quinta-feira, 15 de maio de 2014

Por que os senadores chavistas, a mando de Dilma, tentam abafar as investigações na Petrobras? Porque a refinaria Abreu e Lima, por exemplo, saltou de R$ 4 bilhões para R$ 40 bilhões!



Eduardo Campos (PSB-PE), com o punho socialista erguido, unido com Chávez, Lula e Dilma, comemorando a maior roubalheira da história deste país: a refinaria Abreu e Lima.

A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, começou a gastar bilhões de reais antes mesmo de ter aprovado, por seu conselho de administração, o Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira. Os custos de construção saltaram de R$ 4 bilhões, previstos inicialmente, para R$ 40 bilhões. O Valor teve acesso à íntegra das 123 atas do conselho de administração da refinaria, em reuniões presididas, entre março de 2008 e dezembro de 2013, pelo ex-diretor de refino e abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso desde 20 de março no âmbito da Operação Lavo Jato, da Polícia Federal.

Em 30 de outubro de 2008, o conselho aprovou o "plano básico de organização" da refinaria. Àquela altura, Abreu e Lima herdou uma série de contratos firmados diretamente pela Petrobras. Seis meses após chancelar o plano básico, o conselho aprovou as condições para a empresa sacar um empréstimo de R$ 10,5 bilhões, do BNDES.

Somente em 14 de janeiro de 2010, quando a refinaria já havia começado a ser construída, o conselho de administração decidiu submeter à aprovação o estudo de viabilidade, que apresenta avaliações detalhadas sobre as condições de execução do projeto.

A Abreu e Lima se tornou a obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Levantamento feito pelo Valor revela que, entre 2008 e 2013, ela teve mais de 150 termos aditivos assinados por Costa e José Carlos Cosenza, então gerente-executivo de refino da Petrobras que passou a presidir o conselho da refinaria em julho de 2012.

Entre os contratos liberados pelos conselheiros antes da aprovação do estudo de viabilidade, há um que contempla a Jaraguá Equipamentos Industriais, uma das companhias investigadas pela PF na Operação Lava Jato. Em 26 de novembro de 2009, de uma só vez, ela ganhou seis contratos em um pacote de R$ 1,06 bilhão. E depois ainda vieram os aditivos. (Valor Econômico)

O PT dá um tiro no pé!

O Aécio Neves se manifestou sobre a (deprimente) campanha do PT lançada na televisão. Concordo em gênero, número e grau que é uma vergonha o partido tentar assustar a população, como se toda e qualquer mudança pudesse representar apenas o pior e não um alívio positivo diante novas expectativas. A troca de governo não deveria ser vista como um atentado terrorista que nos levará de volta para a idade das pedras. Até parece que ainda vivemos na idade das pedras, em que nossa população não tem acesso à informação de verdade.

Dilma mergulha Senado no chavismo.


O chavismo, com ampla maioria no Congresso, acabou com a democracia na Venezuela. O que existe lá é uma farsa, onde os ritos são respeitados, mas os resultados são previsíveis, combinados e acertados previamente com o presidente e o partido. O Senado da República Federativa do Brasil, que era a casa mais independente do Congresso, mergulhou no chavismo, comandada por um senador acusado por corrupção várias vezes, que já teve que abandonar o cargo para abafar as denúncias jamais esclarecidas. Senadores venais, patrocinados por grandes empreiteiras, que por sua vez sugam estatais como a Petrobras, ora investigada em função da roubalheira lá existente,completam o quadro de uma ditadura travestida de democracia. O PT, como o PSUV venezuelano, reina absoluto. Distribui propinas e favores para senadores safados, abafando as investigações.  O Poder Executivo colocou o Poder Legislativo de cócoras.

O país vive um momento grave. Além da tentativa de ridicularizar as graves acusações que pesam sobre até mesmo a presidente da República, responsável pela compra superfaturada da refinaria de Pasadena, montando uma CPI chapa branca da Petrobras, ontem o PT tentava transformar o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) em lei única para reger licitações de obras públicas. O RDC foi criado para acelerar as obras da Copa do Mundo. Apenas 41% foram acabadas. Nenhum aeroporto foi concluído. As denúncias de corrupção e superfaturamento pululam por toda a parte. Bilhões foram roubados, segundo investigações do Tribunal de Contas da União. O que era para ser exceção, tende a virar regra.O objetivo é claro: facilitar  a vida das empreiteiras e institucionalizar a corrupção que tomou conta do Brasil. O Senado virou um antro chavista. O país reage nas urnas ou teremos milícias nas ruas acabando com o que restou da nossa frágil democracia.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

PT DECLARA GUERRA AOS ADVERSÁRIOS Um estuário de mágoas - JOSÉ CASADO

Em documento, cúpula do PT desqualifica adversários e anuncia guerra total a quem ameaçar ‘a conquista de hegemonia em torno do nosso projeto de sociedade’



São 2.200 palavras espalhadas por dez páginas com as “diretrizes” do programa de governo, da tática de campanha e da política de alianças do Partido dos Trabalhadores para a disputa em outubro. Foram proclamadas na semana passada por 800 dirigentes do partido, sob a batuta de Lula, na sagração da candidatura de Dilma Rousseff à reeleição.

O conteúdo surpreende: revela que o maior partido político brasileiro, a cinco meses da eleição e com sua candidata liderando todas as pesquisas, planeja uma campanha eleitoral raivosa sobre os adversários, na defensiva diante da “complexidade da conjuntura” e dos “reflexos da crise mundial”.

O documento, disponível na rede do PT, é cinco vezes mais extenso que o da campanha de 2010. Indica uma drástica mudança no humor petista depois de 12 anos no poder.

Dissiparam-se o tom de leveza e o autojúbilo com a certeza de que se mudavam “substancialmente o Brasil e a vida dos brasileiros”.

Agora, a “resolução” do PT é pela guerra total a quem ameaçar a “conquista de hegemonia em torno do nosso projeto de sociedade”.

Os dirigentes creem ter uma missão salvacionista: “Superar a herança maldita, cujas fontes são a ditadura militar, o desenvolvimentismo conservador e a devastação neoliberal.”

Assim, veem como “tarefa” o “aprofundamento da soberania nacional, a aceleração e radicalização da integração latino-americana e caribenha, e uma política externa que confronte os interesses dos Estados Unidos e seus aliados”.

Em síndrome persecutória, enxergam “um pesado ataque ao nosso projeto, ao nosso governo e ao PT, por parte de setores da elite conservadora e da mídia oligopolista, que funciona como verdadeiro partido de oposição”. O “principal exemplo”, afirmam, foi o “julgamento de exceção” do mensalão no STF.

Supõem ser essencial desqualificar os adversários: “Representam um projeto oposto ao nosso, muito embora um deles se esforce em transmutar-se em uma suposta terceira via. Guardadas as diferenças secundárias e temporais, arregimentam os interesses privatistas, rentistas, entreguistas, sob o guarda-chuva ideológico do neoliberalismo e de valores retrógrados do machismo, racismo e homofobia, daqueles que pretendem voltar ao passado neoliberal, excludente e conservador.”

Interpretam a ansiedade por mudanças (expressa por 74% dos eleitores, no Datafolha) como atestado da própria onisciência, pois “todas estão contidas em nosso programa, como é o caso exemplar da reforma política, a democratização da comunicação, a reforma agrária, a reforma urbana e a reforma tributária”.

Acham que o epicentro está na “luta pela reforma política”. Porque “nosso grande objetivo é democratizar o Estado, inverter prioridades e estabelecer uma contra-hegemonia ao capitalismo, construir um socialismo radicalmente democrático para o Brasil”.

Essas “diretrizes” esvanecem a possibilidade de sedução do eleitor pela oferta objetiva de um futuro de progresso pessoal e coletivo. Elas pressupõem que a militância petista vá às ruas intimar o eleitorado a votar em Dilma por solidariedade à cúpula, que parece se afogar num estuário de mágoas. Seria um exercício eleitoral inovador sobre a arte de viver da fé. Só não se sabe fé em quê

Dilma ignora o Brasil rural e veta o fim do emplacamento e licenciamento de veículos agrícolas

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De olho no bolso – Ultrapassa o limite do bom senso a falta de sensibilidade da presidente Dilma Rousseff diante de assuntos relevantes para o País, principalmente quando se trata de tema relacionado ao setor primário da economia, possivelmente um dos mais importantes.
Sem se preocupar com o setor que há muito tem evitado que a balança comercial brasileira amargue números indigestos, a presidente vetou projeto de autoria do deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS) que previa o fim do licenciamento e do emplacamento obrigatórios para veículos agrícolas. A medida, assinada pela chefe do Executivo, está publicada na edição desta quarta-feira (14) do Diário Oficial da União.
O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, além de ter sido exaustivamente debatido em inúmeras audiências públicas, inclusive com a participação de representantes do governo, mas acabou vetado no rastro da insensibilidade de Dilma.
“O governo federal reafirma não ter nenhum compromisso com o setor primário. Eles querem meter a mão no bolso do produtor rural, atuando como um sócio oculto sem nunca ter plantado nada”, criticou Alceu Moreira, autor do projeto. Para o parlamentar, o governo não olha para o agricultor de mãos calejadas que produz alimentos, apenas enxerga o número de máquinas em uso ou vendidas para colocar mais dinheiro nos cofres da União.
O preço médio do emplacamento para os veículos de uso rural é estimado entre R$ 500 e R$ 1 mil por máquina, no Rio Grande do Sul, custo que pode aumentar de acordo com o valor do maquinário. O peemedebista gaúcho também reiterou que a vida útil das máquinas agrícolas é circunscrita às propriedades rurais, ou seja, cobrar de colheitadeiras ou tratores o mesmo valor cobrado dos carros de passeio é no mínimo incompreensível.

TSE tira do ar propaganda criminosa do PT.


A corregedora-geral de Justiça Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Laurita Vaz, concedeu liminar favorável ao PSDB na ação impetrada contra as inserções do PT na televisão. A ministra determinou a suspensão imediata das inserções.

O PSDB argumenta, na ação, que nas inserções, a presidente Dilma Rousseff antecipava a campanha em favor da sua reeleição. A decisão liminar é válida até o julgamento no plenário do TSE.

Na ação, o PSDB denuncia que, nas inserções, houve “explícita associação às imagens do ex-presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] e da atual titular do cargo, a segunda representada, a sugerir a ideia de continuidade dessas mudanças”.

Aécio cobra explicações de Lula sobre falcatruas na Petrobras.


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, cobrou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicações sobre a “governança” da Petrobrás durante sua gestão, quando ocorreu a compra da refinaria de Pasadena (EUA). “Será que é normal, será que o presidente Lula acha adequado que uma refinaria que valia US$ 55 milhões (US$ 52 milhões) num ano e no outro ano é comprada por US$ 1,3 bilhão (US$ 1,2 bilhão) com dinheiro do povo brasileiro? O presidente precisa dar uma satisfação sobre a governança da principal empresa brasileira”, disse no final da manhã desta segunda-feira, 12, à Rádio Sociedade AM de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, ao visitar a cidade.

O tucano se referiu à entrevista de Lula publicada na edição desta segunda pelo jornal A Tarde, em que o petista alegou que propor uma CPI para investigar a Petrobrás seria jogo político.“Há também a Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, construída pela Petrobrás orçada em R$ 2,5 bilhões em que já gastaram R$ 18 bilhões e não fica pronto por menos de R$ 20 milhões. A CPI não tem o poder de pré-julgar ninguém. Se não tiver o que temer, tudo bem”, disse Aécio.
Aécio também voltou a dizer que o crescimento das suas intenções de voto nas pesquisas eleitorais é resultado do desejo de mudança da população. “A percepção que se tem hoje é que há um sentimento de mudança no Brasil. Há uma compreensão crescente de que as coisas não vão bem”, afirmou. Na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, os índices de intenção de voto do tucano aumentam de 16% em abril para 20% em maio. O presidente do PSDB participa de reunião com aliados com Feira de Santana nesta tarde. À noite, ele recebeu título de Cidadão de Salvador concedido pela Câmara Municipal.
(Estadão).

Dinheiro público jogado fora?

Refinaria da Petrobras que Dilma lançou pedra fundamental em 2010 já consumiu mais de R$ 1 bilhão e está paralisada. TCU achou dezenas de irregularidades na obra.


O lançamento da pedra fundamental, em 15 de janeiro de 2010. Só faltou Paulo Roberto Costa na foto.
BACABEIRA (MA) - No início de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora Roseana Sarney, o pai dela, senador José Sarney (PMDB-AP) e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fizeram festa, com direito a discurso, para o lançamento da pedra fundamental da Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 km de São Luis. Seria a maior refinaria do Brasil, com capacidade de produzir 600 mil barris/dia, empregaria 25 mil pessoas no ápice das obras e deveria entrar em pleno funcionamento em 2016.
Quatro anos depois, o que se vê é a paralisação da obra, que somente em terraplanagem, consumiu R$ 583 milhões, além de mais R$ 1 bilhão em projetos, treinamentos, transporte, estudos ambientais. Todo o montante foi pago pela Petrobras.
O custo total da refinaria está estimado em R$ 38 bilhões, mas a própria empresa afirmou, em nota enviada ao GLOBO, que “somente após a conclusão da etapa de consulta ao mercado será possível mensurar o custo total da refinaria”. A previsão, agora, é que ela entre em operação em 2018.
Apesar da festa no lançamento da pedra fundamental, nem projeto básico havia na ocasião. De prioritária, a futura refinaria entrou num limbo. No Plano de Negócios para o quadriênio 2013/2017, o empreendimento consta apenas na carteira de fase de projeto. Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), de abril do ano passado, apontou indícios graves de irregularidade na terraplanagem — a única obra que teve início, mas que foi paralisada sem ser concluída, conforme relatório do tribunal. De acordo com os fiscais do TCU, somente em 1º de novembro de 2010 — oito meses depois da festa com Lula e companhia — e já com a terraplanagem em andamento, é que foi assinado um contrato para elaboração do projeto básico da Refinaria.
A pressa da Petrobras em dar visibilidade a uma refinaria que não tinha nem projeto básico ocasionou, de acordo com relatório do TCU, um dano de R$ 84,9 milhões. Diz um trecho do documento: “Entende-se que o contrato não poderia ter sido assinado sem a liberação das áreas para o consórcio construtor. A consequência disso foi um dano de R$ 84,9 milhões”. No entendimento dos técnicos do tribunal, a petroleira foi responsável pelo atraso na liberação do terreno e demorou a emitir ordens de serviço para que a terraplanagem começasse. O valor do dano contempla uma ação extrajudicial e um aditivo.
Os auditores do TCU apontaram que houve mudanças no leiaute do projeto e, com isso, toda a obra foi comprometida. “A gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações. Até esta data (3 de abril de 2013), passados cinco anos dos primeiros estudos, ainda não se tem um projeto completamente definido para a Premium I”, anotaram os auditores.
Profusão de aditivos
Segundo a vistoria do TCU, foram feitas alterações que transformaram completamente o projeto. “Uma importante alteração foi o aumento considerável do número de tanques. Ao que consta, a tancagem planejada inicialmente para situar-se na zona portuária, por restrições de espaço ou mesmo por mudança de concepção do projeto, localizar-se-á na área da refinaria”, observaram os técnicos, que apontaram outras mudanças significativas no plano original. “Essas modificações impactaram o contrato de terraplanagem, contribuindo, certamente, para a profusão de aditivos”, escreveram os auditores.
A terraplanagem foi contratada em 14 de julho de 2010 com o Consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng Civilsan e Fidens Engenharia, com valor inicial de R$ 711 milhões. Em abril do ano passado, o contrato foi interrompido, com 80% das obras concluídas e o pagamento de R$ 583 milhões. Os auditores verificaram que, entre esses aditivos, haviam vários que cancelavam determinado valor, com mudanças no quantitativo dos trabalhos, mas, em seguida, um novo aditivo aumentava o mesmo valor, inclusive com centavos, em outro tipo de serviço.
Os 13 aditivos feitos ao contrato da terraplanagem acarretaram um acréscimo de R$ 14,2 milhões na obra. No total, foram realizadas 14 modificações de valores e mais uma transação extrajudicial entre as partes no valor de R$ 73,9 milhões. A terraplanagem também precisou contar com um trabalho extra por causa de erosão no solo e, para tratar do problema, a Petrobras contratou outra empresa a Cristal Engenharia, por mais R$ 7,5 milhões. A auditoria anotou: “ou seja, a Petrobras celebrou outro contrato, destinado a manter parte dos trabalhos de terraplanagem já desenvolvidos. Todavia, foi constatado que este novo ajuste não prevê a conclusão de algumas estruturas inacabadas.”
Oito dos aditivos realizados pela Petrobras no contrato modificavam, e muito, o tipo de serviço a ser realizado, mas, no final, os valores cancelados e acrescidos acabaram praticamente os mesmos. Os técnicos demonstraram que “embora se compreenda que uma obra de terraplanagem necessite de ajustes nas quantidades estimadas inicialmente, a dimensão desses ajustes reflete a má qualidade do projeto. Não se pode aceitar, por exemplo, uma redução da ordem de 96% em um quantitativo”.
A Petrobras informou que os aditivos ocorreram “em consequência do elevado grau de detalhamento adotado pela empresa na contratação, com mais de 144 itens na planilha de preços unitários”. Sobre a concorrência para a construção da refinaria, a assessoria da petroleira declarou que “os pacotes de contratação estão em ajustes finais para serem lançados no mercado. Em março já foram emitidos convites para terceirização dos serviços de geração de hidrogênio e de tratamento de água e efluentes. Os projetos passaram por adequações e estão aderentes às métricas internacionais”.
( O Globo )

terça-feira, 13 de maio de 2014

Aécio diz que PT perdeu a capacidade de oferecer esperança para os brasileiros. Só oferece medo.


Propaganda do PT é tão absurda que já surgem paródias nas redes sociais, como as da foto.
O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, comentou a propaganda de TV do PT divulgada nesta terça-feira (13): ”É triste ver um partido que não se envergonha de assustar e ameaçar a população para tentar se manter no poder. Esse comercial é o retrato do que o PT se transformou e o espelho do fracasso de um governo que, após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança. Os brasileiros não merecem isso.  É um ato de um governo que vive seus estertores.”

Em tom sombrio, o programa mostra imagens de pessoas tristes, em situações que sugerem piora das condições de vida. Isso é exatamente o que tem acontecido no governo Dilma Rousseff, continuação da gestão Lula. Os “fantasmas do passado” mencionados no comercial são o presente vivido pelo País.

Incapaz de domar a inflação, Dilma sobe impostos, mascara números, patina nas obras de infraestrutura e toma medidas desastrosas para a indústria brasileira. Come parte do que os assalariados ganham, ao reajustar por índice inferior ao da inflação a tabela de descontos e deduções do Imposto de Renda. Manobra para que o Bolsa Família não se torne direito permanente dos brasileiros. Intervém no IBGE, para impedir a divulgação de números mais realistas do desemprego. O único fantasma que ronda o Brasil é o da reeleição de Dilma.

Couto vai recorrer ao MPF contra Dilma e Graça Foster

PRIMEIRA TAREFA DE TOFFOLI NO TSE: CONDENAR LULA POR CRIME ELEITORAL NA BAHIA. VAI TER CORAGEM DE ENFRENTAR QUEM O INDICOU PARA O TSE?

Visivelmente alterado, Lula usou evento oficial, pago com dinheiro público, para fazer campanha escancarada para Dilma e atacar a oposição. José Dias Toffoli, seu indicado para o STF, assume hoje o Tribunal Superior Eleitoral (post abaixo) Caberá a ele condenar Lula por flagrante crime eleitoral. Terá peito para tanto?

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em evento oficial do governo federal no interior da Bahia, que a reeleição da presidente Dilma Rousseff será a "desgraça" da oposição. "Nunca vi baterem tanto na presidenta Dilma como estão batendo agora. Eles batem na Dilma porque acham que não é possível este país eleger esta mulher. E ainda mais reeleger esta mulher para a desgraça deles. É uma coisa absurda", afirmou.

Lula participou, como convidado e orador, da inauguração do campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), uma instituição federal, em São Francisco do Conde (60 km de Salvador). Embora fosse um evento de governo, com presença dos ministros da Educação (Henrique Paim) e da Igualdade Racial (Luiza Bairros), havia militantes com bandeiras do PT e funcionários públicos com camisas vermelhas distribuídas pela prefeitura, de gestão do PT.

O ex-presidente deu o tom de campanha ao afirmar que Dilma irá permanecer à frente da Presidência da República. "A Dilma, além de ser uma mulher inteligente e competente, ela é uma de nós. Ela está lá porque nós quisemos e vai ficar lá porque nós queremos", afirmou o petista para cerca de mil pessoas. Também procurou afastar a onda do "volta Lula" ao dizer que já "fez o que tinha que fazer" pelo país.

Ao lado do governador Jaques Wagner (PT), Lula elogiou o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, hoje secretário do Planejamento da Bahia e alvo de críticas por suposta má gestão à frente da estatal. "Os adversários tentam jogar em cima dele [Gabrielli] acusações não só inverídicas, mas descabidas. E eu queria te dar os parabéns pela coragem de enfrentar este debate." No mesmo evento, Lula recebeu título de cidadão de São Francisco do Conde. (Valor Econômico)

Aécio cobra explicações de Lula sobre falcatruas na Petrobras.


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, cobrou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicações sobre a “governança” da Petrobrás durante sua gestão, quando ocorreu a compra da refinaria de Pasadena (EUA). “Será que é normal, será que o presidente Lula acha adequado que uma refinaria que valia US$ 55 milhões (US$ 52 milhões) num ano e no outro ano é comprada por US$ 1,3 bilhão (US$ 1,2 bilhão) com dinheiro do povo brasileiro? O presidente precisa dar uma satisfação sobre a governança da principal empresa brasileira”, disse no final da manhã desta segunda-feira, 12, à Rádio Sociedade AM de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, ao visitar a cidade.

O tucano se referiu à entrevista de Lula publicada na edição desta segunda pelo jornal A Tarde, em que o petista alegou que propor uma CPI para investigar a Petrobrás seria jogo político. “Há também a Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, construída pela Petrobrás orçada em R$ 2,5 bilhões em que já gastaram R$ 18 bilhões e não fica pronto por menos de R$ 20 milhões. A CPI não tem o poder de pré-julgar ninguém. Se não tiver o que temer, tudo bem”, disse Aécio.

Aécio também voltou a dizer que o crescimento das suas intenções de voto nas pesquisas eleitorais é resultado do desejo de mudança da população. “A percepção que se tem hoje é que há um sentimento de mudança no Brasil. Há uma compreensão crescente de que as coisas não vão bem”, afirmou. Na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, os índices de intenção de voto do tucano aumentam de 16% em abril para 20% em maio. O presidente do PSDB participa de reunião com aliados com Feira de Santana nesta tarde. À noite, ele recebeu título de Cidadão de Salvador concedido pela Câmara Municipal. (Estadão)

Transposição da Dilma tem até viaduto construído em cima do nada.


O atraso nas obras da transposição do rio São Francisco proporcionam situações pitorescas ao longo dos 477 km dos dois canais que um dia, segundo o governo, devem levar água a 12 milhões de sertanejos de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Em Cabrobó (a 531 km do Recife), por exemplo, o governo federal inaugurou um viaduto na BR-428 que passa por cima do "nada". A presidente Dilma Rousseff deve visitar a cidade na tarde desta terça-feira (13). O viaduto recém-liberado para o tráfego de veículos que cruzam o sertão pernambucano foi construído para que o canal do "eixo norte" da obra, cheio de água, cruzasse a rodovia.

No entanto, como as obras chegaram a ficar paradas, ainda não existe canal sob o viaduto. O corte na terra já foi aberto, mas a obra com placas de concreto é interrompida a alguns metros do elevado e é retomada alguns metros depois. A Folha esteve no local na manhã desta terça-feira (13) e encontrou apenas um rolo compactador fazendo terraplanagem. (Folha Poder)

Depois de 7 anos, Lula e Dilma só deram conta de 45% das obras da copa. é o estado da arte da incompetência do PT.

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Quando a seleção brasileira de futebol estiver perfilada entoando o hino nacional durante a abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, no dia 12 de junho, os brasileiros já terão a certeza de que perderam o jogo fora de campo. Isso porque, a exatos 30 dias do apito inicial para a bola rolar em São Paulo, apenas 45% das obras de infraestrutura prometidas pelo governo brasileiro estão prontas. O número inclui estádios, empreendimentos de mobilidade urbana, aeroportos e portos.

De 30 obras nos 13 aeroportos, apenas 18 foram concluídas. “Só oito das 35 obras de mobilidade urbana previstas (23%) foram entregues até agora”, alerta o jornalista Rodrigo Prada, diretor do Portal 2014, responsável pela pesquisa, obtida, nesta segunda-feira (12), com exclusividade pelo Congresso em Foco. E completa: “sem contar as dez obras esperadas no entorno das arenas restantes, das quais apenas seis foram concluídas”.

Como já havia mostrado a última edição da Revista Congresso em Foco, não devem ficar prontas antes do Mundial obras como corredor de ônibus exclusivo (BRT) Transcarioca, no Rio de Janeiro, o veículo leve sobre trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe, em Fortaleza (CE), e o calçamento ao redor do estádio da Fonte Nova, em Salvador (BA).

Mantido pelo Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) desde 2007 – quando a Copa foi anunciada pelo presidente Lula como sendo de responsabilidade da iniciativa privada – para divulgar notícias e informações sobre a infraestrutura relacionada ao megaevento esportivo, o Portal 2014 se tornou uma pedra no sapato dos organizadores. O estudo completo será publicado na terça-feira (13) no site portal2014.org.br.

Durante debate no Senado há dois meses, Rodrigo Prada já havia anunciado que muitas obras estavam tão atrasadas que não seriam entregues a tempo. Os dados divulgados hoje com exclusividade para o Congresso em Foco apenas detalham em números o que o senso comum já percebia nas ruas durante os protestos contra a Copa.

Para Rodrigo, faltou planejamento, projeto executivo e, sobretudo, gestão eficiente. “O Brasil perdeu uma chance histórica de resolver graves problemas estruturais nas 12 cidades-sedes da Copa”. Ainda segundo ele, um dos maiores erros foi concentrar a coordenação dos projetos no Ministério do Esporte. “A Copa espalhou obras de infraestrutura por todo o país e se perdeu em sua própria divulgação. Independentemente do resultado dentro das quatro linhas, essa ficará marcada como a Copa do desperdício”, disse o diretor do portal.

Sem surpresas

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) não se surpreende com a ineficiência dos organizadores da Copa do Mundo. Segundo o parlamentar, o governo sempre desrespeita seu compromisso com o povo. “Foram sete anos, maior prazo já oferecido pela Fifa. E 45% é uma taxa execução muito pequena e vai passar uma imagem de incompetência e irresponsabilidade para o país”, lamentou. “Apesar do desperdício do dinheiro público em obras superfaturadas, o legado está comprometido e a imagem do Brasil no exterior será um desastre”, conclui o senador da oposição. (Congresso em Foco)