DESEMPREGO
Desemprego é a falta de trabalho. As pessoas
perdem a chance de trabalhar para obter renda, estimular o consumo, ativar a
produção. A carência de atividade remunerada enfraquece o mercado, fecha postos
de trabalho, gera dispensas. Desemprego.
O desemprego é analisado sob quatro ângulos.
Desemprego cíclico, sazonal, friccional e o estrutural. Todos produzem efeitos
destruidores.
O desemprego cíclico é fruto de crises,
principalmente a econômica. Provêm da recessão, desaceleração, baixa produção,
poucas vendas e irregular arrecadação de impostos. A recessão não é rápida. É
duradoura.
O sazonal é vivenciado na zona rural, via
oscilação da oferta e procura de vagas. É costume na agricultura,
principalmente no corte da cana de açúcar. Entre a moagem e a entressafra.
O desemprego friccional se assemelha ao
emprego temporário. Descontente com o baixo salário, o trabalhador, geralmente
jovem, pede demissão e vai buscar coisa melhor na praça. Sem temer dias
parados.
Todavia, o mais problemático do desemprego é o
estrutural. Modelo do atual cenário brasileiro. A recessão fechou postos de
trabalho, parou fábricas, reduziu a produção, disponibilizou milhões de
trabalhadores ociosos. Sem renda fixa. Tumultuando o país.
A fila de desempregados nas ruas vive
crescendo, à procura de vagas. Sem achar. São pais de família necessitados,
vítimas da desestabilidade econômica, atônitos com a escassez de trabalho e o
excesso de candidatos. O problema é a incapacidade do Estado na solução do
grave problema.
Atualmente, como a massa de desocupados excede
as expectativas, a situação indica que a atividade produtiva brasileira está
desaquecida. A economia fraqueja. Obriga as fábricas a paralisar máquinas,
prejudicando o bem-estar social.
A População Economicamente Ativa do país,
segundo registros do IBGE, marca 79 milhões de cidadãos. São pessoas em idade
de trabalhar. Representa o quantitavo de empregados e os desocupados.
O desemprego é analisado sob vários aspectos.
A baixa qualificação do trabalhador, a substituição do homem pela máquina e o
quadro exposto nas crises.A baixa qualificação do trabalhador é o retrato do
Brasil. Pela insuficiência de trabalhador capacitado, sobram vagas para
determinadas funções.
Houve época, quando a economia avançava em
tecnologia, que a substituição do homem pela máquina era constante. Bastava
acionar a máquina para expulsar o funcionário do serviço. Fechando postos de
trabalho e abrindo vagas. Fórmula muito utilizada pelos bancos.
O Banco do Brasil, alegando necessidade de
reduzir o excessivo quadro de funcionários que custa R$ 3 bilhões parte para a
reestruturação.
O plano é incentivar o PDV-Plano de Demissão
Voluntária para diminuir o quadro de funcionários de 110 mil para somente 90
mil bancários.
Diversos fatores determinam o grau de
desaquecimento do mercado. O crescimento da pobreza empurra a violência para o
alto, gerando desagregação social.
Juntando os desarranjos sociais à queda de
consumo, ao crescimento da carga tributária e aumento dos encargos de trabalho,
surge o pretexto de reduzir custos nas empresas através da demissão. Daí o
desemprego em alta, apresentando dados alarmantes.
Josemir Moraes (vamos mudar o Brasil)
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