segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Diante da enxurrada de provas da Lava Jato, o PGR Janot endurece a posição e limites para delação. Não era sem tempo.


 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, espera que a prisão de executivos e presidentes de grandes empreiteiras do país na operação Lava Jato faça com que muitos dos detidos busquem o instituto da delação premiada para tentar reduzir o tamanho de suas penas. "Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: Vai sobrar só para mim?'. E aí eles começam a falar mesmo." 
Questionado sobre a possibilidade de haver uma quadrilha operando no desvio de recursos da Petrobras, Janot afirma que "em princípio sim, tudo indica que sim, mas está cedo para falar ainda".À Folha, o procurador fez ainda um balanço de sua gestão no comando do Ministério Público e rechaçou críticas de que recomendou o arquivamento de muitos inquéritos no Supremo Tribunal Federal desde que assumiu o cargo, em setembro de 2013. 

NOVAS DELAÇÕES
Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: Vai sobrar só para mim?', e aí eles começam a falar mesmo. Todos vão negociar. Se um abrir a boca, abre todo mundo. Um me perguntou: E se eu não tiver ninguém para entregar?' Eu disse: Sempre tem, você pode se entregar, se entregue, autodelação'. Eu só não aceito perdão judicial [no acordo de delação]. Se for um crime que tenha já semiaberto, sempre que for possível eu vou botar o aberto. Vá cumprir pena em casa, sem problema nenhum. 

EMPREITEIROS
Em principio é fraude em licitação, lavagem de dinheiro, crime contra o mercado e corrupção ativa.
Elas [empreiteiras] diziam que eram alvo de concussão [exigência de dinheiro por parte de funcionários da Petrobras]: Eu sou obrigado a dar, senão eu não consigo participar desse negócio e eu morro à míngua'. Se puder me explicar como a fraude à licitação decorre de concussão, eu concordaria com a tese. Como a concussão te obriga a fazer um cartel, fraudar uma licitação e ganhar um dinheirão? Está sendo extorquido para ganhar dinheiro? Para ter que botar US$ 100 milhões no bolso? Vamos combinar, não é. A delação quebrou com essa ponte. 

PRESÍDIOS
A gente ainda vai pegar esse dinheiro. Hoje são cerca de R$ 700 milhões bloqueados [dos empreiteiros]. Se as empreiteiras vierem [fazer delação], nas cláusulas do acordo, vamos colocar a exigência para a construção de presídios. Nós vamos ter que fazer licitação para construir? Não. Eles vão me dar é in natura'. 

POLÍTICOS
São muitos fatos e muitas pessoas. Há também muita gente que não tem foro, mas tem relação com o fato. O que estamos investigando? Pagamento de propina com dinheiro desviado da Petrobras. As empreiteiras faziam o retalho das licitações. Teu lote é aquele, teu lote é aquele outro. Eu pego meu lucro, engordo ele, os outrosengordam mais. Essa diferença entre meu lucro e o que engordei vai irrigar o sistema. Desse dinheiro, pelo que entendi do [ex-diretor da estatal] Paulo Roberto Costa, você tem dinheiro destinado a caixa dois de campanha. 

INTERFERÊNCIA
Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação. 

LEGADO DA LAVA JATO
O sistema republicano e a Justiça começam a mudar de paradigma. A Justiça de três, quatro anos para cá, não é mais uma justiça dos três Ps, de puta, de preto, de pobre. Ela está indo em cima de agente político e de corruptor. Acho que [essas novas operações e prisões] serão o grande propulsor da reforma política. E esse sistema é corruptor mesmo, se continuar esse sistema não vai mudar nada, pois vamos derrubar essas pessoas e outros virão ocupar esses espaços. O efeito que estou apostando é a reforma política. 

ARQUIVAMENTO
Eu arquivei 65 inquéritos, desses, cinco envolvem o senador Cícero Lucena (PSDB-PB). Em dias separados pegou uma motoca, botou caixa de som e começou a fazer propaganda eleitoral. Instauram-se cinco inquéritos, crime eleitoral, ambiental e de trânsito. Outros cinco da Kátia Abreu (PMDB-TO). Uso de armas da República em papel da CNA (Confederação Nacional da Agricultura). 

Há caso de deputado que cometeu crime quando era prefeito, mas foi verificar e ele não era prefeito no período. Arquivei um do senador Fernando Collor (PTB-AL). Alguém num avião ouviu que o Collor havia mandado matar o PC Farias e abriram inquérito de homicídio. Você precisa ter um mínimo de elementos para abrir inquérito. No STF se perguntavam como esses casos poderiam estar lá, ocupando a pauta do Supremo. O que eu fiz? Tirei o que tinha de lixo. E mais vai sair. Dizem que eu arquivei só do PT. São 20 do PMDB, 8 do PSDB e 3 do PT. 

INQUÉRITOS ABERTOS
Eu requisitei a instauração de 29 inquéritos. Coisas que têm fundamentos. Também apresentei 11 denúncias contra parlamentares. Isso sem contar o trabalho na Lava Jato, na operação Ararath [que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro em Mato Grosso]. A atuação está visível.(Folha de São Paulo)

Empreiteiras tinham um "clube VIP" da corrupção. Mas o nome certo é máfia.


Clube VIP das empreiteiras que roubavam a Petrobras para terem mais lucro e  corromper políticos lembra a clássica cena da reunião da "família" de Don Corleone, em O Poderoso Chefão.
 
A alta cúpula das empreiteiras tem participação direta no cartel dos fornecedores da Petrobras investigado na Operação Lava-Jato. O “clube”, apelido dado pelos próprios integrantes, tinha coordenador, reuniões periódicas e até uma divisão interna, onde apenas as gigantes (Camargo Corrêa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez) eram “VIP”. Segundo o executivo Julio Camargo, da Toyo Setal, que colabora com as investigações, esse grupo tinha poder sobre os demais integrantes do cartel e agia de forma conjunta “até o limite da persistência” para fazer valer suas vontades. 

Para desvendar o funcionamento do cartel foram fundamentais os relatos de dois delatores que faziam parte dele. Os executivos da Toyo Setal Julio Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto contaram como eram feitas as negociações entre os altos dirigentes das empresas e os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato de Souza Duque, ambos presos na operação. 

Depoimentos de Costa, que também virou delator e está em prisão domiciliar, e do doleiro Alberto Youssef, outro em colaboração premiada, ajudaram a reforçar as acusações contra os empreiteiros. Além disso, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, considerou que os pagamentos milionários a empresas de fachada do esquema corroboram o envolvimento dos altos executivos

Presidente da UTC Engenharia, Ricardo Ribeiro Pessoa era quem fazia a organização do cartel. Ele e Youssef eram próximos. Uma troca de mensagens entre ambos, em 31 de dezembro ressalta essa amizade. Às 23h01m, Youssef escreve: “Amigo Ricardo que 2014 você e família realize (sic) todos os desejos e projetos com muita saúde paz amor felicidade prosperidade bjo no seu coração do seu primo”. E, às 23h57, Ricardo responde: “Amigo Primo. Queria lhe agradecer pela parceria e lealdade. Desejo para você e sua família o maior sucesso e muitas felicidades e muita saude em 2014. Grande abraco. Ricardo.”

REUNIÕES NA QUEIROZ GALVÃO

A Camargo Corrêa teve três integrantes da alta cúpula presos: o presidente, Dalton dos Santos Avancini, o presidente do conselho, João Ricardo Auler, e o vice-presidente Eduardo Ermelino Leite. O presidente da empresa assinou contrato com uma empresa de fachada para repassar R$ 2,8 milhões a Costa depois deste deixar a estatal. Auler foi citado por Youssef como um contato seu na Camargo Corrêa e assinou contrato da refinaria Abreu e Lima com indícios de superfaturamento. Leite também é mencionado como integrante do cartel. 
 
O presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, foi citado pelos quatro delatores como integrante do esquema. O vice-presidente da empreiteira Agenor Franklin Magalhães Medeiros teve a atuação no esquema citada por Youssef. O vice-presidentes da Mendes Júnior Sérgio Cunha Mendes, citado por Youssef, aparece numa planilha de Costa como “disposto a colaborar” e assinou um contrato pela Mendes Júnior resultante de uma licitação em que o ex-diretor da Petrobras disse ter ocorrido acerto prévio. 

Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix, foi citado pelos delatores como representante da empresano cartel. Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente da Iesa assinou contrato de fachada com a Costa Global, de Paulo Roberto Costa, para repassar dinheiro ao ex-diretor.

Várias reuniões dos empreiteiros foram realizadas na sede da Queiroz Galvão, no Rio de Janeiro. Em nota, a empresa “reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários”. A Andrade Gutierrez disse não ter acesso ao teor das declarações prestadas e “reafirma que não tem ou teve qualquer envolvimento com os fatos relacionados com as investigações em curso”. 

A Camargo Corrêa “repudia acusações sem comprovação, vazadas de forma seletiva, que impedem qualquer possibilidade de defesa”. A Mendes Júnior informou que não se pronuncia sobre inquéritos em andamento. A Odebrecht “nega veementemente ter feito qualquer tipo de pagamento para executivos ou políticos para obter contratos com a Petrobras” e “repudia afirmações caluniosas feitas em suposta delação premiada”. As demais assessorias não responderam aos questionamentos. (O Globo)

Auxiliar do operador do PT na Petrobras vai devolver R$ 252 milhões. E quanto será que o chefe dele roubou para financiar este governo corrupto desde 2003?


Pedro Barusco, bagrinho de José Dirceu na Petrobras, vai devolver R$ 252 milhões. O tubarão era Renato Duque. 

O braço direito do ex-diretor de serviços da Petrobras, Pedro Barusco, fechou um acordo de delação premiada com procuradores da Operação Lava Jato no qual se comprometeu a devolver US$ 97 milhões, o equivalente a R$ 252 milhões hoje. Pedro Barusco foi gerente-executivo de engenharia da Petrobras e, como o seu chefe, o então diretor de serviços Renato Duque, chegou ao cargo por indicação do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu (PT) --o que Dirceu nega. 

Duque foi preso na última sexta-feira (14) e está na carceragem da PF em Curitiba. Barusco escapou por ter feito o acordo para contar o que sabe em troca de uma pena menor. Autoridades suíças bloquearam US$ 20 milhões que ele tem num banco do país. Sem citar nomes, o procurador-geral da República Rodrigo Janot disse à Folha que um funcionário da Petrobras apanhado na Lava Jato se comprometera a devolver US$ 100 milhões.
Duque e Barusco são considerados pelos investigadores da Lava Jato como os principais operadores do PT na Petrobras no período entre 2003 a 2012.  O ex-diretor de abastecimento, Paulo Roberto Costa, disse à Justiça que 3% do valor líquido dos contratos assinados pela diretoria de Duque eram repassados ao PT. A diretoria de serviços cuidava de projetos e licitações de grandes obras, como a refinaria Abreu e Lima e o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). O custo dessas obras deve superar os R$ 200 bilhões. 

Dois delatores da Lava Jato, Julio Camargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo, disseram ter pago R$ 95 milhões a Duque e a Barusco em nome de empreiteiras para conseguir os contratos de cinco obras. O montante de US$ 97 milhões é o maior valor a ser devolvido nos pactos de delação já assinados na Lava Jato. Se confirmado, também é o maior valor já recuperado pelo governo brasileiro em operações contra a corrupção. No caso de desvios do ex-prefeito Paulo Maluf, por exemplo, o país conseguiu reaver US$ 32 milhões. 

Folha não localizou Barusco. Por meio de sua assessoria, Duque disse que as acusações são decorrentes de falsas delações. Sobre Dirceu, afirma tê-lo conhecido em 2003: participaram de uma reunião institucional e eventos sociais. Dirceu, via assessoria, disse que nunca teve relacionamento com os executivos.(Folha de São Paulo)

Lava Jato: PF suspeita que a roubalheira petista também acontece nas hidrelétricas.


LULA É O PAI E MENTOR DA CORRUPÇÃO E DILMA A SUA RAINHA
Em 2010, Lula visitou Jirau e declarou: “Não podemos mais fazer hidrelétricas como na década de 50, que se prometia um monte de coisa e não se cumpria, tanto o governo quanto os empresários”. Agora dá para entender. Ele estava falando com o sócio do PT na obra.
 
A Polícia Federal investiga se o esquema operado pelo doleiro Alberto Youssef alcança também negócios no setor elétrico. Nas investigações da Operação Lava-Jato, os agentes encontraram na mesa de João Procópio de Almeida Prado, acusado de ser o braço-direito do doleiro, uma planilha identificada como “Demonstrativo de Resultado - Obra Jirau”, com a contabilidade da Camargo Corrêa na obra da hidrelétrica construída no Rio Madeira, em Rondônia, com financiamento de R$ 7,2 bilhões do BNDES.

A empreiteira foi uma das sócias do consórcio que arrematou a concessão até 2012, quando vendeu sua participação. Segundo o Ministério Público Federal, Prado era o elo do esquema de Youssef com a Camargo Corrêa. Ele é concunhado de João Ricardo Auler, presidente do conselho de administração da Construções e Comércio Camargo Corrêa, um dos presos na Lava-Jato.

Youssef disse à Justiça que Auler foi seu principal contato na construtora antes de Eduardo Hermelino Leite, atual vice-presidente da empresa, preso preventivamente. Leite é o único executivo de empreiteira, até agora, acusado pelo doleiro de ficar com parte do dinheiro da propina a ser dividido com os políticos. Procurada, a Camargo Corrêa informou que o Prado “jamais prestou serviços” para a construtora e que desconhece a planilha citada.

Segundo o MPF, Prado era de extrema confiança do doleiro. Operava as contas no exterior, controlava depósitos e pagamentos fora do Brasil, e era também encarregado da abertura de empresas offshore, em nome dele ou de terceiros. Entre os dias 3 e 13 de março passado, Prado, Youssef e Leonardo Meirelles movimentaram € 1,06 milhão de uma conta da Elba Services, na Suíça, para a DGX Import, em Hong Kong.

Youssef afirmou que o primeiro contato que teve com a Camargo Corrêa foi acompanhando o ex-deputado federal José Janene, do PP, um dos flagrados no mensalão e que faleceu em 2010. A reunião foi com João Auler.

A Camargo Corrêa participou de duas grandes obras da Petrobras investigadas na Lava-Jato: a modernização da Repar, refinaria que fica no Paraná, com sobrepreço apontado pelo TCU de R$ 633 milhões e da Unidade de Coqueamento da Refinaria Abreu e Lima, com danos ao erário já identificados de R$ 613,2 milhões. A Camargo Corrêa também fez repasses de R$ 2,875 milhões para a Costa Global, empresa de consultoria do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Os depósitos foram feitos cinco meses após a saída de Costa da estatal, mas ele disse à Justiça que os pagamentos eram propinas.

EMPRESAS PAGAM ADVOGADOS

Para o MPF, é estreita a ligação de alguns dos principais executivos de empreiteiras com Youssef. Os mais próximos do doleiro seriam Leite, da Camargo, Ricardo Pessoa, da UTC/Constram, e Mateus Coutinho, da OAS.

Um dos exemplos está no depoimento da contadora do doleiro, Meire Poza. À Justiça, ela disse que em março, quando foi deflagrada a primeira fase da Lava-Jato, ela e Prado ficaram responsáveis por buscar dinheiro na Camargo Corrêa e na UTC para pagar os advogados dos presos ligados ao doleiro. Meire visitou a UTC, que teria se comprometido a dar R$ 500 mil para pagar os advogados de Enivaldo Quadrado e Carlos Alberto da Costa, ligados ao doleiro.

Depois, Meire disse ter se desentendido com os interlocutores. Um dos presos na última sexta-feira, o advogado Carlos Alberto Costa e Silva, segundo ela, acabou sendo acionado para fazer o “meio de campo” com as empreiteiras.

A UTC se tornou sócia de Youssef em empreendimentos na Bahia. A empresa se associou em 2010 à GFD, de Youssef, no hotel Web Salvador Iguatemi e na compra de terreno em Lauro de Freitas, por R$ 5,3 milhões. Para que a sociedade se concretizasse, foi aberta Sociedade em Cota de Participação, tendo a UTC como sócia ostensiva e a GFD como sócia participante. A UTC é uma das contratadas para obras na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. No total, os negócios da empresa com a Petrobras superam R$ 8 bilhões. 

Ao GLOBO, a UTC informou que é sócia da GFD num empreendimento específico, o Dual Medical&Business, em Lauro de Freitas, e que a Sociedade em Cota de Participação é um instrumento temporário, usado no setor imobiliário, a ser encerrado ao fim do empreendimento (início de 2016). Confirmou que os custos foram divididos e ressaltou que não há nenhum tipo de sociedade entre as duas empresas. De acordo com a nota, UTC e GFD são cotistas no Web Hotel de Salvador ao lado de outros investidores. A empresa informou que detém 30% das cotas e que a GFD tem 37% e que as documentações foram encaminhadas ao MPF. Sobre o pagamento de advogados, confirmou que foi procurada por Meire Poza, mas que a ajuda foi negada. (O Globo)

sábado, 15 de novembro de 2014

Petrolão: ministro da Justiça está sob supeita.


 O porquinho do meio é Cardozo.

Em 2010, a campanha de Dilma Rousseff foi coordenada por "três porquinhos", apelido mais do que adequado para os mesmos: Antônio Palocci, demitido por corrupção. José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras quando todo o esquema começou. E José Eduardo Cardozo que, atualmente, exerce o papel de ministro da Justiça e que defende que a Polícia Federal seja investigada, em vez de haver "politização" da Operação Lava Jato. Leia-se como "politização" o fato da Oposição estar exigindo total investigação dos corruptos do PT e do PMDB, envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do país.

É bom lembrar que o ministro da Justiça está sob suspeita na Operação Lava Jato. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que foi preso e fez delação premiada, acusou Antônio Palocci de ter recebido R$ 2 milhões do Petrolão para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Ora, José Eduardo Dutra participava da comissão central, tendo inclusive participado de arrecadação de fundos, segundo noticiado pela imprensa. Portanto, sabia destes fatos. Resta saber se atrás da delação virão as provas concretas. Enquanto isso, o ministro da Justiça está sob suspeita. 

Aliás, é estarrecedora a entrevista dada pelo atual ministro da Justiça ao blogueiro Luiz Nassif, logo após o encerramento da campanha. Lá ele finaliza a entrevista com a seguinte pérola: "Imaginar que numa campanha nunca exista dinheiro desviado dos cofres públicos é ser ingênuo " . Ao que tudo indica, uma confissão antecipada de culpa.

Trechos do discurso - Aécio Neves - Ato de agradecimento - (SP) 14/11/14

A Proclamação da República. 125 anos


                        Liberdade! Liberdade!  Abre as asas sobre nós!                     

No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.


O comunismo é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. 

O BRASIL NÃO MERECE ESSE GOVERNO ATUAL, COMPOSTO DE CANALHAS E APÁTRIDAS VERMELHOS! FORA CUPINS DA NAÇÃO!

STJ autoriza acesso a dados do cartão de crédito de Rosemary Noronha, ex-secretária de Lula.


Rosemary Noronha 
(Imagem: Arquivo Google)

* Do Site do STJ


A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu o pedido da Infoglobo Comunicação e Participações S/A e do jornalista Thiago Herdy Lana para terem acesso aos gastos efetuados com o cartão corporativo do governo federal utilizado por Rosemary Nóvoa de Noronha, com as discriminações de tipo, data, valor das transações e CNPJ/razão social. Ela foi chefe da representação da Presidência da República em São Paulo. 

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República havia franqueado o acesso à planilha contendo os gastos efetuados no período de 2003 a 2011, mas sem as discriminações solicitadas. 

Inconformados, a Infoglobo e o jornalista impetraram o mandado de segurança perante o STJ sustentando que o direito de acesso aos documentos administrativos tem status de direito fundamental, consagrado na Constituição Federal e em legislação infraconstitucional. 

Violação 

Para o relator do caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, o não fornecimento dos documentos e das informações a respeito dos gastos efetuados com o cartão corporativo do governo federal, com o detalhamento solicitado, constitui ilegal violação do direito líquido e certo da empresa e do jornalista de terem acesso à informação de interesse coletivo, assegurado pela Constituição e regulamentado pela Lei 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação). 

“Inexiste justificativa para manter em sigilo as informações solicitadas, pois não se evidencia que a publicidade de tais questões atente contra a segurança do presidente e vice-presidente da República ou de suas famílias, e nem isso ficou evidenciado nas informações da Secretaria de Comunicação”, afirmou o ministro. 

Napoleão Nunes Maia Filho destacou que a transparência das ações e das condutas governamentais deve ser um comportamento constante e uniforme. 

“A divulgação dessas informações seguramente contribui para evitar episódios lesivos e prejudicantes; também nessa matéria tem aplicação a parêmia consagrada pela secular sabedoria do povo, segundo a qual é melhor prevenir do que remediar”, concluiu. 

Denúncias 

As movimentações de Rosemary Noronha foram descobertas pela Polícia Federal em 2012, quando foi deflagrada a Operação Porto Seguro, que desmontou uma suposta quadrilha acusada de vender pareceres de órgãos públicos a empresas privadas. 

Na ocasião, agentes da PF fizeram buscas no gabinete da servidora na representação da Presidência da República em São Paulo e apreenderam documentos. 

Diante de denúncias sobre as despesas feitas por Rose, como era conhecida, a Infoglobo e o jornalista solicitaram à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República o extrato completo do cartão utilizado pela servidora.

Em resposta à solicitação, foi franqueado o acesso à planilha contendo os gastos efetuados, sem as discriminações solicitadas. A empresa e o jornalista entraram então com o mandado de segurança no STJ. 

Cabe recurso da decisão do STJ.

A Venezuela já quebrou...


Venezuela quebrou, Maduro está sem dinheiro para pagar as milícias mercenárias que insubordinaram-se e se juntaram ao povo carente até de papel higiênico... o governo não tem dinheiro, a cadeia produtiva está destruída e o petróleo está sendo negociado por Cuba.
Entram em cena as milícias comunistas (100.000 cubanos tipo "médico") e as milícias de Allah, ambas realmente não gostam do capitalismo imperialista, nem mandam seus filhos para Disney.
Ambas odeiam Jesus Cristo e decapitam não só os cristãos, mas até islâmicos que tiveram um mínimo contato com ocidentais, noticias de que já começou o justiçamento na Venezuela, mas a censura é feroz com know-how cubano.
Como uma favela como Cuba conseguiu quebrar e dominar um país grande e produtor de petróleo?
Roubando tudo em todos os níveis em todos os cantos, exatamente como no Brasil nestes últimos 12 anos, aparelhando tudo, infiltrando comunistas em tudo público, criando milícias localizadas tipo o Conselho Tutelar colocando o Estado acima da família ou a Guarda Municipal, local braço armado dos prefeitos sem formação policial nenhuma.
Agora quem vai sustentar CUBA?
O Brasil?
hahaha, engana-se irmão, o Brasil já quebrou também, mais de 50% dos brasileiros têm dívidas que não conseguirão ser quitadas, tecnicamente estamos "em falência".
Só quem tem um peitinho com dinheiro público ainda está bem na fita, 50bi da Copa, 50bi da Refinaria Abreu e Lima, 10bi da Transposição do Rio São Francisco, 10bi dos caças suecos (Suécia produz avião melhor do que a EMBRAER?), 10bi da Olimpíada, 10bi da Ferrovia, etc. 1bi para o Porto de Cuba, 1bi para o Porto do Uruguai, 1bi para os aeroportos de Cuba, 1bi mensal do Bolsa Família, hidrelétrica na Nicarágua, Nigeria, etc. 1bi é fichinha.
Não tem como nós brasileiros pagarmos estas dívidas, além dos 15.000 médicos-guerrilheiros cubanos já no Brasil, virão mais médicos, já chegam bolivarianos de todos os países sócios nas roubalheiras dos nossos impostos para treinar o MST, MTST, ONGs de todos os tipos e pasmem:
A Síria está concentrando "refugiados islâmicos" no Brasil.
A Síria é o berço do ISIS que adora cortar cabeças de cristãos, qual a projeção para o Brasil da união destes extremistas religiosos que odeiam Jesus Cristo somados com os comunistas que não acreditam em Deus?

PT perdeu a fala. O único que falou sobre a fase atual da Lava Jato tem a língua presa. Não será só a língua, companheiro!

Ao que tudo indica, em breve estarão unidos para sempre por um par de algemas.

O único petista que falou sobre a prisão do operador do PT dentro da Petrobras foi  o deputado Vicentinho, aquele que tem a língua presa. Muito simbólico. O que ele disse? "Não indicamos para cometer crimes." Ai, ai!  Não falou o presidente do partido Rui Falcão, não falou o sempre tão falante senador Humberto Costa, não falou o também sempre mordaz deputado gaúcho Henrique Fontana, nem mesmo a senadora da língua "quente", que defende  a "presidenta" com unhas e "dentes", Gleisi Hoffmann,derrotada ao governo do mesmo Paraná para onde um avião cheio de corruptos está sendo levado pela Polícia Federal. O Jornal Nacional mostrou o delator Paulo Roberto Costa dizendo que o diretor Roberto Duque, que roubou a Petrobras de 2003 a 2012, foi indicado por José Dirceu. A assessoria do corrupto mensaleiro informou que ele nega com veemência a acusação. José Dirceu é o único bandido presidiário ladrão que tem "assessoria". Não duvidem. Deve ser paga com dinheiro do Petrolão. Que o deputado fique esperto. Língua presa é indício de outras prisões. Especialmente para outro petista que sofre do mesmo mal e para a sua "chefa",  a Rainha da Petrobras.

Novos deputados e senadores: com que cara suas excelências vão dizer para os seus eleitores que farão parte da base de um governo corrupto como o do PT?











Houve uma renovação de 43,5% na Câmara dos Deputados. Entre deputados federais que voltam e que foram eleitos pela primeira vez serão 223 parlamentares que não tem um só compromisso que não seja com os seus eleitores. Da mesma forma, o Senado Federal terá uma renovação de 27%, pois apenas 5 senadores obtiveram reeleição e chegarão à Casa 22 novos senadores, alguns que já cumpriram mandatos em legislaturas anteriores. 

Estes novos congressistas assumirão os seus cargos em um momento decisivo para a vida do país. Ao que tudo indica, velhos parlamentares corruptos estarão com os seus mandados em xeque, em função da roubalheira sem limites descoberta na Petrobras, pela Operação Lava Jato. Muitos destes velhos parlamentares, que são quem detém o poder no Congresso, tentarão cooptar os votos dos novos parlamentares.  O farão para abafar, obstruir e construir blindagens para que os seus crimes não sejam punidos. 

Não caiam nesta armadilha, novos parlamentares. Vocês estão chegando ao Congresso Nacional para limpar os seus partidos e a própria política brasileira. Não sujem os seus nomes! Não há fidelidade partidária neste momento da vida nacional. Lembrem que vocês só tem compromisso com os eleitores que os elegeram. E eles não fizeram isso para transformá-los em cúmplices do esquema criminoso que o PT montou neste país para torná-los meros joguetes, meros fantoches, meros fantasmas dentro do Parlamento. 

É hora de mudar a política no país. Os novos deputados  e senadores poderão ser os grandes avalistas desta mudança. Honrem os votos recebidos. Honrem os seus eleitores. Honrem as suas biografias. Tudo isso está muito acima dos partidos que os elegeram. Ainda mais se vocês forem de um destes ditos partidos da "base do governo" mais corrupto da história deste país.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

FORO DE SÃO PAULO: RESISTIREMOS?

O preço da corrupção X Destruição da Petrobras.


Ontem, o doleiro Alberto Youssef, em depoimento à Justiça Federal, disse que mantinha uma conta corrente conjunta com o ex-deputado federal José Janene (PP/PR), "um dos coordenadores do esquema do mensalão - esquema montado pelo PT para ter apoio no Congresso". Parte do dinheiro era oriundo de desvios feitos em empresas públicas como a Petrobras.

Por outro lado, como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa também declarou à Justiça Federal que tais desvios existiam, além da comissão de 3% que era paga ao PT através de seu tesoureiro nacional João Vaccari Neto, o Departamento de Justiça dos EUA e a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americano, abriu uma investigação criminal contra a Petrobras para apurar se houve algum crime nas operações americanas da estatal brasileira. 

Os EUA podem fazer tal investigação pois as ações da Petrobras são negociadas também na Bolsa de Valores de Nova York. Se no Brasil o Governo Bolivariano do PT pode tentar "administrar" mais esse grande escândalo, nos EUA não irá conseguir mesmo, e como as multas e as indenizações são muito altas, além das eventuais responsabilidades criminais de seus agentes, o temor dos estragos que podem ser causados mais uma vez à Petrobras são enormes obviamente, pois seus investimentos e parcerias no exterior serão afetados.

Esse é um dos preços que a maior estatal brasileira (Petrobras) está pagando por todos os atos de má administração e de corrupção de seus administradores, os quais foram nomeados pelo PT. 
Fonte1: Jornal Folha de S. Paulo, 11 de novembro de 2014, página A9.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Ministra pede demissão e "taca-le pau" na Dilma.


A imprensa amiga do PT informa que a senadora petista Marta Suplicy, que ocupava o cargo de ministra da Cultura, pediu demissão e saiu fazendo críticas à condução da economia. Não, senhores e senhoras jornalistas. A paulada foi na Dilma. Leiam com atenção e atentem para as observações:

"Todos nós, brasileiros (incluiu a oposição), desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente (está dizendo que a equipe atual não tinha autonomia, portanto a culpa da crise é da Dilma, que comandava de fato a economia), experiente ( chamou Mantega de inexperiente) e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ( confirma que ninguém, nem mesmo uma ministra do PT,  confia e acredita na condução da economia) ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento (a anterior estava comprometida com o quê? Com a reeleição?) para o nosso país".

OS PINGOS NOS IS 16/04/2024