domingo, 18 de novembro de 2018

A praça - Ronnie Von - 271 - Com letra



SÓ RECORDAÇÕES E NADA MAIS!
Eh, coisa boa. Namorei muito na praça de algumas cidades do país. Praças bem cuidadas, floridas, com canto de passarinhos. Nelas o amor floria belamente. Ao ver esse vídeo, dá saudade realmente relembrar aqueles bons tempos.
Não é fácil. Sentar no banco da querida praça e ficar recordando o passado, lembrando de antigos amores, a doçura da juventude, os ideais perseguidos, as conquistas alcançadas e algumas, com o amor delas nos braços, comemorando-as . A vida, porém, continua, e deve-se seguir sempre em frente, renovando-se, reciclando-se, não deixando a peteca cair. A praça está lá, esperando de braços abertos os novos casais, os novos amores, para apreciar, confidentemente, os beijos, os abraços e as promessas de amor eterno.
SÓ RECORDAÇÕES E NADA MAIS!
Uma época que se foi e deixou muitas saudades,
lembranças das namoradinhas e outras amizades.
Vivíamos bons momentos cheios de felicidades,
a violência não existia nas pequeninas cidades.
Hoje reina a droga, a violência e a maldade,
ninguém mais namora na pracinha da cidade,
o romantismo acabou e só vemos atrocidade.
Aonde não existe amor, arvora a infelicidade.
Sinto muitas saudades dos velhos amores,
Caroline, Izabel, Ivete, Bernadete e Dolores.
Amei todas e foram as minhas lindas flores,
sou um eterno apaixonado, sem rancores.
Pela música tenho encontro com o passado,
no presente eu canto com você ao meu lado.
Amar demais, jamais considerei um pecado,
vamos amar na vida e deixar o ódio de lado.
Se você ofertar carinho e for bondosa,
apresentar-se bem meiga e carinhosa.
A nossa vida será muito maravilhosa,
no meu jardim você será a linda rosa.
Ao amanhecer eu recito um soneto,
com palavras distantes do obsoleto.
Falar de amor foi sempre meu jeito,
rogo que o amor não fosse desfeito.
Ainda sofro o peso da ingratidão,
e a maldita picada do escorpião.
Que envenenou o meu coração,
mesmo assim eu darei o perdão.
Autoria: Josemir Moraes - (Oficial do Exército, Bacharel em Direito, outros, modesto escriba, compositor, afilhado de poeta e caboclo sonhador).

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