segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Sobre Valores



“O Estado comunista nada mais é do que uma monarquia absoluta em que não há súditos, mas apenas servos” (C. G. Jung).

Por Maynard Marques de Santa Rosa

A contradição brasileira decorre, sobretudo, do juízo de valores. Falta coerência entre discurso e práxis. O sofisma dominou a política e tornou-se arma psicológica dos partidos ideológicos. A hipocrisia, que sempre imperou na cultura nacional, tornou a geração atual particularmente vulnerável à propaganda. Os costumes flutuam, orquestrados por uma mídia alienante, que fustiga os paradigmas consagrados e dissemina novos preconceitos.

O “jeitinho” de relativizar princípios chega ao ponto de distorcer ideologias em benefício de grupos, como demonstrado no processo recente do “mensalão”. É fato que a doutrina Gramsci do Foro de São Paulo, instituída como política de governo no PNDH-3, propõe a dissolução dos costumes e da tradição, a promoção das minorias, a desordem social e a indisciplina, com o intuito de corromper a “burguesia” e enfraquecer o controle da classe média sobre a sociedade. Contudo, a renda auferida com essa corrupção vem sendo desviada para proveito próprio de um partido político e de seus beneficiários.

Uma sequela típica do relativismo cultural é a irresponsabilidade social. Aboliu-se, em princípio, o conceito de livre-arbítrio do infrator, transferindo-se a culpa dos delitos para terceiros. A causa comum dos crimes passou a ser atribuída à sociedade burguesa, à omissão de outros, às circunstâncias e às armas de fogo, mesmo as de brinquedo.

Em um momento de “conquista da hegemonia” do contexto revolucionário, multiplicam-se as campanhas de propaganda e a mobilização popular, para “forçar a transição da sociedade capitalista para a sociedade socialista”. Ironicamente, porém, os promotores do ilusionismo parecem alienados da realidade, convencidos das quimeras que eles próprios semearam.

 A inaptidão para o planejamento é outro atavismo que prejudica a gestão pública, hoje agravada pela ideologia. Para o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, é uma herança da colonização: “Versáteis ao extremo, os portugueses eram inacessíveis a certas noções de ordem, constância e exatidão”. Essas mazelas invalidam o discurso político, que se tornou vão. E o apelo a políticas sociais erráticas e clientelistas, em uma sociedade no estágio da adolescência e balda de exemplos nobilitantes, pode convencer o povo de que “o ócio importa mais do que o negócio”.

O programa partidário do outro condômino diz-se nacionalista, pluralista e social-liberal: “O PMDB é um partido comprometido com a soberania nacional e com a busca da liberdade. (...) O valor básico da vida social e política é a pessoa e sua consciência”. Na prática, porém, avaliza uma política populista de inspiração fascista e o retalhamento do território nacional em autarquias e reservas de interesse estrangeiro. E, ao apoiar a massificação do povo, contribui para “extinguir a personalidade autônoma”, como explicou o Dr. Jung, prestando um desserviço à liberdade.

Quando um país se encontra à deriva, a vítima principal é a confiança, um ingrediente vital. Sem ela, grassa a insegurança e falta crédito na economia. Sem crédito, não há investimento. E sem investimento, não há progresso, nem emprego.
O revisionismo cultural produzido pela opinião ideológica é antinatural e corrosivo. A Dra. Marie Louise von Franz concluiu, na década de 1950, que: “O sucesso da propaganda provoca uma repressão das reações inconscientes. E a repressão da massa leva à dissociação neurótica e à enfermidade mental, já que está em oposição aos nossos instintos” (O Homem e Seus Símbolos, pág. 297).

Para que ressurja o bom-senso e volte a voz do povo a ser “a voz de Deus”, um bom começo é o referencial de conduta da linguagem, falada e escrita, que recomenda: “Seja o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mateus, 5-37).


Maynard Marques de Santa Rosa é General de Exército, na reserva.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

DILMA MENTE!

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Dilma mente quando diz que o Brasil está próximo de erradicar a miséria. Mais de 22 milhões de brasileiros são considerados miseráveis pelo IBGE

2ª Mentira

Dilma mente quando diz que o governo investe no esporte. Em sua campanha, ela prometeu construir e reformar 10 mil quadras pelo Brasil. Apenas 44 foram entregues.
Dilma mente quando diz que o governo investe no esporte. Em sua campanha, ela prometeu construir e reformar 10 mil quadras pelo Brasil. Apenas 44 foram entregues.

3ª Mentira

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Dilma mente quando diz que seu governo irá entregar 500 Unidades de Pronto Atendimento à população. Até agora, somente 173 unidades foram realmente concluídas. Esó 29 entraram em funcionamento.

4ª Mentira

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Dilma mente quando diz que se esforça para combater as drogas. Ela prometeu construir 574 unidades de atendimento para dependentes de crack, mas fez apenas 60. As cracolândias se espalham pelas grandes cidades brasileiras.

5ª Mentira

Dilma mente quando fala que se preocupa com a Amazônia. Em 2013, o desmatamento na região subiu 28%, com um aumento de 11% com relação ao ano anterior.
Dilma mente quando fala que se preocupa com a Amazônia. Em 2013, o desmatamento na região subiu 28%, com um aumento de 11% com relação ao ano anterior.

"Dilma mente": site reúne dezenas de mentiras da presidente.


Clique aqui e navegue pelas mentiras da nossa Presidente sobre os mais diversos assuntos: educação, mobilidade urbana, segurança pública, investimentos e até sobre ela mesma. Será colocado aí ao lado, na galeria dos sites que recomendo.

FHC prega fim da propaganda enganosa do PT.


"As pesquisas eleitorais estão a indicar que os eleitores começam a mostrar cansaço. Fadiga de material. Há 12 anos o lulopetismo impõe um estilo de governar e de se comunicar que, se teve êxito como propaganda, demonstra agora fragilidade. Toda a comunicação política foi centralizada, criou-se uma rede eficaz de difusão de versões e difamações oficiais pelo País afora, os assessores de comunicação e blogueiros distribuem comunicados e conteúdos a granel (pagos pelos cofres públicos e empresas estatais) e se difundiu o "Brasil maravilha", que teria começado em 2002.

Ocorre que a realidade existe e às vezes se produz o que os psicólogos chamam de "incongruências cognitivas". Enquanto os efeitos das políticas de distribuição de renda (criadas pelos tucanos) eram novidade e a situação fiscal permitia aumentos salariais sem acarretar consequências negativas na economia, tudo bem. O cântico de louvor da propaganda encontrava eco na percepção da população.

Desde as manifestações de junho passado, que pegaram governo, oposição e sociedade de surpresa, deu para ver que nem tudo ia bem. A insatisfação estava nas ruas, a despeito das melhorias inegáveis do consumo popular e de alguns avanços na área social. É que a própria dinâmica da mobilidade social e da melhoria de vida e, principalmente, o aumento da informação geram novas disposições anímicas. As pessoas têm novas aspirações e veem criticamente o que antes não percebiam. Começam a desejar melhor qualidade, mais acesso aos bens e serviços e menos desigualdade.

O estopim imediato da reação popular foram os gastos da Copa, o custo do transporte, a ineficiência, a carestia e a eventual corrupção nas obras públicas. Ao lado disso, a péssima qualidade do transporte urbano, da saúde, da educação, da segurança, tudo de cambulhada. Nada é novo, nem a reação provocada por esse mal-estar se orientou, de início, contra um governo específico ou um partido. Significou o rechaço de tudo o que é autoridade. 

Na medida em que o governo federal reagiu propondo "pactos", que não deslancharam, e vestiu a carapuça, a tonalidade política mudou um pouco. Mas o rescaldo dos protestos - e não esqueçamos que eles têm causas - foi antes a criação de um vago sentimento mudancista do que um movimento político com consciência sobre o que se quer mudar.

Os donos do poder e da publicidade perceberam a situação e se aprestam a se apresentar com máscaras novas. Só que talvez a população queira eleger gente com maior capacidade organizacional e técnica, que conheça os nós que apertam o País e saiba como desatá-los. Essa será a batalha eleitoral do ano em curso. O petismo, solidário com os condenados do mensalão a ponto de coletar "vaquinhas" para pagar as dívidas deles, porá em marcha seus magos para dizer aos eleitores que são capazes da renovação.

E a oposição? Terá de desmascarar com firmeza, simplicidade e clareza truque por truque do adversário e, principalmente, deverá mostrar um caminho novo e convencer os eleitores de que só ela sabe trilhá-lo. Os erros da máquina pública, seu custo escorchante, a incompetência política e administrativa estão dando show no dia a dia. As falhas aparecem nas pequenas coisas, como na confusão armada a partir de uma simples parada da comitiva presidencial em Lisboa, e nas mais graves, como o inexplicável sigilo dos gastos do Tesouro para financiar obras em "países amigos".

Isso abriu espaço, por exemplo, para o futuro candidato do PSDB dizer, com singeleza: "Uai, pena que a principal obra da presidente Dilma tenha sido feita em Cuba, e não no Nordeste, tão carente de infraestrutura". Sei que há razões estratégicas a motivar tais decisões. Mas na linguagem das eleições o povo quer saber "quanto do meu foi para o outro". E disso se trata: em quem o eleitor vai confiar mais para que suas expectativas, seus valores e interesses sejam atendidos.

Daí que a oposição deve concentrar-se no que aborrece o povo no cotidiano, sem desconhecer os erros macroeconômicos, que não são poucos.

Quanto à insegurança causada pela violência e pelo banditismo, é preciso reprimi-los e está na hora de o PSDB apresentar um plano bem embasado de construção de penitenciárias modernas, inclusive algumas sob a forma de parcerias público-privadas, como foi feito em Minas Gerais. É o momento para refazer a Lei de Execuções Penais e incentivar os mutirões que tirem das prisões quem já cumpriu pena, como também pôr fim, como está fazendo São Paulo, às cadeias em delegacias e, ainda, incentivar os juízes à adoção de penas alternativas.

Não será possível, sem negar eventuais benefícios de mais médicos, mostrar que a desatenção às pessoas, as filas nos hospitais, a demora na assistência aos enfermos, nada mudou? E que isso se deve à incompetência e à penetração de militantes partidários na máquina pública?

Por que não mostrar que o festejado programa Minha Casa, Minha Vida tem um desempenho ruim quando se trata de moradias para a camada de trabalhadores também pobres, mas cuja renda ultrapassa a dos menos aquinhoados, teoricamente atendidos pelo programa? Sobra uma enorme parcela da população trabalhadora sem acesso à casa própria, tendo de pagar aluguéis escorchantes.

Isso para não falar de um estilo de governo mais simples, mais honesto, que diga a verdade, mostre os problemas e não se fie no estilo "Brasil maravilha". De um governo mais poupador de impostos, reduzindo-os para todos e não apenas para beneficiar as empresas "campeãs" ou "estratégicas". As oposições precisam ser mais específicas e mostrar como reduzirão os absurdos 39 ministérios, como eliminarão o inchaço de funcionários e fortalecerão critérios profissionais para as nomeações. Também chegou a hora de uma reforma política e eleitoral. Não dá para governar com 30 partidos, dos quais boa parte não passa de legenda de aluguel.

Em suma, está na hora de mudar e quem tem a boca torta pelo cachimbo da conivência com a corrupção, o desperdício e a incompetência administrativa, por mais que faça mímica, não é capaz dessa proeza. O passado recente teve suas virtudes, mas se esgotou. Construamos um futuro de menos arrogância, com realismo e competência, que nos leve a dias melhores." 

Artigo de Fernando Henrique Cardoso, criador do Real e ex-presidente da República, publicado em vários jornais.

Bolsonaro critica o beijo gay em uma novela da televisão.


O parlamentar alegou não ter visto a trama, porém, acredita que a cena, exibida no horário nobre, pode influenciar negativamente o público, principalmente crianças e adolescentes.
'Foi um marco na depravação da sociedade, porque abre precedentes para que esse tipo de cena se torne comum na televisão, inclusive em outros horários', criticou ao jornal 'Extra'.
Vale lembrar que Bolsonaro ficou em evidência nos últimos meses por fazer declarações que algumas pessoas julgaram como homofóbicas. 
COMENTO: À priori a crítica é livre! E esta liberdade se aplica aos de convicção democráticas e aos petralhas! Declações do deputado Homofóbicas não são! Homofobia é outra coisa e que os gays e militantes de esquerda ( comunistas ), não entendem nem sabem definir mas tentam transformar Bolsonaro em um vilão ou numa figura contrária aos direitos humanos,
Não é verdade! Bolsonaro tem suas próprias convicções. É um homem de direita, e vê o homossexualismo como um relacionamento contrário aos padrões biológicos e contrário de seus  princípios religiosos.
Mas nem por isso ele é a favor de "varrer da face da terra" os homossexuais, como Lula declarou querer que acontecesse com o DEM e com os Partidos contrários ao seu reinado aético e caracterizado pela iniquidade.
Bolsonaro é assim. Se por um lado é contra o homossexualismo, por outro luta pela harmonia dos poderes, pela honestidade e trabalho profícuo dos políticos, pela valorização do trabalho, da meritocracia, pelo direito à propriedade, pela democracia, do direito de expressão, de opinião, e sobretudo pelos respeitos valores sociais da família.
Tem gente que é contra. Tem gente que é a favor. A gente "do contra" não aceita o direito da liberdade e argumentos. Bolsonaro, à luz dos conceitos dos comunistas, é um "contra", quando é apenas um brasileiro, representante do povo, e que tem direitos, inclusive, de ser respeitado.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Petistas fazem, abertamente e cinicamente, campanha política ilegal.

Campanhas eleitorais descaradas em pretensos eventos públicos e/ou "pronunciamentos públicos na TV" com dinheiro público, ou seja, dinheiro nos nossos impostos.
Que vergonha!
Aposto 1 Real que o Ministério Público e a Justiça não viu nem teve conhecimento de nada disso, se não...

Crime: Dinheiro do povo brasileiro é levado para o exterior sem garantias de retorno.


Nunca na história desse país passamos por um nível de corrupção desse tipo. Isso deveria ser considerado um crime! É um absurdo uma governante tirar recursos do seu povo para dar a um Ditador. Dinheiro de um povo que paga os mais altos impostos de todo o mundo e que mesmo pagando uma carga alta de impostos não tem os devidos retornos deste Governo. Essa governante deveria ser presa por matar todos os dias os Nordestinos de sede e fome, deveria ser presa por matar os doentes que não tem atendimento médico, por matar doentes que precisam de remédios que são negados por ela, por matar muitos cidadãos de bem por falta de segurança que ela mesma cortou diminuindo o dinheiro para a segurança pública, ela deveria saber que a prioridade deve ser o povo brasileiro, pois não está sobrando dinheiro por aqui, dinheiro tem mais eles além de roubar enviam o nosso dinheiro a DITADORES COMUNISTAS

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A Jornalista do SBT dá uma declaração polêmica que pode tirar a eleição ...

O pacto de Cuba com traficantes de cocaína.


Para não quebrar, sob a perestroika de Gorbachev, a ilha de Fidel Castro negociou com Pablo Escobar. O comércio só ruiu quando os EUA descobriram que Cuba era um entreposto da cocaína do Cartel de Medellín
Agora entendem porque o Brasil esta evoluindo cada vez mais no consumo e uso de drogas, e porque combatem tanto a PM e querem desmilitariza-la ? Não precisa ser nenhum gênio. O legado de Pablo Escobar ficou para as FARC, que atualmente controla o narcotráfico na América Latina, sob a anuência de todos presidentes latino americanos. Para os comunistas só interessa o poder, e é muito mais interessante governar pelo caos, assim a sociedade trabalhadora fica em pânico, amendrontada e eles vão lhe tirando cada vez mais a liberdade com a desculpa que é para sua segurança, mas que na prática nada é feito para lhes propiciar tal segurança. O objetivo é só de controlar os idiotas úteis e cobrar impostos para manterem sua luxúria e ostentação capitalista.

É justamente daí que nasce o ódio mortal dos esquerdistas contra os EUA, justamente porque eles combatem o narcotráfico.
Ficou bem claro porque combatem tanto o imperialismo americano ? Será que preciso desenhar ?

Porque lá?

Pergunta que não quer calar:

Engarrafamento de caminhões graneleiros, transportando Commodities Agrícolas,  que atrapalha a atividade que gera divisas e riquezas para o país em razão da infraestrutura sofrível dos portos brasileiros.
O que Dilma foi fazer em Davos? 
Todos respondem: buscar investimentos estrangeiros para o Brasil. 
E o que Dilma foi fazer em Havana? 
Inaugurar um moderníssimo porto pago com o dinheiro dos brasileiros, em investimento que, só agora se sabe, deverá ultrapassar os R$ 2,4 bilhões. 
Aí o investidor estrangeiro pergunta: se a Dilma, em vez de aplicar o dinheiro do BNDES nos sucateados portos brasileiros, acha melhor investir em Havana, por que eu deveria investir no Brasil? 
É a pergunta que não quer calar.

Brasil, sob este governo, campeão de corrupção.


Para realizar a proeza de transformar eschte paiçs no campeão mundial da corrupção, basta que o lema dos petistas : "faça o que eu digo e faça o que eu faço" , seja formalmente oficializado em Brasília, pela presidente Dilma , a mesma que mentirosamente nos informa que paga suas contas com seu dinheiro.  Paga nada! A conta das 45 suítes do hotel em Lisboa , viagem inútil a menos que ela informe o verdadeiro escopo da mesma, foi debitada na conta dela, por acaso? Muito oportuno também que seu cartão corporativo seja protegido por sigilo...Brasil, no fundo do poço, se é que este poço tem fundo!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dilma levanta as cores de Cuba na inaguração de porto pago pelo Brasil.


Nas mãos de Dilma, um pedaço da fita inaugural do Porto de Mariel, que engoliu mais de R$ 1,6 bilhão de dinheiro brasileiro. Pelo menos poderia ter exigido que a fita também tivesse o verde amarelo. Não. A esquerda brasileira deve favores à ditadura assassina dos Castro. Foi treinada por eles. Tem dívida de gratidão. Azar do povo brasileiro, que pena com péssima infraestrutura que encarece os nossos produtos. Desde 2010, o Brasil investiu quatro vezes mais em Mariel do que em todos os portos brasileiros. Não há nada a comemorar, presidente Dilma.

Até o PT já admite segundo turno. Crise, protestos e desgaste do governo tornam reeleição "muito difícil", segundo Gilberto Carvalho.


O cenário econômico ruim e a expectativa do retorno dos protestos populares durante a Copa do Mundo fazem com que o governo federal, o PT e partidos aliados deem como certo que a eleição presidencial deste ano só será decidida no 2.º turno.

Somam-se a esses fatores o desgaste da máquina do governo, que vai completar 12 anos sob o comando petista, além do surgimento de novas candidaturas nunca antes testadas pelo eleitor em nível federal, como as do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). "A disputa será muito difícil. Não temos expectativa de vencer no primeiro turno. Por isso, o patamar dessa campanha é vencer a eleição", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em recente reunião para tratar da campanha petista.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por intermédio de sua assessoria, foi na mesma linha de Gilberto Carvalho: disse que não trabalha com a possibilidade de vitória no primeiro turno. O cenário também tem sido traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas que vem mantendo com a direção do PT e aliados.

O mesmo declarou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "O PT trabalha com o 2.º turno. Mesmo quando o governo Lula deslanchou, em 2006, houve 2.º turno, o que se repetiu na eleição da presidente Dilma Rousseff. O natural é que haja 2.º turno".

Muito diferente, portanto, do levantado pelo marqueteiro João Santana, em outubro, em entrevista à revista Época. Na ocasião, ele previu uma vitória fácil da presidente porque, segundo ele, "ocorrerá uma antropofagia de anões". Procurado pelo Estado para falar sobre a possibilidade de vitória de Dilma no primeiro turno, por telefone e por e-mail, Santana não respondeu se suas previsões ainda se confirmavam.

É justamente esse cenário indefinido que faz com que Lula tenha orientado Dilma a, desde já, amarrar as alianças políticas, por meio da reforma ministerial e da concessão de espaço nos Estados, para que nenhum dos atuais aliados possa trocar o PT pelas candidaturas adversárias. Nos últimos dias, Rui Falcão pegou a estrada para resolver pendências em Brasília, Recife, Natal, João Pessoa e Vitória.

Os aliados também já preveem a disputa em dois turnos. "Não acredito em vitória no primeiro turno. O exemplo está aí nas três últimas eleições", disse o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "Acho que vai ter 2.º turno", declarou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

Oposição. Principais candidatos da oposição, Aécio e Campos fizeram pacto de não agressão como estratégia para levar a disputa ao 2.º turno. O alvo de ambos será único: Dilma. "Vamos conversar sempre. Não existe entre nós a possibilidade de uma briga. Ninguém vai ousar mais do que recomenda a disputa saudável", disse Campos ao Estado.

Ele disse ainda ter feito acordo com a ex-ministra Marina Silva para enquadrar todas as alas da Rede, que se abriga no PSB, e que, vez por outra, ameaçam uma crise na coligação. Na quinta-feira. Marina desautorizou a ala mineira da Rede que atacou a aliança com o PSDB.

Para Aécio, o 2.º turno é certo. "Quando não há uma convicção clara a favor da manutenção do governo, a população aposta no segundo turno. É o que vai ocorrer. O índice de aprovação do atual governo e aquele que aponta os que querem mudança indicam isso", afirmou ao Estado. (Estadão)

Esqueçam os 800 aeroportos regionais que Dilma prometeu. Ela vai financiar o aeroporto de Havana, por 360 milhões.


No final de 2012, em Paris,  Dilma Rousseff disse que o governo pretendia criar cerca de 800 aeroportos regionais no país. Segundo ela, pelo projeto, cada cidade com até 100 mil habitantes deveria ter um aeroporto a, no máximo, 60 quilômetros de distância. “É uma necessidade também importante para o crescimento do país”. Nunca mais falou nisso.

Agora ficamos sabendo que a Odebrecht vai receber U$ 360 milhões para reformar o aeroporto de Havana, em Cuba. Isso além dos R$ 1,6 bilhão que embolsou para construir o Porto de Mariel, que Dilma inaugura hoje, levando para lá uma comitiva de mais de 30 pessoas. Além disso, a ditadura assassina cubana recebe mais R$ 1,2 bilhão de reais por ano para comprar produtos brasileiros.

Ninguém sabe se os Castro estão dando calote ou não, porque tudo está sob segredo de estado. Se você for um pequeno ou médio empresário, tente fazer um empréstimo no BNDES. 99 em 100 não conseguem. Melhor mudar a empresa para Cuba. É o capitalismo brasileiro sustentando o comunismo cubano.

Governo do PT não sabe o que fazer para conter protestos durante a Copa.


Uma "aliança", ainda que não combinada, entre índios, trabalhadores sem terra, movimentos de sem-teto e facções no controle de presídios às vésperas da Copa do Mundo tem mantido o governo sob permanente tensão e obrigado ministros a uma intensa troca de informações de bastidores sobre esses "termômetros" sociais. Os rolezinhos em shoppings e a volta do vandalismo "black bloc" nas ruas anteciparam alguns movimentos esperados para abril ou maio, época em que o Brasil estará na vitrine internacional por causa da Copa. A presença de TVs e publicações do mundo todo, avalia-se no governo, deve estimular manifestações dos mais variados matizes.

Há um gabinete de crise informal e permanente no governo, revelou um ministro ao Estado. "A ordem é não fazer marola. A agenda está carregada e a presidente já determinou cautela", diz. Mas boa parte dos temas é "contencioso" de muitos anos, cuja resolução não será imediata. Rebeliões em penitenciárias ou ataques coordenados nas ruas teriam efeito "devastador"à imagem do País.

Os Ministérios da Justiça, da Defesa, do Esporte, a Secretaria-Geral da Presidência, Gabinete de Segurança Institucional e Advocacia-Geral da União (AGU) estão na linha de frente. Diariamente, a presidente Dilma Rousseff aciona auxiliares e recebe informes reservados sobre as movimentações. Em ano eleitoral, está mais aguçado o olhar do Palácio do Planalto para o cenário social. O impacto das manifestações de junho de 2013 marcaram Dilma e estão "muito vivos" no governo, diz o auxiliar.

O futuro ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve entrar na coordenação de algumas ações. O Estado revelou, na quarta-feira, o temor do PT com uma onda de manifestações em ano eleitoral. Uma delas é distensionar a "questão indígena". O nó está em uma proposta de portaria do Ministério da Justiça, que torna mais rigoroso e burocrático o processo de demarcação de terras indígenas.

Em sua agenda básica para 2014, o governo tenta também evitar o desgaste potencial de sua oposição à correção das contas poupança derivada de perdas dos planos econômicos desde a década de 1980. É um tema de forte apelo popular. No Congresso, o governo busca atenuar "mais desgastes do que o necessário", diz o ministro, com a reforma ministerial, que deve gerar ressentimentos e cobranças. (Estadão)