sexta-feira, 20 de março de 2015

Agora Dilma vai buscar apoio da milícia terrorista do MST, o "exército" de Lula.



Eles são terroristas que, como os piores do mundo, se escondem atrás de mulheres e crianças para cometerem crimes durante duas invasões. Na última semana, cometeram homicídio doloso múltiplo, causando um grande acidente no Sergipe, quando fecharam um movimentada rodovia. Morreram três inocentes. Lula, recentemente, ameaçou o país, dizendo que iria chamar o exército do Stedile. O nome desta facção criminosa é MST. É lá que Dilma vai buscar apoio contra as manifestações de rua do povo honesto, sofrido e verdadeiramente trabalhador. 

(Estadão) Acuada por manifestações e com um recorde negativo de popularidade, a presidente Dilma Rousseff começa a se reaproximar das tradicionais bases sociais do PT. Nesta sexta-feira, 20, em visita ao Rio Grande do Sul, Dilma irá dobrar a atenção dada ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em quatro anos e três meses de mandato: visitará dois assentamentos, o mesmo número de visitas feitas em todo o seu primeiro mandato. 

A atenção não é à toa. Depois da declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que João Pedro Stédile, um dos líderes do MST, "iria por seu exército na rua" em defesa do governo, o movimento, junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi uma das bases centrais das manifestações de 13 de março em favor do governo. Mesmo críticos às ações de Dilma, os movimentos sociais encaram o governo do PT como uma das únicas alternativas viáveis de obter ganhos sociais.

"O governo não cumpriu a pauta com os movimentos, isso é certo, e ela não foi esquecida. Possivelmente vai haver reivindicações. Mas o único governo que pode cumpri-la é o da presidente Dilma", afirma Ary Vanazzi, presidente do PT no Rio Grande do Sul. "Nesse momento a sociedade brasileira tem uma disputa clara, é um momento em que a luta de classes se acentua, então é muito necessário restabelecer esse diálogo, porque o projeto adversário, do PSDB, do DEM, é totalmente contrário politica, econômica e ideologicamente".

Nos últimos anos, o governo de Dilma Rousseff manteve distância de boa parte dos movimentos sociais, em especial o MST. Nas duas visitas anteriores - no Paraná, em fevereiro de 2012, onde inaugurou uma unidade de beneficiamento de leite, e no Piauí, em janeiro de 2013, quando assinou o início das obras de um sistema de irrigação -, a atenção foi menos ao movimento e mais à ideia defendida por seu governo de que era preciso investir para melhorar os assentamentos existentes. 

Em todo seu primeiro mandato, a presidente recebeu os líderes do MST apenas uma vez, em uma audiência curta, em 13 de fevereiro de 2014. As conversas com o movimento eram relegadas ao então Secretário-Geral da Presidência Gilberto Carvalho. De um modo geral, a relação era conflituosa. Ainda antes de ser eleita, a então ministra da Casa Civil fez uma crítica velada a Lula, dizendo que não poria boné de movimentos sociais porque "movimento é movimento e governo é governo". 

Ainda assim, em 2010, durante sua primeira campanha presidencial, usou o boné vermelho do MST. O movimento acusa o governo Dilma de ter sido o "pior da história" para a reformar agrária e ter sido o que menos assentou. Hoje, de acordo com os cálculos do MST - não confirmados pelo governo - existiria cerca de 180 mil pessoas aguardando terras. Dilma nunca escondeu que a reforma agrária tradicional não era do seu agrado e sua ênfase seria de tornar os assentamentos existentes autossuficientes. A política, somada ao crescimento do Bolsa Família, que fez candidatos a terras voltarem para a cidade, enfraqueceu o movimento.

Na hora da necessidade, no entanto, Dilma se volta para os movimentos que sempre fizeram a base do PT. Hoje, fará a colheira simbólica do arroz orgânico, plantado no assentamento Integração Gaúcha, em Eldorado do Sul, e depois fará a inauguração de um silo de secagem e armazenamento na cooperativa do assentamento Lanceiros Negros. De acordo com Vanazzi, membros da CUT também se organizam para ir ao encontro da presidente.

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