sexta-feira, 10 de abril de 2015

Mais de 500 ratos.


       LULA É O MAIOR DOS RATOS       

No Congresso Nacional,
eu fiquei estupefato,
quando pulou para fora,
de uma caixa de sapato,
uma família composta,
de mais de 500 ratos. 
Rato branco, rato preto,
o pai e a mãe do rato,
o rato ruim e o bom,
o revoltoso e o pacato,
para verem o tesoureiro,
depondo na Lava Jato. 


Tinha rato de batina,
vi um rato de trabuco,
um rato todo engomado,
outro drogado e maluco,
um rato gordo paulista,
e um magro de Pernambuco. 


Surgiu um rato baiano,
de passado pefelista,
que era da ala direita,
da agremiação carlista,
usando um broche vermelho,
dizendo:  ”Samo petista!”  


Saltou um rato perneta,
cunhado de Ferrabraz,
que já foi ladrão de bodes,
lá pelas Minas Gerais,
defendendo o monopólio,
pra sempre da Petrobrás. 


Cento e vinte de gravatas,
cinquenta de paletó,
oitenta cafetinando,
vinte cheirando loló,
a metade camuflando,
a bufunfaria do pó.  


Um rato disse: “Eu sou demo!”;
dois disseram: “Eu sou PT!”
chegou um rato peitudo,
líder do MDB,
que já mandou na Arena,
e ainda manda em você. 


Havia um rato com emenda,
pronta para apresentar,
trocou numa lasca de queijo,
de coalho do Ceará,
e numa lata de doce,
das bandas do Paraná.


Tinha um rato disfarçado,
com penas a esvoaçar,
dizendo que era da base,
mais firme parlamentar,
descobriram: era um tucano,
querendo se aproveitar. 


Os ratos se esparramaram
na paisagem e na mobília.
depois que comeram o queijo,
num lauto almoço em família,
sumiram pelos buracos,
na imensidão de Brasília!

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