domingo, 3 de novembro de 2013

DESPACHO DO JUIZ DE DIREITO DE PALMAS

                  


 

DESPACHO INUSITADO DE UM JUIZ EM UMA SENTENÇA JUDICIAL ENVOLVENDO 2 POBRES COITADOS QUE FURTARAM 2 MELANCIAS.

DESPACHO POUCO COMUM. A Escola Nacional de Magistratura incluiu em seu banco de sentenças, o despacho pouco comum do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins. A entidade considerou de bom senso a decisão de seu associado, mandando soltar Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, detidos sob acusação de furtarem duas melancias:

DESPACHO JUDICIAL.DECISÃO PROFERIDA PELO JUIZ RAFAEL GONÇALVES DE PAULA
NOS AUTOS DO PROC Nº. 124/03 - 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas/TO:

DECISÃO
Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional )...
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste ou desta presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia....
Poderia dizer que os governantes das grandes potências mundiais jogam bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.< br />Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.

Expeçam-se os alvarás.
Intimem-se.

Rafael Gonçalves de Paula

Juiz de Direito
 
 
Enviem para Juizes, promotores, advogados, estudantes de direito e outros cursos. Essa sentença é uma aula, mais que isso; é uma lição de vida, um ensinamento para todos os momentos. Ele com certeza desabafou por todos nós!
 
 
 
"A vitória não vem por acaso, ela é sempre fruto de quem     acreditou vencer!"

sábado, 2 de novembro de 2013

As contradições de Dilma Rousseff


Dilma Rousseff voltou a condenar nesta sexta-feira a violência e a depredação em manifestações de rua. Fez isso numa entrevista a emissoras de rádio da Bahia. Ela realçou a ação coordenada do seu governo com os Estados. E enfatizou que a anomalia precisa ser “coibida por todos os Poderes”. Citou o Judiciário.

Nas palavras da presidente, o Judiciário “não pode tratar essas questões como sendo manifestações de pessoas democráticas, elas não são democráticas. São pessoas que estão ferindo, inclusive, outros seres humanos… Portanto, elas não podem ser consideradas [como] pessoas que estão fazendo uso da sua liberdade de manifestação.”

A foto acima é do corpo do Capitão Charles Chandler, executado por terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) em outubro de 1968. Charles Chandler foi julgado por um tribunal revolucionário sem direito a ampla defesa nem a embargos infringentes.

Este era o tipo de ação praticado por organizações similares a que Dilma Rousseff pertencia. 

 Dilma nunca se arrependeu destas ações. De acordo com o que expressou sobre as manifestações populares e os atos de violência praticados por uma minoria, não se pode considerar estas ações praticadas em 1968 como ações de pessoas democráticas. Dilma Rousseff e seus companheiros estavam ferindo e matando outros seres humanos.
 
Dilma e seus correligionários estão sempre prontos a condenar os excessos, assassinatos, tortura e crimes cometidos por agentes do estado no tempo da ditadura militar, mas escondem debaixo do tapete os crimes cometidos por eles próprios.

Os crimes cometidos pela esquerda da época deforma alguma justificam os crimes cometidos por agentes do estado e vice versa.

Por  outro lado, nós, como, cristãos devemos condenar toda a forma de barbárie. Devemos também saber reconhecer nossos erros, pedir perdão por eles e saber, sobretudo perdoar. 

Corrupção vergonhosa no Brasil.


Brasil do desperdício: corrupção e incompetência jogam R$1 trilhão dos brasileiros no lixo por ano.

Lula e Eike Batista nasceram um para o outro: os dois são vendedores de nuvens.



Por Augusto Nunes

Nenhuma farsa dura para sempre, avisou em 23 de abril o post abaixo reproduzido, inspirado nas semelhanças que transformaram Eike Batista e Lula numa dupla muito afinada. Nesta quarta-feira, o império imaginário de Eike sucumbiu ao peso de uma dívida sem garantias que soma U$ 5,1 bilhões. “Pedido de recuperação judicial”, como o formulado pela petroleira OGX, é o nome do velho e inconfundível calote quando praticado por gente fina.

A tapeação chegou ao fim. O candidato a empresário mais rico do mundo faliu. O ex-presidente continua empinando seus malabares. Mas está condenado a descobrir, não importa quando, que acabou a freguesia dos camelôs de palanque. Lula é Eike amanhã, previne o texto que se segue: 

Lula é o Eike Batista da política. Eike é o Lula do empresariado. Um inventou o Brasil Maravilha. Só existe na papelada que registrou em cartório. Outro ergueu o Império do X. No caso, X é igual a nada. 

O pernambucano falastrão que inaugurava uma proeza por dia se elogia de meia em meia hora por ter feito o que não fez. O mineiro gabola que ganhava uma tonelada de dólares por minuto se louvou o tempo todo pelo que disse que faria e não fez. 

O presidente incomparável prometeu para 2010 a transposição das águas do São Francisco. O rio segue dormindo no mesmo leito. O empreendedor sem similares adora gerúndios e só conjuga verbos no futuro. Estava fazendo um buquê de portos. Iria fazer coisas de que até Deus duvida. Não concluiu nem a reforma do Hotel Glória. 

Lula se apresenta como o maior dos governantes desde Tomé de Souza sem ter concluído uma única obra visível. Eike entrou e saiu do ranking dos bilionários da revista Forbes sem que alguém conseguisse enxergar a cor do dinheiro. 

Lula berrou em 2007 que a Petrobras tornara autossuficiente em petróleo o país que, graças às jazidas do pré-sal, logo estaria dando as cartas na OPEP. A estatal agora coleciona prejuízos e o Brasil importa combustível. Eike vivia enchendo milhões de barris com o mundaréu de jazidas que continuam enterradas no fundo do Atlântico. 

Político de nascença, Lula agora enriquece como camelô de empresas privadas. Filho de um empresário admirável, Eike adiou à falência graças a empréstimos fabulosos do BNDES (com juros de mãe e prestações a perder de vista), parcerias com estatais (sempre prontas para financiar aliados do PT com o dinheiro dos pagadores de impostos) e adjutórios obscenos do governo federal. 

Lula só poderia chegar ao coração do poder num lugar onde tanta gente confia nos eikes batistas. Eike só poderia ter posado de gênio dos negócios num país que acredita em lulas. 

É natural que tenham viajado tantas vezes no mesmo jatinho. É natural que se tenham entendido tão bem. Nasceram um para o outro. Os dois são vendedores de nuvens.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O PT contra o Brasil.



A CORRUPÇÃO NÃO ME REPRESENTA



1985 -
 O PT É CONTRA A ELEIÇÃO DE TANCREDO NEVES E EXPULSA OS
DEPUTADOS QUE VOTARAM NELE.
 1988 -
 O PT VOTA CONTRA A NOVA CONSTITUIÇÃO QUE MUDOU O RUMO DO BRASIL.
 1989 -
 O PT DEFENDE O NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA BRASILEIRA, O QUE
TRANSFORMARIA O BRASIL NUM CALOTEIRO MUNDIAL.
 1993 -
 PRESIDENTE ITAMAR FRANCO CONVOCA TODOS OS PARTIDOS PARA UM
GOVERNO DE COALIZÃO PELO BEM DO PAÍS. O PT FOI CONTRA E NÃO
PARTICIPOU.
 1994 -
 O PT VOTA CONTRA O PLANO REAL E DIZ QUE A MEDIDA É ELEITOREIRA.
 1996 -
 O PT VOTA CONTRA A REELEIÇÃO. HOJE DEFENDE.
 1998 -
 O PT VOTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA TELEFONIA, MEDIDA QUE HOJE
NOS PERMITE TER ACESSO A INTERNET E MAIS DE 150 MILHÕES DE LINHAS
TELEFÔNICAS.
 1999 -
 O PT VOTA CONTRA A ADOÇÃO DO CÂMBIO FLUTUANTE.
 1999 -
 O PT VOTA CONTRA A ADOÇÃO DAS METAS DE INFLAÇÃO.
 2000 -
 O PT LUTA FEROZMENTE CONTRA A CRIAÇÃO DA LEI DA
RESPONSABILIDADE FISCAL, QUE OBRIGA OS GOVERNANTES A GASTAREM APENAS O
QUE ARRECADAREM, OU SEJA, O ÓBVIO QUE NÃO ERA FEITO NO BRASIL.
POR QUE  SERÁ?
 2001 -
 O PT VOTA CONTRA A CRIAÇÃO DOS PROGRAMAS SOCIAIS NO GOVERNO
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO:
BOLSA ESCOLA, VALE ALIMENTAÇÃO, VALE GÁS,
PETI E OUTRAS BOLSAS SÃO CLASSIFICADAS COMO ESMOLAS ELEITOREIRAS E
INSUFICIENTES.
 QUASE TODA ESTRUTURA SÓCIO-ECONÔMICA DO BRASIL FOI CONSTRUÍDA NO
PERÍODO LISTADO ACIMA.
 O PT FOI CONTRA TUDO E CONTRA TODOS.
 HOJE ROUBAM TODOS OS AVANÇOS QUE OS OUTROS PARTIDOS PROMOVERAM E POSAM
COMO OS ÚNICOS CONSTRUTORES DE UM PAÍS DEMOCRÁTICO.
 JÁ QUE O PT FOI CONTRA TUDO E CONTRA TODOS DESDE A SUA FUNDAÇÃO, FICA
UMA PERGUNTA PARA QUE OS LEITORES RESPONDAM:
 EM 10 ANOS DE GOVERNO, QUAIS AS REFORMAS QUE O PT PROMOVEU NO BRASIL
PARA MUDAR O QUE OS SEUS ANTECESSORES DEIXARAM?
Lembre-se sempre:
"Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer
um pode  começar agora e fazer um novo fim".
 Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil.
Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista.
 o Brasil agradece.

Apodreceu.



PIADA DO ANO. 'Não há provas de quadrilha', diz Dirceu.


Estadão
O ex-ministro José Dirceu (foto abaixo) protocolou nesta quinta-feira, 31, um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) com o qual pretende se livrar da condenação por formação de quadrilha. O advogado dele, José Luís de Oliveira Lima, explicou que encaminhou ao STF um embargo infringente sustentando que não há provas da existência de uma quadrilha.
Lima contou que o recurso é baseado nos votos dos quatro ministros do Supremo que, no julgamento original, concluíram que Dirceu não esteve envolvido com esse crime. "Eu me apoio nos votos dos ministros Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber", disse. Como o placar na votação sobre formação de quadrilha foi apertado, Dirceu tem direito ao chamado embargo infringente que, na prática, garante um novo julgamento.


Dilma abre rombo recorde nas contas públicas:mais de R$ 9 bilhões em um mês!


E aí, vai pra TV, Dilma?
 
Motivo da desconfiança crescente de investidores e organismos internacionais com a economia brasileira, as contas públicas tiveram em setembro o pior resultado em 11 anos. No mês passado, o setor público consolidado — que engloba União, estados, municípios e empresas estatais, exceto Petrobras e Eletrobras — fechou no vermelho em R$ 9,05 bilhões.
 
Foi o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, que começou a ser pesquisada pelo Banco Central (BC) em 2001. O número veio tão abaixo das projeções de mercado que até mesmo o governo reagiu mal. "Não há dúvida de que o quadro fiscal é desafiador", declarou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

Os analistas mais pessimistas acreditavam que, na pior das hipóteses, o rombo do mês seria de R$ 2,6 bilhões. No entanto, eles não esperavam que o desempenho do governo central (Tesouro, BC e Previdência) seria tão ruim: deficit de R$ 10,473 bilhões, o resultado mais decepcionante já contabilizado no mês. De janeiro a setembro, a arrecadação do governo central aumentou apenas 8% na comparação com o mesmo período de 2012. Já as despesas dispararam 13,5%.

Endividamento

Com as contas no vermelho, o Estado acaba tendo de emitir títulos públicos para se financiar. Por conta disso, a dívida bruta não para de crescer. Em setembro houve nova alta, de 0,3 ponto percentual, fazendo com que ela alcançasse 58,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Uma outra metodologia, do Fundo Monetário Internacional (FMI), mostra uma realidade ainda pior. Pelos cálculos da entidade, o débito era, em dezembro do ano passado, de 68,5% do PIB, fazendo do Brasil um dos países com o maior endividamento entre economias emergentes.

O descontrole fiscal vem sendo duramente criticado por organismos como o próprio FMI e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na semana passada, o fundo chamou a atenção para a "erosão" das contas públicas brasileiras, em um relatório em que apontou ainda a falta de investimentos e a incapacidade do país de crescer de maneira sustentável, se os desequilíbrios não forem corrigidos.

O diagnóstico foi repelido de maneira ríspida pelo governo. A presidente Dilma Rousseff reagiu com desdém, dizendo que não se daria ao trabalho de comentar as conclusões dos técnicos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou o relatório de "equivocado" e "incoerente". Uma semana depois, porém, o que se impõe é a realidade dos números, e o que ela mostra é um quadro desalentador.

Com a dívida crescendo e as contas debilitadas, o Brasil passou a acionar a luz amarela das agências de classificação de risco, que se dedicam a avaliar a capacidade de empresas e países de quitar seus compromissos. Organizações como Moody"s e Standard & Poor"s ameaçam reduzir a nota de crédito brasileira, o que tornaria ainda mais caro para o Tesouro e empresas nacionais recorrer ao mercado financeiro. "O resultado de setembro está em linha com o raciocínio de rebaixamento do país", diz o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
Promessa
O comprometimento das contas públicas também provoca dúvidas sobre a capacidade do governo de alcançar as metas fiscais, mesmo recorrendo, mais uma vez, a truques contábeis. O objetivo fixado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o de uma economia de R$ 155,85 bilhões, o equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), esforço que tem que ser feito por todos os entes públicos. São esses recursos, reservados ao pagamento dos juros da dívida pública — o chamado superavit primário —, que garantem aos credores que o país tem condições de honrar com os compromissos assumidos.
Até setembro, porém, foram apenas R$ 44,965 bilhões, menos de um terço do valor necessário. O montante ficou ainda 41% abaixo do conseguido no ano passado, neste mesmo período. Diante da dificuldade, o governo já avisou que perseguirá em 2103 uma meta de apenas R$ 115,6 bilhões, ou 2,3% do PIB.
Ainda assim, o objetivo parece distante — mesmo com a perspectiva do pagamento dos R$ 15 bilhões que os vencedores do leilão para explorar o campo petrolífero de Libra terão que fazer à União no fim deste mês. "A deterioração fiscal é muito forte. Enquanto as receitas com impostos crescem a um ritmo de 2,3%, as despesas públicas sobem 6%. É uma conta que não fecha", disse o economista Vagner Alves, da gestora de recursos Franklin Templeton. "É difícil acreditar que o governo vá conseguir cumprir a meta, faltando apenas três meses para o fim do ano", completou Felipe Salto, da consultoria Tendências.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, reconheceu que setembro foi um mês ruim, mas pondera que "especificidades" atenuaram o resultado, como a elevação dos repasses para estados e municípios, as despesas de compensação dos custos de energia elétrica devido à seca e também ao aumento dos gastos com abonos salariais. Ele espera que a arrecadação e os resultados melhorem nos próximos meses, e garantiu, contra todas as evidências, que o governo vai cumprir o superavit. "Trabalhamos para isso. Estamos fazendo um esforço (extra) e achamos que ele vai ser bem-sucedido", afirmou.
Investimento baixo
A queda da arrecadação cria outro problema. Sem recursos, o governo não consegue investir e estimular a economia. "No ano", diz Felipe Salto, da Tendências, "os investimentos cresceram apenas 2,9%, para R$ 46,5 bilhões, o que, descontada a inflação, é praticamente nulo". O secretário Arno Augustin rebateu as críticas. "O Brasil tem ido muito bem, mas temos sido vítima da volatilidade internacional."
Corte em benefícios
Pouco depois da divulgação do péssimo resultado fiscal de setembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo vai dificultar ainda mais as regras para a obtenção do seguro-desemprego e restringir a concessão do abono salarial. Juntos, esses dois itens devem chegar perto de R$ 50 bilhões neste ano. Segundo Mantega, a ideia é obrigar todo trabalhador que pretenda sacar o seguro a matricular-se em algum curso de capacitação oferecido pelo Pronatec, seja em entidades como o Sesc e o Senai, seja nas escolas técnicas federais. "É curioso que essas despesas estejam crescendo em uma situação favorável do mercado de trabalho", disse.
Desde 11 de outubro, a matrícula em cursos de qualificação é exigida na segunda vez em que o trabalhador recorre ao seguro, mas essa medida já vem sendo contestada judicialmente pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). "Vamos chamar as centrais sindicais para discutirmos a mudança no início da semana que vem", disse o ministro. Ele não estimou quando a nova regra pode entrar em vigor.
Fraudes
De acordo com Mantega, as despesas com seguro-desemprego e abono salarial — valor de um salário mínimo pago anualmente a trabalhadores de baixa renda — cresceram, respectivamente, 10% e 17% este ano, elevando o montante para quase R$ 47 bilhões, cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Apenas o abono neste ano chega a R$ 24 bilhões, segundo ele.Essa medida está sendo tomada para melhorar a qualificação do trabalhador e permitir que ele permaneça mais tempo no emprego. Há muita rotatividade no trabalho e também fraudes (quando o cidadão saca o seguro, mas continua trabalhando informalmente)", afirmou o ministro. Segundo ele, as irregularidades devem diminuir porque os trabalhadores não podem manter emprego com carteira assinada enquanto estão nos cursos.
Preocupação
Apesar da preocupação com a redução dos gastos, Mantega evitou comentar em detalhes o resultado das contas públicas no mês passado. Ele ressaltou, porém, que o desempenho foi influenciado por "despesas excepcionais", que não deverão se repetir até o fim do ano, como o pagamento do 13º salário aos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). "O governo está sempre preocupado em cumprir as metas fiscais e em diminuir as despesas públicas. Nesse sentido, estamos reduzindo os dispêndios com seguro-desemprego e abono", afirmou. (Correio Braziliense)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Não houve leilão, o que houve foi a entrega do patrimônio da Petrobras


“Não houve leilão, o que houve foi a entrega do patrimônio da Petrobras”

“Não Houve Leilão, O Que Houve Foi A Entrega Do Patrimônio Da Petrobras”

“Não dá para acreditar em mágica. A Petrobras já é a empresa não financeira mais endividada do mundo, e certamente terá que lançar mão de novos empréstimos para fazer face aos R$ 6 bilhões que terá que pagar por conta do leilão do pré-sal, o que acarreta mais endividamento. Por isso, será inevitável à empresa reajustar o preço dos combustíveis, pois não dá para fazer milagre, e com isso haverá novo impulso na inflação”. Quem afirma é o senador Alvaro Dias, após ser questionado por jornalistas sobre a iminência de a estatal do petróleo elevar o preço dos combustíveis nas refinarias. O senador também voltou a criticar o leilão do campo de Libra, realizado na semana passada: “a verdade é que não houve concorrência, portanto, não houve leilão. O que houve foi a entrega de um patrimônio extraordinário da Petrobras. Há possibilidade de comparação com o modelo anterior de concessões e na comparação o modelo desse governo atual perde. Não houve propostas, o que houve foram desistências, um preço mínimo e nenhum ágio, o que mostra que o modelo deste governo fracassou, e o Brasil perdeu”.

Bolsa Família. Dez anos e nada para comemorar.



UMA GRANDE FARRA COM O DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS


Já vão aí dez anos de Bolsa Família, isso significa que há dez anos tem gente vivendo às custas do governo sem trabalhar.

Como disse certa vez algum lúcido cidadão...
"O sucesso de um programa social não está no número de pessoas que dependem dele, e sim pelo número de pessoas que conseguem sair dele" 

Só que aqui na pocilga ptralha, o que o desgoverno quer é mais gente recebendo bolsas para a perpetuação da miséria, e do poder para as ratazanas vermelhas...

Estamos entrando pela segunda, talvez terceira geração de assistidos, é gente pra caramba que vive de benefícios sociais em troca de votos. E como TODO ano eleitoral já começou a bandalheira de aterrorizar aos beneficiários com o boato de que se qualquer um que não seja a presidANTA Pinguim Dentuço ganhar as eleições para presidente, o Bolsa vai acabar, e para um povo vagabundo a ideia de ter que trabalhar para viver é aterrorizante, então tome voto nas Ratazanas Vermelhas, mesmo com os recorrentes desmentidos do governo, o bolsa é um programa eleitoral e ponto final.

O bolsa perpetua o povo na miséria intelectual, não transforma em cidadão e mantém o cabresto eleitoral.  Simplesmente mantém uma legião de coitados que vivem de migalhas sem muitas perspectivas de uma vida melhor e mais digna. Preferem receber uns caraminguás em troca de votos e continuam fazendo "mininos" para arrecadarem ainda mais um pouco. A verdadeira malandragem da burrice, mas...querer o que de um povo sem cultura, né?

Estudar e trabalhar para melhorar de vida é o caminho que TODOS nós sabemos ser o certo, infelizmente após o pt chegar ao poder, estudar e trabalhar é coisa de otário burguês reacionário direitista e filhote da ditadura.

E assim vão se perpetuando a miséria e a ignorância endêmica que assolam o povo da pátria de chuteiras.
Para esse programa, que não é de todo ruim, tem lá seus bons resultados...são ínfimos, mas tem coisa boa, afinal é uma cópia escarrada do programa Bolsa Escola do governo Tucano de "efeagace", mas o pt descaracterizou o esforço em troca do benefício e perpetuou o assistencialismo barato e vagabundo em troca de votos.

O programa precisa passar por uma reestruturação em três pontos fundamentais para que não seja utilizada a miséria da população em pretensões, manobras, mentiras e presepadas eleitorais. 

Primeiro tem que trocar o cartão do bolsa pelo título de eleitor, enquanto o cidadão estiver sendo assistido não pode votar para que não seja caracterizado a troca do voto pelo benefício. O popular cabresto.

Em segundo, o programa tem que ter prazo, o cidadão entra no programa e tem "X" tempo para dar um jeito na vida e sair da asa do governo.

Terceiro, o programa tem que virar política de estado para que este ou aquele partido não utilize do terrorismo político para obter votos dos miseráveis.

E de resto, apenas a mesmice de sempre do EX presidente Defuntus Verborrágicus, em fazer presepada e mentir sem parar para o povo idiota desta pocilga.

E vamo que vamo que em breve metade do país vai estar sendo assistido por algum programa do governo, isto é...se o país não quebrar 

Deputado Devanir, do PT e compadre de Lula, recebeu R$ 100 mil da Máfia do Asfalto.


Deputado do PT recebeu R$ 100 mil em doação de empreiteira da Máfia do Asfalto

Devanir Ribeiro aparece como suposto beneficiário de propina de grupo que fraudou licitações em 78 municípios em São Paulo.

O deputado federal Devanir Ribeiro (PT/SP) recebeu, em 2010, R$ 100 mil em doações de campanha da Scan Vias Construções e Empreendimentos Ltda, empreiteira do Grupo Demo - controlado pelo empresário Olívio Scamatti, acusado pelo Ministério Público de liderar a Máfia do Asfalto.

O nome Devanir aparece em uma planilha de Ilso Donizete Dominical, contador da organização criminosa que teria se infiltrado em pelo menos 78 municípios da região noroeste de São Paulo para fraudar licitações com recursos de emendas parlamentares.

O documento é uma tabela Excel de quatro colunas, 81 linhas e 22 nomes. Devanir teria recebido R$ 45 mil em agosto e novembro de 2011, segundo as anotações.

Para os promotores que denunciaram Scamatti e outros 29 empresários, lobistas e servidores públicos à Justiça como integrantes da Máfia do Asfalto, a planilha representa “indicativo de possível contabilidade do pagamento de propina a alguns parlamentares”.

A Máfia do Asfalto foi desmantelada em abril pela Operação Fratelli, missão integrada da Polícia Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal.

Nos computadores da Scan Vias, sediada em Monções (SP), apreendidos pela força tarefa, um documento expõe longa série de emendas parlamentares, inclusive duas de autoria de Devanir, que somam R$ 7,7 milhões. Uma delas (R$ 2,18 milhões) destinada a “Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano” e a outra (R$ 5,52 milhões) para “Apoio ao Projeto de Infraestrutura Turística”.

O apenso 8-A dos autos da Operação Fratelli contém detalhes da investigação que aparentemente mostram laços estreitos de Devanir com Olívio Scamatti, que está preso há quase 8 meses, por ordem judicial.

Nesse apenso, volume II, o Ministério Público transcreve diálogos de Olívio Scamatti com um irmão dele, Pedro.

Por exemplo, no dia 28 de maio de 2010, às 10h18, o empreiteiro diz que na noite anterior “foi na festa de Fernandópolis (SP) e se encontrou com o deputado Devanir e o pessoal da Valec”.

Scamatti diz a Pedro: “Valec é os contratantes, Valec é o governo. O seu Luiz (prefeito) conseguiu uma zona franca aqui em Fernandópolis igual à zona franca de Manaus, o Devanir conseguiu e vai desviar uma moto da ferrovia prá passar perto, e os caras tavam aí prá fazer o projeto, aí eu bati um papão com os caras. Foi muito bom.”

Em outro grampo, Scamatti conversa com um homem não identificado. Eles falam sobre Devanir.

“Ó, tem do Devanir de cem mil teu, que tá aí, certo?”, diz Scamatti.

O interlocutor do empreiteiro responde. “Não, do Devanir você fez também. É, do Devanir você fez também. Você já até fez, é recape, já acabou. Pode ver e fala com o Marco, se eu coloquei algum obstáculo.”

Procurado pela reportagem do Estado, a assessoria de imprensa do deputado federal Devanir Ribeiro informou que ele “não vai se manifestar”.


*Fausto Macedo e Ricardo Chapola - O Estado de São Paulo