domingo, 22 de abril de 2012

Cachoeira abastece o caixa dois do PT e ainda tenta influir na Assembléia do Rio.

Foto: Ana Araujo
"São quarenta deputados, a 100 cada um, dá 4 milhões. Quando acabar a votação a gente chama os caras. Divide em dois (pagamentos). Na primeira votação, xis. Na segunda votação, o restante."
Do deputado André Luiz (foto menor), dizendo quanto custará a Carlos Cachoeira (foto maior) para subornar metade da Assembléia Legislativa do Rio.
Durante os últimos sete meses, deputados da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro esmiuçaram os meandros do mais barulhento escândalo do governo Lula – aquele em que Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro José Dirceu, foi flagrado pedindo propina ao empresário Carlos Cachoeira. Nesse período, a CPI ouviu sessenta depoentes, analisou documentos e produziu um relatório de 296 páginas, cuja capa é enfeitada por um desenho festivamente exótico de aviões, mesa de negociações e maços de dinheiro. No relatório, lê-se que a CPI descobriu a existência de crimes de corrupção e formação de quadrilha e pediu a prisão preventiva da dupla Waldomiro Diniz e Carlos Cachoeira. A próxima etapa é submeter o relatório ao plenário da Assembléia Legislativa. Nesses sete meses, em paralelo à investigação, aconteceu uma negociação subterrânea na qual o resultado da CPI, que o público em boa-fé acredita ser sagrado, foi colocado no pano verde por alguns de seus responsáveis. No início, negociou-se a CPI por 1 milhão de dólares. Depois, o preço caiu para 750 000 dólares. Nos últimos tempos, a quantia passou a ser cotada em moeda nacional, mas mesmo assim subiu muito.
– Agora vai custar 4 milhões de reais – exigiu o deputado André Luiz, do PMDB do Rio de Janeiro, numa conversa na noite de 16 de setembro, em sua residência no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O deputado André Luiz estava à vontade. Vestia bermuda e camiseta e calçava um par de chinelos. A conversa deu-se na sala de televisão, onde a peça de decoração que mais chama atenção é um tapete branco com cara de urso. Era noite alta, a televisão exibia o programa Linha Direta, da Rede Globo, e o volume estava excessivamente alto, pois o deputado parecia querer evitar que qualquer microfone captasse a conversa. Seu interlocutor, porém, era o publicitário Alexandre Chaves, sócio de Carlos Cachoeira, que registrou tudo com um gravador digital escondido no bolso do paletó. "Meu objetivo era reunir provas de que estávamos sendo vítimas de uma tentativa de extorsão", explica Alexandre Chaves. Na conversa, o publicitário quis saber a razão do aumento para 4 milhões de reais. Sem constrangimento, o deputado André Luiz explicou que, agora, o relatório da CPI será examinado no plenário da Assembléia e, para mudá-lo, será preciso obter a maioria dos votos de um total de setenta deputados.
A casa do deputado André Luiz no Lago Sul, em Brasília: ali, bem à vontade, de bermuda e camiseta, o parlamentar pediu 4 milhões de reais.
– São quarenta deputados a 100 cada um. Dá 4 milhões.
É antiga a suspeita de que algumas CPIs degeneram em gazuas para parlamentares desonestos, que as usam para chantagear e extorquir suspeitos. Mas é a primeira vez que se revelam os bastidores de uma negociação entre deputados e suas vítimas para moldar o resultado de um inquérito parlamentar. Nas últimas oito semanas, VEJA apurou o caso e trouxe à tona uma transação minuciosa e despudorada, na qual se fala desinibidamente de corrupção. A revista teve acesso a mais de cinco horas de gravações feitas por emissários de Carlos Cachoeira, que negociaram o preço da extorsão com o deputado federal André Luiz e o deputado estadual Alessandro Calazans, do Partido Verde, presidente da CPI na Assembléia do Rio. Além das gravações, VEJA entrevistou acusadores e acusados. A soma de entrevistas e gravações desnuda uma história que compromete deputados estaduais e um federal que mantêm laços políticos com o ex-governador Anthony Garotinho e abre algumas conexões estranhas com o Palácio do Planalto em Brasília – especificamente, com a Casa Civil, comandada pelo ministro José Dirceu.
Foto:Fabio Motta/AE

Bruno Stuckert/Folha Imagem
Marcelo Sereno  e Waldomiro Diniz, que foram colegas de trabalho na Casa Civil: Sereno nem chegou a ser chamado a depor.
As abordagens do deputado André Luiz começaram uma semana depois da instalação da CPI na Assembléia do Rio, em março passado. Seu bote inicial foi no advogado Celso d'Ávila, que trabalhava para Carlos Cachoeira e já foi sócio de um escritório com o ex-ministro Maurício Corrêa, do Supremo Tribunal Federal. O deputado telefonou para o advogado e convidou-o a ir à sua casa no Lago Sul. Na conversa, foi direto ao assunto. Disse que a CPI recém-instalada seria muito dura com Cachoeira, mas que seus amigos poderiam evitar que o nome do empresário aparecesse no rol dos indiciados no relatório final. O preço para tanto: 1 milhão de dólares. A certa altura, enquanto o deputado e o advogado conversavam, outro personagem apareceu na sala. Era o deputado Alessandro Calazans, presidente da CPI. "Sempre que Calazans vem a Brasília, ele dorme aqui na minha casa", explicou André Luiz, querendo, na verdade, certificar o advogado de que tinha tanto poder sobre a CPI que até hospedava seu presidente. "Meu advogado me relatou a conversa, disse que era uma tentativa de extorsão e que não negociássemos nada", conta Cachoeira.
Desse momento em diante, a transação passou por diversas etapas. Querendo recolher evidências da extorsão, os emissários de Cachoeira se empenharam em simular interesse na negociação. Regatearam o preço. Conseguiram reduzir a mordida para 750.000 dólares, equivalente a 2,2 milhões de reais. Mas, como não houve pagamento, o relatório final saído da CPI acabou pedindo a prisão preventiva de Cachoeira. Agora, prestes a ser submetido ao plenário, o preço voltou a subir para 4 milhões de reais. "Vocês vacilaram muito", advertiu André Luiz numa conversa com emissários de Cachoeira. "Antes, era 1 milhão de dólares, 3 milhões de reais..." Na conversa de 16 de setembro, André Luiz explica que nem todos os deputados recebem a mesma quantia. É 100.000 reais por cabeça em média. Conforme a versão que ele deu ao pessoal de Cachoeira, os presidentes de comissão e líderes de bancada, por exemplo, ganham um pouco mais. Os que se limitam a votar como quer o comprador recebem um pouco menos. A divisão desigual não costuma gerar desavença. "É tudo fácil. Não tem nada difícil ali", comentou André Luiz, que já exerceu dois mandatos de deputado estadual.

Foto:Ricardo Leoni/Ag. O Globo
Foto: Ana Araujo
Deputado Picciani, presidente da Assembléia do Rio, e Bispo Rodrigues, que soube de tudo e denunciou a extorsão.
O deputado André Luiz foi a detalhes. "Quando acabar a votação a gente chama os caras. Divide em dois (pagamentos). Na primeira votação, xis. Na segunda votação, o restante." André Luiz informa que o pagamento poderia ser feito no gabinete da deputada estadual Eliana Ribeiro, do PMDB, sua esposa. Para chegar aos quarenta deputados que teriam de ser remunerados, André Luiz explica que algum dinheiro também precisa ser destinado aos deputados que vão anunciar voto contrário. A encenação é assim: eles votam contra, fazem barulho, satisfazem suas bases, mas são remunerados por baixo do pano para que estejam no plenário garantindo quórum mínimo. "Quem vota contra ganha um pouquinho menos", contabiliza André Luiz. Para tranqüilizar seu interlocutor, ele promete que, na hora certa, deixará Brasília e desembarcará no Rio para acompanhar a votação. "Vou sentar no gabinete da minha esposa e ficar manipulando as coisas, chamando fulano, sicrano."
No curso das negociações, André Luiz contou aos homens de Cachoeira que o presidente da Assembléia Legislativa do Rio, o deputado Jorge Picciani, do PMDB, também participa do esquema, mas tem mais interesses na área federal. Explicou que, devido aos interesses federais de Picciani, a CPI logo arrolou dois personagens para ouvir. Um era Rogério Buratti, ex-secretário do ex-prefeito Antonio Palocci e acusado de pedir propina a uma multinacional para intermediar um contrato com a Caixa Econômica Federal. Buratti chegou a ser convocado para depor na CPI, não apareceu e nunca ninguém reclamou. O outro personagem era Marcelo Sereno, que fora colega de Waldomiro Diniz e, na época, ainda trabalhava na Casa Civil. "Picciani sabe que o Marcelo Sereno era caixa do PT no Rio e, se aproveitando disso, negociou cargos para que ele não fosse convocado", explicou André Luiz, numa conversa na manhã do dia 17 de setembro, em Brasília. O nome de Marcelo Sereno apareceu no rol dos indiciados, mas acabou sumindo depois de uma sessão secreta da CPI. "Picciani não tem nenhum cargo no governo federal", garantiu Marcelo Sereno.
A idéia de propor a convocação de Marcelo Sereno foi apresentada pelo deputado estadual Paulo Ramos, do PDT. "O Picciani foi quem mandou o Paulo Ramos pedir a convocação", contou André Luiz. Mas, numa sessão secreta, realizada em 31 de março, o requerimento foi indeferido de goleada – 9 votos contra 1. "Logo depois disso houve duas nomeações negociadas diretamente com a Casa Civil. Uma para um fundo de pensão e outra numa estatal", detalha André Luiz. A próxima bala de Picciani parece já ter sido colocada na agulha. O Supremo Tribunal Federal autorizou a CPI a quebrar o sigilo bancário de Waldomiro Diniz. Picciani, de acordo com os comentários de André Luiz feitos durante uma conversa gravada, estaria esfregando as mãos para trabalhar com a ameaça de vasculhar as contas bancárias do ex-assessor do ministro José Dirceu. "O Waldomiro era um dos caixas do José Dirceu, todos sabem disso, Picciani sabe."
Apesar das evidências de que o deputado André Luiz tinha ascendência sobre os deputados estaduais envolvidos na CPI, os emissários de Cachoeira resolveram pedir provas concretas de seu poder de entregar a mercadoria que estava oferecendo. Pediram três coisas: que o depoimento de Cachoeira fosse tomado em Goiânia, e não no Rio; que duas testemunhas escolhidas por Cachoeira fossem convocadas para depor na CPI; e que uma lista de perguntas, previamente preparadas por Cachoeira, fosse feita às testemunhas durante o depoimento. André Luiz então provou que realmente mandava no pedaço. No dia 5 de abril passado, os membros da CPI desembarcaram em Goiânia para tomar o depoimento de Cachoeira. As duas testemunhas indicadas foram devidamente convocadas. Uma delas, Messias Ribeiro Neto, ex-sócio de Cachoeira, depôs em 30 de março. A outra, Carlos Martins, um empresário em Goiás, compareceu à CPI em 20 de maio. E as cerca de quinze perguntas redigidas pelos advogados de Cachoeira foram integralmente formuladas às testemunhas por membros da CPI.
Houve um momento em que a negociação pareceu correr o risco de desandar. O deputado federal Bispo Rodrigues, do PL do Rio, soube dos achaques no âmbito da CPI e resolveu denunciar. Em conversa com Picciani, seu amigo e presidente da Assembléia, o deputado Bispo Rodrigues contou o que sabia. Picciani comentou que o deputado André Luiz "vivia fazendo isso" quando tinha mandato na Assembléia Legislativa. "Ainda bem que ele foi para Brasília", disse. Passaram-se duas semanas e nada. Bispo Rodrigues voltou a Picciani para reforçar a denúncia e seu pedido de providências. De novo, nada. "Fiz o que minha consciência mandou. Não quero mais falar sobre esse assunto", disse a VEJA o deputado Bispo Rodrigues. Em Brasília, o deputado André Luiz soube da denúncia de Bispo Rodrigues graças à amizade com Picciani. "Picciani me disse que o bispo esteve com ele. O bispo contou tudo. Imagina se o Picciani não fosse meu irmão, meu parceiro. Se é outra pessoa, essa p.... tinha explodido para a imprensa", disse ele, na conversa de 17 de setembro. "Nós formamos um grupo só: Sérgio Cabral, Picciani, eu, Calazans, Paulo Melo." Referia-se ao senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e aos deputados Picciani, presidente da Assembléia, Alessandro Calazans, que preside a CPI, e Paulo Melo, relator da CPI.
Numa negociação, não é incomum que o vendedor, no afã de parecer merecedor do dinheiro e da confiança de seu interlocutor, acabe garganteando vantagens que não tem. Pode ser que, no incontido desejo de colocar a mão no dinheiro, o deputado André Luiz tenha inventado que participa de um grupo influente. As relações entre eles são inequívocas. Em suas viagens a Brasília, os deputados Alessandro Calazans e Paulo Melo costumam ficar hospedados na residência de André Luiz.
– Vamos fechar 100 agora e 100 depois.
A frase acima apareceu no último encontro entre André Luiz e auxiliares de Cachoeira. Foi no dia 6 de outubro passado, à tarde, no gabinete do deputado. André Luiz estava nervoso. Seu filho, conhecido como Andrezinho, candidato a vereador no Rio, perdera a eleição por apenas 1 000 votos e sua campanha deixara dívidas na praça. Em meio ao nervosismo, o deputado André Luiz contou que estava marcado o encontro com Calazans para concluir a negociação dos 4 milhões de reais e retirar o pedido de prisão preventiva de Cachoeira do relatório da CPI – mas exigiu que, desta vez, antes de qualquer movimento, fosse feito um adiantamento de 200.000 reais, com metade à vista e metade depois da reunião. "Estou precisando resolver um negócio", disse ele, referindo-se às dívidas de campanha do filho. "Preciso de 100.000 de pronto. Essa é a minha proposta." Em tom nervoso, despachou uma ameaça a Cachoeira. "Se ele não aceitar, vai perder muito mais do que isso."
A biografia de André Luiz já se cruzou antes com episódios semelhantes. Como atuante membro da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara Federal, André Luiz conseguiu aprovar a convocação de todos os presidentes de empresas de telefonia. Dias depois dessa decisão, as companhias começaram a ser vítimas de achaque. Os rumores de que por trás das tentativas de extorsão estava o deputado André Luiz chegaram ao presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, e ao então líder do PMDB, deputado Eunício Oliveira. Por precaução, Eunício afastou André Luiz da comissão do consumidor, mas o deputado conseguiu voltar a integrá-la mais tarde. Os deputados cujas vozes aparecem nas gravações foram ouvidos por VEJA. Por meio de uma nota, Jorge Picciani, presidente da Assembléia, desmente que tenha sido alertado por Bispo Rodrigues de que membros da CPI estavam se envolvendo em corrupção. "Isso é uma piada. O relatório não protege Cachoeira. Agora, se o André Luiz tomou dinheiro de alguém não tenho nada a ver com isso", reagiu Alessandro Calazans, presidente da CPI. O principal protagonista das fitas, o deputado federal André Luiz, fez sua defesa: "Eu estou em Brasília. Não tenho nada a ver com a Assembléia do Rio. Faz muito tempo que não falo com o Picciani. Ele está ligado ao Garotinho. Eu, ao governo federal". As fitas a que a revista teve acesso foram periciadas e sua autenticidade confirmada.
"Picciani foi quem mandou convocar(Marcelo Sereno). Logo depois disso,houve duas nomeações negociadasdiretamente com a Casa Civil."
Do deputado André Luiz, ao comentar que Jorge Picciani, presidente da Assembléia do Rio, fez pressão na área federal.
"Imagina se o Picciani não fosse meu irmão, meuparceiro. Se é outra pessoa, essa p... tinha explodidopara a imprensa."
Do deputado André Luiz, festejando o fato de Bispo Rodrigues tê-lo denunciado justamente para seu amigo Picciani
"Logo depois do primeiro turno das eleições, vou marcar uma reunião no escritório. Vou chamar o Calazans (presidente da CPI). Ele vai ajudar."
Do deputado André Luiz, agendando encontro com emissário de Cachoeira para negociar pagamento de 4 milhões de reais
*Policarpo Junior

O homem que sabe demais.

A Delta Construções, de preferida do PAC, está prestes a ser declarada como empresa inidônea, perdendo R$ 6 bilhões ja empenhados em seu nome pelo governo federal.
Acusação? Superfaturamento para, com o resultado obtido, pagar propina a funcionários públicos, políticos e partidos.
Como vai quebrar, como ele próprio afirmou em entrevista de uma semana atrás, Fernando Cavendish pode virar um herói. Pode abrir completamente a caixa preta das empreiteiras, nominando os beneficiados pelo deltaduto. Se não fizer isso, como sempre na história deste país, Cavendish vai sair como o único bandido, poupando corruptos em todos os escalões.
A Delta ganhou muito dinheiro recolhendo lixo superaturado em todo o Brasil. Pode prestar um grande serviço removendo o lixo do Executivo, do Legislativo e do Judiciário do país.
Conta tudo, Cavendish!

Titanic à brasileira.

sábado, 21 de abril de 2012

Protestos em cidades brasileiras pedem o julgamento do mensalão

 

 

Manifestação em frente à Esplanada dos Ministérios: contra a sem-vergonhice do mensalão e do governo do DF (Foto: Pedro Ladeira/AFP)
Manifestação em frente à Esplanada dos Ministérios: contra a sem-vergonhice do mensalão e do governo do DF (Foto: Pedro Ladeira/AFP)
Na VEJA Online:
Milhares de pessoas foram às ruas neste sábado em 80 cidades do Brasil para pedir rapidez no julgamento do mensalão (…). O principal objetivo das manifestações é pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que julgue o mais rápido possível o caso que investiga os subornos feitos a dezenas de deputados em 2004 e 2005 e o suposto financiamento ilegal da campanha eleitoral que levou Lula ao poder em 2003. Os manifestantes também pedem ficha limpa para todos os ocupantes de cargos públicos, o fim do voto secreto no Congresso e a transformação da corrupção em crime hediondo.
A maior marcha aconteceu em Brasília, onde, segundo cálculos da Polícia Militar, cerca de 3 mil pessoas vestidas de preto se concentraram na esplanada dos Ministérios. Em menor número, houve protestos na maioria das 27 capitais do país, segundo dados dos organizadores.
O presidente do Supremo, o ministro Ayres Britto, afirmou nesta semana que pretende concluir o julgamento nos próximos meses, antes das eleições municipais de outubro.
ProtestoBrasília e Rio de Janeiro saíram na frente em suas manifestações em prol do julgamento do mensalão. (…). Eram mais de 10 horas quando manifestantes começaram a se aglomerar no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. (…)
No final do protesto, já na Praça dos Três Poderes, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e encerraram o evento.
Chama atenção a baixa faixa etária dos participantes. (…) Jovens universitários ou do ensino médio, trajando roupas pretas, compõem a maioria do grupo de manifestantes. Questionado se o apartidarismo do protesto poderia minar sua eficácia, Rafael Baianuk, estudante de 22 anos, afirmou: “Nosso mecanismo é fazer pressão para que eles [congressistas] mudem. Não é um apartidarismo passivo.”
(…) As pautas de reinvindicações locais pedem Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o governador Agnelo Queiroz (PT-DF) e melhorias no sistema de saúde pública, um dos problemas crônicos do Distrito Federal.
(…)
Manifestantes se concentram na Avenida Paulista para cobrar mais agilidade do Supremo (Manifestação em frente à Esplanada dos Ministérios: contra a sem-vergonhice do mensalão e do governo do DF (Foto: Ivan Pacheco)
Manifestantes se concentram na Avenida Paulista para cobrar mais agilidade do Supremo (Foto: Ivan Pacheco)
Em Curitiba, ruas são tomadas por pessoas de preto: julgamento já e punição dos culpados (Foto:Denis Ferreira Netto/Futura Press)
Em Curitiba, ruas são tomadas por pessoas de preto: julgamento já e punição dos culpados (Foto: Denis Ferreira Netto/Futura Press)
Marcha cobra, além da punição dos culpados pelo mensalão, aplicação da lei da Ficha Limpa e corrupção como crime hediondo, como se vêm Belém (Foto:Tarso Sarraf/AE)
Marcha cobra, além da punição dos culpados pelo mensalão, aplicação da lei da Ficha Limpa e corrupção como crime hediondo, como se vê em Belém (Foto:Tarso Sarraf/AE)
Um dos manifestantes de Brasília: com roupa de presidiário e mala de dinheiro (Foto:Pedro Ladeira/AFP)
Um dos manifestantes de Brasília: com roupa de presidiário e mala de dinheiro (Foto: Pedro Ladeira/AFP)
Em Brasília, manifestantes pedem cadeia para os corruptos e devolução do dinheiro roubado (Foto: Antonio Cruz)
Em Brasília, manifestantes pedem cadeia para os corruptos e devolução do dinheiro roubado (Foto: Antonio Cruz)
Manifestantes ainda lembram os tempos dos cara-pintadas, quando a esquerda cobrava punição dos corruptos; hoje, pede a impunidade (Foto: Pedro Ladeira-AFP)
Manifestantes ainda lembram os tempos dos cara-pintadas, quando a esquerda cobrava punição dos corruptos; hoje, pede a impunidade (Foto: Pedro Ladeira-AFP)

Uma vez corrupto sempre corrupto

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) são apontados como padrinhos de negócios do esquema que levou 28 pessoas à prisão durante a operação Lee Oswald, deflagrada nesta semana no Espírito Santo pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União, Tribunal de Justiça e Ministério Público. Fonte: Folha.com

Delúbio e os outros mensaleiros tem a certeza da impunidade, tanta certeza que continuam praticando os seus mal feitos.

Se o STF não punir estes mensaleiros com rigor não temos mais esperança de transformar o Brasil num Estado Democrático de Direito onde os princípios de ética, moral e honestidade são valorizados.

Qual foi o maior erro dos militares?

Da Revolução eu acho que foi uma aventura apressada de uma camarilha que desejava entregar o nosso Brasil nos braços de uma ditadura comunista. Porém a Contra Revolução que ela ensejou, foi uma atitude acertada do Exército, atendendo ao clamor popular.

VOCÊ TERIA CORAGEM DE LANÇAR UMA BOMBA E COMETER UM ESTRAGO COMO O QUE VEMOS NA FOTO ACIMA, SEM SE INTERESSAR EM ESTAR ATINGINDO AS PESSOAS QUE, POR AZAR, ESTIVESSEM PASSANDO POR ALI?
A Contra Revolução não instalou uma Ditadura Militar que permaneceu por mais de vinte anos. Foi sim, uma Contra Revolucão, seguida de um Governo Militar, que permaneceu (erradamente) por mais de vinte anos.
COMO VOCÊ SE SENTIRIA SE FIZESSE UMA PESSOA PERDER A PERNA, COMO FOI O CASO PROVOCADO PELOS TERRORISTAS A LOVEQUIO (FOTO ACIMA)?
LOVEQUIO NÃO PARTICIPAVA DE NENHUM TIPO DE POLITIQUICE.
Os agitadores, baderneiros, insubordinados, guerrilheiros, assassinos, assaltantes de Bancos e Sequestradores, etc., hoje todos no Poder e no Mensalão e com dinheiro na cueca chamam de Ditadura.
VOCÊ DARIA A ESSA FIGURA ACIMA TOTAL LIBERDADE PARA USAR SUA CONTA BANCÁRIA, POR EXEMPLO? POIS É... ESSA FIGURA SE CHAMA FRANKLIN MARTINS, E FOI UM EX-MINISTRO EXTREMISTA DE L.I.
Aliás, (*) Franklin Martins, um PTista de extrema esquerda, além de ter sido comentarista político da Rede Globo (Plim...Plim...), sua esposa passou a trabalhar no gabinete do então parlamentar José Aníbal, do PARTIDO PSDB, um partido que olhava para o centro e ao mesmo tempo piscava para a esquerda". Depois de tudo isso, só ficando vesgo!
Que Ditadura é esta, um Governo Democrata que manteve a autonomia dos três poderes; Que manteve Eleições ; Que respeitou os direitos individuais de todas as pessoas de bem; Que prendeu bandidos e delinqüentes que se escondiam atrás de um falso idealismo, onde o individualismo interesseiro predominava; Que mais trabalhou, comparando-se as suas atividades com as de todos os governos que o antecederam ?
ACHA QUE FORAM OS MILITARES QUE COMETERAM O ASSASSINATO ACIMA? NÃO, FOI O GRUPO VAR-PALMARES DE ESQUERDA, O GRUPO DE DILMA.

Mas a Contra Revolução, sim, cometeu erros, resumidos em um único, básico. O de não ter feito com esse bando de assassinos, ladrões de bancos e de carga de caminhões, seqüestradores iguais aos que, hoje, atormentam nossa população, o mesmo que Fidel Castro, o qual eles tanto aplaudem, fez em Cuba : eliminação sumária.
Assim estaríamos livres dessa horda de ladrões que, comprando a democracia, situaram-se no poder; saqueia o erário público; se auto premiam com indenizações bilionárias por prejuízos morais inexistentes; incentivam o enriquecimento ilícito e, o que é pior, estão, pelo mau exemplo, promovendo o esfacelamento da ética e da moral na sociedade.
*Por Cel Silvio Gama, Aspirante de Artilharia, da Turma TUIUTI - 08 Jan 44, da antiga Escola Militar do Realengo, hoje Cel Reformado, renomado escritor, autor de vários livros, em prosa e poesia, por isso que prestigiado membro da Academia Alagoana de Letras.

Antiga suspeita de doação de Cachoeira a Lula assusta o PT.

ROGÉRIO BURATTI, AMIGO E EX-ASSESSOR DO EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI, DENUNCIOU NA CPI DOS BINGOS, EM 2004, UMA SUPOSTA DOAÇÃO DE R$ 1 MILHÃO DO BICHEIRO À CAMPANHA DE LULA, ATRAVÉS DE EMPRESAS DE JOGO DO RIO E SÃO PAULO.
247 – Na semana passada, Lula mandou avisar a classe política seu interesse pela CPI do Cachoeira por intermédio de Paulo Okamoto, dirigente do Instituto Lula, "que está com os poucos cabelos que tem em pé, com tudo que há sobre o caso". "Se for verdade o que a imprensa está dizendo, o governador Marconi Perillo entregou o Estado para Cachoeira", teria avaliado Lula, segundo Okamoto. Em 2005, Marconi revelou que alertara Lula para o esquema do mensalão. Lula quer a cabeça do governador de Goiás, mesmo que para isso tenha que entregar Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal, também envolvido no esquema.
O PT se deixou levar pelo entusiasmo de Lula, mas agora teme a investigação. Uma revelação na CPI dos Bingos, em 2004, feita por Rogério Buratti, amigo e ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci arrepia o diretório nacional: uma suposta doação de R$ 1 milhão do bicheiro Carlinhos Cachoeira à campanha de Lula, através de empresas de jogo do Rio e São Paulo. A informação é do jornalista Claudio Humberto.
Como temia a presidente Dilma, o estrago dessa CPI pode ser muito maior do que Lula imagina.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sábado, 21 de Abril - Todos na rua contra a corrupção - Fora PT! Fora Lula!

 


O feriado de Tiradentes, no próximo sábado, será marcado por uma série de manifestações nas ruas do país, cobrando agilidade no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Estão previstos pelo menos 80 atos, em 25 das 27 unidades da federação. A expectativa é de que as maiores concentrações sejam em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e Brasília. Se não for julgado até junho, o processo do mensalão deverá ter que ser adiado para 2013, tendo em conta a aposentadoria do ministro Cezar Peluso até o fim de agosto e a proximidade das eleições municipais. Fonte: Veja

Não podemos mais ficar acomodados. Precisamos tomar as ruas e demonstrar nossa indignação com a corrupção, a falta de ética e de honestidade de nossos políticos.

A quadrilha do mensalão deve ser julgada e condenada já.
A impunidade e a banalização da corrupção provocam mais corrupção.

Precisamos conscientizar a população de que está sendo roubada. Precisamos mostrar a população que o PT e seus lacaios querem punir a imprensa por denunciar os mal feitos do governo. 

Chega!

É hora de mostrarmos a força do povo.

Record brasileiro

 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Canibalismo politicamente correto.

Seita satânica anticapitalista comia vítimas a fim de combater explosão populacional

A Polícia Civil de Pernambuco desvendou um caso impressionante de canibalismo satânico, onde os acusados Jorge Negromonte, 50 anos, Isabel Cristina, 51, e Bruna Cristina de Oliveira, 25, matavam, esquartejavam e enterravam o que sobrava de suas vítimas do sexo feminino. Os crimes rituais ocorreram em Garanhuns, em Pernambuco.
De acordo com o delegado Wesley Fernando, responsável pela investigação, durante o depoimento de Isabel Cristina, ela confessou que parte dos salgados — coxinhas, risoles, empadas, entre outros — que ela fazia para vender na cidade eram recheados com a carne das vítimas. “Depois que eles esquartejavam, a carne era congelada, desfiada e também utilizada para alimentar a família”.
Além disso, segundo Isabel, a parte preferida era o coração das vítimas. Mas nada sobrava. Eles também usavam o fígado e os músculos das pernas que eram fervidos e ingeridos, numa espécie de ritual macabro”, explicou o delegado. A polícia acredita que esse mesmo ritual foi feito também com outras vítimas.
Conforme o jornal Estado de S. Paulo, “A seita Cartel, seguida pelos suspeitos, é anticapitalista e contra o crescimento populacional, disseram eles à polícia. Por isso suas vítimas são mulheres”.
O controle populacional — que é uma ideologia socialista americana e europeia que promove aborto, contracepção e homossexualismo a fim de reduzir a população mundial — tem um rastro sangrento, mas esta é a primeira vez que vejo, de forma descarada, satanismo com socialismo usando canibalismo para reduzir o número de pessoas no mundo.
O canibalismo era uma prática comum no passado indígena do Nordeste, antes da colonização portuguesa.
O que é comum hoje é o controle populacional, ideologia que vem inspirando o aumento do aborto, da eutanásia e do homossexualismo. Só faltava agora o canibalismo.
O que é que não fazem no nome do combate à chamada explosão populacional!
Com informação de várias fontes.
*http://www.juliosevero.com/

Demagogia ao extremo.

Exageros à parte...Cóf cóf cóf...cumpanhêrus e cumpanhêras...
Na tentativa de alavancar as candidaturas de alguns "cumpanhêros", em sua maioria incompetentes e mentirosos, Luiz da Silva usa da mais baixa e suja demagogia ao se apresentar como um moribundo que "venceu o câncer", mas não abre mão da militância do mal, mesmo ainda "convalescente".
Representante mór da esquerda retrógrada, embora rico e abastado, Luiz da Silva leva seu teatro de horrores por São Paulo, objetivando sensibilizar alguns bobos e os imbecís que colaboram e ainda crêem em suas baboseiras e promessas vãs.
Já não percebe que seu teatro não o levará a nada senão agravar sua saúde mas, como todo demagogo é teimoso e burro, continua a falar merda em palanques por aí.
Foi o que aconteceu na inauguração de um CEU em São Bernardo do Campo. Que por pura coincidência leva o nome da mãe da ex primeira dama-muda.
PTralhas aos montes, e o poste paulista Fernando Haddad, estavam presentes fazendo velada propaganda política fora da hora, o que é, segundo a lei, uma transgressão.

A maldição de Garanhuns








Garanhuns sempre sofreu com os crimes hediondos lá praticados, em sua maioria por forasteiros ou pessoas e ou famílias de fora da Cidade. No ano fatídico de 1917, para o mundo, por causa da famigerada Revolução Russa e da Primeira Grande Guerra, também o foi para Garanhuns. Nesse ano maldito aconteceu o que se chamou de a "Hecatombe de Garanhuns", quando famílias em guerra promoveram um morticínio covarde e sem precedentes no Estado. Ao longo do tempo, conflitos semelhantes foram acontecendo em todo o estado de Pernambuco, com destaque para as guerras entre as famílias Sampaio e Alencar, em Exu; Cabral e Pinto, (as duas de Brejão) em Garanhuns; Ferraz e Novais, em Floresta; Benvindo e Araquan em Belém de São Francisco e tantas outras em que morreram centenas de seres humanos.

Também foi em Garanhuns "Cidades das Flores" que o Padre Hosana matou  o bispo, Dom Expedito Lopes. Foi um acontecimento  trágico na época   e repercutiu no mundo inteiro. É uma história estonteante. O município inteiro de Quipapá, onde Hosana era vigário, comentava que ele abrigava sob seu teto uma mulher, Maria José, que depois substituiu por outra, Quitéria, esta mais bonita que a primeira, segundo os comentários da população da cidade. Além disso, o Padre tornara-se um relapso nos seus deveres eclesiásticos, preocupando-se mais com uma fazenda que possuía em município vizinho do que com as missas que devia rezar na igreja de sua paróquia e em capelas vizinhas. O bispo de Garanhuns, sede da diocese, chamou Hosana e expôs-lhe a gravidade da sua conduta perante o povo católico da região. Ele estava comprometendo o bom nome da Igreja. Dom Expedito deu-lhe 15 dias de prazo para que afastasse de sua casa a mulher que lá vivia. O padre não obedeceu. E no dia em que seria publicado o ato episcopal suspendendo as ordens sacerdotais de Hosana, que fez o padre-assassino? Dirigiu-se ao Palácio Episcopal de Garanhuns e apertou a campainha da porta O próprio bispo atendeu, e quando dizia “faça o favor de entrar”, Hosana fulminou-o com três tiros de um “Taurus” 32, que tomara emprestado a um conhecido na véspera. É bom lembrar que o autor e a vítima não nasceram na cidade das "Sete Colinas" verdejantes.

 Pois bem, enquanto os conflitos familiares nas outras cidades aconteciam entre naturais desses lugares, os de Garanhuns sempre foram entre famílias estranhas à Cidade. Não eram naturais de Garanhuns, mas as brigas e acertos de contas sempre se deram naquela linda Cidade que carregou a fama de cidade violenta, principalmente nas décadas de 60 a 80. Agora, para não fugir à regra e depois da pacificação que já dura décadas, acontece uma desgraça como essa do esquartejador, cognominado de "O Canibal do Agreste" que, vindo de fora (Recife) se estabeleceu em minha cidade para cometer seus crimes miseráveis(antropofagia e outros) e lançar na lama mais uma vez o nome de Garanhuns.

Já seria bastante para a desgraça da cidade, o fato de ter nascido num então distrito de Garanhuns, a nefanda figura de Luiz Inácio Lula da Silva, "O Chefe do Mensalão", único responsável pelo momento consternador que passamos,  haja vista o seu mau exemplo, por não ter ética, moral, fingir sempre que não sabe de nada, proteger facínoras e corruptos de toda espécie,  aliado a sua conduta inadequada e postura diante de fatos que dizimam as nossas famílias e destroem os nossos lares. Constituindo-se assim, um péssimo exemplo para a geração atual e novas gerações.

domingo, 15 de abril de 2012

Porque Lula é mau caráter.

 

Muitos atribuem a Lula a pecha de mau caráter. E isto "apenas" porque ele persegue, incansávelmente, Marconi Perillo e outros seus oponentes.

Para quem não se lembra, Marconi Perillo, apesar de ser do PSDB, sugeriu a Lula a criação do Bolsa família, a exemplo do que Marconi havia feito em Goiás, ao criar o Cartão Único de "ações sociais! aos mais carentes.

Lula, prontamente, atendeu a sugestão de Perillo e fez a juntada de todos os benefícios sociais criados por FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, transformando o BOLSA ESCOLA e outros em BOLSA FAMÍLIA, transformando o Programa em carro chefe de sua campanha política.

Lula esqueceu as críticas que fizera aos programas sociais de FHC, os encampou, agradeceu a Marconi Perillo publicamente no lançamento do Bolsa Família, com pompa e circunstância.

Marconi Perillo pensou que Lula seria agradecido a ele e passaria a ser seu, digamos, amigo.

Foi então que no surgimento do mensalão, Marconi Perillo avisou a Lula. Aconselhou-o a ter precaução já que o que estava havendo era corrupção pura e desvio de dinheiro público. Isto seria prejudicial para seu governo e para o discurso do seu partido ( o falso digono PT ).

Mas Lula ouviu e fez que não entendera. Ele sabia de tudo. Ele queria que tudo aquilo acontecesse...

Em Lula nada havia de puro, decente, consequente, sério, ou honesto, politicamente falando.

Quando estourou e veio à tona o ESCÂNDALO DO MENSALÃO, Lula negou, veementemente que sabia do fato.

Mas Marconi Perillo afirmou: "Presidente eu já havia lhe avisado sobre o fato!".

Aliás, Roberto Jefersson também avisara a Lula.

Jefersson foi cassado. Mas Perillo não.

Quem sabe da verdade sobre Lula não pode ter força política ou permanecer vivo.

Lula persegue Perillo por todos os flancos. Utiliza os membros de tendência esquerdista de sua polícia política (PF) para monitorar e perseguir quem sabe e pode expressar suas mazelas.

Como Perillo tem força política, família e amigos fortes, talvez não tenha o mesmo desdino de Celso Daniel.

Talvez Perillo permaneça vivo. Mas enquanto souber de toda verdade que pode implicar na desmoralização do petista, ele não terá descanso.

Membros da Polícia, do MP, da Justiça e da Política que têm no sebento seu ídolo, jamais deixarão Marconi Perillo e outros seus oponentes em paz.

Eles querem o totalitarismo. O poder a qualquer preço, sem oposição e sem contestação.

E diante das forças armadas sucateadas e substimadas, este Estado temerário tende a continuar.

O "domínio" petralha.

A esperança é a independência da Justiça Brasileira
É notório o domínio que o governo tem sobre o Congresso Nacional que, cá entre nós, está repleto de quadros extremamente limitados intelectualmente e muitos "viciados" se "vendem" fácil por qualquer quinhão.
Com pouquíssimos quadros competentes, capazes de ascender aos Cargos de Juizes e Promotores de Justiça nas instâncias inferiores, o PT, através de seus membros militantes, dizem estar usando a tática de formar "seu grupo" nas instâncias superiores e dizem já dominar o STF e parte do STJ.
Assim, eles pensam que conseguirão o que quiser e esmagarão seus oponentes.
Mas ainda acho que tem gente decente nos Tribunais Superiores.
Mais cedo que os petralhas pensam eles perceberão que querem tirar do Judiciário a autonomia e a convivência harmônica entre poderes.
Tomara que eu não me engane...

COMO A ESPOSA DEVE RECEBER O MARIDO EM CASA...

Se fosse na  sexta-feira,  dia internacional da cerveja/chop, com certeza acabaria com 90% dos divórcios.

Câncer na garganta? Para um canalha é pouco.

video
Quando vejo um vídeo como esse, fico me perguntando como é que deve ficar a cahbeça de um PTralha daqueles que fundaram o partido com ideologia e muita militância.
Aquele PTista que acreditava que o Sebento era um homem sério e honrado nas idéias de um país mais ético e transparente.
Pelo visto o tempo passou e o Sebento só fez mostrar que é tão canalha quanto qualquer outro político da pocilga, apenas com uma diferença... Não existem diferenças.
Não importa o partido ou a ideologia, no Brasil de hoje o que essa corja quer é o poder, nem que para isso tenham que vender a mãe ao  Diabo.
E o povo continua ajoelhado pastando em berço esplendido.
E já que o povo não calou esse hipócrita, ao menos o câncer o fez por alguns meses, e passar um tempo sem ouvir as merdas que esse insano vomita pela boca, não tem preço!!!!
Mas como na vida nada é para sempre a não ser a morte, logo mais veremos o Sebento suarento perdigotando nos palanques da pocilga, fazendo alianças com qualquer um que possa dar votos e desdizendo tudo aquilo que um dia disse e abrançando, ou se aliando, aqueles que até outro dia eram inimigos, e que ele um dia acusou na maior cara de pau.

E vamo que vamo!!!

sábado, 14 de abril de 2012

Querem apagar os crimes mensalão

Com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira

Daniel Pereira e Hugo Marques
Rui Falcão, presidente do PT (ao lado), e Marco Maia, presidente da Câmara: para tentar apagar os crimes cometidos por petistas no mensalão, a ordem é mentir até parecer verdade Cartilha Stalinista: Rui Falcão, presidente do PT (ao lado), e Marco Maia, presidente da Câmara: para tentar apagar os crimes cometidos por petistas no mensalão, a ordem é mentir até parecer verdade (Ag. Globo)
Josef Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava em manifestá-las. O PT até que tenta se arejar, exercitar certo pluralismo, mostrar respeito às leis e conduzir as instituições do país que ele governa não como propriedade particular do partido, mas reconhecendo-as como conquistas da sociedade brasileira. Mas basta uma contrariedade maior para que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a fantasia democrática dos petistas parcialmente convertidos ao convívio civilizado. A contrariedade de agora é a proximidade do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que produziu o escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial brasileira com o nome de mensalão. Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que correm e ele vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido acionada a centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê central sairá automaticamente: "Isso é invenção da oposição e da imprensa!".
Como formigas guiadas por feromônios, os militantes de todos os escalões, de ministros de estado aos mais deploráveis capangas pagos com dinheiro público na internet, vão repetir disciplinadamente o mantra de que o mensalão "foi uma farsa". Ele vai ser martelado sobre os cinco sentidos dos brasileiros na tentativa de apagar os crimes cometidos pelos petistas e, seguindo a cartilha stalinista, fazer valer as versões sobre os fatos, transmutar culpados em inocentes e, claro, apontar bodes expiatórios como responsáveis pelas próprias misérias morais que eles infligiram ao país, a si próprios e a sua reputação, firmada quando na oposição, de paladinos da ética. Esse processo perverso de reescrever a história está em curso em Brasília, em pleno século XXI. Sua mais recente iniciativa é a iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso Nacional, a primeira do governo Dilma Rousseff. O objetivo declarado — e desejável — da CPI é elucidar os limites da atuação no mundo oficial do contraventor Carlos Cachoeira, que explorava o bingo ilegal em Goiás e se encontra trancafiado em presídio de alta segurança. Acusado de receber dinheiro para defender os interesses do contraventor no governo e no Legislativo, o senador Demóstenes Torres, do DEM, está a caminho de perder o mandato. Razões para uma investigação republicana, portanto, não faltam. O problema está nos objetivos subalternos da CPI, que os petistas e seus aliados mal conseguem esconder nas conversas: criar um fato novo e, assim, desviar o foco da atenção da opinião pública do julgamento do mensalão. Eles esperam que as investigações produzam imagens que ajudem a demonstrar a tese central do presidente Lula sobre o mensalão, a de que o PT fez apenas o que todo partido político sempre fez. Esperam também criminalizar jornalistas para quem Carlos Cachoeira serviu de fonte sobre o que ia nos subterrâneos da corrupção no mundo oficial em Brasília, terreno que ele frequentava com especial desenvoltura.
Info
Agora o fantasma do mensalão volta a ameaçar a hagiografia do líder petista — e a ordem de cima é atropelar quaisquer escrúpulos para preservar Lula. "A bancada do PT defende uma CPI para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão. É preciso qu
Em resumo, o PT espera desmoralizar na CPI todos que considera pessoal ou institucionalmente responsáveis pela apuração e divulgação dos crimes cometidos pelos correlegionários no mensalão — em especial a imprensa. Por quê? Principalmente porque o esquema de compra de apoio parlamentar pelo governo do PT começou a ser desbaratado em 2005, após uma reportagem de VEJA mostrar um funcionário dos Correios cobrando e recebendo propina em nome do PTB. Depois disso, o presidente do partido, o ex-deputado Roberto Jefferson, revelou ao país que parlamentares recebiam dinheiro na boca do caixa para votar com o Planalto. O chefe do esquema era o então ministro da Casa Civil José Dirceu, que vivia repetindo o bordão segundo o qual não fazia nada sem o conhecimento do presidente Lula. Tanto a CPI dos Correios quanto a Procuradoria-Geral da República deixaram claro que parte do dinheiro que financiou o mensalão saiu dos cofres públicos. Durante as investigações, o então marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, admitiu ter recebido dólares por fora, no exterior, por serviços prestados na campanha do presidente. Foi tão grave e acintosa a agressão dos petistas às leis brasileiras no mensalão que, tecnicamente, o presidente Lula poderia ter sofrido um processo de impeachment. Seu mandato foi preservado por falta de apetite da oposição e pelo cálculo, que se mostraria redondamente equivocado, de que Lula definharia no poder, sangrando pouco a pouco em consequência do mensalão. Nada disso ocorreu. Lula deu uma magnífica volta por cima, reelegeu-se, fez a sucessora e saiu do Palácio do Planalto da mesma forma que entrou — nos braços do povo.
e a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o PT, mobilizem-se para impedir a operação-abafa e para desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se diziam defensores da moral e dos bons costumes", declarou Rui Falcão, deputado paulista, presidente nacional do PT. A forma cristalina pela qual Falcão explica os objetivos do partido na CPI parece a transcrição perfeita de uma cartilha de propaganda soviética. Dado que os companheiros cometeram crimes no mensalão e que esse fato é devastador para o partido que no passado empunhou a bandeira da ética para vencer a antipatia e a desconfiança da classe média brasileira, vamos tentar mudar a percepção da realidade e acionar os companheiros para ver se cola a ideia de que o mensalão foi uma armação cujos responsáveis, vejam só que coincidência, estão todos orbitando em torno de um contraventor cujas atividades vão ser investigadas por uma CPI.
A lógica política de Falcão é irretocável — até certo ponto. Esse truque funcionou na União Soviética, funcionou na Alemanha nazista, funcionou na Itália fascista de Mussolini, por que não funcionaria no Brasil? Bem, ao contrário dos laboratórios sociais totalitários tão admirados por petistas, o Brasil é uma democracia, tem uma imprensa livre e vigilante, um Congresso eleito pelo voto popular e um Judiciário que, apesar de fortemente criticado recentemente, tem demonstrado independência e vigor doutrinário. Isso significa que para o delírio de Falcão se materializar é preciso neutralizar as instâncias democráticas, calando-as ou garantindo que a estridência radical petista supere as vozes da razão e do bom-senso.
Uma CPI dominada pelo PT e seus mais retrógrados e despudorados aliados é o melhor instrumento de que a falconaria petista poderia dispor — pelo menos na impossibilidade, certamente temporária para os falcões, de suprimir logo a imprensa livre, o Judiciário independente e o Parlamento, fósseis de um sistema burguês de dominação que está passando da hora de ser superado pelo lulopetismo, essa formidável invenção tropical diante da qual empalidecem todos os demais arranjos político-sociais do mundo atual. Mas, enquanto o triunfo final não vem, os falcões petistas vão se contentar em usar a CPI para desmoralizar todos os personagens e forças que ousem se colocar no caminho da marcha arrasadora da história, que vai lançar ao lixo todos os que atacaram o PT e, principalmente, seu maior líder, o ex-presidente Lula.
Não por acaso, a estratégia que a falconaria petista está executando disciplinadamente em Brasília saiu da cabeça de Lula. Em novembro de 2010, a menos de dois meses do término de seu segundo mandato, o então presidente recebeu o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu para um café da manhã no Palácio da Alvorada. À mesa, Lula prometeu a Dirceu, o mais influente quadro da engrenagem petista, que lançaria uma ofensiva para desmontar "a farsa do mensalão" tão logo deixasse o cargo. Não era bravata. Conforme prometido, essa cruzada para abafar o maior escândalo de corrupção da história recente do país começou a se materializar em pequenos movimentos. Foi ela que levou à eleição do petista João Paulo Cunha, um dos 36 réus no processo do mensalão, para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 2011, o que garantiu a ele uma posição privilegiada para dialogar com a cúpula do Poder Judiciário. Foi ela também que resultou na nomeação do petista José Genoíno, outro réu no processo, para o cargo de assessor especial do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), justamente a corte que julgará o caso.

Dida Sampaio/AE Beto Barata/AE Ailton de Freits/Ag. Globo Beto Barata/AE AE
O então deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo publicitário Marcos Valério (ao lado). As revelações provocaram decepção e choro de alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
Esses dois movimentos da reação capitaneada por Lula foram costurados nos bastidores. Fizeram parte de uma estratégia silenciosa destinada a reabilitar publicamente as estrelas petistas envolvidas até o pescoço com os desvios de dinheiro público para abastecer o caixa partidário. Uma tática deixada de lado na semana passada, qu
O esquema: O então deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo publicitário Marcos Valério. As revelações provocaram decepção e choro de alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
ando o PT partiu para uma espécie de vale-tudo a fim de varrer para debaixo do tapete o esquema de compra de apoio parlamentar que funcionou durante o governo passado. A estratégia evoluiu para o uso da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que deu origem à CPI. A ação da PF desbaratou um esquema de exploração de jogos ilegais comandado por Carlinhos Cachoeira e revelou uma rede suprapartidária de políticos envolvidos com ele. Além do senador Demóstenes, as investigações atingiram o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, desafeto de Lula desde que declarou, em 2005, que alertara o então presidente da existência do mensalão.
Lula viu na CPI a oportunidade política de mostrar que todos os partidos pecam. Que todos são farinha do mesmo saco e, por isso mesmo, o mensalão não seria um esquema de corrupção inaudito, muito menos merecedor de um rigor maior por parte do Judiciário e da sociedade. Para os petistas, apagar a história neste momento é uma questão de sobrevivência. Seus caciques sustentam que, com a aproximação da data prevista para o julgamento do mensalão e diante da hipótese de uma condenação, não há o que perder na arriscada aposta em tentar menosprezar a inteligência das pessoas, zombar das autoridades que investigaram o caso durante anos, impor constrangimentos aos ministros do Supremo que se preparam para julgar o processo. É tamanha a ânsia de Lula e dos mensaleiros para enterrar o escândalo que, se preciso, o PT rifará o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, que também aparece no arco de influência dos trambiques da máfia do jogo.
Lula e os falcões petistas viram também abrir-se para eles a retomada de um antigo, acalentado e nunca abandonado projeto de emascular a imprensa independente no Brasil. Os projetos de censura da imprensa que tramitaram no PT foram derrotados não por falta de vontade, mas porque o obscurantismo cobriria a imagem do Brasil de vergonha no cenário mundial. Surge agora uma oportunidade tão eficiente quanto a censura, com a vantagem de se obter a servidão acrítica da imprensa sem recorrer a nenhum mecanismo legal que possa vir a ser identificado com a supressão da liberdade de expressão. Não por coincidência, na semana passada a Executiva Nacional do PT divulgou uma resolução pedindo a regulamentação dos meios de comunicação diante "da associação de parte da imprensa com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes". Dando sequência à diretriz do comitê central do partido, o comissário Marco Maia, presidente da Câmara, complementou: "Todas as informações dão conta de que há uma participação significativa de alguns veículos de comunicação nesse esquema montado pelo Cachoeira. A boa imprensa, que está comprometida com a informação e a verdade, vai auxiliar para que a gente possa fazer uma purificação, separar o joio do trigo".
A oportunidade liberticida que apareceu agora no horizonte político é tentar igualar repórteres que tiveram Carlos Cachoeira como fonte de informações relevantes e verdadeiras com políticos e outras autoridades que formaram com o contraventor associações destinadas a fraudar o Erário. A nota da Executiva Nacional do PT e a fala do comissário Maia traem o vezo totalitário daquela parte do PT que não tem a mínima noção do papel de uma imprensa livre em uma sociedade aberta, democrática e que tenha como base material a economia de mercado. Papai Stalin ficaria orgulhoso dos pupilos. Caberá a eles agora, aos "tropicastalinistas" do PT auxiliados pelos impolutos José Sarney e Fernando Collor, "purificar" a imprensa, decidir qual é a boa e a ruim, o que é joio e o que é trigo nas páginas dos órgãos de informação e apontar que repórteres estão comprometidos com a informação e a verdade. Alguém com mais juízo deveria, a bem do comissário Maia, informá-lo de que quando governos se arvoram a "purificar" seja o que for — a população, a imprensa ou a literatura — estão abrindo caminho para o totalitarismo. Quem diria, comissário, que atrás de óculos modernosos se esconde uma mente tão arcaica.
Os petistas acham que atacar o mensageiro vai diminuir o impacto da mensagem. Pelo que disse Marco Maia, eles vão tentar mostrar que obter informações relevantes, verdadeiras e de interesse nacional lança suspeita sobre um jornalista. Maia não poderia estar mais equivocado. Qualquer repórter iniciante sabe que maus cidadãos podem ser portadores de boas informações. As chances de um repórter obter informações verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito maiores do que com quem nunca esteve envolvido. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Isso é básico. Disso sabem os promotores que, valendo-se do mecanismo da delação premiada, obtêm informações valiosas de um criminoso, oferecendo-lhe em troca recompensas como o abrandamento da pena. Esses são conceitos de difícil digestão para os petistas acostumados a receber do comitê central as instruções completas sobre o que devem achar certo ou errado, bom ou ruim, baixo ou alto. Fora da bolha ideológica, porém, a vida exige que bons jornalistas falem com maus cidadãos em busca de informações verdadeiras. Motivo mesmo para uma CPI seria investigar os milionários repasses de dinheiro público que o governo e suas estatais fazem a notórios achacadores, chantagistas e manipuladores profissionais na internet. Fica a sugestão.
Andre Dusek/AE
Há risco de prescrição de algumas imputações. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, vou colocá-lo em pauta em 48 horas.
Carlos Ayres Britto: “Há risco de prescrição de algumas imputações. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, vou colocá-lo em pauta em 48 horas.”  

Andre Dusek/AE
O processo está muito maduro e há risco de prescrição. A responsabilidade de quem julga é muito grande.
Marco Aurélio Mello: “O processo está muito maduro e há risco de prescrição. A responsabilidade de quem julga é muito grande.”

Alan Marques/Folhapress
Tem de ser neste semestre. Tudo recomenda, e nada indica o contrário. Devemos e podemos julgar o processo neste ano.
Gilmar Mendes: “Tem de ser neste semestre. Tudo recomenda, e nada indica o contrário. Devemos e podemos julgar o processo neste ano.”

Andre Dusek/AE
Essa pergunta vale 1 milhão de dólares!
Ricardo Lewandowski, ao ser questionado, na última quarta-feira, sobre quando apresentará seu relatório, última etapa antes do julgamento: “Essa pergunta vale 1 milhão de dólares!”  

Outra Pedra no Sapato do PT

Outra Pedra no Sapato do PT


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, que deve ser instalada no Congresso na próxima semana, promete ressuscitar escândalos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em especial o que atingiu Waldomiro Diniz, o ex-assessor da Casa Civil na gestão de José Dirceu, e pode esbarrar novamente em um tema delicado a todos os partidos políticos: o financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Fonte: Estadão

COMO NASCE UM ESTADISTA

 A notícia de que vão abrir um museu para o lulismo me fez lembrar uma passagem remota de minha infância.


Certa feita, lá nos meados da década de 1980, caiu um minhas mãos um texto que jamais esqueci. 

Era um panfleto de um sindicato, creio que de professores (minha mãe era professora numa instituição de ensino federal). O texto se referia a um candidato a presidente, ou melhor, transcrevia uma crítica bastante feroz a esse candidato, aliás bastante preconceituosa. Dizia, entre outras coisas (pego de memória, mas não deve ser difícil achar na internet): o sujeito vinha de baixo, era um grosseirão, era rude, tinha maus modos, vestia-se mal, não sabia se comportar em sociedade etc. etc. Era, enfim, alguém totalmente desqualificado. Como se poderia pensar em tal indivíduo como presidente da República?, concluía.  

Logo depois de fechar aspas, o autor do texto dizia o seguinte (mais uma vez, faço-o de memória): "Sabem de quem o crítico acima estava falando? De ABRAHAM LINCOLN, décimo-sexto presidente dos Estados Unidos da América, o homem que libertou os escravos" etc.

Até aí, nada de mais, diria o leitor. Mas o interessante veio depois. Na frase seguinte, o texto comparava Lincoln com um político que se lançava então candidato, ou que já preparava o caminho para ser candidato, ao cargo maior da nação. Assim como Lincoln, diziam o texto e o subtexto, esse político era criticado por "vir de baixo" e ser "grosseiro, rude, ter maus modos" etc. Assim como Lincoln, ele seria vítima de preconceito. O nome dele? Luiz Inácio Lula da Silva... (!!!).

Vocês lembram? Na época, Lula era o único homem sério e honesto no Brasil.  O culto da personalidade criado pelos petistas em torno da figura de Lula levava-os a compará-lo ao maior presidente da História dos EUA, e um dos líderes mais importantes de todos os tempos. Lula já era considerado um santo para muita gente. Não por acaso, ele logo se compararia a Tiradentes e a Jesus Cristo. Como disse Nelson Rodrigues já em 1980, Lula não fizera, até então, rigorosamente nada, mas já era um Napoleão, era um Gêngis Khan. Para enaltecê-lo, valia tudo. Até esquecer fatos importantes e distorcer a História.  

O que os devotos da seita lulista esqueceram? Talvez as imagens abaixo forneçam uma dica: 


Abraham Lincoln, the Rail-splitter, de Norman Rockwell (1965). Era assim que Lincoln passava os dias entre um turno e outro de trabalho...


O jovem Lincoln lendo à luz da lareira. Comparem com as atividades preferidas do jovem (e do velho) Lula: peladas e churrascos com a companheirada...

O jovem Abe indo para a labuta diária. Observem o objeto que ele leva nas mãos e que observa atentamente.


"Tão chato quanto andar de esteira..." Um Lincoln já maduro ensinando o prazer da leitura para seu filho, Tad.

E, para finalizar, vejam esta capa de um livro infantil sobre a juventude do presidente norte-americano, nascido numa cabana e que trabalhou como lenhador antes de se formar em Direito (o título é: "Abe Lincoln - o menino que amava os livros): 



Creio que as imagens acima, para usar um velho clichê, valem mais do que mil palavras. E, certamente, por um milhão de panfletos de sindicatos petistas com louvores ao Apedeuta. 

Nem seria necessário lembrar, mas faço questão de dizer assim mesmo: é nos detalhes - nesse caso, num hábito - que está a diferença entre um estadista e um farsante. São coisas assim que fazem os grandes homens.  E as grandes nações.         
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P.S.: Somente para que não acusem o autor deste texto de (oh, horror!) preconceituoso e de chamar o Estimado Líder de analfabeto e preguiçoso, eis uma foto que desmente todas as críticas ao apedeutismo de Lula, mostrando-o no auge da atividade intelectual:




Então? É ou não é o Lincoln brasileiro?

O ANTIAMERICANISMO

Na visita de Dilma Rousseff aos EUA, Washington Times alerta: “Ela está contra nós”.
 
 
A imprensa brasileira não deu uma linha sobre o material a seguir:
Quem acredita que os americanos são politicamente ingênuos e que ainda não entenderam o processo político instalada na América Latina, comete um crasso engano. A prova disso é o texto a seguir. Os americanos já se deram conta de que o "esquerdismo", típico desta região, esgota-se inteiramente no sentimento de anti-americanismo cego, já que o ideal socialista do tipo cubano ou soviético morreu com a queda do Muro de Berlim. No mais, este anti-americanismo anacrônico é tão vazio quanto um buraco negro.
Leia o lead (introdução) do editorial do Washington Times do dia 9, data da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA (o texto em inglês está no link):
"A Sra. Rousseff é um exemplo da DURA ESQUERDA ANTI-AMERICANA que está se unindo aos PAÍSES EMERGENTES para testar o poderio dos EUA. Uma das principais metas da MISSÃO dela em WASHINGTON é obter a APROVAÇÃO do presidente BARAK OBAMA no que se refere à AMBIÇÃO BRASILEIRA em participar do CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU. O apoio americano para tal seria AUTO-DESTRUTIVO, pois o Brasil votaria CONTRA OS INTERESSES AMERICANOS NO MUNDO. A Sra. Rousseff, sendo EX-GUERRILHEIRA COMUNISTA; APÓIA FORTEMENTE governos ditatoriais e ANTI-AMERICANOS, como CUBA dos irmãos Castro e a VENEZUELA de Hugo Chavez. Ela também apoia os esforços do governo IRANIANO para a aquisição de ARMAS NUCLEARES, ao mesmo tempo que lidera um grupo de países que PRESSIONAM OS EUA no sentido do DESARMAMENTO NUCLEAR. Se o planeta está dividido entre aqueles que estão AO NOSSO FAVOR e aqueles que estão CONTRA NÓS, a Sra. Rousseff ESTÁ DO LADO ERRADO!!!".
*Clique AQUI para ler todo o editorial (em inglês).