A CONTINÊNCIA
Dizem que esse cumprimento teve origem com
militares da marinha em um determinado país monarca. Havia uma belíssima rainha
que todos os dias pela manhã passeava no porto e os militares desejavam vê-la.
Porém a posição que estavam dava de frente para o sol, ofuscando as suas vistas. Foi
então que todos resolveram colocar a mão acima dos olhos, na região da testa,
para tapar o sol, prestando assim, as primeiras continências.
Há um filme, ao qual assisti e eles diziam que a continência era um costume que surgiu na idade média, onde os cavaleiros com suas armaduras, tinham que levantar os visores para que pudessem ver e ao mesmo tempo falar com as pessoas em modo geral, - e principalmente com os Reis e as Rainhas, vindo daí a continência. São as versões mais prováveis da origem da continência e aceitas pela maioria dos historiadores.
A continência é a saudação de um militar para
outro, para civis (isso mesmo, a continência pode ser prestada para civis, já
que se trata de um cumprimento) e também para os símbolos (a Bandeira Nacional,
por exemplo). Afinal, é um ato de respeito, consideração e apreço com um
símbolo, pessoa ou autoridade a quem é prestada. Ela, a continência divide-se
em três partes: atitude, gesto e duração.
Antigamente não era previsto à
continência sem a cobertura, mas hoje é regulamentar e praticado com
intensidade em locais cobertos e fechados. Por oportuno, tenho o
costume de cumprimentar civis pela continência e fala, ao mesmo
tempo, automaticamente.
A educação e a civilidade é um binômio que associado a moral, conduz o homem a ser reispeitado em suas ações e atos praticados na sociedade.
Prefiro prestar uma continência
ao saber e ao esporte, do que me render à ignorância.
Prefiro prestar uma continência
ao esporte brasileiro e ao Exército Brasileiro, e a todas as Forças Armadas,
que valorizam o esporte, do que me render aos políticos de sempre, que não fazem
nada, ou melhor, fazem sim, cortam verbas e aumentam tributos.
Olhe só, não se bate
continência, se presta. É um sinal de respeito, de garbo, de prudência, e acima
de tudo, de postura séria perante o outro.
Triste de ver jornalistas,
mídias e idiotas úteis lamentarem a postura de atletas brasileiros, e
militares, que conquistaram medalhas nos Jogos Pan Americanos, por prestarem
continência ao toque do Hino Nacional. Gostaria de entender o motivo das
lamúrias? Será que os mesmos lamentaram com o corte de R$ 9 bilhões da Educação?
Ou lamentaram com o avanço da corrupção e da violência no Brasil?
Só para lembrar, boa parte dos
militares que se destacaram nos esportes, só lograram êxitos, porque o Exército Brasileiro, a Marinha
e a Força Aérea, os abraçaram de peito aberto, com patrocínio, suporte e infra-estrutura. O dinheiro desse governo de corruptos, chefiado pela guerrilheira e assaltante de bancos, cognominada de Estela Carabina, só é gasto e direcionado para o ralo da corrupção. Será mentira o que protesto e externo em minhas palavras?
É sempre bom lembrar que a
primeira medalha olímpica do Brasil, foi conquistada por um Oficial do Exército
Brasileiro na modalidade de Tiro. Graças ao Oficial Atirador Guilherme
Paraense, em 1920 na Antuérpia, o Brasil “disparava” seu orgulho de ser Brasil,
no mundo.
Prefiro prestar continência à
Bandeira e ao Hino Nacional Brasileiro, do que me render aos desmandos de um Projeto de
Poder, desses canalhas petralhas e corruptos, inquilinos do poder, que guiam ainda os nossos destinos.
Josemir Moraes
Parabéns aos nossos atletas!