sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Lava-Jato: ministros do Supremo reconhecem validade da delação do doleiro Alberto Youssef.



(Foto: Ucho Haddad)
(Foto: Ucho Haddad)
Chancela final – Nesta quinta-feira (27), o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a validade do ato do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato, de homologar o acordo de delação premiada firmado pelo doleiro Alberto Youssef com o Ministério Público Federal (MPF) em 2014.

Por unanimidade, o STF decidiu rejeitar pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Erton Medeiros, executivo da Galvão Engenharia, que questionava o ato de Zavascki de homologar a delação de Youssef, em dezembro do ano passado.
A delação do doleiro e do ex-diretor Paulo Roberto Costa, ambos homologados pelo STF, deram origem a mais de vinte inquéritos no Tribunal para apurar a suposta participação de políticos no esquema que desviou recursos da Petrobras.
A defesa do empreiteiro entrou com pedido habeas corpus no órgão, em maio, mas foi rejeitado pelo relator, ministro Dias Toffoli. Após recurso, o caso foi levado ao plenário em julgamento que teve início na quarta-feira (26), mas acabou suspenso por falta de tempo hábil para prosseguir com a sessão da Corte.
Na quarta, a Corte reconheceu, em decisão tomada por empate, o cabimento do pedido apresentado pela defesa do executivo. Entretanto, a conclusão sobre a validade da homologação do acordo só foi realizada nesta quinta-feira.
Um dos argumentos apresentados pela defesa de Medeiros ao STF, para pedir a invalidação do acordo de Youssef, é de que o doleiro já havia rompido um acordo de delação premiada no passado, no caso Banestado. No entendimento dos ministros a penalidade pelo descumprimento do acordo – pelo fato de o doleiro ter voltado a cometer crimes – já se deu na redução de benefícios concedidos a Youssef, que permanece preso em Curitiba mesmo depois de ter aceitado colaborar com as investigações.
O ministro Dias Toffoli, relator do caso, afirmou em seu voto que não se pode confundir o acordo com o conteúdo das delações e nem com o colaborador. “O acordo não se confunde com os depoimentos”, ressaltou o ministro, acrescentando que a delação por si só não pode ser usada como prova para condenar ninguém. “Mesmo se o depoimento de A for corroborado por B ou C, se não houver outras provas que não os depoimentos de colaboradores não serão idôneas para formar provas”, declarou. Toffoli ainda acrescentou que para a validade do acordo “pouco importa as razões intrínsecas do colaborador”.
Para o ministro Luiz Edson Fachin não é possível que um coautor ou partícipe possa impugnar os termos de um acordo que tenha sido firmado com base nas leis. Já o ministro Luís Roberto Barroso destacou que “o fato de o delator premiado haver frustrado o cumprimento da delação anterior não traz como consequência a invalidade de uma eventual delação subsequente se o Ministério Público entender assim conveniente”, comentou.
O presidente da Corte, o ministro Ricardo Lewandowski, ressaltou que o ministro Teori “não cometeu nenhuma ilegalidade” ao homologar a delação de Youssef. O relator da Lava Jato já homologou ao menos cinco acordos de delação premiada: além do doleiro, foram homologadas as colaborações do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, de Rafael Ângulo (funcionário de Youssef), do empreiteiro Ricardo Pessoa e do lobista Júlio Camargo.
O advogado José Luís de Oliveira Lima, que representa o executivo, afirmou durante o julgamento que “o Ministério Público induziu em erro o ministro Teori Zavascki”. De acordo com o advogado, a delação não deveria ter validade já que Youssef já descumpriu outro acordo de delação, no caso Banestado. Segundo o defensor, o MP “omitiu taxativamente” que sete dias antes de o acordo de delação na Lava Jato ter sido celebrado, que o juiz Sérgio Moro já havia dado decisão quebrado acordo firmado no caso Banestado, no início dos anos 2000. “Não há uma linha, uma frase no parecer do doutor Rodrigo Janot (sobre o pedido de habeas corpus) questionando essa afirmação”, finalizou Oliveira Lima.
A vice-procuradora-geral Ela Wiecko, que representa o Ministério Público, rejeitou a argumentação da defesa e disse que num acordo, o que interessa é a “confiabilidade das informações” prestadas pelo delator. Ela argumentou ainda que uma eventual quebra de acordo tem reflexo na contraparte oferecida ao colaborador, ou seja, na diminuição de benefícios concedidos ao réu que decide colaborar com as investigações. (Danielle Cabral Távora)

Mentiras sinceras.



A presidente Dilma Rousseff vai pouco a pouco, à sua maneira, fazendo um arremedo de mea culpa para tentar recuperar a credibilidade perdida. Mas como não é de sua natureza admitir erros, não consegue passar a sinceridade de seus atos, pois na verdade eles são insinceros.
Ontem depois de uma desastrada declaração do ministro do Planejamento Nelson Barbosa de que cerca de 10 ministérios serão exterminados, sem que pudesse dizer quais deles por absoluta falta de planejamento, foi a vez de a Presidente admitir que o governo errou “ao só perceber que a crise econômica era muito maior do que se esperava entre os meses de novembro e dezembro do ano passado”, depois que já havia sido reeleita, portanto.
Com isso ela quer convencer os incautos de que todas aquelas promessas que fez durante a campanha eleitoral eram “mentiras sinceras”, prometeu o impossível por que, àquela altura, não sabia que era impossível. Ao contrário da citação de Jean Cocteau - “Não sabendo que era impossível, foi lá e fez” -, a presidente Dilma, ao deparar-se com o impossível, entrou em crise.
 “Até o fim de setembro, vamos apresentar uma reforma administrativa. “[...] A redução de dez ministérios como referência é a meta. Vamos avaliar com todos os ministros, com todos os órgãos envolvidos, tanto do ponto de vista de gestão como do ponto de vista político, de eficiência das políticas públicas”, anunciou o ministro Barbosa, assumindo uma atitude que durante a campanha eleitoral os candidatos de oposição, tanto o tucano Aécio Neves quanto o socialista Eduardo Campos, anunciavam e eram ridicularizados por Dilma.
Em declarações de agosto de 2014, apenas dois meses antes das eleições, a presidente dizia que quem defendia a reforma administrativa com a redução de ministérios tinha uma “imensa cegueira tecnocrática”. Para Dilma àquela altura, pastas menores como a de Direitos Humanos, Políticas de Promoção da Igualdade Racial, de Políticas para Mulheres e da Pequeno e Micro Empresa tinham “objetivos políticos e são fundamentais para implementar programas de políticas públicas”.
Agora, pela boca de Barbosa – note-se que não foi o chefe do Gabinete Civil Aloisio Mercadante quem anunciou a reforma, mas o ministro do Planejamento ao lado de Gilberto Kassab, ministro das Cidades – o governo busca, com a redução dos ministérios, ganhar produtividade, do ponto de vista de gestão, melhorando o funcionamento de cada ministério, evitando superposição de áreas.
Assim como custaram a compreender que a crise econômica era mais grave do que supunham, custaram também a aceitar que a estrutura montada é uma das razões da má gestão governamental. Provavelmente poderão fazer agora pequenas alterações por que vários partidos já deixaram a base do governo, e haverá menos cargos para preencher.
Outra decisão anunciada é a extinção de cerca de mil cargos em comissão. Como eles são cerca de 23 mil, a “reforma” extinguirá menos de 5% dos cargos existentes, o que é nada diante do tamanho da burocracia estatal. Houve momentos de crise em que o governo chegou a pensar em acabar com esses cargos em comissão, mas é através deles que o aparelhamento político da máquina pública é feito. 
Uma pesquisa acadêmica da cientista política Maria Celina Soares D'Araujo, da PUC-Rio, (“Elites burocráticas, dirigentes públicos e política no Poder Executivo do Brasil, 1995-2012”) sobre os ocupantes de cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) níveis 5 e 6 e de Natureza Especial (NE) - 1.146 nomeações nos governos Fernando Henrique, 1.150 no primeiro governo Lula da Silva e 1.198 no segundo e 1.233 nomeações entre 1º de janeiro de 2011 até o fim de dezembro de 2012 no governo Dilma Rousseff – coloca luz sobre as relações partidárias, sindicais e políticas das nomeações e traz uma novidade intrigante, diante da crise de relacionamento entre ela e o PT: a presidente Dilma faz o mais partidário dos governos petistas.

Manifestantes protestam contra visita de Dilma a Catanduva. Comércio apóia e fecha as portas.



Acima, o governador tucano Alckmin, ao lado da sorridente Dilma, a quem protege da garoa, como bom serviçal. 
Esta é a oposição do PSDB de Alckmin. Melhor, no entanto, foi que o governador não mandou espancar os manifestantes anti-Dilma.  
Abaixo o video que registra manifestações populares ocorridas hoje em Catanduva, interior de São 
Paulo, tudo em protesto contra a visita de Dilma Roussef à cidade.


Dilma foi entregar casas do seu programa Minha Casa, Minha Vida.
Os manifestantes desfilaram com bandeiras, faixas de protesto e vaias.
À medida que a passeata percorria as ruas centrais de Catanduva, os comerciantes iam fechando as portas das suas lojas para apoiar os protestos.
Dilma, em área fechada, não viu e nem ouviu nada.

Nova pesquisa Ibope amplia vantagem de Aécio sobre Lula. E sobre Alckmin e Serra.



 
(Estado) Nova pesquisa Ibope simulando o eventual segundo turno entre Lula e presidenciáveis tucanos mostra um ligeiro aumento da diferença em favor dos nomes do PSDB. É indicativo de que o prestígio do petista diminuiu mais um pouco desde junho, quando a primeira sondagem foi realizada. 

Embora reforce a tese alckimista de que é melhor deixar o PT sangrar até 2018, o resultado também serve aos aecistas adeptos de eleição já. A pesquisa está sendo divulgada com exclusividade aqui. Os cenários eleitorais entraram na pesquisa-ônibus – o chamado “Bus” – que o Ibope faz mensalmente, com perguntas avulsas de diferentes clientes. 

Estas questões foram incluídas pelo instituto, que aproveita o “Bus” para medir o pulso da população sobre temas conjunturais de interesse público. Foram 2.002 entrevistas em 142 municípios de todo o País, entre 15 e 19 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Se houvesse um segundo turno hoje entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o tucano venceria por 50% a 31%, com 15% de brancos e nulos e 4% de indecisos. A diferença é quatro pontos maior do que em junho, quando Aécio batia o petista por 48% a 33% e a taxa de eleitores sem candidato era a mesma.

Também na simulação contra o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), Lula oscilou dois pontos para baixo: foi de 39% para 37%, e está quatro pontos atrás do tucano, que foi de 40% para 41%. Se em junho havia um empate técnico entre os dois (considerada a margem de erro), agora a chance desse empate tende a zero. No cenário com Alckmin, aumenta a taxa de brancos/nulos/indecisos, porque Aécio se tornou mais conhecido do que o paulista desde a campanha presidencial do ano passado.

Pela primeira vez, o Ibope incluiu o senador José Serra (PSDB-SP) em um eventual segundo turno contra Lula. Ele venceria por 43% a 36% do petista (e haveria 21% de eleitores sem candidato). Ou seja, se a eleição fosse hoje, Aécio seria o tucano mais forte, com 19 pontos de vantagem sobre Lula. Serra viria a seguir, com 7 pontos a mais do que o petista, e Alckmin seria o terceiro, com 4 pontos de diferença sobre o rival. 

É preciso lembrar que pesquisas eleitorais feitas muito antes da eleição têm uma taxa de acerto menor do que as realizadas em datas mais próximas ao momento de o eleitor votar. A sondagem fora de uma campanha eleitoral é o que se chama de imposição de problemática: a maioria dos eleitores não está pensando no assunto e forma sua opinião no momento em que é abordada pelo pesquisador. Está, assim, mais suscetível a trocar de candidato.

Os resultados devem ser encarados como uma medida do grau de conhecimento e lembrança do eleitor em relação aos possíveis presidenciáveis – além de indicar a simpatia ou antipatia que cada um deles provoca no eleitorado. É o que se poderia chamar de velocidade inicial, ou a vantagem que cada nome tem na largada. Não indica o que acontecerá no fim da corrida, porque isso sempre depende da dinâmica da campanha eleitoral.

Esta pesquisa revela que o nome eleitoralmente mais forte do PT perdeu, em menos de dez meses, metade dos eleitores que votaram em Dilma Rousseff. Segundo o Ibope, apenas 51% de quem disse ter votado na atual presidente no segundo turno de 2014 declara voto em Lula na simulação de segundo turno contra Aécio. 

Nada menos do que 29% de quem ajudou a eleger Dilma diz que hoje votaria no tucano. Lula empata tecnicamente com Aécio apenas no Nordeste e entre os muito pobres. E perde em todas as outras regiões e segmentos sociais. Mas há um eleitor desiludido que será decisivo na eleição: 1 a cada 5 eleitores de Dilma não quer Lula nem Aécio. Ele pode acabar migrando para o PSDB, pode voltar para o PT ou pode fermentar uma terceira via.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Michel Temer tem a senha do impeachment.




1) O vice-presidente Michel Temer, que se prepara para deixar a articulação política do governo, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, encontraram-se em São Paulo na sexta-feira. Espero que Temer tenha concordado com o roteiro do impeachment de Dilma.
2) Para aliados ouvidos pela Folha, se Temer antecipar o congresso do PMDB marcado para novembro, dará a ‘senha’ para o avanço do processo de impeachment. #AntecipaTemer!
3) Um peemedebista, segundo o jornal, aposta que a saída de Temer da articulação política aumenta o risco de Dilma não se sustentar no cargo. Nunca tivemos dúvida disso.
4) Razões de Temer para deixar a articulação, de acordo com informações da Folha e da VEJA:
– Constantemente desautorizado por Dilma, perderia seu capital político;
– Ex-chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, recebeu membros da CPI do BNDES sem que Temer soubesse;
– Dilma não o chamou, por exemplo, para a reunião ampliada com membros do governo alemão;
– Dilma arbitrou pessoalmente uma disputa entre PSD e PP pelo comando da CBTU, companhia de trens urbanos.
5) Resumindo: Por não confiar em Temer, julgando que ele conspirava pelo impeachment, Dilma o sabotou como articulador político, o que acelerou o impeachment. #ObrigadoDilma!

sábado, 22 de agosto de 2015

RIO 2016: Custo da Olimpíada sobe e vai a R$ 38,67 bilhões - Gasto com instalações olímpicas vai a R$ 6,67 bilhões.


Para um país que vive uma crise econômica grave, onde faltam remédios nos hospitais, merenda nas escolas, estradas em péssimas condições, entre outras deficiências, pergunto:
É O MOMENTO CERTO INVESTIR R$ 40 BILHÕES DE REIAS COM OLIMPÍADA?

Pra isso tem dinheiro? Some-se o que foi gasto na "Copa 7x1" mais o que foi enfiado nos rabos das ditaduras amigas, idem idem para o desviado nesses mega escândalos e agora os 38 Bi das "olimpíadas", daria para o brasileiro ter um padrão de primeiríssimo mundo. Ah mais poderia ser pior, pelo menos nossos representantes políticos são de primeiro mundo... ops faltou o prefixo sub.   
Investimento conseguido pelo lula e aplaudido por muitos, mas muitos imbecis que agora fazem côro gritando contra a olimpíada, ora vão plantar batatas no asfalto!

Cadê o Ministério Público Federal que não acaba com essa farra e roubalheira. programada pelo Lulaladrão e seus comparsas, presos na papuda? Cadê os órgãos de Fiscalização que e não concentram esforços para desvendar esses mistérios desse governo de canalhas e corruptos?

Cadê o povo brasileiro que não se manifesta unidos em um só ideal contra a corrupção. É meu irmãozinho brasileiro, ordeiro e honesto, estamos todos fudidos e mal pagos, diante de tanta roubalheira, descalabros e incertezas futuras para o nosso povo e país. Mas você continua sendo um abestado, otário, omisso e só vive com a boca aberta comendo moscas.
Culpo você canalha FDP, por tudo que estamos vivendo em nosso país. É você mesmo que estou falando, seu energúmeno  sem valor ético e moral, responsável direto pelas mazelas atuais, por não saber votar. É você que se vende aos corruptos inquilinos do poder, por migalhas e não tem vergonha na cara e honra a calça que veste, se veste.
Cadeia para os apaninguados e comparsas desses delinqüentes que desgovernam o nosso país. Cadeia para todos os petralhas ladrões que assaltam os cofres públicos desse imenso e rico país. Cadeia, cadeia, cadeia, cadeia, cadeia....para todos os corruptos que colaboram para o empobrecimento do nosso povo e colocaram o nosso país no abismo, sem voltas.
Prendam  o Lulaladrão  urgentemente e, com certeza o sapo barbudo contará toda história da corrupção em nosso país,  desde o início do seu melancólico, triste e fúnebre desgoverno, até a presente data. É só apertar que o cabra se caga todo, saindo fezes fétidas produzidas no mundo da corrupção.
Orçamento da Olimpíada teve um incremento de R$ 70 milhões .
O custo oficial dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 teve um incremento de R$ 70 milhões e alcançou a marca de R$ 38,67 bilhões de reais. O valor alcançado consta na terceira atualização da Matriz de Responsabilidade, divulgada nesta sexta-feira pela Autoridade Pública Olímpica (APO).
Os R$ 70 milhões adicionados ao orçamento se referem exclusivamente à execução de instalações olímpicas. Assim, os gastos somente com essas obras alcançaram a cifra de R$ 6,67 bilhões. O valor final ainda não está fechado porque ele se refere a 44 projetos de um total de 46.
Segundo a APO, 11 desses projetos já estão concluídos, e todos os demais estão com o cronograma em dia. Em relação à segunda atualização da matriz, o número de ações previstas caiu de 56 para 46. "Não houve uma diminuição. Na verdade, nós fizemos um aperfeiçoamento", explicou o presidente em exercício da APO, Marcelo Pedroso. "A matriz é um instrumento dinâmico. Nós entendemos que há um conjunto de projetos que têm a mesma natureza - que são projetos de energia elétrica - que nós aglutinamos, e fizemos o mesmo em relação a instalações complementares."
Além da matriz, o orçamento dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 prevê outros R$ 7,4 bilhões de gastos com o Comitê Rio-2016 - que faz a operação da Olimpíada - e R$ 24,6 bilhões em obras consideradas de legado. Assim, o montante alcança a marca oficial de R$ 38,67 bilhões. A próxima atualização da Matriz de Responsabilidade será divulgada em janeiro do ano que vem. (AE)

Cunha e as provas contra ele.



Para ocupar a mente, estou escrevendo um parecer para um cliente. Parei um pouco para descansar a cabeça e reli a denúncia contra Cunha. Quanto mais a leio, mas me intrigo. Uma peça primária, frágil, que apenas terá efeito político. Lendo o livro "As lógicas das provas no processo", de Deltan Martinazzo Dallagnol, fiquei com a certeza que a Força-Tarefa de Curitiba não participou da redação daquela peça. Vejam como qualquer estudante de Direito dissecaria a denúncia e, ao final, o que restaria dela:
Proposição A: Cunha teria mandado dar dinheiro de propina à Assembleia de Deus.
Provas: - a) O pastor beneficiado seria amigo/parente do pastor de que Cunha seria amigo; b) O doador - delator - seria católico!
Proposição B: - Cunha teria se reunido com o delator e Fernando Baiano para ajustar propina.
Provas: - Na torre de celular no local em que teria havido a reunião constavam vários telefonemas de... Fernando Baiano. Nenhum telefonema de Cunha fora apontado!
Proposição C: - Cunha teria Fernando Baiano como seu braço direito.
Provas: - A palavra do delator, que mudou de versão após três depoimentos anteriores.
Proposição D: - Cunha teria chantageado o delator mediante pedidos de documentos através da Câmara dos Deputados.
Provas: - O requerimento de pedido de documentos havia sido preparado com a identificação digital do seu gabinete e estaria logado na rede, embora o requerimento tenha sido feito por outra deputada, colocada - inexplicavelmente - como Ré na ação.
É ou não é uma denúncia criminal com nítido caráter político?

O medo de Lula.



Alvo dos protestos, o ex-presidente perde a condição de mito e tem suas contas rastreadas devido a uma movimentação atípica.
Temendo que dano à sua imagem seja irreversível, petista vai à TV reconhecer crise.

Até as manifestações do dia 16 de agosto, o PT acreditava que a recente antipatia do brasileiro pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era uma marolinha. O partido ainda alimentava a ilusão de que a popularidade do ex-líder sindical convertia em vilão qualquer um que desfiasse críticas a seu respeito.

Os protestos promoveram, no entanto, a descanonização do mito. As crises política e econômica enfrentadas pelo País e que afetou a população como um todo, sem distinção de classe social, tornaram Lula alvo da insatisfação popular. 

O boneco inflável de 12 metros do ex-presidente vestido em trajes de presidiário confeccionado pelos manifestantes, e que virou febre nas redes sociais, ilustra bem o sentimento que hoje parte expressiva dos brasileiros nutre pelo petista.

Mesmo em sua cidade natal, Garanhuns (PE), onde Lula sempre foi ídolo, conterrâneos saíram às ruas com faixas pedindo “desculpas ao Brasil pelo filho corrupto”. 

A alegoria dos protestos de Brasília fez a imprensa internacional questionar se o petista perdeu o troféu de “o cara”, numa referência à expressão cunhada em 2009 pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 
 
O clamor das ruas não acordou apenas o PT para a nova realidade política do maior líder da sigla. O ex-presidente também caiu em si. O temor do petista, agora, é que sua imagem seja arranhada a ponto de inviabilizar uma candidatura em 2018.

O outro medo de Lula advém da Lava Jato. As apurações da força-tarefa de Curitiba e as investigações paralelas do Ministério Público lançam suspeitas sobre uso do peso político do ex-presidente para beneficiar empreiteiras e empresas com interesses em fechar negócios com o governo.

Chamou a atenção do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) a movimentação “atípica” de mais de R$ 50 milhões nas contas da empresa de palestras do ex-presidente.

Do total de receitas, R$ 27 milhões foram obtidos com as palestras – quase R$ 10 milhões pagos por empreiteiras investigadas pela Lava Jato. Os dados dos sigilos de Lula municiaram investigações em curso nos Ministérios Públicos do Paraná, Distrito Federal e Rio de Janeiro. 

O Ministério da Justiça foi acionado para investigar o Coaf - seu próprio braço aliado no combate à corrupção - em defesa da honra de Lula. Mas o trabalho de análise e encaminhamento aos órgãos competentes dos extratos de movimentações financeiras do ex-presidente está respaldado na lei. De acordo com deliberação da lei de combate à corrupção e lavagem de dinheiro, qualquer agente público que tenha desempenhado cargo nos cinco anos anteriores fica sob monitoramento.

Na última semana, Lula ainda contabilizou dois dissabores. Apareceu em um grampo da Lava Jato conversando com um dos executivos presos sobre “assuntos do BNDES” e teve seu nome manuscrito numa agenda de um ex-assessor do ex-ministro José Dirceu, hoje preso, Roberto Marques. O título de ex-presidente da República não garante a Lula foro privilegiado nas investigações da Lava Jato.

Temendo que o líder petista seja alvo do juiz Sérgio Moro, magistrado responsável pelos processos do Petrolão, o PT ainda pressiona o ex-presidente assumir um ministério no governo Dilma Rousseff. Como ministro de Estado, Lula ganharia o privilégio de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde três dos 11 ministros em atividade foram indicados por ele.

Lula, no entanto, resiste à ideia. Analisa que a repercussão negativa de sua entrada no governo pode ser pior do que passar pelo constrangimento de comparecer à Curitiba para prestar depoimento, o que poderá acontecer nas próximas semanas. 

Para tentar limpar sua barra, Lula gravou na última semana inserções de TV para o programa do PT em que reconhece a gravidade da crise econômica e pede união ao País para encontrar a saída. O gesto pode ter sido tardio. 

Inflação da Dilma rompe os 10% em 3 regiões.



(Estado) A inflação acumulada em 12 meses até agosto já ultrapassa os 10% em três regiões investigadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), as regiões metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba e a cidade de Goiânia exibem índices de dois dígitos.

O resultado mais elevado é percebido em Curitiba, onde a inflação acumulada em 12 meses já chega a 10,88%, segundo o órgão. Em seguida vêm Porto Alegre (10,54%) e Goiânia (10,38%).
Outras cinco regiões exibem aumentos acima de 9%: Rio de Janeiro (9,92%), São Paulo (9,73%), Salvador (9,09%), Recife (9,07%) e Fortaleza (9,07%).

Abaixo disso estão Belém (8,76%), Belo Horizonte (8,25%) e Brasília (8,04%). Na média nacional, o IPCA-15 em 12 meses até agosto acumula alta de 9,57%, o maior resultado neste confronto desde dezembro de 2003.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Resumo da ópera bufa.


A doméstica aposentada Marlene Pereira dos Santos carregava um cartaz dizendo “Liberdade para o Vaccari já”, em referência ao ex-tesoureiro do PT preso. “Não sei quem é o Vaccari. Moro em uma invasão sem-teto em Mauá e o movimento me deu esse cartaz”, contou. Este é o resumo da ópera bufa em que se transformou as manifestações dos movimentos sociais no dia de ontem. Pouca gente, gente paga para protestar, uns atacando o governo, outros defendendo o arrocho fiscal. Uma mistura de sem teto, de sem terra e de uma grande maioria de sem vergonhas pagos pela CUT.

Parabéns, juiz Franco! Reduziu a pó tentativa do Instituto Lula de intimidar Danilo Gentili.


O juiz Carlos Eduardo Lora Franco anulou a tentativa do “Instituto” Lula de intimidar judicialmente o “pretenso humorista” Danilo Gentili, que havia feito a seguinte piada no Twitter: “Instituto Lula forja ataque para sair de vítima e o máximo q conseguem com isso é todo mundo dizendo ‘q pena que o Lula não tava lá na hora'”.
A sentença exemplar de Franco reduz a pó a patrulha lulopetista e ainda mostra que é possível, sim, discutir se o instituto foi atacado ou não – como fez este blog aqui, sem acusar ninguém de coisa alguma -, especialmente quando a suposta vítima imputa genericamente o suposto crime a adversários políticos.
Escreveu ele:
“Não é possível criminalizar-se, ou censurar-se, a piada.
Só isso já basta, e na verdade impõe, a rejeição liminar do presente pedido de explicações pela evidente ilegitimidade ativa.
Nem se faz necessário, então, mencionar que é notório que o interpelado é um comediante, e assim mais que óbvio que aquela frase nada mais é do que uma evidente piada. Fosse tal afirmação na rede social de um jornalista respeitado e de credibilidade, tais como Willian Waack, ou Miriam Leitão, por exemplo, sem dúvida alguma se poderia cogitar de algum crime contra a honra. Mas no Tweeter de um comediante, como notoriamente é o requerido, ninguém, obviamente, iria levar tal informação a sério imaginando que ele tem informantes e está fazendo uma revelação importante.
Nem se faz necessário, também, mencionar que, por outro lado, num país com histórico de tantos ‘aloprados’ de direita e esquerda forjando fatos para prejudicar grupos opostos, no qual inclusive já houve um caso de ataque a bomba feito por um grupo para incriminar outro (caso Rio Centro), trazer à tona tal possibilidade e discussão é algo até saudável historicamente.
Nem se faz necessário, mais, observar que o Brasil vive um momento de patrulhamento sem precedentes, e que o Poder Judiciário deve estar atento a não se transformar, especialmente através de ações penais privadas, em forma de pressão e intimidação de poderosos contra quem deles diverge ou os incomoda.”
Perfeito. Para tristeza de Lula e PT, Sergio Moro não é o único juiz decente do Brasil – e o que este blog faz “é algo até saudável historicamente”. Agradeço e relembro:

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Dilma manda vender parte da Petrobras para cobrir rombo da corrupção.



25% DA PETROBRAS SERÁ VENDIDA. DILMA DA AVAL PARA A NEGOCIAÇÃO COM A FINALIDADE DE COBRIR OS ROMBOS DA CORRUPÇÃO.
A Petrobras quer vender US$ 15,1 bilhões em ativos até o final de 2016 para ajudar a reduzir o montante de US$ 132 bilhões de dívida, a maior de qualquer petroleira.
O Conselho da Petrobras aprovou, com voto contrário de seu presidente, a venda de ao menos 25% da BR Distribuidora, unidade de distribuição combustíveis da estatal, segundo ata de reunião publicada na noite de segunda-feira (17). A venda é esperada para a partir do final do ano e tem o Aval da Presidente da Republica.
A Petrobras quer vender US$ 15,1 bilhões em ativos até o final de 2016 para ajudar a reduzir o montante de US$ 132 bilhões de dívida, a maior de qualquer petroleira.
O Conselho aprovou em 8 de agosto o plano para buscar aprovação da CVM para a venda, que pode ser ampliada para além de 25% com a venda de lote suplementar e lote adicional, segundo a ata.
O presidente do Conselho, Murilo Ferreira, e o conselheiro que representa os funcionários da Petrobras, Deyvid Bacelar, votaram contra.
Ferreira foi contra a venda alegando que decisões adicionais precisam ser tomadas, incluindo a contratação de profissionais com experiência em vendas no varejo e a aprovação de um plano de negócios para a BR Distribuidora, antes que qualquer venda possa ser formatada, segundo a ata.
Bacelar se opôs à proposta dizendo que as condições de mercado não são propícias para uma venda e que a BR Distribuidora pode dar retornos melhores à Petrobras se o Conselho melhorar a governança ou buscar parcerias em vez de abrir o capital da empresa.

A BR Distribuidora recentemente foi avaliada em cerca de US$ 10 bilhões por analistas da UBS Securities.

A "travessia" da Dilma.



A "travessia" que Dilma tanto fala não é diferente das travessias dos refugiados que rumam da África para a Europa, empilhados em embarcações que naufragam e matam milhares e milhares afogados no oceano.
Quantos brasileiros completarão a "travessia" sem emprego, sem casa, sem crédito, sem futuro, graças a um governo que mentiu e hoje não consegue retomar nenhum projeto para o país? Quantos brasileiros completarão a "travessia" da Dilma arrasados pela recessão, pela queda do PIB, pela inadimplência e pela fim de todos os sonhos alimentados ao longo dos últimos anos?
Quando terminará a "travessia" da Dilma? Não seria melhor que ela fosse estancada agora, enquanto há tempo para salvar os navegantes que se empilham nas filas de emprego e dos bancos em busca de empréstimos e crédito consignado?
A "travessia" da Dilma vai matar muita gente, se continuar neste ritmo. De fome. De desespero. De desesperança. Ainda há muita gente iludida achando que completará a "travessia" proposta por Dilma. Elas precisam ser salvas enquanto é tempo. O mar ficará cada vez mais agitado e os naufrágios serão inevitáveis.
Que os homens de bem acabem com esta falácia de "travessia" que, na verdade, é uma condenação quase certa à morte. Dilma  está pensando apenas na própria "travessia". Azar de quantos morrerem nas águas da recessão nos próximos meses e anos.

O povo não estaria nas ruas se não se sentisse enganado, ultrajado e furtado!.



Nosso jornalismo, há muitas décadas, foi tomado de assalto pelos que chamo "pedagogos da opinião pública". Por sua visibilidade, do alto de suas posições nos meios de comunicação, sentem-se como mestres em salas de aula, praticando contra a opinião pública o mesmo abuso mental que tantos professores praticam com os alunos, mediante influência e poder. Uns e outros, pedagogos da opinião pública e professores militantes, operavam antes de o PT nascer e prepararam dedicadamente seu caminho ao poder. Era na base do nós e eles. Simples assim: a esquerda era o bem e, fora dela, nada haveria que prestasse.
Algumas coisas sobre si mesmos eles já compreenderam, ao longo dos últimos meses. Seu prestígio despencou junto com o daqueles a quem emprestavam ou vendiam apoio. Seus discípulos já lhes viram as costas. São formadores de opinião que não formam opinião alguma e cujas manifestações exigem enorme esforço mental. Não é fácil parecer que não fazem exatamente aquilo que estão fazendo, mas "pegaria mal" se fizessem.
Exemplifico. Os pedagogos da opinião pública não são contra as passeatas. Mas ensinam que "Impeachment-já!" recusa o ritmo constitucional que aponta para a sequência crime, acusação, julgamento e (só então) impeachment. Entenderam? Segundo eles, os manifestantes deveriam sair às ruas, Brasil afora, levando faixas mais ou menos assim: "Impeachment, se possível, quando possível!". Quem carregaria uma peça dessas? Animados com uma candura e uma doçura que exige um canavial inteiro propõem "menos ódio" nas manifestações. Engraçado, não é mesmo? Que fim levou a boa e velha indignação pela qual tanto cobravam quando serviam ao PT oposicionista? Agora, a justa indignação virou ódio? Sentimento maligno, politicamente hediondo, pimenta que arde no olho?
Eles nos ensinam, também, que o "Fora Dilma!" é frase autoritária. Diagnosticam que ela fere a legitimidade do mandato da presidente. Como pode alguém dizer "Fora Dilma!", seis meses depois de a presidente ter sido eleita com maioria de votos?
É a pedagogia da conformidade bovina. Se for assim e para isso, a gente fica em casa assistindo um filmezinho, que é exatamente o desejo por trás dessa pedagogia para boi no cercado.
Falemos, então em legitimidade, jornalista pedagogo militante. De que legitimidade falas quando te referes ao atual mandato da presidente? Da legitimidade alcançada com votos atraídos pelo festival de mentiras, mistificações e falsidades que se derramou pelo país em 2014? Da legitimidade via votos comprados com bilhões de nosso dinheiro? Da legitimidade alcançada com ameaças de que um festival de desgraças se abateria sobre o país em caso de vitória da oposição (para logo após a adotar aquelas mesmas medidas contra as quais verberava)? Da legitimidade via urnas eletrônicas? Via Smartmatic? Via apuração sigilosa? Da legitimidade de quem agora não arregimenta mais do que 7% dos eleitores?
O povo não estaria nas ruas se não se sentisse enganado, ultrajado e furtado! Aprendam isso e aprendam a ouvir o povo, em vez de apenas falar-lhe. Aproveitem do caráter, este sim pedagógico, das manifestações dos últimos meses. E com o que ainda lhes reste de consciência, arrependam-se do que ajudaram a produzir no país. O preço desse constrangedor serviço está sendo pago com corrupção em proporções jamais vistas, com recessão, inflação, desemprego, carestia, perda de credibilidade nacional e humilhação perante as demais nações. Está de bom tamanho?

Os crimes de Lula.




O Ministério Público Federal acredita haver indícios de crime nas atividades de Lula a serviço da Odebrecht, uma construtora com receita anual de cerca de R$ 100 bilhões.
A investigação contra o petista por tráfico de influência internacional e no Brasil foi aberta há uma semana pelo núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília, como revelou a revista Época.
Eis o resumo do processo:
“TRÁFICO DE INFLUÊNCIA. LULA. BNDES. Supostas vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES”.
Os procuradores enquadram a relação de Lula com a Odebrecht, o BNDES e os chefes de Estado, a princípio, em dois artigos do Código Penal, segundo a revista.
O primeiro, 337-C, diz que é crime:
– “solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”.
O nome do crime: tráfico de influência em transação comercial internacional.
O segundo crime, afirmam os procuradores, refere-se à suspeita de tráfico de influência junto ao BNDES.
“Considerando que as mencionadas obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos práticos pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do artigo 332 do Código Penal (tráfico de influência)”, diz o documento.
A maioria das viagens de Lula nos últimos anos foi bancada pela Odebrecht, a campeã, de longe, de negócios bilionários com governos latino-americanos e africanos embalada por financiamentos do BNDES.
O BNDES financiou pelo menos:
– US$ 4,1 bilhões em projetos da Odebrecht em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba durante os governos de Lula e Dilma.
– US$ 1,6 bilhão com destino final à Odebrecht após Lula, já como ex-presidente, se encontrar com os presidentes de Gana e da República Dominicana – sempre bancado pela empreiteira.
– 42% do total de US$ 848 milhões recebidos pela Odebrecht em operações de crédito para tocar empreendimentos no exterior.
Como diz a revista:
“Há anos o banco presidido por Luciano Coutinho resiste a revelar os exatos termos desses financiamentos com dinheiro público, apesar de exigências do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União e do Congresso. São o segredo mais bem guardado da era petista.”
Mais detalhes no próximo post: “Os esquemas de Lula, o lobista em chefe do Brasil“.
Corra, Lula, corra!