terça-feira, 26 de julho de 2011

A ladroagem rodoferroviária foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC


Até a primeira semana de julho, a duplicação da BR-101 entre os municípios de Palhoça, em Santa Catarina, e Osório, no Rio Grande do Sul, foi reiteramente apresentada por Lula e Dilma Rousseff como “a maior obra rodoviária no PAC no sul do Brasil”. Depois da reportagem de VEJA que abriu as comportas que represavam a roubalheira imensa, o trecho de 348 quilômetros foi sumariamente devolvido ao Ministério dos Transportes. Antes da descoberta da quadrilha, com exceção de atropelamento com vítima, era creditado na conta do Programa de Aceleração do Crescimento qualquer sinal de que as coisas andavam ─ a capinagem de um metro de acostamento, o plantio de um tufo de grama no canteiro central, até a entrega de uma placa de sinalização. Agora, a Mãe do PAC faz de conta que nem conhece uma das crias favoritas.
Enquanto demite pecadores, Dilma capricha na pose de quem não tem nada a ver com o pecado. Tem tudo, grita, por exemplo, a folha corrida do companheiro Hideraldo Caron, enfim afastado da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Há seis anos no cargo por indicação da atual presidente, Caron acumulou nesse período as funções de babá de rodovia. Com tamanha dedicação que acabou estabelecendo recordes de dimensões assombrosas mesmo para um país que perdeu a vergonha. Assinou 23 contratos, quase quatro por ano. E patrocinou 268 termos aditivos que aumentaram o preço em R$ 317,7 milhões.
O buraco negro denunciado seguidamente pelo Tribunal de Contas da União já engoliu quase R$ 2 bilhões, que não incluem pontes e túneis que sequer foram licitados. Uma ponte sobre o canal Laranjeiras já devorou R$ 596 milhões e segue à espera da licença ambiental. Cálculos otimistas garantem que não ficará pronta antes de 2015 a maravilha que Lula prometeu inaugurar em 2010. Deve ter acreditado nos relatórios do PAC. O mais recente adornou com o selo de “obra concluída” o trecho gaúcho ainda em execução.
A ladroagem no Ministério dos Transportes começou a correr solta em janeiro de 2003, quando Lula entregou a guarda do galinheiro ao deputado Valdemar Costa Neto, como parte do pagamento pela cessão do candidato a vice José Alencar. Ficou mais encorpada e veloz em 2004, quando Alfredo Nascimento assumiu a gerência da quadrilha em ação no Dnit e na Valec. E passou a registrar performances de dar inveja a um Usain Bolt em 2007, depois da criação do Programa de Aceleração do Crescimento. Como as verbas engordaram, cresceu também a gula das raposas.
A mãe resolveu renegar a filharada. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, finge que não é a atual coordenadora-geral do PAC, nem integrante do Comitê Gestor completado por Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, e Guido Mantega, ministro da Fazenda. Maurício Muniz Barretto de Carvalho, secretário-executivo do PAC, caiu na clandestinidade. E ninguém sabe que fim levou o Grupo Executivo do PAC, responsável por estabelecer metas, fixar prazos e vigiar gastos. Tudo somado, está claro que a sigla é só uma impostura eleitoreira. É tão real quanto a competência da supergerente de país que virou presidente.
Até agora, o escândalo no Ministério dos Transportes foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC.

Justificando o injustificável.

Para Tarso Genro, o DNIT é culpa do FHC. E o companheiro Caron é gente boa.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse nesta segunda-feira que os problemas no Ministério dos Transportes "têm 20 anos" e que existe uma "instabilidade política muito grande" dentro da pasta.Ele falou que, como ministro da Justiça no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a investigar as irregularidades nos Transportes. "Todo mundo sabe que é um problema que tem 20 anos dentro daquele órgão. É muito bom que a presidenta [Dilma] tenha modificado todo mundo", disse o governador.Nesta segunda-feira, pediu demissão o diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes), Luiz Antonio Pagot. Tarso defendeu também o petista Hideraldo Caron, que deixou o ministério na sexta-feira (22). Disse que foi "muito boa" a opção pela exoneração, "até para não misturar o joio com o trigo". Leia mais na Folha.com

Operação "Fogo apagou"!

“Operação Salva Pagot” e  “Operação Salva Dilma”
Como vocês já devem ter lido, Luiz Antonio Pagot está mesmo fora do Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Agora é oficial.
Ele pediu o cancelamento das férias e avisou numa carta que está deixando o cargo.
Torna-se o 17º defenestrado do Ministério dos Transportes desde que uma reportagem de VEJA denunciou os esquemas criminosos vigentes na pasta. Hideraldo Caron, ligado ao PT, e Pagot, próximo do PR, resistiram muito.
E só um acordo os tirou de seus respectivos cargos.
Explico-me.
Nem Caron nem Pagot aceitavam o ônus da “moralização” ou da “faxina”, conforme foi chamada a operação deflagrada por Dilma.
 Ponham tudo na balança, e vocês constatarão que se tenta transformar as demissões em uma forma de punição — e, obviamente, elas não têm esse caráter.
Ao dispensar essas pessoas de seus respectivos cargos, o governo apenas está dizendo que elas não reúnem condições de levar adiante a tarefa de lidar com dinheiro público. As irregularidades precisam ser apuradas, e os responsáveis, punidos.
Pagot só aceitou ir pra casa porque se fez um acordo:
o governo vai até o limite do possível para tentar impedir qualquer punição, e o ex-diretor fica de bico fechado; não diz uma vírgula sobre o que sabe.
Aquelas ameaças que fez antes surtiram efeito.
Tanto é assim que ele continuou no cargo até hoje.
Caron também saiu sob proteção — não se esqueçam de que o petista Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, colocou-o como um homem de sua estima.
O governo gostaria que a demissão de Pagot fosse o começo do fim da operação limpa-corrupto. Percebeu que esse negócio dá muito trabalho e que, como diria Lula, prejudica a base de apoio no Congresso.
A ordem agora é atuar para pôr uma pedra sobre essa história, já que Dilma teria tomado todas as providências cabíveis, como se os malfeitos fossem uma agressão pessoal à presidente, não ao país.
Assim, a demissão é parte da “Operação Salva Pagot” e da “Operação Salva Dilma”.
 Ele ameaçava falar justamente sobre o financiamento da campanha eleitoral do PT em 2010.
 Agora, todos resolveram se entender em silêncio.
Ah, sim: por enquanto, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, não vê motivos para a PF abrir um inquérito…
* Texto por Reinaldo Azevedo

Sociedade está comprada pelo PT.


Muita gente me pergunta por que, diante de tantos descalabros oficiais –  desde o início da era Lula,  e agora no governo Dilma, com a corrupção sugando as entranhas do País – a sociedade como um todo não se manifesta. Não há mobilizações ou protestos e tudo segue como se houvesse um estado de normalidade e não um assalto aos cofres públicos, de forma desavergonhada. As respostas não agradam aos partidários dos governos Lula/Dilma, que se defendem alegando que corrupção sempre houve, mas que agora os fatos vêm à tona, e que o País melhorou etc e tal. Devemos então, por eles, nos conformar com o mal – e não buscar soluções que evitem que isso aconteça.
E, verdade seja dita, para quem acompanha a vida nacional há quarenta anos, desde os tempos do regime militar fechado, nunca o abuso e a impunidade foram tão escancarados.
A grande verdade é que o PT e seus aliados, acolitados na máquina pública, compraram o silêncio da sociedade, com a distribuição farta e generosa de verbas públicas,  de modo a transformar os antigos apoiadores de manifestações oposicionistas, hoje no governo, em silentes consentidores da forma de ação praticada no exercício do poder – até como forma também de perpetuá-lo.
Antigos companheiros do PT,  em movimentos que repercutiam nas ruas sua oposição ao então governo, hoje estão quietos nos cantos,  contando a verba pública recebida,  que financia seus projetos pessoais, políticos, grupais, de dominação e manutenção do domínio que exercem sobre a sociedade. A mídia em geral nunca recebeu tanta verba  de propaganda oficial. Desapareceu o clamor, pela imprensa, contra o que de errado existe. Alguns veículos tradicionais ou de linha definida,  que não dependem da verba pública, resistem – tentando mostrar o tamanho do rombo que se pratica no erário. Mas fica tudo por isso mesmo,  pela falta de uma repercussão que mobilize a sociedade.
Movimentos estudantis, ONGs, entidades, veículos de comunicação, partidos,  a sociedade como um todo, enfim (claro que com  exceções), está anestesiada pela verba pública derramada como favores de amigos, sem nenhum constrangimento, enriquecendo companheiros desonrados e políticos desonestos.
Uma sugestão: já que ainda deve existir muita gente de bem , honesta, nesses organismos citados, inclusive na OAB, que tal se propugnar por uma mudança na legislação, controlada pelos maus, no sentido de criar rito sumaríssimo para punição pelo STF dos políticos corruptos que ali devem ser julgados? (forma criada pelos interesses escusos de prejudicar o enquadramento dos desonestos).
Penas mais duras, com aplicação imediata, diminuição de recursos, demissões sumárias, mandatos cassados, sem fugas. Há uma série de pequenas mudanças que se tornariam grandes, se levadas a efeitos. A questão é:  quem vai levá-las adiante,  se está tudo dominado?
O Congresso Nacional, os partidos políticos, os escalões inferiores do Executivo ( para ser educado) tudo está infiltrado, dominado. O Judiciário... prefiro não comentar.
Vamos lá, patrulhas dos privilegiados encastelados, faturando, que tomaram o lugar dos que antes combatiam, e aperfeiçoaram os métodos de corrupção e ausência de punição: esbravejem. Vociferem. Ataquem em defesa do indefensável.
*Texto de Paulo Saab, jornalista e escritor, no dcomercio.com

segunda-feira, 25 de julho de 2011



Consagração do Uruguai ao buraco brasileiro. 
A Copa América em 10 atos.

Torneio chega ao fim com a Celeste ganhando a hegemonia sul-americana após os fracassos de Brasil e Argentina. Musas foram um capítulo à parte.

jogadores uruguai com a taça da copa américa (Foto: Agência Reuters)

Jogadores do Uruguai com a taça da Copa América: conquista justíssima  (Foto: Agência Reuters)

As câmeras estavam viradas para Messi. Mas o astro do Barcelona, mais uma vez, decepcionou com a camisa da seleção. E a Argentina foi eliminada nas quartas de final. A expectativa esteve também em cima de Neymar, que havia acabado de levar o Santos ao título da Taça Libertadores e tinha propostas milionárias do futebol europeu. Mas o que se viu foram apenas lampejos e pedaladas. E o Brasil também decepcionou. Caiu diante do Paraguai, em uma eliminação marcante por dois aspectos negativos. Pela primeira vez, a Seleção perdeu quatro penalidades em uma mesma partida. E o oitavo lugar no geral foi a pior colocação da história moderna da competição. Mas a Copa América não foi feita só de fracassos. Ela serviu também para consagrar uma geração e devolver o orgulho de um gigante que andava adormecido no futebol. Com uma equipe bem armada e talento aliado à tradicional garra, o Uruguai de Forlán, Lugano e Suárez conquistou o continente e levantou a taça pela 15ª vez, assumindo novamente a hegemonia diante da rival Argentina, que tem 14 títulos.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
DA COPA AMÉRICA 2011
  1º - Uruguai
  2º - Paraguai
  3º - Peru
  4º - Venezuela
  5º - Chile
  6º - Colômbia
  7º - Argentina
  8º - Brasil
  9º - Costa Rica
10º - Equador
11º - Bolívia
12º - México
Serviu também para mostrar a evolução do futebol venezuelano. Antigo saco de pancadas do continente, o Vinotinto surpreendeu com um futebol sólido e eficiente. E conseguiu um inédito quarto lugar após empatar com o Brasil e o Paraguai (duas vezes) e vencer Equador e Chile.
- Nossa maior conquista foi passar a ter o respeito dos adversários. Mostramos que podemos ter brilho e entrar em campo sem temer ninguém. Hoje o mundo sabe que na América do Sul há uma outra seleção com qualidade - disse o técnico venezuelano César Farias após o quarto lugar.
Não foi uma Copa América dos artilheiros. O peruano Guerrero terminou como principal goleador ao balançar a rede cinco vezes. Mas os ataques não se mostraram tão inspirados. Com 54 gols em 26 jogos, a 43ª edição da competição teve a segunda pior média da história com apenas 2,07 gols por partida.
- Parece-me que atualmente as grandes potênciais sul-americanas já não têm mais tanta superioridade assim contra o resto do continente e a diferença do nível do futebol está bem menor - analizou o ex-atacante chileno Iván Zamorano.
Luis Suárez, o melhor jogador da Copa América
Luis Suárez não era apontado entre as estrelas da Copa América no início da competição. Messi, Tevez, Agüero, Neymar, Alexandre Pato, Diego Forlán, Roque Santa Cruz, Falcao García... ficavam com todas as atenções. Mas, no fim, foi o atacante do Liverpool quem brilhou e levou o prêmio mais cobiçado entre os jogadores. Suárez foi eleito pelos jornalistas que cobriram o torneio o melhor jogador da Copa América. Com quatro gols, dois deles na semifinal contra o Peru e outro na decisão contra o Paraguai, ele desbancou a concorrência e ficou também com a vice artilharia, terminando apenas atrás do peruano Guerrero, que marcou cinco vezes.
a equipe na final. E o artilheiro foi o peruano Paolo Guerrero, autor de cinco gols para a seleção que ficou em terceiro lugar.
O Uruguai dominou as premiações da Copa América. Além de Suárez, o zagueiro Coates, de apenas 20 anos e que estava na mira do São Paulo, foi eleito a revelação da competição. A seleção treinada por Óscar Tábarez ganhou ainda o prêmio de Fair Play como time mais disciplinado do campeonato.
O melhor goleiro do torneio foi o goleiro Justo Villar, herói do Paraguai nas disputas de pênalti contra o Brasil e contra a Venezuela, que garantiram vagas.

Vaga garantida na Copa das Confederações
Com a conquista da Copa América, o Uruguai garantiu lugar na Copa das Confederações de 2013, que vai ser disputada no Brasil. Vai ser a segunda vez que o país participa da competição. Até agora, cinco das oito seleções já estão confirmadas. Além do Uruguai, o Brasil por ser o país-sede da Copa de 2014, a Espanha, por ser a atual campeã do Mundo, o México, representando a Concacaf e o Japão, por ter conquistado a Copa Asiática de seleções. Ainda falta definir os representantes da Europa, da África e da Oceania.
A Copa América em 10 atos:


Pênaltis nas alturas
O buraco levou a culpa. Mas as quatro cobranças erradas do Brasil na decisão por pênaltis contra o Paraguai nas quartas de final da Copa América entraram para a história. Nunca havia acontecido algo parecido com a Seleção. A cobrança de Elano passou 3,7 metros acima da linha do gol, enquanto André Santos mandou a bola a 3,4 metros. Thiago Silva chutou mal para a defesa do goleiro Justo Villar. E Fred errou a mira e também chutou para fora. Resultado... após o empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil voltou para a casa com uma estranha derrota por 2 a 0 na disputa por pênaltis.

messi derrota argentina (Foto: EFE)Messi,  desolado após a derrota (Foto: EFE)
Onde deve jogar Messi?
Melhor jogador do mundo, vencedor de todos os títulos possíveis com o Barcelona nos últimos dois anos. E a pergunta que mais se fez na Copa América foi por que Messi não consegue repetir na Seleção Argentina as boas atuações do clube espanhol? Até Mano Menezes defendeu o camisa 10 argentino.
- Aqui ele enfrenta seleções formadas pelos melhores jogadores daquele país. Existe uma diferença grande de jogar contra o Getafe e diante da Colômbia. Precisamos aceitar isso - disse o treinador brasileiro.
O técnico Baptista tentou de todas as formas solucionar a charada. Primeiro, escalou a Argentina com a mesma distribuição tática do Barcelona. Não deu certo. Após dois empates decepcionantes contra Bolívia (1 a 1) e Colômbia (0 a 0), o treinador resolveu recuar o meia e apostar em Messi como armador. Deu certo contra a Costa Rica (3 a 0) e contra o Uruguai (1 a 1). Mas faltou o camisa 10 chamar a responsabilidade e decidir no momento certo.

Os paredões da América
O paraguaio Justo Villar fechou o gol contra o Brasil, nas quartas de final, e contra a Venezuela, na semifinal. Apesar das 28 finalizações nas duas partidas, nada entrou. Com méritos, foi eleito o melhor goleiro da Copa América. Já o uruguaio Fernando Muslera teve o seu dia inspirado contra a Argentina. Fez defesas incríveis e ainda defendeu o pênalti cobrado por Tevez, eliminando os donos da casa da competição.

mascote da Copa América (Foto: Divulgação)Mascote da Copa América (Foto: Divulgação)
Mascote sem brilho
Os torcedores nem faziam ideia do seu nome. Suri, uma ave estranha, não conseguiu conquistar o público durante a Copa América. A mascote até aparecia nos estádios, mas não contagiava nem um pouco o público. Além disso, a organização não investiu em produtos com a marca de Suri. O tradicional bicho de pelúcia da mascote não foi fabricado. E poucas camisas levava o rosto da ave. Suri passou pela Argentina sem ser notada. E ninguém parece ter sentido a sua falta.


O jogão da Copa América: Argentina x Uruguai nas quartas de final
Foi um jogo épico, emocionante, digno das grandes competições. E, mesmo jogando em casa, a Argentina sucumbiu. A seleção de Diego Forlán levou a melhor nos pênaltis por 5 a 4, em Santa Fé, e se garantiu nas semifinais da Copa América. O nome do jogo foi um atleta nascido em Buenos Aires, mas filho de uruguaios. O goleiro Fernando Muslera foi o herói da Celeste com grandes intervenções na etapa regular do confronto e ainda pegou uma cobrança de Carlitos Tevez na disputa de pênaltis depois da prorrogação sem gols. Isso tudo sem falar que os uruguaios tiveram um jogador a menos desde os 37 minutos do primeiro tempo até os 41 da etapa final. Diego Peréz foi expulso, enquanto Mascherano também recebeu o vermelho, mas quase no fim do tempo normal.

torcedora do Paraguai na partida contra a Venezuela (Foto: Reuters)Egny Eckert, a musa da Copa América (Foto:Reuters)
A disputa das musas
O Fenômeno Larissa Riquelme, que ganhou fama mundial ao torcer pelo Paraguai durante a Copa do Mundo de 2010, fez várias modelos tentarem usar a mesma tática e buscar a fama instantânea nesta Copa América. O que se via nos estádios e nas redes sociais era uma disputa para ver quem tinha o maior decote, quem era mais sensual. Algumas passaram dos limites, como a venezuelana Brenda Perez, que resolveu tirar a roupa e pintar um biquini no seu corpo ao vivo pela twittcam, com milhares de internautas observando. Com dez quilos a mais em relação ao ano passado quando teve as fotos circulando pelos quatro cantos do planeta, Larissa viu as modelos paraguaias Patty Orue e Egny Eckert ganharem a atenção dos fãs. Egny foi eleita a musa da Copa América em eleição feita pelo GLOBOESPORTE.COM.
Neymar no jogo do Brasil contra o Equador (Foto: EFE)
Neymar no jogo do Brasil contra o Equador (Foto: EFE)
Nova geração ainda verde
Neymar e Ganso centralizaram os holofotes da Seleção. Chegaram para a Copa América como os responsáveis para levar o Brasil ao tricampeonato. Mas não brilharam como o esperado. Alexandre Pato também gerou dúvidas em relação a ser o futuro goleador do time canarinho. O atacante desperdiçou algumas chances e falhou nas horas decisivas. O meia Lucas, do São Paulo, foi outro que teve o nome gritado pelos torcedores em todos os jogos. Mas entrou em todas as quatro partidas sem conseguir se destacar. No fim, o Brasil não teve um jogador seguer na seleção dos melhores da Copa América.

César Farias, o figuraça
O técnico da Venezuela mostrou ser uma pessoa de personalidade forte e capaz de levar o país ao bom nível do futebol mundial. No início da Copa América, bancou que o Vinotinto jogaria de igual para igual com todos os rivais e não teria medo de ninguém. Com um esquema bem armado, a Venezuela realmente surpreendeu. Nas coletivas, ele também sempre tinha uma resposta afiada para os jornalistas. E até se envolveu em uma confusão com Neymar no intervalo da partida contra o Brasil.

Consagração de Diego Forlán
Foi uma Copa América para o camisa 10 uruguaio. Na primeira fase, ele superou Rodolfo Rodrigues e passou a ser o jogador mais partidas pela Celeste. Já na final, Forlán marcou duas vezes, quebrou o jejum de gols que vinha desde a Copa do Mundo de 2010, e igualou a marca de Hector Scarone (31 gols) para entrar para a história como o maior artilheiro do Uruguai. Scarone defendeu a camisa uruguaia entre 1917 e 1930. O atacante estava na seleção que conquistou a primeira Copa do Mundo, no Uruguai, e as duas medalhas de ouro olímpicas - 1924, em Paris; e 1928, em Amsterdã - além de ter levantado quatro vezes a Copa América.

A nova cavadinha de Loco AbreuDurante a animada comemoração uruguaia no vestiário do estádio Monumental de Nuñez, Loco Abreu foi "traído" por Diego Forlán, que registrou e postou na Internet um vídeo com a taça da Copa América sem perceber que ao fundo o atacante do Botafogo estava rebolando de cueca como se fosse uma dançarina de axé. E Loco Abreu ainda leva uns tapas do volante Gargano... Quando vê que está sendo filmado com a "cavadinha”, o botafoguense fica sem graça e arruma a cueca. Um pouco mais tarde, todo arrumado e já com o tradicional terno da seleção uruguaia, Loco Abreu reagiu com bom humor ao saber que as imagens já tinham se espalhado e virado assunto na internet.

- Se é só de cueca não tem problema, não (risos). Agora que a gente foi campeão pode tudo. Se tiver respeito com a gente não tem problema não - disse Loco Abreu.

PRECISAMOS FAZER UM BOLÃO! QUEM SERÁ O PRÓXIMO MINISTRO CORRUPTO A CAIR? RT POR FAVOR!

PRECISAMOS FAZER UM BOLÃO! QUEM SERÁ O PRÓXIMO MINISTRO CORRUPTO A CAIR? RT POR FAVOR!

Agencia Nacional da propina

Por Diego Escosteguy, com Murilo Ramos, na revista Época:
ÉPOCA obteve vídeos, documentos e cheques que revelam como o aparelhamento partidário transformou a Agência Nacional do Petróleo numa central de achaque e extorsão.
   Reprodução
PROVAS DA EXTORSÃO
Com a ajuda do MP, a advogada Vanuza Sampaio gravou um encontro que manteve com dois assessores da ANP, que exigem propina de R$ 40 mil para resolver um problema de um cliente dela. Abaixo, trecho do depoimento prestado pela advogada ao MP, no qual ela detalha o caso, e o cheque que um dos assessores da ANP recebeu de um advogado ligado ao maior adulterador de combustível do país.
   Reprodução
                                 Clique na imagem para ampliar
Às 16h23 do dia 5 de maio de 2008, uma segunda-feira, dois assessores da Agência Nacional do Petróleo (ANP) encaminharam-se discretamente ao escritório da advogada Vanuza Sampaio, no
centro do Rio de Janeiro. Os dois, Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima, acomodaram-se na sala de reuniões do escritório, tomaram cafezinho e conversaram por alguns minutos sobre amenidades. Ato contínuo, a advogada Vanuza assomou à porta. Vanuza é a advogada com mais volume de processos na ANP; conhece profundamente a agência. Tem como clientes distribuidoras
de combustível, postos e empresários do setor de petróleo e gás – todos dependem da ANP para
tocar seus negócios. Depender da ANP, conforme investigou ÉPOCA nos últimos dois meses, significa sofrer continuamente o assédio de tipos como Moreira e Daniel. Não são os únicos.
 Há muitos como eles. Mas, para a turma que transformou a ANP num cartório de extorsão,
aquela não era uma segunda-feira tão ordinária. Daquela vez, dois deles foram gravados em
vídeo, em pleno expediente subterrâneo. ÉPOCA obteve cópia dessa gravação, que integra
uma investigação sigilosa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
A pedido de ÉPOCA, a autenticidade do vídeo foi atestada pelo perito Ricardo Molina.
 “A gravação é autêntica e não sofreu nenhuma manipulação”, disse Molina. O vídeo tem
53 minutos, três personagens e um repertório espantoso de ilegalidades, abusos e escracho
com a coisa pública. São 53 minutos de corrupção exposta em seu sentido mais puro. Não
há nenhum vestígio de decoro. O eventual medo de ser pilhado desaparece e cede lugar ao
deboche. Não há diálogo em código ou fraseado evasivo. É tudo dito na lata. Esse descaso
pode ser explicado pela impunidade com que a longeva máfia dos combustíveis atua no país.
Nos últimos anos, a PF e o MP já produziram provas robustas contra expoentes desse grupo.
Até o Congresso criou uma CPI para investigar os crimes – que engendrou ainda mais corrupção.
Usina de malfeitores
Propina de R$ 40 mil, divisão de dinheiro sujo, achaque a empresas: há de tudo no vídeo
de corrupção da ANP
“Quarenta mil reais é razoável?”Neste trecho, os dois assessores da ANP
(Antonio José Moreira e Daniel Carvalho de Lima) dizem à advogada Vanuza
Sampaio que a Petromarte, cliente dela, terá de pagar R$ 40 mil de propina para
resolver uma pendência na agência – com o aval do então superintendente de
abastecimento da ANP, Edson Silva, dirigente do PCdoB

Moreira: Eu conversei com o Edson (superintendente da ANP) e ele não tinha
muita noção de valores, você entende? Aí ele falou que era possível, que ia
mexer. Mas ele é lento. Advogada: É baiano.
Moreira: Baiano... Aí ele me falou: “Ó, você não quer conversar agora em
torno de 40 mil reais? Você acha razoável? Quanto você acha razoável?”.
Falei “não sei, Edson, não sei quantificar, não sei valor”. E foi a primeira
vez que aconteceu alguma coisa. A gente pode estabelecer um bom relacio-
namento. Aí ele falou isso, que ficaria com 25 (mil reais) e daria 15 (mil reais)
pra vocês. Esse é do Rodomarte. É... É do Petromarte.
"É para arrancar dinheiro mesmo?"
Depois de cobrar a propina, os assessores oferecem uma parceria à advogada Vanuza.
Querem que ela achaque a empresa Rodonave, objeto de um processo na ANP.
Vanuza se espanta:
“Mas é para arrancar dinheiro mesmo?”

Moreira: Tá na minha mão um processo... O interesse é muito grande. (Empresa)
tradicional chamada Rodonave, de Manaus. Advogada: Mas por que querem cance-
lar o registro dela? (...) É para arrancar dinheiro? Moreira: Não sei... não, eu acho
que não é para arrancar dinheiro (...) Eu também não queria me indispor, chegar e
ligar para a Rodonave... Então, se você tiver interesse, te dou uma orientada.


Lógica Petista
Em seguida, os três põem-se a discutir as diferenças entre os corruptos da agência.
Roberto Ardenghy, antecessor de Edson Silva na Superintendência de Abastecimento,
é citado como exemplo de negociante voraz. Diz o assessor Moreira: “Ele tinha uma
lógica muito à petista. Era muito para ele”

Advogada: Ele (Ardenghy) sempre me travou de uma forma muito inteligente.
Só hoje consigo ver o que ele ganhava de um outro lado.
Moreira: (...) Era uma lógica muito à petista. Era muito pra ele e ele avançava
também para todos os lados (...) Uma vez eu trouxe um caso, ele queria cobrar
muito. Falei “Ardenghy, não é o momento de cobrar muito”. Ele falou “não, mas
se a gente não cobrar muito (...) Se a gente cobrar pouco, você vê fantasmas todos
 os dias”.

Tudo em casa.

Miriam Belchior
Redação ÉPOCA, com Agência Estado:
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi eleita nesta sexta-feira como nova conselheira de administração da Petrobras. A ministra assumirá a vaga do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, que deixou o cargo após a revelação de que seu patrimônio foi multiplicado por 20 nos últimos quatro anos.
"A Petrobras comunica que o seu Conselho de Administração (CA), em reunião realizada nesta data, elegeu a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, como nova Conselheira de Administração da Companhia. Essa eleição, conforme dispõem a Lei das Sociedades Anônimas e o Estatuto Social da Petrobras, é válida até a próxima Assembleia Geral de Acionistas", informou, em nota, o Conselho de Administração da Petrobras.
A próxima Assembleia Geral acontece no ano que vem. Ao portal de notícias G1, a ministra confirmou ter sido eleita ao cargo. "Ganhei mais trabalho", disse. Miriam Belchior foi indicada pelo governo, e deve receber entre R$ 6 mil e R$ 7 mil por mês.
Miriam Belchior entrou no governo em 2003, como assessora especial do então presidente Luis Inácio Lula da Silva. Em 2010, tornou-se Coordenadora Geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e após a eleição da presidente Dilma Rousseff, foi escolhida para assumir o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
COMENTO: Apenas para lembrar, Miriam é viúva do falecido ( assassinado) Celso Daniel. Sobre isso ela nada fala. Aliás, ninguém do PT fala. Comenta-se que se o assassinato não tivesse conotações políticas de interesse do PT, os petistas estariam estrilando, se esgoelando, até hoje. Seria um barulho incessante e ensurdecedor.
Ah, um detalhe importante: Miriam, dizem, faz o que Lula manda...sem reclamar ou perguntar por quê.

Em campanha, Lula nega passagem da Bíblia.

O ex-presidente da República Luiz da Silva, conhecuido pela alcunha de Lula, interpretou, na última quinta-feira, em Salvador, deu uma de interprete da Bíblia e disse que é "bobagem" o que o Novo Testamento apregoa sobre a promessa de que o reino dos céus é para os pobres. Ele discursou de manhã para uma plateia formada em sua maioria por pequenos agricultores.
O falso profeta prossegue a sua campanha para denegrir e/ou omitir a fé, a verdade e a dignidade.

Brasil bola murcha.

Brasil é o oitavo em futebol na América do Sul
Uruguai campeão, Paraguai vice campeão, Venezuela em terceiro e Peru em quarto lugar na Copa América. Depois vem Argentina, Colômbia, Chile e Brasil, em oitavo lugar na competição. A seleção brasleira, em sua bisonha participação só foi menos pior que Costa Rica, Bolívia, Equador e México.

E o Uruguai é o campeão!!!

Com um time que demonstrou um futebol coletivo, com a raça e num dia inspirado de Luis Suárez e Diego Forlán, a Celeste impôs seu favoritismo diante do Paraguai, que chegou à decisão sem ter vencido uma partida sequer.
O Uruguai derrotou o rival por 3 a 0 e assegurou o título da Copa América, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
O ex-são-paulino Lugano ( foto ), levantou a taça num gesto que garantiu a supremacia no continente à Celeste, dona agora de 15 conquistas, e, de quebra, coroou os nomes de Suárez e Forlán.
A dupla de atacantes, que já havia brilhado na ótima campanha do Mundial da África do Sul, foi fundamental no resgate do futebol uruguaio e entrou de vez na lista de ídolos do país ao lado de lendas como Obdulio Varela, Ghiggia e Francescoli.
Foi uma aula de futebol de equipe, de vontade e de garra. A seleção brasileira, com seus medalhões improdutivos, badalados pela imprensa nacional, bem que poderia se inspirar na celeste.
 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

No Reino da CorruPTralha: Mais três no Ministério dos Transportes.

Dilma Rousseff faz limpeza no Ministério dos Transportes.

 O Diário Oficial da União publica nesta terça-feira (19/07)...

... a exoneração de mais três assessores do Ministério dos Transportes: José Osmar Monte Rocha, Estevam Pedrosa e Darcy Michiles. Os três eram ligados ao ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), réu na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal para apurar denúncias de irregularidades em um esquema de pagamento de propina que ficou conhecido como mensalão.
José Osmar Monte Rocha está envolvido no caso de um atestado que ajudou na contratação de uma empresa de fachada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), segundo reportagem publicada hoje (19) pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele era assessor para assuntos administrativos do ministério.

Dilma Rousseff faz limpeza no Ministério dos Transportes

Darcy Michiles é filiado ao PR e era secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes e Estevam Pedrosa era um dos principais assessores do ex-ministro Alfredo Nascimento.

O contador Augusto César Carvalho Barbosa de Souza, que seria sabatinado no próximo dia 7 pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, teve sua indicação cancelada, em função das denúncias.

Também tiveram a exoneração publicada hoje no Diário Oficial os servidores Maria das Graças de Almeida, do Ministério dos Transportes, e dois coordenadores do Dnit, Luiz Cláudio dos Santos Varejão, do cargo de coordenador-geral de Operações Rodoviárias, e Mauro Sérgio Fatureto, coordenador de Administração Geral.

O BRASIL NAS MÃOS DOS RATOS!!!


Estamos assistindo a mais completa desmoralização e covardia de uma incompetente na Presidencia da Republica! Dilmamarionete a bem da verdade está tentando “moralizar” o caos deixado pelo famigerado ladrão LullaCorleone que implantou o ESTADO DELINQUENTE que agora chega ao EXTREMO da OUSADIA de serem flagrados no crime e se rebelarem e se negarem a obedecer a autoridade suprema que os demitiu, a revista VEJA faz uma denuncia sobre o antro de corrupções do DNIT comandado pelo mafioso frio Pagôtí , DilmaMarionete pela contudencia das denuncias é obrigada a agir, e o faz! Afasta Pagotí e os seus lacraios ladrões e para
ESPANTO da sociedade e do próprio desgoverno da DilMarionete, o GANGSTER PAGÔTÍ se rebela e RECUSA a OBEDECER a PRESIDENTE!
PIOR ainda!!! AMEAÇA FALAR.... o panico se instala no palácio das ratazanas e baratas e logo se inicia a marcha ré na exoneração do chefão e o “DONO” do DNIT... é a débâcle da moral da presidenta... foi ultrajada em publico por ameaças explicitas ,o “poderoso Pagotí calou a boca da DilmaMarionete e falou grosso! È ele quem “manda” de fato! Disse que não saiu de jeito nenhum e não sairá! “Esta de férias!”!! O espião do LullaCorleone Giba Caralho, secretario da Madame Min se coloca como “advogado” do PAGOU-LEVOU, por trás da trama toda e da alta insubordinação do “dono do DNIT” está a sombra sinistra da “MADRE SUPERIORA SARAMINDA DE FOGO” e do seu
CARA DE CORINGA TEMERDA que em silencio vai guiando a dissídia para que a DilmaMarionete e sua gang ptralha se DANE de vez!



Para mostrar que é “forte” a Madame min demitiu ontem 6 lacraios do DNIT, é uma forma enviesada e covarde de “mostrar” que “ela é quem manda” e que na volta das férias o PAGOTÍ vai ser DEMITIDO!!!
D_U_V I_D_O!!!!
Ela se ela fosse o que dizem que é: VALENTE, já teria demitido este ícone da corrupção que a afrontou,desafiou e ameaço-a! e dá entrevista a todo mundo dizendo que não foi demitido e nem pensa em se demitir, e que QUER uma “ conversa longa “ com a presidenta.. ora,ora,ora... desde quando um diretorzinho de um DNIT da vida impõe condições e estipula tempo de audiências a uma presidenta da republica???
È preciso ter muita munição de chumbo-grosso para “peitar” e DESMORALIZAR em publico uma pobre coitada marionete ,gerente da gang de LullaCorleone .
O cara mostra que agora nesse momento é quem manda.. no DNIT e no covil dos ptralhas do Planalto.





Esta evidente o medo e a angustia da Madame Min, ela esta soltando indireta pela boca da Idelilouka que afirmou que o “dono do DNIT” vai ser mesmo demitido a voltar das férias...(KKKKK!!RISOS incontroláveis!!!!!!KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK)
Desculpem...Mas é tão hilário ,tão cômico a vexatória e infeliz a declaração da Idelilouka e de outros que falam a mesma bobagem que confirmam o PAVOR ao PAGOTÍ!!!
Ele não vai sair!!e se sair , saí atirando !!! e então dirá;
“ Apré moi le deluge!”
(“Depois de mim , o dilúvio!”- Luiz XV as vésperas da revolução francesa e do terror de Roberspierre.
Mas se ele de repente for “CELSO-DANIELZADO” então servirá de exemplo aos possíveis CALABARES da gang,para não repetir a rebeldia do PAGOTÍ
Os horrores de agosto estão uivando impacientes pedindo para serem soltos...e quando isso acontecer,então os demônios uivarão:
“Papen satan ! Papen Satan! Allepe!”- Dante Aligheri- O Inferno da Divina Comedia, e o horror engolirá a todos!!!
Enquanto isso a merda Brasil segue boiando a deriva...neste mar de imundicies nojentas da lulocrácia delinquente.

TCU aponta superfaturamento de R$ 78 milhões em obras do Dnit.

Um novo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), obtido com exclusividade pelo Jornal Nacional, aponta superfaturamento de mais de R$ 78 milhões em obras do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit).
Ao todo, 73 obras comandadas pelo Dnit em rodovias brasileiras estão sendo fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União. Os técnicos do tribunal já descobriram superfaturamento nos contratos de execução de seis obras. Todas fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Em Alagoas, o problema está na conservação e recuperação da BR-101. No Paraná, foram reprovadas as obras de construção da BR -487 e do contorno rodoviário do município de Maringá, na BR -376. No Pará, o problema foi na pavimentação da BR- 230. Já no Rio Grande do Norte, o problema está nas obras de melhoria da BR-101. Em Rondônia, na construção da BR-429.
A conclusão dos fiscais do TCU é que pelo menos R$ 78.612.226,00 estão sendo pagos de forma indevida Às empreiteiras. A fatia reservada ao Dnit no orçamento geral da União para essas obras dói de quase R$ 486 milhões.
Por causa do prejuízo aos cofres públicos, o Tribunal de Contas da União já recomendou a paralisação imediata das obras. O levantamento do Tribunal ainda precisa ser analisado pelo Congresso Nacional. Só depois disso, e se o Congresso determinar, é que poderá haver a suspensão dos repasses de recursos para as empreiteiras responsáveis pelas obras.

Falência moral da democracia brasileira.

A sociedade brasileira está em crise. Não sabemos, como povo organizado, qual é o nosso padrão de comportamento. Nas últimas décadas estivemos preocupados com outras coisas, que encheram a nossa agenda, ao ensejo da saída do último ciclo autoritário para a construção da Nova República. Não foi resolvida, no entanto, a questão da moral social, que daria embasamento às instituições. Acontece que sem equacionar essa questão tudo o mais fica no ar: Constituição, Códigos de Direito Civil e Penal, funcionamento adequado dos poderes públicos, pacto federativo, respeito às leis, organização e funcionamento dos partidos políticos, fundamento das práticas econômicas em rotinas de transparência que dariam ensejo ao que Alain Peyrefitte denominava "sociedade de confiança", governabilidade, etc.
Definamos o que se entende por moral: como frisa mestre Antônio Paim no seu Tratado de Ética, ela consiste num "conjunto de normas de conduta adotado como absolutamente válido por uma comunidade humana numa época determinada". A moral tem uma dupla dimensão, individual e social. A primeira se identifica com o que Immanuel Kant denominava "imperativo categórico da consciência". A segunda consiste na definição do mínimo comportamental que uma sociedade exige dos seus indivíduos para que se torne possível a vida em comunidade. A moral social pode ser de dois tipos: Vertical, quando um grupo de indivíduos impõe ao restante o padrão de comportamento; social, quando o padrão de comportamento é adotado por consenso da comunidade. A moral social consensual constitui, no mundo contemporâneo, o fundamento axiológico da vida democrática.
No plano da moral social, no entanto, herdamos modelos verticais que não se ajustam aos ideais democráticos. Os arquétipos de moral social sedimentados na História quadrissecular da Nação brasileira ressentem-se do vício do estatismo e da verticalidade que ele implica. É evidentemente vertical o modelo de moral social herdado da Contrarreforma; nele os indivíduos deveriam agir, em sociedade, seguindo à risca os ditames provenientes da Igreja mancomunada com o trono, no esquema de absolutismo católico ensejado pelos Áustrias na Península Ibérica, ao longo dos séculos 16 e 17. De outro lado, o modelo imposto pelo despotismo iluminista de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, no século 18, não mudou radicalmente as coisas, pois pecava por manter a verticalidade da formulação do código de moral social, ao ensejo da "aritmética política" que passou a vigorar, ao redor dos seguintes princípios: Compete ao Estado empresário, alicerçado na ciência aplicada, garantir a riqueza da Nação. É da alçada do Estado fixar a normas que consolidam a moralidade pública e privada.
O cidadão, em razão de tais princípios, ficava desonerado das incumbências de produzir a riqueza e de se comprometer com a definição da moral social, que nas democracias modernas terminou sendo configurada de forma consensual pelas respectivas sociedades. Tudo se resolveria mediante a tutela do Estado modernizador sobre os cidadãos, considerados como simples peças da engrenagem a ser gerida pelo governo. O ciclo imperial, com a preocupação da elite em prol da constituição e do aperfeiçoamento da representação, mantendo a unidade nacional contra os separatismos caudilhescos, num contexto presidido pelos ideais liberais, foi abruptamente rompido pelo advento da República positivista. Frustraram-se assim, talvez de forma definitiva, a aparição e o amadurecimento de um modelo ético de moral social consensual.
Ora, a partir do arquétipo pombalino firmaram-se os modelos de moral social vertical que têm presidido a nossa caminhada ao longo dos dois últimos séculos, de mãos dadas com a cultura patrimonialista, que sempre entendeu o Estado como bem a ser privatizado por clãs e patotas, desde a República iluminista apregoada por frei Caneca, no início do século 19, à luz da denominada "geometria política", passando pela "ditadura científica" positivista, que se tornou forte ao ensejo do Castilhismo, no Rio Grande do Sul, nas três primeiras décadas do século passado, passando pelo modelo getuliano de "equacionamento técnico dos problemas" (elaborado pela segunda geração castilhista, com Getúlio Vargas e Lindolfo Collor como cérebros dessa empreitada, e cooptando, como estamento privilegiado, as Forças Armadas). A última etapa dessa caminhada estatizante foi o modelo tecnocrático efetivado pelo ciclo militar, à sombra da "engenharia" política do general Golbery do Couto e Silva.
Com o advento da Nova República tentou-se retomar a questão da representação política como meio para configurar, no País, a formulação de uma moral social consensual. No entanto, o fracasso da reforma política que levaria ao amadurecimento da representação terminou dando ensejo, no ciclo lulista e na atual quadra do pós-lulismo, à consolidação de modelo vertical de moral social formulado no contexto do que se denomina "ética totalitária", segundo a qual os fins justificam os meios. A cooptação de aliados pelo Executivo hipertrofiado, no seio de uma consciência despida de freios morais, terminou dando ensejo à atual quadra desconfortável de corrupção generalizada, que ameaça gravemente a estabilidade econômica, duramente conquistada nas gestões social-democratas de Fernando Henrique Cardoso.
O Brasil perde o seu rumo, num mundo agressivo e cada vez mais interdependente, assombrado pela ética totalitária petista, aliada, na síndrome lulista do "herói sem nenhum caráter", a desprezíveis formas de populismo irresponsável, que elevou como ideal o princípio macunaímico de levar vantagem em tudo, num sórdido cenário de desfaçatez e incultura. Tudo presidido pela maré estatizante que se apropria da riqueza da Nação para favorecer a nova casta sindical e burocrática que emerge ameaçadora, excludente e voraz.