sábado, 24 de janeiro de 2015

E ELA MENTE?

Eduardo Cunha promete não deixar passar pedido de impeachment contra Dilma.


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(Do Valor) Uma das maiores preocupações do PT com a eventual eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara é que ele acate um pedido de impeachment da presidente da República por causa do escândalo de corrupção na Petrobras. Conselheiros da presidente sugeriram a Dilma, logo após as eleições de outubro, que fosse feito um acordo com Cunha para evitar tanto a instalação de uma nova CPI como um pedido de impedimento. O vice Michel Temer também advertiu que as investidas do governo contra Cunha poderiam criar um inimigo para o Palácio do Planalto na presidência da Câmara.

Não houve jeito. O PT manteve a candidatura de Chinaglia e o governo acionou seus aliados para bombardear o peemedebista. Na viagem ao Ceará, por exemplo, o governador e o prefeito locais cancelaram de última hora uma agenda institucional que teriam com Cunha. O candidato, no entanto, assegurou ao Valor que o temor do PT e do Palácio do Planalto não procede: "Se depender de mim, arquivo sumário".

E depende. O regimento da Câmara prevê que seu presidente pode arquivar sumariamente eventuais pedidos de impeachment protocolados na Casa. Já aconteceu em mais de um governo, desde a redemocratização. E tem mais: se as investigações em curso mostrarem que a presidente da República teve alguma responsabilidade nos casos de corrupção revelados, ainda assim Cunha tem argumentos para enviar um pedido de impeachment para o arquivo:

"Arquivo sumário diante de qualquer quadro", disse o pemedebista. "A menos que seja uma coisa..." Ele para, pensa e completa: "Tenho uma filosofia: tudo que aconteceu com relação às denúncias que existem hoje aconteceu no mandato passado, encerrou no dia 31 de dezembro. Não vejo como responsabilizar, do ponto de vista político, em nenhuma circunstância, a presidente da República".

Nos costumes, pode-se esperar um presidente da Câmara ultraconservador como foi o candidato a deputado federal Eduardo Cunha nas últimas eleições. Quando ele fala que terá respeito às minorias, refere-se à proteção que pretende dar às bancadas de oposição contra o rolo compressor governista, sempre que este for acionado. Nem de longe está pensando em liberalização em relação a temas como aborto ou descriminalização da maconha. São projetos que não pretende colocar em votação. Ponto.

"Vão ter que me derrotar, tem o regimento, tem instrumentos para fazer isso", diz. Resumidamente: o deputado faz um requerimento de urgência, que deve ser assinado pela maioria dos líderes partidários para ser colocado em pauta. Ultrapassando essa barreira, o requerimento precisa ter no plenário uma votação da maioria absoluta para o projeto ser pautado. Ou seja, 257 deputados. Uma barreira intransponível, na atual relação de forças do Congresso.

"Descriminalização de drogas, legalização de união civil de pessoas do mesmo sexo, qualquer cogitação em termos de aborto são temas, em minha agenda, inteiramente fora de cogitação", diz. Tem outro, muito caro ao PT: a regulação de mídia. "Serei frontalmente contrário, vão ter que passar por cima do meu cadáver para poder votar um projeto de regulação de mídia".

Brasil gera menos 721.000 empregos em 2014. O pior resultado desde 2002.


(Com informações do Estadão) O Brasil fechou 2014 com a menor geração de empregos formais desde 2002, quando teve início a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em abril do ano passado, Manoel Dias estimou que o resultado do ano passado ficaria "em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho". Ele foi reconduzido ao cargo, após um erro de 1,2 milhões de vagas. É o loteamento criminoso promovido por Dilma, onde o MTE é feudo do PDT.

O saldo entre contratações e demissões de funcionários com carteira assinada ficou positivo em 396.993 em 2014, na série com ajuste, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado representa uma queda de 64,5% em relação ao saldo de 2013, quando foram gerados 1.117 mil empregos formais. O saldo é 721 mil empregos a menos.

BNB, um banco público, troca garantias de empréstimo para cervejaria por doação de R$ 17 milhões para campanha de Dilma.



 Com Jacques Wagner, comemoração na inauguração da fábrica baiana.

(Matéria da Revista Época) No começo de 2013, o empresário Walter Faria, dono da Cervejaria Itaipava, a segunda maior do país, queria expandir seus negócios ao Nordeste. A primeira parte do plano envolvia a construção de fábricas na região. Ele optou por erguer a primeira em Alagoinhas, na Bahia, em razão de generosos incentivos fiscais. Faltava o dinheiro para a obra, e conseguir crédito não seria uma missão fácil. 

Faria e seu Grupo Petrópolis, que controla a Itaipava, tinham nome sujo na praça – e uma extensa ficha policial. Deviam R$ 400 milhões à Receita, em impostos atrasados e multas por usar laranjas, além de notas fiscais. 

Em 2005, Faria fora preso pela Polícia Federal, acusado de sonegação fiscal. Ficou dez dias na carceragem da PF. Três anos depois, em outra operação da PF, Faria acabou denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, formação de quadrilha e por denúncias caluniosas. Segundo as investigações, Faria armara um esquema para retaliar os fiscais da Receita que haviam autuado sua cervejaria anos antes. Iria difamá-los. Contratara para o serviço ninguém menos que o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza. A PF encontrou R$ 1 milhão na sede da Itaipava em São Paulo – dinheiro que, segundo a acusação, serviria para pagar chantagistas. Valério foi preso. Mas Faria perseverou.

Diante dessa ficha, qual banco toparia emprestar dinheiro para Faria e suas empresas? O Banco do Nordeste, o BNB, criado no governo de Getúlio Vargas para ajudar no desenvolvimento econômico da região – mas que, desde então, é usado com alarmante frequência para ajudar no desenvolvimento econômico dos políticos que mandam nele. Desde que o PT chegou ao poder, em 2003, o BNB, custeado com R$ 13 bilhões em dinheiro público, vem sendo aparelhado pelo partido. As previsíveis consequências transcorreram com regularidade desde então. Escândalos, escândalos e mais escândalos. 

O último deles, em 2012, revelado por ÉPOCA, derrubou a cúpula do banco após a PF entrar no caso – e deflagrou uma cascata de investigações dos órgãos oficiais, como a Receita, o Tribunal de Contas da União e o MP. Apesar disso, o aparelhamento petista no BNB perseverou, como Faria perseverara. Ambos perseveraram porque partidos como o PT precisam de empresários como Walter Faria, e empresários como Walter Faria precisam de partidos como o PT.

No segundo mandato de Lula, Faria, segundo fontes do PT e no BNB, tornou-se próximo dos líderes do partido, como o ex-presidente da República e o tesoureiro informal da legenda, João Vaccari. E manteve essas boas relações. Pelas leis da política, a história que se narra a seguir – fundamentada em documentos internos do BNB, relatórios do TCU e entrevistas com os envolvidos – era inevitável.

Ainda no começo de 2013, Faria conseguiu obter do BNB um empréstimo de R$ 375 milhões para construir a fábrica na Bahia. Naquele momento, a nova cúpula do BNB, sob o trauma recente do escândalo que derrubara a diretoria anterior, relutava em fazer negócio com Faria. O então presidente do banco, Ary Joel Lanzarin, fez questão de que Faria apresentasse garantias sólidas para o empréstimo. Exigiu uma garantia conhecida como carta-fiança, em que outro banco garante cobrir o valor devido em caso de calote. Para quem empresta, como o BNB, é um ótimo negócio – praticamente zera o risco de calote. Para quem recebe o dinheiro, nem tanto. Uma carta-fiança tem um custo anual, que varia entre 0,5% e 3% do total do empréstimo.

Durante as tratativas, Faria reclamava. Dizia que perderia muito dinheiro com a carta-fiança. Mas capitulou. Ao fim, obteve dois empréstimos, ambos sob as mesmas condições. O de R$ 375 milhões seria destinado à construção da fábrica em Alagoinhas. Outro, fechado depois, em abril de 2014, no valor de R$ 452 milhões, serviria para construir outra fábrica da Itaipava, em Pernambuco. No total, portanto, Faria obteve quase R$ 830 milhões do BNB. Cada empréstimo tinha como principal garantia uma carta-fiança, que cobria integralmente o valor emprestado pelo BNB. Faria teria juros baixos, 11 anos para pagar e dois anos de carência para começar a devolver o dinheiro. Os técnicos do BNB classificaram a operação como segura, em virtude da carta-fiança.

Em conversas com os diretores do BNB, no entanto, Faria não desistia de rever a garantia da carta-fiança. Queria porque queria que o banco abdicasse dela, topando ter como principal garantia as fábricas construídas com o dinheiro emprestado. Faria dizia, nesses encontros, que a exigência da fiança lhe custava o equivalente a 2% do valor dos empréstimos – o equivalente a quase R$ 17 milhões ao ano. Para o BNB, era um pedido aparentemente impossível de atender, como seria para qualquer banco privado. Ainda mais porque, pelo contrato de empréstimo, os juros eram pré-fixados. Ou seja: o BNB não poderia compensar a garantia pior com um aumento nos juros do empréstimo.

Segundo as regras do Banco Central e três especialistas de três grandes bancos, se o BNB aceitasse as condições de Faria, teria de rebaixar internamente a classificação de qualidade do empréstimo. Essa medida é obrigatória e forçaria o BNB a reservar dinheiro próprio para pagar ao menos parte da dívida de Faria, caso ele desse calote. No jargão do mercado, isso se chama “provisionamento”. Nenhum banco toparia fazer isso. É um péssimo negócio. “Nunca vi alguém aceitar algo parecido”, diz um economista que trabalha com esse tipo de operação para um grande banco brasileiro.

Mas o impossível é sempre uma possibilidade na política brasileira. Ainda em abril de 2014, Ary Lanzarin, o presidente que tentava moralizar o BNB, deixou o cargo. O PT pressionava para voltar ao comando absoluto do banco. A presidente Dilma Rousseff aceitou. As diretorias do BNB foram entregues novamente a afilhados de políticos petistas, como o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Procurado por ÉPOCA, Wagner preferiu não comentar o assunto. O jogo mudara.

Meses depois, no auge da campanha à reeleição de Dilma e dos esforços de arrecadação dos petistas, Faria conseguiu o impossível. No dia 10 de setembro, protocolou o pedido de dispensa da fiança do empréstimo da fábrica na Bahia. Uma semana depois, o pedido foi analisado – numa velocidade espantosa para os padrões de um banco tão lento e burocrático quanto o BNB. Num intervalo de pouco mais de 24 horas, o pedido passou por cinco instâncias do BNB e foi aprovado pelo Conselho de Administração do banco, segundo os documentos obtidos por ÉPOCA. Estava no papel: o BNB aceitara, em tempo recorde, abdicar de uma garantia 100% segura por outras mequetrefes, se comparadas à carta-fiança. De quebra, teve de reservar R$ 3,6 milhões no balanço – o tal “provisionamento” – para cobrir o mau negócio que fechara.

Alguns técnicos do banco não gostaram da solução encontrada. Para demonstrar insatisfação, deixaram claro que a dispensa da fiança não seria inócua para o BNB. Em um documento interno obtido por ÉPOCA, funcionários afirmaram: “O nível de risco atualmente corresponde a 8,75 (AA), quando considerada a fiança bancária. Quando considerada a garantia hipotecária do complexo industrial, passa a ser 6,05 (B)” (leia abaixo). Fica claro que a substituição da fiança só interessava mesmo a Faria. A decisão do BNB também contrariou frontalmente uma das principais cláusulas que permitiram a assinatura do contrato: “Outras instituições financeiras de primeira linha estarão comprometidas com o projeto durante o prazo de 11 anos, visto que a fiança que comporá a garantia da operação terá vigência por todo o período do financiamento”.

No dia 29 de setembro, apenas 12 dias após seu Grupo Petrópolis obter o impossível no BNB, Faria depositou R$ 5 milhões na conta da campanha de Dilma. Até o dia 3 de outubro, a campanha dela receberia outros R$ 12,5 milhões. No total, Faria doou R$ 17,5 milhões. Tornou-se, assim, o quarto maior doador da campanha da presidente. É aproximadamente esse valor que Faria gastaria com as fianças anuais dos dois empréstimos. O pedido para que o segundo empréstimo, o da fábrica em Pernambuco, também seja dispensado da carta-fiança será feito em breve. Segundo fontes na cúpula do BNB, está encaminhado para ser aprovado.
Procurado por ÉPOCA, o Grupo Petrópolis afirmou, por meio de nota, que a dispensa da fiança gerou economia para a empresa, mas não disse quanto. Afirmou ainda que a fiança foi substituída por outras garantias com “valores até maiores”. Ainda de acordo com a nota, Faria conhece Vaccari, mas negou ter pedido ajuda a ele ou a qualquer pessoa para que a fiança usada no empréstimo do BNB fosse dispensada. Disse, ainda, que todas as doações à campanha da presidente Dilma cumpriram as regras eleitorais. Também por meio de nota, Vaccari disse jamais ter tratado do interesse de qualquer empresa com o BNB. O presidente do BNB, Nelson de Souza, afirmou que a substituição da fiança está prevista nas regras do banco e que nunca esteve com o empresário Walter Faria. Disse, no entanto, que o empresário já esteve com dirigentes do banco para tratar assuntos do interesse dele.

Petrolão: o empreiteiro amigo de Lula negocia delação premiada.



Crescimento da empresa de Pessoa se deu à sombra da sua amizade com Lula.

(Matéria da Folha) Apontado pelos investigadores da Operação Lava Jato como coordenador do "clube" de empreiteiras que fraudavam licitações na Petrobras, o empresário Ricardo Pessoa, da UTC-Constran, negocia um acordo de delação premiada com os procuradores que atuam no caso. 

Se as negociações derem certo, Pessoa será o primeiro empreiteiro a contar o que sabe em troca de uma redução de pena --o princípio da delação. Já são pelo menos nove os réus da Lava Jato que decidiram colaborar com as investigações, segundo a Procuradoria Geral da República. 

O grupo UTC-Constran tem 29 mil funcionários e faturou R$ 5 bilhões em 2013, o último dado disponível. Pessoa era o presidente da UTC, cargo que deixou após ser preso em 14 de novembro passado sob acusação de pagar propina para conseguir contratos na Petrobras --o que a UTC nega com veemência. 

Nas conversas que ocorreram nesta semana em Curitiba, participaram o defensor de Ricardo Pessoa, Alberto Toron, o presidente da Constran, João Santana, que foi ministro no governo de Fernando Collor, e o advogado Antonio Figueiredo Basto, que cuidou das negociações da delação de Alberto Youssef, seu cliente desde os anos 2000. Figueiredo Basto foi chamado para reforçar o time por causa da experiência que tem com delação --é um dos advogados que mais fez acordos de colaboração no país. 

Dos 11 executivos presos desde novembro em Curitiba, Pessoa é o mais próximo do doleiro Youssef: era sócio dele em um hotel em Salvador e num empreendimento imobiliário em Lauro de Freitas, ao lado da capital baiana. As negociações de Pessoa com os procuradores ainda não foram fechadas, segundo a Folha apurou, porque o executivo diz não ter informações sobre pagamento de propina no setor elétrico. 

Os procuradores da Lava Jato querem que os delatores não se restrinjam a narrar as irregularidades que praticaram na petroleira. Eles buscam informações sobre outros setores após o ex-diretor Paulo Roberto Costa ter revelado em depoimento que as empreiteiras também agiam como um cartel em hidrelétricas e portos. 

Pessoa tem dito aos procuradores que a UTC participa de uma única obra do setor elétrico, a montagem da usina nuclear Angra 3, num consórcio do qual fazem parte Camargo Corrêa e Odebrecht. O executivo foi apontado como coordenador do cartel por Augusto Ribeiro Mendonça, ligado à Toyo Setal, que também fez um acordo de delação premiada. 

Outro delator da Lava Jato, Julio Camargo, contou aos procuradores que um consórcio liderado pela UTC pagou propina para conquistar uma obra no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Ele afirma que não sabia o valor porque o suborno teria sido acertado pelo próprio Pessoa. 

CAMARGO CORRÊA
Três integrantes da cúpula da Camargo Corrêa que estão presos desde novembro também negociam um acordo de delação. Em reunião nesta sexta-feira (23), procuradores e advogados dizem ter encontrado uma forma de beneficiar tanto os executivos como a empresa --um dos pontos mais difíceis do acordo. Com isso, abre-se a perspectiva de a empresa ser incluída na delação, além dos executivos. Procuradas pela Folha, a UTC e a Camargo Corrêa não quiseram comentar. A reportagem não conseguiu localizar o advogado Alberto Toron.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Saco de Maldades.




É sempre assim: quanto mais os governos erram, mais você, consumidor e contribuinte, paga a conta. Ou melhor, paga o pato.

Enquanto economista, Dilma Rousseff tirou uma nota sofrível no primeiro mandato, com crescimento praticamente zero, inflação no teto da meta, juros estratosféricos, balança comercial desbalanceada, desempenho fiscal mais do que constrangedor.

Enquanto ministra das Minas e Energia, chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras no governo Lula, ela não soube, não viu e não ouviu que a maior e mais simbólica companhia do país estava indo para o buraco, arrastando as maiores empreiteiras do país e ameaçando milhares de empregos.

Enquanto expert no setor elétrico, a presidente conseguiu, com uma canetada arrogante e voluntariosa, desestruturar todo o setor e deixar geradoras, transmissoras e distribuidoras tontas, desorientadas e com a contabilidade de pernas para o ar. Resultado: conta mais cara e apagão.

Mas, enfim, Dilma foi reeleita com os votos de pouco mais da metade dos eleitores e eleitoras e chegou ao segundo mandato diante de uma escolha de Sofia: cortar gastos, aumentar impostos ou as duas coisas simultaneamente.

Estava escrito nas estrelas que faria as duas coisas, apesar de todas as negativas na campanha e de ter acusado Armínio Fraga - eleito o vilão da história - de costurar o saco de maldades que ela mesma já alinhavava e agora joga na cabeça e nos ombros de quem consome e de quem paga impostos. E que impostos!

Sobram, portanto, irritação e indignação, mas não há um pingo de surpresa em todos os anúncios que a equipe de Dilma vem fazendo desde a eleição, enquanto ela mesma se esconde num silêncio ensurdecedor: “flexibilização” de direitos trabalhistas e previdenciários, tesourada até mesmo nos recursos da educação da “pátria educadora”, agora os aumentos de impostos e de tarifas e veto na correção da tabela do IR.

Os juros continuam arremetendo, ameaçadores, e sobem a tarifas de energia, de ônibus e da gasolina. Então, ficamos assim: quando o barril de petróleo disparava internacionalmente, a Petrobras represava politicamente o preço interno da gasolina; agora que o barril só despenca lá fora, a gasolina vai subir aqui dentro. Uma lógica para lá de curiosa.

Do ponto de vista político, contudo, Dilma Rousseff não precisa se preocupar muito. A indignação é generalizada entre os bem informados e que já estão sentindo as maldades pipocando dentro da bolsa ou do bolso, mas esses não têm articulação nem disposição para botar a boca no trombone. Contentam-se em ler ou ouvir um artigo ácido daqui, uma entrevista crítica dali.

Quem teria condições de catalisar a irritação, dizer poucas e boas verdades e pressionar o governo seriam CUT, UNE, MST e MTST, esse novo movimento paulistano dos sem-teto. Mas a cumpanheirada está na palma da mão de Lula, do PT, de Dilma, de verbas generosas de órgãos e empresas. É mais provável que justifiquem e até aplaudam aumento de impostos e tarifas! Sinal dos tempos. Tudo que seu mestre e sua mestra mandarem...

E o Congresso? Bem. O PT sozinho não dá para o gasto, mas o PMDB é forte e experiente, daqueles que choraminga, ameaça e pressiona, mas no final assegura as vitórias dos projetos, quaisquer projetos, do governo.

A isso some-se a saia justa da oposição. Como condenar as medidas que o tucano Aécio Neves, a sonhática Marina Silva ou qualquer um que vencesse a eleição teria que tomar, querendo ou não?

Levy armou-se até os dentes, o Congresso é dócil, a oposição está de mãos atadas, os movimentos sociais parecem saciados, ou cooptados. Dilma segue muda e incólume, como se não tivesse a menor culpa no que Marta Suplicy chama de “fracasso” da política econômica. Quem leva a pior? Você, claro. E vem mais por aí...

Terrorismo fiscal: Dilma promove tungada nos salários da classe média, mas levará o troco político.






Até a economista Dilma Rousseff, mesmo sem completar seu Doutorado, sabe que vetar a correção da tabela do Imposto de Renda significa aumentá-lo, na prática. Sentada no trono imperial do Palhaço do Planalto, a Presidenta da República não teve a menor pena de negar o reajuste de 6,5% que aliviaria o bolso das pessoas físicas, ainda mais em tempos de carestia, inflação, aumento de combustível e energia, e aperto de crédito com mais uma subida de juros programada para esta quarta-feira.

O Sindifisco calcula que, entre 1996 a 2014, a defasagem acumulada da tabela de IR chega a 64,28%. Este ano, quase um milhão de brasileiros foram jogados na "malha fina" do Leão - o que comprova o "terror fiscal" praticado pela nazicomunopetralhada. A tungada que Dilma dá no bolso da classe média é uma boa oportunidade para uma campanha nacional que questiona a absurda e injusta cobrança de "imposto de renda" - na verdade um confisco direto sobre o salário de quem trabalha.

O IRPJ deveria se chamar ASS (Assalto sobre Salário, que, na leitura da sigla em inglês, teria a conotação dolorida sobre nosso bolso). Mais canalha foi o argumento do desgoverno para o veto ao reajuste da tebelinha defasada do Leão: “A proposta levaria à renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa de impacto orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”.


Quanto maior a correção, menor o IR pago pelo trabalhador. Sem a decisão, o imposto que será retido na fonte em janeiro ainda será pela antiga tabela, a que vigorou em 2014, o que obrigará os empregadores a compensarem o imposto nos próximos salários de seus funcionários. Além de restringir o acesso a benefícios como seguro-desemprego e pensão por morte, a má gestão Dilma pratica mais um assalto à classe média.

Se a correção de 6,5% tivesse sido aprovada pela Dilma, as pessoas que recebem até R$ 1.903,98 ficariam isentas de imposto de renda. Hoje, esse limite é de R$ 1.787,77. Pessoas com rendimento acima de R$ 4.753,96 pagariam a alíquota máxima, de 27,5%. A regra valeria para a declaração a ser feita em 2016 - ano base de 2015. O desgoverno petista sempre se lixou para quem é obrigado a pagar o inútil e injusto Imposto de Renda.

O pacote de maldades do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por enquanto, é uma tesoura que só corta a renda dos cidadãos e não o desperdício de uma estrutura governamental perdulária e corrupta. A população sentirá a alta da alíquota do PIS-Cofins sobre o crédito já complicado e o retorno da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que estava zerada desde 2012, sobre os combustíveis. A partir de 1º de fevereiro, haverá aumento, na refinaria, de R$ 0,22 para o litro da gasolina e de R$ 0,15 para o do diesel, somando PIS-Cofins e Cide.

Direta ou indiretamente, as decisões vão ter impacto "inflacionário". Nossa moedinha vai valer cada vez menos para consumir e pagar as contas cotidianas - que estão subindo, sem controle.

Estrangeiros criam lista com 66 motivos para odiar o Brasil e geram polêmica na web.

ESSE É O BRASIL DO PT - UMA VERGONHA






Depois de ser casado com uma brasileira e passar três anos vivendo em São Paulo, um norte-americano voltou “pê da vida” pro Estados Unidos e resolveu listar tudo aquilo que odiava no Brasil.

A lista com os “20 motivos para odiar o Brasil” foi originalmente publicada no site Amplicate.com, que já não está mais online. Só que a raiva do americano deu gás para outros estrangeiros descontentes com os hábitos daqui.


A lista caiu no fórum Gringoes.com, que reúne informações básicas para “gringos” desinformados, e explodiu.

Assim, os “20 motivos” se transformarem nas “66 razões porque eu odeio morar no Brasil”.

A seguir, confira os 20 motivos apresentados inicialmente pelo norte-americano, seguidos de uma lista com mais alguns hábitos dos brasileiros:

1- Brasileiros não têm nenhuma consideração por aqueles que não fazem parte de seu círculo social. Por exemplo, um vizinho que toca música alta durante toda a noite. Mesmo se você for lhe pedir educadamente para abaixar o volume, ele vai mandar você “tomar no **”. Ou que tal um simples “desculpe-me”, quando alguém esbarrar com você na rua? Esqueça!

2- Brasileiros são agressivos oportunistas. Eles querem ganhar vantagem em tudo. É como um “instinto de sobrevivência”. O melhor exemplo é no trânsito. Se eles tiverem uma forma de ultrapassar você, assim o farão.

3- Brasileiros não respeitam o meio ambiente. Eles jogam lixo na rua, na natureza… em qualquer lugar. As ruas são realmente sujas. Os recursos naturais, abundantes, estão sendo desperdiçados.

4- Brasileiros toleram tranquilamente corrupção nos negócios e no governo. E a população continua reelegendo as mesmas pessoas.

5- Brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e muito competitivas uma com as outras.

 6- Brasileiros, principalmente homens, são altamente propensos à traição. A menos que nunca saiam de casa, as chances são grandes.

7- Brasileiros não ligam de expressar opiniões negativas a respeito de outras pessoas publicamente, nem se importam de ferir o sentimento de alguém.

8- Brasileiros, especialmente os que prestam serviços, são geralmente malandros, preguiçosos e atrasados.

9- Os brasileiros vivem em um sistema de classes. Os ricos geralmente são muito arrogantes e insensíveis, e acham que estão acima do sistema. Já os pobres ganham tão pouco que não conseguem sair da pobreza. Isso é motivo, muitas vezes, para entrarem no crime ou se tornarem preguiçosos com relação ao trabalho, já que não têm esperanças de fazer um bom trabalho.

10- Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar. Tentar conversar é como uma competição para ser ouvido.

11- A polícia brasileira é ineficaz quando se trata de cumprir leis e proteger a população, como cumprir a legislação de trânsito, ou encontrar e prender ladrões. As leis existem, mas ninguém as endossa. As pessoas vivem com medo, constroem muros ao redor de casa, ou pagam altas taxas para morar em condomínios fechados.

12- Brasileiros tornam tudo inconveniente e difícil. Nada é pensado para facilitar a vida do cliente. Além de terem uma alta tolerância com uma burocracia desnecessária e redundante.

13- Brasileiros toleram impostos altos e taxas de importação que tornam tudo (especialmente produtos de casa, eletrônicos e carros) inacreditavelmente caros. E para os empresários, seguir as regras e pagar as taxas tornam quase impossível fazer lucro.

14- O Brasil é quente como o inferno durante nove meses do ano, e nenhuma casa é isolada hermeticamente ou construída com dutos de ar. Então você sofre por nove meses, ou fica confinado em um pequeno quarto com ar-condicionado. Nos outros três meses, quando fica “frio”, você congela à noite.

15- A comida no Brasil pode ser mais saudável, mas é sem graça, repetitiva e muito inconveniente. Alimentos congelados, processados ou prontos são poucos, caros e ruins.

16- Brasileiros são sociáveis e raramente passam algum tempo sozinho. Isso não é necessariamente ruim, mas você é socialmente obrigado a convidar outras pessoas para frequentar sua casa todo fim de semana.

17- Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente, de suas famílias de origem durante toda a vida. Isso também não é uma característica ruim, mas isso afeta meu casamento. Os brasileiros adultos nunca cortam o cordão emocional com suas famílias de origem, que continua se envolvendo na sua vida, nos seus problemas e nas suas decisões.

Veja também:

Leia também:

18- Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins.

19- A qualidade da água é questionável.

20- E, finalmente, no Brasil só existe um tipo de cerveja (aguada), que é uma porcaria. E, claro, cervejas importadas são extremamente caras.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Aécio agora: "onde está a presidente?"




Onde está a presidente?
O Brasil está assustado com o tamanho da herança maldita que o primeiro governo Dilma deixou para o país. Apagão, racionamento de energia, aumento de impostos, cortes de direitos trabalhistas já preocupam e demonstram como milhões de brasileiros foram enganados durante a campanha eleitoral.
Os erros do governo do PT não podem mais ser "escondidos embaixo do tapete". E a conta de todos esses erros será, injustamente, paga pela população.
Em meio a tudo isso, o país se pergunta: onde está a presidente?
Duas características são essenciais a um governante: responsabilidade e coragem.
Durante a campanha eleitoral faltou responsabilidade à presidente. Focada apenas em vencer as eleições, a candidata adiou medidas necessárias que agora, diante de um quadro agravado, vão custar ainda mais caro à população.
Hoje, falta à presidente coragem para olhar nos olhos dos brasileiros e reconhecer que está fazendo tudo o que se comprometeu a não fazer.
Ao se omitir no momento do anúncio de medidas que afetarão gravemente a vida do nosso povo, a presidente parece querer terceirizar responsabilidades que são essencialmente dela.
A pergunta que milhões de brasileiros se fazem hoje é: Onde está a presidente? 

Aécio Neves

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

ESTRATÉGIAS DOS PETRALHAS.


O pobre não entrava na faculdade. 
O que o PT fez? Investiu na Educação? Não, tornou a prova mais fácil.
Os negros continuaram a não conseguir entrar na faculdade. 
O que o PT fez? Melhorou a qualidade do ensino médio? Não, destinou 30% das vagas nas universidades públicas aos negros que entram sem fazer as provas.
O analfabetismo era Grande. 
O que o PT fez? Incentivou a leitura? Não, passou a considerar como alfabetizado quem sabe escrever o próprio Nome.
A pobreza era Grande. 
O que o PT fez? Investiu em empregos e incentivos à produção e ao empreendedorismo? Não. Baixou a linha DA pobreza e passou a considerar classe média quem ganha R$300,00.
O desemprego era pleno. 
O que o PT fez? Deu emprego? Não. Passou a considerar como empregado quem recebe o bolsa família ou não procura emprego.
A saúde estava muito ruim. 
O que o PT fez? Investiu em hospitais e em infraestrutura de saúde, criou mais cursos na área de medicina? Não. Importou um Monte de cubanos que sequer fizeram a prova para comprovar sua eficiência e que aparentemente nem médicos são. (Um já foi identificado como capitão do exército cubano).
Alguém ainda duvida que esse governo é uma tremenda mentira?
(Texto de João Alves)
 DILMENTIRA: A MÃE DA MENTIRA


O pobre não entrava na faculdade.
O que o PT fez? Investiu na Educação? Não, tornou a prova mais fácil.
Os negros continuaram a não conseguir entrar na faculda...de.
O que o PT fez? Melhorou a qualidade do ensino médio? Não, destinou 30% das vagas nas universidades públicas aos negros que entram sem fazer as provas.
O analfabetismo era Grande.
O que o PT fez? Incentivou a leitura? Não, passou a considerar como alfabetizado quem sabe escrever o próprio Nome.
A pobreza era Grande.
O que o PT fez? Investiu em empregos e incentivos à produção e ao empreendedorismo? Não. Baixou a linha  da pobreza e passou a considerar classe média quem ganha R$300,00.
O desemprego era pleno.
O que o PT fez? Deu emprego? Não. Passou a considerar como empregado quem recebe o bolsa família ou não procura emprego.
A saúde estava muito ruim.
O que o PT fez? Investiu em hospitais e em infraestrutura de saúde, criou mais cursos na área de medicina? Não. Importou um Monte de cubanos que sequer fizeram a prova para comprovar sua eficiência e que aparentemente nem médicos são. (Um já foi identificado como capitão do exército cubano).
Alguém ainda duvida que esse governo é uma tremenda mentira?
 

CENSURADO NA ALERJ, VÍDEO TORTURA A ESQUERDA COM A VERDADE.


Vovó Estela não levará o netinho à Disney?


PEÇA PARA QUE ESSA TURMINHA SEJA JULGADA NA INDONÉSIA
Recordar é preciso. No Brasil, existia uma empresária brasileira chamada Stella Oliveira de Barros. Empresária pioneira no turismo no Brasil, desde 1957, liderou a venda de pacotes para os parques da Disney, nos EUA. Trabalhou até os 88 anos de idade. Só parou por causa do mal de Alzheimer. Partiu para sua viagem final em 7 de dezembro de 2004, aos 95 anos. Seu apelido, Vovó Stella, é imortal.

Por isto ela não pode ser confundida com outra Estela. Justamente aquela que, nas décadas de 60/70 do século passado, com este codinome estelar, planejava ou praticava ações de terror, assassinatos, sequestros e assaltos a banco para tentar implantar o comunismo no Brasil, sob a desculpa de combater a ditadura dos militares sanguinários. Abrigada no partido da estrela vermelha, a Estela é Presidenta do Brasil no segundo mandato. A imagem da Estela foi transformada pela marketagem eleitoreira em "Coração Valente" - também nome de uma heroína de desenho animado da Disney.

Semelhança entre a Stella e a Estela? Ambas são Vovós. Diferenças da Stella para a Estela? A primeira foi uma grande gestora e empreendedora. A segunda é um desastre gerencial. Só não consegue quebrar o Brasil, porque a potencialidade econômica da nação e infinitamente maior que a incapacidade dela. Enquanto viveu, a Stella levou os netos dela e de todo mundo para a Disney. Já a Vovó Estela, muito em breve, corre o risco de não poder mais levar o dela para lá.


Vovó Estela correrá o risco de ser presa, caso acabe condenada no Tribunal de Nova York - que deve unificar várias ações judiciais de investidores lesados contra diretores e membros dos conselhos administrativo e fiscal da Petrobras. Advogados norte-americanos apostam que Dilma Rousseff e demais companheiros da diretoria da Petrobras não escaparão do rigor do judiciário nos EUA. Além de condenados a pagar multas milionárias, tendem a pegar alguma pena de prisão. Lava Jato lá fora é Car Wash: lava de verdade...

A máquina de contrainformação nazicomunopetralha andou plantando notinhas nos veículos de comunicação aliados e nos blogs amestrados por gordas verbas de publicidade que "jamais os Estados Unidos vão processar e condenar uma chefe de Estado estrangeira". Pois é bom saber que tal tese não existe. Não confunda o ânus com o ônus. Além disso, a ação judicial contra o Petrolão, lá fora, só deve ter alguma denúncia formalizada para julgamento daqui a uns cinco até 10 anos. Ou seja, durante o mandato que acaba oficialmente em 2018, Vovó Estela ficará apenas sob pressão na Presidência. Mas, depois, o bicho pode e tende a pegar para ela nos States.

Se tiver de levar o netinho para a Disney, que a vovó Estela o faça agora, antes de não poder mais fazer, sob o risco de acabar presa pelos "injustos norte-americanos". Um consolo a Vovó Estela já tem. O netinho dela já foi à Disney com os pais... Portanto, talvez nem ligue de voltar lá, no futuro, sem a avó aposentada do cargo público supostamente mais poderoso do Brasil. Até porque ninguém gostaria de ver sua avó fazendo companhia aos irmãos metralha na Disneylândia...

Enquanto não sabe ainda se a Disney lhe será proibida, Vovó Estela comete mais uma bobagem histórica, em nome de uma pretensa defesa dos direitos humanos. Resolveu ontem se proclamar "indignada" com o governo da Indonésia porque o judiciário de lá condenou à morte e executou o brasileiro Marco Archer. O instrutor de voo foi fuzilado pelo hediondo crime de tráfico de drogas. A indignação de Dilma é uma afronta ao bom senso. Vale repetir por 13 x 13: Aqui no Brasil, os traficantes não têm pena de ninguém e já praticam a pena de morte posta em vigor pela conivência de um governo corrupto e de uma sociedade omissa.

A notinha oficial solta pelo Palácio do Planalto é digna do mais sem graça Palhaço do Planalto: “A Presidenta Dilma Rousseff tomou conhecimento – consternada e indignada – da execução do brasileiro Marco Archer ocorrida hoje às 15:31 horário de Brasília na Indonésia. Sem desconhecer a gravidade dos crimes que levaram à condenação de Archer e respeitando a soberania e o sistema jurídico indonésio, a Presidenta dirigiu pessoalmente, na sexta-feira última, apelo humanitário ao seu homólogo Joko Widodo, para que fosse concedida clemência ao réu, como prevê a legislação daquele país. A Presidenta Dilma lamenta profundamente que esse derradeiro pedido, que se seguiu a tantos outros feitos nos últimos anos, não tenha encontrado acolhida por parte do Chefe de Estado da Indonésia, tanto no contato telefônico como na carta enviada, posteriormente, por Widodo. O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países. Nesta hora, a Presidenta Dilma dirige uma palavra de pesar e conforto à família enlutada. O Embaixador do Brasil em Jacarta está sendo chamado a Brasília para consultas.”
Um desejo para Vovó Estela, também conhecida como Coração Valente: a partir de agora, a oposição e os cidadãos de bem deveriam exigir que seu governo solte uma nota oficial de pesar para uma família enlutada cada vez que brasileiros inocentes forem vítimas de crimes violentos e hediondos praticados pelas diferentes organizações criminosas que atuam impunes no Brasil.

No Brasil, mais de 50 mil pessoas são vítimas, anualmente, de assassinatos violentos. Nesta guerra civil não declarada, ninguém vê a "indignação pública" da Presidente da República - que deveria dar bons exemplos, e não maus exemplos. Dilma é tão ruim politicamente que consegue ampliar seu desgaste inutilmente. Ainda bem que Dart Vader já conspira, nos bastidores, para substituí-la em 2018...

sábado, 17 de janeiro de 2015

Jornal francês destaca que Petrobras “foi infiltrada por uma máfia ligada ao poder político.

petrobras_15

Olho do furacão – Em reportagem de página inteira publicada na edição de quinta-feira (15), o diário econômico francês “Les Echos” relata que “a maior empresa brasileira foi infiltrada por uma máfia ligada ao poder político”. Incapaz de apresentar seu balanço financeiro, destaca o jornal, a Petrobras é um “transatlântico à deriva”.

O diário adverte os investidores para o fato de que fundos que detêm títulos da Petrobras no exterior, principalmente os chamados fundos abutres, flertam com a colossal dívida da estatal. Maior empresa brasileira e atuando em várias partes do planeta, a Petrobras, que um dia já foi o orgulho do País e tem valor de mercado estimado em US$ 100 bilhões, está desmoronando na esteira de um cipoal de escândalos que cresce com o avanço da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.


O “Les Echos” explica o escândalo de corrupção desde o início, a partir da prisão do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que assinaram acordos de delação premiada para diminuir eventuais condenações.


O jornal francês revela a cobrança de comissão (3%) nos contratos com fornecedores, a fim de financiar o caixa dois dos partidos políticos no poder. O noticioso revela também as tentativas de denúncia da geóloga Venina Velosa, ex-gerente da estatal; os contratos superfaturados; a conivência das empreiteiras, ou seja, um apanhado de tudo o que os brasileiros, “completamente aturdidos”, têm ouvido e visto nos jornais e na TV desde março de 2014, quando foi deflagrada a operação da PF.


A Operação Lava-Jato, que só foi possível por causa das denúncias feitas pelo editor do UCHO.INFO, jornalista Ucho Haddad, e elo empresário Hermes Magnus, no início de 2009, tem semelhanças com a operação “Mãos Limpas”, que desmantelou as ligações da máfia com os políticos e juízes na Itália. Contudo, conforme destaca “Les Echos”, o Brasil está longe de tirar do escândalo do Petrolão as mesmas lições que levaram os italianos a repensarem as relações bisonhas entre o poder e o crime organizado.
Inquérito nos EUA
O “drama” da Petrobras ultrapassou rapidamente as fronteiras do Brasil. As ações da petroleira estão em queda livre nos mercados internacionais e fundos abutres manobram para cobrar rentabilidade antecipada, reporta o jornal.


Alvo de investigação nos Estados Unidos, a Petrobras acumula dívida de US$ 135 bilhões e precisa de novos empréstimos para explorar as reservas do pré-sal, relata o diário francês. Se a empresa não publicar seu balanço do terceiro trimestre do ano passado, que auditores independentes se recusaram a endossar diante da possibilidade de maquiagem das contas, a empresa será punida e os fundos abutres certamente cobrarão compensações financeiras milionárias.


Nesse profundo e fétido mar de lama, que a presidente Dilma Rousseff afirma “vir de inimigos do exterior”, empresas francesas que fornecem para a Petrobras também podem sair prejudicadas.
O jornal “Les Echos” encerra a matéria com uma declaração do jurista Walter Maierovich, ouvido na reportagem: “A corrupção está ganhando terreno no Brasil. Caso medidas urgentes não sejam tomadas, o Brasil corre o risco de se tornar um país dominado por ladrões.” (Com RFI)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Intervenção Já! Cadeia neles!



AMIGAS E AMIGOS

O POPULISMO e o COMUNISMO precisam de dinheiro do CAPITALISMO e do povo pobre e sem cultura para sobreviverem.

A Venezuela era a "Galinha dos Ovos de Ouro" dos Castros sustentando o Foro de São Paulo. Agora que a Arábia Saudita diminuiu o preço do petróleo para prejudicar a Rússia, mas ela por tabela destruiu a economia dos venezuelanos.

Como comunista precisa do dinheiro o país do eterno Chavez foi abandonado exatamente como GAFANHOTOS abandonam a lavoura destruída e consumida até a última folha! Em breve a Venezuela vai cair em guerra e os comunistas vão obter lucros com a morte deles vendendo armas.

O Foro de São Paulo conduzido por cubanos vagabundos e que nunca trabalharam, assim como Lula, agora atacam o Brasil em busca do dinheiro que não tem coragem de.conseguir trabalhando, só roubando.

Só compete a nós brasileiros lutarmos! De um lado os políticos e os banqueiros com seus juros parasitas, do outro a grande maioria composta pelo nosso povo e pelas Forças Armadas do Brasil.

Várias manifestações até lá, mas no dia 28/03 começa a maior manifestação que o Brasil já viu! Só termina com a vitória dos brasileiros contra os poderes estrangeiros que nos dominam com a permissão de congressistas vagabundos e juízes comprados.




"Nossas FFAA estão vivíssimas, só esperando o clamor popular para legalizar perante o mundo nosso art. 142 da CF.
O povo tem que ir para as ruas pedir, é só isso que falta, pois do contrário seria golpe e em caso de golpe o pt ganha o apoio da Otan.
Entendeu? Vamos compartilhar essa idéia?"

O POPULISMO e o COMUNISMO precisam de dinheiro do CAPITALISMO e do povo pobre e sem cultura para sobreviverem.
A Venezuela era a "Galinha dos Ovos de Ouro" dos Castros sustentando o Foro de São Paulo. Agora que a Arábia Saudita diminuiu o preço do petróleo para prejudicar a Rússia,  por tabela destruiu a economia dos venezuelanos.
Como comunista precisa do dinheiro, o país do eterno Chavez foi abandonado exatamente como GAFANHOTOS abandonam a lavoura destruída e consumida até a última folha! Em breve a Venezuela vai cair em guerra e os comunistas vão obter lucros com a morte deles vendendo armas.
O Foro de São Paulo conduzido por cubanos vagabundos e que nunca trabalharam, assim como Lula, agora atacam o Brasil em busca do dinheiro que não tem coragem de conseguir trabalhando, só roubando.
Só compete a nós brasileiros lutarmos! De um lado os políticos e os banqueiros com seus juros parasitas, do outro a grande maioria composta pelo nosso povo e pelas Forças Armadas do Brasil.
Várias manifestações até lá, mas no dia 28/03 começa a maior manifestação que o Brasil já viu! Só termina com a vitória dos brasileiros contra os poderes estrangeiros que nos dominam com a permissão de congressistas vagabundos e juízes comprados.

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI.

Não pude deixar de compartilhar... Me emocionei pela verdade no texto, não deixem de ler!

" Há uma quebra na história famil...iar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "