergonha sem tamanho.Deve ser, apenas, mais uma bravata petista.
Diante de um caos absoluto nas estradas assassinas, cheias de crateras, dos hospitais e escolas caindo aos pedaços, o governo perdoa dívidas de países que se dizem “amigos” , sustentam com  milhões de reais milhares de ONGs de fachada e financia o governo cubano com quase UM BILHÃO DE DÓLARES.
Investir um bilhão de dólares em Cuba é dar um tremendo fôlego a uma ditadura falida, um sistema de governo jurássico, totalitarista, assassino, tudo isso com o dinheiro nosso. Com nossos impostos que deveriam retornar em nosso benefício.

REPASSANDO.......

Mudanças Vencimento CNH
VENCIMENTO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO.
Leia e repasse.

NOVAS REGRAS:
A carteira só pode ser renovada durante o prazo de no máximo 30 dias após o vencimento da mesma.
Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente, e o condutor será obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico, legislação e de rua, igualzinho a uma pessoa que nunca tirou carteira.
Esta lei não foi divulgada, e muitas pessoas vão perder a suas carteiras de habilitação e terão de repetir todos os exames.
Fora a multa, para tirar novamente a CNH fica por volta de R$ 1.200,00 e leva + ou - de 2 a 3 meses.
As mudanças começaram a valer no dia 1º de JAN de 2012. Serão incluídos novos conteúdos, além de uma nova carga horária.
O Diário Oficial da União (DOU) publicou (22/11/2009) uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que altera as regras para quem vai tirar a carteira de motorista.
Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar de 30 para 45 horas aula e a do prático, de 15 para 20 horas aula. Serão incluídos novos conteúdos.
ALÉM DISSO: Providenciar com urgência a retirada do plástico do extintor. Mais uma regulamentação sem a devida divulgação!
    
O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do plástico que acompanha a embalagem.
Se um policial rodoviário parar seu carro e verificar que o extintor está protegido pelo saco plástico, ele vai te autuar - 5 pontos na carteira e mais R$ 127,50.
AJUDE SEUS AMIGOS, REPASSE ESSAS INFORMAÇÕES PARA ELES.



A cara do governo Dilma Rousseff

“É impossível administrar com tanta gente”, resumiu o empresário Jorge Gerdau, coordenador da Câmara de Gestão. Um primeiro escalão com 38 integrantes é coisa de doido, confirma a foto da reunião ministerial desta segunda-feira. Mas Gerdau, chefe do grupo escalado por Dilma para apresentar propostas que tornem o governo mais ágil e menos ineficaz, está perdendo tempo. As sugestões vão naufragar no mar das conveniências político-financeiras. Para satisfazer a gula do PT e da base alugada, a presidente não pode desativar nenhum cabideiro de empregos, muito menos fechar alguma fábrica de maracutaias.
A fala da presidente durou 30 minutos. Se quisesse saber o que andou fazendo o pior ministério de todos os tempos, cada pai-da-pátria precisaria de pelo menos 15 para explicar por que não fez o que prometeu ou combinou. Total: 570 minutos. Tamanha discurseira exigiria, no mínimo, dois intervalos de 15 minutos. Mais meia hora. Tudo somado, a reunião consumiria 630 minutos. Ou 10 horas e meia. Para quê? Para nada. Dilma tanto sabe disso que tratou de dispensar a turma de justificativas já na abertura do encontro. “Eu não quero balanço”, informou a voz sempre flutuando entre o tom áspero e o rosnado   .
Melhor assim. O PAC é um balaio de fantasias esquecidas, projetos encalhados, canteiros de obras desertos, cronogramas atrasados e ruínas prematuras. As águas do São Francisco só chegaram ao sertão do Brasil Maravilha registrado em cartório. Os flagelados da Região Serrana seguem à espera das 6 mil casas prometidas para julho de 2011. A aviação civil está em frangalhos, e “puxadinhos” desmoralizantes substituem  terminais que não saem do papel mesmo depois dos contratos sem licitação. A privatização dos aeroportos não avança. Nove em dez concorrências públicas são fraudulentas. Os buracos das rodovias federais simulam uma paisagem lunar. Quadrilheiros enriquecem com pilantragens que catapultam para a estratosfera os orçamentos dos estádios da Copa de 2014.
As 6 mil creches da campanha continuam nos palanques. O Enem do primeiro semestre foi cancelado. Os figurões do governo tratam até resfriado em hospitais particulares. Há 12 meses no cargo, Dilma não presidiu nenhuma inauguração relevante. Nenhuma. Os casos de polícia protagonizados por ministros foram infinitamente mais numerosos que os fatos admistrativos produzidos pelo primeiro escalão. A supergerente do Brasil é só um embuste vendido a milhões de eleitores abúlicos por políticos e jornalistas que perderam o juízo, a sensatez ou a vergonha ─ e ganharam empregos, favores ou dinheiro.
Vale a pena ver de novo a multidão de nulidades contemplando a chefe invisível ou fingindo anotar os melhores momentos de outro discurso sobre o nada. Se cada gestão presidencial tivesse de providenciar  uma carteira de identidade, o documento válido para o período 2011-2015 poderia ser ilustrado pela foto acima. É a cara do governo Dilma Rousseff.

sábado, 28 de janeiro de 2012

HOMENAGEM À LUIZA



Após voltar do Canadá e passar alguns dias em SP, Luiza enfim volta a Paraíba (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)


                                             VERSOS PARA LUÍZA

Todo mundo lhe quer bem,
porque  você é decente,
linda e inteligente,
inveja, muita gente tem.

Aproveite o momento,
a Paraíba está contente,
seja humilde e vá em frente,
se for isso o seu intento.

Linda morena paraibana,
nascida onde o sol nasce primeiro,
nesse torrão brasileiro,
mora um povo que lhe ama.

Luíza, encantos mil,
linda flor da Paraíba,
vá de cabeça erguida,
encantar o  meu Brasil.

Todos em Davos, menos a Yoni que ficou em Cuba...

Pelo que Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores, deu a entender ontem em Davos, a situação dos direitos humanos em Cuba não é importante e nem preocupa.
Segundo ele, “existem situações muito mais preocupantes, inclusive Guantánamo” e, por isso, Dilma não vai nem tocar no assunto.
É. Guantánamo preocupa tanto que nem a ditadura castrista quer saber dos 116 quilômetros quadrados ocupados pela base naval americana, mas a morte de presos cubanos não é importante, afinal, como disse Lula, eles morreram porque quiseram.
Quem mandou não comer?
*Por Ricardo Froes
COMENTO: Petista quando não é, apenas, de má índole, sabe ser burro e dissimulado como ninguém. Na hora do aperto é para os Estados Unidos que correm. Nenhum país decente do mundo comunga com o pensamento do chanceler "aloprado" e tenho certeza de que o súdito de "fidelidade canina a Dilma" fala da boca para fora.
Perguntem ao energúmeno se ele quer ser um cidadão comum em Cuba?
O falastrão quer é mordomia- paga pelo nosso povo - e gozar da democacia que o permite a liberdade de mentir, difamar, caluniar e dizer as baboseiras que já começa a vomitar em Davos.

PT: O PARTIDO DA CORRUPÇÃO E DA MENTIRA

 

Petistas estão sem rumo. Já nem sabem mentir...

Petistas infiltrados na desocupação do Pinheirinho inventam cadávares que aparecem e até dão entrevistas....
Inaceditável!
Quando será que estes petistas imbecís perceberão que vivemos na era da informática, da infomação rápida, e que as mentiras e infâmias que eles espalham são desmascaradas com rapidez?
Os canalhas-energúmenos são ignorantes mesmo!!!!

CONHEÇA A PARAÍBA

Sítio paleontológico na Paraíba deve receber projeto de revitalização

Vale dos Dinossauros de Sousa, no Sertão, terá estrutura reformada.
Convênio entre governo e Petrobras prevê investimento de R$ 1,2 milhão.

Do G1 PB
Comente agora
Vale dos Dinossauros, em Sousa (PB), vai ganhar melhorias após convênio do governo estadual com a Petrobras (Foto: Francisco França/Secom-PB)Visitantes do parque podem conhecer pegadas de
dinossauros (Foto: Francisco França/Secom-PB)
O Parque Vale dos Dinossauros, localizado no município de Sousa, no Sertão paraibano, receberá um projeto de revitalização no valor de R$ 1,2 milhão. Conhecido como um dos sítios paleontológicos com a maior incidência de pegadas de dinossauros da América do Sul, a unidade paraibana de conservação deve iniciar suas obras de restauração assim que o processo licitatório for concluído.
A notícia foi dada pelo governador Ricardo Coutinho, que apresentou o projeto em convênio com a Petrobras, durante solenidade na sexta-feira (27)
Com foco na expansão do turismo no interior do estado, estão previstas melhorias na área de urbanização e estacionamento do parque, incluindo acessos para portadores de deficiência. Ainda foram programadas reforma do auditório, construção de novas passarelas, reconstrução de quiosques, reforma do museu, recuperação da casa de apoio ao pesquisador e a implantação de sete réplicas de dinossauros.
"Quem tem algo assim não pode ignorar, por isso articulamos esforços para explorar o parque de forma sustentável, da melhor maneira possível”, declarou o governador, destacando o Vale dos Dinossauros como patrimônio nacional. Para o prefeito de Sousa, Fábio Tyrone, o sítio que já recebe dois mil turistas por mês, com a infraestrutura atual, deve multiplicar o número de visitantes. “A expectativa é que o vale se transforme em nosso parque dos dinossauros”, adiantou o prefeito.
A verba do convênio destinada para a revitalização do sítio, antes projetada para investir 40% em infraestrutura e 60% para capacitação de pessoal, inverteu sua prioridade inicial. Porém, pelo menos 25% do montante total continua mantido para aplicação na área social, destinado à capacitação para a população nas áreas de paleontologia e identificação de pegadas de dinossauros, além de cursos de artesanato para a produção de artigos relacionados ao tema dinossauros.
Vale do Dinossauro, em Sousa (PB), vai ganhar melhorias após convênio do governo estadual com a Petrobras (Foto: Francisco França/Secom-PB)
Projeto prevê instalação de mais quatro réplicas de dinossauros (Foto: Francisco França/Secom-PB)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A politização do câncer, típico de políticos indecentes, sem pudor e vegonha.

 É claro que eu poderia me abster deste comentário porque há sempre estúpidos incapazes de ler o que está escrito e dispostos a me acusar por aquilo que não escrevi. Ocorre que esses tontos não são meus juízes. Então escrevo. Vejam esta foto:
Foi feita por Ricardo Stuckert, do Instituto Lula. O Apedeuta faz tratamento de radioterapia no hospital Sírio-Libanês, onde Reynaldo Gianecchini também se trata. O ex-presidente decidiu visitar o ator. Até aí, bem! Mas o que faz junto o seu fotógrafo oficial? Aliás, desconheço outro político no mundo, já fora do poder, que tenha um “fotógrafo oficial”!!! Isso é coisa daqueles bilionários das arábias…
Já notaram que jamais se estranhou isso na imprensa? Os leitores muito jovens — e os tenho aos montes, felizmente — talvez não se lembrem, mas uma das críticas em que a imprensa se fartava era a tal “vaidade” de FHC… A acusação era sempre ressentida, meio bucéfala, tentando demonstrar que era uma ilusão ele se achar superior aos demais políticos só porque era intelectual. Ele jamais havia se declarado assim, mas e daí? Imaginem se o tucano carregasse um fotógrafo pra cima e pra baixo… Ao contrário: FHC já declarou que gosta é de privacidade.
Não Lula! Com ele, até o câncer tem de ser um espetáculo e de render flashes. VOCÊS JÁ SE DERAM CONTA DO ABSURDO QUE É CARREGAR FOTÓGRAFO EM SESSÃO DE QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA??? Pra quê? Por quê? A única resposta possível é esta: POLÍTICA! Luiz Inácio Apedeuta da Silva usa o câncer para reforçar a mitologia. Se puder aparecer ao lado de um ator querido por muitos, que também leva adiante uma batalha e tanto, melhor!
Alguns tolinhos da sociologia de fancaria vêm com aquela bobagem de que, assim, ele ajuda a desmistificar a doença etc e tal. Uma ova! Ajudaria caso se portasse como um homem comum — ainda que homem comum tratado no Sírio-Libanês. Levando junto um aparato, vivendo vida de artista, ele faz é o contrário. Não serve de exemplo, mas de exceção. Os demais pacientes não podem fazer essa glamorização da doença.
Eu detesto ter de escrever este texto, se querem saber. Acho que as enfermidades têm de ser tratadas com decoro. Jamais permiti, e não permitirei, neste blog, abordagens desrespeitosas com doentes — pode ser até o Chávez. É claro que as moléstias não tornam bons e decentes indivíduos maus e indecentes. Mas não é uma categoria de pensamento e uma categoria política. Ademais, queridos, não tem jeito — sou quem sou! —, acho que a compaixão é um bom sentimento.
Por isso mesmo eu me constranjo com a espetacularização a que Lula submete a própria doença. Stuckert deveria começar a divulgar as fotos dos encontros políticos do chefe, já que ele está articulando as eleições de 2012. Se é para acabar com o preconceito, que se mostre o petista cuidando das relações de poder, sem essa abordagem fashion.
Trata-se de uma cara politização barata da doença.
PS - Pior sorte teve Mário Covas. Doente de câncer, tomou bandeiradas na cabeça dos petistas, até sangrar.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Passeio por sete praias do Litoral Sul da PB tem naturismo e gastronomia

Roteiro começa por Barra de Gramame e termina em praia naturista.
Carapibus, Coqueirinho e Tambaba são outros destaques do roteiro.

Praia de Coqueirinho na Paraíba (Foto: Inaê Teles/G1)Banhistas aproveitam o sol na Praia de Coqueirinho (Foto: Inaê Teles/G1)
As praias do Litoral Sul da Paraíba aguardam turistas interessados em belas paisagens e uma certa dose de aventura. A mais tradicional maneira de curtir o roteiro, de preferência sempre com emoção, é fazer o passeio de buggy. No trajeto, que dura aproximadamente quatro horas, o visitante conhece as praias do Amor, Carapibus, Coqueirinho, Jacumã, Tabatinga, Tambaba e ainda Barra de Gramame. Os mais animados podem, inclusive, conhecer uma praia dedicada ao naturismo.
Programação Turismo Paraíba (Foto: Arte/G1)
O roteiro normalmente começa por Barra de Gramame, onde há o encontro do rio com o mar. Quem optar pelo banho, precisa ficar atento com a correnteza e não se afastar muito da margem. O prato típico do local é galinha de capoeira.

No Bar do Zezinho, que fica à beira da barra, a grande atração é um goiamum, um caranguejo que foi "treinado" para tirar fotos com turistas e é chamado de "Robocop V". O seu antecessor," Robocop IV", morreu ao ser derrubado por um turista quando era fotografado.
Saindo de Gramame, a próxima parada no passeio de buggy é a Praia do Amor, que tem este nome devido a uma pedra furada com formato semelhante ao de um coração. Em seguida, vem a Praia de Jacumã, com ondas um pouco mais fortes e um maceió com água doce. Na beira-mar, bares servem petiscos e bebidas.
Já em Carapibus, é possível tomar banho em piscinas naturais que se formam nos corais quando a maré está baixa. Em determinadas épocas do ano, a água fica cristalina e peixes coloridos podem ser vistos . Polvos e moreias também costumam aparecer entre os corais. Para mergulhos, é necessário levar máscara e snorkel.
A próxima praia é Tabatinga, com mar mais agitado e dois maceiós. No período da tarde é possível ver tartarugas no momento que elas levantam a cabeça para respirar. Não é sempre que elas aparecem, mas com um pouco de paciência vale a pena se sentar nas falésias e ficar olhando para o mar na espera das tartarugas.

O trajeto entre a Praia do Amor e a Praia de Carapibus é possível fazer caminhando pela areia. Já para seguir ao Coqueirinho é necessário pegar o asfalto e seguir por uma estrada de barro. Nesta praia há o maior número de bares à beira-mar, além de áreas distintas para surfistas e banhistas.
Praia de Tambaba na Paraíba (Foto: Inaê Teles/G1)Entrada da Praia de Tambaba (Foto: Inaê Teles/G1)
A última praia do percurso é Tambaba, que tem uma área para prática do naturismo. Os visitantes que não quiserem ficar nus podem ficar na parte reservada para pessoas vestidas.  O passeio também pode ser feito de carro, a pé ou de bicicleta.

GastronomiaAo longo das praias é possível se deliciar com a culinária local. Os frutos do mar estão presente em praticamente todos os restaurantes e bares.
Pratos típicos na Paraíba (Foto: Canyon/Divulgação)Frutos do mar ganham espaço nos restaurantes
(Foto: Canyon/Divulgação)
Na Praia de Tambaba, na área naturista, o Camarão à Tambaba, que reúne quatro tipos de camarão (ao alho e óleo, milanesa, ao molho de tomate e à francesa), é servido em uma pousada com restaurante na beira-mar. Arroz e purê acompanham o prato.
Outra opção em Tambaba é a Arca do Bilu, cujo proprietário é um surfista com muitas histórias para contar. É bom ir com tempo para ouvir os contos de Bilu. Uma em especial é a que explica o prato Lenda de Tambaba.
Em uma única refeição o turista se delicia com marisco, carne de siri, peixe, camarão e lagosta. O prato acompanha arroz, pirão e farofa com dendê.
Já em Coqueirinho, o restaurante Canyon oferece pratos como a Sinfonia Marítima (com peixe, camarão, lagosta, siri mole, lula, ostra e sururu) e também aperitivos, como pastéis de camarão que ficam ainda mais gostosos com as caipifrutas, caipirinhas feitas com frutas locais.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PT usa "artilharia pesada" no governo!!!

E o que não falta é canhão!!!


É...já que a natureza não favoreceu....
Sobrou o PT.


TERRORISMO É CRIME IMPRESCRITÍVEL



Reinaldo Azevedo
No momento em que A Presidente Dilma marcou para dia 18 Nov um ato no Palácio do Planalto para sancionar a lei que cria a Comissão da Verdade.seria bom reler o trecho abaixo de Reinaldo Azevedo.

E, já que a finalidade é conhecer a "Verdade histórica", pois o povo tem direito à memória e à verdade, será necessário apurar todos os crimes cometidos pelos "resistentes", da mesma forma que querem fazer com os agentes do Estado.

Para que haja credibilidade e imparcialidade ouçam todos os envolvidos nessa história
Leia o comentário abaixo de Reinaldo Azevedo, sobre opinião do presidente do STF, Gilmar Mendes

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"Terrorismo também é crime imprescritível, diz Mendes
Na Folha de São Paulo - 04/11/2008.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, afirmou ontem que os crimes de terrorismo são imprescritíveis, assim com os delitos de tortura, ao comentar as manifestações da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de que os torturadores do período de regime militar (1964-1985) não são beneficiados pela prescrição.

“Essa discussão sobre imprescritibildade tem dupla face. O texto constitucional também diz que o crime de terrorismo é imprescritível”, afirmou Mendes.

Procurada ontem, a ministra não quis comentar as declarações do presidente do STF.

A polêmica sobre julgamentos de crimes de tortura cometidos durante o regime militar foi suscitada na semana passada pela AGU (Advocacia Geral da União). Subordinada à Presidência, o órgão informou que atos de tortura praticados na ditadura foram perdoados pela anistia. O parecer integra um processo que responsabiliza os militares reformados Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel por morte, tortura e desaparecimento de 64 pessoas durante a ditadura.

“Tenho uma posição muito clara em relação a isso. Repudio qualquer manipulação ou tentativa de tratar unilateralmente casos de direitos humanos. Direitos humanos valem para todos: presos, ativistas políticos. Não é possível dar prioridade a determinadas pessoas que tenham determinada atuação política. Direitos humanos não podem ser ideologizados, é bom que isso fique claro”, disse.

Comento
Já é quase um clichê? Ah, é. Mas lá vou eu repetir as palavras daquele moleiro que entrou para a história: “Ainda existem juízes em Berlim”. E nem entro no mérito do que disse Mendes. Exalto é a sua permanente coragem, de não se deixar assombrar pelos patrulheiros.

E, claro, não é, amiguinhos? Quem leu este blog ontem encontrou aqui, no post das 6h25, o que segue em azul. Ainda retomo:

“Acho que Vannuchi, Genro, Dilma e todos os assanhados com a possibilidade de encruar o passado deveriam ler os incisos 43 e 44 do artigo 5o. da Constituição do Brasil, que seguem abaixo:

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

Parece que, dada a Constituição, se cabem ações para punir os acusados de tortura, então está dado o caminho para fazer o mesmo com os acusados de terrorismo. E, se formos considerar a ação efetiva dos empenhados na tal revisão, pelo menos Dilma e Vannuchi se enquadram no artigo 44. “Ah, mas aquele não era um estado democrático”. Fato. Mas havia uma ordem constitucional.

E notem que a Constituição, o que é uma falha a ser corrigida, considera imprescritível mesmo é o “terrorismo”. Ademais, o crime de tortura só foi definido, como pede a Constituição, em 7 de abril de 1997 (Lei nº 9455). Consta que Lula é que dará a palavra final (???) sobre o parecer da AGU. E, de fato, a decisão será do Supremo Tribunal Federal.

Abstenho-me de entrar no aspecto moral e ético neste texto ao menos — todos sabem que, no caso, alinho-me com a AGU e considero que a anistia valeu para todos. Uma coisa, no entanto, é certa: no que concerne ao máximo diploma do estado democrático e de direito brasileiro, ex-terroristas não estão em situação de “caçar” ex-torturadores — sempre lembrando que cada lado nega os crimes que o outro lhe atribui.

Retomando
Será que só eu e Mendes lemos a Constituição? Não posso crer. O problema, creio, está na leitura seletiva da Carta que está sendo feita por espertos e espertalhões.

Por Reinaldo Azevedo

Rocha Matttos reabre o caso Celso Daniel

Depois de sete anos na cadeia, o juiz João Carlos da Rocha Mattos revela, em entrevista exclusiva ao 247, que foi preso porque teve em seu poder as fitas do caso Celso Daniel e diz que o prefeito de Santo André morreu porque o dinheiro extorquido das empresas de ônibus não ia só para o PT.
O governo Lula inaugurou uma Polícia Federal devotada a combater inimigos comerciais e políticos do PT – algo que ele, um delegado da PF por sete anos, não viu nem quando serviu sob a ditadura.
 A “Polícia Federal republicana”, frase do ex-ministro da Justiça de Lula, Márcio Thomaz Bastos, é uma falácia: a PF de Lula era a PF dos interesses de Lula.
O desabafo é do ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, 62 anos de idade. Rocha Mattos saiu da cadeia há menos de 20 dias. Cumpriu sete anos e cinco meses de prisão. Foi o único réu preso no caso do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel – tudo porque, diz ele, tinha posse de fitas comprometedoras, cujo conteúdo a PF de Lula “editou e apagou”.
Rocha Mattos mandou destruir tais fitas, como juiz, por serem ilegais. Mesmo assim, ele sustenta que a PF, quando o prendeu na Operação Anaconda, em outubro de 2003, invadiu sua casa perguntando se havia cópias das fitas.
Acusado por supostamente vender sentenças judiciais, Rocha Mattos falou com exclusividade ao Brasil 247, por duas horas, em seu escritório no centro de São Paulo. Não mede palavras sobre o que sofreu: conclui que sua vida mudou depois que o caso Celso Daniel caiu em suas mãos.
“Basta dizer que há ainda magistrados federais acusados de estupro, de homicídio, de corrupção, de lavagem de dinheiro. Nenhum deles foi preso ou perdeu a função, como eu perdi. Recebi muita pressão por causa das fitas do caso Celso Daniel. Recebi essas ameaças de pessoas que tinham sido seguranças do Lula em todas as suas campanhas, um deles um delegado federal que chegou a ser nomeado superintendente da PF em São Paulo depois que Lula ganhou sua primeira eleição para presidente”.
Ele se refere ao delegado Francisco Balthazar da Silva.
Rocha Mattos ainda se espanta com a “PF republicana” de Thomaz Bastos.
 “Por incrível que pareça, a PF passou a ser muito mais dependente do PT a partir do governo Lula do que ela era dependente dos governos militares nos anos de chumbo. A Polícia Federal jamais foi uma polícia republicana. Ela é uma polícia do governo, ela é comandada pelo presidente da República e pelo ministro da Justiça. O grande chefe da Polícia Federal foi o ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, embora haja um executivo como diretor da Polícia Federal”.
O ex-magistrado confessa que sua maior curiosidade é saber como funcionava a engrenagem da PF de Lula. “A Daslu, por exemplo, é uma condenação ridícula, chega a quase 100 anos, é uma condenação que nem os maiores criminosos receberam uma pena como essa.
São raríssimos os casos com uma condenação igual a essa.
 Existia sob Lula uma política por detrás da PF.
Há crimes financeiros cujos autores cometeram os mesmos ilícitos que outros e não tiveram tratamento tão duro”.
Rocha Mattos só tem contra ele uma condenação em definitivo, numa pendenga contra o juiz Fausto Martin de Sanctis. Nos outros oito casos pendentes, ainda cabem-lhe recursos. Ele sonha em reaver seus vencimentos de juiz federal e nessa luta seu advogado é o criminalista Nabor Bulhões.
Confira seu depoimento:
247 – Como está a sua vida hoje?
Rocha Mattos – Estou com 62 anos, acordando super cedo. Sempre gostava de acordar cedo. Agora eu acordo cedo, venho para o escritório. Eu já trabalhava aqui quando estava no semi-aberto, só que eu trabalhava e tinha que voltar pra dormir em São Miguel e ultimamente no Belém, já que o presídio de São Miguel acabou. Venho pro escritório, trabalho, fico até tarde. Antigamente ficava até às cinco, tinha que chegar lá às sete, em São Miguel e depois no Belém. E eu acabo indo embora daqui agora mais tarde, nove horas, ou seja, o primeiro a chegar e o último a sair. E doutor Raimundo Oliveira da Costa, que é o dono do escritório é meu advogado há mais de um ano e tem conseguido grandes vitórias pra mim. Ele é uma pessoa que conheço há muitos anos e embora tenha ficado muito tempo sem ver e houve uma aproximação maior mais por carta quando estava lá em Tremembé e ele foi trabalhar lá na Paulista e quando ele saiu de lá acabei vindo com ele pra cá.
247 – O senhor conhece a Justiça de uma maneira privilegiada porque foi delegado federal, procurador, juiz federal, preso...
Rocha Mattos – Até a prisão eu conheço agora! Eu sei o quanto é difícil ficar preso, o quanto é difícil a vida, porque não é só você ficar lá fechado o tempo todo, quando sai pro semi-aberto você sai pra trabalhar, existe essa possibilidade. Mas a gente não sabe das angústias que existem, principalmente no fechado, no regime semi-aberto. E nesse tempo toma bastante tombo. Na verdade, normalmente quem tira esse tempo de prisão é quem tem crime hediondo, que não é o meu caso, quem tem trânsito em julgado, homicídio, sequestro, então eu fiquei muito tempo preso. As penas chegaram a ser bem altas, elas foram caindo com recurso e tal. Ainda tenho uns processos em andamento e foi muito difícil, tive dificuldade até pra comunicar com advogado, mas eu sobrevivi.
247 – O que você mais pensava quando estava preso, o que mais te ocupava a cabeça?
Rocha Mattos – Sempre pensava que eu ia acabar resolvendo algumas situações, ia sair, eu não esperava ficar tanto tempo preso, eu esperava ficar dois ou três anos no máximo, eu nunca imaginei que fosse ficar todo esse tempo. Naquela época o tribunal, quando eu estava livre de um processo, decretava outra coisa mais antiga.
247 – E no que você se segurou?
Rocha Mattos – Ah, filhos, filhos e a filha menor que eu tenho, que tem seis anos e nasceu quando eu estava na Polícia Federal, foi gerada quando eu estava na Polícia Federal. É uma criança que é minha filha-neta e que renovou bastante a minha vida. E mesmo o Caio, que quando eu fui preso tinha 12 anos, era garoto ainda. As mais velhas já estão bem encaminhadas na vida.
247 – Dentro desse sistema, o que você viu de pior?
Rocha Mattos - Olha, não tem uma cena assim que tenha marcado bastante, mas é a angústia dos presos em geral, porque eles ficam às vezes na esperança daquele benefício, e às vezes, muitas vezes aliás, eles são frustrados de justiça, de liberdade, e realmente demora muito pra ver as soluções dos incidentes.
247 – Alguém te pedia muito conselho, sabendo que o senhor era juiz?
Rocha Mattos – Muito, muito.
247 – Fale do que pesa contra o senhor.
Rocha Mattos – Tive mais de vinte acusações, inclusive algumas até repetidas, e isso foi até reconhecido pelos procuradores que trabalham na primeira instância. Existem acusações sobrepostas. A mesma conduta minha deu margem a um processo por prevaricação e a um processo por corrupção. O Ministério Público dizia ora que era corrupção, ora que era prevaricação, ora que era lavagem de dinheiro. Existem hoje em dia talvez umas sete ou oito acusações contra mim. Sei que é um absurdo, mas eu sei que sou eu que fui preso no caso de Santo André, do Celso Daniel. Eu estou agora em liberdade porque já cumpri uma parte da pena, mas eu ainda estou preso no caso da morte de Celso Daniel. Recebi uma pena de três anos e meio em regime semi-aberto. Fui acusado de ter desaparecido com as fitas do caso, quando não fui eu quem despareceu com as fitas do caso. Inclusive essas fitas eram prova ilícita e existe até acórdão do Supremo dizendo que se a prova é ilícita, ela não poderia ser usada como acusação de supressão de documento, ou seja, dela mesma. Foram localizadas segundas cópias dessas fitas meses depois da destruição delas. Embora por distribuição eletrônica, na Justiça, esse mandado de segurança contra mim caiu nas mãos da desembargadora Terezinha Cazerta, que estava à frente de alguns processos da Operação Anaconda, em alguns dos quais ela foi considerada, aliás, incompetente. Jamais houve na Justiça Federal de São Paulo uma rapidez e uma celeridade como essa que houve no meu caso.
247 – Houve política na Operação Anaconda?
Rocha Mattos – Sustento ainda que a Operação Anaconda foi uma operação política contra mim. Sustento porque naquela época a Anaconda foi a segunda grande operação do governo Lula. Houve antes a Operação Diamante, em que foi atingido um ex-ministro do STJ, um juiz, e um juiz de um tribunal regional federal, junto de sua esposa. Mas ninguém foi preso. Comigo, foram muito duros: basta dizer que há ainda magistrados federais acusados de estupro, de homicídio, de corrupção, de lavagem de dinheiro. Nenhum deles foi preso ou perdeu a função, como eu perdi. Recebi muita pressão por causa da fitas do caso Celso Daniel. Recebi essas ameaças de pessoas que tinham sido seguranças do Lula em todas as suas campanhas, um deles um delegado federal que chegou a ser nomeado superintendente da PF em São Paulo depois que Lula ganhou sua primeira eleição para presidente. Mas as provas do caso Celso Daniel eram ilícitas e eu não me arrependo de nenhuma decisão que eu tenha dado. Eu acho que eu poderia ter sido apenas mais cortês com as pessoas do tribunal. Às vezes, quando eu me sentia muito pressionado, eu também reagia. Eu procurava sempre, para reagir a essas pressões, demonstrar que eu sabia de muitas coisas. Eu tenho até exemplo, mas não vou citar nomes: eu acusei um juiz de destruir dois carros do tribunal. Li outro dia, no Consultor Jurídico, que esse juiz agora está respondendo pela destruição desses carros.
247 – O senhor foi acusado na Anaconda de venda de sentenças. Quais são essas sentenças, qual a materialidade da acusação?
Rocha Mattos – Na verdade eu tenho duas acusações sobre isso. Uma o processo está em andamento ainda. O processo está na 10ª Vara. O outro caso que eu fui condenado pelo tribunal é o caso do contrabandista alcunhado de Lobão. Esse Lobão era acusado de descaminho de cigarros e de outras mercadorias. Não fui eu que dei a liberdade provisória ao tal de Lobão, e ele nem era réu. Quem eram réus eram os supostos laranjas dele. Eu jamais soltei os caminhoneiros que estavam transportando essa carga desviada. Quando veio a denúncia contra os laranjas de Lobão, eu nem estava mais na Justiça. Com o parecer favorável do Ministério Público, a única coisa que eu fiz nesse processo, eu liberei, mediante fiel depósito, os veículos transportadores para os proprietários que eram os supostos laranjas, mas eu não sabia disso. E ninguém também recorreu disso. E veja você que eu fui acusado nesse caso de corrupção e até de liberar cigarros. Jamais foram liberados cigarros, nem por mim nem por outro juiz. Esses cigarros continuam apreendidos na Receita, eram fabricados no Paraguai e eu acabei respondendo por corrupção nesse caso. Esse caso não tem julgamento definitivo. Vai ser julgado um recurso especial e vão ser julgados dois habeas corpus. Mas fora esses dois casos, eu não tenho nenhuma outra acusação de corrupção.
247 – Essas acusações, cronologicamente, foram feitas depois que o senhor esteve de posse das fitas do caso Celso Daniel?
Rocha Mattos – Sim, perfeitamente. O caso Anaconda começou errado. Ele começou em Alagoas, com um juiz de Primeira Instância e não pelo Tribunal Regional Federal de lá. Hoje em dia, o STJ não aceita mais isso, que um juiz de outra jurisdição faça gravações de outro. A escuta, agora, tem que ser determinada desde o início pelo tribunal. E contra os juízes de outras regiões, pelo Tribunal Regional da jurisdição específica. A Anaconda começou para investigar uma coisa e acabou investigando outra. Eu e os juízes Casem e Ali Mazloum fomos grampeados por um juiz de Alagoas por um ano e oito meses, e na verdade quando apareceram os nossos nomes esse juiz deveria informar isso imediatamente ao tribunal, e não ficar um ano e oito meses investigando em segredo.
247 – Qual é o seu juízo de valor sobre a Polícia Federal Republicana, como era chamada por Marcio Thomaz Bastos?
Rocha Mattos – Eu fui delegado federal por sete anos, de 1976 até 1982, então eu peguei bastante do período militar. Na época dos militares, a Polícia Federal nunca teve um delegado que fosse diretor-geral, eram só coronéis e generais do Exército, então claro que a PF era ligadíssima ao regime militar. Mas, por incrível que pareça, a PF passou a ser muito mais dependente do PT a partir do governo Lula do que ela era dependente dos governos militares nos anos de chumbo. A Polícia Federal jamais foi uma polícia republicana. Ela é uma polícia do governo, ela é comandada pelo presidente da República e pelo ministro da Justiça. O grande chefe da Polícia Federal foi o ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, embora haja um executivo como diretor da Polícia Federal. Num HC meu de 2004 eu escrevi isso: a Polícia Federal é uma polícia do governo. A Polícia Federal é uma polícia petista, do governo do PT, como foi do PSDB na época do PSDB. Tanto que o caso da Roseane Sarney foi uma operação comandada contra ela pelo governo Fernando Henrique. Portanto a PF era tucana e passou a ser petista. O que eu acho bom é que no início desse governo Dilma a PF se desvinculou bastante da parte política. A Dilma está deixando a PF ser bastante profissional. Eu acho que a interferência na PF, no governo Dilma, é muito menor. No tempo de Lula e de Marcio Thomaz Bastos, a PF virou uma polícia do PT. Não era uma PF do governo, era uma PF do Partido dos Trabalhadores.
247 – Por que a PF de Lula prendeu alguns empresários e não outros, que concorriam afinal no mesmo tipo de negócio?
Rocha Mattos – Por razões políticas, inclusive tem condenações como a da Daslu, que é uma condenação ridícula, chega a quase 100 anos, é uma condenação que nem os maiores criminosos receberam uma pena como essa. São raríssimos os casos com uma condenação igual a essa. Existia sob Lula uma política por detrás da PF. Há crimes financeiros cujos autores cometeram os mesmos ilícitos que outros e não tiveram tratamento tão duro. Os tribunais deixaram de ser duros também, como se pode ver o caso da Operação Castelo de Areia e como está se vendo no caso da Satiagraha. Ao contrário do que aconteceu na Anaconda, o STJ começou a abrandar mais, ele começou a passar a ser menos tolerante com essas gravações. Ele começou a considerar ilegais as gravações que se perduram por anos e não têm fundamentação.
247 – O senhor acha que tudo teve um breque depois que o ministro Gilmar Mendes foi grampeado?
Rocha Mattos – Não foi só o ministro Gilmar que teria sido grampeado, outros também foram, existem suspeitas seríssimas disso. O próprio Judiciário foi amadurecendo. Num primeiro momento isso não foi visto no nosso caso. Veja você, no meu caso, que eu tinha até uma certa relação de inimizade com os irmãos Mazloum, cheguei a litigar com eles no caso Banespa, já processei os dois e fui processado por eles, e mesmo assim a Anaconda nos acusou juntos. Não há na Anaconda nenhuma ligação telefônica entre eu, o Casem e o Ali. Foram usadas contra mim provas em que a minha ex-mulher Norma, que estava fora de si por causa da separação, me ameaçava com coisas inexistentes. Essas gravações legalmente só poderiam ser usadas para a defesa, e não no ataque contra mim. A própria jurisprudência do Supremo é nesse sentido, Veja que no caso do Carlinhos Cachoeira naquele escândalo do Valdomiro Diniz, do PT, na Casa Civil, o procurador tinha as gravações do Carlinhos, mas queria que ele entregasse, porque pela lei só ele era parte legítima para entregar essas gravações. O Carlinhos foi vítima de extorsão daquele assessor do José Dirceu. O Carlinhos gravou tudo, mas ele nunca entregou para a polícia. Mas no meu caso, o mesmo tipo de gravação foi aceito como prova pelo Tribunal Regional da 3ª Região.
247 – Algum dos seus casos já transitou em julgado?
Rocha Mattos – É um caso que a pena baixou de 4 para dois anos. Esse processo já estava instaurado antes da Anaconda e eu fui acusado nele de fazer uma denunciação caluniosa contra o juiz Fausto de Sanctis. Eu o acusei de abuso de autoridade, não de um crime grave, e acabei sendo condenado a 4 anos de prisão em regime fechado. Cumpri parte dessa pena, sendo que depois o STJ acatou o HC do meu advogado, abaixando essa pena para dois anos em regime aberto. O processo foi totalmente desfigurado.
247 – O senhor diz que no caso do Celso Daniel houve ingerência da PF como polícia de estado e de partido...
Rocha Mattos – Foi a PF do Executivo. Aquilo foi terrível pra mim, embora eu tenha considerado a prova ilegítima. Indevidamente as fitas de Celso Daniel ficaram guardadas em local incerto e não sabido e isso gerou atrito com a desembargadora Terezinha Cazerta, autora do mandado de segurança contra mim. O MP se aproveitou disso para tentar, e conseguiram, me deixar na cadeia tantos anos. Quando o Elias Maluco matou Tim Lopes, ele foi condenado por homicídio e formação de quadrilha. Ele levou uma pena de um ano e oito meses: eu levei uma pena de 3 anos, a pena máxima, pela suposta quadrilha. Não há um caso como esse na Justiça.
247 – Fale da fita do caso...
Rocha Mattos – A apuração do caso do Celso começou no governo FHC. A pedido do PT, a PF entrou no caso. Mas quando o Lula assumiu, a PF virou, obviamente. Daí, ela, a PF, adulterou as fitas, eu não sei quem fez isso lá. A PF apagou as fitas, tem trechos com conversas não transcritas, é uma história insepultável. O que eles fizeram foi abafar o caso, porque era muito desgastante, mais que o Mensalão. O que aconteceu foi que o dinheiro das companhias de ônibus, arrecadados para o PT, não estava chegando integralmente a Celso Daniel. Quando ele descobriu isso, a situação dele ficou muito difícil. Só existe uma pessoa condenada nesse caso: eu. Vão surgir mais co-réus. Eu sou o único punido no caso Celso Daniel. Agentes da PF manipularam as fitas de Celso Daniel. O juiz do caso então, de polícia judiciária, o Dr. Porto, admitiu que as gravações começaram a ser feitas para apurar suposto tráfico de drogas, ele sabia que era para investigar o PT, mas ele não tinha competência territorial para isso. E outra: era crime político, portanto deveria ser apurado pela PF. Esse caso veio parar na minha mão. Eu mandei apreender essas fitas, que nem sei se eram originais, mas já tinham sido adulteradas. Se a PF do FHC queria prejudicar o PT, sob o Lula ela virou e passou a ser uma polícia do governo do PT. O juiz Porto admitiu que autorizou gravações que eram para drogas, mas, no fundo, eram políticas. Por que não constava do processo que ele era contra integrantes do PT? O Dr. Porto parecia estar conivente com essa mentira de que era caso de drogas. Destruí as primeiras fitas. Mas tudo ali era adulterado, veio adulterado, sempre envolvendo Gilberto Carvalho, ex-secretário particular de Lula. A PF fez um filtro nas fitas para tirar o que talvez fosse mais grave.
247 – E o que seria?
Rocha Mattos – Não sei.
* Por Claudio Julio Tognolli brasil247

O brasileiro ignora, deliberadamente, a corrupção

Os dados da pesquisa Datafolha provam que o brasileiro é casca grossa contra a corrupção. Não deixa que a corrupção e a roubalheira mudem os seus conceitos. E que conceitos são esses? Bolsa família, comida no prato, carnê no bolso e carteirinha azul assinada, tudo garantido pela presidenta. O resto é o resto. Transporte e escola ruim é culpa do prefeito. Maca no corredor e assalto na esquina é culpa do governador. Roubalheira e corrupção é culpa dos políticos e, mais recentemente, dos juízes. Contra empresas que roubam, o brasileiro tem a livre concorrência, a troca de marca, de loja, de fornecedor. Contra políticos ele só tem um dia, a cada quatro anos. Contra os juízes ele não pode fazer nada. Que os bons políticos abram o olho. Para o povo, político denunciante é igual ao politico denunciado. O que explica a popularidade extraordinária de Dilma Rousseff, em meio a tantos bons motivos para ela estar em queda? Assim como o brasileiro criou uma casca grossa contra a corrupção, ele impede que esta mesma corrupção chegue até a presidenta, para que ela vire, assim como Lula, uma vítima e não a culpada. Esse teflon só não funciona com 6%. Apesar de sermos cada vez menos, ainda é alguma coisa, quando não existe oposição no Brasil que ofereça, com provas e não com trovas, um projeto melhor de pais para o brasileiro.

Aparelhamento da Petrobrás fica mais explícito


Maria "Caveirão" e o marido vão, finalmente, comandar a Petrobras.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, irá deixará o cargo, informou neste sábado o líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (SP). Segundo Teixeira publicou em seu perfil no Twitter, Gabrielli será substituído por Maria da Graça Foster, que atualmente exerce o cargo de diretora de Gás e Energia da estatal.A estimativa é de que o atual presidente, há seis anos à frente da empresa, deixe a direção da Petrobras em fevereiro, quando ocorre a primeira reunião do ano do conselho administrativo da estatal. A assessoria de imprensa da Petrobras não foi encontrada para comentar a informação. (Da Folha Poder)
COMENTÁRIO: Maria "Caveirão" já fez campanha para Dilma em hora de expediente. Leia aqui.  Além disso, o marido tem empresa de petróleo e já vendeu sem licitação para a Petrobras, além de ganhar poços de petróleo de barbada da companhia. O Blog contou estas histórias em três posts: um, dois,três. Dilma sempre quis trazer Maria "Caveirão" para o governo. Com a popularidade explodindo, agora vai.

Por quê os canalhas defendem o PT?

GOVERNO DO PT TEM 22 MIL CARGOS DE CONFIANÇA. FOLHA DE PAGAMENTO DO GOVERNO CUSTA R$ 203 BILHÕES! A presidente Dilma Rousseff bem que tenta promover a austeridade fiscal, mas, nem assim, o governo federal deixou de bater uma nada honrosa marca: a de 22.000 trabalhadores em cargos de confiança. A União vai arcar, em 2012, com uma folha de pessoal e encargos sociais acima de 203 bilhões de reais, mostra reportagem do jornal O Globo desta segunda-feira.

Desde o segundo ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, as funções comissionadas no Executivo federal só crescem. Em 2003, primeiro ano de Lula, houve uma queda no total de cargos de confiança, de 18.374 do último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, para 17.559 no final do ano seguinte. Depois disso, o número só cresceu. No final de 2011, já na gestão Dilma, foi de 21.870 para 22.000.

O governo diz que atualmente 70% dos cargos de confiança são ocupados por servidores públicos de carreira e que as nomeações políticas são minoria. Podem até ser minoria, mas estão crescendo. A categoria de cargos de confiança geralmente ocupada por indicações políticas englobava 209 pessoas em 2010 e agora inclui 217. A remuneração média deles é de 21,7 mil reais.

Em 2007, a categoria dos comissionados teve reajuste salarial de 139,75%. Agora, eles pressionam por um novo aumento. Como Dilma vetou a inclusão no orçamento de projetos que previam recursos para reajustes -, a intenção dos servidores é retomar as negociações a partir da semana que vem mas só fechar acordo em  2013. Projetos sobre aumentos precisam ser enviados ao Congresso até agosto, junto com a proposta orçamentária de 2013. (Do site da revista Veja)

OS PINGOS NOS IS 16/04/2024