quarta-feira, 26 de março de 2014

Senadores querem que Janot investigue Dilma por improbidade administrativa


Senadores querem que Janot investigue Dilma por improbidade administrativa; lei é dura; condenação implica até perda de mandato. Será difícil o procurador recusar a abertura de investigação. Vejam por quê

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está com um problema de bom tamanho nas mãos. Um grupo suprapartidário de senadores, que se dizem independentes, encaminhou a ele um pedido para investigar a conduta da presidente Dilma Rousseff na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, com base na Lei 8.429, a Lei da Improbidade Administrativa, que é a que mais apavora os políticos. Ela pune atos que de servidores ou agentes públicos considerados lesivos a qualquer uma das esferas administrativas e a empresas e órgãos estatais. Essa lei pune também o enriquecimento ilícito, mas não é por aí que a presidente corre riscos. O bicho pode pegar é nos Incisos I, II, III, IV e XII do Artigo 10, transcritos abaixo (em azul):
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
I – facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;
II – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
IV – permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;
V – permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;
XII – permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;
Retomo
Parece evidente que a compra da refinaria de Pasadena incide em todos eles, não? Sim, é verdade: Dilma era apenas a presidente do Conselho, e já se sabe que o memorial executivo preparado omitiu as cláusulas “Marlim” e “Put Option”, que estão no cerne do espeto de US$ 1,18 bilhão com o qual arcou a Petrobras na compra da refinaria de Pasadena.
A questão, reitero, é saber por que, mesmo sabendo das cláusulas danosas a partir de 2007, Dilma nada fez como presidente do Conselho de Administração, como ministra ou como presidente da República.
A lei é dura. Vejam o que dispõe, por exemplo, o Artigo 7º:
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
Mas, pior do que isso, é o que está no Inciso II do Artigo 12 — que é o que se aplicaria no caso:
II – Na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
Problemão
Janot está com um problemão nas mãos, não é mesmo? Será muito difícil demonstrar que, a partir de 2007, Dilma não se encaixa nos Incisos I, II, IV, V e XII da Lei de Improbidade Administrativa. Até porque a melhor prova que se tem contra Dilma é… Dilma. Foi ela quem demitiu Nestor Cerveró, não é?, afirmando que seu memorial executivo era técnica e juridicamente falho.
Vamos ver como o procurador-geral da República se sai dessa. Notem que basta a responsabilidade culposa — não precisa ser dolosa. Em tese, alguém pode ser absolvido num processo criminal por um determinado ato, mas ser condenado pela Lei de Improbidade. Integram o grupo de independentes os seguintes senadores: Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
Por Reinaldo Azevedo

Senadores pedem que PGR processe Dilma por improbidade administrativa e deixam governo em pânico.


O PGR Janot com a senadora Ana Amélia: saia justa.

Senadores do grupo dos "independentes" pediram nesta terça-feira (25) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a abertura de investigação contra a presidente Dilma Rousseff. Os congressistas querem que o órgão investigue a participação da petista na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006. Na época, Dilma era presidente do Conselho de Administração da estatal que avalizou o negócio.

No pedido entregue a Janot, os senadores afirmam que Dilma pode ter cometido crimes de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa ao autorizar a compra da refinaria. "Todos os fatos narrados, como se suspeita ocorridos, em um país que notoriamente sofre com a falta de transparência na gestão pública, levam à necessidade de tomada das providências legais cabíveis para que seja investigada, em especial, a prática dos crimes previstos na lei 8.429 e outros que porventura se identifiquem", afirmam os senadores no pedido.

O grupo optou por recorrer ao Ministério Público antes de pedir abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado para investigar o episódio. Em ano eleitoral, os "independentes" consideram que a CPI não terá o mesmo "êxito" que a procuradoria para apurar a compra da refinaria.

Embora o Ministério Público investigue a compra desde o ano passado, os "independentes" querem que o papel de Dilma no episódio. O pedido de investigação tem apoio dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF). 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (25) que a representação protocolada pela oposição na PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigar a responsabilidade da presidente Dilma Rousseff na compra da refinaria Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006, tem "clara intenção" de transformar o caso em "embate político-eleitoral".

Cardozo convocou uma coletiva de imprensa exclusivamente para tratar do assunto, mas disse que o fez por conta própria, sem ter conversado com a presidente a respeito, e com o objetivo de "esclarecer os fatos". Isso porque, segundo ele, a representação apresenta "omissões" e "inverdades" com o objetivo de politizar o caso.

"Tenho o dever de informar que nesta representação nenhum fato novo foi apresentado. Nada além daquilo que já havia sido noticiado pela imprensa, nada além do que já está sendo investigado foi acrescentado nesse pedido à PGR e, portanto, nos parece a clara intenção desta representação se projetar na perspectiva de transformar em embate político-eleitoral uma investigação que deve ser feita de maneira absolutamente séria, rigorosa e correta", disse o ministro. (Informações da Folha Poder)
Reinaldo Azevedo fez um post assustador para Dilma sobre este tema. Leia aqui. 

segunda-feira, 24 de março de 2014

Dilma bota Brasil no paredão. Dívida do país é rebaixada para "BBB-".


A agência de avaliação de risco Standard & Poor's cortou a nota da dívida brasileira de "BBB" para "BBB-". A agência tinha informado, em janeiro, que poderia rebaixar a nota da dívida pública do Brasil ainda neste ano, mesmo antes das eleições de outubro. Quando um governo é mal-avaliado, considera-se que há risco de dar um calote, não pagar seus investidores. Um governo consegue dinheiro vendendo títulos no mercado. Se ele for instável ou estiver gastando muito, fica sob suspeita. (UOL Notícias)

O caso da refinaria sepulta as invencionices ufanistas de Lula e Dilma.


No comício promovido por Lula para oficializar a saída de José Eduardo Dutra e a chegada de José Sérgio Gabrielli, o Brasil ficou sabendo que a Petrobras seria presidida por um gênio da raça disfarçado de economista baiano. “O companheiro José Sérgio Gabrielli  se transformou num dos mais importantes diretores financeiros que a empresa já teve em toda a sua história”, informou o palanque ambulante em 22 de julho de 2005. Mas nem todos enxergam tão longe, revelou a continuação do palavrório.
“Não faltaram pessoas que me diziam assim: o mercado não vai gostar, o mercado vai reagir, é melhor deixar quem está lá”, foi em frente o recordista brasileiro de bravata & bazófia. ”Como eu não tenho nenhuma relação de amizade com o mercado, resolvi indicar quem eu queria”. Pelo que disse no dia da posse, o que ele queria (e encontrou) era alguém capaz de acumular a presidência da OPEP com a coordenação do carnaval de Salvador. Como até gente assim pode precisar de conselhos, lembrou a Gabrielli que, caso quisesse ajuda, bastaria recorrer à onisciente e onipresente Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Ainda em 2005, a sumidade descoberta por Lula encampou a grande ideia de Nestor Cerveró, diretor da Área Internacional: comprar por US$ 360 milhões metade de uma refinaria no Texas que a empresa belga Astra Oil havia adquirido meses antes por US$ 42,5 milhões. Com a ajuda de outro diretor, Paulo Roberto Costa, Cerveró produziu o “resumo executivo” apreciado em 3 de fevereiro de 2006 pelo Conselho de Administração. Foi uma decisão desastrosa, comprovou o desfecho do negócio: em 2012, para encerrar a disputa judicial iniciada cinco anos antes, a Petrobras pagou mais US$ 820 milhões à Astra Oil e transformou-se na única proprietária de uma refinaria inútil.
Feitas as contas, a aquisição da velharia no Texas, sugerida por Gabrielli e aprovada por Dilma, custou US$ 1,18 bilhão ─ ou 2,8 bilhões de reais, que poderiam ter atendido a angustiantes urgências do viveiro de miseráveis fantasiado de potência emergente. Só nesta semana a supergerente mandona que tudo quer saber, e confere até o custo do cafezinho, resolveu enxergar o monumento à inépcia, à vigarice e à gatunagem. Com a candura de uma Filha de Maria, alegou desconhecer a existência de cláusulas leoninas infiltradas no contrato. Bastaria ter lido os documentos colocados à disposição da presidente do Conselho.
Em outubro de 2010, todos no Planalto sabiam da história inverossímil. Menos Lula, reiterou a visita do maior governante desde Tomé de Souza ao campo de Tupi. “Quando a gente quiser ter orgulho de alguma coisa neste país a gente lembra da Petrobrás, de seus engenheiros, de seu geólogos, do pessoal que é a razão maior do orgulho, mais do que o Carnaval, do que o futebol”, recomeçaram as invencionices ufanistas. “A Petrobrás é a certeza e a convicção de que este país será uma grande nação. É a prova mais contundente de que o brasileiro é capaz, é inteligente, não é de segunda classe”.
Na quarta-feira, quando o Estadão incorporou a presidente da República ao espetáculo da indecência, a movimentação dos atores ampliou a afronta ao país que presta. Em campanha no Ceará, Dilma recusou-se a comentar o absurdo: estava lá para não dizer coisa com coisa sobre “mobilidade urbana”. Gabrielli, agora secretário do Planejamento da Bahia, culpou a “crise internacional” pelo negócio suspeitíssimo. Nestor Cerveró, hoje diretor financeiro da BR Distribuidora, saiu de férias. Paulo Roberto Costa está preso, mas por outro motivo: a polícia descobriu que deixou a Petrobras para continuar enriquecendo numa quadrilha especializada em lavagem de dinheiro.
Afônico de novo, Lula sussurrou a alguns amigos que Dilma não deveria ter confessado o que fez. Daqui a alguns dias vai recuperar a voz para jurar que não sabe de nada. Como os afilhados Dilma e Gabrielli, como os demais sacerdotes da seita que o venera, o padrinho e Grande Pastor sempre soube de tudo. Recitando que o petróleo é nosso, os donos do poder privatizaram a empresa agora reduzida a caso de polícia. A Petrobras é do PT. Só é nossa a conta bilionária.

Três perguntas para Dilma.

Texto por Josias de Souza 
A nota que Dilma Rousseff divulgou sobre a decisão que levou a Petrobras a enterrar US$ 1,2 bilhão na obsoleta refinaria de Pasadena, no Texas, converteu a presidente numa personagem sem nexo. Ela comandava o Conselho de Administração da estatal petroleira na época do fechamento do negócio, em 2006. Participou da reunião em que o martelo foi batido. Avalizou a transação.

Agora, Dilma sustenta que só concordou com o negócio porque se baseou num “resumo executivo” preparado pelo então diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Segundo ela, o documento se revelaria posteriormente “técnica e juridicamente falho”. Omitia cláusulas que, “se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho” da Petrobras. Beleza. 

Mas Dilma obrigou-se a responder a pelo menos três interrogações.

1. Por que não ‘espancou’ a proposta? 

Em janeiro de 2012, ao ser empossado no Ministério da Educação, Aloizio Mercadante ensinou a Marco Antonio Raupp, o cientista que o substituiu na pasta da Ciência e Tecnologia, como deveria proceder ao apresentar uma nova ideia para Dilma. “Toda vez que você levar um projeto, ele vai ser desconstituído'', disse Mercadante, arrancando risos da plateia.

A presidente submeterá o projeto a “um espancamento, para verificar se fica de pé”. Quando isso ocorrer, lecionou Mercadante a Raupp, “volte pra casa, junte a equipe, trabalhe intensamente e volte a apresentar o projeto. É exatamente assim. Os ministros sabem que estou dizendo a mais absoluta verdade. E isso é atitude de quem tem compromisso com o gasto público.''

Recém-promovido à chefia Casa Civil da Presidência, Mercadante ajudou a redigir a nota na qual essa Dilma implacável se autoconverteu numa gestora precária e descuidada. Mercadante deveria ter perguntado:

“Presidenta, por que diabos a senhora não submeteu a um espancamento a proposta de aplicar R$ 360 milhões, em 3 de fevereiro de 2006, na compra de 50% de uma refinaria que, um ano antes, velha e desativada, havia sido 100% adquirida pela belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões?”

Se Dilma tivesse dado uma surra no “resumo executivo” do doutor Nestor Cerveró, o autor da peça decerto voltaria pra casa, juntaria sua equipe, trabalharia intensamente e concluiria que a valorização de 1.500% propiciada à Astra Oil não era apenas um mau negócio. Era um escândalo. Construído com o aval de Dilma —ou de uma sósia dela. Mercadante tem de exigir um exame de DNA.

2. Por que manteve José Sérgio Gabrielli? 

Dilma sustenta em sua nota que só se deu conta de que o negócio cheirava mal em 3 de março de 2008. Tomou um susto ao ser informada de que a Petrobras teria de se tornar proprietária única da Pasadena Refining, comprando os 50% que tinham restado nas mãos da sócia Astra Oil.

Foi só nesse dia, alega Dilma em sua nota, que o Conselho da Petrobras, sob sua presidência, tomou conhecimento daquelas cláusulas contratuais que o doutor Nestor Cerveró omitira em seu “resumo executivo”. Os conselheiros, Dilma entre eles, se recusaram a pagar o valor exigido pela Astra Oil. Coisa de US$ 700 milhões. Após uma batalha judicial, a Petrobras teve de desembolsar muito mais: US$ 839 milhões.

O segundo desembolso aconteceu em 13 de junho de 2012. A essa altura, Dilma já não presidia o Conselho da Petrobras, mas a República. Ela sabia desde 2008 que o leite de Pasadena tinha derramado. Como chefe da Casa Civil, não lhe cabia ficar lamentando a situação e sim ajudar o Lula a enxergar que a presidência de José Sérgio Gabrielli não fazia bem à Petrobras.

Algum áulico pode dizer que Dilma avisou. Mas Lula não quis escutar. Bobagem. Depois que sentou na cadeira de presidente, em janeiro de 2011, Dilma poderia ter mandado Gabrielli ao olho da rua quando bem entendesse. Mas ela o manteve no comando da estatal por mais de um ano. Livrou-se dele apenas em 13 de fevereiro de 2012.

Repetindo: Graça Foster, a atual presidente da Petrobras, sentou-se na cadeira que era de Gabrielli um ano, um mês e 13 dias depois da chegada de Dilma à cadeira de presidente da República. Gabrielli saiu da estatal sob elogios públicos. E virou secretário de Planejamento do governo petista de Jaques Wagner, na Bahia.


3. Por que o diretor do parecer “falho” continua na Petrobras? 


Ao escrever em sua nota que não sabia das cláusulas contratuais tóxicas que converteram a maior estatal brasileira em feliz proprietária de um mico americano, Dilma declara, com outras palavras: “Sim, eu presidia o Conselho da Petrobras, mas não posso ser responsabilizada pelo derramamento de leite. Em verdade, sou vítima.”

Um petista da linha Rui Falcão esticaria o dedo e ecoaria a nota de Dilma: foi o Nestor Cerveró, esse escritor de pareceres ‘falhos’, quem derramou o leite que a oposição e a imprensa golpista tentam fazer respingar na biografia da presidente. Surge, então, a terceira interrogação.

Sob Lula, Nestor Cerveró, um executivo que ninguém apadrinhou —nem o PT de Delcídio Amaral nem o PMDB de Renan Calheiros— deixou a diretoria Internacional da Petrobras em 2008, dois anos depois de ter aconselhado a compra de Pasadena. Mas não ficou sem contracheque. Virou diretor financeiro da poderosa BR Distribuidora, subsdidiária da mesma estatal. Sentada na cadeira de presidente da República desde janeiro de 2011 —já lá se vão três anos, dois meses e 21 dias— Dilma não se animou despachar Cerveró para bem longe do cofre. Por quê?

Enquanto a ex-Dilma não voltar a fazer sentido, convém à plateia perguntar aos seus botões: vocês confiariam uma bandeja com um copo de leite, mesmo que metafórico, a uma pessoa que trata todo mundo a pontapés e passa pomada em quem produz um escândalo de US$ 1,2 bilhão? Seus botões talvez não respondam. Mas qualquer garçom de boteco dirá: nã, nã, não. De jeito nenhum!

A encrenca está longe do fim.


Parece evidente que se está tocando, por enquanto, apenas na superfície desse imbróglio.
- Como foi que a Astra, e por intermédio de quem, entrou na vida da Petrobras?
- De quanto foi exatamente o investimento feito pelos belgas na refinaria antes de vender 50% para a Petrobras?
- Na composição do preço da primeira metade (US$ 360 milhões), US$ 170 milhões seriam correspondentes ao estoque de petróleo. Assim, por metade da refinaria propriamente, a Petrobras pagou US$ 190 milhões — o empreendimento inteiro tinha sido comprado pelos belgas menos de um ano antes por US$ 42,5 milhões! Ora, se a apenas metade correspondiam US$ 190 milhões, ela toda, sem contar o estoque de óleo, já estaria avaliada, então, em US$ 380 milhões! Haja valorização!
Os petistas zangados se acalmem! Não são os “oposicionistas de sempre” que acham a história mal contada. Dilma também! Por isso mandou botar Cerveró na rua. Ela não explica por que só agora decidiu arrumar um bode expiatório, mantido, até anteontem, num dos cargos mais cobiçados do país.
*Por Reinaldo Azevedo

Cronologia




Por Milton Pires

1964 – Fica claro às Forças Armadas (FFAA) que membros do Movimento Revolucionário que atuavam no Brasil desde 1961 pretendem implantar no país um regime comunista. As FFAA deixam os pracinhas e a Guerra do Paraguai pra trás e tomam o poder.

1966 – Ocorre o primeiro grande ato violento dos revolucionários: o atentado no Aeroporto de Guararapes. A inteligência do ExércitoBrasileiro, depois de ser informada pela CIA, descobre que bombas matam e machucam muito as pessoas.

1967-68 – Membros da luta armada, por ordem do General Golbery do Couto e Silva, são presos na Ilha Grande (RJ) com os primeiros traficantes de maconha do país. A luta armada sofre repressão efetiva e seus militantes optam pela luta cultural e pela “tomada do poder por dentro”. Fica mais fácil fazer revolução tomando chope e escutando bossa nova do que levando tiro de fuzil.

1980 – Treze anos depois dessas prisões em 67, o submundo do sindicalismo associado ao tráfico de drogas no país e à Universidade funda a maior organização criminosa da história política do Brasil – o Partido dos Trabalhadores. O pensamento brasileiro sofre traumatismo craniano e o país entra em coma intelectual.

1990 – Dez anos depois do PT “nascer”. Lula e Fidel Castro criam um órgão que vai transformar aquilo que era um plano de poder para o Brasil em plano para toda América do Sul – o Foro de São Paulo. Nasce um câncer chamado SUS e avança o “Direito Alternativo”

2003 – Dez anos depois do Foro de SP, a organização criminosa conhecida como PT chega ao Poder Federal no Brasil. Fora da veadagem, do Aquecimento Global e da “não internação” dos viciados em crack não há salvação.

2005 – Fica claro, para todo Brasil, através do Mensalão, que a organização criminosa é uma organização criminosa. A situação é tão grave que a “verdade está na boca dos bandidos” (Roberto Jefferson)

2013 – O PT inunda o Brasil com médicos cubanos. Apesar dos vinhos,ternos caros e loiras lindas, as pessoas se dão conta de que o PT “não mudou”Ele foi, é, e sempre será um Partido Revolucionário. Se o comunismo não morreu, “foi sacanagem ter enterrado ele com vida”..

Março de 2014 - As pessoas, até porque são brasileiras, “decidem” que entre março e outubro de 2104 vão mudar com passeatas, caminhadas, marchas e cartazes ou seja lá o que for, tudo isso que eu descrevi e que levou 50 anos para acontecer !

Dedicado às crianças da primeira  série do ensino fundamental.

domingo, 23 de março de 2014

CARANDIRU: CAMPANHA PELA ABSOLVIÇÃO DOS PMs

PETROGOLPE



Dirigentes da Petrobrás afirmam que, como presidente do Conselho de Administração da estatal, Dilma Rousseff tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a refinaria de Pasadena, incluindo pareceres jurídicos, antes de dar seu voto pela aprovação da polêmica compra da planta no Texas, EUA. 

UMA BOA DONA DE CASA

Foto

A educação é um direito humano fundamental que deve ser garantido pelo Estado a fim de promover o desenvolvimento do país e de seus cidadãos. País rico é país com educação. Sem investimento alto na educação do nosso povo, jamais avançaremos em setores tecnológicos para competir em igualdade com as grandes potências mundiais. Sempre continuaremos  na rabeira do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), juntos com países africanos e outros, sem riquezas naturais e desprovidos de quaisquer bens que façam acelerar os seus crescimentos. 

Sem saneamento básico, investimento da alçada dos governantes, a tendência é o aumento  do número de mortes da população, principalmente crianças, causadas pela infinidade de doenças contraídas. Como forma de diminuir esse estado calamitoso em que vivemos, por descaso e falta de investimento das autoridades responsáveis, a forma mais plausível é o investimento na educação do povo, com propagandas na mídia,  ensinamentos e orientações sobre asseios no corpo, limpezas dos lares, ruas e todo ambiente de trabalho. Dessa maneira, com certeza diminuiriam os gastos das famílias e do governos com a saúde, medicamentos e outros procedimentos análogos, existentes como fim  de preservação da vida.

Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país.?

No contexto geral, cada um de nós tem um grau de responsabilidade. Responsabilidade por si, pelo seu lar, esposa, filhos e outros dependentes. Responsabilidade perante à sociedade e também pelo seu país, ajudando-o a crescer. A higiene, asseio e  limpeza estão ligados intrinsecamente um ao outro e terão de fazer parte do nosso dia-a-dia, se formos educados. 

Sem educação não existirão avanços e não se vai a lugar nenhum. O povo brasileiro é muito estranho a mudanças que melhorem o seu nível de  educação e compreensão do que é certo ou errado  Se ofendem facilmente quando são admoestados pelos maus procedimentos em toda esfera. Como exemplo, comentamos algo sobre a foto acima, que talvez  pessoas que praticam hodiernamente o mau exemplo citado,  não irão aceitar e gostar de serem reprimidas pela prática de atos e ações reprováveis de maneira geral.

Pois bem, a foto mostra a incompetência da senhora que se intitula dona da casa. Casa e lar são locais de boa convivência entre os familiares e amigos. No caso em tela, parece mais uma pocilga e de quinta categoria. Lugares imundos, sujos e sem limpeza qualquer, servem apenas para o ajuntamento de insetos de toda espécie. São visitados por hospedeiros da imundice, tais como, ratos, moscas, baratas, pernilongos, formigas, etc. Todos chegam para o novo local de morada trazendo todo tipo de parasitas, bactérias, fungos e outras mazelas, que destroem a vida dos componentes da casa imunda.

Será que  a dona de casa selvagem não cria um cachorro que se alimenta juntamente com os seus filhos? Será que o seu cão e gato não fazem cocô dentro de casa ou dormem comos seus filhos?  São verdadeiros insanos e dignos de pena, pessoas que praticam, defendem ou apoiam a convivência mútua com animais que causam doenças trasmissíveis aos próprios e ao novo ser indefensável, que quer vida. Será que é crime? Responda! 

Como conseqüência da falta de responsabilidade da má dona de casa, aumenta-se o número de doenças, principalmente nos menores de idade e crianças de colo, que ainda não tem uma autodefesa do organismo a altura dos adultos. Sabemos que uma má dona de casa não se preocupa com os seus filhos e esposo, mas não pode perder a novela e as fofocas com os vizinhos de mau caráter. 

Como mostra a foto na cozinha, a falta de higiene reina nesse lar. Imaginem o sanitário dessa pessoa criminosa, será que se encontra em condições de uso? Creio que não. E a geladeira da incompetente, será que as verduras estão podres e as carnes estragadas,  com bactérias maléficas e letais, que causam morte em poucas horas?

A saúde pública, por meio de normas e regulamentação do governo, por intermédio do Ministério da Saúde, devia ser rígido e fazer visitas inopinadas em lares alternados e premiar os limpos e multar os sujos. As doenças por desleixo causam prejuízos aos responsáveis pelos lares e ao governo, por gastos excessivos com doenças adquiridas por incompetência. 

Pensem bem, quanto não é gasto com doenças adquiridas por desleixo nos lares e em pessoas que não cuidam do corpo, principalmente por falta de asseio ou banho. No nosso entendimento, deveria ser aplicadas multas e penas as más donas de casa, por cometimento de crimes, ao colaborar com a proliferação de doenças para própria, seu esposo e filhos. Pergunto ao leitor. Você almoçava ou bebia água nessa casa imunda?

Uma casa limpa é sinônimo de saúde, paz, alegria  e felicidade entre os seus membros. Não é por ser pobre que significa compartilhar e ser adepto da imundice. Quantas casas de pobres você visita e constata que são limpas e organizadas. Mas em outros locais de maior poder aquisitivo, às vezes desconhecem o que é limpeza  e prevenção contra doenças adquiridas pela sujeira e imundice.

Conclusão: Você é feliz quando encontra uma companheira ou vice-versa, competente, organizada e limpa. Agradeça a Deus pela benção.

A VIDA É CURTA, ENTÃO CURTA A VIDA!



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Quartos: 2
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Apartamento
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Fica ao lado do Camping Clube do Brasil, FRENTE PARA O MAR  e Clube de Engenharia, próximo de bons restaurantes e barracas de praia, locais que oferecem crustáceos,  peixes de diversas espécies e outras opções regionais.

Situado a cerca de cinco minutos da Praia do Cabo Branco e próximo à Estação Ciência e polo turístico da capital paraibana. 

Pois bem amigo, não viva estressado, relaxe, venha repousar e também curtir um  mar calmo,   longe de tubarões, pegar um bronze natural nas areias limpas e águas calorentas tropicais, na linda Praia do Seixas.

Ademais, ao adormecer ouvir o som das ondas do mar e após acordar ouvir o canto orquestrado dos pássaros nativos, saltando de galho em galho nas árvores frondosas, que embelezam e oxigenam o local. Presencie também e seja testemunha do  abraço e beijo das àguas atlânticas com a nossa mãe terra, e ainda seja mais uma pessoa a ver o sol nascer primeiro, no ponto mais avançado das Américas e mais próximo do Continente Africano..  É realmente fantástico e chiquérrimo!

“As árvores que oxigenam o ar que respiramos e as flores que embelezam o caminho pelo qual passamos, são um maravilhoso presente do Criador do Universo. Estamos intrinsicamente ligados. Cuidemos daquilo que nos foi confiado”. W. H. Schubert.
Ponta do Brasil