domingo, 20 de fevereiro de 2011

UM GOVERNO PERVERSO- Cerca de 1,8 milhão de pessoas começam ano sem aulas no Brasil.

Centenas de escolas públicas estão fechadas em todo o País porque não têm luz, mesas, professores – e nem higiene

Cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes estão sem aulas na rede pública em todo o País, mostra levantamento feito pelo iG. Esse número equivale a 4,2% do número de alunos matriculados no Brasil, mas a porcentagem, nesse caso, não dá a dimensão exata do problema: o número de pessoas que vão começar as aulas com atraso por conta de alagamentos, greves, um grau insuportável de sujeira nos prédios e até mesmo desabamento do prédio é equivalente à população de Manaus, capital do Amazonas, ou de Curitiba, capital do Paraná. É como se cidades inteiras fossem privadas do direito de estudar.


Foto: Futurapress
Escola interditada pela Vigilância Sanitária na cidade de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais: focos de mosquito da dengue na sala de aula

Esse é um dos números que ajudam a entender por que as pessoas saem da escola pública com uma formação fraca: na prática, o ano letivo de quem começou as aulas depois fica mais curto – nem todas as escolas repõem os dias perdidos.
A situação, contudo, pode ser ainda pior. Vários Estados do Brasil não sabem dizer quantos alunos estão sem aulas porque, justificam eles, as secretarias de educação ou os sindicatos não têm dados completos de todas as escolas. No Amapá, por exemplo, ainda não existe um sistema informatizado e tudo depende de dados registrados e transportados no papel.

Essa situação é ilegal. O ensino fundamental, dos seis aos 14 anos, é obrigatório e deve ser oferecido gratuitamente para todas as crianças nessa faixa etária, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), que regulamenta o sistema educacional no País. A legislação, no entanto, não determina punições aos governos que não garantirem esse direito a todos. Cabe ao Ministério Público fiscalizar se a LDB está sendo cumprida e pedir aos governos que a lei seja obedecida. Até 2016, a faixa de idade para a qual deve ser garantida a escola será ampliada e irá dos quatro aos 17 anos de idade, conforme determinação da Emenda Constitucional 59, de 11 de novembro de 2009. Desta forma, pais e filhos ficam rendidos: eles têm um direito que muitos Estados não estão conseguindo garantir.
Salas com dengue, escola inaugurada sem luz
Um dos problemas mais graves é o descuido com os alunos. Em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, um colégio foi interditado no começo deste mês depois que fiscais da Vigilância Sanitária encontraram focos de mosquito da dengue no local. Na rede estadual de ensino do Espírito Santo, uma escola foi fechada a pedido do Ministério Público Estadual porque apresentava problemas estruturais, colocando em risco a segurança de 1.200 alunos. No Paraná, uma escola em Cascavel corre risco de desabar.
Outro fato grave, e recorrente, é a falta do mínimo para uma escola funcionar. Em Mato Grosso e no Amapá faltam professores, funcionários e mesas. No Paraná, uma escola foi inaugurada e estava pronta para receber 300 alunos. O problema é que ninguém pediu a instalação da rede elétrica. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) agora está tentando apressar o serviço para não atrasar ainda mais o início das aulas. Problema parecido também acontece no Amapá, onde diversas escolas não têm energia elétrica.
Também há o caso de falta de planejamento, como na Paraíba. No Estado, em pleno início do ano letivo, 66 das 1.036 escolas estão passando por reformas. No Rio Grande do Norte, o Estado está reformando escolas e ainda não fechou contrato com alguns professores da rede pública.
Esses problemas são agravados pela destruição causada pelas chuvas nos primeiros meses do ano, quando as aulas começam. Neste grupo, o Rio de Janeiro é o primeiro e mais grave dos casos, com centenas de estudantes sem aulas nas áreas atingidas pelas tempestades. Porém, não é o único. Em Santa Catarina, existem seis escolas com problemas de infraestrutura por causa das chuvas das últimas semanas e faltam professores em outras dez. O governo do Estado diz não saber informar quantas pessoas estão sem aula. P mesmo ocorre no Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Rondônia.
As greves são obstáculo em mais de um lugar para que os alunos tenham condições de estudar. Algumas são motivadas justamente por problemas relacionados com a infraestrutura das escolas. Na Bahia, a paralisação dos professores da rede municipal, iniciada no dia 15, tem deixado 119 mil pessoas sem aula. Os docentes pedem segurança e limpeza nas escolas. No Piauí, cerca de 350 mil alunos estão sem aulas por causa de uma paralisação dos professores da rede pública estadual de ensino. No Ceará, uma greve de 30 dias ocorrida no primeiro semestre de 2009 atrasou o término do semestre letivo de 2010 e atrasou todo o cronograma: algumas escolas ainda estão concluindo o ano letivo do ano passado. No Pará, a rede pública estadual ainda não concluiu o ano letivo do ano passado e as aulas em 2011 serão iniciadas apenas dia 4 de abril, conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP).
Por fim, há os casos em que a escola é usada para tudo, menos para dar aulas. Cerca de 800 alunos da Escola Municipal Heinrich de Souza, em Piraquara, município da Região Metropolitana de Curitiba, ainda não iniciaram o ano letivo porque 20 famílias estão abrigadas no ginásio esportivo do local desde dezembro de 2010. E também há o caso de escolas que podem parar de funcionar a qualquer momento, como no Rio Grande do Sul: as aulas na rede estadual e municipal de ensino começam entre os dias 21 e 28 de fevereiro, mas, nos últimos anos, sempre houve falta de professores nas primeiras semanas de aula. Além disso, as “escolas de lata” (contêineres de zinco) continuarão existindo em sete instituições gaúchas – em pleno verão.
Casos como esses ajudam a explicar por que as crianças e adolescentes do Brasil saem das escolas sem uma formação adequada: elas simplesmente não tinham condições mínimas para aprender.

ESSE É O RETRATO DO BRASIL DE LULA/DILMA.

O Brasil merece uma imprensa melhor.

Para que servem as campanhas eleitorais? Para que a opinião pública seja informada das propostas de cada candidato.  Para, a partir das promessas e compromissos assumidos por eles, fazermos as nossas escolhas. Para isso são destinados centenas e centenas de milhões dos cofres públicos. Somos submetidos a infindáveis minutos de horário eleitoral gratuito, que nos roubam o único lazer barato: a televisão. Somos atacados em nossas privacidades por emails, cartas, telefonemas. As ruas são transformadas em um imenso outdoor, onde os partidos e seus representantes reafirmam o que disseram no rádio e na TV. E temos as pesquisas eleitorais. Primeiro, mensalmente. Depois, semanalmente. Ao final, diariamente, elas comprovam a aceitação ou não do que é prometido. Obviamente, existe a compra de votos pelo uso da máquina pública, como todos vimos nas últimas eleições presidenciais, quando o ex-presidente velhaco deixou de governar, comandou uma gastança que gerou um rombo de R$ 50 bilhões, foi multado mais de dez vezes, riu e ironizou a Justiça. Mas o que contou mesmo foi o programa de governo apresentado pelos dois candidatos que polarizaram a disputa, no segundo turno. Dilma, o poste, a mamulenga, a invenção do velhaco, venceu. E venceu porque mentiu mais. Tanto mentiu que, hoje, está roubando vergonhosamente as idéias e propostas do seu adversário, às quais desqualificou durante a campanha eleitoral. Dois exemplos? O Protec, o Prouni do ensino técnico e, agora, a progressão continuada, que tanto atacou. A culpa é dela? É, mas a grande culpada é a imprensa. A imprensa que tudo registrou e que tudo publicou a respeito. E que, hoje, não cumpre o seu papel de denunciar o estelionato eleitoral que foi cometido. A imprensa brasileira, via de regra e que regra enorme!, não presta, não vale nada, é das coisas mais vagabundas que existem em nossa pobre sociedade. O Brasil merece uma imprensa melhor.

Os traíras

Eis aí um grupo de petistas que antes, quando na oposição, reivindicavam reajustes astronômicos para o salário mínimo.
Hoje, no governo, votaram ou apoiaram a decisão sobre uma merreca para o salário da maioria dos trabalhadores brasileiros.
O gesto que fazem nesta foto bem demonstra o tamanho irrisório do reajuste que apoiaram, além de que se adequa, perfeitamente, ao tamanho da consideração que têm aos seus eleitores e pelo país.

À míngua.

O corte de R$ 4 bilhões no orçamento do Ministério da Defesa vai afetar o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, principal projeto da Embraer na área, disse ontem o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Dos R$ 4 bilhões congelados, a Aeronáutica deve responder por R$ 1,2 bilhão. O orçamento inicial previsto para a área em 2011 era de R$ 4,6 bilhões (somados os gastos para o funcionamento do ministério e investimentos).

Segundo Saito, outros programas da FAB serão atingidos, como a parceria com a França na produção dos helicópteros EC-725 e a modernização dos caças AMX, também feita pela Embraer. "Com certeza sofrerão corte [os programas]. Minha esperança é que no decorrer do ano o governo recomponha ou restabeleça este orçamento aos poucos", disse Saito, em visita a São José dos Campos (91 km de São Paulo). Para o comandante da Aeronáutica, é preciso um esforço para evitar que o corte atrase o desenvolvimento do KC-390. Só neste ano, a previsão da FAB era liberar R$ 230 milhões para o programa. "[O atraso] é uma coisa que a gente não quer. Se perder o "time" poderemos ter outros concorrentes", disse. O desenvolvimento do jato KC-390 é bancado pelo governo. Em abril de 2009, no governo Lula, recebeu US$ 1,3 bilhão (R$ 2,1 bilhões). A FAB deve comprar ao menos 28 unidades do avião. A Embraer e a FAB buscam parceiros para a produção do jato. Cinco países já assinaram acordo de participação. (Matéria da Folha de São Paulo)

O MENSALEIRO MAIOR



O ex-presidente velhaco vai fazer um museu da primeira gestão petista. Seria interessante saber como vai expor o mensalão. O caixa dois da sua eleição. As reuniões onde comprou o apoio de partidos. O ex-presidente velhaco quer que o museu seja interativo. Imaginem: a criancinha toca na careca do Marcos Valério e ele entrega um maço de dinheiro para o Zé Dirceu. A mulher do João Paulo Cunha aparece com uma bolsa fechada, o menino aperta a fechadura e salta lá de dentro um cheque de R$ 50 mil do Banco Rural para pagar a TV a cabo. E o Silvinho? O visitante aperta na buzina de um fusca e transporta o tesoureiro para uma brilhante Land Rover. Tudo em 3 D, tudo digital, tudo com a mais alta tecnologia.  O material é farto e nem precisa ter muita criatividade para contar tão linda história. Agora vejam que interessante. O museu será construído com o apoio da Universidade Federal do ABC, que não tem prédio e nem mesmo um curso de museologia. E os recursos virão da Lei Rouanet. Ou seja: o dinheiro virá aos montes de empresários amigos, que foram favorecidos pelos governos petistas. Como vocês sabem, os petistas são os mais interativos com os empresários. Haja interatividade para fazer o museu do ex-presidente velhaco.

Governo estuda anistiar sonegadores que mandaram bilhões para fora. Aqui dentro, persegue o agricultor e o pecuarista.

O Brasil, segundo informações publicadas na imprensa, possui U$ 60 bilhões depositados na Suiça. São contas secretas, não declaradas, fruto, obviamente, da sonegação, do mensalão, da corrupção, até  mesmo de crimes como o tráfico de drogas. Pois o governo Dilma estuda oferecer benefícios para que este dinheiro sujo seja trazido de volta para o Brasil. Não cobrar impostos, por exemplo. Ou seja: lavar oficialmente o dinheiro criminoso que está lá fora. Anistiar bandido! Agora vejam só. Uma das medidas propostas pelo novo Código Florestal é perdoar os agricultores e pecuaristas que, antes da vigência da legislação ambiental no país, tenham cometido alguma irregularidade que possa ser considerada, hoje, como crime ambiental. Criar um marco zero para desmatamento zero, que é outra medida constante no projeto. O PT, o PV e o verdismo financiado pelo agrobusiness americano e europeu, junto com as ongs internacionais, são contra. Querem punir. Querem reduzir a área plantada. Querem empurrar o agronegócio um passo atrás. Para os bandidos do colarinho branco, o governo Dilma estuda dar anistia. Para os agricultores e pecuaristas, que representam um terço do PIB e dos empregos no país, o ordem é criminalizar, punir, retaliar. É uma vergonha. É o governo cuspindo no prato que come, já que o agronegócio é o único superavitário na balança comercial.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O MENSALEIRO





No dia em que a Câmara dos Deputados tripudiou dos trabalhadores brasileiros, aprovando um salario de miséria para quem trabalha depois de se concederem 60% de aumento para si próprios, não satisfeita, buscou uma maneira de quebrar ainda mais as nossas já combalidas reservas morais. Escolheram um mensaleiro, alguem indiciado e denunciado pela Justiça por haver tomado parte no maior escândalo de corrupção que esse pais já viu, para presidir a mais importante Comissão da  Câmara dos Deputados, a Comissão de Constituição e Justiça. João  Paulo Cunha, do PT/SP era o homem que mandava a própria mulher lá, na agência do Banco Rural de Brasilia, quando não ia pessoalmente, buscar o rico dinheirinho do povo brasileiro, roubado no esquema de fraudes e contratos superfaturados dos Correios e outros, usado para comprar votos de suas excelências, os deputados federais brasileiros, que se vendiam como prostitutas baratas. Apanhado nas câmeras do banco, disse que ia lá pagar a Sky. Voces já viram deputado em fila de banco para pagar a Sky? E tem idiota Brasil afora que acresdita. Esse é o perfil do homem que vai comandar a mais importante Comissão da Câmara, onde tramitam os mais importantes projetos. Vai virar um bordel, outra vez.

O PARTIDO DOS TRAMBIQUES

É este o partido que se diz representar o ¨Trabalhador Brasileiro¨

Início do conteúdo

A trajetória do PT

- O Estado de S.Paulo
Quando foi fundado, o Partido dos Trabalhadores (PT) se proclamou agente das transformações políticas e sociais que, pautadas pelo rigor da ética e pelo mais genuíno sentimento de justiça social, mudariam a cara do Brasil. Trinta e um anos depois, há oito no poder, o PT pode se orgulhar de ter contribuído - os petistas acham que a obra é toda sua - para melhorar o País do ponto de vista do desenvolvimento econômico e da inclusão social. Mas nada no Brasil mudou tanto, nessas três décadas, como a cara do próprio PT. 

O antigo bastião de idealistas, depois de perder pelo caminho todos os mais coerentes dentre eles, transformou-se numa legenda partidária como todas as outras que antes estigmatizava, manobrada por políticos profissionais no pior sentido, e, como nem todas, submissa à vontade de um "dono", porque totalmente dependente de sua enorme popularidade. Esse é o PT de Lula 31 anos depois. 


Uma vez no poder, o PT se transformou em praticamente o oposto de tudo o que sempre preconizou. O marco formal dessa mudança de rumo pode ser considerado o lançamento da Carta ao Povo Brasileiro, em junho de 2002, a quatro meses da eleição presidencial em que pela primeira vez Lula sairia vitorioso. Concebido com o claro objetivo de tranquilizar o eleitorado que ainda resistia às ideias radicais e estatizantes do PT no âmbito econômico, entre outras coisas a Carta arriou velhas bandeiras como o "fora FMI" e passou a defender o cumprimento dos contratos internacionais, banindo uma antiga obsessão do partido e da esquerda festiva: a moratória da dívida externa. Eleito, Lula fez bom uso de sua "herança maldita". Adotou sem hesitação os fundamentos da política econômico-financeira de seu antecessor, redesenhou e incrementou os programas sociais que recebeu, barganhou como sempre se fez o apoio de que precisava no Congresso e, bafejado por uma conjuntura internacional extremamente favorável, bastou manejar com habilidade os dotes populistas em que se revelou um mestre para tornar-se um presidente tão popular como nunca antes na história deste país. 


E o balzaquiano PT? O partido que pretendia transformar o País passou a se transformar na negação de si mesmo. E foi a partir daí que começaram as defecções de militantes importantes, muitos deles fundadores, decepcionados com os novos rumos, principalmente com os meios e modos com que o partido se instalou no poder. O mensalão por exemplo. 


Os anais da recente história política do Brasil registram enorme quantidade de depoimentos de antigos petistas que não participaram da alegre festa de 31.º aniversário do partido - na qual o grande homenageado foi, é claro, ele - porque se recusaram a percorrer os descaminhos dos seguidores de Lula. Um dos dissidentes é o jurista Hélio Bicudo, fundador do PT, ex-dirigente da legenda, ex-deputado federal, ex-vice-prefeito de São Paulo. Em depoimento à série Decanos Brasileiros, da TV Estadão, Bicudo criticou duramente os partidos políticos brasileiros, especialmente o PT: "O Brasil não tem partidos políticos. Os partidos, todos, se divorciaram de suas origens. E o PT é entre eles - digo-o tranquilamente - um partido que começou muito bem, mas está terminando muito mal, porque esqueceu sua mensagem inicial e hoje é apenas a direção nacional que comanda. Uma direção nacional comandada, por sua vez, por uma só pessoa: o ex-presidente Lula, que decide tudo, inclusive quem deve ou não ser candidato a isso ou aquilo, e ponto final".


Bicudo tem gravada na memória uma das evidências do divórcio de seu ex-partido com o idealismo de suas origens. Conta que, no início do governo Lula, quando foi lançado o Bolsa-Família, indagou do então todo-poderoso chefe da Casa Civil, José Dirceu, os objetivos do programa. Obteve uma resposta direta: "Serão 12 milhões de bolsas que poderão se converter em votos em quantidade três ou quatro vezes maior. Isso nos garantirá a reeleição de Lula". 

De qualquer modo, há aspectos em que o PT é hoje, inegavelmente, um partido muito melhor do que foi: este ano, com base na contribuição compulsória de seus filiados, pretende recolher a seus cofres R$ 3,6 milhões. Apenas 700% a mais do que arrecadava antes de assumir o poder.
O PT está completamente peemedebizado.

ESCÂNDALOS E MAIS ESCÂNDALOS



A porta se abriu, e os esqueletos do PT estão saindo do armário.
Vários envolvidos em escândalos cabeludíssimos começam a voltar ao cenário político.
O primeiro foi Antonio Palocci. Acusado de formação de quadrilha, falsificação de documento público, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, prevaricação, quebras de sigilo bancário e funcional, além de denunciação caluniosa, foi se livrando de todas as acusações e hoje é o poderosíssimo chefe da Casa Civil da Presidência da República.
Manda mais do José Dirceu quando ocupava o mesmo cargo, antes de ser cassado por corrupção e acusação de chefiar a quadrilha do mensalão.
O seguinte na fila é João Paulo Cunha. Réu no STF, acusado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato – apropriação de recursos por funcionário público –, o nobre parlamentar, mensaleiro confesso, tentou voltar à presidência da Câmara.
Não conseguiu, mas não saiu perdendo. Foi escolhido para presidir a mais importante comissão permanente da Câmara dos Deputados: a Comissão de Constituição e Justiça, que já foi presidida por parlamentares da estirpe de Oliveira Brito.
Outros tempos, outra moral, outros costumes.
Mas a fila anda.
José Dirceu está plenamente reabilitado no PT. Anda palpitando uma barbaridade. Manda menos do que apregoa.
Mas ele sempre foi assim, desde moço. Se acha.
Quem comprar José Dirceu pelo que ele vale e vender pelo que ele acha que vale, paga a dívida de vários países europeus.
E por fim, Delúbio Soares, o “nosso” Delúbio, como se refere a ele carinhosamente o ex-presidente Lula.
Tesoureiro do mensalão, ou de “recursos não-contabilizados”, na curiosa nova língua petista, Delúbio pediu sua reintegração ao partido.
O assunto foi arquivado uma vez, mas agora diz-se que ele vai insistir no assunto.
E que sua demanda será atendida.
Enquanto isso, o STF dança seu minueto em andamento lentíssimo.
O crime de formação de quadrilha, no qual estão incursos vários réus do mensalão – inclusive José Dirceu, acusado de chefiar a “sofisticada organização criminosa” –, prescreve em agosto próximo.
E nada indica que os “Supremos” irão julgar os mensaleiros antes disso.

Cinquenta Centavos...

É isso que merece de aumento o trabalhador que votou no PT?
Bem feito pra quem se deixou encantar pela sereia!
É o troco pela traição, todo castigo pra traidor é pouco.
Estou vendo acontecer o que já esperava e torcia pra que acontecesse.
E ainda vou ver muito mais!
Vou assistir de camarote durante quatro anos.
Se os oito anos do PT não ensinou a ninguém, vão aprender agora na raça e no peito!
Não quero choro e nem velas e muito menos uma fita amarela.
E ainda vou cantar aquela marchinha antiga de carnaval.
"Chora palhaço, chora que passa. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Acho-te uma graça!".

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quantos Suplício et Martox no Congresso Nacional.

 
Estilo de Marta provoca novo bate-boca no Senado
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) voltou a trocar farpas no plenário do Senado nesta terça-feira (15), desta vez com o senador Mário Couto (PSDB-PA), pelo seu estilo de comandar as sessões da Casa. 

 
Aos gritos, o tucano protestou contra atitude de Marta, que permitiu ao senador Jorge Viana (PT-AC) falar por 30 minutos em seu discurso de estreia no plenário --enquanto o tempo previsto para os discursos é de 10 minutos.
sicário disse...
Madeiro...
Nas últimas eleições o Brasil perdeu, espero que não definitivamente, o senso do ridículo. O que esta mulher fez como ministra do turismo, com seu linguajar chulo com o famoso relaxa e goza, é digno de alguém pertencente aos quadros do quadrilha de pseudotrabalhadores. 
Martha Suplicio e seu ex marido e sempre demenciado colega senador são figuras que pelas atitudes poderiam fazer parte do senado romano, não pela história romana em si, mas tão somente pela incapacidade mental, beirando a loucura. 
 
Martha ao falar o relaxa e goza, mandou, de forma amena, a população se f...e o brasileiro cordato como é, aceitou e a elegeu.
 
Martha e suplicio representarão muito bem seus eleitores. Eles demonstram o nível das pessoas que dirigem o país, pq. é eles são o nível de pessoas que, democraticamente, tem o direito de votar.

Oposição desmemoriada.

O fato foi lembrado hoje na coluna do Merval Pereira, em O Globo. Também saiu no Blog Leite de Pato. A foto é de maio de 2000, durante a votação do salário mínimo.  Naquela oportunidade, o aumento dado por Fernando Henrique Cardoso foi de 19,2%. Eles acharam pouco. Fizeram troça. Hoje Dilma está oferecendo 6,9%. Eles acham muito. Porque fizeram oposição barulhenta, coerente e partidária, eles chegaram ao poder. Os personagens dispensam maiores apresentações. Eles chegaram lá. Estão lá. Dificilmente, com a oposição desmemoriada do Brasil, vão sair de lá.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

As ratazanas estão voltando

O Planalto nomeou Jeter Ribeiro de Souza, envolvido na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, para assessorar a presidente Dilma Rousseff. 

Ex-gerente da Caixa Econômica Federal, ele acessou e imprimiu uma cópia do extrato do caseiro a pedido do então presidente do banco, Jorge Mattoso, que responde a ação penal pelo caso. 

O escândalo derrubou o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em março de 2006. O petista foi reabilitado por Dilma e hoje é chefe da Casa Civil da Presidência.
Fonte: Folha.com

Mais um criminoso integra o governo Dilma.

Se o Brasil fosse um país sério Jeter Ribeiro de Souza estaria hoje cumprindo pena e não fazendo parte do governo.
Se o Brasil fosse um país sério todos estes integrantes do governo com ficha suja estariam com suas carreira políticas encerradas.

Mas não é assim que a maioria dos nossos eleitores vêem. Para eles vale a esperteza. Ser esperto vale mais do que ser ético, que ser honesto, que ter moral.
Precisamos mudar os nossos valores. Enquanto estivermos valorizando o "tirar vantagem em tudo" muitos de nós estaremos morrendo nos deslizamentos de terra, morrendo de dengue, morrendo nas filas do SUS, morrendo por falta de medicamentos etc.

É hora de termos tolerância zero com esta quadrilha. 
O povo do Egito, da Tunísia, do Iemen, do Iraque e do Irã estão saindo às ruas exigindo de seus governos democracia, ética e honestidade.

Enquanto isto ficamos acomodados assistindo ao vivo aquela casa de prostituição que é o BBB 11.
Vamos acordar, vamos reagir, vamos lutar por um Brasil do qual possamos nos orgulhar.
Herança maldita sem aspas
“Nós assumimos um país com a inflação fora de controle”, recitou Dilma Rousseff ao longo da campanha eleitoral, depois de decorar aplicadamente outra lição que Mestre Lula ensinou.
Falso.
A inflação andou regurgitando no fim de 2002 em consequência da inquietação causada pela histórica irresponsabilidade do PT, mas em nenhum momento os índices assumiram dimensões perturbadoras.
O dragão enjaulado pelo Plano Real continuou dormindo profundamente.
“Graças ao governo Lula, vou assumir um país com a economia sem problemas”, deu de declamar Dilma depois de eleita.
Falso.
Como demonstra a reportagem de capa de VEJA, a taxa anual registrada pela inflação em janeiro avisa que a fera ameaça acordar de um sono de 17 anos.
O índice oficial de 6.5% já era preocupante. Vê-se agora que a realidade camuflada pelas contas federais é alarmante.
O quilo da carne, o quilo do feijão, o ingresso nos estádios de futebol, os gastos com transportes — é extensa e incontestável a lista dos itens que decolaram espetacularmente no período de 12 meses.
”O poder aquisitivo dos brasileiros subiu”, fantasia o ministro Guido Mantega.
Ainda que dissesse a verdade, aumento de poder aquisitivo não resulta automaticamente em elevação de preços, os americanos estariam pagando 100 dólares por um cachorro-quente.
O país pode descobrir mais cedo do que imaginava que Dilma recebeu de Lula o que Lula fingiu ter recebido de Fernando Henrique Cardoso.
A “herança maldita” de FHC só existiu na discurseira oportunista do chefe da seita e seus devotos.
Dilma vai saber o que é lidar com uma herança maldita sem aspas. Se não sabia de nada, foi uma gerente-geral inepta. Se sabia de tudo, mentiu. E terá de administrar o legado sozinha.
Não adianta pedir ajuda ao padrinho. Ele mora no Brasil Maravilha que registrou no cartório.