sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Falar e pensar não são o forte de Dilma.


Certa vez, no seu segundo mandato, Lula chamou Sarney de “homem incomum” para assim defendê-lo de pesadas acusações. Logo ele, Lula, que antes de se eleger presidente da República chamou Sarney de ladrão durante comício no Maranhão.
Dilma não chamou Graça Foster, presidente da Petrobras, de “mulher incomum”. Mas passou perto de chamar. Senão vejamos.
O Globo descobriu que Graça, e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, repassaram a propriedade de imóveis a parentes quando a compra da refinaria Pasadena já estava sendo investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
No caso de Graça, o repasse de dois imóveis aconteceu em 20 de março deste ano, um dia depois de Dilma ter culpado um parecer de Cerveró por ela ter votado a favor do negócio que causou prejuízo milionário à Petrobras.
A transferência de imóveis para nomes de parentes não é crime. Mas ao fazê-lo, Graça e Cerveró pouparam parte dos seus bens de um eventual bloqueio a ser decretado pela Justiça. Por sinal, o bloqueio foi pedido pelo ministro José Jorge, do TCU.
Que argumentos usou Dilma para defender Graça, sua amiguinha, mas não Cerveró? Vamos a eles.
- Eu repudio completamente a tentativa de fazer com que a Graça Foster se torne uma pessoa que não possa exercer a presidência da Petrobras, sabe por quê? Porque se fizerem isso é pelos méritos dela.
Somente a Justiça pode bloquear os bens de Graça. Se o fizer estará errada? Não foi Dilma que na semana passada, em entrevista ao Jornal Nacional, disse que não poderia comentar a decisão da Justiça que condenou os mensaleiros do PT?
Alegou que, como presidente da República não lhe cabia opinar sobre decisões de outro poder.
Olha a contradição aí, gente!
Em socorro a Graça, Dilma listou números para destacar o aumento da produção de petróleo na gestão dela e destacou os investimentos feitos para garantir o crescimento da empresa até 2020.
E daí? O que uma coisa tem a ver com a outra? Graça estaria liberada para driblar uma eventual decisão da Justiça de bloquear seus bens só por que a produção de petróleo aumentou na gestão dela? E por que a Petrobras, a juízo de Dilma, vai bem?
O ministro da Justiça e o Advogado Geral da União pressionaram os ministros do TCU para impedir o bloqueio de bens de Graça, e Dilma não achou isso nada demais. Afirmou:
- É de todo o interesse da União defender a Petrobras, a diretoria. Nada tem de estranho esse fato. Pelo contrário, é dever do ministro da Justiça, de qualquer ministro do governo, defender a Petrobras.
Graça não é a Petrobras – como Dilma não é a presidência da República. Graça e Dilma são pessoas físicas que ocupam, por ora, dois dos mais importantes cargos do país.
Se Dilma entende que não deve comentar decisões de outro poder por que acha natural que seu ministro da Justiça não apenas comente, mas tente influenciar decisões de outro poder?
Por fim, Dilma considerou “extremamente equivocado colocar a maior empresa de petróleo da América Latina e a maior empresa do Brasil sempre durante a eleição como arma política”.
No segundo turno da eleição presidencial de 2006, disputado por Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), o PT acusou Alckimin de estar pronto, caso se elegesse, para privatizar a Petrobras.
Embora Alckmin dissesse que não o faria, o PT repetiu a acusação, que subtraiu muitos votos do candidato do PSDB.
Quer dizer: o PT está liberado para usar a Petrobras como arma política, mas somente ele. De acordo?
Falar de improviso não é o forte de Dilma. Pensar, também não é.














                            Dilma Rousseff e Graça Foster, presidente da Petrobras

O DINHEIRO ROUBADO NA PETROBRAS FOI TRANSFORMADO EM VÁRIOS IMÓVEIS DE LUXO EM ÁREAS NOBRES DO RIO E AGORA FORAM DOADOS POR SEUS DONOS PARA QUE AMBOS POSSAM FUGIR DE UM BLOQUEIO JUDICIAL. GRAÇA FOSTER E NESTOR CERVERÓ DOAM SEUS IMÓVEIS QUE PODERIAM SEREM BLOQUEADOS E POSSIVELMENTE CONFISCADOS PARA COBRIREM OS ROMBOS MILIONÁRIOS NO CASO "PASADENA".
No país da putaria e da sacanagem quem governa é o ladrão, quem manda é o bandido e quem assiste à tudo com um nariz de palhaço é o povo bundão. Justiça é para os fracos, e não há Lei que impeça que as quadrilhas de bandidos e o crime organizado ajam nas esferas do poder. Nesse país, todos roubam, corrompem, matam, enganam, mentem e fica tudo por isso mesmo. O povo conivente assiste à tudo e ainda se preocupam com eleição, mesmo sabendo que no país da putaria, eleição é sinônimo de fraude. Pior que isso é ouvir um bando de palhaços queimando a bunda para defender a bandidagem que os governa sob o símbolo da foice e do martelo. E não há para onde escapar, pois os vilões de capuzes vermelhos estão por todos os lados, uns travestidos de lobos com pele de cordeiro e os outros, os verdadeiros mandatários deste inferno, estes sim, andam à caráter, travestidos de chifres, caudas pontudas e um tridente de aço que servirá para espetar o rabo de seus escravos.
O Brasil merece o país que tem, merece seus políticos, suas quadrilhas de bandidos e seus heróis terroristas. Pior que merece-los, é ter que pagar pelos erros dos idolatrados bandidos, e ainda por cima, sermos condenados à pagar por suas penas. Enquanto isso, eles, as quadrilhas e os bandidos, se deitam em camas confortáveis, com mais de R$ 150 mil sob seus colchões, uns têm até mais do que isso, guardam milhões em notas verdinhas, comem em mesas fartas, andam de carros de luxo, iates e jatos super modernos, bebem whiskis importados e fumam charutos cubanos. Para se deslocarem, constroem aeroportos particulares com dinheiro público, compram frigoríficos e sustentam sua horda de vagabundos e bandidos com dinheiro do BNDES. Quem banca tudo isso é outro bando, mas esse bando, é o bando de imbecis, gente que acorda todos dias para trabalhar e mal pisam no chão, já podem sentir que seus bolsos estão à cada dia mais vazios. Todos os dias esse bando é roubado, enganado, pisado e odiado e continuam como imbecis, achando que tudo vai mudar. Quanta cretinice e estupidez.
Graça Foster e Nestor Cerveró fazem parte das quadrilhas, são protegidos por elas e a justiça nem se incomoda em prende-los, mesmo tendo uma farta documentação que os colocaria sentados em uma cadeira elétrica, se este país da putaria, fosse um país de verdade. Todos da quadrilha já escaparam da justiça e ninguém vai ser punido no crime de Lesa Pátria que causou um pequeno rombo de quase 1 bilhão de dólares. Quem vai pagar são os bundões, aqueles que não se cansam de serem sacaneados, gente risonha, que adora um sambinha, um feriado, um chopinho gelado e futebol. Putaria é com esse povo, e qualquer tipo de sacanagem já fazem eles esquecerem de tudo. Povo bonzinho, ou melhor, otários. E há aqueles que fazem apostas no futuro do Brasil, dizendo que aquele ali ou aquele acolá, irão salvar o país.
Graça Foster e Nestor Cerveró doaram imóveis comprados com dinheiro roubado do povo e da estatal do povo. Que pouca vergonha! Presidente da Petrobras e protegida da Dilma doa imóveis para escapar do bloqueio de bens do TCU.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró doaram imóveis a parentes após estourar o escândalo sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, como mostram registros em cartório obtidos pelo GLOBO no início da tarde desta quarta-feira. A movimentação envolve apartamentos em áreas valorizadas do Rio.
Os bens mudaram de mãos antes de o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar o bloqueio do patrimônio de dez gestores da Petrobras apontados como responsáveis por um prejuízo de US$ 792,3 milhões na compra da refinaria. O bloqueio foi determinado no dia 23 de julho justamente para garantir que os bens não sejam movimentados pelos gestores e possam garantir o ressarcimento aos cofres da estatal.
Na sessão em plenário desta quarta, os ministros do TCU vão decidir se Graça também terá o patrimônio bloqueado, uma vez que ela acabou excluída da primeira decisão por conta de um erro. O Palácio do Planalto opera para que a presidente não seja atingida pela medida. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que fez a defesa de Graça em plenário, já declarou que o bloqueio inviabilizaria a permanência de Graça no cargo.
Os documentos oficiais obtidos pela reportagem revelam que, em 20 de março deste ano, Graça doou "com reserva de usufruto" um apartamento em Rio Comprido a Flavia Silva Jacua de Araújo, tendo Colin Silva Foster como interveniente. No mesmo dia, a presidente da Petrobras fez uma doação semelhante a Flavia e a Colin de um imóvel na Ilha do Governador.
No dia 19 de março, um dia antes das transações feitas por Graça, veio a público um posicionamento da presidente Dilma Rousseff de que apoiou a compra da refinaria de Pasadena por conta de um "parecer falho" elaborado por Nestor Cerveró. Era o início de uma crise que resultou na instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso Nacional.
Dilma, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras em 2006, votou a favor da aquisição da primeira metade da refinaria. No processo em curso no TCU, os ministros a eximiram de responsabilidade no negócio. Graça ainda fez uma "doação com reserva de usufruto" a Colin em 9 de abril deste ano. Trata-se de um imóvel na Praia de Manguinhos, com direito a uma vaga de garagem.
Cerveró, por sua vez, doou três apartamentos a parentes em 10 de junho, 45 dias antes de o TCU determinar o bloqueio de seus bens e de mais nove gestores da Petrobras. Cerveró doou um apartamento na Rua Prudente de Moraes a Raquel Cerveró; outro apartamento no mesmo prédio a Bernardo Cerveró; e um apartamento na Rua Visconde de Pirajá, também a Bernardo Cerveró. 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Em 24 horas, Marina Silva destruiu o que Eduardo Campos construiu uma vida inteira. Vice tenta por panos quentes.

Só não vê quem não quer. Marina Silva, sempre que é colocada como protagonista, amassa e destrói o que está ao seu redor. A vítima da vez é o PSB e o legado de Eduardo Campos. Em 24 horas, a jihadista Marina, esta conhecida fundamentalista, jogou na lata do lixo a unidade que Campos, a duras penas, construiu a seu redor. O seu vice chega ao cúmulo de pedir que os correligionários tenham paciência e calma com Marina Silva. A matéria a seguir é de O Globo.

O candidato a vice-presidente na chapa do PSB, Beto Albuquerque, minimizou nesta quinta-feira em Porto Alegre a renúncia de Carlos Siqueira da coordenação de campanha de Marina Silva e atribuiu o gesto do assessor ao estresse causado pela morte de Eduardo Campos.

Beto, que se reuniu com a cúpula do PMDB e do PSD, principais aliados da chapa socialista no Rio Grande do Sul, disse que Siqueira “compreendeu errado” o que classificou de “desentendimento de palavras” e pediu “tolerância e compreensão” ao PSB na convivência política com a candidata a presidente.

- A Marina não ofendeu ninguém, isso não é verdade. Houve um pequeno desentendimento de palavras que, neste momento de tensão, acabou causando um atrito invencível. É natural que, assumindo a condição de candidata, a Marina queira ter algumas pessoas da sua confiança em áreas estratégicas da campanha. Isso foi compreendido errado, a meu juízo. Mas não vamos nos perder em intrigas. O que está em jogo é muito maior que um fato ou outro, uma ou outra pessoa. O que está em jogo é mudar o Brasil – disse Beto.

O candidato, que antes da reunião protocolou no TRE seu pedido de renúncia à disputa pelo Senado do Rio Grande do Sul, se dispôs também a assumir interinamente a coordenação da campanha em nome do PSB, até que se ache um nome de consenso para substituir Siqueira. Beto negou que a saída do assessor tenha relação com as alianças nos estados e garantiu que todos os acordos políticos celebrados por Campos serão mantidos. Segundo o candidato, Marina não deixará de lado a construção da Rede Sustentabilidade – que está em processo de regularização no TSE.- A Marina veio para ser Rede, continuará sendo Rede e nós sabemos disso desde o princípio. E, ainda assim, estamos animados com a candidatura dela – afirmou. 

Mesmo com o discurso de tolerância e compreensão, Beto Albuquerque confirmou que o PSB ofereceu a Marina uma carta de compromissos em que são reafirmados os principais pontos programáticos da campanha de Eduardo Campos e as diretrizes que norteiam o partido e um eventual governo socialista.

Segundo o candidato a vice, Marina concordou com os termos da carta de seis páginas redigida pela cúpula do PSB na quarta-feira. Mas, de acordo com Beto, cabe à candidata torná-la pública ou não.- Não há que se assinar documento nenhum. Nós temos um programa. Estamos ratificando não só esse programa como os compromissos que o Eduardo anunciou à sociedade nessa sua caminhada. Vamos reiterar isso e vamos honrar esse legado, eu e a Marina. Temos absoluta confiança na candidata – garantiu.

A reunião com o PMDB e com o PSD teve a presença de poucas lideranças da aliança costurada por Campos no Rio Grande do Sul, que inclui oito partidos. Parlamentares confessadamente descontentes com a indicação de Marina, como os deputados federais Osmar Terra e Alceu Moreira, do PMDB, não apareceram para prestigiar o encontro. Os dois já anunciaram que vão aderir, ainda que informalmente, à candidatura de Aécio Neves (PSDB). Terra defendia explicitamente a indicação da viúva de Campos, Renata, para a disputa à presidência.

Melancia desvairada, egocêntrica...e eterna petista.

Marina descarta campanha conjunta com tucanos de SP e PR
Candidata do PSB, que será oficializada nesta quarta pelo partido, avisa que não fará campanha com Alckmin e Beto Richa.
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, impôs restrições a alguns dos acordos regionais costurados com o PSDB por Eduardo Campos, seu antecessor na cabeça de chapa morto na quarta-feira da semana passada após a queda de seu avião em Santos, no litoral paulista.
Dos 14 palanques estaduais que Campos articulou para sua campanha, Marina e seus aliados da Rede - partido que tentou criar sem sucesso no ano passado - decidiram que pretendem ficar longe de pelo menos dois: São Paulo, com Geraldo Alckmin, e Paraná, com Beto Richa. A ideia é que ela faça campanha autônoma, descasada dos dois tucanos e transfira aos dirigentes regionais do PSB a agenda conjunta.
Ficará permitido apenas que os candidatos a deputado federal e estadual utilizem material de campanha com imagens suas com os dois tucanos.
A premissa parte do pressuposto de que nesses locais estão sendo respeitadas as condições anteriores à morte de Campos.
Marina se nega a estar em campanha ao lado de Alckmin e Beto Richa
Marina, que será oficializada nesta quarta-feira como candidata do partido, foi contrária às duas alianças e comunicou isso ao então candidato, que compreendeu sua posição. Tanto que nos locais em que ela não se opôs, como com a candidatura do tucano Paulo Bauer (PSDB) em Santa Catarina ou de Lindbergh Farias (PT) no Rio, a Rede aceita a campanha conjunta.
'Liberdade'. Um dos principais aliados de Marina e um dos fundadores da Rede, o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) foi o que defendeu na última terça-feira mais explicitamente esse formato. Ele exemplificou que o próprio Campos não teve agenda com Alckmin nem com Richa. "Ela (Marina) tem que ter a liberdade de transitar de uma forma mais ampla do que os acordos regionais", afirmou ele, em entrevista após a missa de sétimo dia em homenagem a Campos e aos demais mortos no desastre aéreo.
Para ele, a situação do Rio "é muito peculiar" porque ela tem boa aceitação no Estado e consegue se impor independentemente do cenário regional. "A potencialidade da Marina no Rio é gigantesca, ela teve 31% no primeiro turno (em 2010) e eu acho que ela pode crescer muito mais do que isso", afirmou.
O PSB concorda com essa linha de atuação. O líder do PSB no Senado e candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou que o partido não vai criar situações de desconforto para a ex-ministra Marina Silva nos palanques estaduais onde houve problemas na formação de alianças. "Alianças conjuntas só acontecem quando os candidatos se sentem confortáveis", disse. "Marina fará campanha com o partido. Não vamos obrigá-la a fazer algo que ela não se sinta à vontade."Documento. O PSB vai entregar nesta quarta a Marina um documento com todos os acordos firmados por Campos, mas pretende dar liberdade para atuar sobre eles. O presidente da legenda, Roberto Amaral, disse que o texto procura resguardar acordos, mas não pode ser encarado como uma condicionante para Marina. "Não há nenhuma carta de compromissos. Vamos conversar com ela sobre as novas condições que surgiram com a morte de Eduardo", disse Amaral, para quem, apesar das discordâncias de Marina, não é possível desfazer os acordos regionais.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os petistas são aliados a mentira, a contradição e a impunidade.

Denunciar os Filhos de Benedita, do PT que viram réus por trabalho fantasma, é "Racismo, Machismo, Preconceito e Homofobia".
Os dois filhos da deputada federal Benedita da Silva, candidata à reeleição pelo PT, viraram réus na Justiça por receberem salários, sem trabalhar, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Segundo denúncia feita pelo Ministério Público por ato de improbidade administrativa, Pedro Paulo Souza e Silva e Nilcea Aldano Pereira da Silva foram beneficiados irregularmente, entre abril de 2010 e fevereiro de 2011, com vencimentos que somaram R$ 143.700 no período:
Na ação civil pública, a promotora Gláucia Maria da Costa Santana afirma ainda que Benedita usou de tráfico de influência para ajudar os filhos na contratação. De acordo com a denúncia, Benedita conhece Vieiralves de Castro desde a década de 1970, quando ele era “militante social”.

Pedro Paulo e Nilcea são funcionários da Câmara dos Vereadores do Rio desde 1987. 
Os irmãos foram cedidos à Uerj em 1º de abril de 2010. Os dois foram lotados no gabinete do reitor da universidade. No entanto, diligências realizadas pelo MP constataram que eles nunca estiveram no local para trabalhar.

De acordo com a promotora, os depoimentos de Pedro Paulo, Nilcea, Vieiralves de Castro e dos servidores ao MP foram contraditórios. Na primeira oitiva, Nilcea disse desempenhar o mesmo trabalho da Câmara: receber processos, atender pessoas e realizar tarefas passadas pelo reitor. No segundo depoimento, porém, afirmou que fez levantamento de usuários de drogas para a Uerj.
Pedro Paulo contou inicialmente que atuava como mensageiro da universidade e, em outro depoimento, revelou que fez um “grande trabalho” sobre violência e a demanda do crack. Ao MP, ele disse que não se recordava do nome do reitor nem de ninguém que trabalhava na reitoria.
Escândalo envolvendo Benedita não é novidade. Quando ministra, chegou a ser acionada por improbidade administrativa no passado. Com outras duas servidoras, foram acusadas de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração pública, em razão de supostas irregularidades em viagens que fizeram em 2003.
De acordo com a Procuradoria, a viagem de Benedita a Portugal, em maio daquele ano, foi de cunho religioso e não de interesse público. A ministra foi liberada a se afastar do país para participar do evento referente ao “Dia da África”. Viagem é com Benedita mesmo. Além de Portugal, foi para os Estados Unidos cinco dias antes de um evento, e tal antecipação teria custado R$ 9 mil extras aos cofres públicos. E teve, ainda, a ida para a Argentina, uma viagem de caráter não-oficial.
Benedita chegou a devolver o dinheiro desta viagem, a que gerou mais repercussão, mas os membros do MPF afirmaram que o “eventual ressarcimento dos valores não extingue a improbidade, pois o fato já restou consumado”. À época, Benedita tentou se proteger das acusações com um apelo de vítima de preconceito racial, típico dos petistas pegos com a boca na botija.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Um desastrre chamado Dilma!


William Bonner empurrou a presidente Dilma Rousseff para o canto do ringue. E ficou batendo nela até cansar. Até resolver lhe dar algum refresco, quando ofereceu um minuto e meio além dos 15 previstos para que ela fizesse suas considerações finais.
Como Dilma, atarantada, não conseguiu respeitar o tempo que lhe coube, Bonner e Patrícia Poeta decretaram o fim da terceira entrevista do Jornal Nacional com candidatos a presidente. As duas primeiras foram com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
De longe, a entrevista com Dilma foi um desastre. Para ela. Não chamou Bonner e Patrícia de “meus queridos”, como costuma fazer quando se irrita com jornalistas que a acossam com perguntas incômodas. Mas chegou perto.
Passou arrogância. Exibiu uma de suas características marcantes – a de não juntar coisa com coisa, deixando raciocínios pelo meio. Foi interrompida mais de uma vez porque não conseguia parar de falar, e fugia de respostas diretas a perguntas.
Perguntaram-lhe sobre corrupção. Dilma respondeu o de sempre: nenhum governo combateu mais a corrupção do que o dela. Bonner perguntou o que ela achava de o PT tratar como heróis os condenados pelo mensalão. Foi o pior momento de Dilma (terá sido mesmo o pior?).
Dilma escondeu-se na resposta de que como presidente da República não poderia comentar decisões da Justiça. Ora, a resposta nada teve a ver com a pergunta. E Bonner insistiu com a pergunta. E Dilma, nervosa, valeu-se outra vez da mesma resposta. Pegou mal. Muito mal.
Quando foi provocada a examinar o estado geral da economia, perdeu-se falando de “índices antecedentes”. Provocada a dizer algo sobre o estado geral da saúde, limitou-se a defender o programa “Mais Médicos”.
Seguramente, nem em público, muito menos em particular, Dilma se viu confrontada de modo tão direto, seco e sem cerimônia como foi por Bonner e Patrícia. Jamais. Quem ousaria? Surpreendida, por pouco não se descontrolou.

Dilma Rousseff

HOJE NO JORNAL NACIONAL

ESSE LIXO NÃO RESPONDEU NENHUMA PERGUNTA E O QUE É PIOR, O ENTREVISTADOR FAZIA UMA PERGUNTA E A IDIOTA RESPONDIA OUTRA SEM NENHUM NEXO.
ESTARIA ELA BÊBADA?

A segunda viuvez eleitoreira de Marina.


A segunda viuvez eleitoreira de Marina no velório e no sepultamento que acabou deixando de lado o decoro e se transformando em micareta eleitoral.

Explico. Deixo textos fáceis para outros. Alinho-me com aqueles que preferem os difíceis, ainda que sob pena de desagradar a muitos, até mesmo a alguns leitores habituais. Não posso fazer nada. Penso o que penso. E meu único compromisso aqui no blog, na Folha ou na Jovem Pan é este: dizer o que penso. Vamos lá. De súbito, Eduardo Campos virou a versão masculina e brasileira de Inês de Castro, aquela “que, depois de ser morta, foi rainha”, na formulação imortal de Camões, em “Os Lusíadas”. Se tiverem curiosidade, pesquisem a respeito da personagem. As circunstâncias são outras, mas, nos dois casos, há uma espécie de coroação post mortem. Marina Silva, já apontei aqui, para a minha não supresa, fez-se a viúva profissional de mais um cadáver. Campos foi, sim, coroado rei. Morto no entanto, logo alguém se lembrou de dar vivas à nova rainha. Tudo bastante constrangedor para quem repudia a demagogia, o mau gosto e a exploração da morte como moeda eleitoral.
 
Vocês sabem que tratei aqui de modo muito decoroso — e não pretendo mudar a rota — a morte de Campos. Mesmo o comportamento da família me parecia correto a mais não poder. Havia dor genuína, mas também comedimento. Havia sofrimento, porém temperado pelo pudor. Afinal, morria o marido, o filho, o pai… Vi, bastante comovido, e comentei nesta página o vídeo que seus filhos fizeram em homenagem ao Dia dos Pais, tornado público três dias antes da tragédia. Renata, a viúva de verdade, preferia, então, o silêncio e, a despeito do aparato que a cerca, não vi partir dela nenhuma nota fora do tom. A cerimônia de sepultamento neste domingo, no entanto, fugiu, obviamente, ao controle. Assistimos ao enterro inequívoco de um político. E o que se via ali era muita gente organizada para fazer o cadáver procriar… votos.Não me peçam para compactuar com isso. Achei justo e correto que se organizasse um velório público. Campos era um governante popular em sua terra e morreu de forma trágica. Mas pergunto: o que fazia aquela faixa no veículo do Corpo de Bombeiros com a declaração “Não vamos desistir do Brasil”, lema idêntico ao que se lia na camiseta de seus filhos, três deles desfilando sobre a viatura, com os punhos cerrados, numa manifestação inequivocamente política? Não! Eu não posso me desculpar por estar aqui a apontar a inadequação da manifestação se eles próprios não souberam separar, como seria o correto, o domínio da dor, que creio ser verdadeira, daquele em que se aloja a pregação eleitoral. Os fogos de artifício, então, não deixaram a menor dúvida de que o velório e sepultamento haviam se transformado numa micareta política. Lamentável. Como era o esperado, houve tempo para vaias à presidente da República e a seu antecessor, Lula, aos gritos de “Fora, Dilma!”, “Fora, PT!” e, é óbvio, “Marina Presidente!”.
 
Infelizmente, para a tristeza do Brasil, no sentido mais amplo da expressão, o Campos morto ganhou uma projeção que o vivo jamais conseguiu. E Marina, mais uma vez, se apresentou como a viúva de plantão. O PSB ainda não fez dela a candidata, mas é só uma questão de tempo. A já presidenciável teve cinco dias ininterruptos de horário eleitoral gratuito. E, com seu ar sempre pesaroso, magro, quase quebradiço — mas sem se esquecer de acenar de vez em quando e de deixar escapar furtivos sorrisos —, empertigou-se quando necessário para vestir o manto da fortaleza moral e se apresentar para a batalha.
 
Não foi, assim, então, quando se transformou numa espécie de viúva oficiosa de Chico Mendes? Até hoje há quem acredite que ela era uma seringueira dos pés descalços quando ele foi assassinado, em dezembro de 1988. Não! Ela já tinha sido eleita vereadora um mês antes e, àquela altura, já era militante do PT e da CUT. Tinha fundado com Mendes, em 1985, a central sindical no Acre. Mas ficou com o espólio político do cadáver, como fica, agora, com o de Campos. Rei morto, viúva posta. Em vez de “Brasil pra frente, Eduardo presidente”, o grito de guerra dos campistas, ouviu-se, então, no velório, “Brasil, pra frente! Marina presidente!”.
 
Não foi um dia feliz para o comedimento, para o decoro, para o bom gosto e para o bom senso. Que Deus tenha piedade do Brasil se os eleitores não tiverem!
 
*Por Reinaldo Azevedo

Agora é campanha na rua sem choro nem vela.


Marina sorrindo sobre o caixão de Campos encerra luto.

A pesquisa Datafolha “boca de velório” mostrou  que não fez a mínima diferença o decoro mantido por Aécio Neves (PSDB) e sua campanha em relação ao trágico acidente que vitimou Eduardo Campos. Os eleitores de Campos são duros e insensíveis. Mudaram todos para Marina Silva. Até mesmo o agronegócio, vejam só! Da mesma forma os marineiros autênticos que torciam a cara para a aproximação da sua musa da floresta  com o PSB saíram lá dos brancos, nulos e indecisos e voltaram à luta. Portanto, perder segundos preciosos do horário eleitoral para homenagear ao falecido Campos não é mais relevante. Se Aécio quiser fazê-lo por bons modos que ponha no ar os dois conversando, naquela visita que ele fez à casa de Campos e que mostra dois bons amigos. Dois iguais. E só. Qualquer outra coisa será incensar ainda mais a figura de Marina e não de Campos. O luto acabou com os sorrisos de Marina em cima do caixão de Campos, as camisetas da filharada, os maracatus e as cantorias à beira da cova. Agora é hora de apresentar Aécio Neves ao país para depois bater, bater, mas bater sem dó nem piedade no governo do PT. Chega de chorumela, que o outro lado é  muito profissional e não perde tempo com  lencinhos, a não ser pra tirar vantagens eleitorais da tragédia.

“Dez razões para não votar em Marina Silva".


Mesmo sem ter, ainda, a confirmação ( oficial ) de que Marina Silva substituirá Eduardo Campos como candidata do PSB, adianto as razões para que ninguém vote nela.
1. Dignidade e oportunismo. A falta de um e o excesso de outro. Devemos aprender que até na política há limites. Ao vender-se pela “melhor” oferta, Marina e sua Rede mostraram, para mim, não terem dignidade.
Quem tem um projeto não vende esse projeto apenas para se manter sob os holofotes.
É uma das razões, inclusive, que teria apontado para não votar em Eduardo Campos. Vendeu seu projeto para ganhar os holofotes aproveitando a “moda Marina”.
Marina, além de não ter dignidade política, não tem escrúpulos. Vai defender Alckmin em São Paulo?
Não gosto de gente que vende projetos.
É um modelo que não me serve.
2. Marina existe para fazer Marina brilhar. Só isso.
Marina é símbolo do personalismo. Personalismo, para explicar, é diferente de carisma. Ela deve pensar ter carisma. Mas não, tem apenas um grande umbigo. E não mede esforços para fazer valer seus interesses.
E, ainda por cima, acredita no que a mídia oligárquica diz a seu respeito. Acredita que manterá os mesmos votos de 2010.
É um modelo que não me serve.
3. Marina é uma falsa fundamentalista sob quaisquer aspectos que analisemos.
Ninguém, em sã consciência, acredita que seja possível defender o meio ambiente estando associada à empresas que bancam a destruição o que a destroem diretamente.
Itaú é um banco. Ponto. Deveria bastar para todos esse conhecimento. Bancos “cagam e andam” para qualquer coisa que não seja lucro. Não existe essa de banco que investe na natureza. Banco é banco e “foda-se” o resto! O Itaú financia e é credor de milhares de empresas que destroem a natureza.
Qualquer mané sabe, por outro lado, que a Natura, empresa do vice de Marina em 2010, “não é lá essa Brastemp”, como pagam para a mídia oligárquica propagandear.
É um modelo que não me serve.
4. A fazer valer suas posições fundamentalistas, quebrará o Brasil. O Agronegócio, por exemplo, pode não ser o melhor negócio para o meio ambiente, mas ainda é – e será por muito tempo – o que sustenta o Brasil
Eleita, não terá cacife no Congresso para bater de frente com a bancada dita ruralista e com toda a bancada da indústria que vive do agronegócio. Vai paralisar o país.
É um modelo que não me serve.
5. Reclama do fato do PSB estar associado ao PSDB em algumas situações, mas quase ingressou no PPS, a pior espécie de partido que esse pais já produziu e que faz parte da coligação do PSB.
É um modelo que não me serve.
6. Não conseguiu gente para criar o “seu” partido. Quer administrar o Brasil?
É um modelo que não me serve.
7. Quem pretende chamar para comandar seus ministérios? Quem será o presidente do Banco Central? Quem será o ministro da Fazenda? Quem comandará o Ministério do Meio Ambiente? O da Justiça?
E como vai lidar com o Poder Judiciário?
E quem cuidará das políticas sociais?
Gente do PPS?
É um modelo que não me serve.
8. Pertencendo a uma religião sabidamente fundamentalista e contrária a qualquer coisa que não seja “a palavra de Deus que está na Bíblia”, como vai lidar com as questões de gênero, raça, aborto, laicismo do estado, e tantas outras que já conquistamos como sociedade?
Não saberá lidar, claro! Ou melhor, saberá dar apoio para a bancada fundamentalista no Congresso e termos uma grande volta à Idade Média.
E a educação? Será que voltaremos a ter o fundamentalismo religioso como matéria obrigatória nas escolas públicas?
Não quero gente assim no governo.
É um modelo que não me serve.
9. Marina é um embuste. Desde que surgiu na vida pública do Brasil. Marina é projeto da Marina para a Marina. Sequer as propostas que ela diz serem “ambientalistas” subsistem a uma boa análise.
Não podemos viver de ventos e do Sol. A agricultura familiar não sustenta 200 milhões de brasileiros. Por muitos e muitos anos ainda viveremos de petróleo e derivados, mais do que seus tataranetos também viverão dele.
E precisamos, sim, de tantas Belo Monte quantas sejam necessárias para iluminar as agências do Itaú Brasil afora.
E precisamos de petróleo para asfaltar as rodovias e fornecer combustível para os caminhões.
Precisamos destruir o meio ambiente.
Não há, em Marina, alternativas consistentes. Não por outra razão foi apelidada, nas redes sociais, de “blablarina”. Fala, fala e não diz nada. É só blá blá blá… E quando consegue, o que é raro, juntar blá com blá…
É um modelo que não me serve.
10. A mídia oligárquica já dava sinais de cansaço com a candidatura do Aécio Neves. Começava, ainda que muito sutilmente, a dar maior visibilidade para Eduardo Campos.
Não que goste de um ou outro. Afinal, quer apenas que o PT apeie do governo.
E fará de Marina, observem, a nova redentora. A “herdeira” do legado de Eduardo Campos (se é que ele tinha algum).
Há tempos a mídia oligárquica busca um “novo Collor”. Ela vive disso, vive de lucros. E lucros dependem de vendas. E vendas dependem de “novidades”.
E nada melhor para a mídia oligárquica que a morte de Eduardo Campos. O rei morreu, viva o rei!
E Marina vai embarcar ‘facinho” na cantilena…  O PSB também…
Pra mim, falta caráter.
É um modelo que não me serve

Dilma e Lula passam maior vergonha no enterro de Campos


A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram vaiados na manhã deste domingo (17) ao chegarem ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, para o velório de Eduardo Campos, que se tornou adversário dos dois no ano passado, quando decidiu disputar a Presidência.


Eles chegaram por pouco antes das 10h. Lula chorou na chegada, abraçou um dos filhos de Eduardo Campos, conversou longamente com Renata, viúva de Campos, e ficou atrás do prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Já Dilma ficou deslocada em meio à família do ex-governador de Pernambuco.
Após as vaias, alguém puxou aplausos e o público acompanhou. Pessoas na plateia gritaram o nome de Campos.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ex-ministro da Saúde de Dilma e candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, e o ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante estão junto com a presidente e o ex.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-governador José Serra (PSDB-SP) também já chegaram ao velório.

O senador Aécio Neves (MG), candidato tucano à Presidência, também está presente no velório. Além dele, acompanham a cerimônia o governador Jaques Wagner (PT-BA), Agnelo Queiroz (PT-DF), Renato Casagrante (PSB-ES), Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), a ministra Ideli Salvatti (Direitos Humanos), o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, os senadores Armando Monteiro (PTB-PE) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).

O palco onde estão os caixões de Eduardo Campos e de seus assessores Carlos Percol e Alexandre Severo está tão lotado que um segurança da presidente Dilma pediu pelo rádio para a área ser evacuada, pois a estrutura está balançando.

O pastor Everaldo, candidato à Presidência pelo PSC, a coordenadora do programa de governo de Marina, Neca Setúbal, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) já participam da missa campal.
*http://sbt-canal.blogspot.com.br/2014/08/dilma-e-lula-passam-maior-vergonha-no.html

Os jihadistas tupiniquins: agora é que o jogo sujo vai começar mesmo...


Aécio Neves, a esperança concreta de quem não suporta mais o PT

Em artigo publicado (...) no GLOBO, o historiador Marco Antonio Villa descreve com grande objetividade o que temos a perder com essa estratégia: nada menos do que a democracia, já bastante ameaçada pelo enorme aparelhamento da máquina estatal feito pelo PT. Esse clima de desinteresse é propício ao partido, e em boa parte se deve a ele, que não criou, mas banalizou a imoralidade na política.Atenção! Sei que o leitor típico deste blog é alguém atento aos acontecimentos políticos do país, e não será pego de surpresa. Mas ainda há muita gente que não se deu conta do perigo, que está apática, que prefere simplesmente ignorar a política e jogar todos no mesmo saco podre, como se iguais fossem. Terrível engano! Pregar que todos são igualmente ruins e divulgar o voto nulo ou branco é, hoje, fazer exatamente o jogo que o PT quer. É, indiretamente, votar no PT! Será algo bom para o país?
O termo usado por Villa pode parecer um exagero, mas não é. A proximidade do alto escalão petista com ditadores e até terroristas mostra bem que não se trata de forçar a barra, e sim usar uma definição correta para essa turma que pretende usurpar nossa jovem democracia e se perpetuar no poder. São como jihadistas fanáticos, que cospem no legado ocidental republicano, que não ligam para valores que os demais julgam imprescindíveis. Diz Villa:
A desmoralização das instituições foi sistematicamente praticada pelo partido. A compra de maioria na Câmara dos Deputados, que deu origem ao processo do mensalão, foi apenas o primeiro passo. Tivemos a transformação do STF em um puxadinho do Palácio do Planalto. O Executivo virou um grande balcão de negócios e passou a ter controle dos outros dois poderes. Tudo isso foi realizado às claras, sem nenhum pudor.
Não há área do governo que nos últimos anos tenha permanecido ilesa frente à sanha petista. Todos os setores da administração pública foram tomados e aparelhados pelo partido. Os bancos, as empresas estatais e até as agências reguladoras se transformaram em correrias de transmissão dos seus interesses partidários.
A coisa tem piorado. O PT não se intimidou com os ataques institucionais. Ao contrário: percebeu que há pouca reação, e seguiu em frente. A Petrobras é prova disso. A farsa montada para sua CPI também. Como diz o autor, “Esta estrutura tentacular tem enorme dificuldade de conviver com a democracia, a alternância no governo e com o equilíbrio entre os poderes. A insistência em impor o projeto dos conselhos populares — uma espécie de sovietes dos trópicos — faz parte desta visão de mundo autoritária”.
Estado Democrático de Direito e PT não se bicam, não se misturam bem. E o PT usará todos os artifícios para derrotá-lo. Fará o “diabo”, como confessou a presidente Dilma. Qualquer coisa, menos abandonar o poder. Mexer em perfis de jornalistas independentes na Wikipedia, como diz Villa, é fichinha, é aquecimento. Essa gente é capaz de coisa muito pior. Seu exército de blogueiros virtuais fará o jogo sujo de sempre nas redes sociais, difamando, mentindo, enganando. E é preciso lembrar, como faz Villa, que o presidente do TSE é ninguém menos do que Dias Toffoli, uma espécie de soldado petista disfarçado de ministro.
Aécio Neves tem tido certa habilidade ao costurar uma oposição com palanques regionais, e em apresentar uma imagem alternativa de gestão mais competente. Mas ainda não empolgou o suficiente. E eis onde os que desejam derrotar o PT precisam ajudar mais. É preciso abandonar a ideia de perfeição em política, de candidato ideal. Precisamos jogar com as fichas existentes. Sou crítico ao PSDB, mas acho absurdo colocá-lo no mesmo balaio do PT. E Aécio, dentro do PSDB, parece ainda melhor do que os demais.
Para quem considera o PSDB muito à esquerda do que gostaria, há também como opção no primeiro turno o candidato Everaldo, do PSC, que adotou um discurso liberal na economia e conservador nos costumes. Tem defendido até a privatização da BR Distribuidora, da Petrobras. Pode agradar mais a ala conservadora da classe média brasileira. É uma alternativa, muito melhor do que anular o voto, pois garante a ida da decisão para o segundo turno e envia uma mensagem de que há apelo para esse discurso mais conservador, hoje ausente nos debates.
“A máquina autoritária petista pode ser derrotada. Os dois próximos meses são decisivos. O PT vai usar todas as suas armas. Sabe que é uma batalha de vida ou morte, pois longe do aparelho de Estado não consegue mais sobreviver”, conclui Villa. Está certo. Resta saber se as pessoas decentes desse país estão dispostas a ajudar a enterrar politicamente o PT, que tanto mal fez à democracia brasileira – sem falar da economia. Sem fantasias, sem ilusões, sem romantismo. É hora de arregaçar as mangas e lutar para salvar nossa democracia.