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sábado, 6 de dezembro de 2014
2018: a campanha está na rua.

Aécio Neves é o verdadeiro líder das oposições no país
O combate agressivo da oposição ao governo Dilma não é passageiro. O PSDB pretende manter essa “pressão total” e disputar a opinião pública de forma permanente nos próximos quatro anos. Seus dirigentes avisam que não tem mais “esse negócio de descer do palanque”. Prometem seguir a receita americana e fazer campanha “full time”. E garantem que nunca mais alguém poderá afirmar que não tem oposição.
Os tucanos têm a expectativa de que seu candidato ao Planalto, o senador Aécio Neves, mantenha essa atitude firme e agressiva contra o governo petista. Analistas políticos avaliam que a acirrada competição eleitoral e as pressões posteriores empurraram a presidente Dilma a antecipar o início do segundo mandato.
“Com o opositor no calcanhar, foi e é preciso mostrar serviço”, resume um deles. Exultantes, os mais próximos a Aécio chegam a proclamar que essa foi “a derrota mais festejada” que já viram. Eles constatam que há um novo clima em suas fileiras e que, graças à combatividade na luta e na defesa do passado, o “nosso povo” foi às ruas e às redes sociais.
O PT perde o monopólio das ruas
A última batalha eleitoral deixou no ar um gosto de pólvora queimada.
Numa república futebolística, a diferença entre o bem e o mal está na cor da camisa que o seu time veste.
Os heróis são os que usam a cor de seu time. Os bandidos, os que vestem a camisa do outro.
Há um certo alarido político nas ruas depois que os seus ocupantes de sempre foram substituídos por outros, que vestem a camisa da cor errada. As ruas, como se sabe, são de propriedade exclusiva do PT, que está acostumado a ocupá-las com os diversos “movimentos sociais” que são ramificações subsidiárias do corpo central do partido.
Quando alguém sai às ruas vestindo camisas de outros tons e entoando palavras de ordem que desafinam da cartilha licenciada do grupo “hegemônico”, há sempre uma artilharia pesada pronta para primeiro desmoralizar e depois destruir a credibilidade de quem ousa marchar na contramão do fluxo oficialmente permitido e incentivado.
A última batalha eleitoral deixou no ar um gosto de pólvora queimada e fez aflorar um fenômeno que ainda carece de uma melhor tradução sociológica: as pessoas foram para as ruas destilar um sentimento de insatisfação/indignação com o governo e com o partido “hegemônico” que lhe dá sustentação política e justificação ideológica.
O rumor dessa corrente, nas ruas e nas redes sociais, fez a oposição instituída, partidária e parlamentar, despertar de sua longa letargia e empenhar o corpo e a alma numa memorável batalha congressual contra a lei que autoriza o governo a mandar a Lei de Responsabilidade Fiscal para o cemitério das boas ideias e das boas práticas administrativas.
O governo, com a habilidade e a sutileza que o caracterizam, ajudou a oposição a ganhar energia para uma batalha de antemão perdida, editando um decreto onde condicionava a liberação de uma elevação de 748 mil para as emendas parlamentares à aprovação da lei que oficializa a ficção do déficit superavitário, a mais extraordinária das jabuticabas. Precificou o voto sem disfarces e aumentou o clima de indignação.
O movimento das ruas, inorgânico e informal, surgiu fora dos quadros partidários, e com o vago objetivo de pedir o “impeachment" da presidente reeleita, não se sabe exatamente como e nem por qual razão específica, mas como reação ao mau cheiro que exala do novo monturo de corrupção e das mentiras usadas sem pudor e como método na campanha eleitoral.
A verdade é que os partidos de oposição foram a reboque dos descontentes e tiraram deles a energia que exibiram em plenário. Também se penduraram no movimento meia dúzia de lunáticos saudosos da ditadura militar, que não conseguiram atinar com o paradoxo de defender a democracia atentando contra ela.
A expulsão das galerias do Congresso dos manifestantes contrários ao projeto de lei que legalizou a irresponsabilidade fiscal, ordenada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, deixou mais evidente do que nunca que a “participação social” que o governo defende é condicionada ao controle que o aparelho partidário exerce sobre os diversos “movimentos”.
A verdade é que o PT está perdendo o monopólio das ruas e vai usar a sua “banda de música” organizada ou voluntária para tentar destruir a legitimidade de quem ousa manifestar-se fora da cartilha do partido. A máquina de moer reputações já está fazendo picadinho de quem tem a ousadia de cantar por outra partitura.
Oposição (Imagem: Arquivo Google)
Lula está perdendo o controle e mais ainda a saúde.
Ele nunca pensou que iria passar por estas tribulações. Dizem que ele está tomando comprimidos de medicamento tarja preta, com cachaça. O primeiro deixa ele mais calmo e o segundo deixa-o mais relaxado e expansivo.
Depois de rico Lula jamais pensou que ficaria totalmente impossibilitado de desfrutar a riqueza “furto de trabalho duro”, de um homem comum que salvou o país do caos social.
O nosso infiltrado de Brasília anda ouvindo lamentações, rasgos de pavores, e vendo fisionomias carrancudas de desesperados em agonia, humores caídos e ventas em expressões depressivas. Vem vindo ai o Apocalipse Petista. Com as nomeações para os ministérios da Fazenda e do Planejamento o Petismo assina confissão de total incompetência técnico-administrativa.
Vão neste ralo, na sarjeta do esgoto da imoralidade petista, como fim de um delírio governista e de poder pretencioso de mentecaptos, pode estar alguma astúcia de terroristas de si mesmo. Jamais o PT se mostrou aliado do Trabalhismo, mostrou-se um precário sistema de quadrilhas tentando administrar o estado, ao mesmo tempo em que lhe subtraia a vitalidade do desenvolvimento social, tecnológico, produtivo e econômico. E lhe empurrou para a rabeira das civilizações insolventes e incapazes de alcançar a ordem e o progresso.
E alegam firme propósito de que as correções administrativas da Fazenda e do Planejamento preservem as conquistas sociais. Mas, quais são ou foram elas?
Nos parece que o Petismo é composto apenas só por "departamentos de propaganda abusiva e enganosa". E são quase 40 departamentos de confusos ministros e secretários indigentes da experiência real em exercício de profissões e trabalhos úteis e imprescindíveis.
O PT é um colégio político sem eira e nem beira, trafegando no destino do Brasil como cocô de marinheiros nas marolas do mar. É um agrupamento de gafanhotos, morcegos, hienas, cobras, gatos furtivos e outros predadores.
Após 12 anos de insistentes propagandas a realidade terminou assumindo o espectro de tsunamis devastadores sobre simpatizantes, militantes, politizantes, praticantes do espúrio e do abjeto, desviantes da boa moralidade, tomadores de atalhos técnicos e administrativos, contaminantes da pureza democrática que estava ainda por se construir.
O PT apagou o bom futuro do Brasil.
Foi um manipulador de métodos e de metodologias. Foi um subversivo sobre os critérios de medições de desempenhos, de contabilidades fidedignas, de controles indispensáveis para se diminuírem as incertezas na era das mudanças abruptas, da transitoriedade das ações, decisões e deliberações técnicas e científicas.
Os intelectuais do PT são apenas astutos de letras, verborragias e ideários improdutivos e sem efeitos construtivos no mundo real do Brasil. Intelectuais de filosofia, sociologia, antropologia, pré-história, ideólogos da preguiça, da vadiagem, e de uma série de precários segmentos do academicismo recessivo, exótico, vazio, cego, incompleto em sua falsa plenitude.
Intelectuais que não souberam criar com as ciências, às quais se envolveram, pela afinidade, em face do baixo calão de entendimento e da falta da matemática, das finanças, da estatística, da experiência real em exercício de profissões e trabalhos úteis e imprescindíveis.
Por tudo isto as nomeações dos novos 2 ministros soam como:
1. Ou ARMADILHA para mostrar que os princípios administrativos e o alto cabedal implícito em seus membros também são incapazes de administrar o desenvolvimento econômico do Brasil,
2. Ou para confessar o ARRÊGO em face da incapacidade mostrada nestes últimos 12 anos de anarquia e crimes de responsabilidades em todos os setores e departamentos governados / dirigidos por petistas.
As lamentações brasilianas, os rasgos de pavores, as fisionomias carrancudas de desesperados em agonia, humores caídos e ventas em expressões depressivas estão relacionadas às perspectivas dodesmanche do futuro destes inglórios personagens da falsidade ideológica de conhecimentos, de moralidades, de patriotismos, de afeição a si mesmos.
Tendo terminado o Apocalipse Petista qual futuro terão seus simpatizantes, militantes, politizantes e praticantes, já que eles mesmos perceberam que seus destinos estão aprisionados aos destinos de todas as pessoas e cidadãos do país? A bestagem e a estupidez destes predadores não lhes deixou perceberem que estão circunscritos no destino físico, social e econômico do Brasil. E este futuro, sem destino certo, foi produzido por todos eles, sem exceção.
Então para eles não perderem o conforto, o bem estar, as mordomias, os super-salários, o cartão corporativo, certas imunidades de blindagens quadrilheiras e outras vantagens paradisíacas, estão recorrendo ao conhecimento e a ciência administrativa de opositores e escolas da heresia econômica e social?
Tem um outro aspecto nestas nomeações que é a de CALAR o Profº Inácio da Silva, o qual se mobilizou incitando movimentos e seminários de intelectuais Petistas para que se permita este direito político ao próprio professor "Horroris Causa". Todas as indicações do Profº Inácio da Silva deram em "cagadas homéricas", até a mais significante delas, a da indicação de Dilma em 2010, para a presidência da república, pisoteando velhos companheiros sindicalistas e velhos militantes e simpatizantes. QUEREM MATAR O LULA!
O Profº Inácio da Silva preteriu várias corriolas que poderiam ter feito algo melhor do que a própria dupla de "arrasa nação" Dilma x Lula. E agora em seu silêncio de cangaceiro encagaçado teme a revolta de alguns velhos companheiros sindicalistas e velhos militantes e simpatizantes.
Afinal tudo pode acabar diante de tantas barbaridades de bárbaros inglórios e predadores - o conforto, o bem estar, as mordomias, os super-salários, o cartão corporativo, certas imunidades de blindagens quadrilheiras e outras vantagens paradisíacas.
E onde no mercado de trabalho da sociedade civil estes energúmenos poderão trabalhar com qualidade, produtividade e economia? E com todas estas benesses, sem nenhum compromisso com bons resultados?
Abraços,
Lewton Burity Verri , via turma do Bafômetro.Lobista faturou R$ 73 milhões só com a Camargo Corrêa.
Júlio Camargo ficou responsável por pagar propina ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque. E agora ajuda força-tarefa a rastrear fortuna dele no exterior.
Daniel Haidar, de Curitiba - Veja.com
Executivos presos na sétima fase da Operação Lava Jato são liberados pela Polícia Federal, na noite desta terça-feira (18/11), na sede da Polícia Federal em Curitiba - ( Foto: Junior Pinheiro/Folhapress)O lobista Júlio Camargo, ligado ao grupo Toyo Setal, faturou 73 milhões de reais da construtora Camargo Corrêa entre 2010 e 2012 para garantir a assinatura de contratos com a Petrobras. Os pagamentos foram rastreados pela força-tarefa que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, desvendado pela Operação Lava Jato, por meio da quebra do sigilo fiscal da construtora. Os dados corroboram informações já prestadas pelo lobista em acordo de delação premiada.Aos investigadores, Júlio Camargo afirmou que pagava propina a executivos da estatal para obter os contratos para as empresas às quais prestava seus serviços. Parte do dinheiro recebido pelo lobista foi utilizada, segundo ele, para subornar o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco.Júlio Camargo atuava como intermediador para diferentes empresas interessadas em fechar contratos da Petrobras. Mas tinha com a Camargo Corrêa um relacionamento diferenciado. O principal contato do lobista na empreiteira era o vice-presidente comercial Eduardo Hermelino Leite, preso desde 14 de novembro, quando foi deflagrada a sétima etapa da Operação Lava Jato.A situação dos três executivos da construtora presos se complicou depois que o lobista fechou, em outubro, um acordo de delação premiada. Ele aceitou devolver 40 milhões de reais aos cofres públicos pelos crimes que cometeu. Nos depoimentos, o lobista contou que chegou a pagar 6 milhões de reais de propina para a Diretoria de Serviços por um contrato da Refinaria Henrique Lage (Revap). Ele também afirma ter subornado Duque e Barusco, em nome da Camargo Corrêa, por uma obra do gasoduto Urucu-Manaus.Ao detalhar o relacionamento que mantinha com Leite, o lobista contou que assumiu um gasto de 400.000 dólares em compras de móveis em Miami para o vice-presidente da Camargo Corrêa, sob a promessa de ser reembolsado. Leite não devolveu o dinheiro, segundo o delator. Mas esse não foi o único agrado do lobista ao executivo. Júlio Camargo também gastou 1 milhão de reais com a empresa de design de interiores da mulher do vice-presidente da Camargo Corrêa. O dinheiro foi desembolsado como remuneração por um projeto do novo escritório dele, mas o plano não foi utilizado, porque a proposta de outra empresa foi preferida.A atuação do lobista para a construtora se restringia a garantir contratos com a Diretoria de Serviços porque a Camargo Corrêa ficou responsável diretamente pelos pagamentos de propina para a Diretoria de Abastecimento, de acordo com o delator. Ainda assim, os 73 milhões de reais pagos diretamente de 2010 a 2012 são apenas parte do total recebido por ele da construtora, porque a Camargo Corrêa também fazia pagamentos ao lobista a partir de contas bancárias de consórcios nos quais o delator tinha participação.A colaboração premiada do lobista ajuda o Ministério Público Federal a rastrear a fortuna de Duque no exterior. Barusco também aderiu a um acordo de delação premiada e colabora com as investigações. Júlio Camargo se comprometeu a entregar aos delegados e procuradores da República extratos bancários que identifiquem as contas utilizadas pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras para receber propina no exterior. Ele também vai ajudar no reconhecimento dos emissários enviados por Duque para receber propina em espécie, que ele conhecia apenas pelos apelidos de Tigrão, Melancia e Eucalipto.
Mais um assalto ao povo brasileiro.
O PT caçoa dos brasileiros – Está nos jornais de hoje que a primeira iniciativa dos governadores eleitos do PT – da Bahia, Ceará e Piauí - é tentar trazer de volta a CPMF, o imposto do cheque, que a oposição conseguiu derrubar a duras penas em 2007. Em 2010, nessa mesma época, o PT agiu da mesma forma. Certamente seguem a orientação do Palácio do Planalto. O fato é que a presidente Dilma gastou além do que poderia, especialmente para ganhar a eleição, e agora atua em duas frentes: quer que o Congresso lhe dê anistia e libere a gastança e, de outro, que a conta da sua irresponsabilidade seja mandada para os brasileiros, com o aumento de impostos. Isso é debochar da inteligência do povo.
*Antonio Imbassahy, via Facebook.
A inesperada traição de Rollemberg.
Rollemberg desonrou seus compromissos e traiu o seu eleitor votando a favor do PLN 36.
Causou espanto e revolta o voto do governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB, favorável a aprovação do PLN 36, que acaba na prática com a Lei de Responsabilidade Fiscal. E por vários motivos. Em primeiro lugar porque apenas um deputado e ele, ainda senador, deram voto favorável ao nefasto projeto, em toda a bancada do partido, que estava em OBSTRUÇÃO. Em segundo lugar, porque Rollemberg, na transição feita neste momento com o petista Agnelo Queiroz, está sentindo na pele os crimes cometidos pelo PT em relação ao equilíbrio das contas públicas. Está recebendo um estado que não consegue pagar as férias dos professores porque estourou o orçamento e que acaba de aprovar uma venda de títulos de dívida pública para arrecadar R$ 2 bilhões para fechar o caixa. Em terceiro lugar porque o PSB declarou-se em oposição ao governo federal e ele, sem dúvida alguma, é um dos seus maiores expoentes, sendo um dos três governadores da sigla. O pior de tudo é que Rollemberg foi eleito não pelo voto do petismo e sim pelo voto angariado pelo apoio de Marina Silva e Aécio Neves. É este eleitor que ele traiu. Um eleitor traído que perdeu totalmente a confiança naquele que deveria ser uma esperança de renovação da gestão no Distrito Federal, tão dilapidado pelo governo petista que está acabando. Pelo seu voto a favor da baderna nas contas públicas e do desapego ao dinheiro do povo, que não se espere nenhuma mudança. Rollemberg é só um Agnelo sem barba. O que é lamentável e vergonhoso!
Roubalheira do PT vai muito além da Petrobras e atinge 750 obras públicas.
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, considera que existem indícios que os crimes de corrupção e propinas “transcenderam a Petrobrás”. O juiz demonstra perplexidade com a planilha com dados sobre cerca de 750 obras públicas, “nos mais diversos setores de infraestrutura que foi apreendida com Alberto Youssef”.
Doleiro e alvo central da Lava Jato, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, fizeram delação premiada e relataram a ação do cartel das empreiteiras na estatal petrolífera. A planilha que incomoda o magistrado da Lava Jato foi apreendida no dia 15 de março, quando a Lava Jato saiu à caça dos investigados.
O documento apreendido com Youssef indica que ele ampliou seu raio de ação para outros órgãos públicos que detêm orçamentos bilionários. Os investigadores suspeitam que o doleiro enriqueceu com as comissões que recebeu intermediando negócios em várias estatais. Assim como na Petrobrás, em outras estatais ele pode ter criado esquema semelhante ao da Lava Jato, na avaliação dos investigadores, inclusive com repasse de propinas e abastecimento de caixa 2 de partidos.
“Na tabela, relacionada obra pública, a entidade pública contratante, a proposta, o valor, e o cliente do referido operador, sendo este sempre uma empreiteira, ali também indicado o nome da pessoa de contato na empreiteira”, observa o juiz. “Embora a investigação deva ser aprofundada quanto a este fato, é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Alberto Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobrás”, alerta Sérgio Moro.
Para o magistrado, “os crimes, quer praticados através de cartel de empresas, quer produto de iniciativa individual de cada empresa, revelam quadro extremamente grave em concreto”. Moro observa que “não se pode excluir a possibilidade do mesmo modus operandi ter sido ou estar sendo adotado em outros contratos da Galvão Engenharia com outras empresas ou entidades públicas”. (Estadão)
Porto em Cuba pago pelo BNDES pode ter dado R$ 3,6 milhões em propina para o PT.
Dilma festeja a inauguração do Porto de Mariel, em Cuba, aplaudindo o ditador assassino, acostumado a matar a sangue frio, Raul Castro.
Uma planilha apreendida no escritório do doleiro Alberto Youssef, que lista 747 obras de infraestrutura de 170 empresas, a maioria empreiteiras, é um dos principais indícios que levam o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, a suspeitar que o esquema criminoso que desviou recursos de obras da Petrobras alcança outros setores da administração pública. Usada pelo doleiro para acompanhar suas negociações e projetos em andamento, a planilha lista valores que, somados, chegam a R$ 11,5 bilhões — 59% das obras têm a Petrobras como cliente final.
Num despacho em que negou a revogação da prisão preventiva do executivo Erton Medeiros Fonseca, presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia, Moro afirma que a apreensão da planilha é “perturbadora” e diz que “o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras”.
A lista de Youssef, a qual O GLOBO teve acesso, é formada basicamente por empreiteiras citadas e investigadas na Operação Lava-Jato por obras com a Petrobras. Os projetos pertencem a setores como aeroportos, irrigação, energia, mineração, transporte e saneamento básico, a maioria feita com recursos federais e, em muitos casos, tocada por governos estaduais. O juiz frisa que é necessária uma “profunda investigação” para que se confirmem as suspeitas de novas irregularidades.
Além de obras no Brasil, a planilha lista obras realizadas no exterior por construtoras brasileiras, incluindo o Porto de Mariel, em Cuba, que recebeu financiamento do BNDES de cerca de R$ 1 bilhão. O valor anotado em relação a esse projeto é de R$ 3,6 milhões.
O nome de uma empreiteira brasileira, investigada na Lava-Jato, também aparece vinculado a obras no Uruguai e na Argentina. Na lista há ainda outras duas empresas, uma de engenharia, associada a uma unidade de gás no Equador; e outra citada por uma obra em Angola.
A planilha não é o único documento que levanta suspeita sobre financiamentos a obras no exterior. A Polícia Federal identificou visitas do advogado Alexandre Portela Barbosa, da construtora OAS, ao escritório do doleiro Alberto Youssef logo após ter retornado de viagens a países da América Latina.
No dia 16 de setembro de 2013, Barbosa esteve no escritório do doleiro, onde ficou por cerca de 50 minutos. No dia seguinte, ele embarcou num voo com destino a Lima, a capital peruana. No dia 16 de janeiro passado, Barbosa chegou ao Brasil, vindo de Lima, e, no dia seguinte, foi até o escritório de Youssef: chegou às 14h02m e saiu às 15h31m. Preso temporariamente, Barbosa foi libertado, e não há informação de que tenha colaborado com a investigação. A suspeita é que as viagens estejam ligadas a pagamentos de propinas no exterior.(O Globo)
Sem dinheiro em caixa, Dilma retém repasses e dá calote em governadores.
O governo federal está atrasando parte dos repasses obrigatórios para Estados e municípios. Nas contas dos governadores, o valor devido chega a R$ 2 bilhões. São recursos relativos a despesas com salário-educação, pagamento a professores, além de receitas dos royalties do petróleo que deveriam ser transferidas para governadores e prefeitos.
"Deveríamos receber 12 parcelas de transferências neste ano e só recebemos 11. Ao que tudo indica a 12ª parcela ficará para o ano que vem", afirma José Barroso Tostes Neto, secretário de Fazenda do Pará e coordenador do Confaz (conselho que reúne os secretários de Fazenda).
O governo vem enfrentando dificuldades orçamentárias neste ano. A moderação do crescimento econômico afetou a arrecadação de impostos, mas as despesas seguiram em alta. Até outubro, as contas do governo estão deficitárias em R$ 15 bilhões. Com a restrição, o Tesouro recorreu a manobras para manter dinheiro em caixa e, com isso, tentar cumprir as metas fiscais. No meio do ano, repasses a bancos que fazem o pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família, chegaram a ser represados.
Para Tostes, o atraso nos repasses aos Estados é mais uma dessas "pedaladas" --um jargão usado para designar as manobras. "É uma pedalada. Trata-se de um atraso de dias, mas representa uma grande incerteza nas contas dos Estados." O secretário afirma que outros repasses também estão atrasados. Ao todo, segundo suas estimativas, o governo federal está "devendo" cerca de R$ 6 bilhões aos governadores. São compensações por isenção de ICMS nas exportações, além da parte dos Estados nos impostos do Refis.
Assim como a União, os Estados também sofrem com a menor arrecadação e alguns correm o risco de não conseguir fechar as contas. "Se esses repasses não chegarem, a maioria [dos Estados] terá dificuldades em fechar seus balanços", disse Tostes.(Folha de São Paulo)
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Empreiteiras investiam R$ 30 milhões mensais em festas de prostituição para amarrar negociatas da Lava Jato.
Mandando seus aspones dizerem que ficou "bastante satisfeita" com a aprovação do projeto que muda a meta fiscal (um verdadeiro golpe parlamentar que anistiou a Presidente da República de ter cometido um crime de responsabilidade), Dilma Rousseff cumpre nesta sexta-feira mais uma importante pauta da agenda contra a soberania do Brasil definida globalitariamente.
Na reunião dos 10 chefes de Estado da Unasul - na verdade, uma extensão do Foro de São Paulo -, Dilma ajudará a aprovar a criação de um fundo monetário que faça frente ao Banco Mundial e de uma Escola Superior de Defesa, para militares e civis, onde será desenhada a nova formação das forças armadas nos países membros. O Presidentro Lula da Silva (chefe de quê?) já esteve quarta-feira no encontro de cúpula no Equador, para balizar as linhas decisórias já definidas para o evento.
No Brasil, enquanto a economia fica estagnada pela mistura destrutiva de incompetência com corrupção, investigações oficiais e extraoficiais comprovam o crescimento do poderio do poder paralelo que assalta o dinheiro público em meganegócios que combinam interesses privados com os públicos. Membros da cúpula política brasileira têm investimentos ocultos de até R$ 1,5 bilhão. Os imóveis, fazendas, hotéis, postos de gasolina e até shoppings aparecem em nomes de empresários "laranjas". A inteligência da Receita Federal já está de olho nesses investidores que enriquecem por milagre. O esquema se ampliou com o Mensalão. O Petrolão, o Eletrolão e outros esquemas ainda desconhecidos do grande público aumentaram os ganhos. Esses novos ricos se acham inimputáveis...
Outra novidade escrota. Nos computadores apreendidos em escritórios de lobistas e das empreiteiras, foi achada uma pasta com a denominação "Senhora". A inteligência da Polícia Federal desvendou que se tratava do financiamento a um grupo de 1.500 mulheres de fino trato que ficam à disposição de políticos e empresários que fazem negociatas em comuns. Cada prostituta do esquema mafioso cobra, em média, R$ 3 mil reais por serviço de "acompanhante". O valor investido pelo "Clube VIP" das empreiteiras chegaria a R$ 30 milhões por mês, apenas neste esquema de "cafetinagem" - financiado, indiretamente, com o dinheiro roubado dos cofres públicos.
Aécio estranha que o ministro da Justiça e o Advogado Geral da União defendam o PT, em desrespeito às instituições.
Luiz Adams e José Eduardo Cardozo: misturando público com o privado. Igualzinho ao PT.
Conforme este Blog publicou ontem, a Oposição também registrou o absurdo de autoridades de Estado saírem em defesa do PT, como se esta organização criminosa fosse uma instituição. A matéria abaixo é de O Globo.
A oposição reagiu nesta quinta-feira depois que duas autoridades do governo defenderam as doações à campanha da presidente Dilma Rousseff. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), derrotado em outubro, afirmou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, estão fazendo “defesa prévia” e atuando como advogados do PT.
Para Aécio, ambos estariam assumindo o papel que caberia a João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos operadores do esquema de distribuição de propinas na estatal. Vaccari se nega a dar entrevistas sobre o assunto.
— Acho extremamente preocupante quando o ministro da Justiça, que é chefe da Polícia Federal, e o advogado-geral da União assumem um papel que deveria ser do tesoureiro do PT. Essa defesa prévia feita pelo ministro da Justiça e pelo advogado-geral mostra uma proximidade e familiaridade muito grande deles com a contabilidade do partido. E isso pode gerar problemas para eles no futuro. Não me parece adequado que eles se transformarem em advogados de um partido político — afirmou Aécio ao GLOBO.
O senador cobrou explicações do PT sobre as denúncias e disse que, se comprovadas, o mandato da presidente Dilma perde “legitimidade”: — Não sabemos ainda a extensão dessas denúncias, mas é um alerta que fica. Se comprovado que houve dinheiro de propina da Petrobras para pagar a campanha petista, isso é extremamente grave e o atual mandato da presidente fica sem legitimidade. O PT tem que dar explicações sobre como chegou ao poder do ponto de vista político, legal e explicar essas denúncias sobre o financiamento das campanhas — disse o tucano.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) também foi para o ataque e afirmou que, se houver comprovação da denúncia, Dilma terá de sofrer as “penalidades” previstas no Congresso para crime de caixa dois — mesmo que as doações sob suspeita tenham ocorrida na campanha da eleição de 2010.
— É jurisprudência nesta Casa que os políticos respondem pelos crimes praticados neste mandato ou em mandatos anteriores. Sendo provado que teve propina na campanha, Dilma sofrerá todas as penalidades a que está sujeito quem faz uso de caixa dois em campanha eleitoral. Se a presidente estivesse convencida de que isso era apenas um terceiro turno, como eles gostam de chamar, não teria loteado seus ministérios, baixado decreto para se livrar de crime de responsabilidade e, muito menos, mandado seu ministro da Justiça e o advogado-geral da União defendê-la — disse Caiado.
Assim como Aécio, o deputado frisou que a responsabilidade para dar explicações sobre o financiamento da campanha petista é do tesoureiro do partido, não de Adams e Cardozo. — Essas pessoas não estão credenciadas a falar sobre financiamento de campanha. Quem deveria responder sobre isso é o Vaccari. Pelo que me consta, eles não foram arrecadadores nem responsáveis pela prestação de contas. Com todo respeito à polivalência deles, não é assunto para explicarem, e sim para o tesoureiro, que conhece profundamente como as doações foram feitas — pontuou Caiado.
Segundo informações dadas pelo executivo Augusto Ribeiro Mendonça Neto, que negociou acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato, parte da propina cobrada por Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, foi paga na forma de doação oficial ao PT. Segundo o executivo, o valor alcançou cerca de R$ 4 milhões entre 2008 e 2011 e foi pago por meio das empresas MPE Engenharia, SOG Óleo e Gás e Setec Engenharia.
Um novo PSDB sem punhos de renda e com 51 milhões de votos.
De origem acadêmica, o PSDB fez ao longo dos 12 anos dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff uma oposição "punhos de renda" que, segundo parlamentares tucanos, não se traduzia em ações de contenção ao poder do PT. A reeleição da presidente serviu de "rito de passagem" para o partido, que abriu a caixa de ferramentas antes mesmo do início do segundo mandato.
Logo após a eleição, o partido - com o argumento de responder aos questionamentos nas redes sociais sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas - pediu uma auditoria no resultado das eleições. No momento seguinte, os principais líderes da legenda, como o senador Aécio Neves (MG) - candidato à Presidência derrotado no 2.º turno por Dilma -, iniciaram uma blitz retórica, como chamar o PT de "organização criminosa".
Agora, dizem os tucanos, com a votação do projeto que flexibiliza a meta fiscal, é o momento da ação legislativa. "O governo saberá daqui para a frente o que é fazer oposição selvagem", disse ao Estado o líder tucano na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), ele próprio autor de 12 discursos de ataque ao governo Dilma na sessão de 18 horas que aprovou a flexibilização das metas fiscais - iniciada anteontem e encerrada na manhã de ontem.
O primeiro discurso de Imbassahy foi feito às 10h28, 25 minutos antes da sessão do Congresso alcançar o quórum necessário para apreciar dois vetos da presidente Dilma e as mudanças na meta fiscal. O último ocorreu às 4h38 minutos da madrugada de ontem, antes do encerramento às 5h. Em cada um deles Imbassahy acusou o governo de envolvimento em corrupção, de ter quebrado o País, e de fazer maquiagem para tentar se salva. Também citou a delação do executivo Augusto Mendonça, do grupo Toyo Setal, que disse que doações eleitorais ao PT eram parte da propina cobrada em contratos da Petrobrás.
Na mesma linha "oposição selvagem" dos tucanos, o deputado Domingos Sávio (MG) fez 15 pronunciamentos. Já o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), fez seis intervenções. Numa delas, evocou o segundo livro de Samuel, na passagem em que o rei Davi é perdoado depois de reconhecer que errou ao seduzir a mulher de Urias. "A presidente errou, mas não reconhece. E erra de novo. Não será perdoada", sentenciou Aloysio Nunes Ferreira. Imbassahy, Aloysio Nunes e Domingos Sávio fazem parte da tropa de choque do PSDB, disposta a não dar sossego ao PT.
Preço. Mas o próprio Aécio, que é presidente do partido, também foi para o ataque, durante a longa sessão que tratou da mudança na meta de ajuste fiscal. Disse que Dilma tinha posto o Congresso "de cócoras" ao editar decreto condicionando a liberação de emendas parlamentares à aprovação da proposta do ajuste fiscal. Aécio fez as contas e chegou à conclusão que cada parlamentar valia R$ 748 mil no preço do governo.
Imbassahy diz que os tucanos estão animados. "É como se a gente estivesse numa partida de futebol, com o estádio cheio. Nosso candidato à Presidência da República teve 51 milhões de votos. Cada vez que nos manifestamos aqui, estamos nos manifestando para 51 milhões de eleitores. Isso dá um ânimo danado para brigar." (Estadão)
Deus não mata, mas achata. Ação do PT contra Aécio cai na mão de Gilmar Mendes.
Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a interpelação criminal contra o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), que chamou o PT de "organização criminosa". O relator sorteado para o processo é o ministro Gilmar Mendes, o mesmo que cuida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da prestação de contas da campanha da presidente Dilma Rousseff.
A afirmação de Aécio se deu durante uma entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila em que o senador analisava sua derrota para a presidente Dilma Rousseff. — Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está — disse Aécio.
Na ação, o PT pede para que seja esclarecido se o senador se referia, de fato, ao PT quando fez a declaração. Se confirmada a informação, segundo a interpelação, se configurará crime de difamação."Todos sabem da verdadeira história do PT, da verdadeira história da agremiação de pessoas, cidadãos e cidadãs que se uniram para alcançar enormes avanços sociais e aprimorar mecanismos de combate à corrupção", diz trecho do documento.
"A lei que define organização criminosa e cria mecanismos para o seu combate foi resultado do esforço comum dos partidos políticos, PT, PSDB e demais partidos poltícos; o que evidencia a importância das agremiações políticas que não podem ser acusadas e ofendidas de forma gratuita", diz o partido na ação. ( O GLOBO)
Recordar é viver...
1. Gilmar Mendes está sendo interpelado pelo PT porque declarou que achava muito estranho o partido ter arrecadado R$ 600 mil num só dia para pagar as multas dos mensaleiros. Leia aqui.
2. Há duas semanas., Gilmar Mendes declarou que diante do Petrolão, o Mensalão deveria ter sido julgado por "pequenas causas". Leia aqui.
Esta piada que ocupa a pasta da Justiça virou advogado da Dilma. Ele quer a vaga no STF de qualquer maneira.
Não é papel do ministro da Justiça defender a presidente da República de possíveis crimes eleitorais. Ou de responsabilidade. Ou de corrupção. O papel dele é cumprir a lei e respeitar as instituições. Não é a postura desta piada chamada José Eduardo Cardozo, que aparelha a pasta para o PT. E não podemos esquecer que Cardozo era um dos "porquinhos" da Dilma em 2010, a campanha que está sob suspeição. Se ela for investigada, ele também será. A matéria abaixo é da Folha.
É "incorreto" afirmar que dinheiro do esquema de corrupção da Petrobras irrigou a campanha de 2010 da presidente Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira (4) o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Segundo depoimento de Augusto de Mendonça Neto, executivo da empresa Toyo Setal e delator da Operação Lava Jato, parte da propina paga para o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque eram "doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores". O dinheiro, cerca de R$ 4 milhões pagos por outras empresas, foi para o Diretório Nacional do partido, disse o executivo.
Cardozo afirma que é preciso ler o depoimento de Mendonça Neto em conjunto com a delação premiada de Júlio Camargo, também da Toyo Setal. Camargo fala em doações feitas em nome dele para candidatos e diretórios de 11 partidos, dentre eles o PT e PSDB, mas nega que essas doações sejam relacionadas a propinas.
"Dá para permitir qualquer conclusão em relação ao PT e todos os partidos envolvidos? Às vezes você começa a deduzir situações, avançando além dos fatos e das investigações. Você não pode fazer afirmações que às vezes são feitas em relação a um partido ou em relação a todos", disse Cardozo.
De acordo com o ministro, é impossível, a esta altura, apontar qual candidatura teria se beneficiado do suposto uso de dinheiro provindo do esquema. "Quando você fala em contribuições neste período, você não está falando especificamente das contas de uma campanha, você está falando de todas as campanhas de todos esses partidos."
O que está ocorrendo, afirma, é uma "leitura política" da investigação. "Há uma leitura política dos fatos que não condiz com aquilo que está dito. Cada um vai ser os fatos como lhe interessa. Por que é a presidencial e não os governadores? Onde é que está dito isso?", disse. "Há uma tentativa de se politizar uma investigação. Eu não posso cair no jogo da tentativa de politizar. De onde se tira que isso é para a campanha da Dilma? É incorreto se tirar uma conclusão desse tipo. É mais do que pré-julgamento. É uma tentativa de construção de uma tese muito além dos fatos que estão colocados."
Cardozo reafirmou frase dita por outros membros do governo - a de que a administração Dilma não está receosa dos resultados da Lava Jato e que investigará "doa a quem doer".
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