terça-feira, 20 de outubro de 2015

General prega que vantagem de mudar Dilma seria "o descarte da incompetência, má gestão e corrupção".




"Mudar é preciso" é uma necessidade tão óbvia-ululante do Brasil que nem deveria causar espanto nas pessoas mais sensatas. No entanto, esta frase ganha dimensão midiática espetaculosa quando aparece no slide final de uma palestra recentemente dada no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) de Porto Alegre pelo General de Exército Antonio Hamilton Martins Mourão, Comandante Militar do Sul. A Presidenta Dilma Rousseff já quer a cabeça do Militar. O conciliador comunista Aldo Rebelo, Ministro da Defesa, tem um incêndio gigantesco para apagar...

Dilma ficou completamente pt da vida com o Comandante Militar porque o jornal Zero Hora vazou que o General declarou aos palestrantes: "A mera substituição da PR (presidente da República) não trará uma mudança significativa no 'status quo'. A vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção". O Palhasso do Planalto, mítica figura sem graça de Bruzundanga, certamente pedirá a cabeça do General Mourão por ter sido tão sincero em ambiente reservado, porém público. Mourão tem peso porque comanda 48 mil dos 217 mil militares do Exército brasileiro. Na palestra do CPOR gaúcho, o General Mourão enumerou quatro "cenários", que são "sobrevida", "queda controlada", "renovação" e caos".

No último dia 9 de outubro, o comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, já tinha advertido, em videoconferência para oficiais da reserva, sobre o risco de uma "crise social" que afetaria a estabilidade do País: "Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade. E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente". 


Além da crítica a sua "Comandanta-em-chefa", o General Mourão bateu na classe política, em mais um lance de análise sincera no slide da palestra: "A maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões que levam os eleitores a achar que aquelas são as reais necessidades da sociedade". Em outro slide, Mourão explicou por que e como mudar é preciso: "Neste momento de crise, toda consciência autônoma, livre e de bons costumes precisa despertar para a luta patriótica, contribuindo para o retorno da autoestima nacional, do orgulho de ser brasileiro e da esperança no futuro".


A Folha de São Paulo fez a festa com o caso: "A assessoria do Comando Militar do Sul informou não possuir a íntegra da palestra de Mourão. Questionado sobre a apresentação do General, o Centro de Comunicação Social do Exército, em Brasília, não respondeu até a publicação da reportagem". A reportagem colheu palavras de Mourão sobre o evento: "Não estou autorizado a fazer nenhuma declaração sobre o assunto. Prefiro não comentar, porque aquilo era destinado a um determinado público e não era algo para ser divulgado. Era uma coisa fechada e não para se tornar uma coisa política. Era simplesmente uma análise de conjuntura que a gente faz, nada mais do que isso".
Intervenção Constitucional

Do jurista Antônio José Ribas Paiva, uma solução concreta para o Brasil:

"No exercício do PODER INSTITUINTE o POVO BRASILEIRO está demitindo do Poder do seu Estado a Classe Política, porque usurpou o PODER DO ESTADO, para a prática sistemática de crimes. Maus servidores devem ser demitidos por JUSTA CAUSA. O remédio jurídico adequado é a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, prevista no artigo 142 da Constituição Federal. O POVO BRASILEIRO, através das suas FORÇAS ARMADAS, afastará os governantes, nomeará um GOVERNO DE TRANSIÇÃO, formado por uma JUNTA GOVERNATIVA, que RESTABELECERÁ AS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS e convocará eleições gerais".

Tudo estranho



Inevitável


Salve geral


Grande temor...

Dilma empurrou Eduardo Cunha para dentro do caldeirão, onde ele morrerá cozido.



A dureza de Dilma com seu principal desafeto político acendeu a luz vermelha em todos os gabinetes do Palácio do Planalto.
Foi pelo ralo a última esperança de Eduardo Cunha de salvar pelo menos seu mandato de deputado federal depois do que disse, ontem, a presidente Dilma Rousseff durante entrevista concedida em Estocolmo, capital da Suécia, onde se encontra.
Provocada por jornalistas interessados em saber se lhe causava constrangimento a repercussão internacional do caso Eduardo, Dilma devolveu:
- Seria estranho que causasse. Ele não integra o meu governo. Eu lamento que seja um brasileiro, se é isso que você está perguntando. Eu acho que se distingue perfeitamente, no mundo, o país de qualquer um de seus integrantes. Nenhum país pode ser julgado por isso ou aquilo. Eu lamento que aconteça com um brasileiro, com um cidadão brasileiro.
Eduardo acusou o golpe. Afinal, insiste em negar que seja verdade tudo o que se diz contra ele. E Dilma – logo a presidente da República – trata seu caso como se carecesse de dúvidas.
E não só isso. Dilma descartou a possibilidade de qualquer entendimento com Eduardo:
- Eu acho fantástica essa conversa de que o governo está fazendo acordo com quem quer que seja. Até porque o acordo do Eduardo Cunha não era com o governo, era com a oposição, e é público e notório.
A dureza de Dilma com seu principal desafeto político acendeu a luz vermelha em todos os gabinetes do Palácio do Planalto. Instalou-se, ali, o medo de que Eduardo retalie acatando algum pedido de impeachment contra Dilma.
Até amanhã, a oposição dará entrada na Câmara com um novo pedido de impeachment. Para dividir com Dilma os holofotes da mídia que, hoje, estão concentrados apenas nele, é possível que Eduardo caia na tentação de dar prosseguimento ao pedido.
Isso significaria, na prática, a abertura de processo. Uma comissão de 66 deputados e senadores teria até 90 dias para dar seu parecer sobre o pedido. Em seguida, o parecer seria votado no plenário.
Com dois terços dos 513 votos dos deputados, o impeachment de Dilma poderia ser aprovado. Se fosse, ela se afastaria do cargo para ser julgada pelo Senado. 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Lula: abutre ou chacal?




A pergunta que se faz é a seguinte: para onde vai a dinheirama que o Partido dos Trabalhadores acumula desde que teve livre acesso aos cofres públicos do País, em 2003? Melhor: onde se esconde a colossal fortuna que a legenda mais rica do planeta sacou do Erário, nos sucessivos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff? Melhor ainda: que misteriosos caminhos percorrem as incalculáveis contribuições que mais de 100 mil militantes (aparelhados em “cargos de confiança” e nas boquinhas da máquina do Estado) enfiam mensalmente no saco sem fundo deste partido comunista que institucionalizou entre nós a “ética de resultados”? E mais: para onde vai o repasse milionário das cotas do Fundo Partidário dispensado pela nação perplexa ao partido da estrela vermelha?
     Em geral, diante das escandalosas evasões de recursos públicos tragados pelas correntezas do mensalão e do petrolão, transbordantes de maracutaias e pixulecos, a cúpula do PT costuma responder, em estribilho monótono, que “todas as doações recebidas foram consideradas legais e as contas de campanhas do partido aprovadas pela Justiça Eleitoral”. E fim de papo.
     No entanto, legal ou ilegal, ante as denúncias diárias dos delatores da operação Lava-jato, a resposta da cúpula petista se desmancha no ar e a pergunta, renitente, persiste: para onde vai a espantosa soma de recursos sacada dos cofres da nação pelos comunistas do PT?  Seria apenas para o enriquecimento pessoal da cúpula partidária? Só para manter a hegemonia do poder ao preço da compra de votos dos políticos da base aliada? Ou tão somente gastas nas prodigiosas campanhas eleitorais administradas pelo PT?.        
     Todas essas respostas são mais do que comprováveis, mas acrescento uma outra quanto ao destino dos fabulosos recursos sugados dos cofres da Viúva pelo partido da estrela vermelha. Antes de evidenciá-la, abro aqui um necessário  parêntese.
     (É o seguinte: a práxis política do PT segue ao pé da letra as lições professadas pelo bolchevique Vladimir Lênin, o guru do socialismo soviético, e ainda mentor do famigerado Terror Vermelho, responsável direto, entre 1919/21. pelo massacre de 24 milhões de russos indefesos. Já nas suas Obras Completas, Lênin, para fincar os pilares de sua doutrina criminosa, ensina a cada página como o militante da causa deve matar, roubar, mentir e espoliar os bens da população, burguesa ou não. E olha que suas obras completas somam 250 volumes!
     No capítulo da gestão financeira, Lênin sustenta, com ênfase revolucionária, que é dever do Politburo (comitê central do PC) “expropriar” o dinheiro público para aliciar futuros aliados políticos, devendo, para tal fim, meter a mão nas sólidas reservas de ouro do Banco de Moscou.  Outra orientação dada por ele ao Comitê Central reporta-se a sigilosa remessa de proventos para a expansão, no exterior, do  movimento comunista internacional. Aliás,  com esse objetivo, o “pragmático” Lênin, após saquear meio bilhão de rublos-ouro pertencente à família imperial, ordenou que a escória vermelha fuzilasse, na calada da noite, os dezessete membros do clã Romanov. Não foi por outra razão, de resto, que o historiador russo Dmitri Volkogonov, ao tecer        considerações sobre o caráter predador do guru ideológico do PT, indaga na sua biografia sobre o chefão russo: “Lênin, afinal, era abutre ou chacal?”)
      Quanto a resposta sobre a fortuna do PT, sou dos que admitem que boa parte da dinheirama que abastece os cofres petistas deve servir para financiar no exterior a ação subversiva do Foro de São Paulo, entidade instituída pela dupla Fidel-Lula, em 1990, em São Paulo, com o objetivo de “criar na América Latina o espaço (comunista) perdido no Leste Europeu”, depois da queda do Muro de Berlim. Alguma dúvida, é só olhar o seu mapa manchado de vermelho. De fato, sem o dinheiro petista dificilmente países como Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua, etc., poderiam expandir o comunismo leninista na América Latina, um projeto subversivo bilionário, que mobiliza hoje mais de 200 mil ativistas.  Como se sabe, essa  gente se reúne de dois em dois anos em assembléias regionais, propondo “avanços programáticos” e tomando deliberações para recriar e sustentar no subcontinente “o que foi perdido no Leste Europeu”. É muita grana!      
      Para manter o Foro atuante, o socialista Lula tem feito do Brasil gato e sapato. Não tanto quanto Lênin, ainda. Todavia, como Lênin também.     
* Por Ipojuca Pontes 

Lava Jato chega em Lula e sua família.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva 
(Estado) Desde que o doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Operação Lava Jato, afirmou, em delação premiada, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tinha conhecimento” das irregularidades cometidas na Petrobrás, o PT está em alerta quanto a um suposto uso político das investigações para atingir seu principal líder. Na última semana, os níveis de preocupação atingiram grau máximo com as citações a nomes do entorno de Lula na deleção de Fernando Soares, o Fernando Baiano, outra peça-chave da operação.
Baiano, conforme revelou o Estado, disse que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, avalizou um pagamento de propina ao ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró. Baiano afirmou ainda que, a pedido do mesmo Bumlai, pagou contas de uma nora do ex-presidente.

O Estado apurou que Lula está preocupado com o surgimento do nome de Bumlai nas investigações. Segundo um empresário que conversou com o ex-presidente, a proximidade entre ambos, intermediada, no início da relação de amizade, ainda em 2002, pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), é hoje um flanco de vulnerabilidade em relação a Lula e sua família.

O ex-presidente tem três noras. Um dia depois da revelação de Baiano, os advogados de Fábio Luís, o Lulinha, pediram ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, acesso à delação premiada do acusador.
 
Para tentar tranquilizar o partido, Lula informou ao PT ter determinado a realização de uma espécie de auditoria no patrimônio de toda a sua família, incluindo os cinco filhos e os respectivos cônjuges.Nos bastidores do PT, o suposto enriquecimento de Luís Cláudio e de Fábio Luís, o Lulinha, filhos do ex-presidente, é um dos pontos centrais do estado de atenção. Em outubro, o Estado revelou que a LFT Marketing Esportivo, pertencente a Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,4 milhões da Marcondes & Mautoni Ltda., empresa investigada por supostamente ter pago pela edição de uma medida provisória em favor de montadoras de veículos durante o governo Lula.

Defesa. O Instituto Lula e os advogados de Lulinha negam que qualquer dos filhos do ex-presidente ou suas noras tenham recebido dinheiro do lobista ou de Bumlai. Segundo as informações passadas por Lula ao PT, nenhum de seus filhos tem patrimônio incompatível com a renda ou atividade financeira. O comunicado acalmou o partido, que temia danos à imagem do ex-presidente. Desde o início de agosto o PT detectou o que chama de uma ofensiva contra Lula. O presidente do partido, Rui Falcão, chegou a dizer que se tratava de uma tentativa de atingir o PT.

domingo, 18 de outubro de 2015

O governo não governa.



O governo perdeu a capacidade de governar. A cada mês, desde a posse, o espaço de governabilidade foi se reduzindo. Hoje, luta desesperadamente pela sua sobrevivência. Qualquer ato, por menor que seja, está mediado pela necessidade de preservação. Efetuou uma reforma ministerial com o único intuito de ter uma base segura no Congresso Nacional. Em momento algum analisou nomes tendo como base a competência. Não, absolutamente não. O único pensamento foi de garantir uma maioria bovina. E, principalmente, impedir a abertura de um processo de impeachment.
O articulador deste arranjo antirrepublicano foi o ex-presidente Lula. Ele assumiu o protagonismo, reuniu lideranças partidárias, ditou mudanças políticas e econômicas e apresentou à presidente a nova composição de forças. Foi louvado pela imprensa chapa-branca. Parecia que a escuridão estava no fim. Teria aberto o caminho da governabilidade, isolado os opositores e pavimentado a sua eleição, dada como certa em 2018.
Ledo engano. A reforma ministerial fracassou. Uma semana depois, o panorama no Congresso Nacional é o mesmo — ou até pior. E Lula foi o grande derrotado. Na última quinzena, somou diversas derrotas. Foi acusado de vários crimes — lavagem de dinheiro, corrupção passiva, formação de quadrilha, entre outros — pelo jurista Hélio Bicudo. Dias depois foi divulgada a notícia de que, em 2009, uma medida provisória que beneficiava montadoras de veículos teria sido vendida, e um dos seus filhos supostamente recebido R$ 2,4 milhões. Em seguida, duas revistas semanais revelaram que Lula teria praticado tráfico de influência internacional em Gana e na República da Guiné Equatorial, favorecendo empreiteiras brasileiras e que o tríplex na Praia do Guarujá foi reformado por uma grande empreiteira. O presidente, que se autoproclamava o mais importante da História do Brasil, que, em 2010, estava em dúvida se seria candidato a secretário-geral da ONU ou a presidência do Banco Mundial — sem contar aqueles que queriam indicá-lo ao Prêmio Nobel da Paz — passou a evitar locais públicos, ficou refugiado em auditórios amestrados e foi homenageado com bonecos representando-o em situações constrangedoras.
A crise deve se prolongar. O projeto criminoso de poder — sábia expressão do ministro Celso de Mello, decano do STF — não consegue conviver com o Estado Democrático de Direito e fará de tudo para permanecer no governo, custe o que custar. Ou seja, se for necessário jogar o país na pior crise econômica do último meio século, o fará sem qualquer constrangimento. Se for preciso estender a crise política até a exaustão, não pensará duas vezes — fará com satisfação. Se for indispensável ameaçar com uma crise social — acionando movimentos mantidos com generosas verbas oficiais — agirá desta forma sem pestanejar. Neste caso, a dúvida que fica é se aliados de travessia — como o capital financeiro — vão manter seu apoio — que rende lucros fabulosos — a um governo que pode levar o país a uma conflagração, jogando brasileiros contra brasileiros.
O perfil da crise atual não tem relação com nenhuma outra da nossa história. É algo muito particular. Os acontecimentos de 1992, por exemplo, tiveram como foco central denúncias de corrupção que, nos moldes do projeto criminoso de poder, parecem, como diria um ex-presidente, “dinheiro de pinga.” A renúncia de Fernando Collor — o impeachment, vale lembrar, não ocorreu — tem relação direta muito mais com o caminho econômico-político preconizado quando da posse do presidente, em 15 de março de 1990, relacionado à profunda modernização do Estado e de suas relações com a sociedade, do que com as acusações de corrupção — algumas comprovadas e que não envolviam diretamente o presidente. Ou seja, ter retirado privilégios de empresários de diversos ramos, de artistas e intelectuais, de funcionários públicos e de empresas e bancos estatais, entre outros, e de se recusar partilhar a máquina pública para obter apoio no Congresso, foram fatais. Com este leque de adversários, o que causa estranheza é que seu governo tenha durado tanto tempo.
A crise atual é mais profunda. A política é mero pretexto para o enriquecimento pessoal e uso do Estado como meio de distribuir prebendas, algumas milionárias, ao grande empresariado. O PT cumpriu o dito marxista: transformou o Estado em comitê central da burguesia. Nos dois governos Lula, isto foi possível devido à conjuntura econômica internacional, às reformas adotadas nas gestões FH que deram frutos depois de 2002, ao estabelecimento de uma máquina burocrática controlada por comissários do partido, à compra de apoio na imprensa, no meio artístico, entre pseudointelectuais e a omissão da oposição parlamentar. Mas o que era doce acabou.
Na última quinzena, o governo foi sucessivamente derrotado. Em um só dia, na última quarta-feira, colecionou três fracassos: no Congresso Nacional, no STF e no TCU. Mas, como se diz popularmente, “não quer largar o osso.” Isto porque o partido não sobrevive fora do Estado. Criou um estamento de militantes-funcionários que vivem, direta ou indiretamente, de recursos públicos. São os parasitas da estrela vermelha. E são milhares. A maioria nunca trabalhou — ou está distante décadas do mercado formal de trabalho.
O projeto criminoso de poder caminha para o isolamento. Vai ser derrotado. Mas a agonia vai até quando? Empurrar a crise para 2016 significa uma irresponsabilidade histórica. A sociedade quer ser livrar do governo. Mas onde estão os novos governantes? E, principalmente, o que pensam sobre o Brasil?
*Marco Antonio Villa

A verdadeira miséria.



Já que a grande mídia e a intelligentsia se esforçam em festejar o assistencialismo a despeito de seus efeitos colaterais, torna-se pertinente recorrermos ao testemunho de um profissional que vive e trabalhou dentro desse ambiente de “fraternidade” estatal.
Theodore Dalrymple é um psiquiatra inglês que trabalhou por muitos anos em presídios e hospitais de bairros pobres da Inglaterra e da África. Em seu livro A Vida na Sarjeta ele relata suas experiências expondo a degradação moral e existencial da maioria dos beneficiados pelas políticas de bem-estar social de seu país, as quais, assim como no Brasil, dividem a sociedade em dois grupos de cidadãos: Um que só tem deveres e outro que só tem direitos.

Dalrymple começa nos lembrando que ao longo do último século o pobre deixou de ser alguém sem as mínimas condições de sobrevivência para se tornar um cidadão que apenas não tem o que os mais ricos têm; “pobres” que, em sua maioria, desfrutam de “comodidades e confortos que dariam inveja a um imperador romano ou a um monarca absolutista”, em suas próprias palavras. Tal percepção faz com que o psiquiatra aponte como a verdadeira pobreza de nosso tempo a total ausência de responsabilidade das pessoas beneficiadas pelos programas de bem-estar social. A luta pela subsistência, que confere orgulho e responsabilidade ao homem, vem sendo substituída pela tutela estatal que oferece tudo a todos que se apresentam como pobres independentemente da conduta de cada indivíduo, criando uma classe de pessoas depressivas, ingratas, arrogantes e sem interesses além dos prazeres das drogas, do sexo e do crime.

No decorrer do livro, o psiquiatra não traz apenas dezenas de casos que representam os dramas cotidianos da população que vive à custa dos programas sociais, mas também os relaciona com as teses socialistas sobre educação, liberdade sexual, juízo de valores e criminalidade.
Na educação, Dalrymple comenta o esforço dos trabalhistas em desvalorizar o conhecimento da língua inglesa como forma de interromper o avanço do “imperialismo cultural burguês” e também a política oficial de que o aluno deve ser preservado de quaisquer constrangimentos, tais como notas baixas ou punições por indisciplina. Ele cita o caso de um colégio onde os professores são proibidos de fazer mais do que cinco correções por prova.

As “boas intenções” socialistas simplesmente tiraram dos professores a função de ensinar qualquer coisa que possa mostrar que alguns alunos são mais inteligentes que outros. O professor foi rebaixo a um mero agente recreativo. O incentivo ao interesse pela matemática e por outras ciências nas escolas dos bairros mais pobres foi substituído por atividades que supervalorizam a cultura desses bairros.  O resultado disso são jovens semianalfabetos, que não conseguem sequer preencher formulários e fazer operações matemáticas básicas (continuo falando sobre a Inglaterra), o que desqualifica profissionalmente essa parcela da população enquanto concentra o estudo científico e da alta cultura nas escolas dos bairros mais ricos.

Dalrymple relata também os resultados das políticas de incentivo à liberdade sexual, as quais favoreceram os impulsos masculinos em prejuízo da dignidade das mulheres mais pobres, condenando crianças a vidas preenchidas pelo medo e pela violência.
Quando se une uma educação desleixada à política de que uma pessoa, simplesmente por ser pobre, não precisa ter responsabilidades, automaticamente se inicia um ciclo vicioso que pode ser resumido a mulheres tendo diversos filhos de pais diferentes, cada um deles igualmente irresponsáveis e/ou viciados em drogas, que invariavelmente utilizam-se da violência como forma de estabelecer propriedade sobre as mulheres ou mesmo para dar vazão a seus desvios comportamentais, tudo, por terem a certeza de que tal comportamento lhes garante os benefícios dos programas assistenciais.

Um procedimento padrão dos agressores é tomar uma intencional overdose de drogas ou de pílulas logo depois de cometem suas violências, pois isso os qualifica, perante as leis de bem-estar social, como doentes, não como criminosos; sendo doentes, recebem uma dúzia de benefícios do governo, incluindo a liberdade. Isso explica a absurda reincidência de violência contra as mulheres, resultando também na morte de muitas crianças fruto de relações totalmente desprovidas de valores morais.
Essa realidade está intimamente ligada à política de não manifestação de juízos de valor, tão defendida pela esquerda − não há certo ou errado, há apenas “diferenças”.

Quando as pessoas são qualificadas em grupos, o caráter e a conduta de cada indivíduo perde importância, o que cria as piores injustiças. Enquanto uma parcela dessa população pobre luta por uma vida digna e independente por meio do trabalho, a outra parcela abraçada pela benevolência estatal curte a vida desrespeitando e violentando uns aos outros despudoradamente. Dalrymple cita um pedido padrão de seus pacientes: Que ele faça relatórios apresentando-os como dependentes químicos, com histórico de overdosesou como viciados em jogos; no caso das mulheres, que lhes sejam conferidos laudos de que fizeram diversos abortos, que tiveram namorados violentos, que também são viciadas em drogas e jogos etc. “Em nenhum caso alguém me pediu que escrevesse que é um cidadão decente, trabalhador e honrado”, relata o psiquiatra, comprovando a percepção das pessoas atendidas pelos programas sociais de que os desvios de comportamento lhes conferem muitas vantagens.

No combate ao crime os absurdos não são menores. Os indivíduos mal intencionados e identificados pelo Estado como sendo pobres ou negros ou imigrantes sabem que a lei lhes concede tratamento especial, sabe que a polícia preocupa-se mais com a opinião da intelligentsia do que com a criminalidade, por isso praticam os mais diversos tipos de “pequenos crimes”, tais como depredações, furtos e agressões. A delinquência desses jovens tornou-se cultura, cujas vítimas são seus vizinhos pobres, porém, honestos e trabalhadores. Mais: Overdoses também são recursos utilizados sistematicamente na véspera de audiências em tribunais e na véspera do primeiro dia de trabalho, o que lhes garante a conivência da justiça numa situação e mais alguns meses de seguro desemprego na outra.

Assim como no Brasil, os delinquentes ingleses pegos em flagrante sempre apresentam-se como vítimas do capitalismo, do racismo etc, quando, na verdade, eles optam pela vida que levam, o que é comprovado, segundo o psiquiatra, pelos tantos casos de irmãos que mesmo tendo sido criados sob as mesmas circunstâncias, optam por caminhos diferentes.
A conclusão que chegamos ao ler o livro não se resume à percepção de que a política de bem-estar social cria uma geração de pessoas improdutivas e/ou autodestrutivas, mas também que tal política inviabiliza a caridade privada, cujas ações sempre são muito mais justas e eficientes do que os programas de grande escala realizados pelos governos.

A Vida na Sarjeta, de Theodore Dalrymple, compõe a longa lista dos livros que os socialistas se recusam a ler.

Segundo o Ibope, 43% dos brasileiros enxergam o Partido dos Trabalhadores como o pior do país.




O time de Lauro Jardim foi direto ao ponto: o PT é o partido com a pior avaliação entre os brasileiros, considerado o pior por 43% da nação. Não negando a profissão que estampa no crachá, claro, deu uma leve embarcado no discurso petista, ao ressaltar que a avaliação piora à medida em que aumenta a renda dos entrevistados pelo Ibope. Mas vamos peitar mais essa falácia. Porque preferimos traduzir da seguinte forma: quanto mais condição um brasileiro tem de se informar, menos ele dá trela ao Partido dos Trabalhadores. A solução? Informar cada vez melhor os brasileiros. Seguiremos tentando.

Operador do PMDB cita pagamento de R$ 2 milhões para quitar dívida de nora de Lula...

Fernando Baiano diz que dinheiro foi repassado a pedido do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.

Fernando Soares, o Fernando Baiano, durante a CPI da Petrobras na sede Justiça Federal Curitiba (PR) - 11/05/2015
(Vagner Rosario/VEJA)


O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmou que pagou 2 milhões de reais para quitar uma dívida de uma das noras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Operador do PMDB no petrolão, ele disse que o repasse foi cobrado por um amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai, de quem buscou auxílio para favorecer a empresa OSX na exploração do pré-sal. Soares fez essa declaração à força-tarefa da Operação Lava Jato no mês passado, em acordo de colaboração premiada, segundo o Jornal Nacional, da TV Globo. 

Conforme o telejornal, Baiano explicou aos investigadores que trabalhava para que a OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, fosse convidada pela SeteBrasil a participar de contratos que seriam fechados com a Petrobras. Para tanto, Baiano contou que pediu a ajuda de Bumlai e que o próprio Lula fez reuniões com a cúpula da SeteBrasil em favor da OSX. 

As tratativas, contudo, não deram certo, mas José Carlos Bumlai teria cobrado mesmo assim uma comissão de 3 milhões de reais para pagar a uma nora de Lula - ela teria uma dívida, uma parcela de um imóvel, a ser quitada. Segundo a TV Globo, Baiano afirmou ter repassado 2 milhões de reais a Bumlai por meio de um contrato falso de aluguel de equipamentos de uma companhia do empresário. 

Lula negou ao telejornal ter atuado como intermediário de empresas e disse que nunca autorizou Bumlai a fazer lobby em seu nome. Segundo o petista, nenhuma de suas quatro noras recebeu dinheiro de Baiano. 

Lobby - Nesta quinta-feira, Lula teve de dar esclarecimentos ao Ministério Público sobre as nebulosas articulações que fez ao longo dos anos em benefício de companhias nacionais. Como esperado, negou ter interferido no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em favor da empreiteira Norberto Odebrecht, cujos executivos integram a extensa lista de réus da Lava Jato. Ainda assim, o petista tentou justificar o lobby feito em favor de empresas brasileiras e disse que "sempre procurou ampliar as oportunidades de divulgação dessas companhias no exterior, com vistas à geração de empregos e de divisas para o Brasil". 
                    *Veja.com (da redação)

As fraudes para Dilma foram concentradas em Minas. Estouraram na campanha de Pimentel. Não tem como esconder. MPF pede cassação do governador-laranja.


(Hoje em Dia) O procurador regional eleitoral Patrick Salgado, do Ministério Público Federal (MPF) em Minas, entrou nesta quinta-feira (18) com uma ação de investigação judicial eleitoral contra o governador e vice-governador eleitos de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) e Antônio Andrade (PMDB). Na ação, o procurador pede a cassação do diploma do governador eleito. 

Conforme o Hoje em Dia informou no dia 25 de novembro, técnicos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) verificaram falhas graves na prestação de contas do petista, entre elas uma extrapolação de gastos de R$ 10 milhões. De acordo com a ação do procurador, “a campanha de Pimentel e Andrade foi ilicitamente impulsionada por inaceitável abuso de poder econômico”, evidenciado “pela superação do limite de gastos e por adoção de um método dúbio de realização de despesas” 

Por maioria dos votos, a prestação de contas da campanha do governador foi desaprovada pelo TRE. É a primeira que um governador eleito enfrenta essa situação. A ação relata que teriam sido utilizadas duas estruturas de arrecadação e gastos, com a mesma pessoa no comando, que seriam a conta do candidato a governador e a conta do Comitê Financeiro Único do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais. “Este último realizou uma série de doações estimadas em favor do primeiro, o qual, por sua vez, doou ao Comitê Financeiro, ao longo de sua campanha, um total de R$ 13.754.500,00 por meio de transferências eletrônicas. 

Estabeleceu-se, nesse sentido, um incompreensível método de realização de despesas pelo Comitê Financeiro e adimplemento destas, ainda que de maneira indireta, pelo candidato que, assim, deixava de ser diretamente responsável por elas”, afirma o procurador eleitoral. Além disso, o parecer do órgão técnico do TRE-MG ainda apontou a existência de grande número de recibos emitidos fora do prazo, que, segundo a ação, apenas buscaram “legitimar de maneira extemporânea operações realizadas nos meses de outubro e setembro”, aliado ao fato de que “grande parte das doações realizadas pela conta do candidato ao Comitê Financeiro se deu após as eleições, ainda que uma quantia significativa tenha sido doada antes dela”. 

O inverso também ocorreu: “as doações do Comitê Financeiro ao candidato se concentraram predominantemente no período pós-eleitoral, estando registradas quase em sua totalidade nos dias 05 e 07 de outubro”. Para a PRE, “não se trata de apenas um erro formal, mas de falha grave, visto que o limite estabelecido para realização de gastos é uma forma de garantir a transparência da campanha eleitoral e propiciar a fiscalização plena. Ultrapassar um limite estabelecido pelo próprio Partido representa deslealdade do candidato perante a Justiça Eleitoral e os eleitores. Provoca desequilíbrio na disputa eleitoral, tendo em vista que os demais candidatos, em tese, submeteram-se às regras legais na obtenção de seus recursos”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Até onde Lula e família estão atolados no Petrolão?


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Matéria da Gazeta do Povo, do Paraná, mostra não ter sido fácil para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicar as suas falcatruas e da sua família no Petrolão. O delator daOperação Lava Jato Fernando Baiano levantou nesta semana suspeitas envolvendo dois familiares de Lula, que negam o recebimento de valores. Ainda nesta semana, Lula prestou depoimento no inquérito que o investiga por suspeita de tráfico de influência em favor da Odebrecht. Leia abaixo as vezes em que o nome de Lula foi citado na Lava Jato. Ainda faltou o lobby pelo sobrinho, levantado ontem na CPI do BNDES.

CLIQUE AQUI e escandalize-se com a blindagem que o Judiciário está construindo em torno de Lula.Até quando Janot e os cinco ministros da Dilma no STF, "o puxadinho do PT", vão conseguir?

Líderes do PT desmentem Lula.



Primeiro, foi o líder do Senado quem confirmou a interferência de Lula nas negociações com Cunha:
 
Toda vez que o presidente Lula vem para cá, ele ajuda a arrumar a casa, pela experiência que ele tem, pela capacidade de articulação. Não tenho dúvida nenhuma de que ele veio para ajudar e é sempre bem-vindo. Porque, todas as vezes em que ele passa por aqui, ele acalma os ânimos e ajuda a gente a construir essa tão sonhada base fidelizada e de apoio ao governo, para a gente votar essas matérias — disse o senador Delcídio Amaral, líder do PT no Congresso.

Depois foi Sibá Dois Neurônios que entregou todo o jogo, com estas declarações:
 
 À tarde, Lula se reuniu com parte da bancada do PT na Câmara. Depois da reunião, o líder do partido, deputado Sibá Machado (AC), afirmou que o recado de Lula para os parlamentares foi que o assunto do impeachment “não é para brincar” e que os deputados petistas devem partir para o confronto com a oposição em relação a esse tema.
 
“Essa situação do impeachment não é para brincar. [...] [A bancada deve] ir para qualquer confronto dentro do campo democrático”, afirmou o líder, ao responder sobre o que o ex-presidente disse aos parlamentares.

Segundo Sibá Machado, 12 parlamentares participaram do encontro. O parlamentar disse, depois do encontro, que Lula “age como técnico de futebol no intervalo do jogo” e que “se ganha é na emoção”.

“O que posso resumir em palavras sobre o que combinamos é que não tem essa sobre impeachment, é ‘bateu-levou’. O presidente nos orienta a não aceitar, como se diz no Nordeste, não levar gato ensacado para casa. Não se brinca com a democracia. Portanto, cobram da bancada e de todos nós posição firme e contundente sobre essa matéria que trata do impeachment”, disse.
 
Sibá Machado criticou a oposição e o argumento de que as chamadas ‘pedaladas fiscais’ seriam um motivo para o afastamento de Dilma. “Estão [oposição] brincando com fogo ao dizer que esse assunto, pedaladas – porque Dilma pagou contas do Bolsa Família e dos jovens na escola – é motivo para tirá-la de sua função. Isso não é brincadeira. [...] Os tucanos não vão levar essa no golpe da caneta”, disse.

Agora vejam a resposta oficial de Lula:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente “proteger” o presidente da Câmara em procedimento do Conselho de Ética.
Lula não manteve encontros ou reuniões neste sentido com parlamentares do PT nem com políticos de outros partidos.
São escandalosamente mentirosas, portanto, as notícias publicadas a esse respeito, especialmente no jornal Estado de S. Paulo e no portal da Folha de S. Paulo.
O ex-presidente considera que este assunto compete ao Legislativo e ao Judiciário, dentro da lei e da Constituição.
O Brasil sabe que é a oposição, e não o PT, que há um ano vem promovendo articulações espúrias e barganhas, dentro e fora do Congresso, na desesperada tentativa de derrubar um governo democraticamente eleito.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

Sumiço de crucifixo do gabinete presidencial leva o MP a investigar Lula, FHC, Itamar Franco e Collor.


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Finalmente as autoridades acordaram e decidiram abrir processo contra Luiz Inácio da Silva para saber se o agora lobista de empreiteira levou para casa, quando deixou a Presidência da República, algum objeto dos palácios ou que foram doados ao Estado brasileiro na pessoa do chefe do Executivo federal. De chofre a ação foi aberta apenas contra Lula, mas por conta da malfadada tese do “politicamente correto” o Ministério Público Federal decidiu estender a investigação aos ex-presidentes Fernando Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, “possível apropriação indevida de bens públicos”.
Collor, FHC, Lula e o espólio de Itamar Franco foram intimados e têm até o final deste mês para a apresentação das respectivas defesas, ocasião em que poderão esclarecer eventual apropriação indébita de objetos “entregues por Estados estrangeiros em encontros diplomáticos e outros de natureza pública e institucional” que pertencem “à República Federativa do Brasil”. Ou seja, Em suma, o MP deseja saber se os ex-presidentes se valeram da folclórica “mão leve”.
No início de 2001, o UCHO.INFO publicou matéria denunciando o sumiço do crucifixo que adornava o gabinete presidencial do Palácio do Planalto, logo após a era Lula.

Quando se instalou no Palácio do Planalto, com direito a faixa no peito e outros quetais, Dilma Vana Rousseff, a sucessora do lobista, se deparou com a primeira polêmica de seu governo. A retirada de um crucifixo e de um exemplar da Bíblia que decoravam o gabinete presidencial acabou nas manchetes dos jornais. Tudo muito bem, pois a crença é um assunto pessoal, que recebe da Constituição Federal o manto da livre escolha.
De forma célere, para impedir que a imagem de anti-Cristo conquistada na campanha eleitoral de 2010 voltasse à baila meses depois, a assessoria de imprensa palaciana esclareceu através de nota que o crucifixo pertencia ao ex-presidente Lula e que o exemplar da Bíblia continuava na Presidência.

Na ocasião do entrevero, a jornalista e então ministra Helena Chagas, à época responsável pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, se apressou em esclarecer os fatos no microblog que mantém no Twitter. Afirmou Helena Chagas, como é possível conferir nas imagens abaixo, que “a peça é do ex-presidente Lula e que foi na mudança”. Em outra postagem, a ministra informa que o crucifixo é de origem portuguesa e foi presenteado a Lula por um amigo.


Pois bem, se a nota enviada pela assessoria de Dilma era merecedora de crédito, e a jornalista Helena Chagas também – o UCHO.INFO prefere acreditar que sim -, é importante que alguém do Palácio do Planalto de forma convincente o fato de o tal crucifixo aparecer em foto do então presidente Itamar Franco no mesmo gabinete presidencial.

Os advogados de Lula alegaram que a Lei nº 8.394, de 1991, estabelece que “documentos que constituem o acervo presidencial privado” são “de propriedade do Presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda”. Ao final de cada governo, um órgão oficial especializado cataloga, empacota os objetos e os entrega ao ex-presidente para que preserve-os em outro local ou dê aos mesmos a destinação que quiser.
Como não poderia ser diferente, até porque espelhar-se nos antecessores tornou-se uma especialidade petista, os advogados do ex-metalúrgico alegaram na defesa que outros ex-presidentes também levaram para casa – ou para institutos – objetos recebidos ao longo dos mandatos. Com base nessa tese estapafúrdia, mas que funciona como muleta de plantão para os “companheiros”, os defensores do lobista de empreiteira pediram o arquivamento da ação, mas o MP preferiu estender a investigação para todos os que exerceram seus mandatos presidenciais depois de 1991, ano em que a chamada “lei dos arquivos” foi editada.
A decisão do Ministério Público é no mínimo estranha, pois a gatunagem em questão foi praticada por Lula, não por seus antecessores. Como se o petista fosse um ser poderoso e inatingível, capaz de mover montanhas para atender seus próprios interesses, autoridades preferem exalar o olor do medo diante de alguém que não intimida quem quer que seja. Sendo assim, o que se deve fazer, na esteira da ação investigatória, é cobrar a devolução do crucifixo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Líderes do PSDB e DEM emitem nota questionando "autoridade moral da Dilma".


Não reconhecemos autoridade moral na presidente da República que quebrou o país para vencer as eleições e retirou mais de um milhão de empregos das famílias brasileiras e que assistiu passivamente a nossa maior empresa pública ser assaltada em benefício do seu projeto de poder. Não reconhecemos autoridade moral na presidente que leiloou a gestão da saúde dos brasileiros em troca de um punhado de votos em benefício próprio.

Faria melhor a presidente, se pelo menos uma vez demonstrasse sincera humildade para reconhecer que o desemprego e a carestia que castigam milhões de brasileiros é consequência dos equívocos e irresponsabilidades de seu governo.

Não reconhecemos autoridade moral na presidente que mentiu para vencer as eleições e continua mentindo para se manter no poder.

Senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado Federal
Senador Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado Federal
Deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara dos Deputados
Deputado Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara dos Deputados

Governo criminoso de Dilma tenta acordão com TCU para continuar pedalando.

  
 

A fachada do Tribunal de Contas da União, em Brasília

(Estado) O governo já se prepara para negociar com o Tribunal de Contas da União (TCU) acordo em torno de um cronograma de correção de todo o estoque de despesas que foram "pedaladas" pela equipe econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. O espaço fiscal restrito não permite colocar em dia todas as despesas represadas - processo que vem sendo chamado informalmente de "despedalada" - em menos de três anos, segundo apurou o Estado. 

A área econômica aguarda decisão do plenário do TCU sobre recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União e pelo Banco Central, que recorreram da decisão do Tribunal, que determinou a correção das "pedaladas", entre elas o pagamento imediato dos valores devidos ao FGTS, Caixa Econômica Federal e subsídios de equalização de taxa de juros de BNDES e Banco do Brasil. O relator do processo é o ministro Vital do Rêgo.

 A expectativa é de que o julgamento do recurso ocorra ainda em outubro, ampliando as dificuldades para a presidente Dilma Roussef. O governo já conta que a decisão deverá ser desfavorável, depois que o TCU rejeitou as contas da presidente em 2014 por conta das irregularidades apontadas com os atrasos das "pedaladas".

Por isso, se prepara para ganhar do Tribunal tempo para corrigir as manobras, diante da gravidade da crise fiscal. Uma correção de uma única vez jogaria por terra o esforço de garantir superávit das contas públicas em 2016, além de comprometer o resultado fiscal de 2017.

Até o julgamento, porém, o governo e o BC conseguiram um efeito suspensivo em relação às determinações do TCU, incluindo a decisão de incorporar R$ 40,2 bilhões no cálculo da dívida líquida do setor público e no resultado primário das contas públicas. Dessa forma, o entendimento do governo é de que, enquanto não for julgado o mérito do recurso, não está em "mora" e nem descumprindo qualquer decisão do TCU.

Segundo fontes, o governo em 2015 está pagando em dia os novos fluxos das despesas referentes às pedaladas, entre eles os subsídios dos financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) gerido pelo BNDES e que foi alvo das pedaladas.

A equipe econômica decidiu aguardar a decisão do TCU para definir sobre a regularização do estoque das despesas postergadas. "As pessoas estão confundindo fluxo com estoque e, aí, entendem erradamente que o governo está cometendo os mesmos erros do passado", defendeu um integrante da equipe econômica.

Uma das maiores preocupações com o TCU é em relação à mudança da meta de superávit primário deste ano, de 1,13% para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB), que ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional. O governo, no entanto, já encaminhou aos parlamentares dois relatórios de avaliação de receitas e despesas do Orçamento como se a meta tivesse sido aprovada, prática que foi condenada pelo TCU na análise das contas de 2014.

O entendimento do TCU é de que o governo precisava ter feito um contingenciamento maior para garantir a meta ainda em vigor. Com a meta ainda inalterada, o governo já aprovou créditos suplementares ao Orçamento. A equipe econômica entende que precisa dessa flexibilidade para gerir as contas públicas.