segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A grande pergunta do segundo turno: o paulistano está mais preocupado com o Mensalão ou com futebol?

O MENTOR DO MENSALÃO
 
 
 Lula disse que o paulistano está mais preocupado com futebol do que com o Mensalão. Esta deverá ser a grande pergunta de Serra no segundo turno. 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou as declarações de seu sucessor sobre o mensalão. "Ele [Lula] pode achar isso, mas como líder devia estar preocupado. E não fingir que não houve mensalão." O tucano vê dois sinais vitais, recados que a população está enviando nesta eleição às lideranças políticas: o primeiro é o impacto da ação penal do mensalão entre os eleitores; o segundo é que "o povo hoje tem muita independência, escolhe, não adianta ter padrinho".

Ao votar nesse domingo no Colégio Sion, em Higienópolis, FHC disse esperar que o mensalão influencie o voto dos eleitores. "Quanto mais a população perceba o que é o mensalão, como símbolo, e que o PT está muito metido nele, melhor. É um fato grave. O PT tem suas virtudes, mas é preciso corrigi-lo", disse. Segundo o tucano, "o STF está tomando uma posição de vanguarda, ao mostrar que a lei é igual para todos. Uns vão ser absolvidos, outros condenados. Disseram, 'ah, não vai acontecer nada'. Vai acontecer, é um marco histórico".

Para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-presidente Lula está equivocado. "A população está, sim, acompanhando com atenção [o julgamento]", disse. "Essa é uma mudança cultural importante no país. O que estimula o malfeito? A impunidade. Encerrar o ciclo de impunidade tem um sentido pedagógico."(Folha de São Paulo)

O PAULISTANO VAI DIZER SE QUER O BEM OU O MAL.

PADRES, PASTORES, RELIGIOSOS ETC... VOCÊS VÃO DECIDIR SE APOIAM A QUADRILHA QUE DENTRE N COISAS, IMPLANTOU O KIT GAY NA GRADE ESCOLAR PÚBLICA. 
 PAULISTANOS: 
 VOCÊS VÃO DECIDIR SE QUEREM UM POLÍTICO COMPETENTE OU UMA MERD...... QUE COMO MINISTRO, FOI UM DESASTRE. A BLOGOSFERA ESPERA QUE VOCÊS DETONEM PRA SEMPRE A ESGOTOSFERA. PASSAR O BRASIL A LIMPO OU ENTERRÁ-LO NA LAMA SÓ DEPENDE DO SEU VOTO.

MELHOR ÂNGULO

IRMÃ DE LULA É DETIDA POR CRIME ELEITORAL



 

UMA FAMÍLIA DOS FORA DA LEI

                                                                                             Candidata em Cuiabá, irmã de Lula é detida por suspeita de boca de urna


A irmã do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e candidata a vereadora de Cuiabá (MT), Ledinalva da Silva Santos (PTB), de 56 anos, foi detida pela Polícia Federal, na tarde deste domingo (7). De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), a polícia recebeu denúncia de que ela fazia boca de urna, por volta das 14h (horário de MT), na Escola Municipal Marechal Cândido Rondon. A polícia encontrou com a candidata panfletos e materiais de campanha, que foram apreendidos. Ledinalva foi encaminhada para a Casa da Democracia, prédio anexo ao TRE-MT, um dos pontos de detenção por prática do crime eleitoral da capital.

Sinal de vida.




A condenação clara e indignada, por ministros do Supremo Tribunal Federal, do mau uso da máquina pública revigora a crença na democracia 

Por Fernando Henrique Cardoso

Tenho dito e escrito que o Brasil construiu o arcabouço da democracia, mas falta dar-lhe conteúdo. A arquitetura é vistosa: independência entre os poderes, eleições regulares, alternância no poder, liberdade de imprensa e assim por diante. Falta, entretanto, o essencial: a alma democrática. 
A pedra fundamental da cultura democrática, que é a crença e a efetividade de todos sermos iguais perante a lei, ainda está por se completar. Falta-nos o sentimento igualitário que dá fundamento moral à democracia. Esta não transforma de imediato os mais pobres em menos pobres. Mas deve assegurar a todos oportunidades básicas (educação, saúde, emprego) para que possam se beneficiar de melhores condições de vida. Nada de novo sob o sol, mas convém reafirmar. 
Dizendo de outra maneira, há um déficit de cidadania entre nós. Nem as pessoas exigem seus direitos e cumprem suas obrigações, nem as instituições têm força para transformar em ato o que é princípio abstrato. 
Ainda recentemente um ex-presidente disse sobre outro ex-presidente, em uma frase infeliz, que diante das contribuições que este teria prestado ao país não deveria estar sujeito às regras que se aplicam aos cidadãos comuns... O que é pior é que esta é a percepção da maioria do povo, nem poderia ser diferente, porque é a prática habitual. 
Pois bem, parece que as coisas começam a mudar. Os debates travados no Supremo Tribunal Federal e as decisões tomadas até agora (não prejulgo resultados, nem é preciso para argumentar) indicam uma guinada nessa questão essencial. O veredicto valerá por si, mas valerá muito mais pela força de sua exemplaridade. 
Condenem-se ou não os réus, o modo como a argumentação se está desenrolando é mais importante do que tudo. A repulsa aos desvios do bom cumprimento da gestão democrática expressada com veemência por Celso de Mello e com suavidade, mas igual vigor, por Ayres Britto e Cármen Lúcia, são páginas luminosas sobre o alcance do julgamento do que se chamou de "mensalão". 
Ele abrange um juízo não político-partidário, mas dos valores que mantêm viva a trama democrática. A condenação clara e indignada do mau uso da máquina pública revigora a crença na democracia. Assim como a independência de opinião dos juízes mostra o vigor de uma instituição em pleno funcionamento. 
É esse, aliás, o significado mais importante do processo do mensalão. O Congresso levantou a questão com as CPIs, a Polícia Federal investigou, o Ministério Público controlou o inquérito e formulou as acusações, e o Supremo, depois de anos de dificultoso trabalho, está julgando. 
A sociedade estava tão desabituada e descrente de tais procedimentos quando eles atingem gente poderosa que seu julgamento - coisa banal nas democracias avançadas - transformou-se em atrativo de TV e do noticiário, quase paralisando o país em pleno período eleitoral. Sinal de vida. Alvíssaras! 
Não é a única novidade. Também nas eleições municipais o eleitorado está mandando recados aos dirigentes políticos. Antes da campanha acreditava-se que o "fator Lula" propiciaria ao PT uma oportunidade única para massacrar os adversários. Confundia-se a avaliação positiva do ex-presidente e da atual com submissão do eleitor a tudo que “seu mestre” mandar. 
É cedo para dizer que não foi assim, pois as urnas serão abertas esta noite. Mas, ao que tudo indica, o recado está dado: foi preciso que os líderes aos quais se atribuía a capacidade milagrosa de eleger um poste suassem a camisa para tentar colocar seu candidato no segundo turno em São Paulo. Até agora o candidato do PT não ultrapassou nas prévias os minguados 20%. 
No Nordeste, onde o lulismo com as bolsas-família parecia inexpugnável, a oposição leva a melhor em várias capitais. São poucos os candidatos petistas competitivos. Sejam o PSDB, o DEM, o PPS, sejam legendas que formam parte "da base", mas que se chocam nestas eleições com o PT, são os opositores eleitorais deste que estão a levar vantagem. 
No mesmo andamento, em Belo Horizonte, sob as vestes do PSB (partido que cresce), e em Curitiba são os governadores e líderes peessedebistas, Aécio Neves e Beto Richa, que estão por trás dos candidatos à frente. Em um caso podem vencer no primeiro turno, noutro no segundo. 
Não digo isso para cantar vitória antecipadamente, nem para defender as cores de um partido em particular, mas para chamar a atenção para o fato de que há algo de novo no ar. Se os partidos não perceberem as mudanças de sentimento dos cidadãos e não forem capazes de expressá-las, essa possível onda se desfará na praia. 
O conformismo vigente até agora, que aceitava os desmandos e corrupções em troca de bem-estar, parece encontrar seus limites. Recordo-me de quando Ulysses Guimarães e João Pacheco Chaves me procuraram em 1974, na instituição de pesquisas onde eu trabalhava, o Cebrap, pedindo ajuda para a elaboração de um novo programa de campanha para o partido que se opunha ao autoritarismo. 
Àquela altura, com a economia crescendo a 8% ao ano, com o governo trombeteando projetos de impacto e com a censura à mídia, pareceria descabido sonhar com vitória. Pois bem, das 22 cadeiras em disputa para o Senado, o MDB ganhou 17. Os líderes democráticos da época sintonizaram com um sentimento ainda difuso, mas já presente, de repulsa ao arbítrio. 
Faz falta agora, mirando 2014, que os partidos que poderão eventualmente se beneficiar do sentimento contrário ao oportunismo corruptor prevalecente, especialmente PSDB e PSB, disponham-se cada um a seu modo ou aliando-se a sacudir a poeira que até agora embaçou o olhar de segmentos importantes da população brasileira. 
Há uma enorme massa que recém alcançou os níveis iniciais da sociedade de consumo que pode ser atraída por valores novos. Por ora atuam como "radicais livres" flutuando entre o apoio a candidatos desligados dos partidos mais tradicionais e os candidatos daqueles dois partidos. 
Quem quiser acelerar a renovação terá de mostrar que decência, democracia e bem-estar social podem novamente andar juntos. Para isso, mais importante do que palavras são atos e gestos. Há um grito parado no ar. É hora de dar-lhe consequência. 


* Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República 

O vencedor em Maceió.

Numa eleição onde teve pela frente os principais "caciques" políticos de Alagoas, donos da mídia no Estado (Jornais, Rádios e Televisão ), o Jovem Deputado Federal Rui Palmeira fez uma campanha serena onde pontificou o respeito e propostas, viáveis, de governo.
O povo entendeu e ele levou no primeiro turno.

Os derrotados em Maceió.


domingo, 7 de outubro de 2012

Réu no Mensalão do PT e na fila da condenação, Genoino ataca a imprensa antes de votar em SP

Teatro do absurdo – Desde que foi acusado de envolvimento no Mensalão do PT, o ex-deputado e ex-presidente da legenda José Genoino evita falar com a imprensa, a quem credita a responsabilidade pelo maior caso de corrupção da história nacional.
Na manhã deste domingo (7), dia de eleição, Genoino foi votar acompanhado da mulher, mas ao chegar ao local acabou cercado por pessoas que perguntavam sobre a Lei da Ficha Limpa. Irritado, o petista se recusou a falar com os jornalistas, chamados de “urubus”.
José Genoino, que chegou a pedir à Polícia Militar que expulsasse a imprensa do local de votação, limitou-se a um ataque descabido. “Vocês são urubus que torturam a alma humana. Não podem ficar aqui. Não falo com urubus. Vocês fazem igual aos torturadores da ditadura. Só que agora não tem pau de arara, tem a caneta”, disse o petista.
Nos tempos em que puxava as fileiras da oposição, o PT sempre procurava a imprensa para destilar acusações de todos os matizes contra os adversários, muitas delas factóides esculpidos com o cinzel da mentira.
Diferentemente do que alegam os petistas, a imprensa não inventou o mensalão, mas apenas cumpriu a obrigação de denunciar o esquema criminoso de compra de parlamentares por meio de mesadas, o que garantiu ao abusado Luiz Inácio da Silva, enquanto presidente, índices falaciosos de aprovação.
Com sua falsa inocência, José Genoino entrou para a História pela porta dos fundos ao assinar, como presidente nacional do PT, contratos de empréstimos bancários que ele sabia serem fictícios e que serviriam para “legalizar” o dinheiro sujo do caixa do mensalão, que movimentou mais de R$ 300 milhões. O Mensalão do PT está apenas em seu primeiro capítulo e outros tantos escândalos surgirão na segunda fase de investigação, já autorizada pelo Judiciário.
Quando a Justiça descobrir as fontes que irrigaram o caixa do mensalão, o Brasil descobrirá quem de fato é adepto de golpes em conluio com as chamadas elites. O PT, que por duas décadas ficou à margem da gatunagem que reina na política, se lambuzou ao colocar a mão no pote.
Que os brasileiros não se deixem levar por esse longevo jogo de cena de Genoino, pois nessa história não há um inocente sequer. E os que os que escaparam das garras do Supremo Tribunal Federal foram beneficiados pela não produção de provas durante a CPI dos Correios. Do contrário, estariam todos devidamente condenados, começando por Lula.

Um Lula belicoso e agressivo ataca Serra e Russomanno.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na manhã deste domingo, 7, que o julgamento do mensalão não deve influenciar o eleitor. “O povo não está preocupado com isso. Está preocupado em saber se o Palmeiras vai cair e se o Haddad vai ganhar”, disse ao falar com a imprensa durante café da manhã com líderes petistas na capital paulista. O candidato Fernando Haddad estava entre os presentes. Lula afirmou que Haddad chegará ao segundo terno. Nessa etapa, avalia ele, os candidatos poderão “mostrar melhor suas ideias”. Para o ex-presidente, Haddad enfrentará uma pessoas “de ontem, com ideias de anteontem”, referindo-se ao candidato José Serra (PDSB), “ou um candidato que não tem uma perspectiva de projeto”, numa citação indireta ao candidato Celso Russomanno (PRB). (Estadão)

Hoje é dia de escolher quem vai arrumar a casa.

Hoje é dia de eleger alguém para arrumar a casa. Para varrer a corrupção a exemplo da "máfia do lixão". Para rever contratos sem licitação. Para colocar a Prefeitura em boas mãos.
Hoje é dia de acreditar no novo. De estabelecer uma nova relação entre o povo e seu administrador público.
O Prefeito não é o dono da cidade. A cidade é de todos nós. Somos nós quem decide quem vai administrar nossa cidade. 
Que tal, então, escolher um "ficha limpa"? De dar a vez a alguém que pode dar uma nova roupagem a Administração Municipal? Vamos votar em paz e respeitando a todos, inclusive, aos adversários.
Vamos votar 45

O Mensaleiro Ex-presidente do PT chamou jornalistas de urubus

 

SÃO PAULO - Um dos réus do mensalão, o ex-presidente do PT José Genoino compareceu por volta das 8h15m à zona eleitoral onde vota, no bairro do Butantã, região oeste de São Paulo. No entanto, diante do tumulto no local, o ex-deputado desistiu de votar e apenas aguardou que sua mulher votasse.
Recusando-se a falar com a imprensa, ele ouviu gritos de eleitores perguntando sobre a Lei Ficha Limpa e também ouviu palavras de apoio. Um dos eleitores disse ao ex-deputado: “Você vai ser sempre um vencedor. Não importa a mídia deste país”.
O ex-presidente do PT chegou a pedir que a Polícia Militar e os seguranças expulsassem a imprensa do local.
Limitou-se a dizer:
- Vocês são urubus que torturam a alma humana. Não podem ficar aqui. Não falo com urubus. Vocês fazem igual aos torturadores da ditadura. Só que agora não tem pau de arara, tem a caneta - falou, aos berros e tremendo.
Cerca de meia hora depois, mais calmo, Genoino voltou acompanhado das filhas e votou. Mais uma vez, não quis falar com a imprensa.

Para os defensores do modelo "democrático" de origem soviética (que hoje sobrevivem em importantes Estados "democráticos" com China, Cuba e Coréia do Norte) tudo que é contra aos seus desejos é tortura - Os militares não deixaram eles implantarem sua "democracia" = tortura. A imprensa denuncia corrupção entre seus pares = tortura. A oposição é contra seu governo = turtura. O STF condena seus membros = tortura. Eu não torço pelo mesmo time de futebol deles = tortura.

Vocês do mensalão, estão recebendo o que  plantaram. A gloriosa Imprensa está fazendo o seu belo papel que é informar ao Povo. Por que vocês do PT tem tanta raiva da IMPRENSA? Temos quase que certeza que, se vocês podessem já teriam calado a Imprensa brasileira, como fez o companheiro Hugo Chaves na Venezuela, não é? Estão evitando a Imprensa porque não querem falar sobre o escândalo do Mensalão, que desviou grandes somas de recursos públicos.