sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

E a corrupção de espalha pelo setor elétrico, no Governo Petista.





Ao encontrar uma planilha de custos da obra da hidrelétrica de Jirau na casa do #Doleiro Youssef, a PF identifica tentáculos do esquema do #Petrolão também no #SetorElétrico.
Ao cumprir mandado de busca e apreensão na casa do doleiro, a polícia encontrou uma planilha com 750 projetos. Do total, apenas 19 correspondem a contratos com a #Petrobras. O restante refere-se à atuação do doleiro no setor elétrico, em #Infraestruturae até na área de Defesa.

Cemitério de Obras Superfaturadas.


Não bastasse as obras nunca terminarem, no Brasil dos anos petistas a carteira de empreendimentos superfaturados do governo também serve para alimentar a corrupção
Nos anos recentes, o país acostumou-se com o padrão petista de iniciar e nunca terminar obras dentro do prazo. O programa criado para acelerar o crescimento do país tornou-se pródigo em jamais entregar o que promete. Com as investigações do "petrolão", estamos vendo que o quadro é mais grave:
o cemitério de obras inacabadas também é superfaturado.

Conforme as investigações da Operação Lava Jato avançam, vai ficando explícito que a teia de falcatruas envolvendo obras públicas montada pelo PT e seus aliados vai bastante além da carteira de encomendas da Petrobras. É algo, para ficar na síntese de um de seus principais operadores, que se espalha "pelo país inteiro".
Reportagem publicada pelo jornal O Globo no sábado forneceu contornos mais nítidos sobre o alcance da roubalheira. O esquema criminoso de desvio de recursos estruturado a partir da Petrobras abarca 747 obras públicas e envolve nada menos que 170 empresas, conforme consta de planilha do doleiro Alberto Youssef apreendida pela Polícia Federal.
Até agora, trabalhava-se com a hipótese de a rede de drenagem de dinheiro sujo para alimentar partidos políticos, o PT à frente, ter movimentado R$ 10 bilhões. Pelo documento encontrado agora pela PF, o valor é ainda maior: 
R$ 11,5 bilhões, dos quais 59% envolvem a Petrobras como cliente final.

Há suspeitas para todos os lados. 
Até o programa de concessões pode ter sido pilhado pela quadrilha: 
obras em cinco dos aeroportos privatizados pela presidente Dilma Rousseff também constam das planilhas de Youssef, de acordo com O Estado de S. Paulo, e estão no foco das investigações do juiz Sérgio Moro.

É nítido, mais uma vez, que estamos diante da maior organização criminosa que um dia ousou assaltar o Estado brasileiro. As cifras que surgem a cada dia deixam o mensalão com carinha de piada de salão - exatamente como Delúbio Soares, o tesoureiro condenado à prisão por aquelas tenebrosas transações, previra...
No depoimento que deu à CPI da Petrobras na semana passada, Paulo Roberto Costa disse que as falcatruas em torno do esquema criminoso envolviam a contratação de obras em "rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas". Pelo jeito, o leque é bem mais amplo e alcança até mesmo obras no exterior, como o porto de Mariel, em Cuba, viabilizado por meio de secretíssimo financiamento concedido pelo BNDES.
É ruim quando um governo inicia obras necessárias para o país e não as entrega à população. É pior ainda quando, além disso, usa sua carteira de empreendimentos como fonte de dinheiro para a corrupção. O Brasil dos anos petistas tem as duas coisas.
*Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela.

PF indicia cúpula das empreiteiras do cartel da Petrobrás.



A Polícia Federal indiciou todos os executivos presos pela Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato, que desmantelou o cartel de empreiteiras na Petrobrás. A PF atribui aos indiciados os crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsidade ideológica e falsificação de documento.
Os indiciamentos foram realizados pela delegada Erika Mialik Marena. Ela destacou, em relatório à Justiça Federal, que na sede da Queiroz Galvão foi apreendido “grande volume de recibos oficiais de doações para partidos políticos diversos”.
A delegada ponderou que “em razão da exiguidade do tempo” não foi possível analisar toda a documentação apreendida nas empreiteiras investigadas por formação de cartel na estatal petrolífera. Foi indiciada a cúpula da OAS – Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor; José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, presidente; Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice presidente do Conselho de Administração; Alexandre Portela Barbosa, advogado da construtora; e José Ricardo Nogueira Breghirolli.
Também foram indiciados executivos do primeiro escalão da Galvão Engenharia e da Queiroz Galvão – Erton Medeiros Fonseca, Othon Zanoide de Moraes Filho e Ildefonso Colares Filho. Da empreiteira Mendes Jr foram indiciados quatro executivos: Sérgio Cunha Mendes, Angelo Alves Mendes, Flávio Sá Motta Pinheiro e Rogério Cunha de Oliveira.
A delegada Érika Mialik Marena anotou que os indícios de que a Mendes Jr estaria utilizando os esquemas de lavagem de dinheiro de Alberto Youssef surgiram inicialmente da análise do material apreendido no escritório do doleiro da Lava Jato. Segundo a PF, esses documentos apontaram para a existência de contratos de fachada entre a empreiteira e a GFD Investimentos, “em valores substanciais”. A GFD é uma das empresas de fachada que o doleiro usou para repassar propinas a políticos.
No relatório final do capítulo Mendes Jr, a PF destacou. “O esquema criminoso vinha sendo bem sucedido em razão de a ele ter aquiescido uma série de personagens, desde os ‘meros’ courriers até os grandes pagadores de propinas, cujo objetivo era a obtenção de facilidades nos contratos com a Petrobrás.”Segundo a delegada Érika, “para que tudo funcionasse a contento, e assim funcionou por um bom tempo, muitas ações criminosas tiveram que ser praticadas”.
”Constatamos a abertura de contas bancárias em nome de interpostas pessoas, o fluxo mascarado de dinheiro, a celebração de contratos de ‘papel’ para esquentar a saída de dinheiro na contabilidade dos corruptores, o uso de doleiros para propiciar a disponibilização de valores fora do País aos corruptos, e a falta de uma concorrência efetiva nos certames da Petrobrás, visto que a empreiteira

Documentos revelam que Camargo Corrêa pagou R$ 886 mil a empresa de José Dirceu.



Em busca e apreensão na sede da empreiteira, há três semanas, a PF encontrou um contrato confidencial de "consultoria", fechado em 2010. Além dos comprovantes de pagamento a ele, logo após o contrato, a Camargo Corrêa firmou com a Petrobras dois contratos de serviços na refinaria Abreu e Lima, no valor de R$ 4,7 bilhões.


DIEGO ESCOSTEGUY
Revista Época
  
José Dirceu, em novembro 
(Foto: Pedro Silveira/Folhapress)


Uma empresa do petista José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, condenado por corrupção no escândalo do mensalão e político mais influente na Petrobras nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu R$ 886 mil da empreiteira Camargo Corrêa entre 2010 e 2011. Na época, ele já era réu no processo mensalão e exercia influência na Petrobras. No mesmo mês em que assinou o contrato com a empresa de Dirceu, a Camargo obteve dois contratos com a Petrobras para prestar serviços na refinaria Abreu e Lima. Os contratos somam R$ 4,7 bilhões e, segundo os depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, foram fechados mediante pagamento de propina ao PT e ao PP. Embora negue, foi Dirceu quem indicou Renato Duque, então diretor de Serviços da estatal e responsável pelos contratos da Camargo, acusado por Costa, Youssef e por um empreiteiro de cobrar propina para o PT. 


As provas da relação secreta entre Dirceu e a Camargo foram descobertas pela PF há três semanas, durante buscas na sede da Camargo. No mesmo dia, apelidado pelos investigadores de "Juízo Final", houve buscas em outras oito empreiteiras, nas casas de executivos dessas empresas e em escritórios de lobistas. Na semana passada, ÉPOCA obteve acesso exclusivo à íntegra desses documentos. São milhares e milhares de páginas, que se somam às já dezenas de milhares de documentos apreendidos desde o começo da operação Lava Jato, em março. Elas expõem a relação promíscua entre as grandes empreiteiras do país e os políticos que detêm influência em estatais como a Petrobras. Reforçam, com fortes evidências, a acusação de que essas empreiteiras formavam um cartel para assegurar os maiores contratos da Petrobras. Apontam novos casos de corrupção em outros órgãos do governo - e até no exterior. Nos próximos dias, fundamentados em larga medida nesses documentos apreendidos, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato denunciarão à Justiça os empreiteiros acusados de montar o cartel. 



O contrato entre a Camargo e a empresa de Dirceu, chamada JD Assessoria, foi assinado em 21 de fevereiro de 2010. Não tinha um objeto claro. Previa apenas que Dirceu faria análise de “aspectos sociológicos e políticos do Brasil” e prestaria "assessoria na Integração dos países da América do Sul”. Dirceu também deveria, de acordo com o contrato, divulgar o nome da Camargo na comunidade nacional e internacional, além de fazer palestras e seminários em assuntos de interesse dela. O contrato é marcado como sigiloso. Dirceu deveria receber R$ 75 mil por mês. Durante dez meses, segundo os comprovantes encontrados, recebeu mesmo. Entre maio de 2010 e fevereiro de 2011, a JD faturou R$ 886.500 com base no contrato. O primeiro pagamento foi retroativo e abarcou três meses de "consultoria".



Cópia do contrato da Camargo Corrêa com a JD Consultoria, apreendido pela Polícia Federal. O ex-ministro José Dirceu foi contratado para prestar consultoria à empreiteira em ano de campanha eleitoral(Foto: Época)



Não se sabe por que um gigante como a Camargo precisava da capacidade de divulgação de Dirceu no Brasil e na América do Sul. Nem o valor de suas análises políticas e sociológicas. Sabe-se, porém, que Dirceu exercia forte influência na Petrobras, mesmo após deixar o governo Lula, no auge do mensalão, em 2005. Indicara Duque para a Diretoria de Serviços e mantinha petistas em cargos estratégicos da estatal. Sabe-se, também, que, no mesmo mês em que Dirceu assinou o contrato com a Camargo, o Consórcio CNCC, de que a Camargo faz parte, ganhou dois contratos para fazer "serviços de implantação de unidade de coqueamento" na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Eles somam R$ 4,7 bilhões. Com base nas evidências documentais e nos depoimentos de testemunhas e delatores, os procuradores e a Polícia Federal suspeitam que os contratos da Abreu e Lima tenham sido superfaturados e fechados à base de propina. 

Por meio de sua assessoria, a JD afirma que " prestou consultoria na área internacional à Camargo Corrêa, entre maio de 2010 e fevereiro de 2011”. “Por razões de confidencialidade contratual, a JDA não pode se manifestar sobre a natureza nem os resultados dos serviços prestados", diz a assessoria da JD. A Camargo Corrêa confirmou a “existência do contrato”, mas não quis fazer comentário a respeito. 


Tabela de pagamentos da Camargo Corrêa para a JD Consultoria. A empreiteira pagou R$ 886.500 para Dirceu em dez meses (Foto: Época)

PT E PSOL ATACAM E VEREADOR BOLSONARO ESCULHAMBA.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Com povo do lado de fora, base alugada da Dilma aprova PLN 36 e "anistia" presidente de crime de responsabilidade.


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Após semanas de embates entre governo e oposição, o Congresso concluiu nesta terça-feira (9) a votação do projeto que permite ao governo federal fechar as contas deste ano, por meio de uma manobra fiscal. Deputados e senadores liberaram a União de cumprir a meta de economia para o pagamento de juros da dívida (o chamado superávit primário), estabelecida na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O texto segue para sanção presidencial. 

A medida impede que a presidente Dilma Rousseff eventualmente responda por crime de responsabilidade, como acusava a oposição, por descumprir a meta de economia deste ano. O projeto permite que desonerações tributárias e gastos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) sejam abatidos dessa meta de poupança. Com isso, a meta fiscal, de ao menos R$ 81 bilhões, deixa na prática de existir, e o governo fica autorizado até mesmo a apresentar um déficit em 2014. 

O texto foi aprovado sob protestos da oposição, que promete recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar declarar a medida inconstitucional. "O nosso objetivo é entrar com uma ação mostrando a inconstitucionalidade desta aprovação", disse o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). "O governo estabelece um novo padrão de quando a lei não é cumprida, as metas não são alcançadas, muda-se a lei, as metas. Isso afugenta investimentos, desaquece a economia, deixa de gerar empregos. O que nós assistimos foi a base dar uma anistia porque o crime foi cometido, o que se faz agora é modificar a lei para que ela seja anistiada", completou.

Com a aprovação da matéria, deputados e senadores garantiram um reforço de R$ 444,7 milhões em verbas para investimentos principalmente em obras em seus redutos eleitorais. Cada um dos 513 deputados e 81 senadores terá a mais R$ 748 mil em emendas individuais, totalizando R$ 11,7 milhões no ano. A liberação dos recursos foi condicionada à aprovação da proposta em um decreto assinado pela presidente no dia 28 de novembro. 

Na votação desta noite, o plenário do Congresso derrubou a última emenda da oposição apresentada ao projeto, que pretendia limitar as despesas correntes discricionárias (que o governo pode escolher se executa ou não) ao montante executado no ano anterior. Em maioria no plenário, os deputados derrotaram a emenda por 55 votos favoráveis, 247 contrários e duas abstenções. A votação do Senado nem chegou a ser divulgada, já que os deputados rejeitaram a mudança no texto principal. 

O Congresso aprovou o texto principal do projeto na semana passada, em sessão que durou 19 horas e se estendeu pela madrugada. O debate instalou um verdadeiro clima de guerra na Casa, com direito a troca de xingamentos entre parlamentares governistas e da oposição, e até agressões físicas envolvendo seguranças. 

Na votação desta terça, congressistas da oposição voltaram a fazer sucessivos discursos com ataques à manobra do governo. Em minoria, eles não conseguiram empurrar a votação por várias horas, nem tiveram número para aprovar a emenda. A votação não foi concluída na semana passada porque aliados de Dilma esvaziaram a sessão após horas de discussão. 

Nas últimas três semanas, o Planalto chegou a sofrer derrotas impostas por sua própria base aliada, que atuou para adiar a discussão diante das insatisfações com a montagem da equipe para o segundo mandato de Dilma. O desgaste foi exposto principalmente nas bancados do PMDB, PP, Pros e PR na Câmara. (Folha Poder)

Petrolão: PF indicia 13 entre empreiteiros e operadores. Isso mesmo. 13 corruptos!


A Polícia Federal indiciou as cúpulas de três empreiteiras diretamente envolvidas no suposto esquema de pagamento de propina e formação de cartel para fatiamento de contratos na Petrobras. Em relatórios assinados nesta terça-feira e na segunda-feira, a PF fez os primeiros indiciamentos desde a deflagração da última etapa da Operação Lava-Jato, em meados de novembro, que levou à prisão os donos e gestores das principais empreiteiras do país. Foram indiciados cinco executivos da OAS, dois da Queiroz Galvão, um da Galvão Engenharia e quatro da Mendes Júnior. Também foi indiciado o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que tem ligações com o PMDB. 

No total, a PF indiciou 13 pessoas. Os crimes apontados pela PF contra os representantes das empreiteiras são lavagem de dinheiro, fraude a licitações, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e corrupção ativa. O Ministério Público Federal no Paraná prepara a denúncia contra os executivos, o que deve ocorrer esta semana. A prioridade da denúncia é atingir os 11 executivos de seis empreiteiras que continuam presos. Na próxima semana, as empresas começarão a ser processadas, na esfera cível, por meio de ações de improbidade administrativa. O artigo que baseará essas ações estabelece a proibição de novas contratações com o poder público em razão da suposta improbidade.

O indiciamento representa a conclusão da PF sobre a prática de crimes pelos acusados. Os relatórios com os indiciamentos foram assinados pela delegada Erika Mialik Marena. Agora, para que a Justiça passe a investigá-los formalmente, é preciso que o MPF denuncie os suspeitos. Se a Justiça aceitar a denúncia, ele se tornam réus.

As empreiteiras são suspeitas de pagamento de propina e de formação de um cartel — o chamado “clube” — para fatiar contratos de obras da Petrobras, em especial a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Nos relatórios, a delegada ressalta a “abertura de contas bancárias em nome de interpostas pessoas, o fluxo mascarado do dinheiro, a celebração de contratos ‘de papel’ para esquentar a saída do dinheiro na contabilidade dos corruptores, o uso de doleiros para propiciar a disponibilização de valores fora do país aos corruptos e a falta de uma concorrência efetiva nos certames da Petrobras”.

Da construtora OAS foram indiciados o presidente, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, e outros quatro executivos: José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e Alexandre Portela Barbosa. Os quatro primeiros continuam presos em Curitiba. A PF observa que a empreiteira fez depósitos para as empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef e a apreensão em um dos escritórios controlados pelo doleiro do registro de pagamentos feitos pela OAS no exterior para a offshore Santa Tereza. O relatório destaca uma lista com o nome de políticos que a empreiteira buscava “agradar”.

“Dentro o material apreendido no cumprimento das medidas judicialmente autorizadas, destaca-se a vasta lista de pessoas que a OAS procurava agradar com presentes e lembranças de aniversário, notadamente políticos e servidores públicos e da estatal Petrobras”, diz trecho do relatório.
A PF observou ainda que foram apreendidos contratos com consultorias desconhecidas até então, que merecem “aprofundamento” para verificar a possibilidade de se tratar de pagamentos a outros operadores do esquema. Destacou ter apreendido grande quantidade de documentos no avião de Leo Pinheiro, na Bahia.

RECIBOS DE DOAÇÕES PARA SIGLAS
A PF indiciou ainda o ex-presidente da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho; o diretor-geral da mesma empreiteira, Othon Zanoide de Moraes Filho; e o diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca. Dos três indiciados, Erton é o único que continua preso em Curitiba. Os gestores da Queiroz Galvão conseguiram ser soltos após a deflagração da etapa mais recente da Operação Lava-Jato, deflagrada dia 14. Não há nenhum representante da Queiroz Galvão que continua detido.

A delegada cita que a Galvão Engenharia foi uma grande depositante de quantias nas contas da MO Consultoria, empresa de fachada de Youssef usada para a movimentação de propinas. Erton admitiu ter pago “vantagens indevidas” a Youssef, segundo o relatório do indiciamento. Na sede da Queiroz Galvão, a delegada diz que os policiais encontraram “grande volume de recibos oficiais de doações para partidos políticos diversos”.

Da Mendes Júnior, foram indiciados os vice-presidentes Sérgio Cunha Mendes e Angelo Alves Mendes, além dos executivos Flávio Sá Motta Pinheiro e Rogério Cunha de Oliveira. A empresa fez depósitos para empresas de fachada de Youssef. Sérgio Mendes é o único que está preso no Paraná. O MPF deve denunciar pelo menos 20 envolvidos no escândalo da Petrobras até sexta-feira por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. Há ainda a possibilidade de incluir agravante, como motivo fútil, por busca de lucro fácil. ( O Globo )

Dilma nunca derramou lágrimas pelos mais de 800 brasileiros assassinados ou desaparecidos de cada dia em nosso país.



DILMA CHOROU PELA MORTE DO SOLDADO MÁRIO KOZEL FILHO?
Hoje a Comissão Nacional da Verdade entregou o relatório final para Dilma Rousseff. A ex-guerrilheira, que pegou em armas junto com companheiros que mataram dezenas de inocentes, chorou de emoção. Foram contabilizadas 434 mortes durante os 21 anos do regime militar. Segundo o relatório da CNV, 191 pessoas foram assassinadas, 210 tidas como desaparecidas e 33 foram listadas como desaparecidas, mas depois seus corpos foram encontrados. Se todos os desaparecidos forem considerados como assassinados pela "repressão", a média de mortes por ano de "ditadura" é de pouco mais de 20 vítimas.

A Comissão Nacional da Verdade, obviamente, não investigou o assassinato de 119 pessoas que morreram pelas mãos assassinas das organizações de esquerda. A primeira vítima foi Paulo Macena, morto na explosão de uma bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. O atentado terrorista aconteceu em 1964, no Cine Bruni, Flamengo, Rio de Janeiro, e além do morto deixou outros seis feridos graves. O último registro de assassinato cometido pela guerrilha foi o de Vagner Lúcio Vitorino da Silva, guarda de segurança, que foi morto pelo MR-8, durante assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos, Rio de Janeiro, em agosto de 1970. 

Nenhum brasileiro viu Dilma Rousseff chorar por números que aterrorizam muito mais o nosso país. Por ano, desaparecem 250 mil pessoas no Brasil. Destas, 45 mil são crianças. A cada 45 minutos, 22 pessoas desaparecem para desespero de amigos e familiares. O número de homicídios ultrapassa 52 mil por ano, sem que sejam tomadas medidas pela Presidente da República na área de segurança pública. Além disso, segundo o IPEA, 130 mil assassinatos não foram contabilizados como tal, nos últimos 15 anos. O Brasil ocupa o sétimo lugar no mundo em número de assassinatos! Vamos fechar esta década com 500.000 assassinatos! Meio milhão de pessoas. Choro? Só dos familiares. Justiça? Apenas 8% destas mortes são punidas.

Ao fim e cabo do regime militar, a democracia venceu o comunismo e o preço pago pela sociedade brasileira foi de 554 mortos ou desaparecidos, computados na conta das varias facções terroristas e das organizações militares ou paramilitares. Trinta anos depois, o assunto é revirado e remexido pela esquerda com um único motivo: manter a direita contra a parede, impedindo que ela se manifeste. Há pouquíssimos pobres e miseráveis entre os mortos da esquerda. A maioria fazia parte de uma elite intelectual, com origem em classes abastadas. Hoje seus descendentes, regiamente indenizados, ocupam altos postos no governo, nas organizações e movimentos sociais e na imprensa. A famosa Comissão da Anistia analisou mais de 40.000 pedidos de indenizações. Os valores pagos ultrapassam R$ 3,4 bilhões. Mesmo assim, os indenizados da esquerda (as vítimas dos terroristas não receberam um mísero tostão) preferem a revanche pessoal, fechando os olhos secos para os mais de 800 brasileiros assassinados ou desaparecidos por dia no Brasil.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dep. Jair Bolsonaro (PP) rebate a Dep. Maria do Rosário sobre discurso d...


O impeachment da Presidente parece ser questão de tempo.

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A Operação Lava-Jato, feita pela Polícia Federal, cada vez mais se parece com a Operação Mãos Limpas, feita na Itália na década de 90 contra a máfia lá instalada, que resultou em uma profunda reforma política e a extinção de vários grandes partidos italianos.
Vários pequenos operadores da Petrobras já chegaram a acordos de delação premiada que resultarão na devolução de quase meio bilhão de reais aos cofres públicos. Além deles, outros dois ex-funcionários já fizeram acordos parecidos. Paulo Roberto Costa devolverá 70 milhões de reais e Pedro Barusco inacreditáveis 250 milhões de reais. Já está provada a implicação de mais de 100 políticos no esquema, dentre três partidos da base governista: PT, PP e PMDB. A maior parte desses negócios foi feita sob a tutela da Presidente Dilma Rousseff, seja no próprio cargo executivo máximo da república, seja como Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Com o fim das investigações e sua publicização, restará evidente que o impeachment da Presidente Dilma não será uma questão de “se”, mas de “quando”. E o “quando”, adianto, não será agora. O colunista do Globo, Merval Pereira, escreveu no Globo que tem essa mesma sensação, e que as manifestações pelo impeachment não são um golpismo, e sim apenas um movimento deslocado no tempo. Daqui a três ou seis meses essas passeatas realmente terão significado, especialmente quando soubermos a extensão da implicação do Palácio do Planalto nas operações.
Com a Presidente afastada e o Vice-Presidente Michel Temer assumindo, fica a seguinte pergunta: e daí, o que muda de fato?
Essa é uma pergunta pertinente, pois ainda não sabemos que tipo de força política vai emergir dessa ruptura política. Na Itália, ascendeu ao poder um representante pervertido e estatista do empresariado, Silvio Berlusconi. Quem vai assumir a dianteira do processo político?
Se liberais e conservadores tomarem posse dessa liderança e estabelecerem a agenda política brasileira com redução do aparelho estatal, desburocratização, responsabilidade fiscal e redução da carga tributária, haverá uma real mudança. Mas tanto o movimento liberal quanto o conservador são bastante restritos no campo político ainda, embora estejam crescendo com vigor. O movimento psolista também cresce a olhos vistos, mas não tem presença política nacional relevante.
Por isso, a ordem natural do processo político será a substituição de um grupo político autoritário e patrimonialista por outro com mesma identidade ideológica e sem compromisso com reais mudanças institucionais no país. É bem possível que, neste momento, a direita que está indo às ruas para ser humilhada por jornalistas venais esteja, na verdade, fazendo o jogo de pessoas sem compromisso com um Brasil sustentável e livre. Mas isso não pode nos impedir de continuar a lutar pelo que é certo. O impeachment será muito bom quando for atingido, mas a verdadeira revolução está no dia-a-dia dos movimentos pela liberdade, seja no próprio campo político, como no acadêmico e no econômico.
*Por Bernardo Santoro, publicado no Instituto Liberal

Discurso histórico de Aécio Neves - 03-12-2014


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Mais um delator leva pânico à cúpula petista.



A nota lacônica do PT em resposta à acusação feita pelo executivo Augusto Mendonça (foto) de que doações legais ao partido faziam parte do esquema de corrupção na Petrobras caiu como uma bomba no Palácio do Planalto. Petistas se dizem "muito assustados" com a delação de Mendonça. Para eles, o caso cria uma trincheira perfeita para a oposição "melar as eleições de Dilma". As informações são de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta sexta-feira.
Para corrigir o que foi considerada uma falha do partido, -- diz a colunista, -- a presidente Dilma Rousseff escalou os 
ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para defender em entrevistas as contas da campanha de 2010.

'Dilma ficou inconformada ainda com a falta de defesa da base aliada diante dos ataques da oposição no Congresso na sessão de anteontem. Também foi alvo de crítica no Palácio a falta de coordenação dos aliados durante a acareação de Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, na véspera.'

domingo, 7 de dezembro de 2014

O Brasil petista corrupto que muita gente não enxerga por pura burrice ou comprometimento.


O Brasil petista corrupto que muita gente não enxerga por pura burrice ou comprometimento.
Ministério Público da Holanda multou em US$ 240 milhões empresa que pagou propina a brasileiros para obter contratos com a Petrobras; já a estatal afirma não ter encontrado nada de errado… vexame e corrupção na maior empresa brasileira ganha proporções globais. ‪#‎ADComunicação

sábado, 6 de dezembro de 2014

VEM PRA RUA MEU POVO!

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