quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

'Privatização? o que é isso? não, foi concessão', diz o abc do PT



Desde 1997, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu reduzir o peso e aumentar a eficácia do mamute estatal, o PT fez o que pôde para transformar a privatização no oitavo pecado capital.
Sempre de olho na próxima eleição e de costas para as próximas gerações, a seita chefiada por Lula passou 15 anos enxergando mais uma perfídia infiltrada na “herança maldita” no que foi um notável avanço civilizatório. Graças ao governo FHC, o Brasil ficou menos primitivo.
A privatização dos três principais aeroportos informa que os pastores do atraso enfim capitularam, constatei nesta quarta-feira no comentário de 1 minuto para o site de VEJA.
A teimosia insensata da companheirada custou muitos bilhões de reais, desperdiçados pelo governo em remendos, puxadinhos e outros monumentos ao improviso erguidos para distrair a atenção de eleitores tapeados por promessas que seguem acampadas nos palanques.
Os defensores do Estado obeso também consumiram o estoque de paciência de multidões de passageiros flagelados por congestionamentos nos saguões, nas salas de embarque, nas imediações das esteiras de bagagens, nas filas de táxi. O tempo que se perdeu é irrecuperável.
Mas antes tarde do que nunca. “O ‘reposicionamento dos petistas em relação aos aeroportos nos livrou, para todo o sempre, do estelionato eleitoral em torno das privatizações”, registrou o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB paulista.
Ainda não, avisa a discurseira de oficiais do PT decididos a provar que, embora os aeroportos tenham sido privatizados, não houve privatização nenhuma. “Querem confundir uma coisa com outra”, ensina o inevitável José Dirceu. “O que houve foi uma concessão”.
O guerrilheiro de festim vive criticando o governo paulista por ter entregue à iniciativa privada, em regime de concessão, a administração das rodovias estaduais. “Os tucanos privatizaram o patrimônio rodoviário”, berra desde o século passado.
É o que acaba de fazer o governo federal com a fatia mais valiosa do patrimônio aeroportuário, mas para isso existe a novilíngua companheira. “Privatização”, no dicionário do PT, virou “concessão”.
O rebanho vai balir como ordenam os guias. Tomara que o eleitorado não seja tão paspalho, ou que já não sejam tantos os brasileiros idiotizados com direito a voto.

DICAS DE PORTUGUÊS

 O USO DE Estar x Está

Muitos hesitam quando usam verbos com formas parônimas ( dar X dá; estar X está ). São parônimos porque têm grafia e pronúncia muito parecidas e confundem o usuário. Para facilitar sua vida e a de milhares de usuários, vamos tentar um artifício.
Use o infinitivo ( estar, dar ) quando antecedido de:

1. Preposição: para, por, sem, em, de, sobre, a
2. Verbo
3. Expressão predicativa: é importante, é necessário, é bom, é proibido, é vedado, fica vedado, continua proibido, está proibido, é imprescindível, é justo, é perigoso etc.

Exemplos(1): ( antecedência de preposição )
Ele vem aqui para estar presente quando forem tomadas as decisões.
Sem dar o seu aval explícito, Lula deixou subentendido o apoio a Chávez contra Uribe.
O governo se preocupa em dar o peixe, talvez por estar convicto de que é irrelevante ensinar a pescar.
A CPI dos Cartões Corporativos está prestes a dar um veredicto.

Exemplos(2): ( antecedência de verbos )
A “castração química” de pedófilos poderá estar na pauta da CPI da Pedofilia.
Brasil e Espanha esperam dar um fim à crise de repatriações de cidadãos.
“Governo deve estar prestes a fazer um corte de 20 bi no Orçamento”, disse Mantega.
Todos os piauienses deveriam estar contentes com o desempenho da Gyselle.
Não se pode dar o que não tem.
Poucos conseguem estar tranqüilos sob a pressão da violência urbana.

Exemplos(3): ( antecedência de expressões predicativas ):
É importante estar em paz consigo.
É bom dar um pouco aos que necessitam.
É perigoso dar carona a estranhos.
Não é justo estar falando de celebridades quando milhões de miseráveis não têm o que comer no jantar de hoje.

Nos demais casos, usa-se o presente do indicativo:dá, está

Sarkozy acredita que Ingrid Betancourt está morta.
Sílvio Santos dá ultimato ao telejornal Aqui Agora.
Ninguém está tranqüilo nas ruas deste país.
Barack Obama não dá atenção à proposta de Hillary.
Ministro Guido Mantega disse que o Brasil está a salvo da crise norte-americana.
Obama está à frente de Hillary Clinton pela quarta vez.
O país dá o peixe, mas não está dando o anzol.

O duplo discurso: Refrescando a memória de Jaques Wagner

Jaques Wagner aderiu à greve da PM
Adiei por algumas horas a conclusão do caso Gilberto Carvalho para que os leitores pudessem saborear a transcrição, em negrito,  do histórico pronunciamento do senhor Jaques Wagner sobre a greve da Polícia Militar da Bahia:
“Em primeiro lugar solidarizo-me com nossos conterrâneos da Polícia Militar do Estado da Bahia, que há aproximadamente dez dias vêm se movimentando juntamente com seus familiares, particularmente as esposas, numa justa reivindicação por melhorias salariais. Infelizmente, a impermeabilidade do Governador do Estado fez com que o Comando da Polícia Militar punisse cerca de 110 militares.
É absolutamente pertinente que a corporação dos policiais militares, que devem estar a serviço do conjunto da sociedade e não simplesmente se comportar como um viés, como uma matiz da política local, reivindique melhorias salariais. Reitero apelo que fiz, através de telegrama enviado ao General Comandante da Polícia Militar baiana, no sentido de que perceba a justeza das reivindicações dos seus comandados ao considerar que, para o exercício da profissão, necessitam de melhores soldos.
Acho um absurdo o atual vencimento dos agentes da Polícia Militar da Bahia, bem como o dos oficiais. Entendo que aqueles que têm por tarefa a manutenção da ordem pública precisam ter uma remuneração condizente com o risco de vida a que se expõem todos os dias.
Por isso, registro minha solidariedade aos 110 oficiais e policiais militares já punidos e reitero veementemente meu apelo ao Comando da Polícia Militar para que, em vez de simplesmente seguir as ordens do Governador do Estado da Bahia, sempre impermeável às reivindicações do funcionalismo do nosso Estado, tente sensibilizar o Executivo do nosso Estado no sentido de que sejam atendidas as reivindicações das esposas dos militares que, na verdade, estão indo às ruas porque não têm como comprar alimentos para a família”.
PS: O pronunciamento, capturado pelo comentarista no Diário do Congresso Nacional, foi feito na Câmara dos Deputados em setembro de 1992, quando o vibrante parlamentar do PT nem imaginava que os eleitores da Bahia um dia cometeriam a insanidade de transformá-lo em governador.
 *Blog do Jornalista Augusto Nunes

Chama São Jorge aí, gente!

Trem fantasma ministerial.
Seguindo a regra...
Sai Iriny...entra   Eleonora....
Mais uma   "garota" propaganda dos cosméticos Helena Frankenstein!!!
É   Ph...!!!!!.

Suplicy declama versos de Wando no Senado

Rei da papagaiada, no Senado, Eduardo Suplicy (PT-SP) – sempre ele – usou a tribuna da Casa nesta quarta-feira para lamentar a perda do ídolo brega.
O parlamentar listou a discografia do músico (que inclui álbuns como “Obsceno” e “O ponto g da história”) e chegou a declamar um trecho da música mais famosa do artista: “… quando tão louca / me beija na boca / me ama no chão”.
Álvaro Dias (PSDB-PR) ainda fez um aparte ao discurso de Suplicy para lembrar a participação de Wando na campanha das Diretas Já.
Para alívio dos colegas, que temiam pelo pior, o petista preferiu não cantar desta vez. 
*Adaptação da matéria de Gabriel Castro, de Brasília, na Veja

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

RESGATANDO O PASSADO DO PT




R E S G A T A N D O um pouco a história da organização criminosa chamada por alguns de PT, conhecida também por PCQ = Partido da Corja & Quadrilha:
1985. O PT é CONTRA a eleição de Tancredo Neves e EXPULSA os deputados que votaram nele.
1988. O PT vota CONTRA a nova Constituição, à qual chamou a Constituição das elites.
1989. O PT defende o NÃO PAGAMENTO da dívida externa, ou seja, queria que o Brasil fosse visto como um país caloteiro.
1993. Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão pelo bem do país. O PT foi CONTRA e não participou da coalizão.
1994. O PT vota CONTRA o PLANO REAL e diz que a medida é eleitoreira…
1996. O PT vota CONTRA a reeleição. Hoje a defende com veemência.
1998. O PT vota CONTRA a privatização da Telefónica, medida que hoje nos permitiu ter acesso a internet e a mais de 150 milhões de linhas telefônicas.
1999. O PT vota CONTRA a adoção do câmbio flutuante.
1999. O PT vota CONTRA a adoção das metas de combate da inflação.
2000. O PT luta ferozmente CONTRA a criação da lei da responsabilidade fiscal, que obriga os governantes a gastarem apenas o que arrecadarem, ou seja, o óbvio que não era feito no Brasil.
2001. O PT vota CONTRA a criação dos Programas Sociais no governo FHC: Bolsa-Escola, Vale-Alimentação, Vale-Gás, PETI e outras bolsas. O PT classifica as medidas desse programa social como ESMOLAS ELEITOREIRAS, insuficientes e que hoje as utiliza descontroladamente, como meios de cala-boca do ZEpovin…
2002. O PT chega ao poder a passa a praticar não só tudo aquilo a que se opunha, como também faz muito pior ainda, ou seja, a corrupção generalizada e a propagação da impunidade!
1980-2012. Em todos os tempos, o PT se autodenomina o paladino da ética e se revela, no poder, o partido mais corrupto, mais cínico e mais podre de toda a história brasileira. O PT é um câncer que precisa ser extirpado, sob pena de matar o paciente, que começa a agonizar, senão economicamente, moralmente.

PARTIDO DE DUAS CARAS - PT forma grupo de deputados para dar apoio a Wagner; fosse em SP, partido também faria comissão, mas para apoiar grevistas

Sim, meus textos sobre a Bahia começarão sempre assim. Eu sou contra greve de PMs. Quem era a favor era Jaques Wagner. Quem ainda é a favor são os petistas, desde que não seja em governo deles. Anteontem, indagado a respeito, Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, terceiro homem na hierarquia da República, não hesitou: considera a greve de homens armados um direito. A hipocrisia está demonstrada. Quantos dão bola pra ela? Não sei e não estou nem aí. Lido com fatos. Sempre.
Se o assunto é hipocrisia, ninguém consegue competir com os companheiros. Leiam o que informa Catia Seabra na Folha Online. Volto em seguida.
Reunidos na liderança do governo na Câmara, os deputados de partidos que compõem a base do governador Jaques Wagner (PT) na Bahia divulgaram uma nota contra a greve de policiais no Estado. Segundo o coordenador da bancada, Nelson Pellegrino (PT), as gratificações reivindicadas pelo movimento terão um impacto de R$ 170 milhões anuais, até 2014. “Conclamamos a PM ao retorno ao trabalho”, disse o deputado.Uma comissão de 13 deputados embarca agora num voo da FAB para entregar a nota ao governador.
A greve de policiais militares já dura uma semana na Bahia. Ontem (7), a Polícia Federal prendeu o sargento Elias Alves, um dos líderes da greve. Esse é o segundo dos 12 mandados de prisão expedidos contra comandantes da paralisação no Estado que foi cumprido. A Assembléia Legislativa da Bahia foi invadida pelos grevistas e está cercada por homens do Exército desde a madrugada de segunda-feira. Diversos focos de tumulto já ocorreram no local, e homens do Exército usaram balas de borracha e bombas de efeito moral.
VolteiQuem lidera o manifesto e a comissão? Nelson Pellegrino? Foi um dos ativos apoiadores da greve de PMs em 2001, no governo Cesar Borges.
Que gente notável!
Na greve de um setor minoritário da Polícia Civil em São Paulo, em 2008, o PT também  fez uma comissão de deputados, SÓ QUE A FAVOR DA GREVE. A CUT, braço sindical do PT, emitiu uma nota de solidariedade a homens que iam armados a assembléias e estimulou uma marcha rumo à sede do governo. Apostava-se no caos.
Eis o PT: quando policiais fazem greve contra governos de adversários, eles apóiam os grevistas; quando é contra governos do partido, eles chamam os mesmos grevistas de “bandidos”.
Ah, sim: o povo baiano está, evidentemente, com medo e com raiva. Pellegrino, que disputará a Prefeitura de Salvador pelo PT, aproveita para antecipar sua campanha eleitoral.
Há práticas que estão mais para o banditismo do que para a política.
Por Reinaldo Azevedo

A covardia petista

Na foto, um policial baiano ferido, chora de dor, após ser atingido pelas forças mandadas pela petralhada.
Um homem como este, um pai de família que apenas reivindicava, a mais de um mês, um pequeno reajuste salarial e foi ignorado pelo governo petista, apelou então para, em se alojando na Assembléia Legislativa, tida como a casa do povo, para melhor expressar sua reivindicação.
Injustamente, sofre um atentado de quem obedece ordens dos mesmos que outrora os incentivava a fazer paralisações em busca de melhores salários.
Se a Bahia tivesse um governador inteligente e capaz, este teria sabido negociar e dialogar com a classe. Mas não quis. Preferiu o confronto.
Tomara que os polciais e pais de família de todo o Brasil vejam nesta foto, o que poderá acontecer com qualquer que seja o profissional que faça greve, mesmo dentro das exigências legais.
Os petistas querem transformar o Brasil em uma Cuba continental. Se não tivermos tino e amor por nossas familias e instituições, não poderemos votar em gente que fere gratuitamente um trabalhador que arrisca a vida em prol da sociedade.

Casa da moeda ou da "mãe Joana"?

Luiz Felipe Denucci e Guido Mantega: Em agosto de 2010 eles comemoravam a produção das novas cédulas de real. Hoje o Boneco de Olinda diz que ‘não conhecia, nunca tinha visto’ o então presidente da Casa da Moeda. Gente sem noção. Bem coisa de petralha vagabundo!
Todos ficaram mal no bate-boca sobre a nomeação do último presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci Martins, demitido, há poucos dias, depois de denúncias sobre movimentação de recursos em paraísos fiscais. Investigações poderão determinar se ele cometeu algum malfeito ou se foi vítima de acusações sem fundamento. Mas o governo e seus aliados já expuseram à luz, mais uma vez, uma das maiores aberrações políticas brasileiras – o loteamento administrativo como forma rotineira e "normal" de ocupação do setor público. A aberração, neste episódio, chegou a um nível nunca atingido na série de escândalos iniciada com a divulgação das bandalheiras no Ministério dos Transportes, no ano passado.
O fio de ligação entre todas essas histórias sempre foi a partilha de postos federais como um grande butim conquistado por tropas de assalto. A novidade, agora, foi a espantosa troca de acusações entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a liderança de um grupo aliado, o PTB. Ninguém assume a responsabilidade pela indicação de um indivíduo para presidir nada menos que a Casa da Moeda, o departamento responsável pela impressão e pela cunhagem do dinheiro em circulação no País. Só não é exatamente uma piada pronta porque isso ultrapassa a imaginação dos melhores humoristas.
Segundo o presidente do PTB, Roberto Jefferson, o ministro da Fazenda pediu ao líder do partido na Câmara, deputado Jovair Arantes, um aval ao nome de Luiz Felipe Denucci. "Ele não é do PTB", disse Jefferson. "É do Mantega." O ministro contestou. Declarou desconhecer o possível candidato ao posto, nunca tê-lo encontrado e ter recebido seu currículo do deputado Jovair Arantes. Segundo Mantega, o currículo era adequado e Denucci até conseguiu modernizar a Casa da Moeda. Além disso, ele atribuiu ao partido as denúncias de operações irregulares no exterior.
O ministro da Fazenda disse isso cumprindo ordem da presidente Dilma Rousseff para se manifestar sobre a demissão e esclarecer a participação do PTB na história. E, segundo se informou em Brasília, a cúpula do Planalto aprovou seu desempenho. Em outras palavras, a presidente e seus conselheiros mais próximos teriam ficado satisfeitos porque o ministro se eximiu da responsabilidade pela escolha de um presidente da Casa da Moeda e a lançou sobre um partido aliado. Segundo as mesmas fontes, a presidente da República teria cobrado a nomeação de um técnico para o posto.
A presidente pode insistir na nomeação de um técnico, mas isso de nenhum modo elimina a questão básica: a quem cabe a responsabilidade pela nomeação de ministros, de dirigentes de estatais e de autarquias e, de modo geral, de ocupantes de postos de confiança? Ao jogar para o PTB a responsabilidade pela nomeação de Luiz Felipe Denucci, o ministro da Fazenda reiterou de forma inequívoca a resposta conhecida até agora: as nomeações são sujeitas a critérios de loteamento. O encarregado de assinar o ato oficial – no caso, o ministro – pode até rejeitar algum nome, mas a indicação, de toda forma, cabe a um partido, de acordo com algum critério de partilha.
Em outras condições de normalidade, um ministro julgaria humilhante assumir publicamente o papel de mero carimbador de uma nomeação para um cargo vinculado ao seu gabinete. Mas os critérios dominantes em Brasília são de outra natureza. As palavras "não conhecia, nunca tinha visto o Luiz Felipe Denucci" estão no segundo parágrafo de uma nota divulgada sexta-feira no portal do Ministério da Fazenda [aqui]. Não constam de uma acusação ao ministro. São elementos – quem diria? – de sua defesa.
Mas o ministro age segundo critérios considerados normais para a gestão pública brasileira. Esses critérios foram reafirmados pela presidente, ao manter sob controle do PP o Ministério das Cidades. Partidos têm cotas no governo. Obviamente, só brigam pela conquista e pela manutenção de cotas porque esperam servir-se da administração pública. Presidencialismo de coalizão é isso, no Brasil, e a presidente nunca renegou essa concepção. Apenas a aperfeiçoou, ao aceitar que um ministro negue sua responsabilidade pela nomeação do presidente da Casa da Moeda.

Insatisfaç​ão na PM

Tendo apoiado manifestações, protestos e até motins de policiais quando foi de sua conveniência política e eleitoral no tempo em que se opunha a "tudo que está aí", o PT, agora com responsabilidades de governo, tem visíveis dificuldades para enfrentar a greve dos policiais militares (PMs) da Bahia e suas dramáticas consequências para a população.
Mais do que isso, começa a temer que, diante de sua incapacidade para resolver com rapidez o conflito na Bahia, o movimento se estenda para outros Estados, forçando-o a colher, no governo, o que tanto plantou quando na oposição sem responsabilidades.
Ao explicar ao jornal Valor (7/2) as razões pelas quais, mesmo organizado por uma associação sem expressão nem tradição, o movimento dos PMs baianos obteve tanto apoio, o diretor de relações institucionais da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), coronel Elias Miller, apontou o que pode ser o estopim para que policiais de outros Estados tentem repetir o que está acontecendo na Bahia.
"A tropa aderiu porque está insatisfeita com um governo que não a ouve, que não trata os policiais como trabalhadores que querem um salário melhor para sustentar suas famílias", disse Miller.
Não é apenas o governo da Bahia, chefiado pelo petista Jaques Wagner - apoiador da greve da PM há dez anos, quando fazia oposição ao governo César Borges -, que não ouve a tropa. Há insatisfação entre policiais militares de outros Estados. Em pelo menos oito deles associações de cabos e soldados da PM já discutem a paralisação de seus trabalhos, como mostrou o Estado (7/2). A situação não é nova. Só no governo Dilma, já houve greves de PMs em quatro Estados.
Para o governo Dilma, o descontentamento dos policiais de diversos Estados tem sido estimulado pela suspensão da tramitação, no Congresso Nacional, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.º 300, de 2008, que estabelece o piso nacional para policiais militares e bombeiros militares.
Hoje, o piso seria de aproximadamente R$ 4,5 mil, valor que o governo federal, com o apoio da maioria dos estaduais, considera impossível pagar sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. A tramitação da PEC está suspensa justamente porque a maioria dos governadores é contra a medida.
Mas a PEC apenas acendeu o que estava latente. À questão do piso nacional, somam-se problemas locais, muitos agravados pela dificuldade de diálogo dos policiais com os governos, como mostrou reportagem do Valor.
A Associação Pernambucana de Cabos e Soldados pode, "a qualquer momento", convocar assembleia-geral para discutir questões como "escalas de trabalho escravizantes", a falta de promoções e outras reivindicações não atendidas, segundo um comunicado da entidade.
Dirigentes de associações de PMs criticam o governador Eduardo Campos (PSB), que consideram autoritário, sobretudo depois que o governo cancelou o desconto automático em folha da contribuição dos policiais para suas entidades representativas.
Também a PM de Alagoas está perto de um motim, por considerar que o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) não cumpriu um acordo negociado no ano passado.
Até o fim desta semana, associações de PMs e bombeiros do Espírito Santo, Acre e Rio de Janeiro realizarão assembleias em que se discutirá a proposta de greve.
Há tensão também no Rio Grande do Sul, governado pelo petista Tarso Genro.
O forte apoio federal ao governo da Bahia - com o envio de 2,8 mil militares e 450 policiais da Força Nacional, mais helicópteros, blindados e aviões para transporte de tropas - indica que o governo Dilma identificou o risco de o movimento dos PMs baianos se estender pelo País, com graves prejuízos para a segurança dos cidadãos e para a imagem da presidente e de seu partido.
Afinal, a greve da PM baiana já mostrou o quanto uma greve de profissionais autorizados a trabalhar armados - portanto, um motim - prejudica um Estado que costuma receber grande número de turistas nesta época.
Muitos deles, em razão da violência que se espalhou pelas principais cidades do Estado, estão cancelando a viagem planejada.
*Editorial do Jornal O Estado de São Paulo - 08 de fevereiro de 2012.

O PT ou é incompetente ou fomenta a greve da PM na Bahia

O comércio fecha. As escolas também...Mas onde estão exército e Polícia Federal?
Foram à Bahia dar segurança à população durante a greve ou foram para ameaçar e para o confronto com a PM?
Que governo é este que prefere o confronto que dar segurança ao povo?
Os petistas não mudam nunca!
Eles torcem pelo caos em busca do domínio da situação.
Torcem pelo "quanto pior melhor"!
 São hienas...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Afinal quem é o bandido?

O governador Jaques Wagner cometeu um equívoco ao chamar policiais em greve de bandidos, além de esquecer-se que o recurso às greves foi um dos principais instrumentos utilizado pelo mais sórdido político de nossa história para tomar o poder e impor à sociedade um poder público tomado pela corrupção.
Antigamente os grevistas com a liderança do ex-presidente Lula eram classificados como cidadãos lutando pela democracia e agora são classificados de bandidos pelo governador. É bom para essa sociedade idiota e imbecil que o elegeu, que se tivesse um mínimo de vergonha na cara boicotaria o carnaval em seu estado.
Mais é pedir demais: carnaval, samba e todas as suas vertentes de prostituição de mulheres e valores familiares são muito mais fortes do que o patriotismo de livrar o país desses pulhas da política que afundaram o poder público no mar da degeneração moral.
Vamos lembrar ao governador, mesmo considerando que sempre existem em qualquer classe os bandidos, que na sua classe, a de políticos, quase a totalidade tem se comportado como verdadeiros bandidos, enquanto nas forças policiais isso é cada vez mais uma minoria.
Depois das humilhações e da depauperação material das Forças Armadas na sua estrutura de defesa de nossa pátria, assistimos a criação da Força Fascista Nacional de Segurança, militares das três armas treinados, não para combater em defesa de nossa pátria, mas para serem chamados para defender o regime fascista que o PT está impondo ao país. É a parcela das Forças Armadas que já trocou a Bandeira Nacional pela bandeira comunista vermelha de estrela única.
Em breve, ou a qualquer momento, assistiremos as balas dos fuzis dos que foram arregimentados pelo petismo serem disparados contra os civis que lutam pelos seus direitos, em uma sociedade propositalmente desarmada pelo poder público para que o caminho para a ditadura civil fascista pudesse ser imposto ao país sem qualquer resistência.
Vamos “parabenizar” os milhares de canalhas esclarecidos que estão tornando possível ao PT transformar o país em uma Cuba Continental.
Todos pagarão o devido preço de suas traições à nossa pátria mais cedo ou mais tarde.
*Texto por Geraldo Almendra

Barbárie petista: Exército atira contra manifestantes da PM

Os colegas petistas e demais vampiros  aplaudem Jaques Wagner e sua sede de sangue.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

MPF apura não repasse a municípios em 8 anos de governo de Zeca do PT

A Procuradoria Geral da República está investigando o não repasse aos municípios, no período de 1999 a 2005, de dinheiro do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário), referente ao recolhimento sobre o combustível. A investigação se refere aos 8 anos da administração do ex-governador Zeca do PT.
A informação sobre a apuração está em despacho de dezembro da procuradora-geral da República Débora Duprat, em processo que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça), movido pela Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul. A investigação pelo Ministério Público Federal é por causa da possibilidade de não terem sido repassados recursos para saúde e educação, que tem previsões legais de investimento vinculado às receitas.
O advogado da Assomasul, Alexandre Bastos, explica que os municípios entraram com uma ação conjunta para solicitar os recursos que não foram repassados aos municípios, que têm direito a 25% de tudo o que o Estado arrecada do Fundersul. Bastos não quer falar sobre o montante a ser restituído, para evitar especulações devido ao alto valor, mas analisa que a legalidade da ação é indiscutível. Segundo Bastos, a ação está no STF (Supremo Tribunal Federal), mas o Ministério Público Federal decidiu acompanhar o caso.
O advogado argumenta que ao deixar de repassar a verba aos municípios, o Estado pode ter deixado de registrar como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O Ministério Público Federal quer saber se a Saúde e a Educação, que têm verba carimbada, ficaram sem receber o percentual referente a esta arrecadação.
Na ação, não constam os valores que teriam que ser repassados aos municípios. Só no ano passado, arrecadação do Fundersul foi prevista em R$ 170 milhões. Procurado pelo Campo Grande News para explicar o porquê do recurso não ter sido repassado, o ex-governador Zeca do PT disse que não estava sabendo do assunto.
Durante a conversa rápida, mudou de assunto e preferiu criticar a Prefeitura Municipal, dizendo que o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) dizendo que é preciso investigar a aplicação dos recursos em obras contra enchentes em Campo Grande.