Tem como objetivo a publicação de notícias que abordam assuntos políticos, sociais e econômicos. É um informativo cultural com temas diversos, em forma de entretenimento. Mostra-se também, a verdade dos fatos ocorridos nos bastidores do poder, em tempo real, "sem ódio e sem medo". Os comentários postados serão filtrados pelo moderador e publicados.
sábado, 6 de outubro de 2012
PF apreende dinheiro em cueca de cabo eleitoral do PT em Manaus.
A Polícia Federal apreendeu R$ 1.280 em dinheiro escondidos na cueca de um cabo eleitoral do PT na madrugada desta sexta-feira (5), em Manaus.
No momento em que foi detido pela Polícia Militar, o homem carregava material de propaganda eleitoral da candidata a vereadora Rosi Matos (PT) dentro do carro.
No interior do veículo, os policiais encontraram um caderno contendo anotações cadastrais de eleitores. O homem, que não teve o nome divulgado, se identificou como membro do comitê da candidata.
A PF o deteve por suspeita de compra de votos. Depois de prestar depoimento, o cabo eleitoral foi liberado.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da candidata Rosi Matos disse que o homem não pertence ao seu comitê, mas confirmou que a mãe dele é cabo eleitoral do partido.
As apreensões de dinheiro em espécie, por suspeita de compra de votos, já somam cerca de R$ 180 mil no Amazonas, segundo a PF.
Na manhã desta sexta-feira (5), em Tabatinga (1.105 km a oeste de Manaus), na fronteira com a Colômbia e o Peru, o juiz da titular da 36ª Zona Eleitoral, Leoney Figliuolo Harraquian, determinou a apreensão de R$ 90 mil encontrados dentro de uma sacola no carro do candidato a prefeito Raimundo Carvalho Caldas (PDT).
Em depoimento na PF, Caldas disse que o dinheiro era de doação e seria depositado em conta bancária do partido. Ele foi apenas detido e, em seguida, liberado.
O juiz Harraquian disse que recebeu uma denúncia de compra de votos da Polícia Militar contra Caldas. "A denúncia era fortíssima de compra de votos e, ele não conseguiu declarar a origem do dinheiro", afirmou.
Na noite de quinta-feira (4), a polícia prendeu dois homens e uma mulher sob suspeita de corrupção eleitoral ativa, na zona norte de Manaus. Foi apreendido com eles material de propaganda do candidato a vereador Davi Valente Reis (PSDC).
Os três foram surpreendidos pela Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral -do TRE-AM- quando realizavam o cadastro de eleitores com a promessa de pagamento de R$ 30,00 em troca de votos para o candidato Reis.
Os três foram liberados após o pagamento de fiança no valor total de R$ 11.196,00.
A reportagem tentou contato com Reis, mas não conseguiu localizá-lo.
As apreensões fazem parte de uma intensa ação de fiscalizando em portos, aeroportos e rodovias para evitar a saída de altos valores às vésperas das eleições do próximo domingo.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Não ao mensalão; não ao apagão.
Domingo, o Brasil vai às urnas eleger prefeitos e vereadores de seus 5.564 municípios. O partido que governa o país há dez anos apresenta-se aos eleitores com atributos vistosos: na política, algumas de suas principais lideranças estão prestes a ser condenadas por corrupção; na economia, vivemos agora de apagão em apagão. Com credenciais assim, o PT merece seu voto?
A votação é sempre uma oportunidade de o cidadão analisar o estado geral das coisas e manifestar sua avaliação. É claro que, ao fim e ao cabo, o que o eleitor quer é um bom prefeito que cuide bem de sua cidade. Mas no voto preza também os valores, os princípios e se expressa sobre as condições gerais do país.
Na cabine no domingo, o eleitor terá em mente que o partido que chegou ao poder em 2002 como paladino da ética tem hoje dez réus sendo julgados pela mais alta corte do país por crimes como corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e peculato.
Toda a cúpula que dirigia o PT no começo do governo Lula está prestes a ser condenada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal por ter articulado um esquema sofisticado que envolveu desvio de dinheiro público, operações bancárias fraudulentas, cooptação e compra de apoio no Congresso. Gente assim merece voto?
Ontem, o STF prosseguiu no julgamento do mensalão, encaminhando a condenação de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares por corrupção ativa. Faltam apenas mais três votos - no caso de Delúbio, apenas dois - para que eles sejam considerados culpados, definição que deverá ocorrer na próxima terça-feira.
Até agora, apenas Ricardo - sempre ele - Lewandowski votou pela absolvição de Dirceu, bem como de Genoino. O ministro revisor diz que não acredita em Papai Noel, mas pelo jeito crê em absurdos: para ele, apenas Delúbio teria sido responsável pelo esquema que desviou R$ 73 milhões do Banco do Brasil e lavou R$ 55 milhões em operações de fachada no Banco Rural, destinando-os ao bolso de parlamentares corrompidos.
Digamos que o raciocínio de Lewandowski tenha pés e mãos, que circulam e operam, mas certamente não tem cabeça. Se não é Dirceu o "chefe da quadrilha", Delúbio é que não pode ser. Quem seria, então? O então presidente da República? Esta é a única conclusão possível da argumentação do ministro revisor.
Caso se admita que o então ministro da Casa Civil de Lula desconhecia o complexo esquema que envolveu desvio de dinheiro público, fraudes bancárias e ampla coordenação de lideranças partidárias para a construção da base de apoio do governo do PT - e que Lewandowski já admitiu ter existido, ao condenar réus por corrupção passiva - alguém acima dele haverá de ser considerado responsável. Acéfala é o que esta organização não pode ser.
Mas o PT não chegará às urnas no domingo exibindo apenas as qualidades de ser o partido cujos líderes estão metidos até a alma em corrupção e assalto aos cofres públicos. O petismo também poderá apresentar-se ao eleitor como o partido da incompetência, como comprova a sequência de apagões aos quais o país tem sido submetido nos últimos tempos.
Há 12 dias, cerca de 6 milhões de consumidores do Nordeste haviam ficado sem luz. Anteontem, quase 2,7 milhões de brasileiros em 13 estados do país - cerca de 7% do total - voltaram a ficar no escuro. E ontem praticamente todo o Distrito Federal entrou em colapso completo por seis horas por falta de energia. O estrago só não foi maior porque todas as térmicas do país estão ligadas.
Para o governo, são meros "apaguinhos". Que nada: só neste ano, já houve 32 interrupções de fornecimento de energia de grandes proporções no país, que se somam a 61 registradas em 2011, como mostra O Estado de S.Paulo. Com baixo investimento e descuidos na manutenção, que tendem a se agravar com as novas regras para renovação dos contratos de concessão que Dilma Rousseff quer impor ao setor, os apagões nossos de cada dia estão cada vez mais frequentes.
A despeito de toda esta ficha corrida de serviços prestados à nação, o PT continua a apresentar-se ao eleitor como a redenção do país. O partido assanha-se com a perspectiva de tomar de assalto orçamentos municipais polpudos e é capaz de quaisquer meios para alcançar seus fins - como ilustra, mais uma vez, o episódio de Parauapebas (PA), onde a Polícia Federal apreendeu R$ 1,1 milhão que o PT pretendia usar para comprar voto no domingo, como informa O Globo.
Este é o partido que quer o voto de milhões de brasileiros daqui a dois dias. A ele, o eleitor deve dizer sonoros "não": não às falcatruas; não à ladroagem; não à incompetência; não ao descaso com os serviços mais elementares; não ao desprezo por valores que os brasileiros tanto respeitam e estimam. Domingo é dia de também dizer não ao apagão. É dizer de dizer não ao mensalão. É dia de derrotar o PT.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
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FALOU EM CORRUPÇÃO, FALE PT.
Senador Lindbergh condenado por improbidade.
A 10ª. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio deu provimento à apelação do Ministério Público e condenou por unanimidade o atual senador Lindbergh Farias (PT-RJ) por improbidade administrativa quando era prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele alegou “emergência” para manter, sem licitação, os serviços de empresa de manutenção elétrica. Além da suspensão de direitos políticos por cinco anos, o senador terá que pagar R$ 200 mil de multa.
O PT queria comprar mais votos ?
Dinheiro escondido em avião seria para campanha do PT.
Adnaldo Braga é primo de Kerniston Braga, funcionário da prefeitura de Parauapebas, que é administrada por Darci José Lermer (PT).
Mais de R$ 1,1 milhão apreendidos em um avião pela Justiça Eleitoral na última terça-feira em Parauapebas, no Pará, seria entregue a Alex Pamplona Ohana, ex-secretário de Saúde do município e coordenador da campanha do candidato José das Dores Couto, conhecido como Coutinho do PT.
A informação faz parte do depoimento dado por Adnaldo Correia Braga ao delegado da PF de Marabá, Antônio Carvalho, que investiga a suspeita de uso do dinheiro para compra de votos. Braga foi encarregado de levar o dinheiro de Belém até Parauapebas e deu à PF detalhes sobre a operação.
“O depoimento de Adnaldo nos dá todos os indícios de que o dinheiro seria usado na campanha eleitoral na cidade. Outro indício era a presença de Alex no local. Ele saiu do aeroporto tão logo chegou o juiz Líbio Moura, acompanhado por policiais”, afirmou o delegado, acrescentando que, além do juiz, vigilantes do aeroporto também confirmaram a presença de Alex no local.
Adnaldo Braga é primo de Kerniston Braga, funcionário da prefeitura de Parauapebas, que é administrada por Darci José Lermer (PT). Coutinho, ex-secretário de Obras, recebe seu apoio. Adnaldo afirmou à PF que Kerniston viajou a Belém no domingo e pediu a ele que o acompanhasse na segunda-feira a uma agência do Banpará, onde pegaria uma grande soma de dinheiro.
No banco, Kerniston teria recebido R$ 400 mil em dinheiro vivo. No mesmo dia, contou Adnaldo, Kerniston pediu a ele que se encarregasse de levar o dinheiro no avião da empresa White Tratores. Na hora de embarcar, Kerniston lhe entregou mais duas mochilas com notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20.
“Antes de o avião pousar, Kerniston mandou mensagem para o celular de Adnaldo, orientando para que o avião pousasse em Marabá, não no município, mas o primo não viu”, disse o delegado.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Tchau, Haddad! Tchau, Lula!
Hoje Fernando Haddad tem o último programa eleitoral na TV. Começa logo depois que o Jornal Nacional informar que José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, coração, alma e espírito do PT, vão pegar alguns anos de cadeia. Sem dúvida alguma, é o veredito que começará a ser dado na sessão de hoje à tarde, no STF. Imaginem o impacto na mídia. Termina o JN e começa o último programa do partido do Mensalão. Haddad terá sete minutinhos para correr para debaixo do bico da Dilma e do colete do Lula. E acabou o horário eleitoral e a campanha. Mas o problema é maior ainda.
Amanhã os jornais vão explodir em manchetes contra o PT, o partido do Mensalão. Contra a quadrilha que estava roubando os cofres públicos. Contra os compradores de votos. Contra os mensaleiros. Fotos. Textos. Colunas. E à tarde tem mais uma sessão do STF. Tem mais Joaquim Barbosa. Tem mais seis horas de pau puro no PT. E na sexta-feira, novamente, os jornais, os sites, a mídia inteira repercutindo a condenação do partido do Mensalão. Acha que parou?
Não, no sábado, véspera da eleição, ainda tem a Veja. Por tudo isso, a gente já pode dizer: tchau, Haddad! Tchau, Lula!
UM MINISTRO PROTETOR DE CORRUPTOS - É IMORAL!
Lewandowski defende Genoino de forma acintosa e por pouco não sugere a beatificação do mensaleiro
O GUERRILHEIRO DE FESTIM
Um escárnio – A atuação do ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do Mensalão do PT, em favor do Partido dos Trabalhadores foi um atentado contra a democracia e desafiou a capacidade de raciocínio da parcela pensante da sociedade brasileira. Para inocentar José Genoino da acusação de corrupção ativa, o ministro considerou irrelevante o fato de um empréstimo contraído em 2003 ter sido pago nove anos depois, com o claro objetivo de minimizar a situação dos principais réus no maior escândalo de corrupção da história do País.
Ao discorrer as falhas da acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República, o que é dever de qualquer magistrado que participa de um julgamento, Lewandowski chama de incompetentes, por antecipação, os ministros que consideram culpados os integrantes do quartel general do Mensalão do PT. O ministro-revisor, em sua escandalosa defesa do réu, ignorou o fato de que em julgamento está um monumental e intrincado caso de corrupção, não empréstimos bancários fictícios que serviram apenas e tão somente para legalizar dinheiro desviado dos cofres públicos e repatriar recursos depositados em contas no exterior.
Ao finalizar seu voto em favor de José Genoino, o ministro Lewandowski leu trecho do depoimento em que o petista afirma não ter patrimônio, apenas um imóvel no valor de R$ 120 mil em bairro de classe média da capital paulista. Mesmo considerando que tal depoimento foi colhido há alguns anos, não há na cidade de São Paulo imóvel nesse valor, muito menos em regiões de classe média. A não ser que a classe média a que se referiu Genoino é a criada recente por Lula e Dilma, que tem entre seus integrantes metade dos moradores das favelas brasileiras.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Marta perde as estribeiras, Haddad perde a compostura, Lula perde a vergonha na cara e lá vai o PT descendo a ladeira.
O que Lula, o chefe do Mensalão, tem feito nos últimos dias é, na linguagem lulesca, "incomentável". Marta Suplicy, então, além de agredir verbalmente Russomanno, agora atacou todo o PRB, que é da base do governo. Disse Marta: "A cidade de São Paulo não é para isso. A cidade de São Paulo é para quem tem plano de governo bom, e o PT tem, e para quem tem partido para apoiar, que o PT tem". Haddad, por sua vez, paralisado nas pesquisas, quer debate de qualquer maneira com Russomanno. Ontem desafiou o oponente para um debate na internet, depois de ofendê-lo e levar um "mentiroso" em troca, na TV. Bateu o desespero no PT inteiro. E hoje à tarde tem o dono do partido no banco dos réus. Começa daqui a pouco o julgamento do José Dirceu. Não percam!
Brasil terá o 2º pior PIB da América Latina e Caribe.
Segundo Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), país só fica à frente do Paraguai, cuja economia vai recuar 2% em 2012
Dilma Rousseff: governo luta para garantir taxa mais alta de crescimento econômico (Ueslei Marcelino/Reuters)
Brasil e Argentina lideram cortes nas estimativas de crescimento em relação aos números projetados em junho. Cepal ainda avalia se protecionismo prejudicou o crescimento brasileiro e o argentino.
O crescimento econômico do Brasil ficará em penúltimo lugar entre os países da América Latina e Caribe, com expansão de 1,6%, perdendo apenas para a contração do Paraguai, na casa dos 2%. A previsão foi divulgada nesta terça-feira pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas (Cepal).
Segundo a entidade, que divulgou nesta terça-feira seu Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2012, Brasil e Argentina tiveram os maiores cortes nas estimativas de crescimento em relação aos números projetados em junho pela Cepal. No caso brasileiro, a previsão caiu de 2,7% para 1,6%, em linha com o esperado pelo Banco Central em seu Relatório Trimestral de Inflação publicado na semana passada. Já a Argentina teve uma redução de 3,5% para 2%.
Protecionismo – Não por acaso, a piora na percepção da Cepal atinge os dois países que tiveram maior atuação protecionista nos últimos dois anos. No entanto, ainda é cedo para fazer uma relação direta entre medidas protecionistas e menor crescimento econômico na região, segundo o diretor da comissão no Brasil, Carlos Mussi. "Tem sido sempre um desafio histórico, como facilitar esse processo. Nossa integração é muito direcionada aos bens finais, diferentemente do modelo asiático e europeu, onde há integração das cadeias produtivas. O desafio é como avançar nestas políticas", afirmou.
Leia mais: Brasil cresce 0,4% no segundo trimestre “Brasil vai crescer menos do que os EUA”, diz Forbes BC corta para 1,6% a previsão de crescimento do Brasil
O menor crescimento de Brasil e Argentina pesou nas estimativas para a expansão econômica da América Latina e o Caribe, dado o peso das duas economias na região. A Cepal revisou para 3,2% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos países latino-americanos e caribenhos em 2012. A previsão anterior era de 3,7%. A comissão atribuiu a desaceleração às dificuldades enfrentadas pelos Estados Unidos e pela Europa, além da freada na economia chinesa.
México – A previsão de crescimento para o México, por outro lado, foi mantida em 4,0%. Para o ano que vem, a Cepal projeta crescimento de 4,0% no Brasil, 3,5% na Argentina e 4,0% no México. Para toda a América Latina e Caribe, a previsão é de 4,0%. A Cepal é uma das cinco comissões econômicas regionais das Nações Unidas (ONU).
PT terá derrota histórica em Recife.
O prefeito de Recife, João da Costa (PT), disse nesta terça-feira (2) que o candidato do partido na capital, Humberto Costa, e seu vice na chapa, João Paulo (PT), "estão protagonizando a maior derrota política do PT no Brasil".
"Uma derrota histórica", afirmou o prefeito. "Começaram com 40% [nas pesquisas] e podem terminar com menos de 15%. Não tem candidato do PT no Brasil que tenha tido essa trajetória", declarou.
João da Costa disse ainda que, "como analista político", acredita que a tendência é que a eleição seja definida ainda no primeiro turno, com a vitória do candidato do PSB, Geraldo Julio.
O prefeito também declarou voto no socialista no caso de um eventual segundo turno reunir Geraldo Julio e Daniel Coelho (PSDB), primeiros colocados nas últimas pesquisas.
"Mesmo que eles não queiram, vou apoiar Geraldo Julio", disse João da Costa. "Vou para a rua, vou fazer campanha, vou de porta em porta, porque esse é meu campo político, onde eu militei durante 30 anos, e vou defendê-lo", afirmou.
Para o prefeito, uma possível derrota do PT em Recife, administrado pelo partido há 12 anos, seria fruto do "erro de estratégia" que o impediu de tentar a reeleição.
"Quem errou foi quem montou essa estratégia, que não está dando resultados nem políticos nem eleitorais", afirmou.
O veto ao nome de João da Costa partiu da cúpula nacional do PT, que o considerou sem condições políticas de comandar o processo eleitoral na cidade.
A crise no partido levou o PSB a romper a aliança que mantinha com os petistas em Recife e a lançar o nome de Geraldo Julio, com o apoio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
"A candidatura de Humberto e João Paulo foi imposta pela direção nacional do partido, violentando a democracia interna", diss e o prefeito.
Na terra de Lula, "brigaçada" no PT.
RECIFE - Depois de ter sua campanha bombardeada pelo próprio partido — cujas facções o acusaram de “interventor do PT” e de “irresponsabilidade política” nos últimos oito dias —, o senador Humberto Costa (PT-PE) arranjou mais um inimigo declarado dentro da própria legenda: o prefeito de Recife, João da Costa, advertiu ontem o candidato à sucessão de que o partido pode sofrer na capital a sua pior derrota no país. Disse que em um segundo turno deverá votar em Geraldo Júlio, do PSB. E deu a entender que tem dificuldade de votar no correligionário, mesmo no primeiro turno.
— Se eu pudesse, gostaria muito de votar no candidato do meu partido. Espero que ele me convença. Ele tem até domingo para me convencer — ironizou, em entrevista convocada para “esclarecimentos sobre a campanha”.
O prefeito não conseguiu esconder a irritação com as críticas que o senador vem fazendo à sua gestão, e que foram reforçadas no fim de semana durante a transmissão do programa eleitoral. “Infelizmente a administração do Recife e sobre a qual reconhecemos a nossa responsabilidade não correspondeu às nossas expectativas”, criticou o candidato, acrescentando que“a cidade não está bem cuidada”.
A posição foi ratificada na segunda-feira. Ontem, o prefeito deu o troco, ao reclamar do que classificou de “sabotagem”:— A cidade de Recife está indignada com a candidatura imposta. E é um erro do PT não discutir as estratégias políticas para a cidade. Meu governo tem realizações expressivas que não foram mostradas no horário eleitoral. Não posso aceitar que digam que a prefeitura está abandonando o Recife para prejudicar uma determinada candidatura.
Costa mostrou não ter superado a mágoa com as direções estadual e a nacional do partido, que o impediram de disputar a reeleição, apesar de ter vencido as prévias. — As declarações foram muito duras. No partido, não fui só eu que não se engajou na campanha de Humberto Costa. Fiz meu trabalho em condições adversas, diante da queda de receita, do bombardeio político e da sabotagem ao governo dentro e fora do partido. O pior é que esse embate não vai trazer só prejuízos ao PT, mas às políticas que o partido defende.
Ele confirmou que votará em Geraldo Júlio se tiver segundo turno: — Entre Daniel Coelho (PSDB) e Geraldo Júlio, fico com Geraldo Júlio. O tucano está em 2º lugar nas pesquisas, e o socialista foi indicado pelo governador Eduardo Campos (PSB), que rompeu com o PT quando o partido mergulhou na maior crise de sua história no estado.
Segundo Humberto Costa, “a declaração (do prefeito) é de quem não está na campanha e não teria condição de análise sobre a nossa estratégia. E está cada vez mais claro que ele tem outro candidato”. Já Campos assumiu a linha de frente da campanha de Geraldo Júlio para tentar a vitória no primeiro turno. Uma caminhada ontem foi pensada para tal. As imagens serão transmitidas hoje, último dia da propaganda na TV. Campos comandou a caminhada, o comício e as críticas às gestões petistas. (O Globo)
Lula meteu o bico de vez no governo da Dilma.
Leiam, abaixo, editorial publicado hoje no Estadão, intitulado "Dilma no palanque confirma STF".
A presidente Dilma Rousseff, sempre obediente a seu criador, atendeu à convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e subiu no palanque petista em São Paulo para socorrer Fernando Haddad, candidato que está ameaçado de uma vexaminosa exclusão do segundo turno do pleito paulistano, mesmo tendo a seu dispor toda a formidável máquina petista - sem falar da dedicação diuturna de Lula, já comparado a "Deus". Presidentes da República não estão proibidos, nem do ponto de vista legal nem sob o aspecto moral, de manifestar apoio a correligionários, pois, antes de mais nada, eles são entes políticos.
No entanto, ao emprestar em pessoa seu peso institucional ao "barraco" em que se transformou a campanha em São Paulo, permitindo-se "meter o bico", Dilma apenas confirmou a essência do veredicto do Supremo Tribunal Federal (STF) enunciado naquele mesmo dia: o governo do PT, em nome do grandioso projeto de poder lulista, fará o que achar necessário para não ser derrotado.
No comício pró-Haddad comandado por Lula na zona leste da cidade, na noite de segunda-feira, Dilma partiu para cima de José Serra, pretextando responder a declarações por este feitas na véspera, de que a chefe do governo não deveria "meter o bico" em São Paulo. Era uma explícita referência à campanha eleitoral e ao fato de Dilma ter, a mando de Lula, colocado Marta Suplicy no Ministério da Cultura em troca do apoio da ex-prefeita à candidatura de Haddad.
Dilma fez-se de desentendida e proclamou uma obviedade que nada tinha a ver com as declarações de Serra: "Não tem como dirigir o Brasil sem meter o bico em São Paulo". E como no palanque tudo se permite, a chefe do Executivo federal não se constrangeu em ir quase às lágrimas ao relembrar sua ligação com a cidade, à qual ela entende que "deve muito". Lula aproveitou para dizer que o bico de Dilma "não é predador" como o dos tucanos, seus maiores inimigos.
Convém sempre descontar os excessos e as deficiências da retórica que caracterizam as campanhas eleitorais - mas que, quase sempre, dão a exata medida do desprezo que aqueles que disputam votos a qualquer preço dedicam à capacidade de discernimento dos cidadãos. Além disso, o enorme empenho do PT em concentrar na capital paulista, na reta final da campanha municipal, aqueles que considera serem os seus maiores cabos eleitorais revela claramente duas coisas.
No comício pró-Haddad comandado por Lula na zona leste da cidade, na noite de segunda-feira, Dilma partiu para cima de José Serra, pretextando responder a declarações por este feitas na véspera, de que a chefe do governo não deveria "meter o bico" em São Paulo. Era uma explícita referência à campanha eleitoral e ao fato de Dilma ter, a mando de Lula, colocado Marta Suplicy no Ministério da Cultura em troca do apoio da ex-prefeita à candidatura de Haddad.
Dilma fez-se de desentendida e proclamou uma obviedade que nada tinha a ver com as declarações de Serra: "Não tem como dirigir o Brasil sem meter o bico em São Paulo". E como no palanque tudo se permite, a chefe do Executivo federal não se constrangeu em ir quase às lágrimas ao relembrar sua ligação com a cidade, à qual ela entende que "deve muito". Lula aproveitou para dizer que o bico de Dilma "não é predador" como o dos tucanos, seus maiores inimigos.
Convém sempre descontar os excessos e as deficiências da retórica que caracterizam as campanhas eleitorais - mas que, quase sempre, dão a exata medida do desprezo que aqueles que disputam votos a qualquer preço dedicam à capacidade de discernimento dos cidadãos. Além disso, o enorme empenho do PT em concentrar na capital paulista, na reta final da campanha municipal, aqueles que considera serem os seus maiores cabos eleitorais revela claramente duas coisas.
Em primeiro lugar, Lula & Cia. sempre tiveram em mente que quebrar a hegemonia política do PSDB no Estado que governa há quase 18 anos é condição indispensável à consolidação de sua própria hegemonia no plano federal. Além disso, pessoalmente, o Grande Chefe petista jamais assimilou o fato de ter sido sempre derrotado nas urnas no Estado em que se projetou para a vida política.
Em segundo lugar, a atual campanha municipal, por todos considerada um vestibular importante para a eleição presidencial de 2014, tem reservado prognósticos sombrios para o PT na maior parte dos principais colégios eleitorais do País - especialmente onde Lula indicou candidatos tirados do bolso do colete. A vitória de Haddad em São Paulo, portanto, teria o dom de mitigar o efeito extremamente negativo de um fraco desempenho do partido e de Lula em cidades como Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Fortaleza e até mesmo Rio de Janeiro, onde o candidato favorito é apenas aliado e o PT não tem nome próprio na disputa.
Por todos esses motivos, e pelo retrospecto de suas relações com o homem que a transformou em presidente, dá para compreender por que Dilma pôs de lado a liturgia do cargo que ocupa e se dedicou, por alguns momentos, à atividade palanqueira. Mas, tomando de empréstimo as duras palavras do ministro Celso de Mello sobre o mensalão, o papel a que a presidente da República vem se prestando, sob a batuta mandonista de Lula, não pode ser entendido senão como parte integrante da degradação do exercício das instituições republicanas "a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais".
Em segundo lugar, a atual campanha municipal, por todos considerada um vestibular importante para a eleição presidencial de 2014, tem reservado prognósticos sombrios para o PT na maior parte dos principais colégios eleitorais do País - especialmente onde Lula indicou candidatos tirados do bolso do colete. A vitória de Haddad em São Paulo, portanto, teria o dom de mitigar o efeito extremamente negativo de um fraco desempenho do partido e de Lula em cidades como Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Fortaleza e até mesmo Rio de Janeiro, onde o candidato favorito é apenas aliado e o PT não tem nome próprio na disputa.
Por todos esses motivos, e pelo retrospecto de suas relações com o homem que a transformou em presidente, dá para compreender por que Dilma pôs de lado a liturgia do cargo que ocupa e se dedicou, por alguns momentos, à atividade palanqueira. Mas, tomando de empréstimo as duras palavras do ministro Celso de Mello sobre o mensalão, o papel a que a presidente da República vem se prestando, sob a batuta mandonista de Lula, não pode ser entendido senão como parte integrante da degradação do exercício das instituições republicanas "a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais".
Que militância, Haddad?
Haddad, sem a estrelinha do PT no peito, procura a militância. Uma campanha sem bandeira, uma campanha sem militantes, constrangidos e envergonhados com a condenação moral ou de fato de Lula, José Dirceu e de todo o PT nos crimes do Mensalão.
Hoje os jornais publicam um encontro de Fernando Haddad com aqueles intelectuais de sempre, que cumprem em todas eleições o ritual do puxa-saquismo com as mãos sujas de dinheiro público, independentemente de quem seja o candidato petista. Haddad afirma que, na reta final, a militância fará a diferença. Não tem militância. A militância esconde a cara de vergonha no momento em que o seu guru, José Dirceu, começa a ser condenado junto com a quadrilha petista do Mensalão. Não tem bandeira do PT na rua. Não tem estrelinha nem no peito do candidato. O petista está com vergonha de ser petista. Ou de ter sido. Basta olhar nas ruas. É um PT sem bandeiras. Um PT furtivo. Um PT fugindo da polícia. Haddad diz que a militância vai fazer a diferença. Já fez.Não tem 20% de votos. Tchau, Haddad!
Hoje os jornais publicam um encontro de Fernando Haddad com aqueles intelectuais de sempre, que cumprem em todas eleições o ritual do puxa-saquismo com as mãos sujas de dinheiro público, independentemente de quem seja o candidato petista. Haddad afirma que, na reta final, a militância fará a diferença. Não tem militância. A militância esconde a cara de vergonha no momento em que o seu guru, José Dirceu, começa a ser condenado junto com a quadrilha petista do Mensalão. Não tem bandeira do PT na rua. Não tem estrelinha nem no peito do candidato. O petista está com vergonha de ser petista. Ou de ter sido. Basta olhar nas ruas. É um PT sem bandeiras. Um PT furtivo. Um PT fugindo da polícia. Haddad diz que a militância vai fazer a diferença. Já fez.Não tem 20% de votos. Tchau, Haddad!
Justiça eleitoral apreende em avião R$ 4 milhões para campanha do PT, no Pará!
O juiz eleitoral Líbio Araújo Moura recebeu uma denúncia anônima de que o avião chegaria a Parauapebas, transportando um grande volume de dinheiro que seria usado na campanha eleitoral do candidato do PT, José das Dores Couto, o "Coutinho", apoiado pelo atual prefeito, também do PT, Darci Lermen. O Globo
terça-feira, 2 de outubro de 2012
O INSUPORTÁVEL IGNÓBIL DA SILVA.
Incomparável para muitos, abominável para outros, o ignóbil nasceu predestinado a tornar - se um emérito mandrião.
Emergiu no palco sem um dos dedos da mão, e para compensar a medonha deficiência física esmerou - se em explorar ao máximo seus outros atributos, desde um ego desvairado, ao cinismo na sua expressão máxima.
Ao contrário dos demais ou da maioria, beneficiou - se com a falta de escrúpulos e sem a chamada consciência, que volta - e - meia aporrinha muita gente.
Assim, liberto de uma série de amarras, que inibem as maiores e menores patifarias e seus diligentes patifes, o melífluo farsante seguiu em frente.
E foi longe.
Nascido entre uma gentalha famosa por ser jeitosa ao extremo, o seu maneiro habito de não apegar-se a nenhum princípio, em particular daqueles que deveriam forjar o caráter do ser humano, pode travestir - se de qualquer coisa, e se num dia era contra, no outro era a favor, e vice - versa, conforme seus interesses. Uma metamorfose, e o pior, ambulante.
E o povaréu admirado, aplaudia.
“É o cara, é o nosso retrato, é tudo o que eu queria ser”, bradou um fã exaltado e invejoso.
Ignóbil, no início agradecia aos céus por tanta benevolência, depois, mais ufanista de si mesmo, apenas se olhava no espelho e dizia, “mas eu sou bom mesmo”.
Assim, sem freios, como qualquer malandro gostaria de ser, descobriu o Brasil, nada fez, nada construiu, contudo foi o que mais gastou, mais inaugurou, mais anunciou, e mais viajou.
Ao longo do tempo, aprimorou - se, agigantou – se, endeusou – se, e subiu num altíssimo pedestal.
Acima de todos, submeteu vassalos, amealhou criadagem, fez fortuna, cooptou adversos, criou cátedra, fabricou dirigentes e elegeu - se a estátua de si mesmo, e como tal, ao passar esperava o devido respeito de seus súditos.
Criava – se, assim, o ícone da bandalha.
Espantosamente, cresceu nas promessas não cumpridas, nos discursos insossos, nas mentiras deslavadas, nas contradições do dito no dia anterior, hipnotizando platéias com sua estrondosa capacidade de acusar inocentes, de elogiar canalhas, de atropelar as leis e de protagonizar atitudes e gestos cafajestes sem o menor pudor.
De fato, colocou - se acima de regras, de princípios e seu despudor foi tamanho que embevecidos pretenderam santificá - lo. Antes, foi abonado como Doutor Honoris Causa por diversas entidades. Um espanto.
Mas eis que de repente, ele saiu de moda, ficou repetitivo. Chegara ao fim seus momentos de gloriosa impunidade?
E começou a desmilinguir - se.
O abjeto perdera o seu charme, esvaíra o seu dom de enganar, de inventar, de prometer. Nos palanques, um vazio. Nem pagando audiência.
E o circo começou a desmoronar, e surgiram estridentes vozes de revolta, de insatisfação, e levantada a tampa da panela, de seu interior o cheiro fétido de corrupções e de enganações.
Revela - se que o pobre ignóbil de há muito era um dos mais ricos homens do Brasil, e olha que esmerou - se em distribuir esmolas e bolsas, mas triste realidade, com o dinheiro dos outros, enquanto, paralelamente, enchia o seu pé de meia.
O sussurro de “o rei está nu”, encaixou - se como uma luva no velhaco, e parece que vai se espalhando pelos rincões desta terra, e alguns esperam que o tímido murmúrio se transforme num grito uníssono: “o farsante está nu”.
Infelizmente, o Brasil não está mudando, apenas cansou – se das mesmas baboseiras vomitadas à exaustão e pelo seu ridículo desempenho no repetitivo papel de “o maior brasileiro de todos os tempos”.
Mas, oxalá, a indigesta mídia que divulga que o Julgamento do Mensalão não afetará as próximas eleições, não promova a volta do “mala sem alça” para a desgraça da Nação.
Brasília, DF, 01 de outubro de 2012
Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Emergiu no palco sem um dos dedos da mão, e para compensar a medonha deficiência física esmerou - se em explorar ao máximo seus outros atributos, desde um ego desvairado, ao cinismo na sua expressão máxima.
Ao contrário dos demais ou da maioria, beneficiou - se com a falta de escrúpulos e sem a chamada consciência, que volta - e - meia aporrinha muita gente.
Assim, liberto de uma série de amarras, que inibem as maiores e menores patifarias e seus diligentes patifes, o melífluo farsante seguiu em frente.
E foi longe.
Nascido entre uma gentalha famosa por ser jeitosa ao extremo, o seu maneiro habito de não apegar-se a nenhum princípio, em particular daqueles que deveriam forjar o caráter do ser humano, pode travestir - se de qualquer coisa, e se num dia era contra, no outro era a favor, e vice - versa, conforme seus interesses. Uma metamorfose, e o pior, ambulante.
E o povaréu admirado, aplaudia.
“É o cara, é o nosso retrato, é tudo o que eu queria ser”, bradou um fã exaltado e invejoso.
Ignóbil, no início agradecia aos céus por tanta benevolência, depois, mais ufanista de si mesmo, apenas se olhava no espelho e dizia, “mas eu sou bom mesmo”.
Assim, sem freios, como qualquer malandro gostaria de ser, descobriu o Brasil, nada fez, nada construiu, contudo foi o que mais gastou, mais inaugurou, mais anunciou, e mais viajou.
Ao longo do tempo, aprimorou - se, agigantou – se, endeusou – se, e subiu num altíssimo pedestal.
Acima de todos, submeteu vassalos, amealhou criadagem, fez fortuna, cooptou adversos, criou cátedra, fabricou dirigentes e elegeu - se a estátua de si mesmo, e como tal, ao passar esperava o devido respeito de seus súditos.
Criava – se, assim, o ícone da bandalha.
Espantosamente, cresceu nas promessas não cumpridas, nos discursos insossos, nas mentiras deslavadas, nas contradições do dito no dia anterior, hipnotizando platéias com sua estrondosa capacidade de acusar inocentes, de elogiar canalhas, de atropelar as leis e de protagonizar atitudes e gestos cafajestes sem o menor pudor.
De fato, colocou - se acima de regras, de princípios e seu despudor foi tamanho que embevecidos pretenderam santificá - lo. Antes, foi abonado como Doutor Honoris Causa por diversas entidades. Um espanto.
Mas eis que de repente, ele saiu de moda, ficou repetitivo. Chegara ao fim seus momentos de gloriosa impunidade?
E começou a desmilinguir - se.
O abjeto perdera o seu charme, esvaíra o seu dom de enganar, de inventar, de prometer. Nos palanques, um vazio. Nem pagando audiência.
E o circo começou a desmoronar, e surgiram estridentes vozes de revolta, de insatisfação, e levantada a tampa da panela, de seu interior o cheiro fétido de corrupções e de enganações.
Revela - se que o pobre ignóbil de há muito era um dos mais ricos homens do Brasil, e olha que esmerou - se em distribuir esmolas e bolsas, mas triste realidade, com o dinheiro dos outros, enquanto, paralelamente, enchia o seu pé de meia.
O sussurro de “o rei está nu”, encaixou - se como uma luva no velhaco, e parece que vai se espalhando pelos rincões desta terra, e alguns esperam que o tímido murmúrio se transforme num grito uníssono: “o farsante está nu”.
Infelizmente, o Brasil não está mudando, apenas cansou – se das mesmas baboseiras vomitadas à exaustão e pelo seu ridículo desempenho no repetitivo papel de “o maior brasileiro de todos os tempos”.
Mas, oxalá, a indigesta mídia que divulga que o Julgamento do Mensalão não afetará as próximas eleições, não promova a volta do “mala sem alça” para a desgraça da Nação.
Brasília, DF, 01 de outubro de 2012
Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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