sábado, 16 de junho de 2012

Efeitos colaterais do Bolsa Família (Editorial)


Desde o surgimento dos primeiros programas de transferência de renda, mediante contrapartidas, já se passaram quase duas décadas, período mais do que suficiente para este tipo de ação social sofrer aperfeiçoamentos.
As primeiras “bolsas” — surgidas em 1994 e 95, em Campinas, na gestão do prefeito tucano José Roberto Magalhães Teixeira, e em Brasília, quando era governador Cristovam Buarque, então PT — atendiam a um desejo consensual da sociedade brasileira, consolidado na redemocratização, em 85: combater a pobreza.
Ficara para trás, como símbolo do regime ditatorial, o lema do “primeiro, acumular, para depois distribuir”.
No início, o recebimento do benefício era condicionado à manutenção dos filhos na escola. Daí ter sido chamado em Brasília de “Bolsa Escola”. Depois, na Era FH, o leque de contrapartidas começou a ser ampliado, surgiram outros programas com subsídios ao pobre, até chegar o período Lula, quando uma série de linhas de sustentação social já existentes foi reunida sob o guarda-chuva do Bolsa Família.
O programa ganhou amplitude e passou a receber um volume crescente de dinheiro do Tesouro. No ano passado, o Bolsa Família fechou com uma despesa de R$ 16,7 bilhões, distribuídos entre 13,3 milhões de famílias.
O universo dos assistidos não para de se expandir. No início do ano, a presidente Dilma anunciou que serão incluídas no BF mães pobres com filhos pequenos.
Nunca esteve em discussão a necessidade de haver programas de transferência de renda num país como o Brasil. O ponto central é saber se o dinheiro é bem gasto, pois há enormes carências em áreas estratégicas — caso da Educação —, em que faltam recursos.
Divulgados ontem pelo GLOBO, alguns resultados de uma ampla pesquisa de avaliação do programa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social ajudam numa reflexão sobre adequações no BF. Ao lado de informações positivas — redução do trabalho infantil, frequência escolar, posição da mulher na família —, o levantamento trouxe alertas.
Foi detectado que o beneficiário do programa tende a se manter na informalidade, com medo de, ao ter carteira de trabalho, ser constatada sua elevação de renda, com a consequente exclusão do BF.
Reportagem do jornal cita o caso de uma faxineira, no Piauí, que rejeitou emprego de babá, no qual ganharia salário mínimo, para continuar com os filhos, sustentada pelo Bolsa Família.
Confirma-se o risco de pessoas se acomodarem ao benefício do Estado, dentro de um estágio de pobreza um pouco acima da miséria. É por isso que falta mão de obra em certas regiões do Nordeste.
Assim, congela-se a possibilidade de ascensão social e engessa-se uma conta enorme dentro do Orçamento que poderia financiar outros gastos, à medida que os bolsistas fossem absorvidos pelo mercado de trabalho.
Diante deste quadro, é preciso enfatizar, mais uma vez, a necessidade das tais “portas de saída”, pelas quais bolsistas, devidamente treinados, buscariam o sustento no próprio trabalho, um dos quesitos da dignidade humana. Há tempos o assunto morreu em Brasília.
Para obter os dados, O GLOBO teve de acionar o ministério com base na Lei de Acesso à Informação. O governo não deveria temer a divulgação de pesquisas de avaliação. É a partir delas que a própria administração pública pode melhorar.

LUGAR DE BRASILEIRO É NO BRASIL!


Caros amigos,
O mote que deu personalidade e objetivo à Lei da Anistia foi criado pela magnanimidade do último General Presidente, João Figueiredo:
“Lugar de brasileiro é no Brasil”!
É importante que, ao comentarmos, criticarmos ou querermos fazer da Comissão Nacional da Verdade algo útil à História do Brasil, não nos esqueçamos de que esta lei foi feita a partir da proposição de um Governo Militar, visando, principalmente, a beneficiar e permitir o retorno dos que se esconderam como ratos em outros ninhos, por medo, oportunismo, covardia ou por força do resgate da vida de pessoas inocentes.
É imperioso lembrar que a sua finalidade foi promover, ao fim do período de pacificação - quando o País recuperara sua normalidade - a reconciliação nacional!
Vale lembrar também que quem colocou um civil no governo foi um militar, não foram as “diretas já”! Tancredo Neves, apesar de toda barulheira da mídia, foi eleito pelo voto indireto. Do mesmo modo, depois da impossibilidade de o eleito assumir, José Sarney foi levado ao cargo de Presidente da República pelas mãos de um General. Tudo muito consciente, pois já não havia mais espaço para o comunismo no Brasil – nem no mundo, como se concluiria bem depois.
A Lei da Anistia foi feita, então, repito, principalmente, para “eles” que, inconformados, movidos por má fé, fanatismo, ignorância ou, até mesmo, por inocência vergonhosa ainda inconfessa, criminosamente, mancharam o solo da Pátria com o sangue de irmãos.
Assim, devemos tomar cuidado quando nos manifestamos para não transformar a anistia em escudo que nos impõe, de pronto, a suspeição equivocada de inconsistência na argumentação e de debilidade na convicção de que a razão estava, como sempre esteve, do nosso lado!
Incumbe-nos mostrar à Nação que os “mocinhos” deste filme eram os civis, os policiais e os militares que foram, constrangidos pela situação, obrigados a usar o argumento da força para protege-la da sanha assassina dos “idealistas” rejeitados por ela própria!
Ao apelarmos insistentemente para a obviedade da abrangência e da validade da lei do esquecimento, já referendada pela máxima corte do País, fazemos dela abrigo e argumento impróprio para a convicção que temos de ter estado do lado certo da contenda, combatendo o bom combate. Devemos deixá-la como argumento final e legal para a proteção dos direitos dos que, após cumprirem seu dever, retornaram à normalidade de suas vidas.
Não sozinho, vejo nesta argumentação uma demonstração de fragilidade que não se coaduna com a certeza que temos de ter feito e dado o melhor dos nossos esforços para, atendendo ao chamamento da Nação, salvá-la dos que ainda não sabiam que o lugar dos brasileiros é no Brasil, livre e democrático!
Gen Bda Paulo Chagas

O BUNDA - Nova Estátua da Justiça Brasileira

     
 O BUNDA

Pelo andar da carruagem, logo-logo esta estátua será inaugurada na frente do Palácio da Justiça em Brasilia, falta pouco tempo. Quem sabe até o final do julgamento do mensalão, (se é que será julgado) o mais escandaloso e corrupto ato de um governo tão safado.                     
Nem Leonardo da Vinci, nem o mestre do barroco mineiro, Aleijadinho, seriam capazes de dar tamanha expressão à imagem da nossa estátua da Justiça. Nunca antes na história deste país se teve um monumento tão espetacular como este. Não enxerga, não escuta, não sabe de nada e é muito lerda!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Atitudes indecentes.

Em quem votar? Por essas e outras existe uma manifestação para o voto nulo. Temos que escolher melhor para não ficarmos com uma herança igual a esta.
O aprendiz de déspota frustrado, o parlapatão asqueroso, o filho...do Brasil e sua canalhice.
A reentrada de Luiz Inácio Lula da Silva na vida política nacional tem se mostrado lastimável. Desde que se recuperou do câncer na laringe, para o que contou com a solidariedade incondicional de todos os brasileiros, ele tem adotado atitudes indignas para um ex-presidente.
Não difere em nada da postura indecente do partido dele, o PT.
O mais recente episódio envolvendo Lula em tenebrosas tratativas foi revelado pela revista Veja em sua edição desta semana. O ex-presidente sugeriu a Gilmar Mendes, um dos 11 ministros do STF, que postergasse o julgamento do mensalão para 2013, data considerada menos "inconveniente" por Lula.
Mas a conversa não parou por aí e foi seguida de uma chantagem explícita por parte do ex-presidente. Ele sugeriu que tem o controle da CPI que investiga as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com o submundo da política e que, nesta posição, poderia livrar Mendes de qualquer apuração mais constrangedora.
"Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, seria blindado na CPI.
Desculpando a cena, o que se tem é um ex-presidente oferecendo salvo-conduto a um ministro da mais alta corte do país, como se o Brasil fosse uma nação de beduínos do século XIX com sua sorte entregue aos humores de um califa", resume a revista.
Como de praxe, Lula negou o conteúdo revelado pela revista, assim como o fez também o ex-ministro Nelson Jobim, anfitrião do encontro.
Mas hoje Jorge Bastos Moreno esmiúça, nO Globo, ainda mais a conversa, ocorrida em 26 de abril, uma quinta-feira:
"Gilmar teve a prova definitiva de que tinha sido escolhido pelo PT como símbolo da tentativa de desmoralizar o Judiciário".
Para tentar constranger a mais alta corte judiciária do país, Lula fia-se no fato de ter indicado seis dos 11 atuais ministros do Supremo. Acha que, por isso, teria ascendência e força suficientes para orientar-lhes os votos.
Trata-se de uma visão torpe de como devem funcionar as instituições num regime republicano. Lula acha que o que vale é o poder de mando.
A cruzada do ex-presidente para reescrever a história e tentar transformar o mensalão em farsa não tem limites. Vem desde que ele ainda ocupava o cargo mais alto do Poder Executivo. Mas Lula passou a dedicar-se especialmente à missão depois que voltou à planície.
É certo, por exemplo, que o ex-presidente esteve por trás da criação da CPI, cujo objetivo escancarado é desviar a atenção do julgamento do escândalo comandado por José Dirceu e seus outros 35 réus, atingir a imprensa e o Ministério Público, e constranger a oposição.
Lula é um líder partidário e suas atitudes deletérias acabam servindo de exemplo para seus simpatizantes. Se um ex-presidente se vê no direito de agir com tamanha desenvoltura para deflagrar um ilícito como o que propôs a Gilmar Mendes, o que esperar de seus seguidores?
A postura do PT não deixa dúvidas de que os maus hábitos, desde seu maior expoente, são a tônica por lá. É o que mostra, por exemplo, a suspeitíssima movimentação financeira do partido de Lula em 2011, ano em que os petistas encheram os cofres de dinheiro, arrecadado de empresas agraciadas com contratos firmados com o governo federal.
No ano passado, o PT obteve R$ 50,7 milhões em doações feitas por pessoas jurídicas. O valor corresponde a aproximadamente 20 vezes o que o PMDB e o PSDB, cada um, arrecadaram no mesmo período - respectivamente, o segundo e o terceiro maior montantes.
Equivale a 89,5% de tudo o que foi doado por empresas aos 29 partidos brasileiros em 2011, informa o Valor Econômico hoje.
Parte desta montanha de dinheiro - advindo de empresas com milionários contratos com o governo Dilma Rousseff, como mostrou O Globo no sábado - foi usada para pagar uma suposta dívida do PT com o Banco Rural, no valor de R$ 8,3 milhões.
O partido tenta dar ares de operação financeira ao que foi, na realidade, pura lavagem de dinheiro do mensalão. Irmana-se, portanto, a Lula na construção de sua própria farsa.
O comportamento do ex-presidente difere de tudo o que se espera de alguém que já ocupou o mais alto cargo da República. Afasta-se do que se poderia aguardar de quem gostaria de entrar para a história como o mais querido presidente brasileiro.
Mas que não restem dúvidas:
o mensalão existiu e o medo que os principais acusados têm de passar alguns anos na cadeia - corroborado pela atitude indecorosa de Lula - é a prova mais evidente disso.
*Fonte: Instituto Teotônio Vilela-Atitudes indecentes

CPMI dos petralhas trapalhões.

Odair tenta obedecer a Lula, imitando-o.
Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI, deixou a mesa por algum tempo. Levou uma carraspana de petistas dos bastidores por sua postura supostamente cordata com o governador Marconi Perillo. Como escrevi nesta manhã, a ala heavy metal do PT, comandada por Lula e José Dirceu, quer a cabeça de Perillo para exibi-la na campanha eleitoral e para fazer frente ao noticiário do mensalão.
Muito bem, ao reassumir seu lugar na mesa, Cunha se atrapalhou todo no papel de falcão — ou de “Falcão”. Meteu os pés pelas mãos, defendeu a quebra de todos os sigilos do governador e, quase aos berros, afirmou que Perillo estava ali como “investigado”. Não estava! A questão não é política; é jurídica também: o governador de Goiás falava à comissão como testemunha.
Os oposicionistas, obviamente, levantaram-se da cadeira também aos berros, com o dedo em riste, para acusar a parcialidade do relator e seu papel como procurador dos interesses do petismo. O senador Vital do Rego, presidente da comissão, teve de restabelecer os fatos.
* Texto por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 12 de junho de 2012

Palácio da Maria Joana: PANELAÇO - Melhores condições para nossos Militare...

Palácio da Maria Joana: PANELAÇO - Melhores condições para nossos Militare...: Vamos apoiar nossas Forças Armadas! Divulguem este evento agendado para 17 de junho de 2012 na abertura da RIO+20 Vamos à luta por aqueles ...

PSDB entra com representação contra Lula e Eduardo Paes.

RIO DE JANEIRO - O diretório municipal do PSDB apresentou nesta segunda-feira, 11, a Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) representação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB). Os tucanos acusam os dois de fazerem campanha antecipada e propaganda eleitoral extemporânea.
No domingo, o candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, deputado federal Otavio Leite, criticou o ex-presidente. "O presidente Lula tem todo o direito de expressar o seu ponto de vista e apoiar quem bem entender. É democrático. O que não é justo é fazê-lo num palanque custeado pelo povo do Rio, com dinheiro público. Ali houve uma ilegalidade porque foi campanha antecipada. Não se pode pedir voto antes do dia 6 de julho", afirmou o tucano. (Estadão)

Um trabalha e economiza............outros roubando

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Recado bem dado.

José Dirceu pediu aos estudantes que eles se dirijam para as ruas em sua defesa. O senador Álvaro Dias deu a resposta:

"O Supremo Tribunal Federal não será derrubado. Durante a ditadura, cassaram mandatos, fecharam o Congresso, mas não derrotaram o Supremo. Não é agora que um ex-presidente decadente irá derrotar o Supremo Tribunal Federal, que haverá de realizar um julgamento sério, rigoroso, para colocar na cadeia aqueles que lá devem estar. E não pelas ruas do país pedindo o apoio da nossa juventude."

E, ainda, para o senador Álvaro Dias:

"os estudantes têm que ir para as ruas em defesa do Brasil e não dos mensaleiros".

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Delete! Exclua! (Rap)


Mentem, mentem, prá vender suas verdades.
Batem, batem. Seus valores? Que bobagem!
Forçam, forçam. Nas cartilhas? Sacanagem!
Mídia podre, vendida, banaliza atrocidades.
Maldades! Maldades! Maldades!

Seus valores nas mãos deles, não nas suas.
Delete! Exclua!

Gente séria, gente honesta? Que saudades!
Tudo certo, bem armado, premiando a safadeza.
Inteligência, competência? Aqui vale a esperteza!
Quer sucesso? Nessa idade? Sensualidade!
Covardes! Covardes! Covardes!

Seus princípios nas mãos deles, não nas suas.
Delete! Exclua!

Quem ensina vale pouco, sofre dor e violência.
Quem trambica se garante passaporte pra indecência.
Não se paga, não se cobra. Tenha a santa paciência!
Ninguém mede? Ninguém vê a conseqüência?
Demência! Demência! Demência!
Ah! Clemência!

Sua mente nas mãos deles, não nas suas.
Delete! Exclua!

Beba tudo, nesta farra, você bebe, eles dirigem.
Faça tudo o que te amarra. É o país do tudo-pode.
Se tiver quem limpe a barra, é o outro que se ...
Você curte o que eles querem, dominado na origem.
Impingem!  Impingem! Impingem!

Seus desejos nas mãos deles, não nas suas.
Delete! Exclua!

Coma isto, use aquilo, ganhe forma, perca peso.
Diga oi, seja vivo, seja claro, mas não muito.
Fale tudo, pague pouco, tanto faz o seu assunto.
Seja trend, siga a norma, não se faça de surpreso.
Desprezo! Desprezo! Desprezo!

Sua escolha nas mãos deles, não nas suas.
Seu dinheiro nas mãos deles, não nas suas.
Seus direitos nas mãos deles, não nas suas.
Sua vida nas mãos deles, não nas suas.
Delete! Exclua!

Mentem, mentem, prá vender suas verdades.
Batem, batem. Seus valores? Que bobagem!
Forçam, forçam. Nas cartilhas? Sacanagem!
Mídia podre, vendida, banaliza atrocidades.
Maldades! Maldades! Maldades!

janeiro/2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Lula, doidão, ameaça ser candidato em São Paulo.



“Se os tucanos me aborrecerem, quem sai candidato a prefeito em São Paulo sou eu”
Quem conversou com Lula sobre a possibilidade de PSDB ter arquitetado a publicação da matéria sobre a pressão que o ex-presidente teria feito sobre Gilmar Mendes, ministro do Supremo, foi Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência.
Ele lembrou que, embora tenha boas relações com Lula, Nelson Jobim é muito mais amigo de José Serra.
Dividiram apartamento em Brasília há anos e Serra é padrinho de casamento de Jobim com Adriane Senna, ex-Coaf (ela trabalhou com Serra em seus tempos de Câmara Federal).
Lula ouviu a história e ameaçou: “Se os tucanos me aborrecerem, quem sai candidato a prefeito em São Paulo sou eu”. (Giba Um)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Planalto já se preocupa com endividamento dos militares que fazem marcha virtual por aumento ao Senado

Os militares brasileiros encontraram uma forma legal de lutar por melhores salários: a pressão virtual – que costuma surtir efeitos positivos no mundo real. Sem o tradicional apoio da mídia, e há 11 anos sem revisão anual de proventos conforme manda a Lei 10.331, de 18 de dezembro de 2001, os integrantes das Forças Armadas colocaram na internet uma petição aos senadores. Resultado: a campanha já tem mais de 172 mil apoios, até a manhã desta segunda-feira. O objetivo é chegar a pelo menos 500 mil assinaturas.

A “marcha virtual!” dos militares, pacífica e legítima, já acendeu mais um sinal de alerta no Palácio do Planalto. O Ministério da Defesa já tem informes preocupantes sobre o elevado endividamento dos militares, na ativa e na reserva, o que é um fator psicológico de alto risco. Quem não está pendurado no cheque especial fica com restrições de dinheiro para pagar os empréstimos consignados. Uma crise militar é tudo que o governo não deseja nesta conjuntura de crise econômica internacional e de crises políticas internas – por causa das trapalhadas do Presidente Virtual Lula da Silva com o Mensalão e a CPI do Cachoeira.

Coincidindo e somando-se à insatisfação nas casernas, o governo agora é obrigado a lidar com problemas no banco que mais fornece crédito consignado aos militares: o Cruzeiro do Sul. Ontem, fracassou a operação para que a instituição fosse comprada pelo BGT Pactual. O banco da família Índio da Costa teria um rombo de R$ 1,5 bilhão em créditos fictícios no balanço, além de um patrimônio líquido negativo de R$ 400 milhões. O Fundo Garantidor de Crédito deve ser obrigado a assumir o controle do Cruzeiro do Sul.

A mobilização da opinião pública tem tudo para fortalecer os militares que travam uma longa batalha, por melhores salários e condições materiais de trabalho, contra os governos FHC, Lula e Dilma (que sempre apostaram no sucateamento e esvaziamento do papel das Forças Armadas brasileiras). Uma coisa é certa. Se Dilma sentir a pressão, vai mandar liberar algum reajuste para os militares.

Assine a petição em:

http://www12.senado.gov.br/ecidadania/principalpeticao

Banco Central decreta intervenção no Banco Cruzeiro do Sul

O Banco Central informou que foi decretada nesta segunda-feira (4) intervenção no banco Cruzeiro do Sul, com sede em São Paulo, por meio do chamado Regime de Administração Especial Temporária (RAET), pelo prazo de 180 dias. A autoridade monetária nomeou o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) como administrador especial temporário.
Segundo o BC, o regime de intervenção foi decretado em decorrência do "descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo". A autoridade monetária não informa o valor do rombo.
"O Banco Central está tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro. Os resultados das apurações poderão levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e à comunicação às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis. Nos termos da lei, ficam indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores das instituições".

Banco falido fez doação de R$ 2,1milhões ao PT

Pequeno e já em dificuldades, o banco Cruzeiro do Sul, que ontem sofreu intervenção do Banco Central, foi generoso doador do PT, PSDB e PMBD, em 2011. Só o PT recebeu R$ 2,1 milhões, quase o dobro dos tucanos. Com rombo de R$1,3 bilhão, segundo o BC, o banco também patrocinou a TV Corinthians, o time de Lula, e deu festa de arromba pelos 15 anos em 2009, com direito a show de Elton John.

Fala Cachoeira!

A arte de seguir em frente