segunda-feira, 28 de abril de 2014

Os lobistas e os negócios da Petrobras na África.


O safári de lobistas partidários, um amigo de Lula e outros exploradores. O objetivo: capturar bons negócios para a estatal (e para eles) na África
Em 19 de abril de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Acra, capital de Gana, para uma das 28 visitas diplomáticas que fez à África em seus oito anos no Planalto. 
Naquela manhã de sábado, Lula foi recebido no aeroporto pelo presidente ganense, John Agyekum Kufuor, que lhe entregou flores amarelas, brancas e rosa. 
Deu tchauzinhos, passou em revista as tropas, ouviu os hinos dos dois países e assistiu a um show de danças típicas. Depois da solenidade, seguiu para o Castle Route, palácio do governo local, para começar a tratar de negócios.
A diplomacia de negócios na África era central à política externa do governo Lula. Havia um componente ideológico de esquerda na aproximação com a África. Ele se revelava no desejo de Lula e do PT em ajudar esses países a superar problemas sociais crônicos. 
Mas o Brasil também ganhava muito — e ninguém começou a ganhar mais que as empreiteiras brasileiras. Elas passaram a ter negócios em 70% dos países africanos.
Mesmo que isso significasse, para os brasileiros, ver Lula apertar a mão de ditadores como Obiang Nguema, da Guiné Equatorial, que se mantém violentamente no poder há 35 anos, ou do líbio Muammar Khadafi, apeado do poder durante a Primavera Árabe. 
Em 90% das conversas, os chefes de Estado africanos pediam a presença de uma empresa brasileira em seus países: a Petrobras.
Os pedidos faziam sentido. Países como Gana detêm muita matéria-prima, sobretudo na área de energia, como campos de petróleo e gás, mas pouca experiência ou recursos para transformar riquezas naturais em dinheiro para seus povos — ou líderes políticos corruptos. 
Percebendo isso, o governo Lula determinou que a Petrobras buscasse oportunidades de parceria nesses países. Determinou também que o BNDES financiasse os projetos em que empreiteiras brasileiras tivessem participação.
Na numerosa comitiva que acompanhava Lula em Acra havia dois convidados especiais. Um deles era o empresário José Carlos Bumlai, um dos melhores amigos de Lula e então conselheiro da empreiteira Constran. 
Ao lado de Bum­lai estava Fábio Pavan, lobista da Constran em Brasília — e, naquele momento, encarregado de conseguir contratos em Gana na área de energia e biocombustíveis.
Pavan ocupava, em Brasília, o cargo que, duas décadas antes, nos governos de José Sarney e de Fernando Collor de Mello, pertencera a Bumlai: prestar — e cobrar — favores a políticos que tenham relação com a Constran.
Esse tipo de relação promíscua alimenta há décadas a corrupção no mundo da política, e não apenas no Brasil. Não é fortuito que, no curso da operação Lava Jato, a Polícia Federal (PF) tenha descoberto evidências de que a Constran também participara do esquema de corrupção na Petrobras liderado por Paulo Roberto Costa, ex-di­retor da Petrobras, e Alberto Youssef, um dos principais doleiros do país. E que contribuíra para campanhas políticas em 2010. A Constran nega as acusações.
Bumlai é desconhecido fora da política, mas dentro dela é uma estrela. Tinha livre acesso ao Palácio do Planalto e oferecia churrascos ao amigo Lula. Também filtrava nomeações políticas para os maiores cargos da República, como diretorias na Petrobras. “Estive com Bumlai duas vezes, pedindo ajuda para ser diretor.
Era um cara muito forte no PT”, disse o lobista João Augusto Henriques, quase nomeado diretor internacional da Petrobras em 2008, por indicação do PMDB. Bumlai já foi acusado de usar a influência de Lula em favor de negócios particulares. E não só particulares. 
Antes que o tesoureiro petista Delúbio Soares tombasse no caso do mensalão, Bumlai mantinha frequentes contatos com ele, segundo extratos telefônicos da CPI que investigou o caso.

Na Operação Vampiro, em que a Polícia Federal investigou fraudes em licitações no Ministério da Saúde, ainda no começo do governo Lula, o nome de Bumlai apareceu, em depoimentos e grampos telefônicos, como arrecadador de fundos para o PT, ao lado de Delúbio.
No mais recente depoimento que prestou ao Ministério Público, o operador do mensalão, Marcos Valério de Souza, fez acusações semelhantes. Bumlai sempre negou peremptoriamente qualquer atividade ilegal. Mas nunca negou a amizade com Lula.
BOAS RELAÇÕES O consultor Fábio Pavan, amigo de José Carlos Bumlai, próximo a Lula. Ele foi chamado para organizar uma reunião entre companhias de petróleo de Gana e do Reino Unido com representantes da Petrobras
Na visita a Acra, Lula deixou claro que estava ali para tratar de um tema central: energia. Logo na chegada a Gana, criticou a indústria do petróleo e defendeu investimentos em biocombustíveis no país, com a ajuda do Brasil. Pouco depois, Fábio Pavan, que se apresentava como “diretor de desenvolvimento” da Constran, comemorou publicamente uma parceria com uma empresa local, a Northern Sugar Resources, para produzir etanol.
A Constran entrava com a usina, a Northern com a cana, e o BNDES com o dinheiro para a empreitada. Pavan disse que o investimento total seria de US$ 306 milhões, dos quais US$ 260 milhões iriam do BNDES para a Northern. “É um projeto vencedor”, disse Pavan. Acrescentou que se tratava do primeiro empréstimo público concedido pelo Brasil a Gana.
Um ano mais tarde, a Constran anunciava a construção de duas hidrelétricas, além da usina de etanol. Os três empreendimentos juntos deveriam somar US$ 850 milhões e ter, claro, financiamento do BNDES. Em 2009, Pavan afirmou que “Gana tem a melhor porta de entrada da África”, por causa das estabilidades política e econômica, além do “baixo nível de corrupção”. “O Brasil estava dormindo e acordou”, disse o embaixador de Gana no Brasil, Samuel Dadey.
Fazer negócios na África, como sabem homens como Bumlai ou Pavan, não é nada fácil. A burocracia e a corrupção são obstáculos insuperáveis para quase todos que se aventuram por lá. Apesar das declarações triunfais de Pavan, os negócios da Constran em Gana deram errado. A Odebrecht tomou o lugar da Constran.
Pavan prosseguiu em seu safári. Para fazer dinheiro em Gana, correu à Petrobras. Em outubro de 2011, segundo documentos obtidos por ÉPOCA, Pavan, ao lado do ganense Dadey, já ex-embaixador, marcou uma reunião dos diretores da empresa britânica Minexco (e-mail acima) com o então diretor internacional da Petrobras, Jorge Zelada, indicado pelo PMDB. 
A Minexco, em parceria com a petroleira estatal de Gana, queria que a Petrobras virasse sócia na exploração do campo de Tano, no litoral ganense.
Para chegar até Zelada, Pavan e os executivos da Minexco tiveram de passar pelo crivo do lobista João Augusto Henriques, aquele que esteve com Bumlai e, como revelou ÉPOCA no ano passado, era o intermediário para qualquer negócio na área internacional da Petrobras. 
Marcou-se um encontro no escritório de João Augusto no Rio. João Augusto desistiu na undécima hora, segundo os envolvidos. Num lance comum nessas aventuras subterrâneas, João Augusto aproximou-se do ex-embaixador Dadey e se livrou de Pavan, o intermediário concorrente.
Mesmo com a astúcia do lobista João Augusto, a operação da Petrobras com Gana foi barrada na diretoria da estatal. Em 2011, anos depois da visita a Gana, havia na Petrobras apenas o eco dos discursos triunfalistas de Lula. 
A empresa, segundo documentos internos obtidos por ÉPOCA, investira bilhões de dólares em seis países africanos. As operações eram promissoras, em especial na Nigéria, mas não produziam dinheiro suficiente para que aventureiros como Pavan ou João Augusto laçassem novos negócios no continente. 
O caixa da Petrobras começara a secar. Eram negócios demais, seja nas refinarias de Paulo Roberto Costa, seja nas compras e vendas da turma do PMDB, liderada por João Augusto. A política de vender combustível barato ao brasileiro, tendo de importá-lo cada vez mais caro, também contribuía para o sumiço de bons negócios.
A frustração com a operação Gana talvez tenha levado João Augusto, o caçador da Petrobras na África entre 2008 e 2012, a lembrar melhores temporadas. Uma das caçadas de João Augusto aconteceu em 2009, na Namíbia. 
Ali, segundo disse a ÉPOCA, foi uma caçada a dois: PT e PMDB. O grupo inglês Chariot, que detinha direitos de exploração num campo offshore na Namíbia, em sociedade com a British Petroleum, estava em busca da experiência da Petrobras para extrair petróleo de águas profundas. 
Os ingleses vieram ao Brasil. Não sabiam em que porta bater. E bateram, segundo João Augusto, na porta do sindicalista Armando Tripodi, do PT, então chefe de gabinete de José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras.
“Na Namíbia, o assunto veio pelo chefe de gabinete do Gabrielli, o Armando. O grupo deles (dos empresários ingleses e do PT) queria vender poços na Namíbia por US$ 150 milhões”, disse João Augusto. Ele queria dizer que essa turma esperava que a Petrobras entrasse de sócia na operação, mas, para isso, se comprometesse a pagar adiantado o valor a que teria direito quando — ou se — o petróleo fosse encontrado.
João Augusto conta que propôs uma alternativa mais sensata, que poderia passar pelo Conselho de Administração. “Vamos vender pelo que o negócio vale hoje e, se tiver óleo, pagam-se os US$ 150 milhões.” 
Exatamente o tipo de raciocínio que a Petrobras, segundo ele, deveria ter aplicado na polêmica compra da refinaria de Pasadena, em 2006. “Não sou vestal. Gosto de dinheiro. Mas nunca faria uma sacanagem como a que fizeram em Pasadena”, disse João Augusto.
A proposta prosperou, segundo ele. João Augusto firmou um contrato com a Chariot e recebeu uma parte pela intermediação. Em maio de 2009, a Petrobras anunciou a compra de 50% do bloco na Namíbia do grupo Chariot, por US$ 16 milhões. Se a operação comercial desse certo, a Petrobras pagaria um “bônus de produção” de 4,75% da parcela produzida — ou US$ 118 milhões. “Eu tinha um sucesso, um percentual. Se Namíbia desse óleo, eu estava rico”, disse João Augusto. Só ele, ou a turma do sindicalista Armando Tripodi também? “Não sei dizer. Cuido apenas do meu dinheiro. Mas quebramos a cara. Deu seco. Acontece muito.” A operação de perfuração custou US$ 86 milhões. O projeto foi abandonado.
Depois de tantas caçadas frustradas, a Petrobras resolveu reunir seus ativos na África e buscar um sócio disposto a investir nas operações. A ideia era fundir todas numa operação conhecida como Petroáfrica. Como antecipou ÉPOCA em abril do ano passado, o sócio escolhido foi o grupo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves.
Para conseguir fechar o negócio, o BTG contratou vários conselheiros, entre eles o lobista Hamylton Padilha — outro dos grandes caçadores da Petrobras, ao lado de João Augusto e Fábio Pavan. Bons caçadores atuam juntos. Segundo João Augusto, Padilha foi parceiro dele no lobby para que a Petrobras contratasse um navio-sonda da Vantage Drilling, por US$ 1,6 bilhão, em 2009. O negócio, segundo João Augusto, rendeu US$ 10 milhões em comissão — parte disso paga, diz ele, a deputados do PMDB. A operação Petroáfrica deu certo.
Em junho do ano passado, a Petrobras se uniu ao BTG, numa nova subsidiária, não com todos, mas apenas alguns ativos, sobretudo na Nigéria. O BTG pagou US$ 1,5 bilhão por metade das operações. Técnicos da estatal ouvidos por ÉPOCA consideraram o valor baixo, levando em consideração o que a empresa já investira e quanto ela ainda poderia ter de retorno. 
Mesmo que o valor da operação possa ser questionado, já dá retorno à Petrobras e ao BTG. Documentos do BTG afirmam que o preço foi compatível com valores de mercado. Procurado, o BTG não se manifestou.
Fábio Pavan confirma que esteve com Bumlai e Lula na viagem a Gana. “Estava lá cuidando dos projetos da Constran, quando soube que o presidente Lula iria ao país para inaugurar o escritório da Embrapa. Decidi ficar e participar do evento. Bum­lai também foi”, diz. Procurado para falar sobre o relacionamento entre Lula e Bumlai, o Instituto Lula não respondeu até o fechamento desta edição.
Pavan confirma ainda que, em 2011, Samuel Dadey, ex-embaixador de Gana no Brasil, o procurou para que articulasse uma reunião de representantes da GNPC, a estatal do petróleo de Gana, e da britânica Minexco com dirigentes da Petrobras. “Procurei alguns amigos que tinham relação com a Petrobras, mas a reunião acabou não ocorrendo”, diz. “O que me deixou bastante aborrecido.”
A UTC Engenharia, controladora da Constran, informou que comprou a empresa em janeiro de 2010 e passou a administrá-la apenas em fevereiro daquele ano. Nesse perío­do, informou a assessoria da UTC, a Constran não fez negócios na África. A Petrobras informou que não comentaria o assunto.
O gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi, ex-chefe de gabinete de Gabrielli, não foi localizado. De acordo com documentos do BTG Pactual, todas as empresas contratadas para auxiliar o banco na África, inclusive a de Padilha, eram obrigadas a assinar uma cláusula compatível com as normas internacionais anticorrupção. ÉPOCA foi à caça dos empresários Bumlai e Padilha, mas não os localizou.
LUCRO Navio-plataforma no campo de Agbami, na Nigéria, e documento da Petrobras quantificando as reservas no local. Finalmente um negócio que deu retorno à Petrobras e a seu sócio, o banco BTG.

Agora o rombo é na Petros, fundo de pensão controlado por sindicalistas ligados ao PT.


Reinaldo Azevedo disse certa vez que é uma enxadada, uma minhoca. Um leitorcorrigiu: no caso do PT, tem sido uma enxadada, uma jibóia. A cada dia, com um pouco de pesquisa dos jornalistas, emerge do pântano um monstro gigantesco criado pelos petistas. O mais novo é um rombo de R$ 500 milhões no fundo de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, por decisões políticas tomadas na era Lula, como mostrareportagem do GLOBO:
Enquanto a ingerência política mergulha a Petrobras numa das maiores crises de sua História, o fundo de pensão dos funcionários da estatal, a Fundação Petros, vive dias turbulentos pelos mesmos motivos. Pela primeira vez em dez anos, as contas da entidade foram rejeitadas por unanimidade por seu conselho fiscal. Nem mesmo os dois conselheiros indicados pela Petrobras no colegiado de quatro cadeiras recomendaram a aprovação das demonstrações financeiras de 2013, que apontaram um déficit operacional de R$ 2,8 bilhões no principal plano de benefícios dos funcionários da estatal e um rombo que pode chegar a R$ 500 milhões com despesas de administração de planos de outras categorias. Mesmo assim, as contas foram aprovadas no órgão superior da entidade, o conselho deliberativo, abrindo uma crise interna no fundo.
Um grupo de conselheiros eleitos descontentes resolveu recorrer à Superintendência Nacional dePrevidência Complementar (Previc), órgão que fiscaliza fundos de pensão, para denunciar a direção da Petros, controlada por sindicalistas ligados ao PT desde 2003. Os resultados dos investimentos da fundação têm recebido pareceres contrários do conselho fiscal há dez anos, mas apenas com o voto dos conselheiros eleitos pelos funcionários. No entanto, as contas sempre foram aprovadas pelo conselho deliberativo, órgão superior, no qual a Petrobras, patrocinadora do fundo, indica o presidente, tendo direito a voto de desempate. A estatal, no entanto, nem tem precisado usar esse recurso.
Para quem trabalhou tantos anos no mercado financeiro como eu, escândalos envolvendo fundos de pensão não chegam a ser exatamente uma surpresa. O que o PT sempre consegue surpreender é em relação à magnitude das coisas, e à forma escancarara com que faz suas estripulias.
Quando se trata de sindicatos e fundos de pensão, então, pode-se falar até mesmo em uma simbiose completa com o PT, a ponto de não ser exagero algum chamar o Brasil atual de uma “república sindical“. O aparelhamento foi total. Nada ficou livre das garras dos petistas e seus apaniguados. Agências reguladoras, sindicatos, estatais, fundos de pensão, ministérios, STF…
Para adicionar insulto à injúria, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antonio Levanhagem, defendeu recentemente a volta da contribuição sindical para todos os trabalhadores, independentemente se querem ou não colaborar com os sindicatos. Essa coisa de contribuição voluntária e filiação livre não está com nada. Os sindicatos devem arrecadar mesmo sem o trabalhador querer sua representação.
Com o toque de Midas às avessas, o PT estraga tudo aquilo que toca. O prejuízo milionário no fundo de pensão da Petrobras é apenas mais um caso que vem à tona, e muitos outros devem permanecer ocultos por aí. Basta pensar que, sob sua gestão, a Petrobras faz saques de US$ 10 milhões só com aprovação verbal, algo que nem mesmo uma quitanda faria. É um assombro!
Muitos podem achar que é uso de linguagem exagerada em ano eleitoral, mas é minha mais profunda convicção como cidadão brasileiro: o país não agüenta mais 4 anos de PT. O custo, que já é enorme, ficará insuportável, e o retrocesso será capaz de causar uma convulsão social no dia em que o paiol explodir. Ou o Brasil acaba com o PT nas urnas, ou o PT acaba com o Brasil…
* Texto por Rodrigo Constantino

domingo, 27 de abril de 2014

A esquerda quer trazer o "perigo islâmico" para o Brasil.


O PCdoB, o PT, o PSol, enfim, a esquerda política, está fazendo uma campanha para trazer o islamismo para o Brasil, a Câmara analisa projeto de Lei 1780/11 do PT/MG, para o ensino islâmico nas escolas, só que é contraditório em vários aspectos:
• Na faixa notamos o PcdoB apoiando o Islã e o relacionam a causa negra, vale lembrar que o Genocídio no Sudão, foi praticado por islâmicos, onde morreram 400.000 negros sudaneses e 2.000.000 de refugiados, onde muitos morreram de fome e sede pelo caminho ao país vizinho;
• Negros da Mauritânia são levados para países do Golfo como escravos, uma vez nos países em que irão ''servir'', eles tem seus passaportes confiscados e a escravidão é permitida e aconselhada no Alcorão;
• O PT recentemente ''perdoou'' a dívida de bilhões em que o presidente ditador e corrupto do Sudão tinha com o Brasil, e ele está incriminado por crimes de guerra e é sabido de seus inúmeros bens que possui na França, na verdade cada brasileiro ''contribuiu'' indiretamente com uma chacina, pagando cada um cerca de R$ 0,90 centavos;
• Estudo islâmico nas escolas, vai contra o estado Laico;
• O islamismo é contra todas liberdades do indivíduo, todo islâmico tem que obedecer rigidamente o Alcorão e as ordens dada pelo profeta Maomé;
• O islamismo não tolera o homossexualismo;
• O islamismo não tolera feminismo, justamente o contrário, ele prega as mulheres submissão total aos homens, sejam ao pai, marido, irmãos;
• O islamismo é contra Direitos Humanos, ele prega submissão a Alah, se maometanos resolverem eliminar um grupo descontente com preceitos islâmicos, sejam enforcando gays ou apedrejando mulheres adúlteras, nada pode fazer os direitos humanos, pois vão contra a liberdade de crença.

Petistas abrem rombo de R$ 500 milhões no fundo de pensão da Petrobras.


Enquanto a ingerência política mergulha a Petrobras numa das maiores crises de sua História, o fundo de pensão dos funcionários da estatal, a Fundação Petros, vive dias turbulentos pelos mesmos motivos. Pela primeira vez em dez anos, as contas da entidade foram rejeitadas por unanimidade por seu conselho fiscal. Nem mesmo os dois conselheiros indicados pela Petrobras no colegiado de quatro cadeiras recomendaram a aprovação das demonstrações financeiras de 2013, que apontaram um déficit operacional de R$ 2,8 bilhões no principal plano de benefícios dos funcionários da estatal e um rombo que pode chegar a R$ 500 milhões com despesas de administração de planos de outras categorias. Mesmo assim, as contas foram aprovadas no órgão superior da entidade, o conselho deliberativo, abrindo uma crise interna no fundo.

Um grupo de conselheiros eleitos descontentes resolveu recorrer à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão que fiscaliza fundos de pensão, para denunciar a direção da Petros, controlada por sindicalistas ligados ao PT desde 2003. Os resultados dos investimentos da fundação têm recebido pareceres contrários do conselho fiscal há dez anos, mas apenas com o voto dos conselheiros eleitos pelos funcionários. No entanto, as contas sempre foram aprovadas pelo conselho deliberativo, órgão superior, no qual a Petrobras, patrocinadora do fundo, indica o presidente, tendo direito a voto de desempate. A estatal, no entanto, nem tem precisado usar esse recurso.

O conselho deliberativo tem seis integrantes, três eleitos pelos funcionários e três indicados pela Petrobras. Um dos eleitos pelos empregados, Paulo Cezar Chamadoiro Martin, passou a votar com os conselheiros da Petrobras, aprovando decisões por maioria simples. Foi o que aconteceu no último dia 31 de março, quando o conselho deliberativo ignorou o parecer unânime do conselho fiscal e aprovou as contas da Petros sem sequer mencioná-lo. Martin é dirigente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço sindical do PT. Sindicalistas ocupam cargos de confiança na Petrobras, que tem obtido apoio da FUP na Petros.

Os conselheiros vencidos, um suplente e dois conselheiros fiscais também eleitos pelos funcionários foram a Brasília entregar à Previc duas denúncias e duas consultas pedindo maior rigor na fiscalização das contas do fundo.

Nos documentos, obtidos pelo GLOBO, eles apontam que o principal motivo da reprovação das contas da Petros pelo conselho fiscal foi o fato de a maioria dos quase 40 planos de outras categorias que passaram a ser geridos pela fundação durante o governo Lula ser deficitária: não geram recursos suficientes para pagar os custos de administração. Esses custos estão saindo do mesmo fundo de administração dos dois planos originais da Petros, que terão de pagar a aposentadoria de 75 mil funcionários da Petrobras e suas subsidiárias. O cálculo dos conselheiros, baseado em dados que atribuem à própria Petros, é que, em cinco anos, os dois planos perderam pelo menos R$ 200 milhões. Esse montante, alegam, pode chegar a R$ 500 milhões, se for corrigido. ( O Globo)

PT: A PIOR PRAGA DA HISTÓRIA DO BRASIL.

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"Paulinho" do Lula e da Dilma é indiciado como "comandante da organização criminosa" que superfaturou a refinaria Abreu e Lima.


Reunião animada no Palácio do Planalto em 2006: Lula e Dilma, junto com Gabrielli, ouvem atentamente os planos de Paulo Roberto Costa, o "Paulinho" da Petrobras.

O juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, acusados de serem os "comandantes da organização criminosa" que desviou dinheiro público na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. 

De acordo com denúncia feita por uma força-tarefa do MPF, responsável pela investigação do caso ao lado da Polícia Federal, Paulo Roberto, quando era diretor da Petrobras, assinou contrato superfaturado com um consórcio liderado pela empreiteira Camargo Correa, que ganhou cerca de R$ 3,4 bilhões para construir uma unidade da refinaria. Segundo o TCU, houve superfaturamento de R$ 446 milhões na obra.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, os desvios ocorreram de 2009 até este ano (Foto: Reprodução)

O dinheiro desviado do contrato foi parar, segundo as investigações, em contas controladas pelo doleiro Youssef - e, parte dele, repassado a Paulo Roberto. Paulo Roberto e Youssef agora são réus por lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Podem pegar até 18 anos de prisão. O MPF ainda encaminhará à Justiça outras denúncias contra Paulo Roberto e os demais integrantes da organização criminosa. Irão esmiuçar os crimes de corrupção e peculato cometidos nesse contrato. 

A PF e a força-tarefa do MPF investigam outras 14 empreiteiras que detinham contratos com a área comandada por Paulo Roberto quando era diretor da Petrobras. Há apurações também sobre os contratos internacionais de combustível fechados por Paulo Roberto à frente da Petrobras, em que há indícios de pagamentos de propina. As investigações, portanto, estão no início - e as ramificações do esquema ainda são imprevisíveis. Paulo Roberto também é réu, ao lado de quatro familiares, por ter tentado destruir provas quando agentes da PF apreenderiam documentos em seus endereços.

A construção da refinaria Abreu e Lima é um dos casos mais escancarados de desperdício de dinheiro público nas largas reservas de corrupção descobertas na Petrobras. O custo da obra saltou de R$ 2,5 bilhões iniciais para R$ 20 bilhões. Somente no contrato com o consórcio CNCC, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou um superfaturamento de R$ 446,2 milhões. 

Paulo Roberto comandou a área de Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, e era o responsável pelos projetos técnicos para a construção de Abreu e Lima, entre outras refinarias. Na denúncia encaminhada à Justiça, o Ministério Público descreve o ex-diretor como o chefe, em parceria com o doleiro Youssef, de uma "organização criminosa". "(Paulo Roberto) Utilizava de seu cargo e, posteriormente, de suas influências para obtenção de contratos fraudados com a Petrobras", afirmou o MP (leia o documento abaixo).
Investigação do Ministério Público Federal afirma que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, comandava, com o doleiro Alberto Youssef, organização criminosa (Foto: Reprodução)
De acordo com a investigação, a CNCC subcontratou a empreiteira Sanko-Sider para executar parte dos serviços em Abreu e Lima. A Polícia Federal identificou que, no mesmo período em que recebeu pagamentos da CNCC, a Sanko-Sider fez 70 depósitos nas contas bancárias das empresas MO Consultoria e da GFD Investimentos, ambas do doleiro Alberto Youssef. 

No total foram transferidos R$ 26 milhões. Em seu despacho, o juiz Sérgio Moro afirma que aceita a denúncia porque considera que há provas suficientes "do posicionamento de Paulo Roberto Costa nas duas pontas do esquema criminal, em uma como responsável pela construção da Refinaria Abreu e Lima, tanto na condição de Diretor de Abastecimento da Petrobras como membro do Conselho de Administração da Refinaria Abreu e Lima, e, na outra, como beneficiário de parcelas das 'comissões' ou 'repasses'".

O Consórcio CNCC afirma que “não pode responder por outras empresas e reafirma que jamais teve relações comerciais ou fez repasses de recursos às pessoas e empresas citadas”. A Sanko-Sider divulgou um comunicado sobre o assunto. “(A empresa) não poderia superfaturar ou subfaturar nada, uma vez que não fez qualquer venda direta à Refinaria de Abreu e Lima. 

A Sanko-Sider apenas atendeu às empresas privadas que formam os consórcios participantes. Mais uma vez, informamos que todos os contratos da Sanko-Sider foram feitos apenas com empresas privadas, construtoras ou consórcios particulares. A Sanko-Sider não faz vendas diretas à Petrobras, excetuando-se alguns itens para manutenção”, afirma . “Os serviços foram contratados, pagos contra a emissão de notas fiscais, que foram todas devidamente contabilizadas, tributadas e pagas, via sistema bancário, de acordo com a legislação vigente.” (Revista Época)

Com medo da vaia, Dilma cancela ida à Agrishow. Aécio confirmado.


A presidente Dilma Rousseff cancelou neste sábado a visita que faria na próxima segunda-feira (28) a 21ª edição do Agrishow, maior feira de tecnologia do agronegócio brasileiro. Dilma havia confirmado presença na abertura da feira, que acontece em Ribeirão Preto (SP), ao presidente da Agrishow, Maurilio Biagi Filho, durante reunião na semana passada do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, organizado pelo governo federal para ouvir empresários. A presidente decidiu enviar o ministro da Agricultura, Neri Geller, como representante do Palácio do Planalto.

Com o cancelamento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) será o principal convidado do Agrishow. O evento acontece na região onde estão as principais usinas do setor sucroalcooleiro do País. Os usineiros ameaçam retirar apoio à reeleição de Dilma por discordar da política de incentivo à gasolina e por não terem conseguido ainda sensibilizar o governo na campanha pela ampliação da proporção, de 25% para 27,5%, da mistura de etanol à fórmula da gasolina. Biaggi chegou a ser cogitado para ser vice na chapa petista ao governo paulista, que deve ser encabeçada por Alexandre Padilha, mas declinou do convite. (Estadão)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Meu país morreu!


 

Vale a pena ler!!! 
Elite privilegiada.

Muitos se dizem aviltados com a corrupção e a baixeza de nossos políticos.

Eu não, eles são apenas o espelho do povo brasileiro: um povo preguiçoso, malandro, e que idolatra os safados. É o povo brasileiro que me avilta ! 

Não é difícil entender porque os eleitores brasileiros aceitam o LULA e a quadrilha do PT como seus líderes. A maioria das pessoas deste país faria as mesmas coisas que os larápios oficiais: mentiriam, roubariam, corromperiam e até matariam. Tudo pela sua conveniência. 

Com muitas exceções, os brasileiros se dividem em 2 grupos : 

1) Os que roubam e se beneficiam do dinheiro público, e

2) Os que só estão esperando uma oportunidade de entrar para o grupo 1. 

Por que será que o brasileiro preza mais o Bolsa Família que a moralidade?

Fácil : Com a esmola mensal do bolsa família não é preciso trabalhar, basta receber o dinheiro e viver às custas de quem trabalha e paga impostos. 

Por que será que o brasileiro é contra a privatização das estatais? 

Fácil: Em empresa privada é preciso trabalhar, ser eficiente e produtivo; senão perde o emprego. Nas estatais é eficiência zero, comprometimento zero e todos a receber o salário garantido, pago com o imposto dos mesmos idiotas contribuintes. 

Para mim chega! 

Passei minha vida inteira trabalhando, lutando e tentando ajudar os outros. 

Resultado : Hoje sou chamado de  'Elite Privilegiada' . 

Hoje a moda é ser traficante, lobista, assaltante e excluído social. 

Por isso, tomei a decisão de deixar de ser inocente útil, e de me preocupar com este povo que não merece nada melhor do que tem. 

Daqui pra frente, mudarei minha postura de cidadão. 

Vou me defender e defender os direitos e interesses da nossa 'Elite Privilegiada'.

1) Ao contrário dos últimos 20 anos, não farei mais doações para creches, asilos e hospitais. Que eles consigam os donativos com seu Querido 'governo voltado para o Social'.

2) Não contribuirei mais com as famosas listinhas de fim de ano para cesta de natal, de porteiros manobristas, faxineiros e outros. Eles já recebem a minha parte pelo Bolsa-Família.

3) Não comprarei mais CDs e não assistirei a filmes e peças de teatro dos artistas que aderiram ao Lulismo. Eles que consigam sua renda com as classes c e d, já que a classe media que os sustentou até hoje não merece consideração.

4) Não terei mais empregados oriundos do norte-nordeste (curral eleitoral petista). Por que eles não utilizam um dos 'milhões de empregos gerados por este governo'?

5) Depois de 25 anos pagando impostos , entrarei no seleto grupo de sonegadores. Usarei todos os artifícios possíveis para fugir da tributação, especialmente dos impostos federais (IR). Assim, este governo usará menos do meu dinheiro para financiar o MST, a Venezuela, a Bolívia e as 'ONG´s fajutas dos amigos do Lula'.

6) Está abolida toda e qualquer 'gorjeta' ou 'caixinha' para carregadores, empacotadores, frentistas, e outros 'excluídos sociais'. Como a vida deles melhorou MUITO com este governo de esquerda', não precisam mais de esmolas.

7) Não comprarei mais produtos e serviços de empresários que aderiram ao Lulismo. É só consultar a lista da reunião de apoio ao Lula, realizada em Setembro/06. Como a economia está 'uma beleza', eles não estão precisando de clientes da 'Elite Privilegiada'.

8) As revistas, jornais e tv´s que defenderam os corruptos em troca de contratos oficiais estão eliminadas da minha vida (Isto É, Carta Capital, Globo, etc). A imprensa adesista é um 'câncer a ser combatido'. As tv´s que demitiram jornalistas que incomodaram o governo (lembra da Record com o Boris Casoy?) já deixaram de ser assistidas em casa.

9) Só trabalho com serviços públicos privatizados. Como a 'Elite Privilegiada' defende a Privatização, usarei DHL ao invés dos Correios, não terei contas na CEF, B.Brasil e outros Órgãos Públicos Corruptos.

10) Estou avisando a meus filhos : Namorados petistas serão convidados a não entrar em minha casa. E dinheiro da mesada que eu pago não financia balada e nem restaurante com petista. Sem Negociação.

11) Não viajo mais para o Nordeste. Se tiver dinheiro, vou para o exterior. O Brasil que eu vivo é o da 'Elite Privilegiada', não vou dar PIB para inimigo.

12) Não vou esquecer toda a sujeira que foi feita para a reeleição do 'Sapo Barbudo', nem os nomes dos seus autores. Os boatos maldosos da privatização ( Jacques Wagner, Tarso Genro, Ciro Gomes), a divisão do Brasil entre ricos e pobres ( Lula, José Dirceu), a Justiça comprada no STF (Nelson Jobin), a vergonha da Polícia Federal acobertando o PT (Tomás Bastos), a virulenta adesão do PMDB (Sarney, Calheiros, Quércia), a superexposição na mídia do Lula ( Globo).

Sugiro que vocês comecem a defender sua ideologia e seu estilo de vida, senão, logo logo, teremos nosso patrimônio confiscado pela 'Ditadura do Proletariado'.

Estou de luto ! Meu país morreu!

- EU DESISTI DO BRASIL !!!

Luiz Nassif

Por fora, como de costume...




Lula em transe

Já pensou se algum político de oposição ou qualquer presidenciável tiver a coragem de cobrar que o presidentro Lula da Silva, seus familiares e amigos mais próximos apresentem, publicamente, suas declarações do Imposto de Renda desde 2002 até agora?

Como eles conseguirão justificar que sua evolução patrimonial seja tão maior que a renda que oficialmente receberam ao longo dos anos de PT na Presidência?

Já pensou, também, se a maldosa espionagem norte-americana resolver divulgar tudo que realmente sabe sobre aplicações e transações financeiras, compra e venda de ações de empresas, a partir de offshores abertas em paraísos fiscais?


Risco de desgaste em CPI específica obriga Dilma a sacrificar Mantega e mexer na direção da Petrobras




A inevitável CPI da Petrobras no Senado, com objeto claramente definido, como manda a Constituição, já provoca a primeira baixa no desgoverno Dilma Rousseff. Apontado como o principal operador dos negócios da petrolífera, agindo nos bastidores da presidência do Conselho de Administração, o ministro Guido Mantega vai deixar a pasta da Fazenda. Seu provável substituto será Alexandre Tombini, atual presidente do Banco Central do Brasil.

Escândalos na Petrobras, coincidindo com a eclosão de problemas econômicos, forçam a saída de Mantega – cuja cabeça já era pedida por Dilma há muito tempo, mas o Presidentro Lula insistia em mantê-la onde sempre quis que estivesse: no meio de campo das principais transações da estatal de economia mista, principalmente nas finanças. Mantega saindo também pode forçar a saída de Almir Guilherme Barbassa da diretoria Financeira da Petrobras.

Mantega e Barbassa são alvos previsivelmente preferenciais da CPI que tende a ser a principal fonte de desgastes para inviabilizar a reeleição de Dilma Rousseff. Focada na tática oposicionista de investigar fortes indícios de fraudes em negócios da empresa, além de desgastar Dilma, a comissão também pretende atingir José Sérgio Gabrielli. A tática de bater no ex-presidente da empresa tem o objetivo de acertar o padrinho dele, Luiz Inácio Lula da Silva. Afinal, como Presidente da República e controlador majoritário da companhia, nada poderia ou deveria acontecer na empresa sem o conhecimento de Lula.

O governo sofreu uma forte derrota com a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, de determinar, como manda claramente a Constituição, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com “objeto restrito, bem definido” para apurar indícios de corrupção, má gestão ou abuso de poder do acionista controlador da Petrobras. Agora, só restará à situação tentar aparelhar a indicação de nomes senadores que vão compor a CPI. Manobras protelatórias podem render ainda mais prejuízos aos aliados do governo.

A oposição tem um arsenal de dossiês sobre a Petrobras e seus dirigentes. A Operação Lava Jato, que já se transforma em processos na Justiça Federal, deve lançar muita sujeira sobre a companhia, a partir do quase certo indiciamento de seu ex-diretor de abastecimento, Paulo Roberto Costa. Além disso, representações de investidores minoritários na Justiça Federal denunciam as três principais causas dos problemas na petrolífera: gestão corporativa ruim, política de preços de produtos subsidiados por questões claramente eleitoreiras e descumprimento de metas na atividade fim de explorar e produzir petróleo & gás.

Os problemas se agravam com a autofágica guerra, aparentemente sem fim, entre os grupos políticos de Dilma e de Lula. É um desastre político o mente e desmente entre Dilma e José Sérgio Gabrielli. É ridículo – para não dizer humilhante – a Presidenta ser obrigada a sair de seu trono de rainha má do Palácio do Planalto, para discutir com um ex-presidente da Petrobras apadrinhado por Lula. Tende a ser fatal ao petismo a rusga entre a chefe máxima da Nação e um mero secretário de Planejamento de Jaques Vagner, frustrado porque o PT não o deixou disputar o governo baiano.

A CPI da Petrobras será a abertura da porta da privada dos 12 anos de desgoverno petralha. O caso Pasadena, única mancada que recebe os destaques da mídia amestrada, é peixe pequeno perto de outros problemas. Tem também as pouco claras compras das refinarias Nansei (Japão) e San Lorenzo (Argentina). O desastre de planejamento e gastos na refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (em Itaboraí). As caixas pretas da Petrobras Internacional Finance Company (Pfico), Petrobras Global Finance BV e as misteriosas aplicações no fundo BB Milenium. Sem falar na Gemini, nas Plataformas holandesas alugadas a preços exorbitantes, a Conta Combustível que nunca fecha, os segredos desde o fechamento de capital da Br Distribuidora, um empréstimo milionário para a Oi e etc).

Efeito mais grave que qualquer CPI – que tende sempre a acabar em Pizza, apesar dos desgastes que provoca – será a quase certa ação judicial movida por investidores da Petrobras na Justiça de Nova York, em cuja bolsa de valores a Petrobras negocia suas ações no exterior. Junto com ela, podem vir pedidos de investigação junto à SEC (Security and Exchange Comission) – a xerife braba do mercado de capitais nos EUA que age com rigor bem diferente da nossa Comissão da Valores Mobiliários – uma autarquia do Ministério da Fazenda, o que torna questionável sua autonomia para analisar conflitos de interesses em companhias de economia mista, nas quais a União é acionista majoritária.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Graça Foster aprovou compra de 50% de Pasadena, ao contrário do que afirmou no Senado.


A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster — que em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado considerou que a compra da refinaria de Pasadena não foi um bom negócio —, participou de reunião da diretoria executiva da empresa em que foi discutida e aprovada por todos os membros a compra dos 50% restantes da companhia sediada no Texas. Graça Foster aprovou a compra quando participou da reunião da diretoria executiva de 21 de fevereiro de 2008. Na época, ela era diretora de Gás.

No dia 15 deste mês, ao responder a um questionamento do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que a confrontava com uma declaração do ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, para quem a aquisição de Pasadena tinha sido um bom negócio, Graças Foster foi taxativa:

— O que o Gabrielli reporta é que, à época, foi considerado um bom negócio. Eu, senador, sou uma engenheira, e, quando todas as cartas estão na mesa, a nossa decisão, de engenharia, fica mais fácil. Então, eu repito aqui o que disse: hoje, olhando aqueles dados, não foi um bom negócio. Não pode ser um bom negócio, quando você tem que tirar do seu resultado, você não passa, você faz um teste de impairment, você tira valor desse resultado, não há como reconhecer, na presente data, que você tenha feito um bom negócio, então não foi um bom negócio.

De acordo com a ata 4.685, à qual O GLOBO teve acesso, a diretoria estava reunida parra discutir a “aquisição dos remanescentes 50% de participação na Refinaria Pasadena”. Na ocasião, Nestor Cerveró, que era o diretor da área internacional da Petrobras, informou que, pela transação, a petroleira brasileira deveria desembolsar US$ 787,6 milhões.

Estavam presentes na ocasião, além de Gabrielli, Graça Foster e Cerveró, os diretores Almir Barbassa, Guilherme Estrella, Renato de Souza Duque e Paulo Roberto Costa. Ao final da reunião, os diretores aprovaram as proposições formuladas e decidiram submeter a matéria ao Conselho de Administração, presidido na época por Dilma Rousseff. Não há registro de que Graça Foster se absteve ou se manifestou contrária à compra de Pasadena.