segunda-feira, 6 de outubro de 2014

PT é o maior perdedor nas eleições para a Câmara.


Congresso em Foco apresenta aqui em primeira mão a lista dos deputados federais eleitos no Distrito Federal e nos 26 estados brasileiros. Os resultados ainda estão sujeitos a alteração se candidatos com o registro atualmente negado pela Justiça eleitoral – como o ‘ficha suja’ Paulo Maluf (PP-SP) – conseguirem reverter essa decisão. Mas o quadro das candidaturas pendentes não tem possibilidade de alterar de maneira significativa a distribuição das cadeiras entre os partidos.

Os resultados eleitorais disponíveis mostram que o número de partidos com representação na Câmara – e, de tabela, no Congresso Nacional – aumentará de 22 para 28. O PT, com 18 deputados a menos, foi o partido que mais perdeu parlamentares. Quem mais ganhou foi o PSDB, cuja bancada subiu de 44 para 55 integrantes. 

Um aspecto importante é que vários ex-deputados federais voltarão ao Parlamento como o mais votado de seus respectivos estados. É o caso de Moroni Torgan (DEM-CE), Alberto Fraga (DEM-DF) e Celso Russomano (PRB-SP), o deputado federal mais votado no Brasil, com mais de 1,5 milhão de votos.

Outra peculiaridade da disputa para a Câmara é a grande votação alcançada por políticos conservadores, como Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), ambos os mais votados em seus estados.

Veja como é hoje e como ficará a composição partidária da Câmara dos Deputados a partir de 1o de fevereiro, data de início da nova legislatura.

PT – tinha 88 – elegeu 70
PMDB – tinha 71 – elegeu 66
PSDB – tinha 44 – elegeu 55
PP – tinha 40 – elegeu 37
PSD – tinha 45 – elegeu 37
PR – tinha 32 – elegeu 34
PSB – tinha 24 – elegeu 34
PTB – tinha 18 – elegeu 26
DEM – tinha 28 – elegeu 22
PRB – tinha 10 – elegeu 20
PDT – tinha 18 – elegeu 19
SD – tinha 22 – elegeu 16
PSC – tinha 12 – elegeu 12
Pros – tinha 20 – elegeu 11
PPS – tinha 6 – elegeu 10
PCdoB – tinha 15 – elegeu 9
PV – tinha 8 – elegeu 8
Psol – tinha  3 – elegeu 5
PHS – nenhum – elegeu 4
PEN – tinha 1 – elegeu 3
PMN – tinha 3 – elegeu 3
PTN – nenhum – elegeu 3
PRP – tinha 2 – elegeu 2
PTC – nenhum – elegeu 2
PSDC – nenhum – elegeu 2
PRTB – nenhum – elegeu 1
PSL – nenhum – elegeu 1
PTdoB – tinha  3 – elegeu 1

Aécio homenageia Eduardo Campos.


O candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves, fez uma homenagem a Eduardo Campos, candidato do PSB que morreu no meio da campanha, e disse que saberá honrar os ideais dele. Foi um gesto que honrou a amizade pessoal que ele tinha com Campos, mas também um aceno para cativar a candidata derrotada do PSB, Marina Silva, a apoiá-lo no segundo turno. “É hora de unirmos as forças”, disse o tucano. 

Aécio disse que ainda não teve nenhum contato com Marina nem com a viúva de Campos, Renata Campos. Afirmou, no entanto, que “todos aqueles que puderem ou que quiserem contribuir para esse projeto de mudança são muito bem vindos”. 

As declarações foram feitas durante entrevista coletiva no comitê da campanha em Belo HorizonteCom 99% das urnas apuradas, Dilma tem 41,46%; Aécio, 33,70% e Marina, 21,29%. Aécio que chegou a ficar 20 pontos percentuais atrás de Marina no início de setembro, teve uma recuperação nas últimas semanas e acabou com um percentual de votos superior ao que vinha sendo apontado nas pesquisas. 

“Quero aqui, desde já, deixar uma palavra de homenagem muito pessoal a um amigo, a um homem público honrado, digno, que foi abatido por uma tragédia no meio dessa campanha: o governador Eduardo Campos. A ele, aos seus ideias e aos seus sonhos também, a minha reverência. Nós saberemos juntos transformá-los em realidade”, disse Aécio

“É hora de unirmos as forças. A minha candidatura não é mais a candidatura de um partido político ou de um conjunto de alianças. É o sentimento mais puro de todo brasileiro que ainda tem capacidade de se indignar e, acima de tudo, a capacidade de sonhar.”

Aécio disse que a oposição a Dilma já foi vitoriosa porque teve a maioria dos votos no primeiro turno. “Eu me sinto extremamente honrado em ser o representante desse sentimento.” E prometeu intensificar as ações de campanha já a partir de amanhã. (Valor Econômico)

domingo, 5 de outubro de 2014

AÉCIO PRESIDENTE!

AÉCIO É A BALA DE PRATA PARA MUDAR O BRASIL.



Repousa nas mãos do Ministério Público Federal e da Polícia Federal as provas de todo o esquema de corrupção montado pelo PT e pela sua base aliada, nos últimos 12 anos. As denúncias que serão feitas nos próximos dias e nos próximos meses poderão mudar o país.  Acertarão em cheio justamente aquele núcleo de podridão que, a cada eleição, chantageia o presidente no Congresso, fazendo com que ele escolha entre deixar a roubalheira continuar, nomeando ladrões para serem ministros e diretores de estatais, roubar junto como o PT está fazendo ou enfrentar uma crise institucional desde o primeiro dia de governo.

Se Dilma for reeleita, nada mudará, pois o PT comandou este esquema. O PT moldou esta organização criminosa. O PT é o cérebro da quadrilha. O PT possui dezenas de altos dirigentes envolvidos na roubalheira instalada no Estado brasileiro. E ninguém se surpreenda se até mesmo ele, o grandão, aparecer no meio da lama. Se Dilma for reeleita, tudo será abafado, tudo será colocado debaixo do tapete, tudo será engavetado. A atual presidente tem dito que quem manda no Ministério Público e na Polícia Federal é ela. Nem mais esconde que pretende aparelhar a Justiça e o que ainda resta de independência no Supremo Tribunal Federal, pois nomeará vários ministros durante o seu mandato.

Aécio, se eleito presidente, assumirá o governo em meio a um raro momento de enfraquecimento da quadrilha, que estará às voltas com as denúncias da Operação Lava Jato. Poderá montar uma nova base de governo, extirpando estes tumores malignos que atendem pelos nomes Sarney, Jucá, Collor, Barbalho, Calheiros, Lobão, Cunha, Alves e toda essa camarilha que se beneficia da máquina de roubar montada pelo PT.Será agora ou nunca!

O Brasil está diante de uma escolha decisiva para o seu futuro. Os ladrões que governam o país estão sitiados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Mas somente um novo presidente poderá dar andamento às investigações, processos e prisões, limpando o Brasil deste nefasto esquema petista de corrupção. O nome deste presidente é Aécio Neves. Ele é a bala de prata. Ele é a última chance.

NEM O DIABO ACEITA ESSE PESSOAL DA IMAGEM

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sábado, 4 de outubro de 2014

Desemprego no Brasil. Mais uma farsa petista !!!

Durante o debate que ocorreu na noite de 2 de outubro, na Globo, a  Dilma declarou que são 64 milhões os desvalidos que são socorridos pela bolsa família. Ou seja, 32% da população brasileira não está procurando emprego porque é mantida pela bolsa família. Teoricamente estes 68 milhões só não são desempregados porque não estão procurando emprego. Porém, na prática, não estão trabalhando.

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela senhora Aécio Neves - Letícia Weber - para nos inspirar a votar certo amanhã.
O ESTADISTA  AÉCIO NEVES - NOSSO FUTURO PRESIDENTE

Assustada com crescimento de Aécio, Dilma muda agenda e corre para Minas.


O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, percorre na manhã deste sábado - véspera das eleições e último dia de campanha - cidades da região metropolitana de Belo Horizonte. De Santa Luzia, ele vai a Ribeirão das Neves, Contagem e Betim. Quando perguntado sobre a candidata do PT que também foi a Belo Horizonte hoje fazer campanha, o tucano disse que ela “provavelmente está assustada”, se referindo às íltimas pesquisas de intenção de voto.

— Provavelmente ela está assustada. Acho que ela não se preparou para nos enfrentar. Vamos para o segundo turno e ganhar este eleição.

Em cima da hora, a presidente e candidata à reeleição mudou a agenda deste sábado para fazer campanha na capital de Minas, reduto do candidato tucano, mas onde o candidato petista ao governo, Fernando Pimentel, lidera as pesquisas. — Ela está percebendo como e onde vai ser a disputa. E a disputa será conosco. Vamos aguardar amanhã. 

Ao iniciar o último dia de campanha, Aécio fez um "chamamento à unidade", e alertou que o país vai ser entregue em grandes dificuldades no ano que vem, e vai ser necessário um governo de união. O presidenciável tucano também atacou o envio de cartas de diretor regional dos Correios no Mato Grosso pedindo voto para Dilma e petistas. 

- Isso é um acinte, um crime eleitoral, uma violência, para favorecer uma candidatura em detrimento dos outros. A regra do pleito eleitoral é a isonomia. Da mesma forma que a Petrobras está sendo usada para beneficiar um grupo político, com um ex-diretor preso, agora os Correios estão sendo usados para beneficiar uma candidatura. Cabe agora à Justiça se manifestar. Isso é um absurdo - disse Aécio. 

Aécio Neves afirmou que o momento pede união, e reafirmou a confiança de que vai superar o empate técnico com Marina Silva (PSB) e ir ao segundo turno. Aécio falou que é preciso "governar para todos". - O Brasil é um país de todos. Qualquer que seja eleito tem que governar para todos. A união de todos vai ser muito importante para superar as imensas dificuldades que vamos encontrar no próximo ano. Estou confiante de que estarei no segundo turno, para defender com mais clareza e aprofundar nosas propostas. 

Perguntado sobre a ida da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) a Minas Gerais para tentar conter a alta de Aécio nas pesquisas, o tucano disse que orientou os correligionários a recebê-la de braços abertos. - Minha orientação aos companheiros é que manifestem hospitalidade a todos os que nos visitam - disse Aécio. Em agosto, ao visitar Belo Horizonte, Dilma afirmou que é uma "mistura" de mineira e gaúcha. O tucano citou a "escola tancrediana": 

- Vamos recebê-las de braços abertos. Sou da escola tancrediana que diz que o que deve brigar são as ideias, e não as pessoas. Eu não tive que transigir nem alterar minhas propostas ao longo da campanha. Essa é a boa política: firmeza e generosidade.

Em empate técnico nas pesquisas com Marina, alcançado a poucos dias do pleito, Aécio evitou fazer comparações ou juízos de valor, e disse que tem mais experiência política, e já testou seu projeto para o Brasil. - Não tem essa história de ser melhor que ninguém. Eu respeito a Marina. Ela tem condições como eu, mas eu ofereço um projeto que já foi experimentado, com uma equipe que já foi testada em todas as áreas. São pessoas qualificadas, e isso é essencial. Eu tenho liderança política, já testada no Congresso, que eu quero oferecer ao Brasil - declarou. ( O Globo )

Pesquisa CNT-MDA: Aécio ultrapassa Marina e está no segundo turno.


A disputa pelo segundo lugar no primeiro turno das eleições está mais acirrada. Conforme a 124ª rodada da Pesquisa CNT/MDA sobre as intenções de voto para presidente da República, divulgada neste sábado (4), é a primeira vez que Aécio Neves (PSDB) pontuou acima de Marina Silva (PSB). Dilma Rousseff (PT) permanece em primeiro lugar.

Na pesquisa estimulada, Dilma tem 40,6% das intenções de voto. Ela se mantém estável desde a última rodada, divulgada na segunda-feira (29), quando aparecia com 40,4%. Aécio Neves, que aparece em segundo lugar, cresceu 4,2 pontos e alcançou a preferência de 24% do eleitorado.

Já Marina Silva voltou a cair. Com 3,8 pontos menos que no último levantamento, agora tem 21,4% das intenções de voto. A margem de erro é de 2,2 pontos. A análise da evolução dos números das últimas pesquisas mostra tendência de crescimento de Aécio e queda de Marina, o que pode continuar até este domingo (5), dia da votação.

Luciana Genro (PSol) é a quarta colocada, com 1,1% das intenções de voto. Depois aparecem Pastor Everaldo (PSC) com 0,8% e Levy Fidelix (PRTB) com 0,5%. Os outros candidatos pontuam 0,6%. Brancos e nulos somam 5,2% e 5,8% dos entrevistados não sabem ou não responderam.

Na contagem dos votos válidos, o cenário para o primeiro turno fica com a seguinte configuração: Dilma Rousseff com 45,6%; Aécio Neves com 27%; Marina Silva tem 24,1%; Luciana Genro aparece com 1,2%; Pastor Everaldo com 0,8%; Levy Fidelix tem 0,6%; e os outros candidatos somam 0,7% das intenções de voto.

Segundo turno
No cenário simulado de uma disputa em segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista tem vantagem de 5,2 pontos. A candidata à reeleição aparece com 46% das intenções e o tucano tem 40,8%. Brancos e nulos totalizam 9,7% e outros 3,5% dos entrevistados não sabem ou não responderam.

Na segunda simulação, entre Dilma e Marina, a petista tem 9,7 pontos de vantagem, com 47,6% contra 37,9%. Brancos e nulos representam 11,1% e 3,4% não sabem ou não responderam.

O terceiro cenário simula o segundo turno entre Aécio e Marina. O tucano teria 43% dos votos, segundo a pesquisa, contra 37,1% da adversária, somando, assim, 5,9 pontos de vantagem. Para 15,7% dos entrevistados o voto seria branco ou nulo e 4,2% não sabem ou não responderam.

A pesquisa está registrada sob o número BR-01032/2014 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Foram entrevistados 2.002 eleitores entre 2 e 3 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

PT: UM PARTIDO DE CORRUPTOS

DILMA AFUNDA A PETROBRAS

DILMA AFUNDA A PETROBRAS. Em 4 anos, empresa perdeu R$ 162 bilhões, dinheiro que paga quase 7 anos da Bolsa Família.

A Petrobras deixou de ser a maior empresa do Brasil em valor de mercado na última segunda-feira, depois que as ações da empresa caíram 11% na Bolsa de Valores. Com isso a Ambev, avaliada em 253 bilhões de reais, voltou a ser a maior companhia — posto que ocupava até março deste ano. 

Até o dia 30 de setembro, as ações da estatal acumulam, apenas no governo Dilma, queda de 162,2 bilhões de reais em valor de mercado, ou 43%. É como se a Petrobras tivesse perdido mais que "um Bradesco" em menos de quatro anos, ou seis vezes a empresa TIM, por exemplo, de acordo com dados da consultoria Economatica.

A estatal tem vivido um ano de altos e baixos na Bolsa. Investidores passaram a apostar nos papéis da empresa em março, quando as primeiras pesquisas de intenção de voto mostravam a presidente Dilma Rousseff com um baixo nível de aprovação e um alto nível de rejeição entre os eleitores. Se contabilizadas as perdas apenas até março deste ano, somam 73%. Isso significa que o brasileiro que investiu 1.000 reais em papéis da empresa em 2008, tinha em março apenas 270 reais.

Com a aproximação das eleições, tanto as ações da empresa quanto a de todas as estatais se valorizaram, com investidores apostando numa mudança de governo. Alvo de corrupção e ingerência, a Petrobras atingiu no governo Dilma o título de empresa de petróleo mais endividada do mundo, com uma dívida de 300 bilhões de reais — maior, inclusive, que seu valor de mercado.

Em 2013, o governo federal desembolsou um recorde de R$ 24,5 bilhões para pagar Bolsa Família para famílias de baixa renda. Para chegar ao valor que a Petrobras perdeu nesses quase quatro anos, seriam necessários 6,6 desembolsos desse valor – ou quase o que o programa já despendeu desde sua criação, em 2003.(Informações de VEJA)

Segundo o STF, o PT montou organização criminosa dentro da Petrobras. E a maior autoridade era Dilma Rousseff.

Dilma toda-poderosa presidindo o Conselho de Administração da Petrobras.
Dilma Rousseff foi a autoridade máxima da Petrobras de 2003 a 2009. Mandava em tudo. Era a última palavra. A primeira ser ouvida. Era presidente do Conselho de Administração. A matéria abaixo é do Valor Econômico.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki reconheceu o envolvimento de "várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores, inclusive parlamentares" e de pessoas físicas e jurídicas em seu despacho de homologação da delação premiada de Paulo Roberto Costa, cujas 26 cláusulas agora chanceladas pelo relator da operação Lava-Jato na Suprema Corte, reconhecem a ocorrência de "vantagens econômicas ilícitas oriundas dos cofres públicos, distribuídas entre diversos agentes públicos e particulares".

Segundo Zavascki, com a investigação "foi possível identificar um conjunto de pessoas físicas e jurídicas envolvidas em operações ilícitas, entre as quais as utilizadas inclusive para lavar DINHEIRO oriundo de crimes antecedentes praticados em detrimento da Petrobras S.A", destacou o relator da matéria no STF.

Segundo o termo que totaliza 16 páginas, "essas apurações estão relacionadas à atividade do réu Paulo Roberto Costa que, enquanto diretor de Abastecimento da Petrobras e mesmo após, atuou como líder de organização criminosa voltada ao cometimento de fraudes em contratações e desvio de recursos em diversos âmbitos e formas, totalizando dezenas de milhões de reais, tendo sido a vantagem distribuída entre diversos agentes, públicos e privados, em grande parte ainda não identificados", ressalta a autorização para a colaboração premiada, assinada por quatro integrantes da força-tarefa de procuradores da República, por Costa e por sua defensora, Beatriz Catta Preta.

O documento de 26 páginas é resultado de 15 dias ininterruptos de depoimentos do ex-executivo, que totalizam mais de 180 horas de declarações feitas por Costa na sede da Polícia Federal de Curitiba, na presença de delegados, de um procurador da República e de sua advogada.

De acordo com o estabelecido na delação, a abrangência da Lava-Jato deverá ter caráter de investigação nacional: "(...) a necessidade de conferir efetividade à persecução criminal de outros criminosos e ampliar e aprofundar, em todo o país, as investigações em torno de crimes contra a administração pública, contra o sistema financeiro nacional, crimes de lavagem de dinheiro e crimes praticados por organizações criminosas, inclusive no que diz respeito à repercussão desses ilícitos penais na esfera cível, tributária, administrativa, disciplinar e de responsabilidade", considera.

"Agora começa uma nova etapa da investigação, ampliada, que, com base nas informações de Costa, aprofundará muito mais o assunto", disse ao Valor PRO a advogada Beatriz Catta Preta, responsável pela negociação dos termos da delação de Costa. "Foram duas reuniões com os investigadores para definirmos que haveria a colaboração do meu cliente", contou.

Segundo Beatriz, um dos requisitos dos quais os responsáveis pela Lava-Jato não abrem mão é sobre a absoluta confidencialidade do teor de tudo o que foi pormenorizado por Costa: "Confesso a você que é a primeira delação de que participo e saio de mãos vazias", admite a defensora. "Não tenho cópia, pode acreditar", assegura.

Valor PRO apurou que os mencionados como praticantes de crimes no esquema Costa/Petrobras/Youssef só terão ciência do conteúdo da delação depois de oficialmente citados como investigados: "Não poderia ser diferente. Dar ciência ao suspeito de que ele é investigado obstruiria a investigação. Isso me parece óbvio", esclarece um investigador diretamente envolvido na Lava-Jato.

Em uma das cláusulas fica expresso que Costa usará a tornozeleira eletrônica até o trânsito em julgado dos processos a que responde. "A avaliação da produtividade do acordo, para fins de fixação do tempo de regime semiaberto a cumprir, entre zero e dois anos, será feita pelo juízo com base em relatórios a serem apresentados pelo Ministério Público e pela defesa e deverá tomar em consideração fatores tais (...) como valores recuperados no Brasil e no exterior". Os parentes do ex-diretor da Petrobras também receberão proposta para delatar o que souberem.

PETROBRAS SOB COMANDO DE DILMA.

PETROBRAS SOB COMANDO DE DILMA. PETROBRAS SOB COMANDO DE DILMA.Organização criminosa superfaturava contratos para pagar propinas de 18% a 20% para políticos da base do governo.

Desde 2003, como ministra das Minas e Energia, depois como presidente do Conselho de Administração, ministra chefe da Casa Civil e Presidente da República, é Dilma quem tem a última palavra na Petrobras. Na sua gestão, uma organização criminosa, segundo ministro do STF, passou a agir dentro da estatal.

Em 10 de dezembro de 2009, a Petrobras assinou um contrato de R$ 3,1 bilhões com um consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS. O contrato, classificado como “reservado” pela estatal, a que ÉPOCA teve acesso, previa que o consórcio trabalharia na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Foi uma grande vitória para as duas empreiteiras, duas das maiores do país. 

Mesmo para os padrões delas, era um senhor contrato. Foi também uma vitória especial para três dos personagens que tornaram viável. Dois deles estavam na cúpula da Petrobras: Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento, indicado por PP, PMDB e PT, e Renato Duque, diretor de Serviços, indicado pelo PT. O terceiro personagem estava na Odebrecht: o engenheiro Rogério de Araújo, diretor da empreiteira. Ele assinou o contrato. 

Segundo Paulo Roberto confessou aos procuradores que investigam esquemas de corrupção na Petrobras, e ÉPOCA agora revela com exclusividade, o contrato foi superfaturado, num percentual entre 18% e 20%, de maneira a assegurar o pagamento de propina aos envolvidos. Eram pagamentos a funcionários da Petrobras, como ele e Duque; a lobistas que atuaram no negócio; e, finalmente, a diretores das empreiteiras. 

O contrato, disse Paulo Roberto, só foi fechado após um acerto entre ele e Araújo, o diretor da Odebrecht. O acerto previa pagamento de propina a Paulo Roberto em paraísos fiscais – e o compromisso de “colaboração” financeira às campanhas dos partidos da base aliada, que asseguravam o aparelhamento político na Petrobras.

CLIQUE AQUI e leia a íntegra da reportagem da Época.

CRIME ELEITORAL NOS CORREIOS. Dilma não pagou para remeter propaganda e estatal reteve impressos de Aécio.


O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, voltou nesta sexta-feira (3) a atacar a presidente Dilma Rousseff (PT) citando suspeitas de uso da estrutura dos Correios na campanha petista. Aécio afirmou que a presidente precisa explicar porque a campanha do PT pagou aos Correios para postar material de campanha em 28 de agosto e ainda não declarou despesas à Justiça. 

Os gastos não aparecem na prestação parcial de contas. Há extratos de postagem de material de campanha da petista, divulgados pelos próprios Correios, que ultrapassam os R$ 600 mil. A campanha de Dilma, por meio da assessoria, afirmou que irá declarar esses gastos na prestação final de contas, como prevê a legislação. 

Aécio discordou e disse que o montante já deveria ter sido declarado na segunda parcial, em setembro."Tive o cuidado de examinar a prestação de contas da candidata. E na de 2 de setembro, onde deveriam constar todos os pagamentos feitos até 31 de agosto, não consta nenhum pagamento para a Empresa de Correios e Telégrafos", afirmou. O tucano também afirmou que cartas enviadas pela Força Sindical a aposentados de Minas Gerais não foram entregues em sua totalidade. O mesmo, segundo o senador, ocorreu com cartas do PSDB, que pediu apuração à Justiça. 

A central sindical é comandada por um aliado de Aécio, o deputado federal Paulinho da Força (Pros), hoje licenciado do cargo. "Isso [problemas no envio] é algo extremamente grave", afirmou o candidato, antes de começar uma maratona por votos em quatro favelas de Belo Horizonte. 

Na sexta-feira (3), Aécio decidiu concentrar seus ataques no PT e em Dilma, poupando Marina Silva (PSB), com quem está em empate técnico, segundo o Datafolha. Ele evitou criticar Marina e resistiu também a falar sobre possível composição PSDB-PSB num eventual segundo turno das eleições. Questionado se concordava com a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao "Estado de S. Paulo", dizendo que o "tufão" Marina dá sinais de que vai virar "vento", Aécio desconversou. Também o fez diante de questão sobre a necessidade de aliança PSDB-PSB no segundo turno. 

"Tenho enorme respeito por todas as candidaturas, em especial pela de Marina, que disputa de forma competitiva a possibilidade democrática de estar no segundo turno. Eu só vou falar de segundo turno na hora em que o resultado foi anunciado", disse o tucano. Aécio também foi questionado sobre as declarações duras de Marina contra ele, em especial no início da campanha. E voltou a evitar o embate. "Não me lembro." Apesar de aparecer numericamente à frente de Aécio, Marina está tecnicamente empatada com o senador dentro da margem de erro, conforme Datafolha divulgado na quinta (2).(Folha de São Paulo)

AÉCIO EMPATA, BOLSA SOBE E DÓLAR CAI. E tem gente bem informada que ainda duvida que ele é o melhor para o Brasil.


Dados mostrando melhoria do mercado de trabalho dos EUA divulgados nesta sexta (3) fizeram o dólar se valorizar ante a maior parte das moedas do mundo. Das 24 divisas mais importantes de países emergentes, 22 viram sua cotação cair diante da moeda norte-americana. Mas, no Brasil, a cotação da moeda, que chegou a alcançar R$ 2,50 ao longo do dia, perdeu força e acabou fechando em baixa. 

Na avaliação de analistas, o descolamento da moeda brasileira em relação às de outros emergentes foi motivado pelo cenário eleitoral. A possibilidade de um segundo turno com o candidato Aécio Neves também levou a Bolsa a subir pelo segundo dia seguido. 

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,91%, a 54.539 pontos. Na semana, porém, o índice caiu 4,67%. As ações preferenciais da Petrobras tiveram forte alta e encerraram o dia com alta de 6,07%. Na semana, caíram 12,37%. 

O dólar à vista, referência no mercado financeiro, encerrou o dia com queda de 0,45%, a R$ 2,473. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, caiu 1,12%, a R$ 2,464. Na semana, o dólar à vista acumulou alta de 2,13% e o comercial avançou 1,99%. 

Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual INVESTIMENTOS, o mercado reagiu positivamente à perspectiva de um segundo turno eleitoral entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato Aécio Neves (PSDB). Pesquisa Datafolha mostrou empate técnico entre Aécio e Marina Silva (PSB) na disputa pelo segundo lugar da corrida presidencial. 

No exterior, o dólar subiu com divulgação de que foram criadas 248 mil vagas de trabalho nos EUA em setembro, acima das 215 mil estimadas. O dado, avaliado pelo Fed (Banco Central dos EUA) ao elaborar sua política monetária, eleva a chance de os juros do país subirem antes do previsto, o que deixaria os títulos do Tesouro dos EUA, remunerados pela taxa e considerados de baixíssimo risco, mais atraentes que aplicações em emergentes. 

Tarcisio Rodrigues, diretor do Banco Paulista, diz que isso deve fazer o dólar subir mais em relação ao real nos próximos meses. "O patamar natural do dólar será de R$ 2,50 a R$ 2,60. A desvalorização do real é iminente pela deterioração econômica. Mas a volatilidade atual está muito ligada à eleição", afirma. O Banco Central vendeu contratos de swap (equivalentes a venda futura de dólares) e rolou contratos que expirariam no início de novembro no mesmo volume dos outros dois dias do mês. (Folha de São Paulo)