quinta-feira, 15 de maio de 2014

Dilma mergulha Senado no chavismo.


O chavismo, com ampla maioria no Congresso, acabou com a democracia na Venezuela. O que existe lá é uma farsa, onde os ritos são respeitados, mas os resultados são previsíveis, combinados e acertados previamente com o presidente e o partido. O Senado da República Federativa do Brasil, que era a casa mais independente do Congresso, mergulhou no chavismo, comandada por um senador acusado por corrupção várias vezes, que já teve que abandonar o cargo para abafar as denúncias jamais esclarecidas. Senadores venais, patrocinados por grandes empreiteiras, que por sua vez sugam estatais como a Petrobras, ora investigada em função da roubalheira lá existente,completam o quadro de uma ditadura travestida de democracia. O PT, como o PSUV venezuelano, reina absoluto. Distribui propinas e favores para senadores safados, abafando as investigações.  O Poder Executivo colocou o Poder Legislativo de cócoras.

O país vive um momento grave. Além da tentativa de ridicularizar as graves acusações que pesam sobre até mesmo a presidente da República, responsável pela compra superfaturada da refinaria de Pasadena, montando uma CPI chapa branca da Petrobras, ontem o PT tentava transformar o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) em lei única para reger licitações de obras públicas. O RDC foi criado para acelerar as obras da Copa do Mundo. Apenas 41% foram acabadas. Nenhum aeroporto foi concluído. As denúncias de corrupção e superfaturamento pululam por toda a parte. Bilhões foram roubados, segundo investigações do Tribunal de Contas da União. O que era para ser exceção, tende a virar regra.O objetivo é claro: facilitar  a vida das empreiteiras e institucionalizar a corrupção que tomou conta do Brasil. O Senado virou um antro chavista. O país reage nas urnas ou teremos milícias nas ruas acabando com o que restou da nossa frágil democracia.

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