domingo, 19 de julho de 2015

Uma continência ao esporte brasileiro.


A CONTINÊNCIA

Dizem que esse cumprimento teve origem com militares da marinha em um determinado país monarca. Havia uma belíssima rainha que todos os dias pela manhã passeava no porto e os militares desejavam vê-la. Porém a posição que estavam dava de frente para o sol,  ofuscando as suas vistas. Foi então que todos resolveram colocar a mão acima dos olhos, na região da testa, para tapar o sol, prestando assim, as primeiras continências.

Há um filme, ao qual assisti e eles diziam que a continência era um costume que surgiu na idade média, onde os cavaleiros com suas armaduras, tinham que levantar os visores para que pudessem ver e ao mesmo tempo falar com as pessoas em modo geral, - e principalmente com os Reis e as Rainhas, vindo daí a continência. São as versões mais prováveis da origem da continência e aceitas pela maioria dos historiadores. 

A continência é a saudação de um militar para outro, para civis (isso mesmo, a continência pode ser prestada para civis, já que se trata de um cumprimento) e também para os símbolos (a Bandeira Nacional, por exemplo). Afinal, é um ato de respeito, consideração e apreço com um símbolo, pessoa ou autoridade a quem é prestada. Ela, a continência divide-se em três partes: atitude, gesto e duração. 

Antigamente não era previsto à continência sem a cobertura, mas hoje é regulamentar e praticado com intensidade em locais cobertos e fechados. Por oportuno, tenho o costume de cumprimentar civis pela continência e fala, ao mesmo tempo, automaticamente. 

A educação e a civilidade é um binômio que associado a moral, conduz o homem a ser reispeitado em suas ações e atos praticados na sociedade.                                                       



Prefiro prestar uma continência ao saber e ao esporte, do que me render à ignorância.

Prefiro prestar uma continência ao esporte brasileiro e ao Exército Brasileiro, e a todas as Forças Armadas, que valorizam o esporte, do que me render aos políticos de sempre, que não fazem nada, ou melhor, fazem sim, cortam verbas e aumentam tributos.

Olhe só, não se bate continência, se presta. É um sinal de respeito, de garbo, de prudência, e acima de tudo, de postura séria perante o outro.

Triste de ver jornalistas, mídias e idiotas úteis lamentarem a postura de atletas brasileiros, e militares, que conquistaram medalhas nos Jogos Pan Americanos, por prestarem continência ao toque do Hino Nacional. Gostaria de entender o motivo das lamúrias? Será que os mesmos lamentaram com o corte de R$ 9 bilhões da Educação? Ou lamentaram com o avanço da corrupção e da violência no Brasil?

Só para lembrar, boa parte dos militares que se destacaram nos esportes, só lograram êxitos, porque o Exército Brasileiro, a Marinha e a Força Aérea, os abraçaram de peito aberto, com patrocínio, suporte e infra-estrutura. O dinheiro desse governo de corruptos, chefiado pela guerrilheira e assaltante de bancos, cognominada de Estela Carabina, só é gasto e direcionado para o ralo da corrupção. Será mentira o que protesto e externo em minhas palavras?

É sempre bom lembrar que a primeira medalha olímpica do Brasil, foi conquistada por um Oficial do Exército Brasileiro na modalidade de Tiro. Graças ao Oficial Atirador Guilherme Paraense, em 1920 na Antuérpia, o Brasil “disparava” seu orgulho de ser Brasil, no mundo. 

Prefiro prestar continência à Bandeira e ao Hino Nacional Brasileiro, do que me render aos desmandos de um Projeto de Poder, desses canalhas petralhas e corruptos, inquilinos do poder, que guiam ainda os nossos destinos.

Josemir Moraes

Foto criada em 15-07-15 às 19.44
Parabéns aos nossos atletas!
Fonte: Uol
Fonte: Uol
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