segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Fiquem com Venina, A MUSA DO PETROLÃO, e um Feliz Natal.

Aqui a entrevista completa, ocorrida dentro da Petrobras.


Estamos dando um tempo pra recarregar as baterias. Inclusive as antiaéreas. Recomendo que acessem o site do Fantástico e assistam a entrevista de Venina Velosa da Fonseca, sobre a corrupção autorizada, de amplo conhecimento e com total participação e usufruto de todo o governo do PT.

VENINHA FONSECA - A MUSA DO PETROLÃO




Charge (Foto: Antonio Lucena )
GRAÇA FOSTER - A BRUXA DO PETROLÃO



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Aqui um resumo.

Dilma e a mentira contada mil vezes...



"Eu mesma despedi, três anos antes das investigações, o diretor que confessou para a Justiça a existência de um esquema de desvio de dinheiro na Petrobras".

Esta declaração, fartamente desmentida no Brasil, foi dada por Dilma Rousseff ao jornal El Mercúrio, do Chile. Foi comprovado que Paulo Roberto Costa pediu demissão, em renúncia aceita pelo Conselho de Administração da Petrobras, com menções elogiosas feitas por Guido Mantega, seu presidente, pelos relevantes serviços prestados.  

Eis o texto da ata assinada por Guido Mantega, que comprova a mentira internacional de Dilma:

“O presidente do Conselho de Administração, Guido Mantega, em face da renúncia do diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, submeteu o nome do senhor José Carlos Cosenza, indicado pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, para substituí-lo... Outrossim, determinou o registro dos agradecimentos do colegiado ao diretor que deixa o cargo, pelos relevantes serviços prestados à companhia no desempenho de suas funções”.

Dilma dá aula de economia em Serra sobre Petrobras

Esta senhora quebrou a Petrobras! 

Assistam à entrevista gravada por Dilma Rousseff em 18 de maio de 2009. Naquele momento, a atual presidente da República dirigia o Conselho de Administração da Petrobras. Também era a ministra da Casa Civil, tendo sido figura central para abafar uma CPI que se realizava para apurar diversas denúncias contra a estatal. Naquela oportunidade, também aconteciam fatos importantes no processo fraudulento de aquisição da refinaria de Pasadena. Em abril de 2009, a Câmara Arbitral dos Estados Unidos havia definido que a estatal brasileira estava obrigada a comprar a outra metade da sociedade com os belgas, por ter descumprido, de forma intencional, importantes cláusulas do contrato.  Ficou estabelecido na ocasião o valor de US$ 466 milhões para os papéis, baseando-se no valor de mercado da usina em 1º de julho de 2008. A esse montante foram acrescidos US$ 173 milhões, correspondentes ao reembolso de parte de uma garantia bancária fornecida à companhia pelos sócios, juros, honorários e despesas processuais. Tudo isso foi abafado e escamoteado da opinião pública! Se Dilma não tivesse atuado para abafar a CPI da Petrobras realizada em 2009, muito do que está nas páginas policiais de hoje poderia ter sido evitado. Centenas de milhões de dólares não teriam sido roubados da estatal. Notem, no vídeo, como a presidente do Conselho de Administração, Dilma Rousseff, conhece detalhes da operação da empresa. Sabe de tudo! E mente descaradamente!

Quarto mandato: PT prepara desmonte final e aparelhamento total da máquina pública

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Florisvaldo Souza, à esquerda, em reunião com André Vargas, agora comanda o aparelhamento e o desmonte da máquina pública, expulsando técnicos e botando companheiros no seu lugar.

Segundo o Estadão, conformado com a perda de espaço no ministério do segundo governo Dilma Rousseff, o PT prepara um avanço sobre os cargos de confiança do governo federal nos Estados e em grandes municípios como forma de reverter pelo menos em parte o prejuízo. A ideia é fazer uma espécie de “recall” dos cerca de 15 mil postos federais fora de Brasília identificando indicações politicamente obsoletas e ocupando os espaços.

Não se trata, no entanto, de ocupar apenas as posições políticas. O PT pretende expurgar os técnicos que ascenderam a postos de maior destaque e que ainda garantem um resto de eficiência para a máquina pública. Vejam a afirmação do Secretário Nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza:

“A ideia é melhorar a representatividade. Às vezes, tem gente lá que não representa mais as forças que compõem a base do governo... Tem lugares em que a pessoa indicada saiu e acabou ficando algum técnico de carreira, sem qualquer compromisso político"

Esta afirmação é extremamente grave e comprova que o PT, neste quarto mandato, parte para o desmonte final da máquina pública. Para o seu mais completo aparelhamento. Se esta máfia acabou com a Petrobras, colocando corruptos em postos chave da estatal, imaginemos o que não farão nos estados, nas chefias do DNIT, nos escritórios da CONAB e outras extensões da estrutura do estado.

Esta declaração do petista Florisvaldo é um alerta para o povo brasileiro. O Estado vai se tornar ainda mais corrupto e perder o que ainda tem de eficiência. No lugar de técnicos, o PT vai colocar mais companheiros. Se a qualidade da saúde, da segurança e dos transportes é péssima e a roubalheira tira do povo escassos recursos, o último passo foi dado: em lugar dos últimos "técnicos de carreira" haverá um "petista de carreira". E a especialidade deles a gente sabe muito bem qual é.

domingo, 21 de dezembro de 2014

LUIZ GONZAGA - CD Completo "RARIDADE"


LUIZ GONZAGA, o Rei do Baião, nunca será esquecido pelos amantes da boa música. Ele foi uma figura ímpar da música brasileira e suas músicas com letras ao seu estilo, descrevendo as coisas do nordeste, as alegrias e o sofrimento do seu povo, com certeza serão ouvidas pelas gerações futuras. Nasci e cresci ouvindo Luiz Gonzaga, lá prás banda de Garanhuns-PE, nos velhos comícios da década de 1960. A verdade é que considero Gonzaga uma lenda, a qual vivenciei com muito orgulho. Só restam lembranças e nada mais!  

Sem mais, ouça uma boa música e recorde um passado cheio de felicidades, muito forró e amor, longe das drogas e da corrupção que estamos vivenciando, com os petralhas no poder. Mas..

 

Peço licença aos senhores

Para minha apresentação

Eu sou lá de Pernambuco

Bem lá do alto sertão

Assim sigo a minha saga

Sou da terra de Gonzaga

O eterno Rei do Baião.



Gonzaga foi mais que artista

Era simplesmente hilário

Do sertão e do nordeste

Ele cantou o cenário

Por isso é sempre lembrado

E por nós homenageado

No ano do seu centenário.



Cem anos se passaram

Desde que Luiz nasceu

Sua arte e sua história

O Brasil já conheceu

Um cara tão criativo

Que ainda permanece Vivo

Pois sua arte não morreu.



Um ser tão especial

Um artista incomparável

Com sua simplicidade

Sempre muito admirável

Cantou nordeste e paixão

Tornou-se o Rei do Baião

E também inigualável.



Finalizo a homenagem

Ao filho de Januário

Um simples Luiz Gonzaga

Um artista tão hilário

Que o Brasil reconhece

E sabemos que merece

Palmas por seu centenário.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Ton Oliveira - Paraíba Jóia Rara


Marido "sortudo", da Presidente, faturou R$ 614 milhões da Petrobras.




Colin Vaughan Foster, com seu modelito Yves Saint Laurent que usa quando tenta ir às vias de fato com Graça. Ela se enrola na bandeira do PT, depois recitam mantras marxistas, cantam o hino da Internal Socialista e, ao olharem um no focinho do outro, desistem e vomitam. Aliás, esse é um traje maçônico. 
A maçonaria já foi bem melhor...

Caso Celso Daniel - O surrealismo da Justiça brasileira. É estupefaciente!



Por Reinaldo Azevedo

A esta altura, vocês sabem que o Supremo Tribunal Federal anulou um dos processos relativos à morte do prefeito Celso Daniel, ocorrida em janeiro de 2002: justamente aquele que diz respeito a Sérgio Gomes da Silva, conhecido como “Sérgio Sombra”, que foi considerado o mandante do crime pelo Ministério Público Estadual. Vou expor as razões apresentadas para a anulação e me dispensarei de entrar no mérito se acho Sombra culpado ou inocente. Até porque, vamos convir, não sou Justiça. 

O que lamento aqui é uma mecânica processual — e como estamos atrasados nisso! — que permite que um dos réus de um crime ocorrido em 2002 ainda não tenha sido julgado em 2014 e que, depois de quase 13 anos, o processo seja simplesmente anulado. Vale dizer: a acusação contra Sombra volta ao primeiro estágio, ao da instrução, e será ainda analisada pelo juiz da primeira instância… Mais quantos anos? 13? 15? 20? A eternidade? Para vocês terem uma ideia, será preciso ouvir testemunhas… 

Roberto Podval, advogado de Sombra, recorreu ao Supremo porque afirmou que a defesa não teve a chance de interrogar os outros réus, o que é garantido pela jurisprudência da Corte. E isso é fato. Houve empate na turma: 2 a 2. Os ministros Marco Aurélio e Dias Toffoli foram sensíveis ao pleito da defesa; Cármen Lúcia e Roberto Barroso o recusaram por razões técnicas: acharam que o habeas corpus não era o instrumento adequado. 
arte celso daniel_atualizada em 16.2.2014 (Foto: Arte/ G1)


A decisão vale para Sérgio Sombra apenas. Ocorre que o processo já tem seis acusados cumprindo pena. E agora? O mais provável é que seus respectivos advogados recorram, com base no mesmo fundamento. O que vai acontecer? Ninguém tem a menor ideia. O processo de Sombra voltará à fase de instrução, e não haveria razão para ser diferente com os demais. Digamos que alguém condenado no julgamento anulado seja absolvido em novo julgamento… E a parte da pena que já foi cumprida? 

Uma Justiça que permite esses surrealismos está com graves problemas, não é mesmo?, independentemente de qual seja a nossa convicção a respeito do caso. Aliás, o processo já estava parado no Supremo porque a defesa de Sombra recorrera ao tribunal alegando que o Ministério Público não tem competência para investigar. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski, que está sentado sobre o caso há dois anos. Alegada a incompetência do MP, a defesa pedia a anulação do processo também por esse motivo. 

Quer dizer que Lewandowski pode se dispensar de dar agora uma resposta? Acho que não! A eventual anulação do processo contra Sombra por incompetência do MP iria, sim, beneficiar o réu, mas seu alcance é mais geral. O que se vai definir é, afinal, qual é o arco de atribuições do Ministério Público. Se bem se lembram, a tal PEC 37 tentou tornar o poder de investigação exclusivo das polícias. Por outras vias, o tema está dormitando no Supremo. O que Lewandowski espera para tomar uma decisão. Creio que nem Deus saiba. 

Petrobras: "Do pó vieste, ao pó voltarás..."


Profetizada por Obra e Graça de Getúlio Dornellas Vargas, em 1953 a Petrobrás – Petróleo Brasileiro SA., mesmo diante da total falta de certeza de que houvesse o Ouro Negro no Brasil, àquela altura, Pós-segunda Guerra Mundial, Combustível que se mostrou essencial ao Parque Industrial, e à Maquina Bélica das potências que eclodiram do Conflito, das quais o Brasil, Jovem Nação, então Modernizada pelo Isolacionismo de Vargas durante a Guerra, converteria-se em sério “Candidato”, aEmpresa, ora atolada em Escândalos, e quem assiste o Preço das suas Ações virar “Pó”, contou logo, com a pronta fustigação das Gigantes do Setor, ExxonMobil Texaco, diante da notória possibilidade que fosse o Combustível Fóssil, caso encontrado no Brasilmonopolizado, como de fato, pelo Estado brasileiro, ao mesmo tempo em que surgiram apoios, tanto convictos, quanto emblemáticos, à exemplo do Fabulista Monteiro Lobato, do Sitio do Pica-pau Amarelo, outro Visionário, como o próprio Getúlio, Homem muito adiante do seu tempo.
Passariam-se quase Setenta Anos, desde então, até que a Empresa, seguindo Ordem Inversa a Evolução Humana, segundo aCrença, que se tem, de que a Vida Humana surgiu, primeiro no Mar, até que os primeiros Seres Vivos abandonassem as profundezas, e se adaptassem a Vida na Terra Firme, caminho inverso, aliás, que, pioneiramente, seguiu a PetróleoBrasileiro SA, cujo insucesso de descobertas em Solo Continental a levaram a buscar o Recurso no fundo do Solo Marinho, até que no final dos Anos Setenta viessem as primeiras Grandes Descobertas, na Bacia de Campos, ora maior Reserva em exploração da Empresa, fazendo com que se tornasse uma efetiva Conquista, lançando a Estatal ao patamar de Produção de cerca de Dois Milhões de Barris Diários, ”Atestado” Mundial de Eficiência e Produtividade, ao mergulhar em Águas Profundas, como o próximo Pré-sal, nas quais a Shell e as “Irmãs”, por exemplo, , com Petróleo mais fácil nas Arábias eOrientes, ao custo de um simples “Golpe de Estado”, como o que levara o próprio Getúlio ao “Suicídio”, no Brasil, ou graças ao apoio à uma Monarquia Asquerosa, como na Arábia, ou Irã do  Parlev, jamais iriam prospectar, a não ser a Petrobras, premida pela necessidade, e por que não dizer, pelo Nacionalismo, ousou fazer.
Empresa com alcance Global, tendo firmado Joint Venturs em vários Países do Planeta, detentora de Know How invejável, jamais tendo se quedado diante do “Fogo Inimigo”, e das intrigas internacionais, mesmo diante de Governos Entreguistas, como o de Fernando Collor e Henrique Cardoso, que flexibilizaram a “Lei do Petróleo”, por assim dizer, quebrando o Monopólio, no que foram seguidos, noutros moldes, por Lula e Dilma, quem Partilharam o Pré-sal, foi, contudo, justamente o “Fogo Amigo”, a implosão interna dos Valores Éticos, e Morais, com que a Empresa foi Criada, e Desenvolvida, no entanto, que, ora, mediante a Corrupção GeneralizadaSuperfaturamento e Maus Negócios propositais, a titulo de manter no “Poder” um pequeno “Grupo Político”, no caso capitaneado pelo PT – Partido dos Trabalhadores, e a sua Base de Sustentação, no Congresso, e não um Míssil Cruzeiro Tomahawk da Marinha Americana, ou um providencial “Golpe de Estado”, à moda das Repúblicas das Bananas, como o aplicado em Vargas, como era o corriqueiro, anos atrás, que, enfim,torpedeou fatalmente a Empresa, prestes a lança-la na Banca Rota dos Mercados, ou na Solvência penosa do TesouroNacional.
Crime de Lesa Pátria, em que pesem as atuais “Apurações”, no Ministério Público Federal, e Poder Judiciário, enquanto se desenrosca o Novelo, em que aparecem no desfiar da Trama, alguns nomes pessoais, apenas, menos que “Bodes Expiatórios”,Marcos Valérios ou Youssef`s da Vida, Implantados pelo “Poder Político” ora vigente no Brasil, para Operar, e Agir em seu “Nome”, sem nenhuma importância, se não para o próprio “Esquema”, como Duque, Severó e Foster, meros “Bois de Piranha”, tão somente, aparentes beneficiários do Escândalo chamado “Petrolão”, de desvio de verbas na Empresa, certo é que o enredo final, necessariamente, como ambicionaram, passará pela conveniente Expropriação, ou Privatização da Empresa..
Façanha desses, não da “Pobre” Empresa, verdadeiro atentado à Segurança Nacional, enquanto, é o que se imagina, os Visionários, Lobato e Getúlio, devem estar rolando em suas Tumbas Mortuárias, os verdadeiros Bandidos, Vendilhões da Pátria, “Dilmas e Lulas de Plantão”, seguem com o Enterro, rogando-se de Santos ???
Depois, vão falar que o “Petróleo é nosso”, Lema pelo qual nasceu a Empresa,..
Cadeia neles !!!!

Lindbergh: de cara pintada à cara de pau.



Lindbergh, um especialista em Petrobras, até livro lançou sobre o tema. Segundo Paulo Roberto Costa, ele também é um dos autores mais expressivos do Petrolão.

O senador petista Lindbergh Farias (RJ) anda à beira de um ataque de nervos. Citado como um dos beneficiários do Petrolão, com dinheiro proveniente da roubalheira do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), aparece várias vezes na delação premiada de Paulo Roberto Costa. O ex-cara pintada e atual cara de pau confirma que esteve com o ex-diretor da Petrobras, mas a sua história é uma piada. "Lindinho" diz que não foi procurar o corrupto, que foi procurado por Costa, que se ofereceu para arranjar doações para a sua campanha.

Segundo ele declarou ao Estadão, foram realizados apenas três encontros com o ex-diretor em janeiro deste ano para uma ajuda na elaboração do programa de governo. Como ele estava com dificuldades para arrecadar fundos, Costa teria se oferecido para entrar em contato com empresas que fariam essas doações. "A gente discutiu naquele dia sobre conversar com empresas para fazer doações legais para nossa campanha, mas isso não aconteceu porque logo depois ele foi preso", justificou.

Ora, quem acompanhou a campanha no Rio de Janeiro sabe que Lindbergh foi rifado pelo PT. Dilma ficou neutra no estado, apoiando Pezão, Garotinho, Crivella e quem mais aparecesse. O senador petista sempre esteve na rabeira nas pesquisas, sem nenhuma chance de ir ao segundo turno. Sua candidatura foi uma teimosia pessoal. Diante deste quadro, por que Paulo Roberto Costa apoiaria de forma espontânea a sua candidatura? Não é mais lógico que o petista tenha procurado o homem do dinheiro na Petrobras, na tentativa de viabilizar financeiramente a sua campanha?

Ontem o senador Lindbergh, num gesto midiático e patético, foi à Procuradoria Geral da República pedir para que sejam aceleradas as investigações da Operação Lava Jato, "para separar o joio do trigo". Ora, o petista sabe que existe um recesso no Judiciário e que as denúncias serão feitas apenas em fevereiro de 2015. Alguém deveria informar ao petista que não existe "trigo" nesta questão. Só existe "joio". E que ele não tenha pressa, pois a sua hora vai chegar. Ah, vai!

Aécio Neves: oposição de 51 milhões de eleitores incomoda profundamente o PT.


Abaixo, reproduzimos coluna de Aécio Neves, publicada em O Globo, intitulada " O lugar da Oposição":

Uma coisa é preciso reconhecer: a retórica petista costuma ser muito bem ensaiada e orquestrada quando se trata de tentar impor uma “verdade” à opinião pública. Agora, o mantra parece um só: “A eleição acabou, é preciso descer do palanque.” É o que ouvimos, dia após dia, de políticos e autoridades ligados ao partido, numa tentativa de desqualificar a voz da oposição. Mas, afinal, o que incomoda tanto essas pessoas?

O fato é que eles estão perplexos diante do país novo que surgiu das urnas. Como é de conhecimento público, ainda no fim do dia 26 de outubro, telefonei para a presidente para cumprimentá-la pela vitória. Não houve qualquer questionamento quanto ao resultado da votação. Cumpri, em nome da coligação que representava, o rito civilizado e democrático de cumprimentar o vencedor, embora, de forma surpreendente para muitos analistas, a presidente, em seguida, tenha optado por omitir da população essa informação como seria a praxe e tradição.

A eleição acabou, de fato, há quase dois meses. Apesar da utilização maciça de métodos pouco éticos, o grupo petista conquistou o direito de permanecer no comando do país. Outro resultado que merece o mesmo respeito é a constatação de que há uma oposição referendada por 51 milhões de brasileiros. O tamanho da derrota do PSDB parece incomodar profundamente o PT.

Esta parece ser a grande novidade da cena política. Pela primeira vez, nos últimos anos, se configura a existência de uma oposição ampla, profundamente conectada à opinião pública. Chega a ser constrangedora a posição do partido governista diante da dificuldade de lidar com esta realidade.

A agremiação que protagonizou a mais ferrenha, intransigente e sistemática oposição contra todos os avanços institucionais implantados no país desde a redemocratização, a começar pelo Plano Real, hoje prega a necessidade de uma oposição silenciosa e se ofende com a presença de brasileiros nas ruas, indignados com a corrupção.

A sociedade está dizendo, em alto e bom som, que não aceita mais os métodos utilizados pelo PT, mas há quem não queira ouvir, justamente porque ainda não desceu do palanque. Perplexo, o partido enxerga brasileiros mobilizados em defesa do país apenas como adversários do PT.

Sair do palanque implica reconhecer que há papéis distintos na democracia, e um destes papéis cabe à oposição exercer, fiscalizando o poder, denunciando erros e abusos, inquirindo as autoridades, apresentando alternativas.

Na lógica do PT, só têm o direito de ocupar as ruas os movimentos que defendem o partido. Para tentar tirar a legitimidade de milhões de brasileiros, de forma desrespeitosa, tentam associar todos os opositores a defensores de ditaduras. É importante que o partido aprenda a conviver com esse novo protagonista da cena política — o cidadão que democraticamente protesta e não se cala. Pois, ao lado dele, a oposição também não vai se calar.

A vitória deu ao PT a oportunidade de corrigir erros que não foram poucos, mas não lhe garantirá salvo-conduto para continuar atentando contra a ética e a inteligência dos brasileiros. 

Aécio Neves é senador por Minas Gerais e presidente do PSDB.

Depois de subsidiar as empreiteiras do Petrolão e os principais doadores da campanha da Dilma, o BNDES reduz financiamentos e sobe os juros.


Os juros do BNDES para amigos do governo Dilma fizeram nascer, por exemplo, a JBS, que foi a principal doadora das campanhas do PT com mais de R$ 160 milhões e cujo monopólio fez a carne subir 20% em 2015.

Em reunião nesta sexta (19) com Dilma Rousseff, o ministro Guido Mantega (Fazenda) e seu sucessor, Joaquim Levy, decidiram elevar as principais taxas de juros para empréstimos de longo prazo a empresas no país, a TJLP e a do PSI (Programa de Sustentação do Investimento). A TJLP, adotada em 90% dos empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), será de 5,5% no primeiro trimestre de 2015. Hoje, está em 5% ao ano. 

É a primeira elevação desde outubro de 2003, início do governo Lula (2003-2010), quando os juros de longo prazo estavam em 12% ao ano. Ela foi sendo reduzida até atingir 5%, em janeiro de 2012. No caso do PSI, a taxa final ao tomador está entre 4% e 8% ao ano e passará para uma faixa entre 6,5% e 10% ao ano. 

Essa linha, criada na crise de 2009, terá R$ 50 bilhões adicionais em 2015, recursos que já estão com o BNDES. Em 2014, foram repassados R$ 80 bilhões. O saldo hoje do programa está em R$ 378 bilhões. O percentual de financiamento dos bens vai cair de até 100% para até 70%. 

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli, o governo considerou que era chegado o momento de reduzir o subsídio do governo a esse tipo de crédito e melhorar o resultado das contas públicas. "São taxas atrativas comparadas com as de mercado, mas foram ajustadas para que se mantenha a premissa de subsídios zero", afirmou, acrescentando que as taxas são compatíveis com uma meta de superavit primário de 1,2% do PIB para 2015 e de 2% em 2016 e 2017. 

Oposição deve ao país um balanço da Copa.



Final de ano é época de balanço. O fiasco dentro do campo não pode fazer com que esqueçamos o fracasso da Copa do Mundo para a economia do país. E a Oposição deve ter coragem de fazer este balanço didático e pedagógico. É preciso deixar gravado na memória dos brasileiros a corrupção sem freios que chegou a superfaturar o Mané Garrincha, em Brasília, em mais de R$ 400 milhões, segundo o Tribunal de Contas do Distrito Federal. É preciso deixar registrado para a história a promessa das obras que não foram feitas, mais aquelas que não foram finalizadas, além das várias que tiveram seus preços inflados pela corrupção. Mas há outras mentiras como a de que haveria um enorme ganho com a movimentação turística. Pois bem. Mesmo recebendo um milhão a mais de turistas, que deixaram aqui U$ 2,5 bilhões segundo estimativas nunca fechadas, esta conta continua aumentando o seu déficit. Em novembro, a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora com o que os estrangeiros gastaram aqui dentro fechou com U$ 17,1 bilhões de saldo negativo, contra U$ 16,6 bilhões em novembro de 2013. No ano da Copa, o prejuízo já aumentou em U$ 500 milhões! Diante da magnitude deste número, vemos o quanto este evento foi inócuo e o quanto de lorota havia nos estudos da FGV, Sebrae e Ministério do Turismo. A Oposição tem a obrigação de contar a história real da Copa do Mundo, no que se refere ao fiasco econômico. Até porque vem aí a Rio 2016, que vai custar ainda mais caro. Todos os indicadores apontam para a repetição dos mesmos erros. É dever da Oposição dar o grito de alerta.

DESABAFO DE JOAQUIM BARBOSA - Um Alerta ao Brasil




"Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que esse é apenas o primeiro passo." Joaquim Barbosa, profético, ao final do épicojulgamento do Mensalão.

Registramos, abaixo, manifestações das principais autoridades do Judiciário do país, ao longo deste ano, que indicam que o primeiro negro a presidente a Suprema Corte estava coberto de razão. O que ocorreu no Mensalão não nos dá grandes esperanças quando se trata do mega esquema do Petrolão. O povo brasileiro deve estar em alerta, em estado de máxima atenção, pois estamos caminhando para um estado de coisas que ameaça seriamente a democracia.


“Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação.” – Rodrigo Janot, Procurador Geral da República.

Foi comprovado que não havia ligação alguma do advogado de Youssef com o PSDB. O PGR foi desmentido. Ele sim, partidarizou na ocasião uma afirmação baseada em delação premiada. Aliás, hoje o STF acatou integralmente a delação do doleiro, sem retirar uma vírgula das suas denúncias, inclusive a que afirma que Lula e Dilma sabiam de tudo.

"Eleições concluídas são, para o poder Judiciário Eleitoral, uma página virada. Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral. Que os especuladores se calem. Não há espaço. Já conversei com a corte e é esta a posição inclusive de nosso corregedor geral eleitoral. Não há espaço para terceiro turno que possa vir a cassar o voto destes 54.501.118 eleitores" – José Dias Toffoli, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral

Esta declaração inusitada foi dada ontem, em discurso proferido na diplomação de Dilma Rousseff e no mesmo dia em que o PSDB protocolou ação pedindo a cassação do mandato da presidente reeleita. Uma declaração que divide os brasileiros entre os que votaram em Dilma e portanto estão dentro da lei e os que não votaram nela e que, portanto, não são merecedores da proteção da Justiça, dada pelo presidente do tribunal que deverá julgar com isenção o pleito legítimo da Oposição. Uma declaração parcial, que coloca sob suspeita o presidente do TSE e “toda a corte” que foi envolvida por ele na sua manifestação. Ontem, o passado de Toffoli o condenou, justamente na presença de um ex-presidente e de uma presidente envolvidos em denúncias de corrupção e que foram responsáveis únicos pela sua nomeação para o STF, uma nomeação política, jamais baseada em biografia ou em serviços prestados ao país. 

"Concluo julgando improcedente a denúncia (de formação de quadrilha) com relação a todos os réus e, coerentemente com o que assento agora, peço vênia, tal como fizeram colegas, para rever o voto que proferi anteriormente.”Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Ainda como ministro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, revisor da Ação Penal 470, todos os 13 réus acusados de formação de quadrilha no Capítulo 2 do processo do mensalão. Mudou o voto para absolver parlamentares petistas antes condenados por ele. Lewandowski defendeu a estapafúrdia tese para quem os réus nem sempre se associam como quadrilha para cometer crimes. Com isso, reduziu drasticamente as penas dos corruptos do PT e ajudou um STF aparelhado a revisar uma decisão já transitada em julgado.

"Importante ter claro que as críticas que foram feitas pelos técnicos são meramente formais. Em nenhum momento se acusou de doações ilegais ou início de caixa dois. Foram críticas formais. Essas críticas formais, segundo os advogados da campanha, são facilmente respondidas...Eu confio que o plenário do TSE irá aprovar as contas da presidente, até porque os argumentos que foram lançados pela assessoria técnica possivelmente vão levar, se acolhidos pelos tribunais regionais do país, a rejeição de todas as contas porque os fatos que são colocados qualificam uma mudança no que vinha sendo feito até hoje." José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça

Esta declaração foi dada pelo ministro da Justiça. Não foi proferida pelo advogado ou pelo tesoureiro do PT. Um ministro da Justiça deve ser alguém que preza, acima de tudo, a República, a Constituição, o Estado de Direito, não os interesses de um partido comprovadamente corrupto e novamente sob suspeita. Temos, na pasta da Justiça, um militante partidário, em busca de uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal, para completar a bolivarianização da mais alta corte do país.

STF declara válida delação premiada de Youssef.




O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki homologou nesta sexta-feira o acordo de delação premiada firmado pelo doleiro Alberto Youssef, caixa do petrolão e um dos principais colaboradores das investigações sobre o escândalo. Agora, Youssef passa a receber benefícios judiciais em troca das informações que prestou às autoridades. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também fechou acordo de delação, passou para o regime de prisão domiciliar quando teve o acordo homologado.
 
Nos vários depoimentos que presto, Youssef detalhou o esquema de pagamento de propina a políticos e então diretores da Petrobras, além de elucidar o esquema de fraudes em licitações da estatal. Também disse que empreiteiras envolvidas no escândalo repassaram dinheiro desviado da Petrobras para a campanha presidencial do PT em 2010 e simularam contribuições legais para ocultar a fraude. 

O doleiro ainda implicou no escândalo a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, conforme revelou VEJA.

Essa não é a primeira vez que Youssef celebra um acordo de delação premiada. Em 2004, o doleiro foi um dos colaboradores das investigações do esquema do Banestado. O acordo, porém, foi suspenso porque ele descumpriu regras firmadas com o Ministério Público e voltou a praticar crimes. Apontado como pivô do esquema, o doleiro foi preso em março, quando deflagrada a Operação Lava Jato. Bem relacionado com políticos, Youssef tinha estreito contato com parlamentares, entre eles os deputados André Vargas (Sem partido-PR), cassado na semana passada, e Luiz Argôlo (SD-BA).

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai esperar a volta do recesso do Judiciário, em fevereiro, para encaminhar ao Supremo os pedidos de abertura de inquérito contra parlamentares e autoridades citados nas delações de Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef. Ele já havia informado que, com a análise das delações, já tinha elementos suficientes para pedir ao STF o “desmembramento” dos casos. Permanecerão no Supremo inquéritos contra parlamentares, autoridades com prerrogativa de foro e casos em que a atuação no esquema estiver diretamente ligada aos políticos. (Veja)