domingo, 18 de outubro de 2015

O governo não governa.



O governo perdeu a capacidade de governar. A cada mês, desde a posse, o espaço de governabilidade foi se reduzindo. Hoje, luta desesperadamente pela sua sobrevivência. Qualquer ato, por menor que seja, está mediado pela necessidade de preservação. Efetuou uma reforma ministerial com o único intuito de ter uma base segura no Congresso Nacional. Em momento algum analisou nomes tendo como base a competência. Não, absolutamente não. O único pensamento foi de garantir uma maioria bovina. E, principalmente, impedir a abertura de um processo de impeachment.
O articulador deste arranjo antirrepublicano foi o ex-presidente Lula. Ele assumiu o protagonismo, reuniu lideranças partidárias, ditou mudanças políticas e econômicas e apresentou à presidente a nova composição de forças. Foi louvado pela imprensa chapa-branca. Parecia que a escuridão estava no fim. Teria aberto o caminho da governabilidade, isolado os opositores e pavimentado a sua eleição, dada como certa em 2018.
Ledo engano. A reforma ministerial fracassou. Uma semana depois, o panorama no Congresso Nacional é o mesmo — ou até pior. E Lula foi o grande derrotado. Na última quinzena, somou diversas derrotas. Foi acusado de vários crimes — lavagem de dinheiro, corrupção passiva, formação de quadrilha, entre outros — pelo jurista Hélio Bicudo. Dias depois foi divulgada a notícia de que, em 2009, uma medida provisória que beneficiava montadoras de veículos teria sido vendida, e um dos seus filhos supostamente recebido R$ 2,4 milhões. Em seguida, duas revistas semanais revelaram que Lula teria praticado tráfico de influência internacional em Gana e na República da Guiné Equatorial, favorecendo empreiteiras brasileiras e que o tríplex na Praia do Guarujá foi reformado por uma grande empreiteira. O presidente, que se autoproclamava o mais importante da História do Brasil, que, em 2010, estava em dúvida se seria candidato a secretário-geral da ONU ou a presidência do Banco Mundial — sem contar aqueles que queriam indicá-lo ao Prêmio Nobel da Paz — passou a evitar locais públicos, ficou refugiado em auditórios amestrados e foi homenageado com bonecos representando-o em situações constrangedoras.
A crise deve se prolongar. O projeto criminoso de poder — sábia expressão do ministro Celso de Mello, decano do STF — não consegue conviver com o Estado Democrático de Direito e fará de tudo para permanecer no governo, custe o que custar. Ou seja, se for necessário jogar o país na pior crise econômica do último meio século, o fará sem qualquer constrangimento. Se for preciso estender a crise política até a exaustão, não pensará duas vezes — fará com satisfação. Se for indispensável ameaçar com uma crise social — acionando movimentos mantidos com generosas verbas oficiais — agirá desta forma sem pestanejar. Neste caso, a dúvida que fica é se aliados de travessia — como o capital financeiro — vão manter seu apoio — que rende lucros fabulosos — a um governo que pode levar o país a uma conflagração, jogando brasileiros contra brasileiros.
O perfil da crise atual não tem relação com nenhuma outra da nossa história. É algo muito particular. Os acontecimentos de 1992, por exemplo, tiveram como foco central denúncias de corrupção que, nos moldes do projeto criminoso de poder, parecem, como diria um ex-presidente, “dinheiro de pinga.” A renúncia de Fernando Collor — o impeachment, vale lembrar, não ocorreu — tem relação direta muito mais com o caminho econômico-político preconizado quando da posse do presidente, em 15 de março de 1990, relacionado à profunda modernização do Estado e de suas relações com a sociedade, do que com as acusações de corrupção — algumas comprovadas e que não envolviam diretamente o presidente. Ou seja, ter retirado privilégios de empresários de diversos ramos, de artistas e intelectuais, de funcionários públicos e de empresas e bancos estatais, entre outros, e de se recusar partilhar a máquina pública para obter apoio no Congresso, foram fatais. Com este leque de adversários, o que causa estranheza é que seu governo tenha durado tanto tempo.
A crise atual é mais profunda. A política é mero pretexto para o enriquecimento pessoal e uso do Estado como meio de distribuir prebendas, algumas milionárias, ao grande empresariado. O PT cumpriu o dito marxista: transformou o Estado em comitê central da burguesia. Nos dois governos Lula, isto foi possível devido à conjuntura econômica internacional, às reformas adotadas nas gestões FH que deram frutos depois de 2002, ao estabelecimento de uma máquina burocrática controlada por comissários do partido, à compra de apoio na imprensa, no meio artístico, entre pseudointelectuais e a omissão da oposição parlamentar. Mas o que era doce acabou.
Na última quinzena, o governo foi sucessivamente derrotado. Em um só dia, na última quarta-feira, colecionou três fracassos: no Congresso Nacional, no STF e no TCU. Mas, como se diz popularmente, “não quer largar o osso.” Isto porque o partido não sobrevive fora do Estado. Criou um estamento de militantes-funcionários que vivem, direta ou indiretamente, de recursos públicos. São os parasitas da estrela vermelha. E são milhares. A maioria nunca trabalhou — ou está distante décadas do mercado formal de trabalho.
O projeto criminoso de poder caminha para o isolamento. Vai ser derrotado. Mas a agonia vai até quando? Empurrar a crise para 2016 significa uma irresponsabilidade histórica. A sociedade quer ser livrar do governo. Mas onde estão os novos governantes? E, principalmente, o que pensam sobre o Brasil?
*Marco Antonio Villa

A verdadeira miséria.



Já que a grande mídia e a intelligentsia se esforçam em festejar o assistencialismo a despeito de seus efeitos colaterais, torna-se pertinente recorrermos ao testemunho de um profissional que vive e trabalhou dentro desse ambiente de “fraternidade” estatal.
Theodore Dalrymple é um psiquiatra inglês que trabalhou por muitos anos em presídios e hospitais de bairros pobres da Inglaterra e da África. Em seu livro A Vida na Sarjeta ele relata suas experiências expondo a degradação moral e existencial da maioria dos beneficiados pelas políticas de bem-estar social de seu país, as quais, assim como no Brasil, dividem a sociedade em dois grupos de cidadãos: Um que só tem deveres e outro que só tem direitos.

Dalrymple começa nos lembrando que ao longo do último século o pobre deixou de ser alguém sem as mínimas condições de sobrevivência para se tornar um cidadão que apenas não tem o que os mais ricos têm; “pobres” que, em sua maioria, desfrutam de “comodidades e confortos que dariam inveja a um imperador romano ou a um monarca absolutista”, em suas próprias palavras. Tal percepção faz com que o psiquiatra aponte como a verdadeira pobreza de nosso tempo a total ausência de responsabilidade das pessoas beneficiadas pelos programas de bem-estar social. A luta pela subsistência, que confere orgulho e responsabilidade ao homem, vem sendo substituída pela tutela estatal que oferece tudo a todos que se apresentam como pobres independentemente da conduta de cada indivíduo, criando uma classe de pessoas depressivas, ingratas, arrogantes e sem interesses além dos prazeres das drogas, do sexo e do crime.

No decorrer do livro, o psiquiatra não traz apenas dezenas de casos que representam os dramas cotidianos da população que vive à custa dos programas sociais, mas também os relaciona com as teses socialistas sobre educação, liberdade sexual, juízo de valores e criminalidade.
Na educação, Dalrymple comenta o esforço dos trabalhistas em desvalorizar o conhecimento da língua inglesa como forma de interromper o avanço do “imperialismo cultural burguês” e também a política oficial de que o aluno deve ser preservado de quaisquer constrangimentos, tais como notas baixas ou punições por indisciplina. Ele cita o caso de um colégio onde os professores são proibidos de fazer mais do que cinco correções por prova.

As “boas intenções” socialistas simplesmente tiraram dos professores a função de ensinar qualquer coisa que possa mostrar que alguns alunos são mais inteligentes que outros. O professor foi rebaixo a um mero agente recreativo. O incentivo ao interesse pela matemática e por outras ciências nas escolas dos bairros mais pobres foi substituído por atividades que supervalorizam a cultura desses bairros.  O resultado disso são jovens semianalfabetos, que não conseguem sequer preencher formulários e fazer operações matemáticas básicas (continuo falando sobre a Inglaterra), o que desqualifica profissionalmente essa parcela da população enquanto concentra o estudo científico e da alta cultura nas escolas dos bairros mais ricos.

Dalrymple relata também os resultados das políticas de incentivo à liberdade sexual, as quais favoreceram os impulsos masculinos em prejuízo da dignidade das mulheres mais pobres, condenando crianças a vidas preenchidas pelo medo e pela violência.
Quando se une uma educação desleixada à política de que uma pessoa, simplesmente por ser pobre, não precisa ter responsabilidades, automaticamente se inicia um ciclo vicioso que pode ser resumido a mulheres tendo diversos filhos de pais diferentes, cada um deles igualmente irresponsáveis e/ou viciados em drogas, que invariavelmente utilizam-se da violência como forma de estabelecer propriedade sobre as mulheres ou mesmo para dar vazão a seus desvios comportamentais, tudo, por terem a certeza de que tal comportamento lhes garante os benefícios dos programas assistenciais.

Um procedimento padrão dos agressores é tomar uma intencional overdose de drogas ou de pílulas logo depois de cometem suas violências, pois isso os qualifica, perante as leis de bem-estar social, como doentes, não como criminosos; sendo doentes, recebem uma dúzia de benefícios do governo, incluindo a liberdade. Isso explica a absurda reincidência de violência contra as mulheres, resultando também na morte de muitas crianças fruto de relações totalmente desprovidas de valores morais.
Essa realidade está intimamente ligada à política de não manifestação de juízos de valor, tão defendida pela esquerda − não há certo ou errado, há apenas “diferenças”.

Quando as pessoas são qualificadas em grupos, o caráter e a conduta de cada indivíduo perde importância, o que cria as piores injustiças. Enquanto uma parcela dessa população pobre luta por uma vida digna e independente por meio do trabalho, a outra parcela abraçada pela benevolência estatal curte a vida desrespeitando e violentando uns aos outros despudoradamente. Dalrymple cita um pedido padrão de seus pacientes: Que ele faça relatórios apresentando-os como dependentes químicos, com histórico de overdosesou como viciados em jogos; no caso das mulheres, que lhes sejam conferidos laudos de que fizeram diversos abortos, que tiveram namorados violentos, que também são viciadas em drogas e jogos etc. “Em nenhum caso alguém me pediu que escrevesse que é um cidadão decente, trabalhador e honrado”, relata o psiquiatra, comprovando a percepção das pessoas atendidas pelos programas sociais de que os desvios de comportamento lhes conferem muitas vantagens.

No combate ao crime os absurdos não são menores. Os indivíduos mal intencionados e identificados pelo Estado como sendo pobres ou negros ou imigrantes sabem que a lei lhes concede tratamento especial, sabe que a polícia preocupa-se mais com a opinião da intelligentsia do que com a criminalidade, por isso praticam os mais diversos tipos de “pequenos crimes”, tais como depredações, furtos e agressões. A delinquência desses jovens tornou-se cultura, cujas vítimas são seus vizinhos pobres, porém, honestos e trabalhadores. Mais: Overdoses também são recursos utilizados sistematicamente na véspera de audiências em tribunais e na véspera do primeiro dia de trabalho, o que lhes garante a conivência da justiça numa situação e mais alguns meses de seguro desemprego na outra.

Assim como no Brasil, os delinquentes ingleses pegos em flagrante sempre apresentam-se como vítimas do capitalismo, do racismo etc, quando, na verdade, eles optam pela vida que levam, o que é comprovado, segundo o psiquiatra, pelos tantos casos de irmãos que mesmo tendo sido criados sob as mesmas circunstâncias, optam por caminhos diferentes.
A conclusão que chegamos ao ler o livro não se resume à percepção de que a política de bem-estar social cria uma geração de pessoas improdutivas e/ou autodestrutivas, mas também que tal política inviabiliza a caridade privada, cujas ações sempre são muito mais justas e eficientes do que os programas de grande escala realizados pelos governos.

A Vida na Sarjeta, de Theodore Dalrymple, compõe a longa lista dos livros que os socialistas se recusam a ler.

Segundo o Ibope, 43% dos brasileiros enxergam o Partido dos Trabalhadores como o pior do país.




O time de Lauro Jardim foi direto ao ponto: o PT é o partido com a pior avaliação entre os brasileiros, considerado o pior por 43% da nação. Não negando a profissão que estampa no crachá, claro, deu uma leve embarcado no discurso petista, ao ressaltar que a avaliação piora à medida em que aumenta a renda dos entrevistados pelo Ibope. Mas vamos peitar mais essa falácia. Porque preferimos traduzir da seguinte forma: quanto mais condição um brasileiro tem de se informar, menos ele dá trela ao Partido dos Trabalhadores. A solução? Informar cada vez melhor os brasileiros. Seguiremos tentando.

Operador do PMDB cita pagamento de R$ 2 milhões para quitar dívida de nora de Lula...

Fernando Baiano diz que dinheiro foi repassado a pedido do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.

Fernando Soares, o Fernando Baiano, durante a CPI da Petrobras na sede Justiça Federal Curitiba (PR) - 11/05/2015
(Vagner Rosario/VEJA)


O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmou que pagou 2 milhões de reais para quitar uma dívida de uma das noras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Operador do PMDB no petrolão, ele disse que o repasse foi cobrado por um amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai, de quem buscou auxílio para favorecer a empresa OSX na exploração do pré-sal. Soares fez essa declaração à força-tarefa da Operação Lava Jato no mês passado, em acordo de colaboração premiada, segundo o Jornal Nacional, da TV Globo. 

Conforme o telejornal, Baiano explicou aos investigadores que trabalhava para que a OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, fosse convidada pela SeteBrasil a participar de contratos que seriam fechados com a Petrobras. Para tanto, Baiano contou que pediu a ajuda de Bumlai e que o próprio Lula fez reuniões com a cúpula da SeteBrasil em favor da OSX. 

As tratativas, contudo, não deram certo, mas José Carlos Bumlai teria cobrado mesmo assim uma comissão de 3 milhões de reais para pagar a uma nora de Lula - ela teria uma dívida, uma parcela de um imóvel, a ser quitada. Segundo a TV Globo, Baiano afirmou ter repassado 2 milhões de reais a Bumlai por meio de um contrato falso de aluguel de equipamentos de uma companhia do empresário. 

Lula negou ao telejornal ter atuado como intermediário de empresas e disse que nunca autorizou Bumlai a fazer lobby em seu nome. Segundo o petista, nenhuma de suas quatro noras recebeu dinheiro de Baiano. 

Lobby - Nesta quinta-feira, Lula teve de dar esclarecimentos ao Ministério Público sobre as nebulosas articulações que fez ao longo dos anos em benefício de companhias nacionais. Como esperado, negou ter interferido no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em favor da empreiteira Norberto Odebrecht, cujos executivos integram a extensa lista de réus da Lava Jato. Ainda assim, o petista tentou justificar o lobby feito em favor de empresas brasileiras e disse que "sempre procurou ampliar as oportunidades de divulgação dessas companhias no exterior, com vistas à geração de empregos e de divisas para o Brasil". 
                    *Veja.com (da redação)

As fraudes para Dilma foram concentradas em Minas. Estouraram na campanha de Pimentel. Não tem como esconder. MPF pede cassação do governador-laranja.


(Hoje em Dia) O procurador regional eleitoral Patrick Salgado, do Ministério Público Federal (MPF) em Minas, entrou nesta quinta-feira (18) com uma ação de investigação judicial eleitoral contra o governador e vice-governador eleitos de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) e Antônio Andrade (PMDB). Na ação, o procurador pede a cassação do diploma do governador eleito. 

Conforme o Hoje em Dia informou no dia 25 de novembro, técnicos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) verificaram falhas graves na prestação de contas do petista, entre elas uma extrapolação de gastos de R$ 10 milhões. De acordo com a ação do procurador, “a campanha de Pimentel e Andrade foi ilicitamente impulsionada por inaceitável abuso de poder econômico”, evidenciado “pela superação do limite de gastos e por adoção de um método dúbio de realização de despesas” 

Por maioria dos votos, a prestação de contas da campanha do governador foi desaprovada pelo TRE. É a primeira que um governador eleito enfrenta essa situação. A ação relata que teriam sido utilizadas duas estruturas de arrecadação e gastos, com a mesma pessoa no comando, que seriam a conta do candidato a governador e a conta do Comitê Financeiro Único do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais. “Este último realizou uma série de doações estimadas em favor do primeiro, o qual, por sua vez, doou ao Comitê Financeiro, ao longo de sua campanha, um total de R$ 13.754.500,00 por meio de transferências eletrônicas. 

Estabeleceu-se, nesse sentido, um incompreensível método de realização de despesas pelo Comitê Financeiro e adimplemento destas, ainda que de maneira indireta, pelo candidato que, assim, deixava de ser diretamente responsável por elas”, afirma o procurador eleitoral. Além disso, o parecer do órgão técnico do TRE-MG ainda apontou a existência de grande número de recibos emitidos fora do prazo, que, segundo a ação, apenas buscaram “legitimar de maneira extemporânea operações realizadas nos meses de outubro e setembro”, aliado ao fato de que “grande parte das doações realizadas pela conta do candidato ao Comitê Financeiro se deu após as eleições, ainda que uma quantia significativa tenha sido doada antes dela”. 

O inverso também ocorreu: “as doações do Comitê Financeiro ao candidato se concentraram predominantemente no período pós-eleitoral, estando registradas quase em sua totalidade nos dias 05 e 07 de outubro”. Para a PRE, “não se trata de apenas um erro formal, mas de falha grave, visto que o limite estabelecido para realização de gastos é uma forma de garantir a transparência da campanha eleitoral e propiciar a fiscalização plena. Ultrapassar um limite estabelecido pelo próprio Partido representa deslealdade do candidato perante a Justiça Eleitoral e os eleitores. Provoca desequilíbrio na disputa eleitoral, tendo em vista que os demais candidatos, em tese, submeteram-se às regras legais na obtenção de seus recursos”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Até onde Lula e família estão atolados no Petrolão?


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Matéria da Gazeta do Povo, do Paraná, mostra não ter sido fácil para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicar as suas falcatruas e da sua família no Petrolão. O delator daOperação Lava Jato Fernando Baiano levantou nesta semana suspeitas envolvendo dois familiares de Lula, que negam o recebimento de valores. Ainda nesta semana, Lula prestou depoimento no inquérito que o investiga por suspeita de tráfico de influência em favor da Odebrecht. Leia abaixo as vezes em que o nome de Lula foi citado na Lava Jato. Ainda faltou o lobby pelo sobrinho, levantado ontem na CPI do BNDES.

CLIQUE AQUI e escandalize-se com a blindagem que o Judiciário está construindo em torno de Lula.Até quando Janot e os cinco ministros da Dilma no STF, "o puxadinho do PT", vão conseguir?

Líderes do PT desmentem Lula.



Primeiro, foi o líder do Senado quem confirmou a interferência de Lula nas negociações com Cunha:
 
Toda vez que o presidente Lula vem para cá, ele ajuda a arrumar a casa, pela experiência que ele tem, pela capacidade de articulação. Não tenho dúvida nenhuma de que ele veio para ajudar e é sempre bem-vindo. Porque, todas as vezes em que ele passa por aqui, ele acalma os ânimos e ajuda a gente a construir essa tão sonhada base fidelizada e de apoio ao governo, para a gente votar essas matérias — disse o senador Delcídio Amaral, líder do PT no Congresso.

Depois foi Sibá Dois Neurônios que entregou todo o jogo, com estas declarações:
 
 À tarde, Lula se reuniu com parte da bancada do PT na Câmara. Depois da reunião, o líder do partido, deputado Sibá Machado (AC), afirmou que o recado de Lula para os parlamentares foi que o assunto do impeachment “não é para brincar” e que os deputados petistas devem partir para o confronto com a oposição em relação a esse tema.
 
“Essa situação do impeachment não é para brincar. [...] [A bancada deve] ir para qualquer confronto dentro do campo democrático”, afirmou o líder, ao responder sobre o que o ex-presidente disse aos parlamentares.

Segundo Sibá Machado, 12 parlamentares participaram do encontro. O parlamentar disse, depois do encontro, que Lula “age como técnico de futebol no intervalo do jogo” e que “se ganha é na emoção”.

“O que posso resumir em palavras sobre o que combinamos é que não tem essa sobre impeachment, é ‘bateu-levou’. O presidente nos orienta a não aceitar, como se diz no Nordeste, não levar gato ensacado para casa. Não se brinca com a democracia. Portanto, cobram da bancada e de todos nós posição firme e contundente sobre essa matéria que trata do impeachment”, disse.
 
Sibá Machado criticou a oposição e o argumento de que as chamadas ‘pedaladas fiscais’ seriam um motivo para o afastamento de Dilma. “Estão [oposição] brincando com fogo ao dizer que esse assunto, pedaladas – porque Dilma pagou contas do Bolsa Família e dos jovens na escola – é motivo para tirá-la de sua função. Isso não é brincadeira. [...] Os tucanos não vão levar essa no golpe da caneta”, disse.

Agora vejam a resposta oficial de Lula:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente “proteger” o presidente da Câmara em procedimento do Conselho de Ética.
Lula não manteve encontros ou reuniões neste sentido com parlamentares do PT nem com políticos de outros partidos.
São escandalosamente mentirosas, portanto, as notícias publicadas a esse respeito, especialmente no jornal Estado de S. Paulo e no portal da Folha de S. Paulo.
O ex-presidente considera que este assunto compete ao Legislativo e ao Judiciário, dentro da lei e da Constituição.
O Brasil sabe que é a oposição, e não o PT, que há um ano vem promovendo articulações espúrias e barganhas, dentro e fora do Congresso, na desesperada tentativa de derrubar um governo democraticamente eleito.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

Sumiço de crucifixo do gabinete presidencial leva o MP a investigar Lula, FHC, Itamar Franco e Collor.


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Finalmente as autoridades acordaram e decidiram abrir processo contra Luiz Inácio da Silva para saber se o agora lobista de empreiteira levou para casa, quando deixou a Presidência da República, algum objeto dos palácios ou que foram doados ao Estado brasileiro na pessoa do chefe do Executivo federal. De chofre a ação foi aberta apenas contra Lula, mas por conta da malfadada tese do “politicamente correto” o Ministério Público Federal decidiu estender a investigação aos ex-presidentes Fernando Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, “possível apropriação indevida de bens públicos”.
Collor, FHC, Lula e o espólio de Itamar Franco foram intimados e têm até o final deste mês para a apresentação das respectivas defesas, ocasião em que poderão esclarecer eventual apropriação indébita de objetos “entregues por Estados estrangeiros em encontros diplomáticos e outros de natureza pública e institucional” que pertencem “à República Federativa do Brasil”. Ou seja, Em suma, o MP deseja saber se os ex-presidentes se valeram da folclórica “mão leve”.
No início de 2001, o UCHO.INFO publicou matéria denunciando o sumiço do crucifixo que adornava o gabinete presidencial do Palácio do Planalto, logo após a era Lula.

Quando se instalou no Palácio do Planalto, com direito a faixa no peito e outros quetais, Dilma Vana Rousseff, a sucessora do lobista, se deparou com a primeira polêmica de seu governo. A retirada de um crucifixo e de um exemplar da Bíblia que decoravam o gabinete presidencial acabou nas manchetes dos jornais. Tudo muito bem, pois a crença é um assunto pessoal, que recebe da Constituição Federal o manto da livre escolha.
De forma célere, para impedir que a imagem de anti-Cristo conquistada na campanha eleitoral de 2010 voltasse à baila meses depois, a assessoria de imprensa palaciana esclareceu através de nota que o crucifixo pertencia ao ex-presidente Lula e que o exemplar da Bíblia continuava na Presidência.

Na ocasião do entrevero, a jornalista e então ministra Helena Chagas, à época responsável pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, se apressou em esclarecer os fatos no microblog que mantém no Twitter. Afirmou Helena Chagas, como é possível conferir nas imagens abaixo, que “a peça é do ex-presidente Lula e que foi na mudança”. Em outra postagem, a ministra informa que o crucifixo é de origem portuguesa e foi presenteado a Lula por um amigo.


Pois bem, se a nota enviada pela assessoria de Dilma era merecedora de crédito, e a jornalista Helena Chagas também – o UCHO.INFO prefere acreditar que sim -, é importante que alguém do Palácio do Planalto de forma convincente o fato de o tal crucifixo aparecer em foto do então presidente Itamar Franco no mesmo gabinete presidencial.

Os advogados de Lula alegaram que a Lei nº 8.394, de 1991, estabelece que “documentos que constituem o acervo presidencial privado” são “de propriedade do Presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda”. Ao final de cada governo, um órgão oficial especializado cataloga, empacota os objetos e os entrega ao ex-presidente para que preserve-os em outro local ou dê aos mesmos a destinação que quiser.
Como não poderia ser diferente, até porque espelhar-se nos antecessores tornou-se uma especialidade petista, os advogados do ex-metalúrgico alegaram na defesa que outros ex-presidentes também levaram para casa – ou para institutos – objetos recebidos ao longo dos mandatos. Com base nessa tese estapafúrdia, mas que funciona como muleta de plantão para os “companheiros”, os defensores do lobista de empreiteira pediram o arquivamento da ação, mas o MP preferiu estender a investigação para todos os que exerceram seus mandatos presidenciais depois de 1991, ano em que a chamada “lei dos arquivos” foi editada.
A decisão do Ministério Público é no mínimo estranha, pois a gatunagem em questão foi praticada por Lula, não por seus antecessores. Como se o petista fosse um ser poderoso e inatingível, capaz de mover montanhas para atender seus próprios interesses, autoridades preferem exalar o olor do medo diante de alguém que não intimida quem quer que seja. Sendo assim, o que se deve fazer, na esteira da ação investigatória, é cobrar a devolução do crucifixo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Líderes do PSDB e DEM emitem nota questionando "autoridade moral da Dilma".


Não reconhecemos autoridade moral na presidente da República que quebrou o país para vencer as eleições e retirou mais de um milhão de empregos das famílias brasileiras e que assistiu passivamente a nossa maior empresa pública ser assaltada em benefício do seu projeto de poder. Não reconhecemos autoridade moral na presidente que leiloou a gestão da saúde dos brasileiros em troca de um punhado de votos em benefício próprio.

Faria melhor a presidente, se pelo menos uma vez demonstrasse sincera humildade para reconhecer que o desemprego e a carestia que castigam milhões de brasileiros é consequência dos equívocos e irresponsabilidades de seu governo.

Não reconhecemos autoridade moral na presidente que mentiu para vencer as eleições e continua mentindo para se manter no poder.

Senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado Federal
Senador Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado Federal
Deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara dos Deputados
Deputado Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara dos Deputados

Governo criminoso de Dilma tenta acordão com TCU para continuar pedalando.

  
 

A fachada do Tribunal de Contas da União, em Brasília

(Estado) O governo já se prepara para negociar com o Tribunal de Contas da União (TCU) acordo em torno de um cronograma de correção de todo o estoque de despesas que foram "pedaladas" pela equipe econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. O espaço fiscal restrito não permite colocar em dia todas as despesas represadas - processo que vem sendo chamado informalmente de "despedalada" - em menos de três anos, segundo apurou o Estado. 

A área econômica aguarda decisão do plenário do TCU sobre recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União e pelo Banco Central, que recorreram da decisão do Tribunal, que determinou a correção das "pedaladas", entre elas o pagamento imediato dos valores devidos ao FGTS, Caixa Econômica Federal e subsídios de equalização de taxa de juros de BNDES e Banco do Brasil. O relator do processo é o ministro Vital do Rêgo.

 A expectativa é de que o julgamento do recurso ocorra ainda em outubro, ampliando as dificuldades para a presidente Dilma Roussef. O governo já conta que a decisão deverá ser desfavorável, depois que o TCU rejeitou as contas da presidente em 2014 por conta das irregularidades apontadas com os atrasos das "pedaladas".

Por isso, se prepara para ganhar do Tribunal tempo para corrigir as manobras, diante da gravidade da crise fiscal. Uma correção de uma única vez jogaria por terra o esforço de garantir superávit das contas públicas em 2016, além de comprometer o resultado fiscal de 2017.

Até o julgamento, porém, o governo e o BC conseguiram um efeito suspensivo em relação às determinações do TCU, incluindo a decisão de incorporar R$ 40,2 bilhões no cálculo da dívida líquida do setor público e no resultado primário das contas públicas. Dessa forma, o entendimento do governo é de que, enquanto não for julgado o mérito do recurso, não está em "mora" e nem descumprindo qualquer decisão do TCU.

Segundo fontes, o governo em 2015 está pagando em dia os novos fluxos das despesas referentes às pedaladas, entre eles os subsídios dos financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) gerido pelo BNDES e que foi alvo das pedaladas.

A equipe econômica decidiu aguardar a decisão do TCU para definir sobre a regularização do estoque das despesas postergadas. "As pessoas estão confundindo fluxo com estoque e, aí, entendem erradamente que o governo está cometendo os mesmos erros do passado", defendeu um integrante da equipe econômica.

Uma das maiores preocupações com o TCU é em relação à mudança da meta de superávit primário deste ano, de 1,13% para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB), que ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional. O governo, no entanto, já encaminhou aos parlamentares dois relatórios de avaliação de receitas e despesas do Orçamento como se a meta tivesse sido aprovada, prática que foi condenada pelo TCU na análise das contas de 2014.

O entendimento do TCU é de que o governo precisava ter feito um contingenciamento maior para garantir a meta ainda em vigor. Com a meta ainda inalterada, o governo já aprovou créditos suplementares ao Orçamento. A equipe econômica entende que precisa dessa flexibilidade para gerir as contas públicas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Democracia ameaçada: parceria do Judiciário com Executivo contra Legislativo agita Forças Armadas.

(Folha) O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse ver risco de a atual crise virar uma "crise social" que afetaria a estabilidade do país, o que, segundo ele, diria respeito às Forças Armadas. "Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade", afirmou. O militar prosseguiu: "E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente". 

Villas Bôas deu as declarações em inédita videoconferência na sexta (9) para 2.000 oficiais temporários da reserva, os R2, que se prepararam durante o serviço militar, mas não seguiram carreira. A conversa, com transmissão para oito comandos pelo país e cujos trechos circulam na internet, foi aberta a perguntas e teve a presença, por exemplo, do ex-governador Roberto Magalhães (DEM-PE), saudado pelo general. 

O militar, que foi escolhido para o comando do Exército pela presidente Dilma Rousseff no início deste ano e já afastou intervenção militar em outras declarações, disse não ver uma crise institucional e que as instituições funcionam, dando como exemplo a reprovação das contas da petista pelo Tribunal de Contas da União. "Dispensa a sociedade de ser tutelada. Não são necessários atalhos nos caminhos para chegar ao bom termo."

Questionado pela Folha sobre o significado de eventual crise social dizer respeito ao Exército, a instituição citou artigo da Constituição que afirma que as Forças Armadas "destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", sob autoridade presidencial. 

"Foi com o pensamento de legalidade, de estabilidade e de legitimidade que o comandante do Exército se referiu", disse em nota. Segundo o Exército, que tem desenvolvido projeto recente de reaproximação com reservistas, "a única intenção [do evento] foi manter o contato com ex-companheiros". O presidente do conselho de R2, Sérgio Monteiro, terminou assim nota publicada após a palestra: "Os tenentes estão de volta, prontos! Dê-nos a missão!".

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Governo de Dilma emprestou 33 bilhões para 5 aliados de esquerda. É a caixa preta do BNDES.



O déficit do governo petista é de 30 bilhões. O petismo “subsidiou” investimentos em Cuba, Venezuela, Nicarágua, Argentina e Angola. País de Fidel Castro é mau pagador.
Raul Castro (Cuba), José Eduardo dos Santos (Angola), Nicolas Maduro (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina) e Daniel Ortega (Nicarágua): todos presidentes de esquerda e amplamente favorecidos pelos governos petistas de Dilma Rousseff e Lula da Silva/ AP/ Pedro Parente / Agência Lusa/ Alba Ciudad/ Marcos Brindicci/ Daniel Siria
Raul Castro (Cuba), José Eduardo dos Santos (Angola), Nicolas Maduro (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina) e Daniel Ortega (Nicarágua): todos presidentes de esquerda e amplamente favorecidos pelos governos petistas de Dilma Rousseff e Lula da Silva/ AP/ Pedro Parente / Agência Lusa/ Alba Ciudad/ Marcos Brindicci/ Daniel Siria
As crescentes dificuldades econômicas, ao que parece, continuarão a recair sobre uma população cada vez mais combalida pela carga tributária. Carga cada vez mais longe de ser devolvida em justos benefícios, e consumida em grande parte por uma máquina estatal usada por um partido e um grupo ideológico que ocuparam o governo. Só nos livrando desse grupo e desse partido poderemos vislumbrar um estancamento da sangria que se aplicou à sociedade.
A saúde da nação terá então que ser paciente e trabalhosamente reconstruída, com gente mais honesta e competente no governo. Isso demandará tempo, terá que ser feito sem o comprometimento ideológico, grande responsável pela penúria e pelo caos. Não é verdade? Então vejamos.
Nem vamos examinar os últimos escândalos envolvendo Petrobrás e Eletrobrás, já suficientemente anunciados (embora apenas em parte) na operação Lava-Jato. Vamos dizer algo de um problema que ainda está por ser revelado, na sua maior parte: chama-se BNDES.
O pouco que veio à luz, contudo, é bastante para imaginar que podemos nos encontrar diante de algo maior, em termos de desvio, de malversação e de desrespeito à população, que sofre com a falta de recursos para segurança, saúde, educação e infraestrutura. Parece ser, o que se esconde no BNDES, algo ainda mais expressivo do que tudo aquilo que vem escandalizando a nação. E ser o cúmulo da distorção ideológica no manejo do dinheiro dos impostos, dinheiro de quem trabalha de verdade no Brasil.
O orçamento enviado ao Congresso pela presidente, espantosamente e de maneira ilegal, previa uma deficiência de 30,5 bilhões de reais. Em outras palavras, o governo afirmava ter que gastar, em um ano, quantia bem maior que a arrecadada, e praticamente transferia ao Congresso a solução do problema.
Esse mesmo governo (ou ele e o antecessor, o que dá no mesmo), contudo, transferiu para o BNDES, em títulos públicos e em cinco anos, cerca de 300 bilhões de reais. O que não fica muito claro para a população é que o tesouro paga uma taxa de juros remuneratória a esses títulos de 9,5% ao ano, e o BNDES empresta esse dinheiro a apaniguados nacionais ou estrangeiros a algo como 5%, que corresponde à TJLP (taxa de juros a longo prazo).
Já vai aí uma incongruência: nós todos, até o mais humilde trabalhador braçal que labuta no interior da Amazônia, subsidiamos uns poucos tomadores da maioria dessa massa monetária, seja ele uma Construtora Odebrecht aqui dentro ou seja o governo da Venezuela lá fora. A conta é simples: os 300 bilhões remunerados a 9,5% e emprestados a 5% dão ao tesouro, ou seja, a todos os que pagamos impostos, cerca de 13 bilhões de prejuízo ao ano. Só aí está um terço do furo orçamentário deste ano.
Mas há outras incongruências: o critério para alocação desses recursos, e isso ocorre nos casos mais absurdos, como nos empréstimos a Angola e a Cuba, é muitas vezes secreto. Você brasileiro, que paga impostos caríssimos e que talvez esteja desempregado por culpa da incompetência do governo em administrar a economia, não pode saber o que os petistas estão fazendo com seu dinheiro. Vejamos alguns — e apenas alguns — empréstimos feitos pelo BNDES e sobre cujo retorno e válida finalidade temos todo o direito de lançar suspeita:
Eike Batista — R$ 10 bilhões
Marfrig — R$ 3,5 bilhões
Governo de Cuba (Porto de Mariel) — 3,5 bilhões
Governo da Venezuela — 11,5 bilhões
Governo da Nicarágua — 4 bilhões
Governo da Argentina — 4 bilhões
Governo de Angola — 10 bilhões

Há algum bom pagador nessa lista? Eu diria mesmo que estão todos quebrados e possivelmente não veremos um tostão de volta, ao menos nesta geração. Chamo a atenção para o fato de que estamos apresentando aqui apenas os números que a imprensa a duras penas conseguiu levantar, e esses mais de 50 bilhões, cifra bem maior que o furo do orçamento dilmista deste ano, podem na verdade estar subdimensionados. Aliás, muito subdimensionados.
Disparates do petismo
Mas se o leitor acha que os absurdos param por aí, está redondamente enganado, como se dizia antigamente. Basta dar uma olhada mais de perto nesses números:
Os 13,5 bilhões de reais levados por Eike Batista e Marfrig poderiam, se transformados em hospitais públicos de excelência, nos moldes de um Sarah Kubistchek, de um CRER ou de um Hugol, aliviar o sofrimento de quantos brasileiros, hoje despejados em corredores hospitalares?
O porto de Mariel, em Cuba, onde estão enterrados pelo menos alguns reais de cada brasileiro que pagou seus impostos, é um caso curioso: Serviu para reforçar a tirania dos ditadores Fidel e Raúl Castro. Serviu para entregar à Construtora Odebrecht uma bela obra sem concorrência. Terá servido para pagar a Lula centenas de milhares de reais por palestras que não valem um tostão furado. E quem fiscalizou, dentro da ditadura cubana, os preços unitários, para saber se não eram superfaturados? Ou acredita alguém que a obra foi feita por preços bem baratinhos? Dizem mesmo que uma parte desse nosso rico dinheirinho poderia muito bem voltar para cá na mala diplomática cubana e servir para reforçar caixas dois de campanha. Honi soit qui mal y pense.
Enquanto isso, os portos brasileiros necessitam desesperadamente de recursos para sua modernização. O porto de Santos clama por uma dragagem há anos, pois não pode receber navios de grande calado. E, suprema ironia: com a aproximação entre Estados Unidos e Cuba, o porto de Mariel servirá aos americanos, que possivelmente venham mesmo a operá-lo. Terá sido um presente dos trabalhadores brasileiros aos trabalhadores americanos, que ganham dez vezes mais. Essa a competência dos petistas, esse, o amor que têm aos nossos pobres.
Na Venezuela, continuando, foram financiados o metrô de Caracas, uma enorme ponte sobre o Orinoco, a Usina Siderúrgica Nacional e estaleiros. Perguntem, amigos: não precisamos ampliar e melhorar o transporte urbano? Em nossas capitais ou na capital venezuelana? Pontes sobre nossos rios, estão todas feitas? Ou o Orinoco é rio brasileiro? Nossas siderúrgicas, nossos estaleiros estão dispensando financiamentos?
Com nossas térmicas permanentemente ligadas, caras e poluentes, estamos em condições de dar dinheiro à Nicarágua para construir a hidrelétrica de Tumarin? Justo a Nicarágua, país arruinado, sem condições de gerar renda, e além de tudo submetido à devastação da incompetência bolivariana, sinônimo de comunista?
Estamos financiando gasodutos e aquedutos argentinos, como se não precisássemos aqui de uma coisa e outra, se nosso saneamento básico estivesse prontinho, em todo o território nacional. Enterramos 10 bilhões de reais em Angola, uma ditadura corrompida, enquanto nossas estradas estão em petição de miséria, para desespero dos pobres caminhoneiros que transportam nossa soja. Por que os petistas não se preocupam com eles como se preocupam com os seus colegas dos países vizinhos bolivarianos? Talvez porque pertençam à elite branca de olhos azuis. Todos esses receptadores do dinheiro do BNDES são, e não por coincidência, países que caíram nas mãos do neocomunismo, que Dilma Rousseff adora.
Não falei em Equador e Bolívia, e os deixo para outro dia, em respeito ao estômago do leitor. Já disse o bastante para deixar nauseados os que leram até aqui. Por hoje, a dose indignação já é mais que suficiente. Que Deus e as nossas instituições, ou o que resta delas, nos livrem o mais rápido possível desse governo, desse partido, dessa ideologia clepto-comunista. Basta de roubalheira e devastação.

STF, o "puxadinho do PT", começa a agir a favor de Dilma. Teori, um dos cinco do governo, concede liminar contra impeachment.

(Folha) O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou nesta terça-feira (13) a suspensão de uma manobra regimental acertada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com a oposição, que poderia levar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff ao plenário da Câmara. 

O ministro Teori Zavascki concedeu liminar ao mandado de segurança dos deputados petistas Wadih Damous e Paulo Teixeira pedindo que fosse sustado qualquer processo de impeachment que tivesse por base apenas o rito imposto pelo próprio Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pelo regimento interno da Câmara. 

Por lei, cabe ao presidente da Câmara dizer se aceita ou não um pedido de impeachment. Em resposta à questão levantada pelo líder do DEM, Mendonça Filho (PE), e outros líderes oposicionistas, Cunha estabeleceu que, em caso de rejeição, cabe recurso ao plenário, onde bastará o voto da maioria dos presentes à sessão para que seja dada sequência ao pedido. 

A decisão do STF rejeitou essa possibilidade de recurso: ou o presidente da Câmara acolhe o pedido e dá encaminhamento ao pedido –o que inclui posteriores análise por comissão e votação em plenário para abrir o processo– ou o pedido é arquivado. 

RECEPÇÃO
Apesar de pessimistas quanto à tramitação de um processo de impeachment, ministros próximos à presidente avaliavam que a decisão do STF significaria "uma vitória política" de Dilma. O advogado da campanha de Dilma, Flávio Caetano, consultou a decisão no site do STF (Supremo Tribunal Federal), mas diz que ainda não é possível ter acesso à sua íntegra – o que será possível a partir das 11h, quando a corte abre seu expediente.

Ele acredita, no entanto, que "a decisão suspende a tramitação de qualquer processo de impeachment nas próximas sessões". Dessa forma, afirmam os auxiliares da presidente, seria possível que Dilma continuasse na tentativa de buscar apoio no Congresso. Durante a reunião de sua coordenação política, nesta terça-feira (13), Dilma cobrará mais uma vez que seus ministros garantam votos a seu favor no Congresso e dirá que "o governo de coalizão precisa ser cumprido".

O Planalto teme que Cunha acelere o pedido após a revelação de que documentos do Ministério Público da Suíça enviados a Procuradoria-Geral da República mostram que recursos supostamente desviados da Petrobras, em um operação na África, abasteceram suas contas secretas e de familiares em bancos suíços. 

Cunha já é alvo de denúncia no STF por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposta participação em desvios da Petrobras, em contratos de navio-sonda, acusado de receber US$ 5 milhões em propina.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Brasil, um país sem futuro.



Pode trocar tudo. O Brasil é o país sem futuro. Poucas nações, no mundo, tem um futuro mais assustador. Estamos vivendo uma crise sem precedentes na economia: PIB desabando, juros extorsivos, inflação rumando para os dois dígitos, assim como o desemprego, real desvalorizado e todos, sem exceção, todos os indicadores retornando aos anos 80. São 14 milhões de família vivendo de Bolsa Família, outros tantos milhões de seguro-desemprego, 25,6% de jovens entre 15 e 24 anos que não estão estudando e nem procurando emprego. E o que estamos assistindo no campo político é ainda mais desesperador.

Uma presidente da República comete crimes fiscais e é condenada pelo Tribunal de Contas da União. Abre um rombo de R$ 120 bilhões nas contas públicas manipuladas criminosamente. Antes de ser condenada, coloca a máquina do governo a tentar desqualificar o relator e o próprio tribunal, mentindo, enganando, maquiando, concedendo entrevista coletiva através de seus ministros como último lance para pressionar àquela Corte. Não bastando, ingressa no Supremo Tribunal Federal contra o TCU, perdendo a ação porque a decisão foi monocrática e não do plenário. Ou teria vencido. E o povo, onde estava o povo? O cidadão. O eleitor.

No Tribunal Superior Eleitoral, esta mesma presidente, tendo contra si pilhas de provas de que fraudou a eleição usando fornecedores falsos, a maquina pública e dinheiro das propinas do Petrolão, passa a ser alvo de ação que julgará novamente as suas contas, com o poder de cassar o seu mandato. O que faz esta presidente? Novamente coloca seus asseclas a buscar as altas cortes para tentar provar que roubar, burlar, falsificar, nada disso é crime eleitoral. Isso não antes sem mandar que uma das ministras do TSE, que foi sua advogada de campanha, peça vistas ao processo e suma de uma das sessões para impedir o julgamento. Truques. Chicanas. Mentiras.

A presidente da República, por tudo isso, está à beira do impeachment. Melhor: estaria, se do outro lado, o Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, responsável pela sua instauração, não fosse acusado com provas de crimes ainda piores. Contas no exterior com dinheiro do petrolão e despesas de quase um milhão de dólares contraídas por sua esposa com a bufunfa desviada para a Suíça. Indefensável. Vergonhoso. Motivo de chacota nacional.

Eduardo Cunha, no entanto, ainda tem o poder de encaminhar o processo de impeachment, antes de ser cassado ou renunciar. O bandido pode pegar a bandida. E aí o país olha embasbacado: um presidente da Câmara suspeito de crimes inaceitáveis e uma presidente da República estelionatária eleitoral e criminosa fiscal. Os dois se digladiando. Os dois medindo força. O mal contra o mal. O diabo contra satanás. Um temendo a reação do outro, traçando estratégias de mistificação nas madrugadas de Brasília.

E o Congresso Nacional? Diante de tantos crimes, faz apenas o jogo político. Há mais de 150 parlamentares no mínimo que roubaram junto no Petrolão. Há mais 150 parlamentares do outro lado que se beneficiaram do estelionato eleitoral. A grande maioria tem as mãos sujas e não tem moral para liderar absolutamente nada.

E os juízes das altas cortes? O STF virou um puxadinho do PT ao ponto da presidente da República afirmar a um governador, em tom ameaçador: " eu tenho cinco ministros no STF". Algum ministro reagiu a tamanha ofensa moral? O TSE é comandando por Toffoli, que foi assessor do PT durante a vida inteira e que deve sua nomeação sem méritos única e exclusivamente a Luiz Inácio Lula da Silva.

E aí vem alguém e diz que o Brasil é o país do futuro? Com esta formação moral? Com esta noção de ética? Com esta responsabilidade pública?  Neste momento, dizem que futuro talvez retorne em 2017, devido a extensão da crise econômica. Nosso futuro está sempre prorrogado, levando consigo gerações e gerações. Muita pena desta geração de hoje, que não sabe o que todos passamos antes do Plano Real e da estabilização econômica. Muita pena do Brasil e do seu futuro que nunca chega.

Dilma monta "tropa do cheque" para evitar impeachment.



Vale tudo. Cargos. Ministérios.Secretarias. Segundo escalão. Terceiro escalão. O governo está disposto a comprar a qualquer preço a manutenção de Dilma Rousseff no cargo. E o principal: a presidente montou um time de juristas para fazer valer os "cinco ministros que tenho" no Supremo Tribunal Federal, conforme declarou recentemente. O "puxadinho do PT" vai trabalhar a todo vapor para impedir que qualquer pedido da Câmara prospere naquela corte. 

Dilma convocou, ontem, nova reunião com ministros, no Palácio da Alvorada, depois de uma viagem de menos de 24 horas a Porto Alegre. Em nova reunião realizada no domingo com ministros, no Palácio da Alvorada, Dilma foi informada de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comandará uma “manobra” pró-impeachment.

O advogado Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma à reeleição, foi escalado para coordenar a defesa da presidente na possível ação de impeachment. O governo pretende contestar a questão do quórum para a abertura do processo pela Câmara, uma vez que a Constituição exige dois terços dos parlamentares.

Na reunião de domingo, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Aldo Rebelo (Defesa) e o assessor especial Giles Azevedo traçaram cenários para a presidente e disseram que a decisão do PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade de divulgar uma nota pedindo o afastamento de Cunha do comando da Câmara não passa de um jogo de cena. “Fizeram isso para dar satisfação às bases, mas precisam dele para deflagrar o impeachment”, disse ao Estado um auxiliar direto de Dilma. “É tudo combinado.”

Ministros ainda continuam conversando com Cunha, na tentativa de fazer um acordo com ele, mas têm poucas esperanças. Uma das propostas consiste em segurar o PT para não pedir a cassação do mandato do peemedebista no Conselho de Ética da Câmara, em troca da salvação de Dilma. Este é capaz de tudo e não duvidemos que se venda.

No diagnóstico do Planalto, o maior sustentáculo da presidente, agora, está no Senado, que pode barrar o impeachment. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é aliado do governo.É o que dissemos ontem: a pressão, agora, é sobre Renan Calheiros. Vuvuzelas, bonecos e não deixar o presidente do Congresso dormir. Ele pode reduzir para quatro dias o que tem quarenta dias para fazer em relação ao TCU.