segunda-feira, 12 de maio de 2014

Poderio bélico dos EUA é incomparável, por ora.


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Os militares chineses estimam que não é possível equiparar a potência militar da China à americana antes de 2050. Poderio bélico dos EUA é incomparável, por ora.

Nenhum outro país se aproxima do poderio militar dos EUA, mas a liderança do país está enfraquecendo.

Apesar da queda dos gastos, a dominância militar dos EUA é enorme. Um orçamento de US$ 600 bilhões para 2014, que inclui US$ 84 bilhões para “operações estrangeiras contingentes”, tais como a do Afeganistão, torna muitas coisas possíveis. No ano que vem, quando a expectativa é que o orçamento básico do Pentágono caia para US$ 498 bilhões (os gastos no Afeganistão são incertos, mas serão muito menores), os dispêndios militares americanos ainda ficarão em torno de 35% do total global. Seus principais aliados são responsáveis por cerca de 25% do total global. A China e a Rússia juntas gastam menos da metade do que o total dos EUA, embora seus custos sejam menores.
Além de os equipamentos americanos serem melhores, as tropas americanas, diferentemente das da China, têm muito mais experiência em utilizá-los em combate. Os militares chineses estimam que não é possível equiparar a potência militar da China à americana antes de 2050. Diferentemente da China e da Rússia, que contam com poucos amigos verdadeiros, os EUA têm aliados em todos os lugares. Isso força os EUA a diluírem a sua capacidade, mas a história sugere que países com aliados tendem a triunfar sobre aqueles que não os têm.
Ainda assim, as inconclusivas e frustrantes campanhas no Iraque e no Afeganistão prejudicaram a confiança e desperdiçaram recursos que poderiam ter sido investidos em tecnologias ainda melhores. Ademais, a impressão de que os EUA não conseguiram derrotar um inimigo infinitamente mais fraco, embora seja simplista, prejudicou sua imagem de invencibilidade e, desse modo, encorajou os inimigos.

É preciso tirar as estatais das garras do PT e devolvê-las aos brasileiros, diz Aécio.


Em artigo intitulado "O público e o privado", publicado hoje na Folha de São Paulo, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) ataca a má e desonesta gestão do PT nas estatais. Leia abaixo.

"O que o PT tem contra as estatais?

Depois de anos de discursos condenando as privatizações e se apresentando como defensor das empresas públicas, chega a ser cruel ver como a retórica se transformou em exercício prático de poder. Os estragos provocados pela interferência do governo são de tal ordem que não permitem outra conclusão: o governo mais estatizante pós ditadura militar é o que mais maltrata as empresas estatais.

Os bordões repetitivos do partido, usados à exaustão como arma eleitoral, nos quais difunde-se um país dividido entre nacionalistas e entreguistas, já não surtem mais efeito diante do quadro de destruição perpetrado na administração pública. A mão pesada do Estado está levando as estatais federais às cordas. A Eletrobras perdeu grande parte do seu valor. As ações da Petrobras desabaram.

O que está em risco é o patrimônio do povo brasileiro. É a riqueza pública que se esvai na incompetência e na ingerência política sem limites. Antes, assistíamos orgulhosos às conquistas da Petrobras, uma empresa respeitada globalmente. Hoje, o que se vê é a dilapidação da credibilidade conquistada em 61 anos de história.

Os exemplos da intromissão excessiva do governo nas instituições públicas transbordam por todos os lados. Servidores estão quebrando o silêncio. No IBGE, os funcionários reagiram e o governo recuou da decisão autoritária de não divulgar a Pnad Contínua. O Ipea e a Embrapa não ficaram imunes à intervenção política.

Neste fim de semana, voltaram a surgir graves evidências de que o indiscriminado e ostensivo aparelhamento chegou também aos fundos de pensão, que apresentaram prejuízo recorde em 2013.

Diante de tantas e novas denúncias, a caixa preta das operações conduzidas pelas direções desses fundos, nos últimos anos, precisa ser aberta, para que sejam esclarecidas suspeições diversas de operações no mercado financeiro, maquiagens contábeis e prejuízos astronômicos.

O certo é que o petismo leva para dentro das estatais o que há de mais atrasado em gestão, confundindo o interesse do Estado com o interesse das pessoas no poder. Quando as coisas dão errado, a saída é a de sempre --ninguém sabe nada e tenta-se transformar fatos graves e sucessivos em ações isoladas e episódicas.

Os brasileiros não se enganam mais, como bem mostram as pesquisas de opinião que apontam para um profundo desejo de mudança. O país exige não só competência gerencial, mas também transparência e ética na condução dos negócios públicos. O recado é claro, no que se refere às estatais: precisamos devolver as empresas públicas ao seu verdadeiro dono --o povo brasileiro."

Refinaria da Petrobras que Dilma lançou pedra fundamental em 2010 já consumiu mais de R$ 1 bilhão e está paralisada. TCU achou dezenas de irregularidades na obra.


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O lançamento da pedra fundamental, em 15 de janeiro de 2010. Só faltou Paulo Roberto Costa na foto. 

BACABEIRA (MA) - No início de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora Roseana Sarney, o pai dela, senador José Sarney (PMDB-AP) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram festa, com direito a discurso, para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, com capacidade de produzir 600 mil barris/dia, empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e deveria entrar em pleno funcionamento em 2016. 

Quatro anos depois, o que se vê é a paralisação da obra, que somente em terraplanagem, consumiu R$ 583 milhões, além de mais R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Todo o montante foi pago pela Petrobras.

O custo total da refinaria está estimado em R$ 38 bilhões, mas a própria empresa afirmou, em nota enviada ao GLOBO, que “somente após a conclusão da etapa de consulta ao mercado será possível mensurar o custo total da refinaria”. A previsão, agora, é que ela entre em operação em 2018.

Apesar da festa no lançamento da pedra fundamental, nem projeto básico havia na ocasião. De prioritária, a futura refinaria entrou num limbo. No Plano de Negócios para o quadriênio 2013/2017, o empreendimento consta apenas na carteira de fase de projeto. Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), de abril do ano passado, apontou indícios graves de irregularidade na terraplanagem — a única obra que teve início, mas que foi paralisada sem ser concluída, conforme relatório do tribunal. De acordo com os fiscais do TCU, somente em 1º de novembro de 2010 — oito meses depois da festa com Lula e companhia — e já com a terraplanagem em andamento, é que foi assinado um contrato para elaboração do projeto básico da Refinaria.

A pressa da Petrobras em dar visibilidade a uma refinaria que não tinha nem projeto básico ocasionou, de acordo com relatório do TCU, um dano de R$ 84,9 milhões. Diz um trecho do documento: “Entende-se que o contrato não poderia ter sido assinado sem a liberação das áreas para o consórcio construtor. A consequência disso foi um dano de R$ 84,9 milhões”. No entendimento dos técnicos do tribunal, a petroleira foi responsável pelo atraso na liberação do terreno e demorou a emitir ordens de serviço para que a terraplanagem começasse. O valor do dano contempla uma ação extrajudicial e um aditivo.

Os auditores do TCU apontaram que houve mudanças no leiaute do projeto e, com isso, toda a obra foi comprometida. “A gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações. Até esta data (3 de abril de 2013), passados cinco anos dos primeiros estudos, ainda não se tem um projeto completamente definido para a Premium I”, anotaram os auditores.

Profusão de aditivos

Segundo a vistoria do TCU, foram feitas alterações que transformaram completamente o projeto. “Uma importante alteração foi o aumento considerável do número de tanques. Ao que consta, a tancagem planejada inicialmente para situar-se na zona portuária, por restrições de espaço ou mesmo por mudança de concepção do projeto, localizar-se-á na área da refinaria”, observaram os técnicos, que apontaram outras mudanças significativas no plano original. “Essas modificações impactaram o contrato de terraplanagem, contribuindo, certamente, para a profusão de aditivos”, escreveram os auditores.

A terraplanagem foi contratada em 14 de julho de 2010 com o Consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng Civilsan e Fidens Engenharia, com valor inicial de R$ 711 milhões. Em abril do ano passado, o contrato foi interrompido, com 80% das obras concluídas e o pagamento de R$ 583 milhões. Os auditores verificaram que, entre esses aditivos, haviam vários que cancelavam determinado valor, com mudanças no quantitativo dos trabalhos, mas, em seguida, um novo aditivo aumentava o mesmo valor, inclusive com centavos, em outro tipo de serviço.

Os 13 aditivos feitos ao contrato da terraplanagem acarretaram um acréscimo de R$ 14,2 milhões na obra. No total, foram realizadas 14 modificações de valores e mais uma transação extrajudicial entre as partes no valor de R$ 73,9 milhões. A terraplanagem também precisou contar com um trabalho extra por causa de erosão no solo e, para tratar do problema, a Petrobras contratou outra empresa a Cristal Engenharia, por mais R$ 7,5 milhões. A auditoria anotou: “ou seja, a Petrobras celebrou outro contrato, destinado a manter parte dos trabalhos de terraplanagem já desenvolvidos. Todavia, foi constatado que este novo ajuste não prevê a conclusão de algumas estruturas inacabadas.”

Oito dos aditivos realizados pela Petrobras no contrato modificavam, e muito, o tipo de serviço a ser realizado, mas, no final, os valores cancelados e acrescidos acabaram praticamente os mesmos. Os técnicos demonstraram que “embora se compreenda que uma obra de terraplanagem necessite de ajustes nas quantidades estimadas inicialmente, a dimensão desses ajustes reflete a má qualidade do projeto. Não se pode aceitar, por exemplo, uma redução da ordem de 96% em um quantitativo”.

A Petrobras informou que os aditivos ocorreram “em consequência do elevado grau de detalhamento adotado pela empresa na contratação, com mais de 144 itens na planilha de preços unitários”. Sobre a concorrência para a construção da refinaria, a assessoria da petroleira declarou que “os pacotes de contratação estão em ajustes finais para serem lançados no mercado. Em março já foram emitidos convites para terceirização dos serviços de geração de hidrogênio e de tratamento de água e efluentes. Os projetos passaram por adequações e estão aderentes às métricas internacionais”. ( O Globo )

Serra como vice de Aécio? Vai ou não vai?


Aécio e Serra juntos, na campanha de 2010. Em 2014, a possibilidade da chapa puro-sangue
Aécio e Serra juntos, na campanha de 2010. Em 2014, a possibilidade da chapa puro-sangue
Já dá para saber, afinal, se José Serra vai mesmo ser o vice na chapa presidencial liderada pelo senador Aécio Neves, ambos do PSDB?  Ainda não dá para saber nada. Qualquer que seja o palpite nesse caso, a chance de errar é rigorosamente igual à de acertar. Pode ser e pode não ser. Sim, eu acho que o partido sairia ganhando com isso, já escrevi aqui, porque Serra tem densidade eleitoral e é um nome nacionalmente respeitado e conhecido. O partido demonstraria uma união inédita, depois de sua última vitória presidencial, em 1998, e se faria uma chapa sem dúvida forte. Há mais: as circunstâncias podem jogar a favor: o ex-governador foi derrotado em 2012 por Fernando Haddad na disputa pela Prefeitura de São Paulo. A legião de leitores arrependidos, intuo, é imensa. O nome de Serra também transita com facilidade hoje no DEM, no Solidariedade e em setores do PMDB que vão apoiar Aécio.
Mas não é uma solução nem fácil nem simples. FHC se pronunciou a respeito — ou não se pronunciou — em entrevista à GloboNews e disse o óbvio: para que aconteça, é preciso que tanto Aécio como Serra queiram. Eles querem? Ainda não está claro. Há tucanos, democratas e membros do Solidariedade entusiasmados com a ideia.
Toda solução tem sempre prós e contras — e não seria diferente desta vez. A meu juízo, o lado favorável da balança pesa muito mais, mas é preciso que o PSDB faça uma escolha anterior ao nome: e ela atende pelo nome de “unidade”. Uma vez conquistada, a solução se torna natural se houver os tais “quereres”. Uma terceira alternativa, esta sim, só tem “contras”: o excesso de demora na escolha, o robustecimento da “hipótese Serra”, a manifestação de algum eventual bolsão de resistência e a desistência. Aí se acabará colhendo um resultado algo ruim do que, hoje, tem enorme potencial positivo.
Na quinta-feira, Aécio e Serra conversaram em São Paulo. Fizeram um balanço da disputa nos Estados, falaram sobre os aliados nesta empreitada de 2014, mas consta que ninguém se estendeu a respeito do assunto — ou por outra: não expressaram com clareza os seus respectivos quereres.
No dia 14 de junho, há a convenção do PSDB. É claro que, até lá, o vice tem de estar definido. O ideal é que essa escolha seja feita bem antes. Reitero aqui uma observação que já fiz: a oposição vive, inequivocamente, um bom momento — e a mais recente pesquisa Datafolha deixa isso claro.  Se o segundo turno fosse hoje, Dilma venceria por 47% a 36%. Não é preciso ser bidu para concluir que 11 pontos, a esta altura do campeonato, dado o contexto, não dão ao PT a certeza da vitória — muito pelo contrário. Quando se considera o potencial de crescimento das oposições, o futuro sorri para os petistas muito menos do que eles poderiam imaginar há um ano.
Dilma não precisou se preocupar com o “vice”; vai de Michel Temer mesmo, ainda que este não leve consigo todo o PMDB, como é sabido. Eduardo Campos, do PSB, ao se juntar com Marina Silva, não deixou de marcar um tento politicamente positivo, independentemente do que se possa achar do pensamento da líder do ainda inexistente Rede. Que os tucanos tomem cuidado para que a sua escolha do vice também seja uma operação virtuosa.

Dilma Rousseff - Sua mãe não tem culpa.


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Presidente, como sempre faço ao iniciar os nossos contundentes colóquios redacionais, lembro que deixarei de lado a formalidade, até porque do contrário o texto terá problemas de fluidez. Dilma, reconheço que não é fácil estar presidente, mas diz a sabedoria popular que quem não pode não se estabelece. Você acreditou que era o Aladim de saias e instalou-se no gabinete presidencial, promovendo uma lambança jamais vista. Como se não bastasse, você, Dilma, continua acreditando que fez tudo certo.
Sei muito bem como é ter gente na contramão. Como jornalista e crítico do Estado sinto isso na pele quase que diariamente, pois os terroristas cibernéticos do seu partido recebem para me infernizar. Como, por sorte, tenho mais de uma mãe, não me incomodo com esse bando de utópicos terroristas cibernéticos que pensam ser eu um filho da puta. Dizia Jânio da Silva Quadros que o melhor que se pode fazer para atormentar o filho da puta é chamá-lo de “filho de puta”. Assim, a “putice” da mãe não fica solta no espaço, mas com endereço certo. Como há muito criei uma mãe “fake” e imaginária para ser enxovalhada, que esses vilipendiadores da honra alheia sintam-se à vontade para xingá-la. Afinal, isso significa que estou no caminho certo.
Dilma, ser presidente da República é como um juiz de futebol. Por maiores que sejam a retidão e a boa vontade, em algum momento o juiz há de escutar ofensas à genitora, que, por questões óbvias, não tem culpa pela profissão do filho. Sem dúvida é uma tarefa hercúlea e impossível contentar gregos e troianos, mas não se pode aceitar passivamente a banalização do caos. Como você bem sabe, Dilma, até porque já deixei isso claro em outros “colóquios”, fui criado para ser um cavalheiro. E por conta disso não aceito deselegâncias, em especial com as mulheres. Não importa se de lupanar ou filha de alguma frequentadora de bataclã.
Ainda no campo do cavalheirismo, Dilma, confesso que tenho me esforçado continuamente para evitar que sua mãe pague o pato por algo que não é da responsabilidade dela. Eu e você oramos em genuflexórios distintos, mas não podemos transferir às respectivas mães os efeitos colaterais das nossas escolhas. Discordar da sua ideologia e condenar a incompetência que você exala é uma quase obrigação de todo brasileiro de bem, mas não aceito que a honra alheia seja arremessada na vala da maledicência. Incompetentes que se instalam no poder devem ser varridos com as cerdas das urnas. Assim se faz uma democracia. Qualquer outra estratégia, por mais peçonhento que seja o governante, é “filhadaputice”.
Dilma, por vezes fico imaginando o quanto sua mãe é lembrada, em especial no momento em que os brasileiros, que acreditaram em você e no seu criador, estão na fila do caixa do supermercado ou diante do dono da venda da esquina mais próxima. Como já destaquei anteriormente, sua mãe não tem culpa de qualquer desvario que desce a rampa do Palácio do Planalto ou das sandices que pululam do Monte Caburaí ao Arroio Chuí, mas você tem sido uma madrasta com todas as letras para cada cidadão deste desgovernado Brasil. Arrisco dizer, parodiando um famoso comunista de boteco, que você certamente conhece, “nunca antes na história deste País”. Aliás, esse gazeteiro a que me refiro é outro que acabou colocando a mãe na linha de tiro da opinião pública.
Você, Dilma Vana, deveria se comportar como uma boa filha e poupar a própria mãe de mais uma temporada palaciana. Quando deparo-me com as pesquisas eleitorais, nada confiáveis, diga-se de passagem, logo penso que o povo brasileiro nutre enorme respeito por sua mãe. Querem os nossos patrícios poupar a mãe da presidente de mais um quadriênio de impropérios e bizarrices discursivas, muitas delas na seara da covardia. Contudo, dizem os mais experientes que chumbo trocado não dói.
Estivesse no seu lugar, Dilma, deixaria de lado a vaidade e a obsessão pelo poder, o que de chofre seria um alívio para sua mãe. Afirma a sabedoria popular que quem tem mãe tem tudo, por isso creio que uma derrota nas urnas de outubro próximo será o maior – e também atrasado – presente à sua honrada mãe. Imagine o alívio que ela sentiria ao perceber que um peso descomunal foi sacado do seu dorso.
Há anos, Dilma, alguém lançou a ideia de que a única saída para o nosso País seria votar nas mães, porque nos filhos já está mais do que provado que não adianta. Isso, presidente, seria admitir que todos os políticos são filhos de rapariga. Da mesma forma, votar nas mães seria transferir a “filhadaputagem” às gerações anteriores, o que contemplaria a leviandade da plena covardia. Como existo de forma cavalheiresca, prefiro acreditar que sua mãe é sábia, ao passo que você, bruxa.
Sendo assim, Dilma, aqui deixo meus sinceros e respeitosos cumprimentos à sua mãe, até porque, ao contrário do que pensam nove entre dez brasileiros, tenho certeza de que ela não é responsável pelas coisas estabanadas que a filha faz em palácio. Ao chegar neste derradeiro parágrafo, Dilma, sinta-se à vontade para açoitar a honra da minha genitora, pois, como prega liturgia da fé, bendita seja entre as mulheres. Feliz Dias das Mães!
 Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, analista e comentarista político, cronista esportivo, escritor e poeta.

Aloysio Nunes: Okinawa é cópia descarada de Pasadena.


Brasília (DF) - O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou nesta terça-feira (6) que as irregularidades nas negociações para a compra da refinaria Nansei, em Okinawa, no Japão, são uma cópia do que ocorreu com Pasadena, no Texas, nos Estados Unidos.

É a cópia autêntica, descarada, de Pasadena, só que no Japão. Mas é a mesma diretoria presidida pelo [José Sergio] Gabrielli e o conselho de administração presidido por Dilma Rousseff. Os mesmos documentos falhos, incompletos, que omitem características essenciais do negócio, elaboradas pelo mesmo [Nestor] Cerveró , disse o senador.
Reportagem publicada nesta terça-feira (6) na Folha de S.Paulo mostra que Pasadena não foi a única aquisição controversa feita pela Petrobras.
A compra da refinaria Nansei, em Okinawa, foi aprovada pelo conselho de administração da empresa sem que ele fosse informado dos riscos do investimento.
Além de todos os problemas técnicos, Nansei não tinha uma licença ambiental necessária para operar no nível que a Petrobras exigia. A refinaria teria de ampliar sua produção para 100 mil barris por dia, mas a licença não foi concedida e a estrutura continuou a gerar apenas 45 mil barris/dia. Para o senador, os entraves ambientais também repetem Pasadena e se configuram como mais um Mico da estatal.
[São] prejuízos, maus negócios que revelam uma administração incompetente, que abusou dos poderes que tinha, e que merece agora ser analisada a fundo pela CPI , analisou Aloysio Nunes.

Governo petista gasta 1,6 bilhões em refinaria, no Maranhão, que jamais saiu do papel!


Unidade foi anunciada por Lula e Dima em 2010 com a promessa de que seria a maior do Brasil...... Foi anunciada mais até hoje não saiu do papel.
Deve ser o maior mico da história do Brasil atual é o que me parece.........De escândalos e mais escândalos o Governo de Dilma vai acabando.
*José Paulo de Resende

Barbosa faz a coisa certa e veta trabalho externo para Dirceu.


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, vetou nesta sexta-feira o pedido do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para trabalhar fora do presídio da Papuda, no Distrito Federal, enquanto cumpre pena pela condenação no julgamento do mensalão. Relator do processo na Corte, Barbosa sustentou que o petista ainda não cumpriu o mínimo de um sexto de sua pena – sete anos e onze meses –, um requisito para conseguir o benefício, segundo a Lei de Execução Penal. No caso de Dirceu, seria preciso cumprir ao menos 1 ano, 3 meses e 25 dias de prisão no regime semiaberto – com possibilidade de descontar os dias remidos por trabalho ou estudo.
Por lei, a autorização para o trabalho externo depende do cumprimento prévio de um sexto da pena. Porém, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem jurisprudência que autoriza o trabalho independentemente da comprovação deste prazo. O Supremo, por sua vez, tem decisões em sentido contrário, exigindo a comprovação de cumprimento prévio de parte da sentença. Nesta quinta-feira, por exemplo, Barbosa revogou a permissão de outro mensaleiro, Romeu Queiroz, para trabalhar fora do presídio em Minas Gerais – o que deverá ser replicado para os demais menaleiros que conseguiram o benefício.
“Ausente o pressuposto objetivo para a concessão do benefício (não cumprimento de 1/6 da pena) e por ser absolutamente contrários aos fins da pena aplicada (…) indefiro o pedido”, disse Barbosa na decisão sobre o pedido de Dirceu. Em sua decisão, o magistrado contesta ainda a interpretação frequente do STJ de que o cumprimento de um sexto da pena não seria necessário e afirma que as decisões daquele tribunal “violam frontalmente o disposto no artigo 37 da Lei de Execução Penal”. “Ao eliminar a exigência legal de cumprimento de uma pequena fração da pena total aplicada ao condenado a regime semiaberto, as VEPs e o Superior Tribunal de Justiça tornaram o trabalho externo a regra do regime semiaberto, equiparando-o, no ponto, ao regime aberto, sem que o Código Penal ou a Lei de Execução Penal assim o tenham estabelecido. Noutras palavras, ignora-se às claras o comando legal, sem qualquer justificativa minimamente aceitável”, afirmou.
Em resposta à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal já havia rejeitado a principal tese petista, segundo a qual ele estaria sendo prejudicado por ser o único mensaleiro a não ter tido autorizado o pedido de trabalho externo. Dirceu tem oferta para trabalhar no escritório do criminalista José Gerardo Grossi.
Para Barbosa, o fato de Grossi não permanecer em seu escritório durante todo o expediente, por exemplo, dificultaria a fiscalização de Dirceu durante a jornada de trabalho. “Ademais, para fins de reeducação, o apenado já vem executando atividade similar dentro do sistema prisional”, onde tem feito cursos de Direito Constitucional e trabalhado dentro da biblioteca da Papuda. Na avaliação do ministro, “não há, assim, motivo para autorizar a saída do preso para executar serviços da mesma natureza do que já vem executando atualmente, considerada a finalidade do trabalho do condenado”, que é educativa e produtiva, conforme a Lei de Execução Penal.
Em seu despacho, o ministro ainda critica duramente a oferta de trabalho feita por Grossi ao principal condenado no escândalo do mensalão e afirma que “é lícito vislumbrar na oferta de trabalho uma mera ‘ação de complacência entre companheiros’”. “É de se indagar: o direito de punir indivíduos definitivamente condenados pela prática de crimes, que é uma prerrogativa típica do Estado, compatibiliza-se com esse inaceitável tradeoff entre proprietários de escritórios de advocacia criminal? Harmoniza-se tudo isso com o interesse público, com o direito da sociedade de ver os condenados cumprirem regularmente as penas que lhes foram impostas?”, questiona ele.
Mordomias

A decisão contrária ao trabalho a José Dirceu foi divulgada no mesmo dia em que o jornal Folha de S. Paulo revelou que as mordomias do ex-ministro da Casa Civil na prisão continuam: sua filha, Joana Saragoça, foi flagrada furando a fila de visitas na Papuda com a ajuda de um funcionário da Subsecretaria do Sistema Prisional.
Nesta semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia encaminhado documento ao Supremo no qual apontava “indicativos claros” de tratamento diferenciado concedido aos mensaleiros na cadeia. Entre esses indicativos, ele citou o fato de os presos terem recebido visitas em horários diferenciados na Papuda, administrada pelo governo Agnelo Queiroz (PT). O procurador ressaltou ainda depoimento no qual outros presidiários relataram que os condenados do mensalão recebem café da manhã diferente. “Há indicativos bastante claros que demandariam uma atitude imediata das autoridades”, disse.
Em duas edições, VEJA revelou uma série de mordomias que Dirceu e Delúbio Soares desfrutam na Papuda. Dirceu passa a maior parte do dia no interior de uma biblioteca onde poucos detentos têm autorização para entrar. Lá, ele gasta o tempo em animadas conversas, especialmente com seus companheiros do mensalão, e lê em ritmo frenético para transformar os livros em redações, o que lhe pode garantir dias a menos na cadeia. O ex-ministro só interrompe as sessões de leitura para receber visitas – incluindo um podólogo –, muitas delas fora do horário regulamentar e sem registro oficial algum, e para fazer suas refeições, especialmente preparadas para ele e os comparsas.
Já o ex-tesoureiro petista detém forte influência no Centro de Progressão Penitenciária. Os benefícios, considerados irregulares pelo Ministério Público do Distrito Federal, incluem até refeições especiais, como feijoada aos finais de semana, o que é proibido para todo o restante da população carcerária. Outro exemplo da influência de Delúbio dentro do CPP ocorreu quando o petista teve sua carteira roubada. Ele chamou o chefe de plantão, que determinou que ninguém deixasse a ala do centro de detenção até que a carteira, os documentos e os 200 reais em dinheiro fossem encontrados.

Comandada pelo PT, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara realizou uma diligência na Papuda com o objetivo de negar a existência de benefícios aos condenados no julgamento do mensalão e, dessa forma, evitar sanções aos mensaleiros. A intenção era pressionar pela liberação do trabalho externo para Dirceu, mas o tiro saiu pela culatra: os deputados encontraram Dirceu assistindo a um jogo de futebol em TV de plasma e conferiram que sua cela é maior e mais equipada que a dos demais detentos – possui micro-ondas, chuveiro quente e uma cama melhor.
Em resposta à Comissão, a própria Vara de Execuções Penais desconstruiu o argumento de que Dirceu estaria sendo penalizado pelas autoridades judiciárias por não ter recebido aval para o trabalho externo. Conforme a VEP, ao contrário do que alega a militância petista, o regime semiaberto não garante o direito ao trabalho externo, e sim à possibilidade de o detento ser ser contemplado com esse benefício. “O regime semiaberto não se caracteriza pela existência de benefícios externos, os quais, na forma do artigo 35 do Código Penal, podem ser autorizados de forma excepcional. O trabalho ao sentenciado, como regra, é interno, mesmo no regime semiaberto. O sentenciado José Dirceu cumpre pena no regime semiaberto com estabelecimento adequado ao regime prisional fixado na sentença”, informou a VEP em ofício enviado à Câmara dos Deputados.
Dirceu está sendo investigado pela Justiça por ter usado um celular dentro da cadeia do secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, James Correia, no dia 6 de janeiro.
*Por Laryssa Borges, na Veja.com
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, vetou nesta sexta-feira o pedido do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para trabalhar fora do presídio da Papuda, no Distrito Federal, enquanto cumpre pena pela condenação no julgamento do mensalão. Relator do processo na Corte, Barbosa sustentou que o petista ainda não cumpriu o mínimo de um sexto de sua pena – sete anos e onze meses –, um requisito para conseguir o benefício, segundo a Lei de Execução Penal. No caso de Dirceu, seria preciso cumprir ao menos 1 ano, 3 meses e 25 dias de prisão no regime semiaberto – com possibilidade de descontar os dias remidos por trabalho ou estudo.
Por lei, a autorização para o trabalho externo depende do cumprimento prévio de um sexto da pena. Porém, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem jurisprudência que autoriza o trabalho independentemente da comprovação deste prazo. O Supremo, por sua vez, tem decisões em sentido contrário, exigindo a comprovação de cumprimento prévio de parte da sentença. Nesta quinta-feira, por exemplo, Barbosa revogou a permissão de outro mensaleiro, Romeu Queiroz, para trabalhar fora do presídio em Minas Gerais – o que deverá ser replicado para os demais menaleiros que conseguiram o benefício.
“Ausente o pressuposto objetivo para a concessão do benefício (não cumprimento de 1/6 da pena) e por ser absolutamente contrários aos fins da pena aplicada (…) indefiro o pedido”, disse Barbosa na decisão sobre o pedido de Dirceu. Em sua decisão, o magistrado contesta ainda a interpretação frequente do STJ de que o cumprimento de um sexto da pena não seria necessário e afirma que as decisões daquele tribunal “violam frontalmente o disposto no artigo 37 da Lei de Execução Penal”. “Ao eliminar a exigência legal de cumprimento de uma pequena fração da pena total aplicada ao condenado a regime semiaberto, as VEPs e o Superior Tribunal de Justiça tornaram o trabalho externo a regra do regime semiaberto, equiparando-o, no ponto, ao regime aberto, sem que o Código Penal ou a Lei de Execução Penal assim o tenham estabelecido. Noutras palavras, ignora-se às claras o comando legal, sem qualquer justificativa minimamente aceitável”, afirmou.
Em resposta à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal já havia rejeitado a principal tese petista, segundo a qual ele estaria sendo prejudicado por ser o único mensaleiro a não ter tido autorizado o pedido de trabalho externo. Dirceu tem oferta para trabalhar no escritório do criminalista José Gerardo Grossi.
Para Barbosa, o fato de Grossi não permanecer em seu escritório durante todo o expediente, por exemplo, dificultaria a fiscalização de Dirceu durante a jornada de trabalho. “Ademais, para fins de reeducação, o apenado já vem executando atividade similar dentro do sistema prisional”, onde tem feito cursos de Direito Constitucional e trabalhado dentro da biblioteca da Papuda. Na avaliação do ministro, “não há, assim, motivo para autorizar a saída do preso para executar serviços da mesma natureza do que já vem executando atualmente, considerada a finalidade do trabalho do condenado”, que é educativa e produtiva, conforme a Lei de Execução Penal.
Em seu despacho, o ministro ainda critica duramente a oferta de trabalho feita por Grossi ao principal condenado no escândalo do mensalão e afirma que “é lícito vislumbrar na oferta de trabalho uma mera ‘ação de complacência entre companheiros’”. “É de se indagar: o direito de punir indivíduos definitivamente condenados pela prática de crimes, que é uma prerrogativa típica do Estado, compatibiliza-se com esse inaceitável tradeoff entre proprietários de escritórios de advocacia criminal? Harmoniza-se tudo isso com o interesse público, com o direito da sociedade de ver os condenados cumprirem regularmente as penas que lhes foram impostas?”, questiona ele.
Mordomias

A decisão contrária ao trabalho a José Dirceu foi divulgada no mesmo dia em que o jornal Folha de S. Paulo revelou que as mordomias do ex-ministro da Casa Civil na prisão continuam: sua filha, Joana Saragoça, foi flagrada furando a fila de visitas na Papuda com a ajuda de um funcionário da Subsecretaria do Sistema Prisional.
Nesta semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia encaminhado documento ao Supremo no qual apontava “indicativos claros” de tratamento diferenciado concedido aos mensaleiros na cadeia. Entre esses indicativos, ele citou o fato de os presos terem recebido visitas em horários diferenciados na Papuda, administrada pelo governo Agnelo Queiroz (PT). O procurador ressaltou ainda depoimento no qual outros presidiários relataram que os condenados do mensalão recebem café da manhã diferente. “Há indicativos bastante claros que demandariam uma atitude imediata das autoridades”, disse.
Em duas edições, VEJA revelou uma série de mordomias que Dirceu e Delúbio Soares desfrutam na Papuda. Dirceu passa a maior parte do dia no interior de uma biblioteca onde poucos detentos têm autorização para entrar. Lá, ele gasta o tempo em animadas conversas, especialmente com seus companheiros do mensalão, e lê em ritmo frenético para transformar os livros em redações, o que lhe pode garantir dias a menos na cadeia. O ex-ministro só interrompe as sessões de leitura para receber visitas – incluindo um podólogo –, muitas delas fora do horário regulamentar e sem registro oficial algum, e para fazer suas refeições, especialmente preparadas para ele e os comparsas.
Já o ex-tesoureiro petista detém forte influência no Centro de Progressão Penitenciária. Os benefícios, considerados irregulares pelo Ministério Público do Distrito Federal, incluem até refeições especiais, como feijoada aos finais de semana, o que é proibido para todo o restante da população carcerária. Outro exemplo da influência de Delúbio dentro do CPP ocorreu quando o petista teve sua carteira roubada. Ele chamou o chefe de plantão, que determinou que ninguém deixasse a ala do centro de detenção até que a carteira, os documentos e os 200 reais em dinheiro fossem encontrados.

Comandada pelo PT, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara realizou uma diligência na Papuda com o objetivo de negar a existência de benefícios aos condenados no julgamento do mensalão e, dessa forma, evitar sanções aos mensaleiros. A intenção era pressionar pela liberação do trabalho externo para Dirceu, mas o tiro saiu pela culatra: os deputados encontraram Dirceu assistindo a um jogo de futebol em TV de plasma e conferiram que sua cela é maior e mais equipada que a dos demais detentos – possui micro-ondas, chuveiro quente e uma cama melhor.
Em resposta à Comissão, a própria Vara de Execuções Penais desconstruiu o argumento de que Dirceu estaria sendo penalizado pelas autoridades judiciárias por não ter recebido aval para o trabalho externo. Conforme a VEP, ao contrário do que alega a militância petista, o regime semiaberto não garante o direito ao trabalho externo, e sim à possibilidade de o detento ser ser contemplado com esse benefício. “O regime semiaberto não se caracteriza pela existência de benefícios externos, os quais, na forma do artigo 35 do Código Penal, podem ser autorizados de forma excepcional. O trabalho ao sentenciado, como regra, é interno, mesmo no regime semiaberto. O sentenciado José Dirceu cumpre pena no regime semiaberto com estabelecimento adequado ao regime prisional fixado na sentença”, informou a VEP em ofício enviado à Câmara dos Deputados.
Dirceu está sendo investigado pela Justiça por ter usado um celular dentro da cadeia do secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, James Correia, no dia 6 de janeiro.
*Por Laryssa Borges, na Veja.com

Delícias do poder.


O poder tem suas vantagens. Em 2013 o PT bateu novo recorde de arrecadação de doações de empresas privadas, chegando a quase R$ 80 milhões. É uma marca particularmente notável pelo fato de não ter sido um ano eleitoral, em que as doações se destinam, basicamente, ao custeio das atividades partidárias. Segundo revelou o jornal Valor, com base na prestação anual de contas apresentada pela legenda de Lula & Cia. ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2013 essas doações foram 57,3% maiores do que no primeiro ano do governo Dilma Rousseff (2011).
Os principais doadores do PT- geralmente os mesmos que dão dinheiro para todas as outras legendas partidárias - são empreiteiras de obras públicas e grandes empresas que dependem fortemente da boa vontade do poder público para o desenvolvimento de seus negócios. Isso evidencia, desde logo, a distorção representada pela indevida influência que a força do dinheiro empresarial passa a ter na política e, consequentemente, na administração pública, a partir do instante em que as corporações fazem "doações" aos partidos.
Justiça seja feita, essa distorção - que o STF está na iminência de erradicar - não é uma invenção do PT. Há mais de uma década no poder, a companheirada que não quer largar o osso só fez "aperfeiçoar" a distorção, enquanto jura devoção à exclusividade do financiamento público.
Mas não deixa de ser muito revelador de seu verdadeiro propósito - a permanência no poder a qualquer custo - os petistas se deixarem tranquilamente financiar pela elite que tão ferozmente combatem. Afinal, quem são os donos das maiores empresas do País? E bota elite nisso, porque 74,3% das doações de empresas recebidas pelo Diretório Nacional do PT no ano passado (R$ 59,27 milhões) saíram do bolso de um grupo de apenas 10 delas. À frente desse grupo está uma empreiteira que contribuiu com generosos R$ 12,3 milhões, despesa contabilizada que representa apenas 2% dos mais de R$ 590 milhões que faturou em contratos com o governo federal em 2013.
A lógica desse processo de financiamento partidário - que transforma governantes e aspirantes a essa condição em reféns do poder econômico - por si só demonstra que o modelo é incompatível com os fundamentos de uma sociedade democrática, na qual o voto de cada cidadão é o único instrumento legítimo para a eleição de mandatários. Empresas não votam. E seu objetivo é, primeiro, o lucro e, depois, a maximização do lucro - o que não é nenhum pecado ou demérito no capitalismo.
A receita total do diretório nacional do PT em 2013, ainda segundo a prestação de contas apresentada ao TSE, foi de R$ 170 milhões. Depois dos R$ 79,7 milhões em doações de empresas (57,3% do total), a segunda maior parcela é constituída pelos recursos públicos provenientes do Fundo Partidário: R$ 58 milhões (34%). E ainda R$ 32 milhões (18,8%) em contribuições de filiados que ocupam cargos na administração pública. As doações de pessoas físicas foram de apenas R$ 2,9 mil, equivalentes a menos de 0,05% da receita total.
A aparente má notícia é que, daqueles R$ 170 milhões, o saldo remanescente para o ano eleitoral de 2014 foi de modesto R$ 1,6 milhão. Isso deveria preocupar a cúpula do partido, que terá de enfrentar milionários compromissos financeiros na campanha eleitoral deste ano. Financiar candidaturas ao Planalto, ao Congresso, às governanças e assembleias estaduais, com os requintes tecnológicos determinados pelos marqueteiros, demanda recursos astronômicos. Mas a elite política não está preocupada com isso. A máquina arrecadadora petista - e a dos demais partidos também - tem um longo, ameno e proveitoso convívio com a elite que é dona do dinheiro.
Fique também tranquilo o cidadão-contribuinte. No final, será ele o verdadeiro financiador das campanhas políticas milionárias, pois as obras públicas que forem feitas e os serviços que forem prestados certamente virão generosamente majorados para proporcionar o reembolso daquilo que, para uns, é financiamento de uma atividade cívica, mas, para outros, é um investimento altamente lucrativo.
* Fonte: O Estado de S. Paulo

Greves ameaçam parar o Rio no mês da Copa do Mundo.


A quinta-feira sem ônibus no Rio de Janeiro foi um exemplo, em escala reduzida, do que um grupo planeja para o mês da Copa do Mundo na cidade. O período que antecede a competição, com grande visibilidade internacional, estimula diversas categorias a concentrar para maio e junho suas reivindicações, com ameaças de greve. Estão no grupo uma parte dos rodoviários, professores das redes municipal e estadual, policiais civis e militares e vigilantes. Diante da possibilidade de causar algum transtorno, páginas dos grupos Black Bloc e Anonymous no Facebook estimulam todo e qualquer protesto.
A adesão de manifestantes de plantão, mascarados e outros grupos radicais já tem um grito de guerra. O “não vai ter copa” foi substituído, nas trocas de mensagens em redes sociais, pelo “não vai ter paz na Copa”. A tática dos manifestantes é apoiar e intensificar qualquer movimento que possa inflar os protestos contra a realização da competição e os governos municipal, estadual e federal. As greves também são a forma de retomar a mobilização, esvaziada desde a morte do cinegrafista Santiago Andrade, que resultou na prisão de dois manifestantes.
Nesta sexta-feira, os vigilantes têm protesto marcado às 15h, na Candelária. Uma hora antes, grevistas da categoria vão caminhar da Candelária até o Maracanã. Professores das redes municipal e estadual anunciaram uma paralisação a partir desta segunda-feira. Policiais Civis estão dispostos a cruzar os braços e o governo não aprovar a incorporação de uma gratificação de 850 reais aos salários, no dia 15. Na lista dos que podem entrar em greve às vésperas do Mundial ainda estão as polícias Civil e Federal.
O resultado da paralisação dos ônibus na quinta-feira deixa claro que o objetivo de uma parte dos manifestantes não é só reivindicar. Piquetes para impedir a saída de veículos resultaram em 467 veículos depredados. Nas redes sociais, grupos contrários à realização da Copa no país comemoraram e listaram outras categorias que estão em greve, como os vigilantes, parados desde 24 de abril. “A luta do povo está roubando a cena. Viva”, dizia uma publicação do grupo Anonymous no Facebook.
Professores
A nova greve dos professores, após nove meses da última paralisação da categoria, pode ser um problema não só pela interrupção das aulas de milhares de alunos. A greve aumenta o risco de protestos violentos, como os que transformaram as ruas do Centro do Rio em praças de guerra no ano passado. A preocupação não está nas manifestações dos profissionais da educação, mas na adesão dos Black Blocs, que em outubro receberam o “apoio incondicional” do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe).
*Por Pâmela Oliveira, na VEJA.com:

Até onde vai o teatrinho de Dilma, ou porque o PT não sobrevive sem mentiras?


Dilma vai ao Itaquerão, mas talvez por medo de enfrentar o operariado, faz teatrinho pata fotos e filmagens com "atores" petistas travestidos de operários.

Em Portugal, Ney Matogrosso escancara a realidade do Brasil

PT, Foro de São Paulo e Farc: terroristas, bandidos, traficantes e apátridas.




Não entendo por que o brasileiro não está nas ruas, exigindo o impeachmet e prisão da presidente e dos canalhas do pt.

A roubalheira começou com o enriquecimento do filho do apedeuta e continuou com vários escândalos sucessivos e agora é mostrado o caso da Petrobras.

A Polícia Federal (PF) calcula que o grupo supostamente chefiado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato, desviou cerca de R$ 300 milhões, entre 2004 e 2012. A PF calculou com base em documentos apreendidos em poder do doleiro Alberto Youssef.

O objetivo agora é juntar pontas de um quebra-cabeça que parte do esquema de lavagem de dinheiro feito pela “República dos Doleiros”. Começa por Alberto Yousseff e passa pela doleira brasileira Maria de Fátima Stocker, presa na penitenciária espanhola de Madri V, depois de apanhada pela Interpol, por evidências de ligação com financiamento ao tráfico de drogas, a partir do Porto de Santos, para a máfia italiana Ndranghetta.

A conexão Youssef e Maria de Fátima Stocker pode levar ao ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, preso na Itália, e poderá chegar a ligação com o mensalão e se provar que os agentes do título são TERRORISTAS, BANDIDOS, TRAFICANTES E APÁTRIDAS.

O Brasil têm um governo de TERRORISTAS, BANDIDOS E APÁTRIDAS.

Para complementar a credibilidade do Brasil, ou melhor, do governo brasileiro, o Comitê Olímpico Internacional já perguntou à Londres se há possibilidade de sediar os jogos olímpicos de 2016, o que seria muito bom para o Brasil. Para efeito de comparação, Atenas tinha 40% das obras prontas a dois anos dos Jogos de 2004. Londres tinha 60% com o mesmo tempo restante antes de 2012. O Rio tem apenas 10% das obras concluídas.

Não podemos esquecer do assassinato do prefeito Celso Daniel e das testemunhas do crime.

Cabe perguntar: Somos governados por uma quadrilha mafiosa, de terroristas e bandidos? E o apoio que o pt da às farc, que são terroristas e traficantes, os tornam o que?

O Judiciário, com apoio das FFAA, deve intervir imediatamente.




domingo, 11 de maio de 2014

Dia das Mães

Mãe!
Que a beleza das flores, a doçura do mel,
o brilho das estrelas, envolvam você hoje
e que continue irradiando este amor e esta
alegria que sempre me ofereceu!

O Dia das Mães é um dia para celebrar e agradecer a todas as mães, para as que ainda estão presentes e para as que já se foram. O Dia das Mães é uma data móvel, ou seja, o dia a ser comemorado depende do ano, mas no Brasil é sempre no segundo domingo do mês de Maio. Em vários países é comemorado em outras datas, que vão desde março até dezembro.

É comum no Dia das Mães os filhos fazerem surpresas às suas mães, dando presentes ou organizando atividades que demonstrem amor e carinho por ela.

Origem do Dia das Mães

Dia das Mães na Antiguidade

A comemoração mais antiga do Dias das Mães tem origem na Grécia antiga, onde a entrada da primavera era comemorada por Reia, a Mãe dos deuses. A tradição de homenagem às mães continuou com as festas em honra de Cibele, também chamadaMagna Mater (Grande Mãe).

Dia das Mães na Inglaterra - Século XVII

Depois de cristianizado, o Império Romano continuou celebrando o Dia das Mães, mas no 4º domingo da Quaresma, em honra da virgem Maria, e da igreja-Mãe. Mas foi só no século XVII, na Inglaterra, que as pessoas começaram a voltar para suas igrejas-mãe no 4º domingo da Quaresma. Passou a ser conhecido na Inglaterra como "Domingo das Mães".
O Dia das Mães se tornou um dia importante para os criados, que passaram a ter folga nesse dia, para visitarem as suas igrejas-mãe com suas mães e restante família. Os feriados ainda não tinham sido inventados, por isso o Dia das Mães era para essas pessoas a única oportunidade de terem uma folga para estarem com a família.

Dia das Mães nos Estados Unidos - Século XX 

No Século XX, uma jovem americana chamada Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em depressão. Preocupadas com ela, suas amigas resolveram dar uma festa, para perpetuar a memória da mãe de Anna e ao mesmo tempo tentar animá-la. Anna quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, independente de estarem vivas ou mortas, e em pouco tempo a comemoração se propagou por todo os Estados Unidos.
Em 1914, a data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson, e passou a ser comemorada no dia 9 de maio. Aos poucos a homenagem foi se espalhando para outros países.

Dia das Mães no Brasil

No Brasil o primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Mas foi só em 1932 que o presidente Getúlio Vargas oficalizou o segundo domingo de maio como Dia das Mães no Brasil.
Em 1947 a data do Dia das Mães passou a ser incluída no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil.

 Frases para o Dia das Mães

"Mãe, obrigado por ser o meu exemplo. Obrigado pela sua força, paciência e dedicação. Obrigado por me alimentar, me criar, e me amar. Você é a melhor mãe do mundo!"
"Mãe não se escolhe. Mas se eu pudesse escolher, escolheria você de qualquer jeito! Te amo!"
"Oi mãe. Você sabe que eu não tenho muito jeito com as palavras, por isso eu roubei essa frase da internet mesmo. Tenho o maior orgulho em ser seu filho/a! Te amo!"
"Nunca vou conseguir te agradecer por tudo que você fez e continua fazendo por mim! Te amo de montão e quero que todo mundo saiba! Feliz Dia das Mães!"

Mensagens para o Dia das Mães

"Os braços de uma mãe são feitos de ternura e os filhos dormem profundamente neles" - Victor Hugo
"O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão" - Honoré de Balzac
"A mãe compreende até o que os filhos não dizem" - Textos Judaicos
"Os homens são o que as mães fazem deles" - Ralph Emerson

Poesia para o Dia das Mães


Para Sempre - Carlos Drummond de Andrade


Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento. 



Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.

Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

TEMPOS DIFERENTES.


“Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.