sábado, 30 de junho de 2012

O tribunal brasileiro da KGB.

Numa guerra inocentes morrem ou são feridos. De ambos os lados há atrocidades que não se justificam.
Na Comissão da "Verdade" instituída pela esquerda do Congresso (imensa maioria), há material farto dos crimes cometidos por um só lado...a dos militares.
... Na verdade, para cada crime de tortura praticado por um grupo de militares, centenas de crimes hediondos eram praticados pelos pretensos golpistas comunistas. Mas isto é irrelevante, não pode ser matéria de investigação.
Esta "Comissão" convidaria a Presidente Dilma Rousseff para dar esclarecimentos sobre as centenas de assaltos a bancos, sequestros, assassinatos covardes, somente pelo seu grupo terrorista VAR PALMARES? Claro que não.
Esta "Comissão" é parcial e ideológica, cuja única intenção é punir seus antigos inimigos.
Sabe o que essa "Comissão" lembra?
OS TRIBUNAIS DA ANTIGA KGB.

O velho perdigueiro está com o faro avariado.

Depois do abano de rabo para Maluf, o rosnado de pitbull confirmou que o velho perdigueiro está com o faro avariado.
O rosnado no meio do palavrório de segunda-feira ─ “Se for necessário, vou morder a canela dos adversários para que o Haddad possa ser prefeito” ─ só assustou a plateia composta por militantes do PT e do PCdoB: abstraídos os que têm menos de cinco neurônios, os companheiros perceberam que o faro do velho perdigueiro, adestrado para a caça ao voto, está severamente avariado.
Não há outra explicação para a ideia de imitar um pitbull sete dias depois de abanar o rabo para Paulo Maluf.
A perda do olfato não afetou a soberba de Lula. “Não, de jeito nenhum”, garantiu na terça-feira ao jornalista interessado em saber se estava arrependido da visita a um símbolo da corrupção impune.
Tampouco ficara constrangido com a foto que documentou a troca de alianças entre noivos que passaram a vida trocando insultos.
Se o rebanho que conduz engoliu sem balidos plangentes o ingresso de José Sarney e Fernando Collor no Clube dos Novos Amigos de Infância do Mestre, por que haveria de incomodar-se com outra parceria inverossímil?
O faro falhou, informou no dia seguinte a pesquisa Datafolha.
Aos olhos do eleitorado da maior cidade brasileira, o numerito no jardim foi um monumento à promiscuidade.
Ao curvar-se à exigência feita pelo dono do PP para oficializar o apoio do partido a Fernando Haddad ─ e o arrendamento de 1min35 no horário eleitoral ─, Lula protagonizou um fiasco traduzido em números.
O acordo entre o padroeiro dos bandidos de estimação e um procurado pela Interpol foi reprovado por 62% dos eleitores paulistanos (e por 64% dos simpatizantes do PT).
Pior para o afilhado, que caiu de 8% para 6%.
Pior para o padrinho: continua em queda o número de paulistanos inclinados a votar em quem tiver o apoio de Lula.
Melhor para o tucano José Serra, que subiu para 31% e se manteve na liderança da corrida, sete pontos à frente de Celso Russomanno, da coligação PRB-TV Record-PTB.
Confrontado com o balaio de más notícias, o presidente que elegeu um poste de terninho caprichou na pose de ex-presidente pronto para eleger um poste de topete.
“A Dilma também começou por baixo nas pesquisas como o Haddad, e ganhou como o Haddad vai ganhar”, recitou.
A bravata repetida de meia em meia hora é tão consistente quanto uma análise econômica formulada por Guido Mantega.
No início de julho de 2010 ─ três meses antes da eleição presidencial ─, o Datafolha registrou um empate técnico entre José Serra e Dilma Rousseff.
Agora ─ três meses antes da eleição municipal ─, 25 pontos percentuais separam Haddad do adversário tucano.
Para eleger a sucessora que escolheu, o palanque ambulante manejou furiosamente a caneta nomeia e demite, excitou aliados com as verbas que negou aos inimigos e acionou a máquina federal com a desfaçatez de ditador cucaracha.
Ainda assim, Dilma Rousseff foi derrotada em São Paulo por José Serra ─ no primeiro turno e no segundo.
A busca obsessiva da revanche prejudica a visão. Lula acha que, imitando um pitbull, vai conseguir o que não conseguiu usando sem pudores nem limites os poderes presidenciais.
Por enquanto, as mordidas do comandante só fizeram estragos em canelas companheiras.
Para impor a candidatura de Haddad, por exemplo, Lula aposentou grosseiramente Marta Suplicy.
A mordida na canela da senadora afastou da campanha do PT a ex-prefeita que, em setembro de 2011, liderava as pesquisas com 29% das intenções de voto.
Para fechar o acordo com Maluf, esqueceu que alegara problemas médicos para não aparecer na celebração da parceria com o PSB.
A mordida na canela de Luiza Erundina deixou o candidato a prefeito sem vice.
Em vez de uma ex-prefeita, Haddad terá como companheira de chapa uma certa Nádia Campeão, comunista do Brasil.
“Eu não sei morder canela”, comunicou nesta quinta-feira, de passagem por Belo Horizonte, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Não acho apropriado para um ser humano”.
Ao saber o que disse FHC, sigla que está para o SuperLula como a kriptonita verde para o Super-Homem, o alvo da ironia vai provavelmente arreganhar os dentes.
Haddad que se cuide.
Se continuar mordendo assim, o padrinho pode liquidar a candidatura do afilhado ainda no primeiro turno.
Se não lhes faltassem juízo e coragem, os Altos Companheiros tratariam de acorrentá-lo no quintal assim que começasse outro rosnado.
Além de encomendar pesquisas amigas aos comerciantes de estatísticas, o que lhes resta é rezar pela volta do faro que desapareceu.
Talvez acabem descobrindo que nunca existiu.

FHC dá lição a Lula — e não morde canela.

(Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula)
FHC durante sua visita a Lula, então se tratando de câncer no Hospital Sírio-Libanês, em março passado. O contrário, provávelmente, jamais aconteceria. Lula não possui esta grandeza de caráter. 
Vejamos o que pinçamos da coluna do Jotnalista Ricardo Noblat, de O Globo:
De Fernando Henrique Cardoso ao anunciar, hoje, que não participará da campanha de José Serra, candidato a prefeito de São Paulo:
– Eu não sei morder canela. Não acho que seja apropriado ao ser humano – disse.
– Eu nunca participei de campanha nenhuma desde que deixei a Presidência da República. E, quando eu era presidente, tampouco participava da campanha. Dizia em quem eu iria votar, mas não participava porque achava indevido – disse, acrescentando que não está criticando os outros.
Lula disse no início da semana que “morderá as canelas” dos seus adversários para eleger Fernando Haddad prefeito de São Paulo.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dívida pública sobe 2,2% em maio, para R$ 1,92 trilhão, diz Tesouro

A dívida pública federal, o que inclui os endividamentos interno e externo, avançou 2,2% em maio deste ano, ou R$ 42 bilhões, para R$ 1,92 trilhão, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (25) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em abril, a dívida somava R$ 1,88 trilhão.
De acordo com o governo federal, a dívida subiu no mês passado por conta, principalmente, da emissão líquida de papéis (emissões acima do volume de vencimentos; o que significa que o governo "pegou mais empréstimos" do que pagou), no valor de R$ 19,9 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas com juros totalizaram R$ 18,4 bilhões.
Para 2012, a expectativa do Tesouro Nacional é que a dívida pública cresça entre R$ 83,6 bilhões e R$ 183,6 bilhões, atingindo um patamar entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05 trilhões. Deste modo, o crescimento ficará entre 4,48% a 9,84%. Essa previsão consta no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2012. No ano passado, a dívida subiu 10%, para R$ 1,86 trilhão.
Dívidas interna e externa No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um aumento de 2,14% em maio deste ano, para R$ 1,83 trilhão. Em abril, a dívida interna estava em R$ 1,79 trilhão. Neste caso, o aumento foi de R$ 39 bilhões.
Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou um aumento de 3,7% no mês passado, para R$ 88,9 bilhões. Em abril, o estoque da dívida externa estava em R$ 85,3 bilhões. A dívida externa avançou R$ 3,18 bilhões em maio.
Perfil da dívida A Secretaria do Tesouro Nacional informou que a participação dos papéis prefixados (cuja correção é determinada no momento do leilão) na dívida pública passou de R$ 691 bilhões em abril, ou 30,58% do total, para R$ 719 bilhões em maio, ou 31,65% do total.
Ao mesmo tempo, a participação de títulos atrelados aos juros básicos da economia somou R$ 490 bilhões em maio, ou 21,59% do total, contra R$ 497 bilhões em abril (21,98%). Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de "swap cambial".
Também subiu em maio, segundo dados do Tesouro Nacional, a parcela de títulos atrelados à inflação, que somou 26,74% no mês passado, ou R$ 607 bilhões, contra 26,59% do total em abril, o equivalente a R$ 601,5 bilhões.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Serra, o profeta.

Ouvi de José Serra no meio da campanha presidencial de 2010:
- Ganhe quem ganhar, eu ou a Dilma, terá pela frente o pesado legado econômico deixado por Lula.
Não se desenvolve um país apenas estimulando o consumo.
Lula não soube aproveitar os bons ventos da economia que sopraram durante seus oito anos de governo.
O pior está por vir.

E Lula administrou mal a Petrobrás.

                                  A Petrobrás sem Lula

Como a oposição - se é que ela existe - não vem sendo capaz de produzir um mínimo de crítica à política econômica do governo do PT, foi preciso que a própria diretoria da Petrobrás tomasse a iniciativa de apresentar a mais contundente denúncia das derrapadas administrativas registradas nos oito últimos anos da Petrobrás.
Foi o que fez segunda-feira a atual presidente, Graça Foster.
Ela admitiu que a diretoria anterior, presidida pelo baiano José Sérgio Gabrielli, foi marcada pela falta de realismo na definição de metas de produção e pela leniência com que acompanhou os cronogramas dos investimentos.
Além disso, apontou falta de cumprimento da sistemática de aprovação de projetos importantes e sugeriu a ocorrência de indisciplina na empresa, sabe-se lá em que proporção.
As obras da Refinaria Abreu e Lima, no Estado de Pernambuco, estão com atraso de três anos. Foram orçadas em US$ 2,3 bilhões em 2005 e não sairão por menos de US$ 20,1 bilhões, quase dez vezes mais.
"É uma história a ser aprendida, escrita, lida pela companhia, de tal forma que não seja repetida", disparou Graça Foster.
Ela não foi complacente com graves falhas de gestão do projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Coperj), também atrasado e sem nova data para entrar em operação.
Em boa parte, esse desleixo administrativo é consequência da opção determinada ao longo do governo Lula que encarou a Petrobrás como território de aparelhamento partidário e loteou sua diretoria entre os próceres de sua base política.
Nessas condições, é impossível evitar desvios de patrimônio público.
O governo Dilma pretende dar racionalidade administrativa ao setor do petróleo. Mas o faz pela metade e não desiste das ingerências. Como esta Coluna avançou na edição de ontem, este governo está sendo incapaz de definir uma política coerente para a Petrobrás e para os preços dos combustíveis. Até agora não se sabe se o objetivo é dar continuidade às práticas populistas de combater a inflação por meio da manipulação do caixa da Petrobrás; se é ajudar a política industrial por meio de imposições de quocientes de conteúdo local na encomenda de equipamentos; ou se é observar um mínimo de capacidade de investimento da empresa de modo a puxar o crescimento econômico e a criação de empregos.
Graça Foster insiste agora em que é preciso uma "administração realista", algo que nunca deveria ter sido deixado para trás. No entanto, não dá para acreditar que prevaleça uma "administração realista" enquanto não for restabelecido o realismo dos preços.
A Petrobrás continua vendendo de 6% a 10% da gasolina consumida no mercado interno a preços mais baixos do que ela paga no mercado internacional.
E a administração da empresa não consegue do governo Dilma a observância de critérios de paridade aos preços internacionais.
Convém observar que o critério de preços tem de valer tanto na alta como na baixa. E, se for verdade que as cotações internacionais de petróleo podem despencar de volta para o nível dos US$ 60 por barril, um grande número de investimentos da Petrobrás poderá ficar inviável.
Isso significa que não basta uma administração realista de preços; tem de ser também uma administração austera.
Não é à toa que a Petrobrás vale hoje no mercado apenas 70% do valor patrimonial registrado em seus livros.
*Celso Ming - no O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Maluf enterrou até o Lula.

 
O número mais impressionante da pesquisa Datafolha é a queda da capacidade de influenciar votos do Lula. Antes do Maluf, 49% dos eleitores poderiam votar em candidato indicado por ele. Depois de Maluf, este número caiu para 36%. É um tombo e tanto. É uma queda que coloca Lula no patamar histórico de votos do PT em São Paulo. Maluf pode ter decidido a eleição, se Alckmin se livrar agora mesmo dos malufalhas no seu governo. Para que o Serra possa mostrar aquela foto durante a campanha inteira. Como está escrito no post anterior, Serra está precisando de um fato novo e ele pode estar no distanciamento de fato do procurado pela Interpol. Agora convence os tucanomonhangabas...

A hipocrisia petista.

O posicionamente atual do Ministro "revogável", é a pura representação da hipocrisia petista.

Talvez para Dilma, a democracia, legalidade e legitimidade sejam palavrões

  

 Para Raúl Castro, Dilma deu uma montanha de dólares; para o novo presidente do Paraguai, ela não quer nem dar a mão. Qual a diferença entre eles? Aqui vão duas: um é assassino e ditador; o outro é democrata e não matou ninguém!

Alguns bananas dizem que escrevo com raiva. Eu não! Escrevo com amor! Amor aos fatos! O contraste acima é forte? Não me pergunto isso. Pergunto-me se é verdadeiro.  Se acharem, coloquem o texto na rede para o debate. Então vamos aos fatos.
A revolta paraguaia não aconteceu! Os governos sul-americanos, o Brasil inclusive, esperavam muitos milhares nas ruas para que pudessem declarar, então, a ilegitimidade do governo de Federico Franco, mesmo, ponderariam, que ele fosse, como é, legal. Sem o povo na praça, nem mesmo se pode dar o golpe (este, sim, golpe!!!) da ilegitimidade. Ou por outra: a Constituição diz que o governo é legal; o Congresso diz que o governo é legal; as cortes superiores Eleitoral e de Justiça dizem que o governo é legal. E a população, ela própria, assim o considera na prática. Logo, em nome de quem falam os governos sul-americanos quando reafirmam a ilegitimidade do processo?
Em seu próprio nome! Buscam imunizar-se do alcance da lei e se colocar acima do Parlamento e da Justiça.  Que o governo brasileiro esteja nessa, eis um sinal da miséria da nossa diplomacia. Ontem, quem veio a público se pronunciar, como se lhe coubesse, foi Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência. Afirmou que o Brasil não tomará nenhuma decisão isolada e que está em contato com outros países. Em suma e por incrível que possa parecer, o país que deveria exercer a liderança no subcontinente está sendo conduzido em vez de conduzir.
E conduzido por quem? Pela diplomacia… argentina! É isto o que a política de Celso Amorim — que sobrevive na gestão de Antônio Patriota — conseguiu: tornar o Brasil ora caudatário dos humores de Hugo Chávez, o Bandoleiro de Caracas (como se deu no caso de Honduras), ora dos humores de Cristina Kirchner, a Doida de Buenos Aires, como agora. Convenham: que a crise tenha explodido aqui do lado sem que Itamaraty tivesse se dado conta previamente —, alertando, como deveria ter feito, a presidente Dilma Rousseff —, isso, por si, já é um escândalo.
O Brasil não só faz fronteira com o Paraguai como divide com aquele país a hidrelétrica de Itaipu, que responde por 20% da energia consumida por aqui. Mais: há uma vasta comunidade de brasileiros que lá trabalha, produz e prospera, especialmente no setor agropecuário. No governo de Fernando Lugo, estavam submetidos a uma perseguição implacável, sob o silêncio cúmplice do Planalto. Atenção! Esses brasileiros estavam ameaçados de perder tudo o que construíram ao longo de muitos anos — às vezes, de décadas.
Pragmatismo?O mais espantoso é que, quando criticado em razão das bobagens que protagoniza na política externa, o governo petista costuma pôr na mesa a carta do pragmatismo. Fez isso ao longo da gestão de Lula. Quando muitos censuravam a intimidade com o Irã, lá vinha a ladainha: o Brasil não queria satanizar ninguém e estaria interessado nos negócios. O mesmo se argumenta quando o assunto é Venezuela. No fim de janeiro, Dilma visitou Cuba. Dez dias antes de sua chegada, o dissidente Wilmar Villar Mendoza havia morrido na cadeia em razão de uma greve de fome. Evento idêntico acontecera em 2010, por ocasião da visita do Apedeuta à ilha: naquele caso, a vítima era Orlando Zapata. Lula, vocês se lembram, comparou presos de consciência cubanos a delinquentes comuns do Brasil. Dilma não chegou a tanto, mas deu declaração igualmente infeliz.
Indagada sobre a questão dos direitos humanos, respondeu que o Brasil não estava na posição de quem podia jogar pedra nos outros nessa matéria. Huuummm…  Agora entendi: quando Dilma visita uma tirania, em que os partidos políticos, exceto o comunista, estão proscritos, com os adversários do regime em cana, ela evita “jogar pedras” porque não quer dar lições. Quando se trata de lidar com uma democracia, que cumpre os rigores da Constituição, então ela joga logo um caminhão de pedras. Ao Paraguai, a suspensão do Mercosul; a Cuba, ela levou uma linha especial de crédito de US$ 523 milhões, elevando o financiamento brasileiro à ilha para US$ 1,37 bilhão.
A Dilma que deu posse à Comissão da Verdade no Brasil trata tiranos com montanhas de dólares e governos democráticos a tapas e pontapés. ISSO NÃO É DIPLOMACIA DO PRAGMATISMO PORCARIA NENHUMA! ISSO É DIPLOMACIA DA IDEOLOGIA! Repete, nesse particular, o pior do governo Lula, que tratava o então governo de Álvaro Uribe, da Colômbia, aos trancos e barrancos — Marco Aurélio Garcia chegou a declarar que o então presidente colombiano estava isolado no continente — e o facinoroso Hugo Chávez como grande democrata. Não custa lembrar que, na gestão do Babalorixá de Banânia, as Farc foram mais aduladas do que o governo constitucional de Uribe.
Dados os interesses que o Brasil tem no Paraguai, o seu papel seria liderar a temperança e impor limites aos dos destrambelhados, a começar de Cristina Kirchner. Mas renuncia ao papel que lhe cabe, abre mão de ser protagonista e se coloca como mero caudatário da retórica inflamada do governo argentino. Ora… Cristina, Chávez, Rafael Correa e Evo Morales enfrentam, em seus próprios países, embates institucionais. Todos eles, uns mais outros menos, avançaram contra prerrogativas democráticas e transgrediram a legalidade. Se não foram punidos ainda, é porque a situação política não permite. Cedo ou tarde, a menos que seus respectivos países se transformem em ditaduras sanguinolentas e sob o seu comando, terão de responder por seus crimes e por violações à Constituição e a direitos fundamentais de seus povos. Isso pode acontecer com eles dentro ou fora do poder, a depender da deterioração da situação política. Morales já enfrentou o levante de uma parte do país.
Assustam-se com o destino de Lugo — aliás, destino suave por enquanto; por tudo o que se sabe da ação dos sem-terra, que eram sua base de apoio, tem de ser processado criminalmente — porque sabem que eles próprios, que vivem ultrapassando o limite do institucionalmente aceitável, correm riscos. Essa gente quer continuar a golpear a democracia e o estado de direito sem enfrentar qualquer reação. Ou chamam de “golpistas” as forças da legalidade.
Até onde se sabe, Federico Franco, do Paraguai, tem as mãos limpas de sangue, presidente Dilma! Não se pode dizer o mesmo de muitos aos quais Vossa Excelência já deu as mãos.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 26 de junho de 2012

SBT, Lula e Haddad são multados

 
FotoCADA UM TERÁ DE PAGAR R$ 5 MIL À JUSTIÇA
          O pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, o ex-presidente Lula e o SBT foram multados nesta terça-feira (26) pela Justiça Eleitoral. Isso porque o candidato participou, ao lado de Lula, do programa do Ratinho do dia 31 de maio para fazer propaganda eleitoral antecipada. Cada um terá de pagar R$ 5 mil. A ação foi impetrada pelo PSDB.

No nosso entendimento,  se o nosso país existisse leis rigorosas e fossem cumpridas, o Lula teria que ser preso por ser reincidente em fatos da mesma natureza. Descumpre as leis propositadamente e cinicamente, servindo de mau exemplo para os demais.  Irá continuar assim e será sempre aplaudido pelos seus asseclas, apaninguados e corruptos do seu nível, mesmo afrontando e desrespeitando a nossa Carta Magna. Que país é esse minha gente! Viva o Paraguai!

O apresentador  Ratinho (SBT) e o Haddad  do Kit Gay cumpririam penas proporcionais a gravidade do crime cometido. A multa  ínfima imposta pela Justiça eleitoral, em cumprimento à lei vigente, afronta letalmente ao povo ordeiro brasileiro, que serve de palhaços para esses canalhas formadores de opiniões. Eles riem  e debocham da nossa cara constantemente. O Brasil realmente não é um país sério, haja vista  os eleitores votarem em pessoas dessa estirpe, sem escrúpulos, sem competência e com fichas sujas, mesmo  sendo sabedores das suas falcatruas. O povo tem o governo que merece. Avante, Brasil! Fora petralhas!

LULA CANINO ATACA DE NOVO

 

UM VIRA-LATA RAIVOSO CHAMADO LUÍS 51 DIZ QUE VAI MORDER A CANELA DO SERRA POR HADDAD.



       Não sabemos se o pendor confessado pelo Lula de morder canela de adversário é mera imitação de comportamento de cachorro ou se o gesto é mesmo de índole congênita. Esperamos que Lula não troque o hospital Sírio-Libanês por clínica veterinária ou centros de zoonoses e que o surto doentio e transmissível passe rápido, para o bem de canelas ameaçadas.

     Tenho minhas dúvidas se o cão raivoso de Garanhuns já foi vacinado alguma vez contra a raiva (vacina anti-rábica) ou a detém e quer transmiti-la para os seus oponentes indefesos e eliminá-los? A questão é estritamente de saúde pública, por ser ameaçadora às massas que não se protegeram em tempo hábil, com o antídoto apropriado.

     Os seus adversários políticos, principalmente o José Serra, que se cuidem, pois o animalzinho perdeu o restante dos seus neurônios, após longas e constantes sessões de quimioterapia, na luta pela cura do câncer, no hospital dos ricos e famosos. Diante da situação constrangedora e inusitada, com perigo iminente de morte de seres humanos, só existe uma solução: focinheira nele, urgente!

    Já se dava para notar a alteração de comportamento do Luís 51, antes do seu internamento, com muita agressividade com as pessoas que lhe contrariavam,  elevando-se  o tom de agressão após a sua saída do hospital, sede do Comitê Eleitoral do Governo Paralelo do Brasil, motivado pela sede de vingança com seus desafetos  políticos e proximidade do julgamento do mensalão, marca negativa do seu frustante desgoverno.

        A sua voz estava cada vez mais parecida com latido de um cão raivoso e não é de se estranhar que o ex-presimente morda mesmo, literalmente, a canela dos seus adversários e quem se opor as suas ideias maquiavélicas.

       Pois bem, o Luis Inácio já sofreu as consequências das suas peripécias e maldades como político e não aprendeu nada. Deu no que deu: câncer na laringe. Agora querendo eleger qualquer porcaria a prefeito, parte com virulência contra adversários e "cumpanheros" que não aceitam as suas imposições, prometendo morder a canela de quem se intrometer no seu caminho faminto de poder.

 Cuidado ex-presimente, a vida não se resume só em vitórias, principalmente quando elas são conquistadas oprimindo, maculando, sacrificando e acusando os seus adversários com mentiras, calúnias, injúrias, difamações e dossiês fajutos. As suas ofensas pessoais, vinganças, arrogâncias, ganâncias, demagogia, falsas promessas, falta de respeito com os adversários políticos, podem surtir efeitos contrários e letais a sua pessoa e sem voltas, o que não é bom para os seres humanos, nem para cães raivosos sem pedigree, como vossa senhoria.

Senhor Luís 51, viva uma vida digna, com ética, moral, respeito ao ser humano, à familia e aos poderes constituídos. Não incentive a proteção  e conflitos entre raças e pessoas de poder aquisitivo desiguais.  Sempre incentive o  companheirismo e  não compartilhe  com corruptos, mensaleiros, aloprados, deliquentes, ditadores e facínoras. Sirva de exemplo para gerações futuras, preservando a liturgia do cargo  que um dia ocupou, a exemplo do educado, fino, probo, intelectual  e competente sociólgo, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que mantém postura de estadista,  servindo de exemplo para a atual e futuras gerações e se coloca sempre no seu lugar, sem vinganças políticas que contrariem os interesses do país. 

       FOCINHEIRA NELE E RECOLHA-O AO SEU LOCAL ADEQUADO, QUE É UM CANIL ALTAMENTE PROTEGIDO COM CERCA ELÉTRICA, PARA O BEM DE TODOS.

Um dos crimes de Dilma.

Clique na imagem para ampliar
O Walmart está vendendo o livro que contra um dos crimes do bando da DILMA com o título de O COFRE DO DR. RUI, escrito por Tom Cardoso e impresso pela editora Civilização Brasileira. O link para a aquisição do livro é AQUI.
É importante salientar que a "PRESIDENTA" afirmou no ano de campanha que nunca se arrependeu pelo que fez.
Como o povo pôde ter votado numa pessoa com um passado tão nebuloso de crimes e terrorismo?  vagabunda? Ou somos uma maioria de SATANISTAS ou AS ELEIÇÕES FORAM FRAUDADAS! Não duvido! ( http://www.alingua.blogspot.com/ )

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PSDB oficializa candidatura de Serra e ataca PT e Haddad


Serra: “meu sonho é voltar a ser prefeito da cidade onde nasci”
Foto: O Globo / Eliária Andrade
Serra: “meu sonho é voltar a ser prefeito da cidade onde nasci” O Globo / Eliária Andrade
SÃO PAULO - Com críticas exaltadas ao PT, sobretudo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-ministro e pré-candidato Fernando Haddad, o ex-governador José Serra foi oficializado neste domingo candidato à prefeitura de SP, em convenção municipal do PSDB. Em discursos, lideranças tucanas atacaram “a inexperiência” do pré-candidato do PT, Fernando Haddad, e alfinetaram a sua gestão à frente do Ministério da Educação.
O PSDB promoveu a sua convenção municipal ainda sem definição sobre o posto de vice. O presidente municipal do partido, Julio Semeghini, disse que o partido definirá um nome antes de sábado, data-limite para homologar as candidaturas. Os mais cotados são Alexandre Schneider (PSD) e Andrea Matarazzo (PSDB). Na cerimônia, o PSDB também divulgou o jingle da campanha de José Serra: uma versão do hit sertanejo “Eu quero tchu, eu quero tchá”, da dupla João Lucas e Marcelo, cujo refrão é “eu quero Serra, eu quero é já!”.
- Nós vamos com o olho no futuro e a cidade na alma. Eu não tenho nenhum mal-entendido com o meu passado. Tirei lições até dos meus erros, me preparei a vida toda para servir o meu país, independente da trincheira de onde estiver. O meu sonho é voltar a ser prefeito da cidade onde nasci – disse Serra, que complementou.
- Os governos anteriores fizeram a gestão da Educação pelo gogó e não pela dedicação. De 2007 a 2012, o Ministério da Educação prometeu construir 6,5 mil creches novas no Brasil. Ao todo, foram construídas, cerca de 200, nenhuma em São Paulo.
O evento contou, inclusive, com o discurso do deputado estadual Antonio Carlos Rodrigues (PR), suplente da senadora Marta Suplicy. O parlamentar, que é dirigente do PR, destacou que José Serra fez a maior revolução da história da Prefeitura de São Paulo. Rodrigues afirmou que seu partido está com o PSDB, porque o ex-governador “é o melhor candidato” das eleições municipais.
A convenção municipal do PSDB contou com as participações dos senadores Álvaro Dias (PR) e Aloysio Nunes Ferreira (SP); do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (PSD). O presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, esperados para a solenidade, não compareceram.
- São Paulo exige um homem com a competência de José Serra. E tem de se fazer um confronto com o candidato do oficialismo, pois o Ministério da Educação possui um legado terrível, de inverdades – disse o senador Álvaro Dias.
Dias cometeu uma gafe ao trocar o nome do PSDB pelo PMDB, mas, na sequência, consertou o erro.
- O PMDB do Brasil confia...o PSDB do Brasil confia em José Serra.
O senador Aloysio Nunes atacou a gestão do PT e, em crítica indireta, chamou o pré-candidato do PT de “urso adestrado levado pela coleira”, fazendo uma referência a inexperiência do petista em campanhas eleitorais.

O centenário do Rei do Baião!, por Téta Barbosa


Tem o rei do brega, do pop, do futebol, tem até o rei da coxinha (quem já passou por Gravatá, conhece), mas é para o rei do baião que a gente tira o chapéu esse ano. Luiz Gonzaga, seu Lua, completaria cem anos do seu nascimento justamente no ano que disseram que o mundo iria se acabar.
- O mundo acabou não, seu moço. A gente é que vai se acabar de dançar no salão!
Porque, para comemorar o centenário do rei do baião, só mesmo com muita música. Música e estilo, sim senhor, porque o cara se apresentava com gibão de couro, óculos Ray Ban e sanfona, fazendo a linha Elvis Presley tupiniquim.
E foi Gonzagão que, vestido com roupa de vaqueiro, puxou o fole da sanfona e disse:
“Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor prestar atenção”

E saiu pelo mundo afora divulgando a cultura nordestina. Cantou a seca, o amor, o Sertão, os boiadeiros, os retirantes e a folia de São João. Cantou não só o Nordeste, mas o país. O Brasil dos esquecidos e dos explorados.
Nascido numa sexta-feira 13, na zona rural do Sertão pernambucano, Gonzaga foi soldado e cantor de rádio, mas foi com o baião que ganhou o mundo. O baião e a composição do hino oficial sertanejo: Asa Branca. Até mesmo, disse ele, o Columba Picazuro, um tipo de pombo típico da região, asa branca para os íntimos, não agüentou a seca do Sertão e bateu suas asas para longe. Era o lado político de Seu Lua.
“Asa Branca é um protesto que fiz. Um protestozinho cristão, puramente nosso. Protesto perigoso é aquele importado, de agitação. Asa Branca não é isso”, disse o rei do baião em reportagem à Folha de São Paulo, lá pelos idos de 1978. E desde lá, quando o assunto é seca, a gente continua se perguntando: “porque tamanha judiação?”.

Luiz Gonzaga dança com sua mulher Helena ao som da sanfona e do bumbo de 'seu' Januário e Santana, seus pais

Hoje, troco minhas palavras, pelas de Luiz Lua Gonzaga:
“Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração”

Téta Barbosa é jornalista, publicitária, mora no Recife e vive antenada com tudo o que se passa ali e fora dali. Escreve aqui sempre às segundas-feiras sobre modismos, modernidades e curiosidades. Ela também tem um blog - Batida Salve Todos