sexta-feira, 29 de julho de 2011

HOJE É MEU BEM, AMANHÃ SERÁ MEUS BENS. ACREDITE NELA!

Alexandre Pato, atacante da seleção brasileira, pode ser preso.

Os advogados da atriz Sthefany Brito afirmaram que vão pedir a prisão do ex-marido dela, Alexandre Pato. O pedido seria pela inadimplência com o pagamento da pensão da atriz.
Após a separação, Sthefany exigiu uma mensalidade de R$ 50 mil. Segundo a jovem, ela teria perdido oportunidades de trabalho na televisão e publicidade para viver com o ex-marido na Itália.
Atualmente, o jogador está namorando Barbara Berlusconi, filha do primeiro ministro da Itália, Silvio Berlusconi.
COMENTO: Ex-mulher é sempre um perigo!!!

Lula tem uma concepção fascista de imprensa.

O Apedeuta continua a praticar o seu esporte predileto, que é brutalizar a lógica, o bom senso e a verdade.
E, como se nota, está mais assanhado que lambari na sanga.
Leiam o que informa a Folha Online.
Volto em seguida:
Lula critica imprensa e defende gastos em publicidade
Por Italo Nogueira:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, na manhã desta quinta-feira, o gasto em publicidade dos governos para divulgar melhorias no serviço público. Para ele, que visitou o hospital de traumatologia Dona Lindu, em Paraíba dos Sul (RJ), “o que é ruim tem preferência no noticiário”.
“Vocês têm a obrigação política com o povo do Rio e com quem não mora aqui de dizer o que estão fazendo aqui. Acho que isso é uma falta de opção nossa. Tem muita gente que fala: ‘Ah, você vai gastar dinheiro com publicidade?’ Enquanto você não gasta para fazer publicidade das coisas boas, gasta para fazer nota reexplicando aquilo que foi equivocadamente denunciado”, disse Lula, a uma pequena audiência no auditório do hospital.
Lula visitou a unidade, inaugurado em junho de 2010 que recebe o nome de sua mãe, Eurídice Ferreira de Mello, morta em 1980. De acordo com o governo do Estado, o hospital se tornou referencia em cirurgias ortopédicas em média e alta complexidade e é o que mais realiza cirurgias deste tipo na rede estadual. “Normalmente o que é ruim tem preferência no noticiário sobre o que é bom. Raramente você vê uma reportagem elogiando um hospital. O que é bom parte-se do pressuposto que é obrigação. Um hospital salvar vidas não é notícia, mas se morrer um é”, disse Lula. O ex-presidente disse que a publicidade institucional “não é dizer que está tudo pronto”.
“Sabemos que ainda tem fila. Mas, se o que melhorou, a gente não colocar para o povo saber, o povo vai ficar sabendo apenas aquilo que os outros querem que eles saibam. Tem muita coisa errada, mas [tem que] mostrar o que foi feito. Numa escada de 16 degraus, vocês chegaram a 8, 9. Tem que mostrar. A gente aprendeu com Chacrinha há muito tempo atrás: ‘Quem não se comunica, se trumbica’”.
Ao final da fala, Lula cobrou o secretário estadual Sérgio Côrtes  a inauguração da nova sede do Into (Instituto de Traumatologia), cuja obra está atrasada. “Desde o Humberto Costa (ex-ministro da Saúde) a gente está esperando”, queixou-se Lula. Côrtes disse que o ministro Alexandre Padilha está definindo a data com presidente Dilma. Durante a apresentação, Côrtes mostrou casos de pessoas amputadas que tiveram membros reimplantados no hospital. Uma das fotos mostrava uma pessoa sem dedo, situação semelhante à ocorrida com o ex-presidente quando metalúrgico. A imagem provocou frisson no auditório. Lula não se referiu ao episódio, mas disse que levaria um de seus filhos, de 40 anos, que sofre com próteses nos quadris.
Voltei
A primeira pergunta óbvia: o que este senhor fazia lá? É visível que Lula está ocupando o espaço político que caberia à presidente Dilma Rousseff. Leva cada vez mais a sério aquela sua frase, dita durante a campanha, segundo a qual quem escolhesse “Dilma” estaria votando em “Lula”. 
Vamos ao mérito de sua consideração.
Lula tem uma visão da imprensa típica de regimes fascistas e comunistas.
Sua tarefa, como se nota, seria fazer propaganda do regime.
Como não dispõe do porrete para obrigá-la a tanto, então que os cofres públicos arquem com mais conseqüências.
Está explicitando um método.
De propaganda em propaganda, construiu-se sua fortuna crítica, muito acima das suas realizações.
Pior do que isso: conseguiu, com seu enorme talento para difamar, expropriar os adversários de seus méritos.
E não acusem Lula de defender a propaganda de obras que ainda nem foram concluídas porque ele não vê mal nenhum nisso; ao contrário: para ele, trata-se de um mérito.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Brasileiros que nos envergonham...

“O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Comecei pedindo R$ 20 milhões para levar uns R$ 15 milhões. Daí ficou aquela discussão. Uma hora, o Zé Alencar entrou e falou: “E aí, já resolveram?” (...) Falei: “Vamos acertar por R$ 10 milhões”. Voltamos para a sala e avisamos: ‘Está fechado’”.

Texto por Ruy Fabiano - Blog do Noblat: O Globo
O que mais surpreende no caso das denúncias que envolvem o Ministério dos Transportes é que alguém ainda se surpreenda com o que lá ocorre. Não há novidade nem no conteúdo, nem na forma, nem muito menos nos personagens que protagonizam o espetáculo.
A novidade talvez esteja no fato de que o governo ensaiou uma devassa, demitiu o ministro, mas, na sequência, investiu apenas contra os escalões inferiores. Manteve no comando Paulo Sérgio Passos, braço direito do ministro demitido.
A seguir, abriu negociações políticas com o chefe da patota, dono do PR (que, pasmem, significa Partido Republicano!), deputado Valdemar da Costa Neto, um dos protagonistas do Mensalão, que renunciou ao mandato para não ser cassado.
De que valem as 16 demissões até aqui havidas se o núcleo do sistema que sustentava as ações dos demitidos continua intacto? Valdemar continua sendo um interlocutor político do governo, que promete manter o seu partido onde está, com as regalias acertadas.
E quem é Valdemar? É preferível que os fatos falem por si. Recapitulemos um deles. Em 15 de agosto de 2005, a revista Época relatava uma reunião ocorrida em junho de 2002, no apartamento do deputado petista Paulo Rocha, em Brasília, em que se negociava a adesão do PL (hoje, PR) à candidatura de Lula.
Presentes, além do anfitrião, de Valdemar e do próprio Lula, José Alencar (que era do PL), José Dirceu e o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares. As aspas, a seguir, são para o narrador da história (cujo teor dispensa comentários), o próprio Valdemar:
“O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Comecei pedindo R$ 20 milhões para levar uns R$ 15 milhões. Daí ficou aquela discussão. Uma hora, o Zé Alencar entrou e falou: “E aí, já resolveram?” (...) Falei: “Vamos acertar por R$ 10 milhões”. Voltamos para a sala e avisamos: ‘Está fechado’”.
A sequência é conhecida: Delúbio apresentou Valdemar a Marcos Valério, que lhe fez os repasses. E, como é comum em “operações financeiras não contabilizadas”, surgiram contratempos: Valdemar diz que recebeu “apenas” R$ 6,5 milhões e não os R$ 10 milhões acertados. Valério diz que pagou tudo. Etc.
Era uma prévia do mensalão. Quando a presidente Dilma acertou o apoio do PR a seu governo, dando-lhe nacos da administração pública, sabia com quem estava falando.
Além dos episódios do Mensalão, houve o segundo governo Lula, em que o PL virou PR e continuou governista, comandando o mesmo Ministério dos Transportes, que, como os demais, estavam sob a supervisão da então ministra-chefe da Casa Civil e mãe do PAC, Dilma Roussef.
Não se pode, pois, alegar desconhecimento de causa. Todos se conhecem perfeitamente bem.
O dado novo, no caso presente, foi justamente o esboço de devassa, que pode ter sido provocada pela imprensa, embora se diga que o próprio Planalto foi a fonte que municiou a revista Veja, que fez as denúncias.
Em todo o caso, mexeu-se na ferida. A assepsia foi interrompida porque houve pressões e intervenções de gente influente. O próprio Lula ponderou que não se deve fustigar os aliados para não criar problemas políticos mais graves.
Volta-se então ao lugar de sempre: é um problema sistêmico, inerente ao presidencialismo de coalizão, que forja maiorias compradas, e por aí afora.
O PR vendeu os seus votos em troca do Ministério dos Transportes, com “porteira fechada”. Tudo ali está sob seu comando.
Se mudar, pegará seus votos de volta, o que será danoso para o governo etc. Se for atendido, a farra continua e o contribuinte paga a conta.
Confiança (necessária até em operações desse tipo) é como um cristal: quando trinca, não tem mais remédio. Dilma começou a devassa e perdeu a confiança dos aliados fisiológicos. Não deve pará-la.
Deve correr todos os riscos, ainda que lhe custe caro. Terá problemas (já está tendo) de qualquer maneira, já que rompeu o padrão vigente nesse tipo de aliança.
Prosseguindo, terá apoio da sociedade, que a verá como a primeira a desafiar a criminalização do poder. Não é pouco: garante seu nome na história.

Casa da mãe Joana?

Não há outra medida a não ser a demissão de Nelson Jobim, ministro da Defesa, do PMDB, que declarou ter votado em José Serra e não em Dilma. Se um deputado ou senador pode perder o mandato ao votar contra a orientação do seu partido, um ministro deve levar um pé nos fundilhos ao declarar que votou contra o chefe e contra o vice-chefe, que é do seu partido e que banca a sua indicação. É infidelidade partidária. A não ser que tudo isso faça parte da "concertação" que a Dilma está promovendo com o tucanato. ( Blog Coturno Noturno )

terça-feira, 26 de julho de 2011

Parabéns a João Pessoa pelo seu aniversário (acesse o youtube abaixo e curta a capital mais linda do nordeste)





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http://www.youtube.com/watch?v=lXGjksf6tLo&feature=player_detailpage

PRESIDENTE, VÁ SE DANAR!


Repassando um email recebido….
por Adriana Vandoni Curvo

Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a “Instituição” Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se danar. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética “que qualquer um aqui neste país”? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?
Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.
Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar de tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo, cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe “vossa excelência” tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro “amigo”.
Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! “Fernandinho Beira-Mar”, guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.
Desculpe-me, ‘presidente’, mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se danar!

OBSERVAÇÃO: o presente artigo é o retrato fiel do desgoverno Lulo/Dilma e encontra-se atualizado para o momento que estamos vivendo. Fora petralhas!

A Ordem dos Pecadores da Pátria já ganhou o selo verde do PAC

Deposto da Presidência da República por ter desonrado o cargo,  Fernando Collor foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (“por falta de provas”), eleito senador, indicado para o comando da comissão que supostamente supervisiona o PAC,  promovido a amigo de infância do adversário que insultou na campanha de 1989 e acaba de ser incorporado à tropa de choque governista na CPI da Petrobras.
Deposto da Presidência do Senado por ter ter ido longe demais até para os padrões do Congresso, Renan Calheiros foi poupado da cassação pela cumplicidade suprapartidária, eleito líder da bancada do PMDB,  convidado a entrar sem bater no gabinete de Lula e acaba de ser premiado com a chefia do grupo de extermínio incumbido de assassinar a verdade nas sessões da CPI da Petrobras.
Deposto do Ministério da Fazenda por ter sido o mandante do estupro da conta bancária do caseiro Francenildo Costa, Antônio Palocci foi eleito deputado federal, contemplado com o comando da comissão que promete cuidar da reforma tributária e, como será absolvido pelo STF (“por falta de provas”), acaba de ser empurrado para a frente da fila de candidatos do PT ao governo de São Paulo.
Deposto da presidência do PT porque até a sala ocupada por José Dirceu ficou ruborizada com o que fez no escândalo do mensalão a nada santa trindade que compôs ao lado de Delúbio Soares e Marcos Valério,  José Genoíno foi eleito deputado federal e, por decisão da base alugada, acaba de ser nomeado relator da emenda que institui a rerreeleição.
Que a maioria do eleitorado perdoa e o STF absolve delinquentes cinco estrelas, isso se sabe há muito tempo. Que na Praça dos Três Poderes o critério do mérito foi substituído pelo peso do prontuário, isso se sabe faz algum tempo. A novidade é que a turma que sempre garantiu a impunidade dos fora-da-lei de estimação agora deu de homenageá-los.
Já com o selo verde do PAC,  só falta a discurseira de Dilma Rousseff para o reconhecimento oficial da paternidade (e da maternidade) da grande obra política da Era Lula. É a Ordem dos Pecadores da Pátria.

A ladroagem rodoferroviária foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC


Até a primeira semana de julho, a duplicação da BR-101 entre os municípios de Palhoça, em Santa Catarina, e Osório, no Rio Grande do Sul, foi reiteramente apresentada por Lula e Dilma Rousseff como “a maior obra rodoviária no PAC no sul do Brasil”. Depois da reportagem de VEJA que abriu as comportas que represavam a roubalheira imensa, o trecho de 348 quilômetros foi sumariamente devolvido ao Ministério dos Transportes. Antes da descoberta da quadrilha, com exceção de atropelamento com vítima, era creditado na conta do Programa de Aceleração do Crescimento qualquer sinal de que as coisas andavam ─ a capinagem de um metro de acostamento, o plantio de um tufo de grama no canteiro central, até a entrega de uma placa de sinalização. Agora, a Mãe do PAC faz de conta que nem conhece uma das crias favoritas.
Enquanto demite pecadores, Dilma capricha na pose de quem não tem nada a ver com o pecado. Tem tudo, grita, por exemplo, a folha corrida do companheiro Hideraldo Caron, enfim afastado da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Há seis anos no cargo por indicação da atual presidente, Caron acumulou nesse período as funções de babá de rodovia. Com tamanha dedicação que acabou estabelecendo recordes de dimensões assombrosas mesmo para um país que perdeu a vergonha. Assinou 23 contratos, quase quatro por ano. E patrocinou 268 termos aditivos que aumentaram o preço em R$ 317,7 milhões.
O buraco negro denunciado seguidamente pelo Tribunal de Contas da União já engoliu quase R$ 2 bilhões, que não incluem pontes e túneis que sequer foram licitados. Uma ponte sobre o canal Laranjeiras já devorou R$ 596 milhões e segue à espera da licença ambiental. Cálculos otimistas garantem que não ficará pronta antes de 2015 a maravilha que Lula prometeu inaugurar em 2010. Deve ter acreditado nos relatórios do PAC. O mais recente adornou com o selo de “obra concluída” o trecho gaúcho ainda em execução.
A ladroagem no Ministério dos Transportes começou a correr solta em janeiro de 2003, quando Lula entregou a guarda do galinheiro ao deputado Valdemar Costa Neto, como parte do pagamento pela cessão do candidato a vice José Alencar. Ficou mais encorpada e veloz em 2004, quando Alfredo Nascimento assumiu a gerência da quadrilha em ação no Dnit e na Valec. E passou a registrar performances de dar inveja a um Usain Bolt em 2007, depois da criação do Programa de Aceleração do Crescimento. Como as verbas engordaram, cresceu também a gula das raposas.
A mãe resolveu renegar a filharada. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, finge que não é a atual coordenadora-geral do PAC, nem integrante do Comitê Gestor completado por Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, e Guido Mantega, ministro da Fazenda. Maurício Muniz Barretto de Carvalho, secretário-executivo do PAC, caiu na clandestinidade. E ninguém sabe que fim levou o Grupo Executivo do PAC, responsável por estabelecer metas, fixar prazos e vigiar gastos. Tudo somado, está claro que a sigla é só uma impostura eleitoreira. É tão real quanto a competência da supergerente de país que virou presidente.
Até agora, o escândalo no Ministério dos Transportes foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC.

Justificando o injustificável.

Para Tarso Genro, o DNIT é culpa do FHC. E o companheiro Caron é gente boa.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse nesta segunda-feira que os problemas no Ministério dos Transportes "têm 20 anos" e que existe uma "instabilidade política muito grande" dentro da pasta.Ele falou que, como ministro da Justiça no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a investigar as irregularidades nos Transportes. "Todo mundo sabe que é um problema que tem 20 anos dentro daquele órgão. É muito bom que a presidenta [Dilma] tenha modificado todo mundo", disse o governador.Nesta segunda-feira, pediu demissão o diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes), Luiz Antonio Pagot. Tarso defendeu também o petista Hideraldo Caron, que deixou o ministério na sexta-feira (22). Disse que foi "muito boa" a opção pela exoneração, "até para não misturar o joio com o trigo". Leia mais na Folha.com

Operação "Fogo apagou"!

“Operação Salva Pagot” e  “Operação Salva Dilma”
Como vocês já devem ter lido, Luiz Antonio Pagot está mesmo fora do Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Agora é oficial.
Ele pediu o cancelamento das férias e avisou numa carta que está deixando o cargo.
Torna-se o 17º defenestrado do Ministério dos Transportes desde que uma reportagem de VEJA denunciou os esquemas criminosos vigentes na pasta. Hideraldo Caron, ligado ao PT, e Pagot, próximo do PR, resistiram muito.
E só um acordo os tirou de seus respectivos cargos.
Explico-me.
Nem Caron nem Pagot aceitavam o ônus da “moralização” ou da “faxina”, conforme foi chamada a operação deflagrada por Dilma.
 Ponham tudo na balança, e vocês constatarão que se tenta transformar as demissões em uma forma de punição — e, obviamente, elas não têm esse caráter.
Ao dispensar essas pessoas de seus respectivos cargos, o governo apenas está dizendo que elas não reúnem condições de levar adiante a tarefa de lidar com dinheiro público. As irregularidades precisam ser apuradas, e os responsáveis, punidos.
Pagot só aceitou ir pra casa porque se fez um acordo:
o governo vai até o limite do possível para tentar impedir qualquer punição, e o ex-diretor fica de bico fechado; não diz uma vírgula sobre o que sabe.
Aquelas ameaças que fez antes surtiram efeito.
Tanto é assim que ele continuou no cargo até hoje.
Caron também saiu sob proteção — não se esqueçam de que o petista Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, colocou-o como um homem de sua estima.
O governo gostaria que a demissão de Pagot fosse o começo do fim da operação limpa-corrupto. Percebeu que esse negócio dá muito trabalho e que, como diria Lula, prejudica a base de apoio no Congresso.
A ordem agora é atuar para pôr uma pedra sobre essa história, já que Dilma teria tomado todas as providências cabíveis, como se os malfeitos fossem uma agressão pessoal à presidente, não ao país.
Assim, a demissão é parte da “Operação Salva Pagot” e da “Operação Salva Dilma”.
 Ele ameaçava falar justamente sobre o financiamento da campanha eleitoral do PT em 2010.
 Agora, todos resolveram se entender em silêncio.
Ah, sim: por enquanto, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, não vê motivos para a PF abrir um inquérito…
* Texto por Reinaldo Azevedo

Sociedade está comprada pelo PT.


Muita gente me pergunta por que, diante de tantos descalabros oficiais –  desde o início da era Lula,  e agora no governo Dilma, com a corrupção sugando as entranhas do País – a sociedade como um todo não se manifesta. Não há mobilizações ou protestos e tudo segue como se houvesse um estado de normalidade e não um assalto aos cofres públicos, de forma desavergonhada. As respostas não agradam aos partidários dos governos Lula/Dilma, que se defendem alegando que corrupção sempre houve, mas que agora os fatos vêm à tona, e que o País melhorou etc e tal. Devemos então, por eles, nos conformar com o mal – e não buscar soluções que evitem que isso aconteça.
E, verdade seja dita, para quem acompanha a vida nacional há quarenta anos, desde os tempos do regime militar fechado, nunca o abuso e a impunidade foram tão escancarados.
A grande verdade é que o PT e seus aliados, acolitados na máquina pública, compraram o silêncio da sociedade, com a distribuição farta e generosa de verbas públicas,  de modo a transformar os antigos apoiadores de manifestações oposicionistas, hoje no governo, em silentes consentidores da forma de ação praticada no exercício do poder – até como forma também de perpetuá-lo.
Antigos companheiros do PT,  em movimentos que repercutiam nas ruas sua oposição ao então governo, hoje estão quietos nos cantos,  contando a verba pública recebida,  que financia seus projetos pessoais, políticos, grupais, de dominação e manutenção do domínio que exercem sobre a sociedade. A mídia em geral nunca recebeu tanta verba  de propaganda oficial. Desapareceu o clamor, pela imprensa, contra o que de errado existe. Alguns veículos tradicionais ou de linha definida,  que não dependem da verba pública, resistem – tentando mostrar o tamanho do rombo que se pratica no erário. Mas fica tudo por isso mesmo,  pela falta de uma repercussão que mobilize a sociedade.
Movimentos estudantis, ONGs, entidades, veículos de comunicação, partidos,  a sociedade como um todo, enfim (claro que com  exceções), está anestesiada pela verba pública derramada como favores de amigos, sem nenhum constrangimento, enriquecendo companheiros desonrados e políticos desonestos.
Uma sugestão: já que ainda deve existir muita gente de bem , honesta, nesses organismos citados, inclusive na OAB, que tal se propugnar por uma mudança na legislação, controlada pelos maus, no sentido de criar rito sumaríssimo para punição pelo STF dos políticos corruptos que ali devem ser julgados? (forma criada pelos interesses escusos de prejudicar o enquadramento dos desonestos).
Penas mais duras, com aplicação imediata, diminuição de recursos, demissões sumárias, mandatos cassados, sem fugas. Há uma série de pequenas mudanças que se tornariam grandes, se levadas a efeitos. A questão é:  quem vai levá-las adiante,  se está tudo dominado?
O Congresso Nacional, os partidos políticos, os escalões inferiores do Executivo ( para ser educado) tudo está infiltrado, dominado. O Judiciário... prefiro não comentar.
Vamos lá, patrulhas dos privilegiados encastelados, faturando, que tomaram o lugar dos que antes combatiam, e aperfeiçoaram os métodos de corrupção e ausência de punição: esbravejem. Vociferem. Ataquem em defesa do indefensável.
*Texto de Paulo Saab, jornalista e escritor, no dcomercio.com

segunda-feira, 25 de julho de 2011



Consagração do Uruguai ao buraco brasileiro. 
A Copa América em 10 atos.

Torneio chega ao fim com a Celeste ganhando a hegemonia sul-americana após os fracassos de Brasil e Argentina. Musas foram um capítulo à parte.

jogadores uruguai com a taça da copa américa (Foto: Agência Reuters)

Jogadores do Uruguai com a taça da Copa América: conquista justíssima  (Foto: Agência Reuters)

As câmeras estavam viradas para Messi. Mas o astro do Barcelona, mais uma vez, decepcionou com a camisa da seleção. E a Argentina foi eliminada nas quartas de final. A expectativa esteve também em cima de Neymar, que havia acabado de levar o Santos ao título da Taça Libertadores e tinha propostas milionárias do futebol europeu. Mas o que se viu foram apenas lampejos e pedaladas. E o Brasil também decepcionou. Caiu diante do Paraguai, em uma eliminação marcante por dois aspectos negativos. Pela primeira vez, a Seleção perdeu quatro penalidades em uma mesma partida. E o oitavo lugar no geral foi a pior colocação da história moderna da competição. Mas a Copa América não foi feita só de fracassos. Ela serviu também para consagrar uma geração e devolver o orgulho de um gigante que andava adormecido no futebol. Com uma equipe bem armada e talento aliado à tradicional garra, o Uruguai de Forlán, Lugano e Suárez conquistou o continente e levantou a taça pela 15ª vez, assumindo novamente a hegemonia diante da rival Argentina, que tem 14 títulos.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
DA COPA AMÉRICA 2011
  1º - Uruguai
  2º - Paraguai
  3º - Peru
  4º - Venezuela
  5º - Chile
  6º - Colômbia
  7º - Argentina
  8º - Brasil
  9º - Costa Rica
10º - Equador
11º - Bolívia
12º - México
Serviu também para mostrar a evolução do futebol venezuelano. Antigo saco de pancadas do continente, o Vinotinto surpreendeu com um futebol sólido e eficiente. E conseguiu um inédito quarto lugar após empatar com o Brasil e o Paraguai (duas vezes) e vencer Equador e Chile.
- Nossa maior conquista foi passar a ter o respeito dos adversários. Mostramos que podemos ter brilho e entrar em campo sem temer ninguém. Hoje o mundo sabe que na América do Sul há uma outra seleção com qualidade - disse o técnico venezuelano César Farias após o quarto lugar.
Não foi uma Copa América dos artilheiros. O peruano Guerrero terminou como principal goleador ao balançar a rede cinco vezes. Mas os ataques não se mostraram tão inspirados. Com 54 gols em 26 jogos, a 43ª edição da competição teve a segunda pior média da história com apenas 2,07 gols por partida.
- Parece-me que atualmente as grandes potênciais sul-americanas já não têm mais tanta superioridade assim contra o resto do continente e a diferença do nível do futebol está bem menor - analizou o ex-atacante chileno Iván Zamorano.
Luis Suárez, o melhor jogador da Copa América
Luis Suárez não era apontado entre as estrelas da Copa América no início da competição. Messi, Tevez, Agüero, Neymar, Alexandre Pato, Diego Forlán, Roque Santa Cruz, Falcao García... ficavam com todas as atenções. Mas, no fim, foi o atacante do Liverpool quem brilhou e levou o prêmio mais cobiçado entre os jogadores. Suárez foi eleito pelos jornalistas que cobriram o torneio o melhor jogador da Copa América. Com quatro gols, dois deles na semifinal contra o Peru e outro na decisão contra o Paraguai, ele desbancou a concorrência e ficou também com a vice artilharia, terminando apenas atrás do peruano Guerrero, que marcou cinco vezes.
a equipe na final. E o artilheiro foi o peruano Paolo Guerrero, autor de cinco gols para a seleção que ficou em terceiro lugar.
O Uruguai dominou as premiações da Copa América. Além de Suárez, o zagueiro Coates, de apenas 20 anos e que estava na mira do São Paulo, foi eleito a revelação da competição. A seleção treinada por Óscar Tábarez ganhou ainda o prêmio de Fair Play como time mais disciplinado do campeonato.
O melhor goleiro do torneio foi o goleiro Justo Villar, herói do Paraguai nas disputas de pênalti contra o Brasil e contra a Venezuela, que garantiram vagas.

Vaga garantida na Copa das Confederações
Com a conquista da Copa América, o Uruguai garantiu lugar na Copa das Confederações de 2013, que vai ser disputada no Brasil. Vai ser a segunda vez que o país participa da competição. Até agora, cinco das oito seleções já estão confirmadas. Além do Uruguai, o Brasil por ser o país-sede da Copa de 2014, a Espanha, por ser a atual campeã do Mundo, o México, representando a Concacaf e o Japão, por ter conquistado a Copa Asiática de seleções. Ainda falta definir os representantes da Europa, da África e da Oceania.
A Copa América em 10 atos:


Pênaltis nas alturas
O buraco levou a culpa. Mas as quatro cobranças erradas do Brasil na decisão por pênaltis contra o Paraguai nas quartas de final da Copa América entraram para a história. Nunca havia acontecido algo parecido com a Seleção. A cobrança de Elano passou 3,7 metros acima da linha do gol, enquanto André Santos mandou a bola a 3,4 metros. Thiago Silva chutou mal para a defesa do goleiro Justo Villar. E Fred errou a mira e também chutou para fora. Resultado... após o empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil voltou para a casa com uma estranha derrota por 2 a 0 na disputa por pênaltis.

messi derrota argentina (Foto: EFE)Messi,  desolado após a derrota (Foto: EFE)
Onde deve jogar Messi?
Melhor jogador do mundo, vencedor de todos os títulos possíveis com o Barcelona nos últimos dois anos. E a pergunta que mais se fez na Copa América foi por que Messi não consegue repetir na Seleção Argentina as boas atuações do clube espanhol? Até Mano Menezes defendeu o camisa 10 argentino.
- Aqui ele enfrenta seleções formadas pelos melhores jogadores daquele país. Existe uma diferença grande de jogar contra o Getafe e diante da Colômbia. Precisamos aceitar isso - disse o treinador brasileiro.
O técnico Baptista tentou de todas as formas solucionar a charada. Primeiro, escalou a Argentina com a mesma distribuição tática do Barcelona. Não deu certo. Após dois empates decepcionantes contra Bolívia (1 a 1) e Colômbia (0 a 0), o treinador resolveu recuar o meia e apostar em Messi como armador. Deu certo contra a Costa Rica (3 a 0) e contra o Uruguai (1 a 1). Mas faltou o camisa 10 chamar a responsabilidade e decidir no momento certo.

Os paredões da América
O paraguaio Justo Villar fechou o gol contra o Brasil, nas quartas de final, e contra a Venezuela, na semifinal. Apesar das 28 finalizações nas duas partidas, nada entrou. Com méritos, foi eleito o melhor goleiro da Copa América. Já o uruguaio Fernando Muslera teve o seu dia inspirado contra a Argentina. Fez defesas incríveis e ainda defendeu o pênalti cobrado por Tevez, eliminando os donos da casa da competição.

mascote da Copa América (Foto: Divulgação)Mascote da Copa América (Foto: Divulgação)
Mascote sem brilho
Os torcedores nem faziam ideia do seu nome. Suri, uma ave estranha, não conseguiu conquistar o público durante a Copa América. A mascote até aparecia nos estádios, mas não contagiava nem um pouco o público. Além disso, a organização não investiu em produtos com a marca de Suri. O tradicional bicho de pelúcia da mascote não foi fabricado. E poucas camisas levava o rosto da ave. Suri passou pela Argentina sem ser notada. E ninguém parece ter sentido a sua falta.


O jogão da Copa América: Argentina x Uruguai nas quartas de final
Foi um jogo épico, emocionante, digno das grandes competições. E, mesmo jogando em casa, a Argentina sucumbiu. A seleção de Diego Forlán levou a melhor nos pênaltis por 5 a 4, em Santa Fé, e se garantiu nas semifinais da Copa América. O nome do jogo foi um atleta nascido em Buenos Aires, mas filho de uruguaios. O goleiro Fernando Muslera foi o herói da Celeste com grandes intervenções na etapa regular do confronto e ainda pegou uma cobrança de Carlitos Tevez na disputa de pênaltis depois da prorrogação sem gols. Isso tudo sem falar que os uruguaios tiveram um jogador a menos desde os 37 minutos do primeiro tempo até os 41 da etapa final. Diego Peréz foi expulso, enquanto Mascherano também recebeu o vermelho, mas quase no fim do tempo normal.

torcedora do Paraguai na partida contra a Venezuela (Foto: Reuters)Egny Eckert, a musa da Copa América (Foto:Reuters)
A disputa das musas
O Fenômeno Larissa Riquelme, que ganhou fama mundial ao torcer pelo Paraguai durante a Copa do Mundo de 2010, fez várias modelos tentarem usar a mesma tática e buscar a fama instantânea nesta Copa América. O que se via nos estádios e nas redes sociais era uma disputa para ver quem tinha o maior decote, quem era mais sensual. Algumas passaram dos limites, como a venezuelana Brenda Perez, que resolveu tirar a roupa e pintar um biquini no seu corpo ao vivo pela twittcam, com milhares de internautas observando. Com dez quilos a mais em relação ao ano passado quando teve as fotos circulando pelos quatro cantos do planeta, Larissa viu as modelos paraguaias Patty Orue e Egny Eckert ganharem a atenção dos fãs. Egny foi eleita a musa da Copa América em eleição feita pelo GLOBOESPORTE.COM.
Neymar no jogo do Brasil contra o Equador (Foto: EFE)
Neymar no jogo do Brasil contra o Equador (Foto: EFE)
Nova geração ainda verde
Neymar e Ganso centralizaram os holofotes da Seleção. Chegaram para a Copa América como os responsáveis para levar o Brasil ao tricampeonato. Mas não brilharam como o esperado. Alexandre Pato também gerou dúvidas em relação a ser o futuro goleador do time canarinho. O atacante desperdiçou algumas chances e falhou nas horas decisivas. O meia Lucas, do São Paulo, foi outro que teve o nome gritado pelos torcedores em todos os jogos. Mas entrou em todas as quatro partidas sem conseguir se destacar. No fim, o Brasil não teve um jogador seguer na seleção dos melhores da Copa América.

César Farias, o figuraça
O técnico da Venezuela mostrou ser uma pessoa de personalidade forte e capaz de levar o país ao bom nível do futebol mundial. No início da Copa América, bancou que o Vinotinto jogaria de igual para igual com todos os rivais e não teria medo de ninguém. Com um esquema bem armado, a Venezuela realmente surpreendeu. Nas coletivas, ele também sempre tinha uma resposta afiada para os jornalistas. E até se envolveu em uma confusão com Neymar no intervalo da partida contra o Brasil.

Consagração de Diego Forlán
Foi uma Copa América para o camisa 10 uruguaio. Na primeira fase, ele superou Rodolfo Rodrigues e passou a ser o jogador mais partidas pela Celeste. Já na final, Forlán marcou duas vezes, quebrou o jejum de gols que vinha desde a Copa do Mundo de 2010, e igualou a marca de Hector Scarone (31 gols) para entrar para a história como o maior artilheiro do Uruguai. Scarone defendeu a camisa uruguaia entre 1917 e 1930. O atacante estava na seleção que conquistou a primeira Copa do Mundo, no Uruguai, e as duas medalhas de ouro olímpicas - 1924, em Paris; e 1928, em Amsterdã - além de ter levantado quatro vezes a Copa América.

A nova cavadinha de Loco AbreuDurante a animada comemoração uruguaia no vestiário do estádio Monumental de Nuñez, Loco Abreu foi "traído" por Diego Forlán, que registrou e postou na Internet um vídeo com a taça da Copa América sem perceber que ao fundo o atacante do Botafogo estava rebolando de cueca como se fosse uma dançarina de axé. E Loco Abreu ainda leva uns tapas do volante Gargano... Quando vê que está sendo filmado com a "cavadinha”, o botafoguense fica sem graça e arruma a cueca. Um pouco mais tarde, todo arrumado e já com o tradicional terno da seleção uruguaia, Loco Abreu reagiu com bom humor ao saber que as imagens já tinham se espalhado e virado assunto na internet.

- Se é só de cueca não tem problema, não (risos). Agora que a gente foi campeão pode tudo. Se tiver respeito com a gente não tem problema não - disse Loco Abreu.

PRECISAMOS FAZER UM BOLÃO! QUEM SERÁ O PRÓXIMO MINISTRO CORRUPTO A CAIR? RT POR FAVOR!

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Agencia Nacional da propina

Por Diego Escosteguy, com Murilo Ramos, na revista Época:
ÉPOCA obteve vídeos, documentos e cheques que revelam como o aparelhamento partidário transformou a Agência Nacional do Petróleo numa central de achaque e extorsão.
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PROVAS DA EXTORSÃO
Com a ajuda do MP, a advogada Vanuza Sampaio gravou um encontro que manteve com dois assessores da ANP, que exigem propina de R$ 40 mil para resolver um problema de um cliente dela. Abaixo, trecho do depoimento prestado pela advogada ao MP, no qual ela detalha o caso, e o cheque que um dos assessores da ANP recebeu de um advogado ligado ao maior adulterador de combustível do país.
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Às 16h23 do dia 5 de maio de 2008, uma segunda-feira, dois assessores da Agência Nacional do Petróleo (ANP) encaminharam-se discretamente ao escritório da advogada Vanuza Sampaio, no
centro do Rio de Janeiro. Os dois, Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima, acomodaram-se na sala de reuniões do escritório, tomaram cafezinho e conversaram por alguns minutos sobre amenidades. Ato contínuo, a advogada Vanuza assomou à porta. Vanuza é a advogada com mais volume de processos na ANP; conhece profundamente a agência. Tem como clientes distribuidoras
de combustível, postos e empresários do setor de petróleo e gás – todos dependem da ANP para
tocar seus negócios. Depender da ANP, conforme investigou ÉPOCA nos últimos dois meses, significa sofrer continuamente o assédio de tipos como Moreira e Daniel. Não são os únicos.
 Há muitos como eles. Mas, para a turma que transformou a ANP num cartório de extorsão,
aquela não era uma segunda-feira tão ordinária. Daquela vez, dois deles foram gravados em
vídeo, em pleno expediente subterrâneo. ÉPOCA obteve cópia dessa gravação, que integra
uma investigação sigilosa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
A pedido de ÉPOCA, a autenticidade do vídeo foi atestada pelo perito Ricardo Molina.
 “A gravação é autêntica e não sofreu nenhuma manipulação”, disse Molina. O vídeo tem
53 minutos, três personagens e um repertório espantoso de ilegalidades, abusos e escracho
com a coisa pública. São 53 minutos de corrupção exposta em seu sentido mais puro. Não
há nenhum vestígio de decoro. O eventual medo de ser pilhado desaparece e cede lugar ao
deboche. Não há diálogo em código ou fraseado evasivo. É tudo dito na lata. Esse descaso
pode ser explicado pela impunidade com que a longeva máfia dos combustíveis atua no país.
Nos últimos anos, a PF e o MP já produziram provas robustas contra expoentes desse grupo.
Até o Congresso criou uma CPI para investigar os crimes – que engendrou ainda mais corrupção.
Usina de malfeitores
Propina de R$ 40 mil, divisão de dinheiro sujo, achaque a empresas: há de tudo no vídeo
de corrupção da ANP
“Quarenta mil reais é razoável?”Neste trecho, os dois assessores da ANP
(Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima) dizem à advogada Vanuza
Sampaio que a Petromarte, cliente dela, terá de pagar R$ 40 mil de propina para
resolver uma pendência na agência – com o aval do então superintendente de
abastecimento da ANP, Edson Silva, dirigente do PCdoB

Moreira: Eu conversei com o Edson (superintendente da ANP) e ele não tinha
muita noção de valores, você entende? Aí ele falou que era possível, que ia
mexer. Mas ele é lento. Advogada: É baiano.
Moreira: Baiano... Aí ele me falou: “Ó, você não quer conversar agora em
torno de 40 mil reais? Você acha razoável? Quanto você acha razoável?”.
Falei “não sei, Edson, não sei quantificar, não sei valor”. E foi a primeira
vez que aconteceu alguma coisa. A gente pode estabelecer um bom relacio-
namento. Aí ele falou isso, que ficaria com 25 (mil reais) e daria 15 (mil reais)
pra vocês. Esse é do Rodomarte. É... É do Petromarte.
"É para arrancar dinheiro mesmo?"
Depois de cobrar a propina, os assessores oferecem uma parceria à advogada Vanuza.
Querem que ela achaque a empresa Rodonave, objeto de um processo na ANP.
Vanuza se espanta:
“Mas é para arrancar dinheiro mesmo?”

Moreira: Tá na minha mão um processo... O interesse é muito grande. (Empresa)
tradicional chamada Rodonave, de Manaus. Advogada: Mas por que querem cance-
lar o registro dela? (...) É para arrancar dinheiro? Moreira: Não sei... não, eu acho
que não é para arrancar dinheiro (...) Eu também não queria me indispor, chegar e
ligar para a Rodonave... Então, se você tiver interesse, te dou uma orientada.


Lógica Petista
Em seguida, os três põem-se a discutir as diferenças entre os corruptos da agência.
Roberto Ardenghy, antecessor de Edson Silva na Superintendência de Abastecimento,
é citado como exemplo de negociante voraz. Diz o assessor Moreira: “Ele tinha uma
lógica muito à petista. Era muito para ele”

Advogada: Ele (Ardenghy) sempre me travou de uma forma muito inteligente.
Só hoje consigo ver o que ele ganhava de um outro lado.
Moreira: (...) Era uma lógica muito à petista. Era muito pra ele e ele avançava
também para todos os lados (...) Uma vez eu trouxe um caso, ele queria cobrar
muito. Falei “Ardenghy, não é o momento de cobrar muito”. Ele falou “não, mas
se a gente não cobrar muito (...) Se a gente cobrar pouco, você vê fantasmas todos
 os dias”.