segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

SAUDADES DE GARANHUNS




SAUDADES DE GARANHUNS


Saudades da infância e adolescência,

bons tempos que não voltam mais,

tudo feito sem maldade e inocência.

nas grandes matinês e madrigais.


O tempo é implacável e não perdoa,

eu daria tudo para não envelhecer,

viver sempre contente e numa boa,

esquecer, e nunca pensar em morrer.


Mas o nosso destino é diferente,

somos nesse mundo um inquilino,

passageiro que passa de repente,

e um raio caindo em nossa frente.


Eu daria tudo que eu tivesse,

Pra voltar aos dias de criança,

Eu não sei pra que a gente cresce,

Se não sai da gente essa lembrança.


Aos domingos missa na matriz,

Da cidadezinha onde eu nasci,

Ai, meu Deus, eu era tão feliz,

depois de muito tempo, percebi.


Que saudade da professorinha,

Que me ensinou a ler e escrever,

Onde andará a namoradinha?

Carminha, ainda gosto de você.


Eu era igual a toda meninada,

Quanta travessura que eu fazia,

Jogo de botões sobre a calçada,

Eu era muito feliz e não sabia.

 

Estou aqui fazendo um teste,
Com rima, prosa e poesia,
Sou o MORAES DO AGRESTE,
Faço versos com alegria.


Momentos de incerteza,
O país quer consciência
Rogo a DEUS que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
Sem nunca pedir clemência.


Irei parar por aqui,
Sou o MORAES para alguns,
Mas meu nome é JOSEMIR,
E nasci lá em Garanhuns.


Autoria: Josemir Moraes - MORAES DO AGRESTE (Oficial do Exército, Bacharel em Direito, outros, investidor - ramo imobiliário, modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador).

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