terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cão inteligente.



Via Porta de Privada - Facebook

A ÚNICA SAÍDA É ELEGER AÉCIO.

Com o envolvimento do PT de Dilma e do PSB de Marina, a única chance de punir os ladrões de bilhões na Petrobras é elegendo Aécio Neves.


Com a denúncia de que Eduardo Campos (PSB) fazia parte do esquema de propinas pagas por fornecedores da Petrobras para superfaturar obras e com a confirmação de que João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, era o elo entre as empreiteiras, a Petrobras e os políticos da base do governo petista, nem Dilma, nem Marina, se eleitas, vão querer investigar a roubalheira instalada na estatal. 
As horas e horas de denúncias gravadas, filmadas e criptografadas, as pilhas e pilhas de provas, tudo isso será jogado num canto. O STF, onde o relator é o ministro Teori Zavascki, indicado por Dilma e que já  mostrou a sua utilidade no processo do Mensalão 1, certamente arranjará algum motivo para anular as investigações e abafar o Mensalão 2. Pois não foi ele que mesmo com todos os crimes cometidos já deu liberdade para Paulo Roberto Costa, escandalizando o país, só mudando a sua decisão por pressão da opinião pública? 
Como disse Joaquim Barbosa, nós ainda não havíamos visto nada. Neste contexto de total aparelhamento do estado brasileiro,  somente a eleição de Aécio Neves poderá garantir que o Brasil aproveitará a oportunidade de ouro que uma faxina na Petrobras pode representar, para varrer do mapa político do país a corrupção da esquerda representada pelo PT e PSB e o fisiologismo que é a marca do PMDB. Como disse Aécio Neves, no último programa eleitoral, o Brasil só tem uma via para mudar o que aí está: o voto.

Mensalão II da Petrobras: Aécio ironiza o "não sabia" de Dilma.


O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, rebateu na noite desta segunda-feira (8) afirmação da presidente Dilma Rousseff (PT) de que jamais imaginou haver "malfeitos" em negócios da Petrobras. O tucano ironizou a argumentação de Dilma, que durante o governo Lula comandou o conselho diretor da Estatal, e disse que, se realmente não sabia de nada, a petista deve sair do governo por "absoluta incapacidade". 

"A presidente da República repete aquilo que já se transformou num mantra desse governo: 'eu não sabia'", inicia Aécio, lembrando frase dita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando estourou o escândalo do mensalão, em 2005. Na ocasião, em pronunciamento, Lula disse: "eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento". 

Ao relacionar a declaração do antecessor de Dilma à petista, Aécio lembrou que Dilma comandou a área energética do governo e que foi presidente do conselho da Petrobras. "Será que é possível que alguém que por doze anos comandou com mãos de ferro a nossa maior empresa [...] não soubesse de nada? De duas, uma: se não sabia, não pode governar mais o Brasil por absoluta incapacidade. Se sabia, a coisa é mais grave", atacou em um vídeo publicado em suas redes sociais. 

"Nós esperamos que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) possa receber todas as informações sobre esse depoimento para que aqueles que eventualmente tenham assaltado a nossa maior empresa pública possam ser exemplarmente punidos", concluiu o tucano. (Folha Poder)

MENSALÃO II

Coincidência
Propinoduto foi simultâneo ao mensalão de Lula.

Enquanto o País se escandalizava com o mensalão no governo Lula, começava o propinoduto da Petrobras.

Ricardo Stuckert Instituto Lula - Dilma Rousseff Lula Luiz Inacio

Esquema de corrupção na Petrobras ocorreu em quase todo governo Lula e Dilma. 

O propinoduto na Petrobras ocorreu entre 2004 e 2012, ou seja, nos governos de Lula e Dilma, segundo revelou o ex-diretor Paulo Roberto Costa. Isso significa que enquanto Lula jurava que “não sabia” e os petistas insistiam que o mensalão era invenção da “imprensa golpista”, outro mensalão era alimentado por 3% do valor dos contratos da Petrobras, e o dinheiro roubado repassado aos políticos aliados do PT.

Os depoimentos do delator Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal inspiram título de livro: “As 40 horas que abalaram o Brasil”.
Dilma aproveitou o escândalo na Petrobras para expulsar de sua campanha o presidente do PT, Rui Falcão, que ela detesta. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mensalão da Petrobras pode ter desviado R$ 3,4 bilhões para o PT da Dilma comprar apoio político e enriquecer companheiros.


A área de Abastecimento da Petrobras investiu R$ 112,39 bilhões entre maio de 2004 e abril de 2012, período em que foi gerida por Paulo Roberto Costa, acusado de participar de um esquema de corrupção na estatal. Do total desembolsado nesses oito anos, R$ 108,13 bilhões foram gastos no país e R$ 4,26 bilhões no exterior - já incluídos os aportes referentes à aquisição da refinaria norte-americana de Pasadena. O levantamento foi realizado pelo Valor com base nos balanços divulgados pela Petrobras e publicado ontem no Valor Pro, serviço em tempo real do Valor.

Uma fatia de 3% referente à suposta comissão cobrada sobre esse valor chega, portanto, à cifra de R$ 3,37 bilhões. Segundo declaração de Costa à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF), esse seria o percentual da propina paga a políticos por empreiteiras e empresas sobre os valores dos contratos firmados com a Petrobras. O ex-diretor concordou em ser o delator de um esquema de corrupção que existiria na petrolífera, em troca do benefício da colaboração premiada - instituto da lei penal que prevê a redução da pena ou até mesmo o perdão judicial a réus que colaborem de modo determinante para o deslinde de uma investigação criminal.

Os aportes na área de Abastecimento, que reúne as refinarias da estatal, representam 27,8% dos investimentos totais de R$ 403 bilhões feitos pela Petrobras nesses oito anos, ficando atrás apenas dos desembolsos na área de exploração e produção de petróleo. O cálculo leva em conta apenas os investimentos e não inclui serviços de outra natureza contratados na gestão de Costa, preso preventivamente e réu em processos criminais por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e ainda por integrar organização criminosa com vista à aquisição de contratos milionários junto ao governo federal, relatam os autos em trâmite na Justiça Federal de Curitiba e a acusação formal do MPF.

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça deverá buscar a repatriação de US$ 28 milhões enviados do Brasil à Suíça. Segundo Ministério Público suíço, foram identificadas contas bancárias de empresas e familiares de Costa que movimentaram os recursos, dos quais US$ 23 milhões seriam diretamente controlados pelo ex-diretor, aponta a investigação. A descoberta do dinheiro motivou a segunda prisão preventiva do ex-diretor da Petrobras, cumprida em 11 de junho por haver "risco iminente de fuga", segundo a Justiça.

Depois de formalizada pela força-tarefa do MPF em Curitiba, a colaboração premiada será dividida. Parte ficará na esfera do juízo federal de primeira instância. Já a peça envolvendo políticos e servidores com prerrogativa de foro ou função será remetida ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Caberá a ele encaminhar parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a delação proposta pela defesa de Costa. Janot deve se reunir hoje sua equipe para discutir o caso. Caberá a ele decidir se há provas suficientes para abrir inquérito e investigar cada um dos mencionados na delação de Costa.(Valor Econômico)

Delação atinge Lula e Dilma.



Lula sabia de tudo: encontrava-se frequentemente com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, o delator do propinodutoEle ainda não mencionou Dilma, mas o fato é que se aproveitou do apascentamento da base aliada. Quanto a Marina, ela é a candidata do PSB, cujo candidato à presidência, o ex-governador de Pernambuco, também era abastecido pelo propinoduto. Estamos diante de um outro mensalão. Abaixo, reproduzo parte do post de Reinaldo Azevedo sobre mais esse escândalo da era lulista:
(...) Paulo Roberto tem noção da gravidade de suas acusações. Tanto é que, quando ainda hesitava em fazer a delação premiada, cravou a frase: “Se eu falar, não vai ter eleição”.
E por que falou? A interlocutores, ele diz que não quer acabar como Marcos Valério, que ficará por muitos anos na cadeia, enquanto os chefões políticos do mensalão já se preparam para viver dias felizes fora do xadrez. O homem também está muito magoado com a presidente Dilma. Até agora, ele não fez nenhuma acusação direta à candidata do PT à reeleição — Lula não escapou —, mas deixa claro que ela foi, sim, politicamente beneficiada pelo propinoduto, que mantinha feliz a base aliada.
Qual vai ser o desdobramento político disso? Vamos ver. Uma coisa é certa: as revelações de Paulo Roberto atingem em cheio as duas candidatas que lideram a disputa pela Presidência da República: Dilma, por razões óbvias, e Marina, por razões menos óbvias, mas ainda assim evidentes. Ela é a atual candidata do PSB à Presidência. 
Confirmadas as acusações de Paulo Roberto, é de se supor que o esquema ajudou a financiar as ambições políticas de Campos, de que ela se tornou a herdeira.
A situação de Dilma, obviamente, é mais grave: afinal, ela era a czarina do setor energético, ao qual pertence a Petrobras. Presidia também o seu conselho. Deu um empregão para Nestor Cerveró, o homem que ajudou a viabilizar a compra de Pasadena, que Paulo Roberto agora diz ter sido fraudulenta. O chefão das finanças de seu partido é um dos implicados no esquema.
Paulo Roberto ainda está preso. Ele se comprometeu a abrir mão dos bens que acumulou em razão do esquema fraudulento e a pagar uma multa. As pessoas que atuam na investigação têm agora de confrontar suas informações com outras provas colhidas, com o objetivo de verificar se suas informações são procedentes. Se forem e se ele realmente ajudar a desbaratar um esquema de falcatruas bilionárias, pode ser até ganhar a liberdade.
A República treme.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

SAIBA QUEM É MARINA SILVA.



É comum eleitores justificarem o voto em Marina Silva para presidente nas Eleições 2014 afirmando que ela representaria uma “nova forma de fazer política”. Abaixo, sete razões pelas quais essa afirmação não faz sentido:
1. Marina Silva virou candidata fazendo uma aliança de ocasião. Marina abandonou o PT para ser candidata a presidente pelo PV. Desentendeu-se também com o novo partido e saiu para fundar a Rede — e ser novamente candidata a presidente. Não conseguiu apoio suficiente e, no último dia do prazo legal, com a ameaça de ficar de fora da eleição, filiou-se ao PSB. Os dois lados assumem que a aliança é puramente eleitoral e será desfeita assim que a Rede for criada. Ou seja: sua candidatura nasce de uma necessidade clara (ser candidata), sem base alguma em propostas ou ideologia. Velha política em estado puro.
2. A chapa de Marina Silva está coligada com o que de mais atrasado existe na política. Em São Paulo, o PSB apoia a reeleição de Geraldo Alckmin, e é inclusive o partido de seu candidato a vice, Márcio França. No Paraná, apoia o também tucano Beto Richa, famoso por censurar blogs e pesquisas. A estratégia de “preservá-la” de tais palanques nada mais é do que isso, uma estratégia. Seu vice, seu partido, seus apoiadores próximos, seus financiadores e sua equipe estão a serviço de tais candidatos. Seu vice, Beto Albuquerque, aliás, é historicamente ligado ao agronegócio. Tudo normal, necessário até. Mas não é “nova política”.
3. As escolhas econômicas de Marina Silva são ainda mais conservadoras que as de Aécio Neves. A campanha de Marina é a que defende de forma mais contundente a independência do Banco Central. Na prática, isso significa deixar na mão do mercado a função de regular a si próprio. Nesse modelo, a política econômica fica nas mãos dos banqueiros, e não com o governo eleito pela população. Nem Aécio Neves é tão contundente em seu neoliberalismo. Os mentores de sua política econômica (futuros ministros?) são dois nomes ligados a Fernando Henrique: Eduardo Giannetti da Fonseca e André Lara Rezende, ex-presidente do BNDES e um dos líderes da política de privatizações de FHC. Algum problema? Para quem gosta, nenhum. Não é, contudo, “uma nova forma de se fazer política”.
4. O plano de governo de Marina Silva é feito por megaempresários bilionários. Sua coordenadora de programa de governo e principal arrecadadora de fundos é Maria Alice Setúbal, filha de Olavo Setúbal e acionista do Itaú. Outro parceiro antigo é Guilherme Leal. O sócio da Natura foi seu candidato a vice e um grande doador financeiro individual em 2010. A proximidade ainda mais explícita no debate da Band desta terça-feira. Para defendê-los, Marina chegou a comparar Neca, herdeira do maior banco do Brasil, com um lucro líquido de mais de R$ 9,3 bilhões no primeiro semestre, ao líder seringueiro Chico Mendes, que morreu pobre, assassinado com tiros de escopeta nos fundos de sua casa em Xapuri (AC) em dezembro de 1988. Devemos ter ojeriza dos muito ricos? Claro que não. Deixar o programa de governo a cargo de bilionários, contudo, não é exatamente algo inovador.
5. Marina Silva tem posições conservadoras em relação a gays, drogas e aborto. O discurso ensaiado vem se sofisticando, mas é grande a coleção de vídeos e entrevistas da ex-senadora nas quais ela se alinha aos mais fundamentalistas dogmas evangélicos. Devota da Assembleia de Deus, Marina já colocou-se diversas vezes contra o casamento gay, contra o aborto mesmo nos casos definidos por lei, contra a pesquisa com células-tronco e contra qualquer flexibilização na legislação das drogas. Nesses temas, a sua posição é a mais conservadora dentre os três principais postulantes à Presidência.
6. Marina Silva usa o marketing político convencional. Como qualquer candidato convencional, Marina tem uma estrutura robusta e profissionalizada de marketing. É defendida por uma assessoria de imprensa forte, age guiada por pesquisas qualitativas, ouve marqueteiros, publicitários e consultores de imagem. A grande diferença é que Marina usa sua equipe de marketing justamente para passar a imagem de não ter uma equipe de marketing.
7. Marina Silva mente ao negar a política. A cada vez que nega qualquer um dos pontos descritos acima, a candidata falta com a verdade. Ou, de forma mais clara: ela mente. E faz isso diariamente, como boa parte dos políticos dos quais diz ser diferente.
Há algum mal no uso de elementos da política tradicional? Nenhum. Dentro do atual sistema político, é assim que as coisas funcionam. E é bom para a democracia que pessoas com ideias diferentes conversem e cheguem a acordos sobre determinados pontos. Isso só vai mudar com uma reforma política para valer, algo que ainda não se sabe quando, como e se de fato será feita no Brasil.
Aécio tem objetivos claros. Quer resgatar as bandeiras históricas do PSDB, fala em enxugamento do Estado, moralização da máquina pública, melhora da economia e o fim do que considera um assistencialismo com a população mais pobre. Dilma também faz política calcada em propósitos claros: manter e aprofundar o conjunto de medidas do governo petista que estão reduzindo a desigualdade social no País.
Se você, entretanto, não gosta da plataforma de Dilma ou da de Aécio e quer fortalecer “uma nova forma de fazer política”, esqueça Marina e ouça Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) com mais atenção.
De Marina Silva, espere tudo menos a tal “nova forma de fazer política”. Até agora a sua principal e quase que única proposta é negar o que faz diariamente: política.

Marina é vaiada pelo movimento LGBT.



A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, foi alvo de protesto nesta quinta-feira na Expointer, feira de agronegócio no Rio Grande do Sul. Durante caminhada no evento, Marina foi vaiada e chamada de “homofóbica” e “fundamentalista” por um pequeno grupo de manifestantes ligados ao movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Por causa do tumulto, a equipe da candidata seguiu a orientação da Polícia Federal, que agora faz a sua escolta, e decidiu cancelar a caminhada na feira – Marina e o vice, Beto Albuquerque, seguiram de CARRO em um trajeto de menos de cem metros.
 
A reação dos ativistas ocorre cinco dias após a candidata recuar do capítulo do programa de governo que apoiava o casamento gay. A versão inicial do programa apoiava propostas “em defesa do casamento civil igualitário” e “projetos de lei e a emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil”. Menos de 24 horas após a publicação do documento, a campanha retificou o capítulo, prevendo apenas a garantia dos “direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo”.

Questionada sobre o mal-estar com os manifestantes gaúchos, Marina recorreu a uma prática comum: desconversou. “Eu não rebato. Costumo dizer que prefiro sofrer uma injustiça do que praticar uma injustiça”, afirmou, ao repetir frase que se tornou bordão para qualquer assunto espinhoso. “Os brasileiros querem unir o Brasil e eu tenho repetido que eu quero oferecer a outra face. Para a face da incompreensão, a compreensão. Para a face de algumas mentiras que estão sendo ditas contra mim, a verdade. Para a face da mesmice, a esperança que o povo brasileiro já está fazendo”, disse. ( Veja)

Assista ao programa eleitoral de Aécio Neves (04/09/2014 - noite)

Presidente da Câmara de Deputados avisa que vai detonar!!!


Especial para os bons amigos que consideram já não mais haver perigo comunista p/o Brasil e que se está querendo implantar tão somente um “socialismo moderno”. Leia a reportagem abaixo, de um jornalista da revista “VEJA”, sobre o decreto do Dilmão que propõe a criação dos “soviets” no Brasil. Pode ler que não é muito grande, nem cansativo, mas sim muito importante.
PRESIDENTE DA CÂMARA DESAFIA AS “MOSCAS VAREJEIRAS” DA GRANDE MÍDIA E AVISA QUE VAI DETONAR O DECRETO COMUNISTA DA DILMA.











Outros tempos

Sou de um tempo em que, diferente do que ocorre atualmente, os pais realmente educavam seus filhos. Tenho certeza de que foram os pequenos detalhes de que hoje me lembro, que me fizeram ser quem hoje sou e também que me deram a orientação de como educar os filhos que tive.
Ninguém chamava os mais velhos por "você", ou ousava estar fora da mesa das refeições quando o pai se sentava. O horário para ir para a cama era inflexível e interromper uma conversa ou chegar perto da sala onde dois ou mais adultos conversavam era impensável, pois era surra na certa.
Entre os cinco irmãos, por diversas vezes apanhamos todos, para não denunciar aquele que realmente tinha motivos para receber o castigo, porque se alguém denunciasse, apanhava também para aprender a não denunciar o irmão.
Lembro-me perfeitamente de uma surra coletiva porque um de nós havia retirado os botões de uma capa de chuva de minha mãe para utilizá-los nos jogos de botão. Era uma capa importada da Itália, de nylon, que ela havia ganhado de meu pai há pouquíssimos dias e crianças, quem retirou os botões o fez com uma tesoura, deixando um buraco no local onde havia cada um deles, inutilizando assim a capa.
A proibição de denunciar um irmão era levada tão a sério que hoje, sinceramente, nem lembro quem retirou o jogo de botões da capa, mas sim que os três meninos apanharam por causa disso. Quando fazíamos algo errado éramos chamados para apanhar com os pais já com a cinta ou a sandália na mão e ninguém corria de uma surra, pois se fizesse isso, certamente apanharia mais.
Na conjuntura atual, onde normalmente o casal trabalha fora, os pais saem de casa cedo e deixam os filhos aos cuidados de uma funcionária que, sabe-se lá como foi educada, se foi, ou o que pensa sobre educação. Voltam já à noite e, assim, não acompanharam o que, quando, quanto e como seus filhos comeram, estudaram, viram na televisão ou tiveram acesso aos jogos eletrônicos, ou seja, não os educam.
Além disso, psicólogos, terapeutas e ultimamente até o governo resolveram interferir na educação dos filhos de um casal, instituindo até leis, como a que ficou conhecida como a "lei da palmada", o que imagino ser um risco para o futuro da sociedade como um todo.
O resultado é o que vemos diariamente na imprensa: filhos desrespeitando, gritando e até agredindo seus pais e professores, fazendo exigências, só aceitando o que os pais querem em troca de algo, o aumento exponencial do uso de drogas, gravidez infantil e muitas outras coisas impensáveis para quem possuiu pais realmente interessados em educa-los e não simplesmente em negociar sua tranquilidade.
Meus pais puderam me impor uma educação que entendiam ser a melhor possível e, assim, aprendi a respeitar os mais velhos, começando por chama-los de senhor e senhora, a base da estrutura social e de respeito aos mais velhos.
Eu não faria com meus filhos experiências cujos resultados só seriam observados depois de aproximadamente trinta ou quarenta anos, quando estes já teriam os próprios filhos, e os reparos que se fizessem necessários já não fossem possíveis.
Agradeço por ter nascido em outros tempos, quando meus pais me impuseram uma educação que resultou em honestidade, caráter, dignidade e hombridade.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Lula cai um tombo, que estava fora do script da história, logo depois de anunciar que é o dono do futuro. Sabem o que ele aprendeu com isso? Nada!


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se desequilibrou e caiu no palco durante um comício do PT, em Salvador, na última terça-feira (02) (Margarida Neide/Agência A Tarde/VEJA)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se desequilibrou e caiu no palco durante um comício do PT, em Salvador, na última terça-feira (02) (Margarida Neide/Agência A Tarde/VEJA)
O lobo perde o pelo, mas mantém o vício, não é mesmo? As recentes pesquisas do Ibope e do Datafolha deram algum ânimo aos petistas. E, como não poderia deixar de ser, o mais arrogante, como de hábito, é Lula, o palanqueiro.  Nesta quarta-feira à noite, ele participou de um comício na Bahia, mais um Estado em que o PT pode ser apeado do poder. E mandou bala, dando a entender que pode voltar em 2018: “Eles devem se preparar porque eu vou estar vivo. Eles ficam dizendo: ‘Dilma vai ser reeleita para ficar mais quatro anos e depois vem um tal de Lula e vai ficar mais quatro?’ É muito cedo para a gente discutir, mas uma coisa eu digo para vocês: em 2018, eu vou estar com 72 anos. Enquanto eu tiver forças para brigar por esse país, não vou permitir que aqueles que não fizeram nada pelo Brasil em 500 anos voltem”. Depois de fala tão iluminada, ele tropeçou e caiu no palco, sem se ferir.
Pois é, né, Lula? Para cair, basta estar de pé. Este senhor acha mesmo que controla a força dos astros, da natureza, as vontades humanas, a história… Notem o tom: o chefão petista acha que a eventual volta ao poder daqueles que ele considera adversários depende da sua vontade. A fala é de uma arrogância sem limites.
Boa parte do país, diga-se, está com o saco cheio é precisamente disto: empáfia, bazófia, o permanente tom de ameaça. Eis ali, de novo, o discurso insuportável, mentiroso, vigarista, acusando os tais que não teriam feito nada em 500 anos. Se o PT tivesse vencido a batalha contra o Plano Real, em 1994, o Brasil seria hoje não um gigante meio entorpecido, mas um gigante destroçado. Se o PT tivesse vencido a batalha contra as privatizações, em vez de mais de 240 milhões de celulares, estaríamos nos comunicando com tambor e sinais de fumaça. Se o PT tivesse vencido a batalha contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, as finanças públicas — que já vivem uma razoável desordem — estariam, de fato, destroçadas.
Quem esse cara pensa que é para julgar que a história do Brasil se divide em antes e depois do PT? Conheço pessoas às pencas que detestam o partido, mas têm igual horror — ou até mais — ao discurso de Marina Silva. Há muita gente assim e que até poderia votar em Dilma, reconhecendo na presidente um pouco mais de objetividade, caso ela realmente dispute o segundo turno com a candidata do PSB. Mas aí vem Lula, com a sua carga de rancor, de preconceito, de simplificação barata.
As circunstâncias foram escancaradamente didáticas com Lula: escorregou e caiu logo depois de assegurar que é o dono do futuro e da história. Ninguém é, Lula. Ninguém!

A SERPENTE VERMELHA