NOSSO DESTINO É A SEPULTURA
Nosso destino é a sepultura,
Pode ser feio, belo ou bonito,
Lá tem sete palmos de altura,
Por cima terá flores e granito.
Para que um vida com frescura?
Se o caminho de todos é igual,
Pobre, rico, é uma só mistura,
Morando em um só lamaçal.
É lá nesse apertado local,
Chamado de sepultura,
Que o ser que fez o mal,
Paga tudo com amargura.
É lá aonde a autoridade,
Que abusava do poder,
Paga a sua atrocidade,
De fazer o pobre sofrer.
Aquela moça bonita e vaidosa,
Dona de uma bonita dentadura,
Por ser indelicada e orgulhosa,
Vai pagar no fundo da sepultura.
É lá nessa isolada sepultura,
Que o patrão paga um pecado,
Com juros altos e muita usura,
Ao lado de um fiel empregado.
Acaba-se a sua arrogância,
Orgulho e incompreensão,
Cessa toda sua ignorância,
Pagando tudo sem perdão.
Para entender e viver melhor,
Visite algum dia os três locais,
Depois reflita, quando tiver só.
Assim, seu amor aumenta mais.
No hospital você ver o sofrimento,
Dos irmãos que sofrem com a dor,
Precisam de carinho todo momento,
De saúde e umas pitadinhas de amor.
Com a prisão você perde a liberdade,
Que é o ouro precioso para o cidadão,
Aonde cessa toda a sua capacidade,
E afasta-se da sociedade, meu irmão.
É lá no isolado e triste cemitério,
Que você percebe que não é nada,
E para ser bom, não tem mistério,
Pois, em algum dia tudo se acaba.
Ser bom, jamais foi um direito,
Considero, um dever de cada ser,
Nosso tempo na terra - é estreito,
Do nascer, crescer - até morrer.
E você que anda de cara dura,
Não ama ninguém, ou fascina,
Todo o seu orgulho termina,
Lá no fundo da sepultura.
Os filhos que não amam os pais,
Desleais, ingratos e sem ternura,
Irão ter todos, sofrimentos iguais,
Lá no fundo escuro da sepultura.
Somos todos semelhantes e iguais,
E também descendentes de Adão.
Para que desavenças e tudo mais?
Se todos para o barro voltarão.
Com a sua morte nada se leva,
O espírito tem outra dimensão,
Depois que a sua alma se eleva,
A sua matéria é só uma podridão.
Todos iremos viver e lutar,
Amar, servir, beijar e abraçar,
Pedir a Deus para aumentar,
Nossas vidas - e não terminar.
Autoria: Josemir Moraes - (Oficial do Exército, Bacharel em Direito, outros, investidor - ramo imobiliário, modesto escriba, compositor, afilhado de poeta e caboclo sonhador).
Se o caminho de todos é igual,
Pobre, rico, é uma só mistura,
Morando em um só lamaçal.
É lá nesse apertado local,
Chamado de sepultura,
Que o ser que fez o mal,
Paga tudo com amargura.
É lá aonde a autoridade,
Que abusava do poder,
Paga a sua atrocidade,
De fazer o pobre sofrer.
Aquela moça bonita e vaidosa,
Dona de uma bonita dentadura,
Por ser indelicada e orgulhosa,
Vai pagar no fundo da sepultura.
É lá nessa isolada sepultura,
Que o patrão paga um pecado,
Com juros altos e muita usura,
Ao lado de um fiel empregado.
Acaba-se a sua arrogância,
Orgulho e incompreensão,
Cessa toda sua ignorância,
Pagando tudo sem perdão.
Para entender e viver melhor,
Visite algum dia os três locais,
Depois reflita, quando tiver só.
Assim, seu amor aumenta mais.
No hospital você ver o sofrimento,
Dos irmãos que sofrem com a dor,
Precisam de carinho todo momento,
De saúde e umas pitadinhas de amor.
Com a prisão você perde a liberdade,
Que é o ouro precioso para o cidadão,
Aonde cessa toda a sua capacidade,
E afasta-se da sociedade, meu irmão.
É lá no isolado e triste cemitério,
Que você percebe que não é nada,
E para ser bom, não tem mistério,
Pois, em algum dia tudo se acaba.
Ser bom, jamais foi um direito,
Considero, um dever de cada ser,
Nosso tempo na terra - é estreito,
Do nascer, crescer - até morrer.
E você que anda de cara dura,
Não ama ninguém, ou fascina,
Todo o seu orgulho termina,
Lá no fundo da sepultura.
Os filhos que não amam os pais,
Desleais, ingratos e sem ternura,
Irão ter todos, sofrimentos iguais,
Lá no fundo escuro da sepultura.
Somos todos semelhantes e iguais,
E também descendentes de Adão.
Para que desavenças e tudo mais?
Se todos para o barro voltarão.
Com a sua morte nada se leva,
O espírito tem outra dimensão,
Depois que a sua alma se eleva,
A sua matéria é só uma podridão.
Todos iremos viver e lutar,
Amar, servir, beijar e abraçar,
Pedir a Deus para aumentar,
Nossas vidas - e não terminar.
Autoria: Josemir Moraes - (Oficial do Exército, Bacharel em Direito, outros, investidor - ramo imobiliário, modesto escriba, compositor, afilhado de poeta e caboclo sonhador).
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