quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dia 15 de novembro, diga sim à maioria.


Novas manifestações de rua estão sendo organizadas por opositores ao governo petista para o próximo dia 15 de novembro. Como elas são espontâneas, com lideranças esparsas, podem acontecer bobagens como a de meia dúzia de manifestantes que pediram até mesmo um "golpe militar". Como diz o cantor Lobão, um dos ativadores dos protestos, isto é um "tiro no pé". 

Algumas pautas ficaram vencidas, como a da fraude nas eleições, já que o TSE autorizou a auditoria especial solicitada pelo PSDB. Cabe, agora, aguardar os resultados. Qualquer outra cobrança neste sentido é desqualificar a vitória das manifestações, que pediam uma investigação independente. E que obtiveram esta decisão por parte do tribunal.

Da mesma forma, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff serviu para fazer com que a Imprensa carimbasse o movimento como golpista. Pedir o impeachment não é golpismo, desde que ele  decorra do devido processo legal, que está previsto em lei. Portanto, é uma questão delicada sob o ponto de vista da opinião pública. Tenham certeza de uma coisa: o único motivo que pode ter apoio popular para um processo de impeachment é a presidente da República ter cometido crime de improbidade na Petrobras. Existe uma acusação feita por um delator. Acatada por um juiz. Encaminhada ao STF. É preciso conhecer as provas. Se elas existirem, o impeachment será um processo natural. 

Não adianta criar outras fantasias em relação ao impedimento de Dilma, tais como a tal submissão do país ao Foro de São Paulo. Isto é uma bobagem que será desmanchada em cinco minutos por qualquer advogado de fundo de quintal. Não vamos, novamente, dar motivos para que a imprensa e o governo desqualifiquem o movimento. Vamos nos focar nas ameaças internas, que são muitas e mais graves. Se as vencermos aqui não há movimento externo que possa derrotar a nossa democracia.

Nunca é demais lembrar que para vencer o PT precisamos conquistar apoios do lado de lá. Sensibilizar brasileiros que votaram neste partido corrupto por falta de informação, por medo ou por pura manipulação, como é o caso dos beneficiários da Bolsa Família. Do lado de lá, uma minoria é contra a democracia. Apenas poucos querem a "pátria grande socialista". Estes são os nossos verdadeiros inimigos. Não vamos, portanto, tratar a todos que votaram contra o nosso projeto de país como adversários. É preciso conquistá-los.

Penso que a pauta número um para o próximo dia 15 de novembro é a defesa da democracia. É ir às ruas para defender oregime vigente no país, bem como as suas instituições. Em segundo plano, denunciar o estelionato eleitoral que foi perpetrado por Dilma Rousseff, mostrando ao país as mentiras em relação a juros, preço da gasolina, inflação, baixo crescimento e tantas outras que vem sendo desmascaradas a cada dia que passa., quando as urnas ainda estavam quentes. Por fim, demonstrar o o repúdio à corrupção instalada no país pelo PT e pelo governo Dilma. 

E o mais importante. Aécio disse ontem que, ao olhar a Oposição, o governo não deve enxergar cadeiras no Congresso, mas sim 51 milhões de brasileiros. Isto também vale para as manifestações de rua. A sociedade deve enxergar ali não apenas cinco mil, dez mil, vinte mil manifestantes. Deve enxergar a si mesma, a revolta, a cobrança e a determinação de mudança de 51 milhões de brasileiros.  Que cada manifestante lembre que está ali representando milhões de eleitores. Milhões de brasileiros. E que as manifestações falem pela maioria e não por minorias estridentes que só comprometem uma luta que recém começou. Esta é a grande pauta para o dia 15 de novembro.

Bolsa voto.


Mil funcionários e ex-funcionários públicos recebiam irregularmente o Bolsa Família em Ilhéus-BA.

Uma fiscalização em Ilhéus-BA descobriu cerca de mil funcionários municipais, ex-funcionários e cônjuges de servidores recebendo irregularmente Bolsa Família na cidade. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social Jamil Ocké a iniciativa foi tomada ao perceber que várias famílias que se enquadram nos critérios não estavam recebendo o benefício.


"Todo município tem a obrigação de fazer a fiscalização", explicou Ocké. "Quando assumi a secretária em 2013 a gente começou a fazer essa fiscalização, de maneira tímida, mas conseguimos fazer. Resolvemos fazer por lote, começando pelos servidores municipais e nossa surpresa foi perceber que tem servidores atuais e ex-funcionários, cônjuges, que estavam recebendo Bolsa Família e ao mesmo tempo são assalariados, alguns até com salários altos", diz.


A auditoria continuará sendo feita com servidores estaduais e trabalhadores da iniciativa privada. Os beneficiários irregulares param de receber a Bolsa Família e podem até ter que devolver os valores recebidos. "A primeira coisa que a gente faz é bloquear o recebimento. A gente bloqueia, prepara o relatório social dessas famílias e manda para a Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (Senarc), que é ligado ao Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), e aí imediatamente é feito uma avaliação para saber se teve má fé, se teve dolo... Averiguada essa questão, se eles acharem que foi má fé, fazem uma notificação à família, que tem prazo de 60 dias para se defender, direto para o MDS", explica o secretário. "Tem gente que declara um dependente a mais que não mora de verdade com eles, outros deixam de declarar alguma coisa. Tudo será avaliado".

"Não é todo mundo que chega e recebe, e nós estranhamos ver famílias pobres que não estavam conseguido o benefício", diz Ocké, explicando porque o município resolveu fazer a fiscalização agora. Ele diz que cada caso deve ser avaliado individualmente pelo Ministério de Desenvolvimento Social. Segundo ele, será investigado como as pessoas em questão conseguiram se inscrever no programa. Ele diz que alguns dos beneficiários podem já ter se enquadrado nos critérios para receber o Bolsa Família, mas não renunciaram ao valor ao melhorar de vida. "Tivemos um caso aqui de uma senhora que devolveu o cartão porque não precisava mais, mas nem todos fazem isso".


Em Ilhéus, são 22 mil famílias atendidas pelo programa, em investimento de quase R$ 3 milhões. 
Representantes do Ministério do Desenvolvimento Social não foram encontrados para comentar o caso.

Fraudes e coincidências que ajudaram eleger Dilma.


Uma das maiores surpresas dos brasileiros foi ligar a televisão no final da tarde e perceber que só estava ocorrendo apuração dos votos para governador nos Estados em que havia segundo turno. Nada de apuração da eleição presidencial.
Ninguém estava acostumado com isso. Nunca antes, na História deste país, isso tinha acontecido. Todos estavam acostumados àquela saudável e patriótica emoção de votos virem pingando de todo o país, até ocorrer o desenlace final.
Desta vez, não. As emissoras de TV ficaram embromando, fazendo debates entre intelectuais, enchendo linguiça e aguardando. E aguardando… Até que, depois da 20 horas, chegaram os primeiros resultados oficiais, que já vinham indicando a vitória de Dilma Rousseff, pois faltava apurar apenas 5% dos votos.
Como aconteceu isso? Ora, o estranho fenômeno eleitoral só ocorreu mediante uma série de “coincidências”.
1) O horário de verão, por decreto presidencial, começou dia 19 de outubro, às vésperas do segundo turno. Como atrapalhava a apuração (segundo o Tribunal Superior Eleitoral), bastava baixar um novo decreto adiando-o ou adiantando a hora no Acre, que só tem 500 mil eleitores e praticamente não influi nas eleições presidenciais. Mas por “coincidência”, o governo não fez uma coisa nem outra.
2) Sob esse ridículo argumento do horário da eleição no Acre, por “coincidência” o TSE do ministro petista Antonio Dias Toffoli criou a apuração secreta, que transcorreu numa sala reservada, à qual nem mesmo os ministros do TSE tiveram acesso, e sem fiscalização pelos partidos e pela Polícia Federal.
3) Nas eleições anteriores, os Tribunais Regionais Eleitorais iam transmitindo paulatinamente a apuração, diante da imprensa e sob fiscalização dos partidos e da Polícia local. Foi assim que em 1982 se descobriu a fraude do Proconsult para derrotar Brizola. O delegado Manoel Vidal, chefe da segurança da apuração, percebeu o golpe, simultaneamente denunciado também por nosso colega Pedro do Coutto, que cobria a apuração pelo Jornal do Brasil.
4) Mas nesta eleição estilo 2014, por “coincidência” (ou melhor, pelo efeito Acre), os TREs só divulgavam os votos para governador e iam enviando a apuração presidencial diretamente para a sala secreta do TSE.
5) Também por “coincidência” (digo, ainda pelo efeito Acre), os Estados onde não havia segundo turno para governador não divulgavam nada e também mandavam seus totais para a sala secreta do TSE.
6) E a grande “coincidência” foi saber que a vitória de Dilma Rousseff foi garantida pelos votos de Estados sem eleição para governador em segundo turno, onde não houve fiscalização dos partidos, nada, nada.
7) Foi também curioso e intrigante saber que Dilma estava perdendo para Aécio até 80% da apuração (às 19h32me de repente, no finalzinho, também por “coincidência”, ganhou por pequena margem, com base na votação em Estados sem segundo turno, cujos totais foram passados em bloco, diretamente para a sala secreta do TSE: Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Pernambuco e outros estados do Nordeste.
8) E por “coincidência”, foi instigante saber que Aécio perdeu até mesmo em Pernambuco, onde o mito Eduardo Campos conseguira fazer o governador no primeiro turno.
9) Ainda por “coincidência”, o dirigente petista Luiz Eduardo Greenhalg adiantou a “vitória”, alardeando-a em sua conta no Twitter e no Facebook às 19h26m,e não adianta dizer que foi erro por causa do horário de verão, porque ele escreveu “vamos aguardar o final da apuração”. Se estivesse escrevendo às 20h26m, jamais diria isso, pois Dima já estava “eleita”.
10) E na “coincidência”, o site do PT anunciou a vitória de Dilma às 19h35m, com precisão impressionante, dizendo que ela tivera (na verdade, teria) 51,57% dos votos. Um erro de apenas 0,7%, ou seja, precisão de fazer inveja a qualquer “instituto de pesquisa. E não dá para negar, está lá no site do PT.

PT levou o país em direção ao abismo financeiro apenas para vencer as eleições


Governo escondeu o rombo do país
Menos de uma semana após o final da campanha eleitoral, o governo da presidente Dilma passou a fazer tudo aquilo que atribuíam como intenção perversa dos adversários.
No pacote de "medidas impopulares" de Dilma reeleita já temos elevação da taxa de juros (que, segundo o PT, tira a comida do prato dos mais pobres), sinalização de aumento dos combustíveis, e uma série de ações a serem anunciadas para tapar o até então camuflado rombo gigantesco nas contas públicas.
Ficou claro quem falou a verdade e quem falou a mentira na última campanha eleitoral. Infelizmente tinham razão aqueles que afirmavam que o governo petista tinha colocado a nação em enormes dificuldades financeiras que só serão resolvidas com sacrifício de grande parte dos brasileiros, principalmente os mais pobres. Foram irresponsáveis.
Agora é oficial: o déficit nas contas públicas brasileiras chegou a R$ 15 bilhões em setembro, o pior resultado desde o Plano Real. Já o endividamento do país subiu de 33,6% para 35,9% apenas em 2014.
A deterioração das contas públicas veio com a expansão das despesas que cresceram até setembro 13,2%. Já as receitas se elevaram apenas 7,2%. Para resolver o descompasso, o Brasil precisará fazer o que Dilma diversas vezes negou que fosse necessário: um ajuste fiscal.
Antes disso, três dias após ganhar as eleições, o governo aumentou a taxa de juros numa clara sinalização que a inflação não estava sob o controle. Também o contrário do que disse a presidente Dilma em toda a campanha eleitoral.
Resta claro que o PT levou o país em direção ao abismo financeiro apenas para vencer as eleições. Não tinham como prioridade o interesse da população, mas apenas a obcessão em se manter no poder à custa do rombo no erário.
A campanha de infâmias, marcada por acusações pessoais seja contra Marina Silva, seja contra Aécio Neves, era apenas uma vertente de um projeto eleitoral. Pelo jeito, não importa que o país ficasse quebrado. O que importava era ganhar a eleição, a qualquer custo.
Após eleita, consciente de suas dificuldades, Dilma pediu "diálogo" a todos. Ora, como dialogar com quem há poucos dias difamou e atacou injustamente e, pior, escondeu dos brasileiros a real situação do país. Melhor continuar do lado de fora da porta. Pessoas que agem dessa maneira não merecem conversa séria.



O Tribunal Superior Eleitoral acaba de aceitar, por unanimidade, a auditoria nas eleições presidenciais.

Pois é… 
Quem disse que não vale a pena lutar? 
Eu não espero que se mude o resultado. 
Eu quero que se apurem os indícios de irregularidade.
É um direito.
Ainda voltarei ao tema.
                    *Por Reinaldo Azevedo
COMENTO:TRANSPARÊNCIA, MAS NEM TANTO...
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral aceitou nesta terça-feira liberar ao PSDB acesso aos arquivos eletrônicos e demais documentos referentes à totalização dos votos da eleição presidencial. A corte, porém, negou o pedido da sigla para criar uma comissão a fim de auditar o resultado do pleito. O plenário seguiu o voto do presidente do TSE, José Dias Toffoli. Ele ressaltou que todos os procedimentos deferidos constam em resoluções da corte que tratam da transparência do processo eleitoral e estavam disponíveis antes da eleição. O partido, derrotado pela presidente Dilma Rousseff por uma diferença de três pontos, quer que a corte crie uma comissão especial formada por representantes indicados pelos partidos políticos para avaliar a fiscalização dos sistemas utilizados no pleito. (...)"

Eduardo Cunha lança campanha à Presidência da Câmara com discurso anti petista.


*Via Josias de Sou

O plebiscito e a arte de iludir



DITADORES - Caracas (2009) e Alemanha (1935). Chávez e Hitler iludem as massas com plebiscitos
DITADORES - Caracas (2009) e Alemanha (1935). Chávez e Hitler iludem as massas com plebiscitos 

NAPOLEÃO, HITLER, MUSSOLINI, CHÁVEZ, EVO MORALES, LULA E, AGORA, DILMA. QUANDO O OBJETIVO É LEVAR O POVO AO AUTOENGANO, O TRUQUE CLÁSSICO É CONVOCAR UM PLEBISCITO.

A Constituição Brasileira de 1988 prevê, no artigo 14 do capítulo dedicado aos direitos políticos, que o povo poderá exercer a democracia direta de três maneiras: plebiscito, referendo e iniciativa popular. No plebiscito, as pessoas respondem sim ou não às perguntas. Em caso de vitória do sim, o Congresso faz leis para materializar o veredicto popular. No referendo, primeiro a lei é feita e aprovada pelo Congresso, mas só entra em vigor se a maioria dos eleitores do país disser sim a ela. “No referendo, o povo endossa um cheque do Parlamento. No plebiscito, o povo dá ao Parlamento um cheque em branco”, resume magnificamente Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
A iniciativa popular é um projeto de lei que vai de baixo para cima. Mas ela só pode ser apresentada por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. A iniciativa popular foi o único desses instrumentos constitucionais a produzir no Brasil efeitos realmente transformadores, caso da Lei da Ficha Limpa, de 2010, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impede condenados pela Justiça de se candidatar nas eleições.
O mais recente plebiscito realizado no país, o do desarmamento, em 2005, no primeiro mandato de Lula, foi uma farsa. Quase 70% dos eleitores brasileiros disseram não à pergunta “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. O povo, assim, recusou aos parlamentares de Brasília o direito de transformar em lei um artigo do Estatuto do Desarmamento. Foi então meio referendo, meio plebiscito. Mas a farsa não se deveu a essa particularidade, e sim ao fato de os eleitores terem sido submetidos a uma pergunta enganosa.
VEJA
NÃO, NÃO E NÃO - Lula tentou tirar a atenção do caso do mensalão com um plebiscito que proibia apenas os cidadãos honestos de portar armas: perdeu
​Como escreveu VEJA na reportagem de capa “7 razões para votar ‘não’ ”, de 5 de outubro daquele ano, o plebiscito estaria fadado ao fracasso, uma vez que a proibição seria respeitada apenas pelas pessoas honestas, e não pelos bandidos, que, por definição, são fora da lei. O plebiscito de Lula foi um fiasco também por não ter atingido dois de seus objetivos ocultos — tirar a atenção da opinião pública do escândalo do mensalão no momento em que se falava do impeachment do presidente e testar a aptidão do eleitorado para essa modalidade de consulta. O povo brasileiro deu a Lula um triplo não.
Preferido por demagogos e manipuladores da vontade popular desde os tempos da República Romana, passando por Napoleão, Hitler, Mussolini, chegando a Hugo Chávez e Evo Morales, o plebiscito virou conversa frequente da presidente reeleita Dilma Rousseff. Confrontada com Renan Calheiros, presidente do Senado, Dilma, taticamente, recuou da proposta de fazer reforma política por plebiscito, aceitando, por enquanto, o referendo.
É empulhação do mesmo jeito. Empulhação por quê? Porque tudo o que o governo quer agora, a exemplo de Lula com o mensalão, é desviar a atenção do escândalo do petrolão. Reforma política requer discussões profundas, técnicas, sobre temas complexos que não são resumíveis a decisões em preto e branco, pelo sim ou não. Uma das perguntas que o PT faria seria esta: “Você é favorável ao financiamento público de campanhas?”. É impossível responder sem mais detalhes, a não ser que o objetivo seja manipular o povo, tachando de “bêbado”, “drogado”, “nazista” e “espancador de mulheres” quem ficar contra a proposta oficial. O certo seria perguntar: “Além de trabalhar cinco meses por ano apenas para pagar impostos e taxas, você é favorável a tirar ainda mais dinheiro da sua família e dá-lo aos candidatos a cargos públicos?”. Mas...
A ideia do plebiscito é bolivariana. O governo da Venezuela, em 2009, propôs ao povo a seguinte questão: “Está de acordo em deixar sem efeito o mandato popular outorgado mediante eleições democráticas ao cidadão Hugo Rafael Chávez Frías?”. A pergunta honesta seria: “Aceita que Chávez nunca mais saia do poder?”. Honestidade não combina com bolivarianismo. No Brasil, a ideia tomou corpo no PT por diversas razões. Uma delas é a genuína vontade do partido de truncar as atuais regras eleitorais, agora que suas vitórias na democracia representativa estão se dando por margens cada vez menores. Para o PT, é vital um método menos arriscado de se perpetuar no poder. Outro objetivo é fazer do plebiscito a regra e dar uma banana para as instituições.
Ditadores são os maiores adeptos da consulta plebiscitária — não por amor à democracia, é óbvio, mas pela facilidade de manipulação. Hitler ganhou plenos poderes na Alemanha em 1934 em um plebiscito em que ficou com 90% dos votos. Em 1936, Hitler obteve 98,8% de aprovação em um plebiscito em que perguntava ao povo se concordava com a militarização da margem oeste do Rio Reno, o que lhe era vedado desde a derrota na I Guerra Mundial. Já sob as botas nazistas, 99,7% dos austríacos disseram sim à unificação com a Alemanha. Mussolini, o fascista italiano aliado de Hitler, consolidou o totalitarismo com 99,8% de votos favoráveis. Napoleão Bonaparte venceu por 90% o plebiscito com o qual sepultou a Revolução Francesa e em que só três em cada 100 franceses votaram. Dilma rebateu críticas à proposta de fazer reforma política por plebiscito com um argumento esfumaçado: “É estarrecedor que se considere plebiscito algo bolivariano... Então a Califórnia faz bolivarianismo”. Hello! A Califórnia é um estado, não um país. Por essa lógica, se a Califórnia tem terremoto e o Japão também, a conclusão deve ser que os californianos falam japonês. Então, à luz da experiência histórica, fica combinado o seguinte: plebiscito com o PT no poder, não, não e não!

Mais um ato do estelionato eleitoral da Dilma: gasolina pode subir até 8%. Será que a propina de 3% do PT também vai subir?


 DILMENTIRA COMETE ESTELIONATO ELEITORAL
A diretoria da Petrobras recebeu, nesta terça-feira (4), o aval do ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidente do conselho de administração da empresa, para reajustar os combustíveis. A Folha apurou que, em reunião com os conselheiros, nesta terça, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, fez uma apresentação em que era exibido o percentual de 8% de alta. 

Esse valor, porém, segundo pessoa próxima à alta administração da Petrobras, "dificilmente será aplicado". A expectativa dessa pessoa é que a alta seja de 5%. Após a reunião, a empresa informou ao mercado, por meio de nota, que ainda não havia decisão sobre reajuste. O último reajuste, de 4% na gasolina e 8% no diesel, foi concedido em 29 de novembro de 2013. 

Embora importe parte do combustível que vende, a Petrobras não repassa imediatamente ao consumidor a variação externa dos preços devido à restrição do governo, preocupado com risco potencial de impacto na inflação. Nos últimos quatro anos, porém, as perdas para a Petrobras com tal política são estimadas em R$ 60 bilhões, segundo a corretora Gradual. Indagada sobre o reajuste, após a reunião, em Brasília, Graça disse que "aumento não se divulga, se pratica". 

Com a queda no preço mundial do petróleo, da faixa de US$ 100 para US$ 85 o barril, no último mês, a perda diária da Petrobras quase zerou. Até a semana passada, a gasolina estava 1% mais cara no Brasil que no exterior, e o diesel, 4,5% mais barato. Analistas dizem, porém, que o reajuste é necessário para reduzir as perdas passadas. A defasagem contribuiu para a dívida líquida da Petrobras triplicar, de R$ 71,5 bilhões para R$ 241,3 bilhões desde 2009. 

PAUTA
A dispensa do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, condição imposta pela firma de auditoria PwC (PricewaterhouseCoopers) para avaliar o balanço da Petrobras do terceiro trimestre, não foi debatida na reunião. O assunto havia dominado o encontro do grupo realizada na sexta (31). Conselheiros divergiam sobre a forma como ele deveria ser dispensado. 

A preocupação da PwC é com as denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de que teria recebido R$ 500 mil de Machado, em 2010, para favorecimento em licitações. Indicado pelo senador Renan Calheiros, Machado acabou pedindo licença de 31 dias, na noite de segunda-feira (3). Ele nega as denúncias. No dia 14, o conselho vai avaliar o balanço do terceiro trimestre, que deve ser divulgado no mesmo dia.(Folha de São Paulo)

Multidão entra no Senado com Aécio.

Uma multidão se reuniu na entrada do Congresso Nacional para acompanhar o retorno ao Senado de Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na disputa da Presidência da República, no último dia 26. Ele chegou por volta das 15h, pela entrada conhecida como Chapelaria, e tenta se encaminhar ao Plenário, onde fará pronunciamento. O senador foi recebido aos gritos de "Aécio" e "presidente". A multidão também cantou o Hino Nacional. Aécio obteve 51,04 milhões de votos no segundo turno (48,36%), contra 54,5 milhões (51,64%) da presidente Dilma Rousseff, reeleita. O PSDB pediu, por meio do seu coordenador jurídico, Carlos Sampaio, uma auditoria especial nos resultados das eleições.(Agência Senado)

ATUALIZANDO ÀS 16:14 COM MATÉRIA DE O GLOBO

Ao chegar ao Senado aclamado por militantes e servidores tucanos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve dificuldades para chegar até o plenário da Casa pela quantidade de pessoas que o cercavam, gritando seu nome. Antes de entrar, afirmou que a mobilização por melhorias não terminou com o resultado da eleição.

– Agora sendo recebido desta forma no Congresso Nacional, o Brasil despertou, o Brasil hoje é um Brasil diferente do Brasil antes da eleição. Emergiu um Brasil que quer ser protagonista da construção do seu próprio futuro. As pessoas não deixaram de estar mobilizadas a partir do resultado da eleição. O que eu percebo é o contrário. Pessoas continuam emocionadas, continuando querendo construir um futuro melhor para suas famílias e para seus filhos. Essa é uma mobilização inédita na nossa história contemporânea.

Aécio também minimizou a presença da oposição no Congresso, bastante inferior numericamente em relação à base governista. – O que eu tenho visto aqui hoje no Congresso e o que tenho visto nesses últimos dias por onde eu tenho andado é um sentimento de que, quando o governo olhar para a oposição, eu sugiro que não contabilize mais o número de cadeiras e assentos no Senado e na Câmara. Olhe bem e vai encontrar mais de 50 milhões de brasileiros que vão estar vigilantes e cobrando atitudes deste governo, cobrando investigações em relação às denúncias de corrupção, cobrando a melhoria dos nossos indicadores econômicos, nossos indicadores sociais – disse. 

– Nós somos hoje um grande exército a favor do Brasil e prontos para fazer a oposição que a opinião pública determinou que se fizesse. Eu chego hoje ao Congresso Nacional para exercer o papel que me foi delegado por grande maioria da população brasileira, por 51 milhões de brasileiros. Vou ser oposição sem adjetivos – completou Aécio.

A respeito da fala da presidente Dilma Rousseff no dia de sua reeleição, de que queria diálogo com as demais forças políticas, Aécio afirmou que o governo deve apresentar propostas de interesse público e cobrou transparência e combate à corrupção. – Se quiserem dialogar, apresentem propostas que interessem aos brasileiros. No mais, vamos cobrar eficiência na gestão pública, transparência nos gastos públicos, vamos cobrar que as denúncias de corrupção sejam apuradas e investigadas em profundidade. Portanto, hoje o Brasil se encontra com o seu futuro a partir das manifestações que estamos vendo ocorrerem em várias partes do país. A nossa posição será sempre em defesa intransigente da democracia, das liberdades, contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa e de quaisquer outras liberdades, sejam coletivas ou individuais – afirmou o senador. Eu respeito a democracia permanentemente e qualquer utilização dessas manifestações no sentido de qualquer tipo de retrocesso terá a nossa mais veemente oposição. Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político – pontuou. 

NO AEROPORTO DE BRASÍLIA, AÉCIO DIZ QUE SE SENTE VITORIOSO
Na primeira aparição pública depois de dez dias de reclusão e descanso, o senador Aécio Neves (PSDB), candidato à presidência derrotado no segundo turno, pegou um voo de carreira e chegou no começo da tarde desta terça-feira a Brasília. No aeroporto, foi recebido por políticos e lideranças de vários partidos aliados. 

Aécio disse, no aeroporto, que chegou para assumir o seu papel de líder da oposição que o Brasil lhe conferiu. — Estou chegando para assumir o meu papel de líder da oposição. Vamos cobrar tudo que o governo prometeu e não está fazendo — disse Aécio, que desembarcou sem nenhum assessor por perto, e tirou muitas fotos com eleitores durante o voo de Rio a Brasília. No Rio, o senador foi muito assediado no aeroporto, assim como na capital federal.

Ao ser questionado se ele se sente derrotado pelo resultado do segundo turno, o tucano disse que o sentimento é positivo, e que “os brasileiros acordaram”. — Eu não me sinto um derrotado. Eu sou um vitorioso porque o que defendemos está vivo no coração dos brasileiros, que é a esperança. Os brasileiros acordaram.  O deputado Paulo Feijó (PR-RJ) veio no mesmo voo que o tucano. — O Aécio virou um popstar. Vai ter que ter uma paciência... não vai ter um minuto de sossego. 

Um rapaz disse: — Eu votei no senhor. — Pois é, rapaz. Quase deu, né? — respondeu o senador, que perdeu o segundo turno por cerca de três pontos percentuais, o melhor resultado da oposição em 12 anos. Uma senhora o abraçou e falou. — Deixa eu pegar na sua mão, e da próxima vez eu vou pegar na mão do senhor como presidente.

Doleiro confirma delação de Paulo Roberto Costa: senadora petista recebeu R$ 1 milhão do esquema do Petrolão.


O doleiro Alberto Youssef afirmou em sua delação premiada que deu R$ 1 milhão para a campanha de 2010 da ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi eleita senadora naquele ano. Alvo central da Operação Lava Jato, o doleiro disse que o valor foi entregue a um empresário, dono de shopping em Curitiba (PR), em quatro parcelas: três no centro de compras e outra na casa dele, em um condomínio de alto padrão da capital paranaense.

A afirmação de Youssef confirma o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, também em delação premiada, de que em 2010 recebeu pedido “para ajudar a campanha” de Gleisi, conforme revelou o Estado. Segundo ele, foi o marido da senadora, o atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, quem fez a solicitação. Youssef confirmou esse pedido e disse ter viabilizado a entrega do valor.

O ex-diretor e o doleiro são réus do processo que apura superfaturamento, desvios, lavagem de dinheiro, corrupção e propina na Petrobrás. O esquema, sob comando de PT, PMDB e PP, abasteceu outros partidos, como PSDB e PSB, segundo os delatores – ambos buscam redução de pena em troca das confissões e da colaboração com fatos novos nos processos.

Gleisi e Bernardo negam o pedido e o recebimento dos valores. A ex-ministra sustenta não conhecer o doleiro nem nunca ter tido contato com ele ou com o esquema sob investigação da Justiça Federal.Depois de eleita em 2010, Gleisi se licenciou do Senado no começo de 2011 para assumir o cargo de ministra chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff – cargo que ocupou até o começo do ano, quando saiu para disputar o governo do Paraná. A petista ficou em terceiro lugar na disputa, com 14,9% dos votos.

Naquela época, Bernardo era titular de Planejamento, Orçamento e Gestão do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua delação, Costa lembrou o fato de Bernardo, em 2010, ser ainda ministro do Planejamento. Com o início do governo Dilma, em 2011, o petista foi transferido para a pasta das Comunicações.

Agenda. O ex-diretor da Petrobrás disse que o repasse de R$ 1 milhão para a campanha da senadora “se comprova” na inscrição que ele próprio lançou em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal no dia 20 de março, três dias depois da deflagração da Lava Jato. Numa página do caderno de Costa consta, entre outras, a seguinte anotação: “PB 0,1”. Segundo o delator da Lava Jato, o registro significa “Paulo Bernardo, R$ 1 milhão”. 

Youssef, por sua vez, afirmou que os valores foram entregues ao empresário indicado por Bernardo por um emissário seu, que não teve o nome revelado. Os investigadores da Lava Jato acreditam que a quantia de R$ 1 milhão supostamente destinada à campanha de Gleisi em 2010 foi entregue em espécie. Eles procuram o emissário de Youssef, responsável pela entrega do dinheiro, para confirmar os pagamentos. Costa já concluiu o processo de delação, após sucessivos depoimentos a um grupo de procuradores da República. Youssef decidiu seguir o mesmo caminho e ainda está fazendo declarações.

Cota. Em seu relato, o ex-diretor da Petrobrás disse que o dinheiro para a campanha de Gleisi saiu de uma cota equivalente a 1% sobre o valor de contratos superfaturados da Petrobrás. Esse valor, afirmou Costa, era da “propina do PP”, partido da base aliada ao governo Dilma que foi presidido pelo deputado José Janene (PR), morto em 2010. Ele foi líder do PP na Câmara e réu do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Youssef contou em seu depoimento à Justiça Federal que Costa, apesar de cuidar do 1% destinado ao PP na diretoria de Abastecimento, “muitas vezes tinha que atender a pedidos do PMDB e do PT”. 

COM A PALAVRA, A DEFESA

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) informou, via assessoria de imprensa, que “não conhece Alberto Youssef”. “Desconheço completamente os fatos”, informou Gleisi. “Todas as doações constam na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral.” A senadora informou ainda que avalia “com seus advogados, quais providências legais assumirá em relação ao caso”.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que “não pediu nem recebeu qualquer importância” e que nunca falou com o doleiro Alberto Youssef. “Reafirmo o que já lhe disse: desconheço esse assunto. Nunca falei com o senhor Youssef, por qualquer meio.” Bernardo confirmou conhecer o dono do shopping citado pelo doleiro, mas nega qualquer irregularidade. O proprietário do shopping, localizado em Curitiba, foi procurado pela reportagem, mas até esta matéria ser concluída não havia respondido aos questionamentos. (Estadão)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O MPF deve explicações ao país. Por que escondeu até o hoje o parecer contra o Mais Médicos dado antes das eleições?


Pareceres contrários ao Mais Médicos, apresentados nos dias 14 e 15 de outubro, antes do segundo turno das eleições, só foram divulgados hoje à tarde pela assessoria de imprensa do MPF. Eles cobram que a Justiça Federal reveja decisões anteriores que rejeitaram pedidos de concessão de liminar para suspender o acordo do Governo Federal com a OPAS. E agora? Quem investiga o MPF?
 
O Ministério Público Federal em Brasília cobrou na Justiça que o governo Dilma Rousseff pague diretamente os médicos cubanos que atuam no programa "Mais Médicos". Ponto de destaque na campanha de reeleição da petista, o programa prevê o pagamento de R$ 10 mil a cada profissional que tenha aderido ao Mais Médicos. Entretanto, os cubanos recebem mensalmente US$ 1 mil, por meio do convênio entre a União e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS).

O MPF contestou, em dois pareceres encaminhados à Justiça Federal do Distrito Federal, os termos do acordo entre a União e a OPAS para viabilizar a vinda desses profissionais ao País. Os questionamentos judiciais foram apresentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e um advogado, que moveram ações para tentar decretar a nulidade do convênio. A procuradora Luciana Loureiro Oliveira, autora dos pareceres, afirmou que o acordo com a OPAS não permite saber como foram empregados os recursos repassados pelo governo federal à entidade. Isto é, "não se pode saber, precisamente, quanto efetivamente cada médico vem recebendo pela sua participação no projeto Mais Médicos".

"Note-se que a indagação não é de somenos importância, como quer fazer crer a União, porque, em sua defesa, está dito que os valores repassados à OPAS (R$ 510.957.307,00) - quinhentos e dez milhões, novecentos e cinquenta e sete mil, trezentos e sete reais) apenas em 2013, o foram à razão de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por médico intercambista", destacou Luciana, nas duas manifestações.

A procuradora afirmou que, embora reconheça a importância da motivação e da finalidade do Mais Médicos para o Brasil e das "inegáveis contribuições" que os médicos de Cuba podem trazer para o Sistema Único de Saúde (SUS), a forma como foi realizado o convênio com a OPAS "se mostra francamente ilegal e arrisca o erário a prejuízos até então incalculáveis, exatamente por não se conhecer o destino efetivo dos recursos públicos brasileiros empregados no citado acordo".

"É dizer, em breves linhas, que o convênio com a OPAS se ressente de graves vícios, eis que viola, a um só tempo, os princípios constitucionais da legalidade, da publicidade/transparência e da motivação dos atos administrativos", disse.(Informações do Estadão)

VOCÊ AINDA ACREDITA EM DILMENTIRA?

DILMA ROUSSEFF FURA TETO DA INFLAÇÃO Estelionato eleitoral comprovado: inflação a 6,84%, juros a 11,25% e PIB a 0,24%.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou outubro com alta de 0,43%, após avanço de 0,49% em setembro, por conta de preços de alimentação, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 6,84%. No ano, a alta acumulada é de 5,38%. Em meio a sinais de mais pressão sobre a inflação, o Banco Central na semana passada elevou a taxa básica de juros Selic para 11,25%, comprovando o estelionato eleitoral cometido por Dilma. Além disso, hoje os analistas estimaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano em míseros 0,24%. As mentiras eleitoreiras não duraram uma semana.

Nelson Motta dá uma aula de capitalismo a Juca Kfouri


Momento mágico: Nelson Motta destrói um imbecil chamado Juca Kfouri.

Este é um democrata falando sobre capitalismo e liberdade, destruindo e arrebentando com o discurso da esquerda. Com toda a naturalidade, sem histeria, com classe. Momento mágico! Espetacular!

sábado, 1 de novembro de 2014

Lula, Dilma e a turma do PT querem derrubar o juiz do Petrolão.


A matéria de capa da Veja mostra como os corruptos que estão roubando a Petrobras tentam alijar o juiz Sérgio Moro da investigação.
 
A história recente do Brasil tem algumas lições para o juiz federal Sérgio Fernando Moro. Relator do processo do mensalão, o ex-ministro Joaquim Barbosa recebeu do PT a alcunha de traidor e foi atacado, de forma impiedosa, antes mesmo de decretar a prisão da cúpula do partido. Autor do pedido de condenação no caso, o então procurador-geral Roberto Gurgel foi transformado por petistas e asseclas em personagem de uma CPI, sendo ameaçado, inclusive, com um processo de impeachment. Os dois resistiram, e o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou os mensaleiros. Descrita como “ponto fora da curva”, a decisão, em vez de atenuar, agravou uma lógica perversa -- quanto maior o esquema de corrupção, maior o peso de certas forças para engavetá-lo. Moro agora é quem carrega as responsablidades que foram de Barbosa e Gurgel. Ele está na mira dos interesses contrariados. 

Nascido em Maringá, no norte do Paraná, Moro é um dos maiores especialistas do país na área de lavagem de DINHEIRO. Obstinado pelo trabalho e discreto a ponto de a maioria de seus colegas desconhecerem detalhes de sua vida pessoal, como a profissão da esposa (advogada) e a quantidade de filhos (dois). Aos 43 anos de idade e dezoito de profissão, Moro é um daqueles juízes intocáveis, incorruptíveis, com uma carreira cujos feitos passados explicam seu comportamento no PRESENTE e prenunciam um futuro brilhante. 

Moro conduziu o caso Banestado, que resultou na condenação de 97 pessoas de diversas maneiras responsáveis pelo sumiço de 28 bilhões de reais. Na Operação Farol da Colina, decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de DINHEIRO - entre eles, um certo Alberto Youssef. No ano passado, um processo sob a responsabilidade de Moro resultou no maior leilão de bens de um traficante já realizado no Brasil. Foram arrecadados 13,7 milhões de reais em imóveis que pertenciam ao mexicano Lucio Rueda Bustos, preso em 2006.

Com sólida formação acadêmica, coroada por um período de dois anos de estudos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Moro também atuou como auxiliar da ministra do STF Rosa Weber no processo do mensalão. Com frequência, suas teses eram citadas por colegas dela nos debates em plenário.

Um roteirista de filme diria que o destino preparou o juiz Sérgio Moro para seu atual desafio - a Operação Lava Jato, que começou localmente em Curitiba, avançou por quase duas dezenas de estados e foi subindo, subindo na hierarquia política do Brasl até chegar a inimaginável situação de ter um ex-presidente e a atual ocupante do cargo citadas por um peixe grande caído na rede. Moro começou investigando uma rede de doleiros acusados de lavagem de dinheiro, mas enredou em um esquema de corrupção na Petrobras armado durante os governos do PT com o objetivo financiar campanhas políticas e, de quebra, enriquecer bandidos do colarinho branco. Lula TEVE o Mensalão. Dilma agora tem o Petrolão.  (VEJA)