quinta-feira, 12 de abril de 2012

Comissão da Verdade ou Comissão da Farsa?

Comissão da Verdade ou Comissão da Farsa?

O país que Lula promoveu a potência petroleira virou importador de gasolina


Com o título Lembranças da OPEP, o jornalista Carlos Brickmann, sempre brilhante, publicou em sua coluna a seguinte nota:
Lembra quando o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo, ia mudar a matriz energética do mundo com o álcool, teria todos os problemas resolvidos com o pré-sal? Bom, o álcool está aí, mas o Brasil o importa dos EUA (aquele álcool que era antieconômico, lembra?)
Quanto à autossuficiência em petróleo, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informa que vamos importar 80 mil barris diários de gasolina. Traduzindo os números: de 1969 a 2009 não precisamos importar gasolina. Em 2009 voltamos a importar, nove mil barris por dia. Em três anos, a importação se multiplicou quase por dez.
Volto para a constatação: conjugados, o excesso de idiotia e a falta de memória garantem a mansidão bovina de milhões de brasileiros. A manada se contenta com pouco, acredita em tudo e não cobra nada.

Uma das maiores estrelas do PT brilha nas gravações do Cachoeira.

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, que deverá ser instalada na semana que vem, vai exigir do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), explicações sobre a suposta cobrança de fatura por parte da Delta Construções por supostas doações eleitorais. "O governador de Brasília terá de explicar isso na CPI", disse o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos dois titulares dos tucanos da Câmara na Comissão Parlamentar.
De acordo com as gravações feitas pela Polícia Federal para a Operação Monte Carlo, que desmontou o esquema feito pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a empresa negociava facilidades diretamente com a cúpula do governo de Brasília. Nas conversas gravadas na Operação Monte Carlo, reveladas nesta quinta pelo jornal O Estado de S. Paulo, aliados de Carlinhos Cachoeira, segundo a PF, dizem que a diretoria da empresa no Rio exigia agora, em contratos, a contrapartida pelas doações. E fazia pressão no Palácio do Buriti por nomeações e liberação de verbas. Ao todo, a Delta consta como doadora de R$ 2,3 milhões a comitês partidários no País. A prestação de contas de Agnelo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não registra doação da empresa, em indício de caixa 2, segundo investigadores. Do total, R$ 1,1 milhão foi destinado ao Comitê Nacional do PT e o restante ao PMDB. 

De acordo com a Polícia Federal, assim que Agnelo foi eleito, a Delta tentou emplacar aliados em cargos-chave de administrações regionais e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) de Brasília, o que facilitaria seus negócios. Além disso, tentava receber débitos do GDF por serviços supostamente prestados.
Para o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP,), as exigências feitas pela Delta para receber a fatura do governador Agnelo Queiroz mostram que é preciso mudar o sistema de financiamento das campanhas. "Isso vai nos levar a tratar do tema. Essas cobranças de faturas, que não devem acontecer só aqui na capital, são fruto do financiamento privado. Por isso é que nós defendemos o financiamento público de campanha. Só a mudança acabará com esse tipo de coisa, em que empreiteiros exigem contratos e outras benesses depois da eleição", disse Tatto. 

"Veja só a situação em que chegamos. A Delta é uma empresa nacional, legalmente constituída, com CNPJ conhecido, que participa das licitações e vence. Tem aí não sei quantas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). E agora aparecem essas notícias de que está cobrando a fatura pelas doações", disse Jilmar Tatto. Ele afirmou que tem confiança no governador e que, na sua opinião, Agnelo Queiroz vai explicar tudo.(Estadão)

Vergonha dos teólogos da corte.

vergonha dos teólogos da corte.
O cristão verdadeiro não pode apoiar um governo que não tem ética cristã, que não tem o pudor de promover todo tipo de imoralidade que visa destruir a família, a moral cristã e a herança patrimonial cristã sobre a qual foi construída a nação brasileira.
Os teólogos da corte que não temem mais o juízo de Deus, pois deixaram de crer há muito tempo, mas devem temer o julgamento da História, esta sim, irá julgá-las com severidade e, quiçá, condená-los. Afinal, eles buscam retirar do mundo a transcendência.
O único sentimento que o silêncio vil e a covardia produz nos verdadeiros católicos é a vergonha. Vergonha desses teólogos da corte!
*Padre Paulo Ricardo

Ideli movimenta muita grana em sua conta, sem respaldo...

Dinheiro movimentado na conta de Ideli é o dobro do que senadora petista alega ter recebido
A explicação da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) de que fez empréstimos bancários no total de R$ 250 mil e que vendeu dois carros não é suficiente para justificar a movimentação financeira da líder do PT entre janeiro de 2004 e setembro de 2005. A soma desses recursos com o total de rendimentos e ajudas de custo pagos pelo Senado corresponde à metade do montante que a Receita Federal detectou nas contas-correntes nesse período. Foram R$ 2 milhões - R$ 1,1 milhão em 2004 e R$ 923 mil de janeiro a setembro de 2005.
Os dados da movimentação bancária foram obtidos pela Receita com base na CPMF recolhida pela senadora e enviados, no ano passado, ao Ministério Público Federal em Santa Catarina, que abriu inquérito civil contra Ideli. Atualmente, por causa do foro privilegiado da senadora, o caso está sendo investigado pela Procuradoria-Geral da República. Ideli já foi convocada para explicar a movimentação.
O Correio teve acesso aos valores que a senadora recebeu nesses 21 meses, a título de verbas para despesas do exercício do mandato (restaurante, combustível, aluguel de escritório etc.), além dos salários, ajuda de custo, jetons por convocação extraordinária e auxílio-moradia. Ideli embolsou, no período, R$ 609 mil. Somado aos empréstimos que ela diz ter feito, o montante que entrou nas contas chega a R$ 859 mil.
O total que a senadora movimentou em bancos e foi tributado pela CPMF (R$ 2 milhões) é ainda duas vezes superior, mesmo arredondando para R$ 1 milhão os valores que declarou ter recebido, atribuindo uma folga de R$ 141 mil para cobrir a venda dos dois carros e eventuais outros recursos creditados, como o ressarcimento de despesas médicas pelo Senado e restituição de Imposto de Renda. Ela não informou por quanto vendeu os carros. (Correio Braziliense)

E as tilápias de Ideli ?

E as tilápias Ideli? Devolve a grana do povo, Ideli!
Enquanto a imprensa amestrada faz o trabalhinho de Bate Pau das Ratazanas Vermelhas e passa 25 horas por dia falando do caso Demóstenes/Cachoeira.
Ninguém mais na Pocilga lembra do caso das inuteis lanchas compradas pelo Sinistério da Pesca aos módicos 31 Milhões de Reaus.
E nem dos 800 paus que a então Sinistra Ideli Salvatisequempuder liberou para uma ONG de um apadrinhado do Governador do DF, o PTralha Agnelo Queirós para um projeto de criação de Tilápias nos arredores de Brasília.
O projeto dos peixes nem saiu do papel, mas no local existe uma linda plantação de mandiocas...
As Tilápias viraram macaxeira.
E a grana que foi....SUMIU e ninguém sabe ninguém viu....
Enquanto isso Demóstenes vai para a forca e a bandidalha continua impune!!!!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

TSE desaprova contas do PT. Fundo partidário estava pagando até a cachaça.


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou nesta terça-feira, 10, as contas do PT relativas ao ano de 2005. Na época, o país era governado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é filiado ao PT. Como punição, o TSE determinou que a legenda perca o direito aos recursos oriundos do fundo partidário durante um mês. Os repasses recentes indicam que a sigla tem recebido cerca de R$ 4 milhões mensais.
 
Durante o julgamento, por unanimidade, os ministros do TSE concluíram que existiam várias irregularidades nas contas do PT. Entre elas, a falta de informações sobre o pagamento de uma dívida com a Coteminas, empresa da família do ex-vice-presidente José Alencar, e a inclusão de gastos com bebidas alcoólicas e pagamento de multas de trânsito, o que não é permitido pela legislação.

O relator do processo, ministro Gilson Dipp, afirmou que o partido foi notificado mais de uma vez para corrigir as falhas apontadas pela Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Coepa). “O partido não sanou as irregularidades, mesmo com muitas oportunidades”, afirmou.(Do Estadão)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Hora do Cordel: CORRUPÇÃO NO BRASIL, UM PROBLEMA DE TODOS



CORRUPÇÃO NO BRASIL, UM PROBLEMA DE TODOS

Corrupção é uma forma de esperteza
Quem é corrupto não rouba ninharia
E como águias reais fazem sua presa
Assim já dizia um Jesuíta na história
Preocupado com o Brasil e sua riqueza
Mas os Príncipes não ouviram sua oratória.

A Corrupção veio em Grandes Caravelas
E as autoridades que aqui vinham pobres
Voltavam ricos deixando aqui com favelas
Assim disse Padre Antônio aos nobres
Pero Capito foi um dos primeiros canalhas
Veio evitar desvios voltou cheio de cobres.

Quero contar dez escândalos quase iguais
Descritos pelo Jornalista Cristiano Bastos
A história iniciou pelos Governantes Coloniais
E ancorou-se no país por todos os seus portos
Sobrevivendo nos burgos até os tempos atuais
Protegido pela regalia e revelia dos corruptos.

Tudo começa pelo Ministro da Justiça do Brasil
Nomeado, Pero Borges desembarca na Bahia
Trazendo de Portugal sua conduta de cão guia
Envolvido em denúncias de muitos tantos mil
Ainda assim foi nomeado Ministro da Economia
Para pôr-se a furar o buraco sem fundo no Brasil.

Foram muitos anos de desvios e adulterações
Até chegar à era moderna de se governar
Derrotar o comunismo e combater a corrupção
Eram duas das bandeiras do Regime Militar
Não houve porem, qualquer tipo de repressão
Que pudesse os corruptos combater e intimidar.

Na promessa de reflorestamento de nossa mata
É deixado um norte americano aqui mandar
Isentaram impostos para a exploração sem nota
E um Projeto Jari surgiu e começou a desmatar
O aval veio do governo brasileiro e o que mostra
A história que tento neste Cordel lhe contar.

Não demorou muito outro escândalo surgir
Ainda no Governo Militar que tinha a meta
Encobrir todos os escândalos do Projeto Jari
Ninguém podia falar ou usar uma caneta
Para expor tudo de ruim que estava por vir
Podia ser preso, morrer e deixado na sarjeta.

Quem diz com precisão e nunca se cala
É o cordelista aqui que viveu nesse tempo
Pois todo mundo sabe do caso Lutfalla
Quando o BNDE liberou sem contratempo
A família do Paulo Maluf encheu a mala
E nunca prestou qualquer depoimento.

O tempo vai chegando e sendo atualizado
Quando surge a revelação de um esquema
PC Farias o cara escolhido e assassinado
Por que tentou roubar sozinho a gema
Em briga familiar Collor foi denunciado
E ai foi onde surgiram todos os problemas.

A falcatrua política gerou o impeachment
E o Presidente Collor foi neste ano caçado
Mas seus algozes continuam no parlamento
Imunes e jamais por logres e desvios advertidos
Gastam o dinheiro do povo sem discernimento
Como reis, deuses e loucos pervertidos.

Para refletir bem estes meus vocábulos
É só lembrarem os Anões do Orçamento
Parecia uma história infantil, uma fábula
E tudo acontecia dentro do parlamento
Como se criminosos sem escrúpulos
Brincassem de roubar a todo o momento.

Esperando que isto não aconteça e se repita
O brasileiro fica sempre com esperança
Mas logo em seguida veio logo o caso Pita
Denunciado por sua ex-mulher a lambança
O dinheiro dos precatórios apareceu na fita
Bilhões desapareceram comido por traça.


O povo já aborrecido pensou que nada ia surgir
Mas não foi surpresa quando os Federais
Fez a anaconda se contorcer e da toca emergir
Revelando extorsões e vendas de sentenças banais
Tudo em referência a uma cobra Sucuri
Envolvendo Juízes e Policiais Federais.

Após muitos acontecimentos o povo sofreu
Mas continuou a acreditar em uma solução
Coitado de nosso povo que não previu
Não sabia que em seguida surgiria o Mensalão
Um esquema de compra de votos que se viu
Por todos os gabinetes, era dinheiro na mão.

Depois de tanto roubo e tantas fugas
O povo já estava chateado e descontente
Nem o Escândalo das Sanguessugas
Fez deste grande povo uma raça descrente
Pois foi a luta, não foi covarde como Judas
Que vendeu Jesus por moeda como presente.

Mas nesta vida nada se aceita, nada se pondera
Como o Escândalo do Mensalão dos Democratas
Mais conhecido como Operação Caixa de Pandora
Que culminou com tantos nobres de gravatas
Após tentativa de suborno com o tal de Sombra
Que revelou todo esquema sem bravatas.

Vejo que se for escrever um Cordel sobre o tema
O assunto nunca acaba deste o tempo da corte
Pois agora já foi revelado outro grande esquema
Envolvendo Ministro, Copa do Mundo e o Esporte
Pois nosso país parece que tem sempre problema
No Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e Norte.

Espero ter contribuído com a História da Corrupção
E valorizado o belo texto de Cristiano Bastos
Revelando todos os escândalos e contravenções
Estampados em jornais e revistas estes fatos
Trazendo para nosso povo muitas revelações
Que perpetuarão para nossos filhos e netos.

Assessor do Ministério da Pesca diz que processo do TCU 'Não vai dar em nada'

O gestor do contrato de compra das 28 lanchas-patrulha para o Ministério da Pesca, Alberto Fraga, afirmou neste sábado (7) que o processo aberto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) “não vai dar em nada”. "O que eu acho é que esses auditores deram uma lida na diagonal. Eu só acho que isso não vai dar em nada", disse em entrevista ao Estadão.

Fraga trabalha hoje na superintendência da Pesca no Rio de Janeiro. Segundo auditória do TCU, o Ministério da Pesca encomendou as lanchas por R$ 31 milhões, em 2009, porém, R$ 5,2 milhões desse total foram pagos na gestão da ministra Ideli Salvatti, quando grande parte das lanchas ainda estava sem uso.

O dono da fabricante das lanchas, a Intech Boating, chegou a doar R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que bancou 81% dos custos da campanha de Ideli ao governo do Estado.
 
COMENTÁRIO: Até rato de porão anda desmoralizando o TCU.Quando boi fala e sapo voa, a vaca já foi para o brejo. (Poloni)

Cachoeira petista.

Grampos da Polícia Federal indicam que um integrante do governo Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal (DF), participou de uma operação para direcionar um contrato milionário, de até R$ 60 milhões por mês, ao grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como o chefe da máfia dos caça-níqueis em Goiás e no DF. Diálogos interceptados na Operação Monte Carlo evidenciam que Milton Martins de Lima Junior, diretor financeiro e administrativo do DFTrans, órgão que gerencia o transporte público do governo do DF, negociou com os contraventores para que a organização obtivesse a concessão para a bilhetagem eletrônica dos ônibus. A PF suspeita de eventual pagamento de propina. O diretor nega. As conversas, gravadas em junho de 2011, mostram Cachoeira orientando um de seus principais aliados, Gleyb Ferreira da Cruz, a negociar o contrato com o governo do DF.
O objetivo era firmar sociedade com a Delta Construções, empresa suspeita de participação no esquema, para explorar o serviço. Dias antes, o governo do DF havia assumido a bilhetagem eletrônica, antes a cargo dos empresários do setor, e buscava um parceiro privado para operá-la.

Cadeia para a opinião pública.

A popularidade de Dilma Rousseff bateu novo recorde, chegando a 77% de aprovação, segundo o Ibope.
Não dá mais para dourar a pílula. Num cenário como esse, só resta adotar a solução proposta certa vez pelo colunista Tutty Vasques: cadeia para a opinião pública.
E cadeia por vadiagem.
Os especialistas do instituto de pesquisa explicaram a principal causa do impressionante índice: a queda de ministros em série, como nunca antes na história deste país, foi entendida como uma ofensiva de Dilma contra a corrupção.
Tudo bem que a opinião pública, distraída, não tenha notado Dilma correndo atrás do próprio rabo;
Que não tenha se dado conta de que todos os esquemas podres emanavam do padrão Dilma/PT de ocupação fisiológica do Estado;
Que não tenha atinado para o fato de que o modus operandi nos Transportes, no Turismo, nos Esportes, no Trabalho e em todos os outros ninhos parasitários vinha do governo Lula – onde a “coordenadora de todos os projetos” era ela mesma, a chefe da Casa Civil: Dilma Rousseff.
Eleita presidente, o que fez Dilma? Partilhou seu governo entre esses mesmos donatários, seus velhos conhecidos.
Tudo bem que a opinião pública, muito atarefada, não tenha visto nada disso.
Curioso é que não tenha visto também figuras como Carlos Lupi, já afundadas na lama, sendo sustentadas publicamente pela dona dos 77%.
“O passado passou, gente!”, tentou encerrar Dilma, quando o caso Lupi já estava exposto em toda a sua obscenidade – inclusive com flagrante fotográfico do ministro não-governamental.
Lupi só caiu porque a Comissão de Ética da Presidência carimbou a palavra “suspeito” na sua testa. Dilma ainda tentava enquadrar a Comissão, quando surgiu a notícia de que seu protegido tivera duplo emprego público.
Nota da redação: Lupi caiu, mas a rainha da faxina jurou de morte a Comissão de Ética (da qual nunca mais se ouviu falar).
A mordaça foi providencial, porque o consultor Fernando Pimentel, por exemplo, continua tranquilo em sua vida vegetativa no ministério – sem nenhum carimbo na testa.
Nota da redação (2): quem pagou a milionária consultoria fantasma de Pimentel foi o mesmo contratante da pesquisa consagradora para Dilma.
Chega de impunidade: se a presidenta faxineira é inocente, cadeia para a opinião pública.
A alternativa é seguir a recomendação eufórica do ex-presidente petista José Eduardo Dutra, comemorando os 77% de êxito do esquema com um brado poético: “Enfia o dedo e rasga!”
Como se vê, o Brasil está em boas mãos.

sábado, 7 de abril de 2012

Ideli, no Ministério da Pesca, deu R$ 770 mil para ONG criar peixe, mas...projeto "nunca vingou".

Durante a gestão da ministra Ideli Salvatti, o Ministério da Pesca liberou de uma só vez R$ 769,9 mil - de um contrato de R$ 869,9 mil - para a organização não governamental (ONG) de um funcionário comissionado do governo de Agnelo Queiroz (PT-DF) implantar, no entorno de Brasília, um projeto de criação de peixes que não saiu do papel.
Em vez de tanques com tilápias, uma plantação de mandioca. Trata-se do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Integral da Natureza - Pró-Natureza, do diretor da Codeplan Salviano Antônio Guimarães Borges. Segundo a justificativa do projeto enviada ao ministério, o Distrito Federal, mesmo sem haver estatísticas oficiais sobre o tema, tem grande consumo e produção de peixes. Só que, 11 meses depois, nenhum viveiro foi instalado. Oficialmente, o projeto da ONG terminou nesta quarta-feira, 4.
No Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina (DF), a 40 quilômetros da sede do ministério, mandiocas crescem no lugar dos tanques de tilápias.
“O pessoal veio aqui uma vez no ano passado e ofereceu o projeto. Nós aceitamos e eles não apareceram mais. Achei que tinham desistido, mas tem 15 dias que voltaram e falaram que os tanques vão ficar prontos em julho. Parece que só agora o projeto foi aprovado e eles vão receber o dinheiro”, relata o agricultor Joami de Souza Ramos.
O agricultor diz que nunca criou peixes, tampouco participou de cursos ou qualquer atividade do projeto. Na chácara ao lado, incluída no rol de beneficiários do ministério, também não há sinal de tanques.
Outros moradores do núcleo confirmam que nunca participaram de capacitações. O único viveiro no local é o de um sítio que está à venda e foi construído pelo próprio morador, que ainda aguarda os peixes do projeto para começar a criação.
Documentos apresentados pela ONG ao ministério e obtidos pelo Estado mostram que, antes mesmo de receber qualquer recurso, a entidade pagou R$ 75,9 mil para a Rover Consultoria Empresarial Ltda. elaborar um diagnóstico sobre a pesca no entorno. A nota fiscal foi emitida em nome de Gabriel Miranda Pontes Rogério, um chef de cozinha.

Chefe de cozinha-consultor???
Sem nenhum tanque pronto ou cursos ofertados, a Pró-Natureza solicitou em 28 de outubro do ano passado, ao ministro Luiz Sérgio (PT-RJ), um aditivo de 16 meses e mais R$ 224,7 mil.
Segundo o ofício, os extras seriam para aprovação de novo cronograma. Pela proposta, entre dezembro e fevereiro de 2012 seriam oferecidos os cursos de capacitação e a obtenção das licença e outorgas para a construção dos viveiros; abril a julho, período de construção e lançamento de edital para aquisição de material; agosto e setembro, primeiro ciclo de criação de peixes; e janeiro e fevereiro de 2013, término do primeiro ciclo dos peixes. (Alana Rizzo, de O Estado de S. Paulo)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Doença incurável

Imagem internet
Finalmente descortinou-se ao menos uma razão de ser para o Ministério da Pesca: servir de ponte para o trânsito do dinheiro público aos cofres de um partido. No caso, o PT que, diga-se, não é o único a se valer do expediente.
A mesma prática revelou-se em episódios anteriores e voltou a aparecer nas denúncias que levaram ministros à queda ou à berlinda ao modo de uma derrocada em dominó.
Havia nos escândalos recentes envolvendo ministros do PCdoB, PDT, PMDB, PR e PSB, o traço – em alguns mais acentuadamente que em outros – do uso da máquina administrativa para algum tipo de favorecimento privado. Partidário ou familiar e, portanto, pessoal.
A denúncia sobre a pasta da Pesca é tão cristalina quanto as que durante o ano passado detectaram a transformação de ministérios em feudos de partidos usuários do aparelho (nos dois sentidos) de Estado como fonte de financiamento.
A diferença aqui é que, quando se trata do PT, o tratamento é mais brando do lado do governo e mais petulante, para não dizer cínico, da parte dos acusados em sua infinita capacidade de negar as evidências. Por mais evidentes que sejam.
Vejamos resumidamente o que nos mostra o “caso das lanchas”, a partir de minuciosos relatos dos repórteres de O Estado de S. Paulo: em 2009, o Ministério da Pesca concluiu uma negociação com a empresa Intech Boating para a compra de 28 lanchas-patrulha no valor de R$ 31 milhões.
A transação deu-se sem necessidade de comprovação da necessidade da aquisição – tanto que a maior parte (19) não foi usada – e acabou caindo na rede do Tribunal de Contas da União sobre licitações supostamente dirigidas.
Em 2010, o secretário de Planejamento do ministério, Karim Bacha, pediu uma doação para a campanha do PT ao governo de Santa Catarina de R$ 150 mil ao dono da empresa fabricante das lanchas. Pedido feito, pedido obviamente aceito por aquele que ganhara um contrato cujo valor, na comparação, tornava a doação irrisória.
Pois a questão aqui não é de montante, nem do fato de os recursos terem sido devidamente contabilizados. A contribuição foi legal, como alega a hoje ministra das Relações Institucionais e à época candidata ao governo de Santa Catarina, Ideli Salvatti, e depois titular da Pesca.
Ilegítima – para dizer bem pouco, já que o direcionamento da licitação é ainda uma suspeita – foi a “troca” perfeitamente caracterizada na solicitação feita por intermédio do ministério.
Aqui não está em jogo só a conduta dos ministros (Ideli e seu antecessor Altemir Gregolim), embora esteja também.
O dado mais relevante é a prática que se repete, se estende aos outros partidos participantes do governo e é responsável pela produção de denúncias numa série, pelo visto, interminável.
Mata-borrão
A julgar por algumas reações diante dos ótimos índices de aceitação da presidente Dilma Rousseff, as pesquisas seriam, além de uma espécie de salvo-conduto ao erro, um fator de aniquilação do senso crítico.
Celebrar a avaliação positiva é uma coisa. Inclusive porque se as pessoas estão gostando da atuação de Dilma, governo e governistas devem mesmo comemorar.
Outra coisa bem diferente é achar que pontuação em pesquisa é um valor absoluto perante o qual devem se curvar os fatos nem sempre levados em conta pela maioria.
Maioria esta que na mesma pesquisa condena a pesada carga tributária, mas não conecta o fato ao desempenho da presidente.
Aparências
Ainda pensando na dupla face do senador Demóstenes Torres: havia no governo Lula algo mais respeitável que as maneiras, a fala e a figura de Antônio Palocci?
Foi praticamente o fiador da ascensão do PT ao poder e acabou, com todo o reconhecimento de valor, sob os escombros de uma casa de lobby em Brasília.
O ensaio de ressurreição que viria depois, com Dilma, foi apenas um estertor.
*Texto por Dora

terça-feira, 3 de abril de 2012

As lanchas de Ideli merecem dividir com Demóstenes o noticiário político-policial

"Lanchas de Ideli" apodrecem. 28 milhões nossos impostos. Mas a grana para a eleição dela foi doada pela empresa fornecedora, sem cerimônias...
Todo suspeito absolvido pelo companheiro Rui Falcão é culpado. Nesta sexta-feira, essa regra sem exceção deixou um pouco pior no retrato a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. “Ela não tem nada a ver com esses acontecimentos”, foi logo recitando o presidente nacional do PT. “Acontecimentos”, sabe-se agora, é o termo que agora designa, na novilíngua petista, a maracutaia que transformou o Ministério da Pesca em dono de 38 lanchas sem serventia.
Para quem vê as coisas como as coisas são, os acontecimentos começararam em 2008, quando o então ministro Altemir Gregolin, indicado pelo PT de Santa Catarina, simulou uma licitação para comprar a frota fabricada pela também catarinense Intech Boating. Foram pelo ralo R$ 31 milhões, excluídas as propinas de praxe. Em 2010, um emissário do ministério solicitou ao dono da empresa, Antônio Galizio, que retribuísse a gentileza com a doação de R$ 150 mil à candidatura ao governo estadual de um berreiro à procura de uma ideia. Derrotada, Ideli ganhou de Dilma Rousseff o Ministério da Pesca. E autorizou o pagamento da parcela que faltava para completar a felicidade do empresário generoso. Ponto.
“A Ideli não era ministra quando as lanchas foram adquiridas”, discursou Rui Falcão. “E não foi ela que pediu a doação”. Acabou tropeçando, quem diria, no fiapo de voz do companheiro Luiz Sérgio. O deputado do PT fluminense não abriu a boca nem mesmo quando se tornou o único político da história demitido de dois ministérios, pela mesma presidente, em menos de um ano. Ministro da Pesca depois da saída de Ideli e antes da chegada de Marcelo Crivella, quebrou o voto de silêncio antes que alguém o embarcasse na negociata flutuante.
Depois de contar que doou algumas lanchas à Marinha e admitir que não soube o que fazer com as que sobraram, o companheiro declarou-se espantado com a gastança e soltou a frase surpreendente: “Eu diria, como a nossa presidente Dilma Rousseff, que o que aconteceu no Ministério da Pesca é um malfeito”. Na novilíngua lulista, “malfeito” quer dizer delinquência cometida por bandidos de estimação que foi descoberta e divulgada pela imprensa.
A interrupção do silêncio obsequioso de Luiz Sérgio confirma que a coisa é mais feia do que parece. A absolvição decretada por Rui Falcão é uma sentença condenatória. A mudez do berreiro é uma confissão de culpa. O senador Demóstenes Torres, quem diria, vai dividir o noticiário político-policial com Ideli Salvatti. A imensa procissão dos pecadores impunes continuará passando enquanto a Justiça entender que todos são iguais perante a lei, mas uns são mais iguais que os outros. (Texto:Augusto Nunes)
COMENTÁRIO: Roubalheira e vagabundagem: As lanchas da corrupção encalhadas e apodrecendo em estaleiro da Intech Boating, na cidade de Biguaçu, Grande Florianópolis. A empresa, beneficiada em licitação dirigida de R$ 28 milhões, fez doação de R$ 150 mil à campanha de Ideli Salvatti ao Governo de Santa Catarina no ano de 2010.
Bem que o então presidente Lula avisou: "O que o PT fez, do ponto de vista eleitoral, é o que é feito no Brasil sistematicamente". À época, em meados de 2005, ele falava do caixa 2 dos partidos e seus candidatos. Tratava-se de uma marota tentativa de calar a denúncia do mensalão, reduzindo o escândalo sem precedentes da compra sistemática de votos de deputados em benefício do seu governo ao que seria o pecadilho – amplamente difundido – do recebimento e dispêndio de "recursos não contabilizados" para ganhar eleições, conforme o eufemismo do memorável tesoureiro petista Delúbio Soares. (Texto:abobado)