quarta-feira, 14 de maio de 2014

Aécio cobra explicações de Lula sobre falcatruas na Petrobras.


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, cobrou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicações sobre a “governança” da Petrobrás durante sua gestão, quando ocorreu a compra da refinaria de Pasadena (EUA). “Será que é normal, será que o presidente Lula acha adequado que uma refinaria que valia US$ 55 milhões (US$ 52 milhões) num ano e no outro ano é comprada por US$ 1,3 bilhão (US$ 1,2 bilhão) com dinheiro do povo brasileiro? O presidente precisa dar uma satisfação sobre a governança da principal empresa brasileira”, disse no final da manhã desta segunda-feira, 12, à Rádio Sociedade AM de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, ao visitar a cidade.

O tucano se referiu à entrevista de Lula publicada na edição desta segunda pelo jornal A Tarde, em que o petista alegou que propor uma CPI para investigar a Petrobrás seria jogo político.“Há também a Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, construída pela Petrobrás orçada em R$ 2,5 bilhões em que já gastaram R$ 18 bilhões e não fica pronto por menos de R$ 20 milhões. A CPI não tem o poder de pré-julgar ninguém. Se não tiver o que temer, tudo bem”, disse Aécio.
Aécio também voltou a dizer que o crescimento das suas intenções de voto nas pesquisas eleitorais é resultado do desejo de mudança da população. “A percepção que se tem hoje é que há um sentimento de mudança no Brasil. Há uma compreensão crescente de que as coisas não vão bem”, afirmou. Na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, os índices de intenção de voto do tucano aumentam de 16% em abril para 20% em maio. O presidente do PSDB participa de reunião com aliados com Feira de Santana nesta tarde. À noite, ele recebeu título de Cidadão de Salvador concedido pela Câmara Municipal.
(Estadão).

Dinheiro público jogado fora?

Refinaria da Petrobras que Dilma lançou pedra fundamental em 2010 já consumiu mais de R$ 1 bilhão e está paralisada. TCU achou dezenas de irregularidades na obra.


O lançamento da pedra fundamental, em 15 de janeiro de 2010. Só faltou Paulo Roberto Costa na foto.
BACABEIRA (MA) - No início de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora Roseana Sarney, o pai dela, senador José Sarney (PMDB-AP) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram festa, com direito a discurso, para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, com capacidade de produzir 600 mil barris/dia, empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e deveria entrar em pleno funcionamento em 2016.
Quatro anos depois, o que se vê é a paralisação da obra, que somente em terraplanagem, consumiu R$ 583 milhões, além de mais R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Todo o montante foi pago pela Petrobras.
O custo total da refinaria está estimado em R$ 38 bilhões, mas a própria empresa afirmou, em nota enviada ao GLOBO, que “somente após a conclusão da etapa de consulta ao mercado será possível mensurar o custo total da refinaria”. A previsão, agora, é que ela entre em operação em 2018.
Apesar da festa no lançamento da pedra fundamental, nem projeto básico havia na ocasião. De prioritária, a futura refinaria entrou num limbo. No Plano de Negócios para o quadriênio 2013/2017, o empreendimento consta apenas na carteira de fase de projeto. Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), de abril do ano passado, apontou indícios graves de irregularidade na terraplanagem — a única obra que teve início, mas que foi paralisada sem ser concluída, conforme relatório do tribunal. De acordo com os fiscais do TCU, somente em 1º de novembro de 2010 — oito meses depois da festa com Lula e companhia — e já com a terraplanagem em andamento, é que foi assinado um contrato para elaboração do projeto básico da Refinaria.
A pressa da Petrobras em dar visibilidade a uma refinaria que não tinha nem projeto básico ocasionou, de acordo com relatório do TCU, um dano de R$ 84,9 milhões. Diz um trecho do documento: “Entende-se que o contrato não poderia ter sido assinado sem a liberação das áreas para o consórcio construtor. A consequência disso foi um dano de R$ 84,9 milhões”. No entendimento dos técnicos do tribunal, a petroleira foi responsável pelo atraso na liberação do terreno e demorou a emitir ordens de serviço para que a terraplanagem começasse. O valor do dano contempla uma ação extrajudicial e um aditivo.
Os auditores do TCU apontaram que houve mudanças no leiaute do projeto e, com isso, toda a obra foi comprometida. “A gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações. Até esta data (3 de abril de 2013), passados cinco anos dos primeiros estudos, ainda não se tem um projeto completamente definido para a Premium I”, anotaram os auditores.
Profusão de aditivos
Segundo a vistoria do TCU, foram feitas alterações que transformaram completamente o projeto. “Uma importante alteração foi o aumento considerável do número de tanques. Ao que consta, a tancagem planejada inicialmente para situar-se na zona portuária, por restrições de espaço ou mesmo por mudança de concepção do projeto, localizar-se-á na área da refinaria”, observaram os técnicos, que apontaram outras mudanças significativas no plano original. “Essas modificações impactaram o contrato de terraplanagem, contribuindo, certamente, para a profusão de aditivos”, escreveram os auditores.
A terraplanagem foi contratada em 14 de julho de 2010 com o Consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng Civilsan e Fidens Engenharia, com valor inicial de R$ 711 milhões. Em abril do ano passado, o contrato foi interrompido, com 80% das obras concluídas e o pagamento de R$ 583 milhões. Os auditores verificaram que, entre esses aditivos, haviam vários que cancelavam determinado valor, com mudanças no quantitativo dos trabalhos, mas, em seguida, um novo aditivo aumentava o mesmo valor, inclusive com centavos, em outro tipo de serviço.
Os 13 aditivos feitos ao contrato da terraplanagem acarretaram um acréscimo de R$ 14,2 milhões na obra. No total, foram realizadas 14 modificações de valores e mais uma transação extrajudicial entre as partes no valor de R$ 73,9 milhões. A terraplanagem também precisou contar com um trabalho extra por causa de erosão no solo e, para tratar do problema, a Petrobras contratou outra empresa a Cristal Engenharia, por mais R$ 7,5 milhões. A auditoria anotou: “ou seja, a Petrobras celebrou outro contrato, destinado a manter parte dos trabalhos de terraplanagem já desenvolvidos. Todavia, foi constatado que este novo ajuste não prevê a conclusão de algumas estruturas inacabadas.”
Oito dos aditivos realizados pela Petrobras no contrato modificavam, e muito, o tipo de serviço a ser realizado, mas, no final, os valores cancelados e acrescidos acabaram praticamente os mesmos. Os técnicos demonstraram que “embora se compreenda que uma obra de terraplanagem necessite de ajustes nas quantidades estimadas inicialmente, a dimensão desses ajustes reflete a má qualidade do projeto. Não se pode aceitar, por exemplo, uma redução da ordem de 96% em um quantitativo”.
A Petrobras informou que os aditivos ocorreram “em consequência do elevado grau de detalhamento adotado pela empresa na contratação, com mais de 144 itens na planilha de preços unitários”. Sobre a concorrência para a construção da refinaria, a assessoria da petroleira declarou que “os pacotes de contratação estão em ajustes finais para serem lançados no mercado. Em março já foram emitidos convites para terceirização dos serviços de geração de hidrogênio e de tratamento de água e efluentes. Os projetos passaram por adequações e estão aderentes às métricas internacionais”.
( O Globo )

terça-feira, 13 de maio de 2014

Aécio diz que PT perdeu a capacidade de oferecer esperança para os brasileiros. Só oferece medo.


Propaganda do PT é tão absurda que já surgem paródias nas redes sociais, como as da foto.
O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, comentou a propaganda de TV do PT divulgada nesta terça-feira (13): ”É triste ver um partido que não se envergonha de assustar e ameaçar a população para tentar se manter no poder. Esse comercial é o retrato do que o PT se transformou e o espelho do fracasso de um governo que, após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança. Os brasileiros não merecem isso.  É um ato de um governo que vive seus estertores.”

Em tom sombrio, o programa mostra imagens de pessoas tristes, em situações que sugerem piora das condições de vida. Isso é exatamente o que tem acontecido no governo Dilma Rousseff, continuação da gestão Lula. Os “fantasmas do passado” mencionados no comercial são o presente vivido pelo País.

Incapaz de domar a inflação, Dilma sobe impostos, mascara números, patina nas obras de infraestrutura e toma medidas desastrosas para a indústria brasileira. Come parte do que os assalariados ganham, ao reajustar por índice inferior ao da inflação a tabela de descontos e deduções do Imposto de Renda. Manobra para que o Bolsa Família não se torne direito permanente dos brasileiros. Intervém no IBGE, para impedir a divulgação de números mais realistas do desemprego. O único fantasma que ronda o Brasil é o da reeleição de Dilma.

Couto vai recorrer ao MPF contra Dilma e Graça Foster

PRIMEIRA TAREFA DE TOFFOLI NO TSE: CONDENAR LULA POR CRIME ELEITORAL NA BAHIA. VAI TER CORAGEM DE ENFRENTAR QUEM O INDICOU PARA O TSE?

Visivelmente alterado, Lula usou evento oficial, pago com dinheiro público, para fazer campanha escancarada para Dilma e atacar a oposição. José Dias Toffoli, seu indicado para o STF, assume hoje o Tribunal Superior Eleitoral (post abaixo) Caberá a ele condenar Lula por flagrante crime eleitoral. Terá peito para tanto?

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em evento oficial do governo federal no interior da Bahia, que a reeleição da presidente Dilma Rousseff será a "desgraça" da oposição. "Nunca vi baterem tanto na presidenta Dilma como estão batendo agora. Eles batem na Dilma porque acham que não é possível este país eleger esta mulher. E ainda mais reeleger esta mulher para a desgraça deles. É uma coisa absurda", afirmou.

Lula participou, como convidado e orador, da inauguração do campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), uma instituição federal, em São Francisco do Conde (60 km de Salvador). Embora fosse um evento de governo, com presença dos ministros da Educação (Henrique Paim) e da Igualdade Racial (Luiza Bairros), havia militantes com bandeiras do PT e funcionários públicos com camisas vermelhas distribuídas pela prefeitura, de gestão do PT.

O ex-presidente deu o tom de campanha ao afirmar que Dilma irá permanecer à frente da Presidência da República. "A Dilma, além de ser uma mulher inteligente e competente, ela é uma de nós. Ela está lá porque nós quisemos e vai ficar lá porque nós queremos", afirmou o petista para cerca de mil pessoas. Também procurou afastar a onda do "volta Lula" ao dizer que já "fez o que tinha que fazer" pelo país.

Ao lado do governador Jaques Wagner (PT), Lula elogiou o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, hoje secretário do Planejamento da Bahia e alvo de críticas por suposta má gestão à frente da estatal. "Os adversários tentam jogar em cima dele [Gabrielli] acusações não só inverídicas, mas descabidas. E eu queria te dar os parabéns pela coragem de enfrentar este debate." No mesmo evento, Lula recebeu título de cidadão de São Francisco do Conde. (Valor Econômico)

Aécio cobra explicações de Lula sobre falcatruas na Petrobras.


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, cobrou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicações sobre a “governança” da Petrobrás durante sua gestão, quando ocorreu a compra da refinaria de Pasadena (EUA). “Será que é normal, será que o presidente Lula acha adequado que uma refinaria que valia US$ 55 milhões (US$ 52 milhões) num ano e no outro ano é comprada por US$ 1,3 bilhão (US$ 1,2 bilhão) com dinheiro do povo brasileiro? O presidente precisa dar uma satisfação sobre a governança da principal empresa brasileira”, disse no final da manhã desta segunda-feira, 12, à Rádio Sociedade AM de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, ao visitar a cidade.

O tucano se referiu à entrevista de Lula publicada na edição desta segunda pelo jornal A Tarde, em que o petista alegou que propor uma CPI para investigar a Petrobrás seria jogo político. “Há também a Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, construída pela Petrobrás orçada em R$ 2,5 bilhões em que já gastaram R$ 18 bilhões e não fica pronto por menos de R$ 20 milhões. A CPI não tem o poder de pré-julgar ninguém. Se não tiver o que temer, tudo bem”, disse Aécio.

Aécio também voltou a dizer que o crescimento das suas intenções de voto nas pesquisas eleitorais é resultado do desejo de mudança da população. “A percepção que se tem hoje é que há um sentimento de mudança no Brasil. Há uma compreensão crescente de que as coisas não vão bem”, afirmou. Na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, os índices de intenção de voto do tucano aumentam de 16% em abril para 20% em maio. O presidente do PSDB participa de reunião com aliados com Feira de Santana nesta tarde. À noite, ele recebeu título de Cidadão de Salvador concedido pela Câmara Municipal. (Estadão)

Transposição da Dilma tem até viaduto construído em cima do nada.


O atraso nas obras da transposição do rio São Francisco proporcionam situações pitorescas ao longo dos 477 km dos dois canais que um dia, segundo o governo, devem levar água a 12 milhões de sertanejos de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Em Cabrobó (a 531 km do Recife), por exemplo, o governo federal inaugurou um viaduto na BR-428 que passa por cima do "nada". A presidente Dilma Rousseff deve visitar a cidade na tarde desta terça-feira (13). O viaduto recém-liberado para o tráfego de veículos que cruzam o sertão pernambucano foi construído para que o canal do "eixo norte" da obra, cheio de água, cruzasse a rodovia.

No entanto, como as obras chegaram a ficar paradas, ainda não existe canal sob o viaduto. O corte na terra já foi aberto, mas a obra com placas de concreto é interrompida a alguns metros do elevado e é retomada alguns metros depois. A Folha esteve no local na manhã desta terça-feira (13) e encontrou apenas um rolo compactador fazendo terraplanagem. (Folha Poder)

Depois de 7 anos, Lula e Dilma só deram conta de 45% das obras da copa. é o estado da arte da incompetência do PT.

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Quando a seleção brasileira de futebol estiver perfilada entoando o hino nacional durante a abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, no dia 12 de junho, os brasileiros já terão a certeza de que perderam o jogo fora de campo. Isso porque, a exatos 30 dias do apito inicial para a bola rolar em São Paulo, apenas 45% das obras de infraestrutura prometidas pelo governo brasileiro estão prontas. O número inclui estádios, empreendimentos de mobilidade urbana, aeroportos e portos.

De 30 obras nos 13 aeroportos, apenas 18 foram concluídas. “Só oito das 35 obras de mobilidade urbana previstas (23%) foram entregues até agora”, alerta o jornalista Rodrigo Prada, diretor do Portal 2014, responsável pela pesquisa, obtida, nesta segunda-feira (12), com exclusividade pelo Congresso em Foco. E completa: “sem contar as dez obras esperadas no entorno das arenas restantes, das quais apenas seis foram concluídas”.

Como já havia mostrado a última edição da Revista Congresso em Foco, não devem ficar prontas antes do Mundial obras como corredor de ônibus exclusivo (BRT) Transcarioca, no Rio de Janeiro, o veículo leve sobre trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza (CE), e o calçamento ao redor do estádio da Fonte Nova, em Salvador (BA).

Mantido pelo Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) desde 2007 – quando a Copa foi anunciada pelo presidente Lula como sendo de responsabilidade da iniciativa privada – para divulgar notícias e informações sobre a infraestrutura relacionada ao megaevento esportivo, o Portal 2014 se tornou uma pedra no sapato dos organizadores. O estudo completo será publicado na terça-feira (13) no site portal2014.org.br.

Durante debate no Senado há dois meses, Rodrigo Prada já havia anunciado que muitas obras estavam tão atrasadas que não seriam entregues a tempo. Os dados divulgados hoje com exclusividade para o Congresso em Foco apenas detalham em números o que o senso comum já percebia nas ruas durante os protestos contra a Copa.

Para Rodrigo, faltou planejamento, projeto executivo e, sobretudo, gestão eficiente. “O Brasil perdeu uma chance histórica de resolver graves problemas estruturais nas 12 cidades-sedes da Copa”. Ainda segundo ele, um dos maiores erros foi concentrar a coordenação dos projetos no Ministério do Esporte. “A Copa espalhou obras de infraestrutura por todo o país e se perdeu em sua própria divulgação. Independentemente do resultado dentro das quatro linhas, essa ficará marcada como a Copa do desperdício”, disse o diretor do portal.

Sem surpresas

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) não se surpreende com a ineficiência dos organizadores da Copa do Mundo. Segundo o parlamentar, o governo sempre desrespeita seu compromisso com o povo. “Foram sete anos, maior prazo já oferecido pela Fifa. E 45% é uma taxa execução muito pequena e vai passar uma imagem de incompetência e irresponsabilidade para o país”, lamentou. “Apesar do desperdício do dinheiro público em obras superfaturadas, o legado está comprometido e a imagem do Brasil no exterior será um desastre”, conclui o senador da oposição. (Congresso em Foco)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dilma é vaiada ao defender Governadora do Rio Grande do Norte

Poderio bélico dos EUA é incomparável, por ora.


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Os militares chineses estimam que não é possível equiparar a potência militar da China à americana antes de 2050. Poderio bélico dos EUA é incomparável, por ora.

Nenhum outro país se aproxima do poderio militar dos EUA, mas a liderança do país está enfraquecendo.

Apesar da queda dos gastos, a dominância militar dos EUA é enorme. Um orçamento de US$ 600 bilhões para 2014, que inclui US$ 84 bilhões para “operações estrangeiras contingentes”, tais como a do Afeganistão, torna muitas coisas possíveis. No ano que vem, quando a expectativa é que o orçamento básico do Pentágono caia para US$ 498 bilhões (os gastos no Afeganistão são incertos, mas serão muito menores), os dispêndios militares americanos ainda ficarão em torno de 35% do total global. Seus principais aliados são responsáveis por cerca de 25% do total global. A China e a Rússia juntas gastam menos da metade do que o total dos EUA, embora seus custos sejam menores.
Além de os equipamentos americanos serem melhores, as tropas americanas, diferentemente das da China, têm muito mais experiência em utilizá-los em combate. Os militares chineses estimam que não é possível equiparar a potência militar da China à americana antes de 2050. Diferentemente da China e da Rússia, que contam com poucos amigos verdadeiros, os EUA têm aliados em todos os lugares. Isso força os EUA a diluírem a sua capacidade, mas a história sugere que países com aliados tendem a triunfar sobre aqueles que não os têm.
Ainda assim, as inconclusivas e frustrantes campanhas no Iraque e no Afeganistão prejudicaram a confiança e desperdiçaram recursos que poderiam ter sido investidos em tecnologias ainda melhores. Ademais, a impressão de que os EUA não conseguiram derrotar um inimigo infinitamente mais fraco, embora seja simplista, prejudicou sua imagem de invencibilidade e, desse modo, encorajou os inimigos.

É preciso tirar as estatais das garras do PT e devolvê-las aos brasileiros, diz Aécio.


Em artigo intitulado "O público e o privado", publicado hoje na Folha de São Paulo, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) ataca a má e desonesta gestão do PT nas estatais. Leia abaixo.

"O que o PT tem contra as estatais?

Depois de anos de discursos condenando as privatizações e se apresentando como defensor das empresas públicas, chega a ser cruel ver como a retórica se transformou em exercício prático de poder. Os estragos provocados pela interferência do governo são de tal ordem que não permitem outra conclusão: o governo mais estatizante pós ditadura militar é o que mais maltrata as empresas estatais.

Os bordões repetitivos do partido, usados à exaustão como arma eleitoral, nos quais difunde-se um país dividido entre nacionalistas e entreguistas, já não surtem mais efeito diante do quadro de destruição perpetrado na administração pública. A mão pesada do Estado está levando as estatais federais às cordas. A Eletrobras perdeu grande parte do seu valor. As ações da Petrobras desabaram.

O que está em risco é o patrimônio do povo brasileiro. É a riqueza pública que se esvai na incompetência e na ingerência política sem limites. Antes, assistíamos orgulhosos às conquistas da Petrobras, uma empresa respeitada globalmente. Hoje, o que se vê é a dilapidação da credibilidade conquistada em 61 anos de história.

Os exemplos da intromissão excessiva do governo nas instituições públicas transbordam por todos os lados. Servidores estão quebrando o silêncio. No IBGE, os funcionários reagiram e o governo recuou da decisão autoritária de não divulgar a Pnad Contínua. O Ipea e a Embrapa não ficaram imunes à intervenção política.

Neste fim de semana, voltaram a surgir graves evidências de que o indiscriminado e ostensivo aparelhamento chegou também aos fundos de pensão, que apresentaram prejuízo recorde em 2013.

Diante de tantas e novas denúncias, a caixa preta das operações conduzidas pelas direções desses fundos, nos últimos anos, precisa ser aberta, para que sejam esclarecidas suspeições diversas de operações no mercado financeiro, maquiagens contábeis e prejuízos astronômicos.

O certo é que o petismo leva para dentro das estatais o que há de mais atrasado em gestão, confundindo o interesse do Estado com o interesse das pessoas no poder. Quando as coisas dão errado, a saída é a de sempre --ninguém sabe nada e tenta-se transformar fatos graves e sucessivos em ações isoladas e episódicas.

Os brasileiros não se enganam mais, como bem mostram as pesquisas de opinião que apontam para um profundo desejo de mudança. O país exige não só competência gerencial, mas também transparência e ética na condução dos negócios públicos. O recado é claro, no que se refere às estatais: precisamos devolver as empresas públicas ao seu verdadeiro dono --o povo brasileiro."

Refinaria da Petrobras que Dilma lançou pedra fundamental em 2010 já consumiu mais de R$ 1 bilhão e está paralisada. TCU achou dezenas de irregularidades na obra.


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O lançamento da pedra fundamental, em 15 de janeiro de 2010. Só faltou Paulo Roberto Costa na foto. 

BACABEIRA (MA) - No início de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora Roseana Sarney, o pai dela, senador José Sarney (PMDB-AP) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram festa, com direito a discurso, para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, com capacidade de produzir 600 mil barris/dia, empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e deveria entrar em pleno funcionamento em 2016. 

Quatro anos depois, o que se vê é a paralisação da obra, que somente em terraplanagem, consumiu R$ 583 milhões, além de mais R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Todo o montante foi pago pela Petrobras.

O custo total da refinaria está estimado em R$ 38 bilhões, mas a própria empresa afirmou, em nota enviada ao GLOBO, que “somente após a conclusão da etapa de consulta ao mercado será possível mensurar o custo total da refinaria”. A previsão, agora, é que ela entre em operação em 2018.

Apesar da festa no lançamento da pedra fundamental, nem projeto básico havia na ocasião. De prioritária, a futura refinaria entrou num limbo. No Plano de Negócios para o quadriênio 2013/2017, o empreendimento consta apenas na carteira de fase de projeto. Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), de abril do ano passado, apontou indícios graves de irregularidade na terraplanagem — a única obra que teve início, mas que foi paralisada sem ser concluída, conforme relatório do tribunal. De acordo com os fiscais do TCU, somente em 1º de novembro de 2010 — oito meses depois da festa com Lula e companhia — e já com a terraplanagem em andamento, é que foi assinado um contrato para elaboração do projeto básico da Refinaria.

A pressa da Petrobras em dar visibilidade a uma refinaria que não tinha nem projeto básico ocasionou, de acordo com relatório do TCU, um dano de R$ 84,9 milhões. Diz um trecho do documento: “Entende-se que o contrato não poderia ter sido assinado sem a liberação das áreas para o consórcio construtor. A consequência disso foi um dano de R$ 84,9 milhões”. No entendimento dos técnicos do tribunal, a petroleira foi responsável pelo atraso na liberação do terreno e demorou a emitir ordens de serviço para que a terraplanagem começasse. O valor do dano contempla uma ação extrajudicial e um aditivo.

Os auditores do TCU apontaram que houve mudanças no leiaute do projeto e, com isso, toda a obra foi comprometida. “A gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações. Até esta data (3 de abril de 2013), passados cinco anos dos primeiros estudos, ainda não se tem um projeto completamente definido para a Premium I”, anotaram os auditores.

Profusão de aditivos

Segundo a vistoria do TCU, foram feitas alterações que transformaram completamente o projeto. “Uma importante alteração foi o aumento considerável do número de tanques. Ao que consta, a tancagem planejada inicialmente para situar-se na zona portuária, por restrições de espaço ou mesmo por mudança de concepção do projeto, localizar-se-á na área da refinaria”, observaram os técnicos, que apontaram outras mudanças significativas no plano original. “Essas modificações impactaram o contrato de terraplanagem, contribuindo, certamente, para a profusão de aditivos”, escreveram os auditores.

A terraplanagem foi contratada em 14 de julho de 2010 com o Consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng Civilsan e Fidens Engenharia, com valor inicial de R$ 711 milhões. Em abril do ano passado, o contrato foi interrompido, com 80% das obras concluídas e o pagamento de R$ 583 milhões. Os auditores verificaram que, entre esses aditivos, haviam vários que cancelavam determinado valor, com mudanças no quantitativo dos trabalhos, mas, em seguida, um novo aditivo aumentava o mesmo valor, inclusive com centavos, em outro tipo de serviço.

Os 13 aditivos feitos ao contrato da terraplanagem acarretaram um acréscimo de R$ 14,2 milhões na obra. No total, foram realizadas 14 modificações de valores e mais uma transação extrajudicial entre as partes no valor de R$ 73,9 milhões. A terraplanagem também precisou contar com um trabalho extra por causa de erosão no solo e, para tratar do problema, a Petrobras contratou outra empresa a Cristal Engenharia, por mais R$ 7,5 milhões. A auditoria anotou: “ou seja, a Petrobras celebrou outro contrato, destinado a manter parte dos trabalhos de terraplanagem já desenvolvidos. Todavia, foi constatado que este novo ajuste não prevê a conclusão de algumas estruturas inacabadas.”

Oito dos aditivos realizados pela Petrobras no contrato modificavam, e muito, o tipo de serviço a ser realizado, mas, no final, os valores cancelados e acrescidos acabaram praticamente os mesmos. Os técnicos demonstraram que “embora se compreenda que uma obra de terraplanagem necessite de ajustes nas quantidades estimadas inicialmente, a dimensão desses ajustes reflete a má qualidade do projeto. Não se pode aceitar, por exemplo, uma redução da ordem de 96% em um quantitativo”.

A Petrobras informou que os aditivos ocorreram “em consequência do elevado grau de detalhamento adotado pela empresa na contratação, com mais de 144 itens na planilha de preços unitários”. Sobre a concorrência para a construção da refinaria, a assessoria da petroleira declarou que “os pacotes de contratação estão em ajustes finais para serem lançados no mercado. Em março já foram emitidos convites para terceirização dos serviços de geração de hidrogênio e de tratamento de água e efluentes. Os projetos passaram por adequações e estão aderentes às métricas internacionais”. ( O Globo )

Serra como vice de Aécio? Vai ou não vai?


Aécio e Serra juntos, na campanha de 2010. Em 2014, a possibilidade da chapa puro-sangue
Aécio e Serra juntos, na campanha de 2010. Em 2014, a possibilidade da chapa puro-sangue
Já dá para saber, afinal, se José Serra vai mesmo ser o vice na chapa presidencial liderada pelo senador Aécio Neves, ambos do PSDB?  Ainda não dá para saber nada. Qualquer que seja o palpite nesse caso, a chance de errar é rigorosamente igual à de acertar. Pode ser e pode não ser. Sim, eu acho que o partido sairia ganhando com isso, já escrevi aqui, porque Serra tem densidade eleitoral e é um nome nacionalmente respeitado e conhecido. O partido demonstraria uma união inédita, depois de sua última vitória presidencial, em 1998, e se faria uma chapa sem dúvida forte. Há mais: as circunstâncias podem jogar a favor: o ex-governador foi derrotado em 2012 por Fernando Haddad na disputa pela Prefeitura de São Paulo. A legião de leitores arrependidos, intuo, é imensa. O nome de Serra também transita com facilidade hoje no DEM, no Solidariedade e em setores do PMDB que vão apoiar Aécio.
Mas não é uma solução nem fácil nem simples. FHC se pronunciou a respeito — ou não se pronunciou — em entrevista à GloboNews e disse o óbvio: para que aconteça, é preciso que tanto Aécio como Serra queiram. Eles querem? Ainda não está claro. Há tucanos, democratas e membros do Solidariedade entusiasmados com a ideia.
Toda solução tem sempre prós e contras — e não seria diferente desta vez. A meu juízo, o lado favorável da balança pesa muito mais, mas é preciso que o PSDB faça uma escolha anterior ao nome: e ela atende pelo nome de “unidade”. Uma vez conquistada, a solução se torna natural se houver os tais “quereres”. Uma terceira alternativa, esta sim, só tem “contras”: o excesso de demora na escolha, o robustecimento da “hipótese Serra”, a manifestação de algum eventual bolsão de resistência e a desistência. Aí se acabará colhendo um resultado algo ruim do que, hoje, tem enorme potencial positivo.
Na quinta-feira, Aécio e Serra conversaram em São Paulo. Fizeram um balanço da disputa nos Estados, falaram sobre os aliados nesta empreitada de 2014, mas consta que ninguém se estendeu a respeito do assunto — ou por outra: não expressaram com clareza os seus respectivos quereres.
No dia 14 de junho, há a convenção do PSDB. É claro que, até lá, o vice tem de estar definido. O ideal é que essa escolha seja feita bem antes. Reitero aqui uma observação que já fiz: a oposição vive, inequivocamente, um bom momento — e a mais recente pesquisa Datafolha deixa isso claro.  Se o segundo turno fosse hoje, Dilma venceria por 47% a 36%. Não é preciso ser bidu para concluir que 11 pontos, a esta altura do campeonato, dado o contexto, não dão ao PT a certeza da vitória — muito pelo contrário. Quando se considera o potencial de crescimento das oposições, o futuro sorri para os petistas muito menos do que eles poderiam imaginar há um ano.
Dilma não precisou se preocupar com o “vice”; vai de Michel Temer mesmo, ainda que este não leve consigo todo o PMDB, como é sabido. Eduardo Campos, do PSB, ao se juntar com Marina Silva, não deixou de marcar um tento politicamente positivo, independentemente do que se possa achar do pensamento da líder do ainda inexistente Rede. Que os tucanos tomem cuidado para que a sua escolha do vice também seja uma operação virtuosa.

Dilma Rousseff - Sua mãe não tem culpa.


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Presidente, como sempre faço ao iniciar os nossos contundentes colóquios redacionais, lembro que deixarei de lado a formalidade, até porque do contrário o texto terá problemas de fluidez. Dilma, reconheço que não é fácil estar presidente, mas diz a sabedoria popular que quem não pode não se estabelece. Você acreditou que era o Aladim de saias e instalou-se no gabinete presidencial, promovendo uma lambança jamais vista. Como se não bastasse, você, Dilma, continua acreditando que fez tudo certo.
Sei muito bem como é ter gente na contramão. Como jornalista e crítico do Estado sinto isso na pele quase que diariamente, pois os terroristas cibernéticos do seu partido recebem para me infernizar. Como, por sorte, tenho mais de uma mãe, não me incomodo com esse bando de utópicos terroristas cibernéticos que pensam ser eu um filho da puta. Dizia Jânio da Silva Quadros que o melhor que se pode fazer para atormentar o filho da puta é chamá-lo de “filho de puta”. Assim, a “putice” da mãe não fica solta no espaço, mas com endereço certo. Como há muito criei uma mãe “fake” e imaginária para ser enxovalhada, que esses vilipendiadores da honra alheia sintam-se à vontade para xingá-la. Afinal, isso significa que estou no caminho certo.
Dilma, ser presidente da República é como um juiz de futebol. Por maiores que sejam a retidão e a boa vontade, em algum momento o juiz há de escutar ofensas à genitora, que, por questões óbvias, não tem culpa pela profissão do filho. Sem dúvida é uma tarefa hercúlea e impossível contentar gregos e troianos, mas não se pode aceitar passivamente a banalização do caos. Como você bem sabe, Dilma, até porque já deixei isso claro em outros “colóquios”, fui criado para ser um cavalheiro. E por conta disso não aceito deselegâncias, em especial com as mulheres. Não importa se de lupanar ou filha de alguma frequentadora de bataclã.
Ainda no campo do cavalheirismo, Dilma, confesso que tenho me esforçado continuamente para evitar que sua mãe pague o pato por algo que não é da responsabilidade dela. Eu e você oramos em genuflexórios distintos, mas não podemos transferir às respectivas mães os efeitos colaterais das nossas escolhas. Discordar da sua ideologia e condenar a incompetência que você exala é uma quase obrigação de todo brasileiro de bem, mas não aceito que a honra alheia seja arremessada na vala da maledicência. Incompetentes que se instalam no poder devem ser varridos com as cerdas das urnas. Assim se faz uma democracia. Qualquer outra estratégia, por mais peçonhento que seja o governante, é “filhadaputice”.
Dilma, por vezes fico imaginando o quanto sua mãe é lembrada, em especial no momento em que os brasileiros, que acreditaram em você e no seu criador, estão na fila do caixa do supermercado ou diante do dono da venda da esquina mais próxima. Como já destaquei anteriormente, sua mãe não tem culpa de qualquer desvario que desce a rampa do Palácio do Planalto ou das sandices que pululam do Monte Caburaí ao Arroio Chuí, mas você tem sido uma madrasta com todas as letras para cada cidadão deste desgovernado Brasil. Arrisco dizer, parodiando um famoso comunista de boteco, que você certamente conhece, “nunca antes na história deste País”. Aliás, esse gazeteiro a que me refiro é outro que acabou colocando a mãe na linha de tiro da opinião pública.
Você, Dilma Vana, deveria se comportar como uma boa filha e poupar a própria mãe de mais uma temporada palaciana. Quando deparo-me com as pesquisas eleitorais, nada confiáveis, diga-se de passagem, logo penso que o povo brasileiro nutre enorme respeito por sua mãe. Querem os nossos patrícios poupar a mãe da presidente de mais um quadriênio de impropérios e bizarrices discursivas, muitas delas na seara da covardia. Contudo, dizem os mais experientes que chumbo trocado não dói.
Estivesse no seu lugar, Dilma, deixaria de lado a vaidade e a obsessão pelo poder, o que de chofre seria um alívio para sua mãe. Afirma a sabedoria popular que quem tem mãe tem tudo, por isso creio que uma derrota nas urnas de outubro próximo será o maior – e também atrasado – presente à sua honrada mãe. Imagine o alívio que ela sentiria ao perceber que um peso descomunal foi sacado do seu dorso.
Há anos, Dilma, alguém lançou a ideia de que a única saída para o nosso País seria votar nas mães, porque nos filhos já está mais do que provado que não adianta. Isso, presidente, seria admitir que todos os políticos são filhos de rapariga. Da mesma forma, votar nas mães seria transferir a “filhadaputagem” às gerações anteriores, o que contemplaria a leviandade da plena covardia. Como existo de forma cavalheiresca, prefiro acreditar que sua mãe é sábia, ao passo que você, bruxa.
Sendo assim, Dilma, aqui deixo meus sinceros e respeitosos cumprimentos à sua mãe, até porque, ao contrário do que pensam nove entre dez brasileiros, tenho certeza de que ela não é responsável pelas coisas estabanadas que a filha faz em palácio. Ao chegar neste derradeiro parágrafo, Dilma, sinta-se à vontade para açoitar a honra da minha genitora, pois, como prega liturgia da fé, bendita seja entre as mulheres. Feliz Dias das Mães!
 Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, analista e comentarista político, cronista esportivo, escritor e poeta.

Aloysio Nunes: Okinawa é cópia descarada de Pasadena.


Brasília (DF) - O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou nesta terça-feira (6) que as irregularidades nas negociações para a compra da refinaria Nansei, em Okinawa, no Japão, são uma cópia do que ocorreu com Pasadena, no Texas, nos Estados Unidos.

É a cópia autêntica, descarada, de Pasadena, só que no Japão. Mas é a mesma diretoria presidida pelo [José Sergio] Gabrielli e o conselho de administração presidido por Dilma Rousseff. Os mesmos documentos falhos, incompletos, que omitem características essenciais do negócio, elaboradas pelo mesmo [Nestor] Cerveró , disse o senador.
Reportagem publicada nesta terça-feira (6) na Folha de S.Paulo mostra que Pasadena não foi a única aquisição controversa feita pela Petrobras.
A compra da refinaria Nansei, em Okinawa, foi aprovada pelo conselho de administração da empresa sem que ele fosse informado dos riscos do investimento.
Além de todos os problemas técnicos, Nansei não tinha uma licença ambiental necessária para operar no nível que a Petrobras exigia. A refinaria teria de ampliar sua produção para 100 mil barris por dia, mas a licença não foi concedida e a estrutura continuou a gerar apenas 45 mil barris/dia. Para o senador, os entraves ambientais também repetem Pasadena e se configuram como mais um Mico da estatal.
[São] prejuízos, maus negócios que revelam uma administração incompetente, que abusou dos poderes que tinha, e que merece agora ser analisada a fundo pela CPI , analisou Aloysio Nunes.