domingo, 6 de setembro de 2015

Decreto 8515 da Dilma rouba poder burocrático dos Generais, mas pode afetar formação dos militares.







Em plena Semana da Pátria, às vésperas de uma esperada Parada Militar de 7 de Setembro (quando ela espera receber muitas vaias), e quando a tese da Intervenção Constitucional ganha mais força que nunca, a Comandanta em Chefa das Forças Armadas, Dilma Rousseff, baixou o Decreto 8515, de 3 de setembro e publicado no Diário Oficial da União do dia 4. O que pode estar por trás da delegação de competência ao Ministro da Defesa para a edição de atos relativos a pessoal militar?

Antes da resposta, é preciso indagar se a Presidenta da República tem legitimidade para delegar tal competência. Dilma adora delegar o que deveria ser papel dela. Já fez isso - e se deu muito mal - com a coordenação política com o Congresso, que delegou ao vice-Presidente Michel Temer e tudo ficou ainda mais descoordenado que já era. Prontamente, a maioria dos oficiais-generais (exceto alguns melancias e afins) não aprovou a medida que concede mais poder a um Ministério que é um indevido e dispensável intermediário para a gestão conjunta do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Aparentemente, Dilma não abre mão do que determina o Artigo 84, Inciso XIII (treze, por coincidência), que torna privativo ao Presidente: "exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)".

No entanto, no mesmo artigo 84 da Constituição, não está previsto que Dilma possa promover tal delegação burocrática ao Ministro da Defesa. O parágrafo único do mesmo artigo não faz referência ao inciso 13o: O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

O Decreto 8515 parece uma canetada burocrática com o objetivo de fortalecer o inútil Ministério da Defesa inventado por Fernando Henrique Cardoso, seguindo recomendações do tal Diálogo Interamericano para padronizar os comandos das Forças Armadas, em toda a América Latina, a fim de, num futuro possível e viável politicamente, criar uma espécie "Organização Militar conjunta para a região". Seria o tal "Exército das Américas" - que ficaria subordinado à OEA (Organização dos Estados Americanos). A padronização feriria a soberania de cada nação em definir como funcionam suas forças armadas.

Do ponto de vista legal, a delegação inútil de Dilma (dada, na atual conjuntura, a Jaques Wagner) poderia ser considerada uma chuva no molhado. Na prática, Dilma rouba poder - ou trabalho burrocrático - dos chefes militares. Pelo agora revogado Decreto 2790, de 29 de setembro de 1998, o papel agora concentrado no Ministro da Defesa era dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Na prática, o ato representa menos papel para os oficiais generais assinarem. Ao menos em tese, sobra mais tempo para eles cuidarem da gestão das três armas, enquanto o ministro da Defesa e/ou carimbador automático dele trabalharão mais.

Na canetada da Comandanta Dilma, um ponto merece uma análise cuidadosa. Seu Decreto 8515 revoga o Decreto nº 62.104, do distante 11 de janeiro de 1968. A norma delegava competência aos então ministros de Estado da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, para aprovar, em caráter final, os regulamentos das escolas e centros de formação e aperfeiçoamento. Agora, tal decreto está revogado. Além disso, não existem mais tais "ministros" - rebaixados ao papel de "comandantes", quando se criou o Ministério da Defesa.

O jurista Antônio José Ribas Paiva, especialista na legislação e na interpretação constitucional acerca da Segurança Nacional, interpreta que este é mais um ato falho de Dilma: "A Presidente da República tem suas atribuições estabelecidas pelo Artigo 84 da CF. O Comando das Forças Armadas é indelegável. Portanto, o ministro Wagner é mero assessor presidencial, que não pode exercer qualquer ato de comando ou administração nas Forças Armadas. Consequentemente, o tal decreto é inconstitucional. Caso seja aprovado, o que entendo impossível, será um gerador de atos nulos, sem qualquer efeito no mundo jurídico".

A dúvida que fica no ar é: Será que a turma do Foro de São Paulo está preparando algum "golpe" desagradável para viabilizar o velho e tão sonhado plano de mudar os regulamentos das escolas e centros de formação? Para muitos Oficiais Generais, da ativa, na reserva ou na reforma, mexer nisto seria uma afronta tão grave quanto revogar a Lei de Anistia de 1979... A turma do Foro de São Paulo conspira o tempo todo para conseguir tal mudança... Por este aspecto, é bom ficar de olho na canetada da impopular Dilma...

O Decreto 8515

Delega competência ao Ministro de Estado da Defesa para a edição de atos relativos a pessoal militar.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º Fica delegada competência ao Ministro de Estado da Defesa para editar os seguintes atos relativos a militares:

I - transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos;

II - reforma de oficiais da ativa e da reserva e de oficial-general da ativa, após sua exoneração ou dispensa de cargo ou comissão pelo Presidente da República;

III - demissão a pedido, ex officio ou em virtude de sentença transitada em julgado de oficiais superiores, intermediários e subalternos;

IV - promoção aos postos de oficiais superiores;

V - promoção post mortem de oficiais superiores, intermediários e subalternos;

VI - agregação ou reversão de militares;

VII - designação e dispensa de militares para missão de caráter eventual ou transitória no exterior;

VIII - nomeação e exoneração de militares, exceto oficiais-generais, para cargos e comissões no exterior criados por ato do Presidente da República;

IX - nomeação e exoneração de membros efetivos e suplentes de comissões de promoções de oficiais;

X - nomeação ao primeiro posto de oficiais dos diversos corpos, quadros, armas e serviços;

XI - nomeação de capelães militares;

XII - melhoria ou retificação de remuneração de militares na inatividade, inclusive auxílio invalidez, quando a concessão não houver ocorrido por ato do Presidente da República;

XIII - concessão de condecorações destinadas a militares, observada a ordem contida no Decreto nº 40.556, de 17 de dezembro de 1956, destinadas a:

a) recompensar os bons serviços militares;
b) recompensar a contribuição ao esforço nacional de guerra;
c) reconhecer os serviços prestados às Forças Armadas;
d) reconhecer a dedicação à profissão e o interesse pelo seu aprimoramento; e
e) premiar a aplicação aos estudos militares ou à instrução militar;

XIV - concessão de pensão a beneficiários de oficiais, conforme disposto no Decreto nº 79.917, de 8 de julho de 1977;

XV - execução do disposto no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

XVI - exclusão de praças do serviço ativo; e

XVII - autorização de oficial para ser nomeado ou admitido em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, inclusive da administração indireta.

Art. 2º O Ministro de Estado da Defesa editará:

I - os atos normativos sobre organização, permanência, exclusão e transferência de corpos, quadros, armas, serviços e categorias de oficiais superiores, intermediários e subalternos; e

II - os atos complementares necessários para a execução deste Decreto.
Parágrafo único. A competência prevista nos incisos I e II poderá ser subdelegada aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor quatorze dias após a data de sua publicação.

Art. 4º Ficam revogados:

Brasília, 3 de setembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República. 
DILMA ROUSSEFF
Eduardo Bacellar Leal Ferreira

O governo parou...

Dilma vê sua imagem ruir com Orçamento com R$ 30 bilhões de déficit. Agora, a presidente promete fortalecer o ministro Joaquim Levy na tentativa de salvar as contas públicas. Será que consegue? Até o Michel Temer já demonstra dúvida

Sérgio Pardellas (sergiopardellas@istoe.com.br)
A imagem pública da presidente Dilma Rousseff foi toda construída em cima de sua alegada capacidade administrativa. Quando escolhida pelo ex-presidente Lula para ser sua sucessora, nos idos de 2009, ela era vendida como “a mãe do PAC” e a “gerentona” capaz de manter o País nos trilhos do desenvolvimento econômico. A reconhecida falta de experiência política, diziam os entusiastas de sua escolha, seria compensada pela desenvoltura com que Dilma tocaria a máquina pública, engrenagem de difícil manejo que ela conhecia por dentro como poucos. Desde os tempos em que chefiou a Casa Civil, num dos momentos mais turbulentos da era Lula – quando José Dirceu deixou o cargo acusado de ser o mentor do mensalão. Esta imagem de executiva competente que conseguiu no início da primeira gestão inebriar até setores refratários ao PT, como a classe média, desmoronou por completo na última semana, com o envio ao Congresso do Orçamento com um déficit de R$ 30 bilhões – algo inédito na nossa história. O reconhecimento do governo de que foi incapaz de controlar suas próprias contas e a tentativa de terceirizar a solução, delegando ao Congresso a tarefa de arrumar receitas para cobrir o rombo, escancarou de uma vez a inépcia da presidente da República. Mas este foi apenas o último e mais nítido sinal de sua incapacidade gerencial.
PAROU-01-IE.jpg
De 2013 para cá a presidente agiu de maneira inconseqüente, como se montasse uma arapuca para si mesma. Mas quem caiu na armadilha foram os brasileiros. Para garantir sua reeleição gastou o que podia e o que não podia. Curiosamente, no primeiro programa eleitoral de 2014, Dilma foi apresentada aos eleitores como uma dona de casa. Na TV, cozinhava, arrumava os livros e caminhava pelo jardim. No governo, ela não seguiu um ensinamento básico de uma chefe da família: não se deve gastar mais do que recebe.
Caso Dilma admitisse o profundo desequilíbrio das contas públicas, não seria reeleita. Para mascarar o problema, vieram o represamento dos preços administrados e as chamadas pedaladas fiscais, hoje em julgamento no TCU. “O que ocorreu em 2014 é que o governo federal aumentou programas não obrigatórios que tinham forte impacto eleitoral. Ou seja, as pedaladas beneficiaram Dilma na eleição”, afirmou o procurador do TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, na última semana.
01.jpg
Na esfera política, para ampliar o arco de alianças durante a campanha, Dilma prosseguiu com o inchaço indiscriminado da máquina e avalizou a liberação de verbas para a base parlamentar. O apetite eleitoral somado à irresponsabilidade fiscal levou à falência do Estado (leia mais nas págs. 32 a 34). No Tesouro não faltam faturas pendentes. Uma delas soma R$ 227 bilhões — sete vezes mais que a meta de déficit para 2016. São os chamados “restos a pagar”, gerados quando os serviços prestados já foram reconhecidos pelo governo, mas o dinheiro não sai do caixa. Algo do tipo “devo não nego, pagarei quando puder”. “Os atrasos encarecem as contratações, pois os fornecedores embutem previamente a demora no preço e dão margem à corrupção, pois os gestores passam a decidir a qual credor irão pagar”, diz o economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas.
Depois da reeleição de Dilma, o impacto no cotidiano foi grande. A liberação dos preços administrados - como energia, água e combustível - aumentou o custo de vida. Apenas este ano, a conta de luz ficou quase 50% mais cara na média das principais regiões do País. O aumento de IOF encareceu o crédito ao consumidor, que já está sendo pressionado pela alta da taxa básica de juros. E o acesso a benefícios sociais, como seguro-desemprego e abono salarial, ficou mais restrito.
PAROU-03-IE.jpg
MAIS FORTE
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ameaça deixar o governo, recebe solidariedade
do mercado e conquista plenos poderes para tocar o ajuste fiscal
Do ponto de vista administrativo, o País vive um caos. Os ministros, no aguardo de um corte que pode atingir 15 ministérios, vivem atordoados, sem saber se e até quando permanecerão no cargo. As principais capitais se transformaram num imenso canteiro de obras inacabadas. Segundo levantamento do Instituto Trata Brasil, 52% das obras do PAC apresentam problemas. No PAC 2, lançado no ano eleitoral, 41% das obras sequer começaram. Já os programas Água e Luz Para Todos só utilizaram 12% do seu orçamento previsto no ano, segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Outra prioridade do governo, o programa Educação Profissional e Tecnológica, utilizou apenas 27,5% do previsto. Na rubrica Cidade Melhor, que inclui obras de saneamento, de prevenção de risco em encostas, de mobilidade urbana e pavimentação, não foram executados nem 2% do total. As promessas de campanha, como se vê, não saíram do papel. Os números expõem um País paralisado.
Outros movimentos recentes desnudaram uma presidente mais parecida com uma biruta de aeroporto, instrumento que muda de direção ao sabor dos ventos. Malfadada a operação de ressuscitar a CPMF, no início da semana, ao encaminhar o projeto orçamentário com uma conta que não fechava, a presidente agiu a contragosto do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Não seria a primeira vez que ela sabotaria Levy. Na quinta-feira 3, após o ministro procurá-la reclamando de isolamento e falta de apoio no governo, provocando rumores sobre sua iminente saída do cargo, Dilma resolveu fortalecê-lo. Agora, a promessa é de que Levy terá plenos poderes para conduzir o ajuste fiscal e o reequilíbrio das contas públicas planejados no início do segundo mandato. Nesse novo arranjo, perdem força os ministros Nelson Barbosa, Planejamento, e Aloizio Mercadante, Casa Civil.
Se levada adiante, a decisão, embora acertada, foi movida mais por um instinto de sobrevivência da presidente do que por convicção política. Um dia antes de anunciar em reunião no Planalto a apoio total ao seu ministro da Fazenda, Dilma ouviu de interlocutores importantes que o País corria sério risco caso Levy fosse escanteado ou apeado do posto. Uma das pessoas com quem Dilma se aconselhou foi o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, opção número um para a Fazenda antes da nomeação de Levy. “O País quebra em questão de meses, se Levy deixar o cargo ou mesmo ficar enfraquecido”, teria dito Trabuco a presidente. A orientação de Dilma, agora, para todo o governo é no sentido de perseguir a meta de superávit de 0,7% do PIB no próximo ano. Estuda-se ainda no Planalto o envio de uma emenda ao Congresso para evitar o déficit primário de 0,5% do PIB. Na verdade, se honrar o prometido, Dilma põe em marcha o que lhe fora cobrado por Levy, hoje na prática o homem mais forte do governo, cabendo a ela prosseguir com única agenda exercida até então com relativo êxito: a de não cair.
02.jpg03.jpg
Mas pode ser por pouco tempo. Nem o vice Michel Temer, dizendo-se traído por Mercadante, se dispõe mais a ajudá-la na ponte com um Congresso cada vez mais distante da presidente. Na verdade, com antecipou ISTOÉ em sua última edição, o vice prepara o PMDB para o desembarque do governo em breve. Mas o peemedebista permanece afinado com Levy, ao lado do qual promete estar agora e, se for o caso, no pós-Dilma – possibilidade já tratada abertamente por Temer. Em conversas com empresários na quinta-feira 3, Temer abandonou a fleuma habitual ao dizer que será difícil a presidente Dilma resistir até o fim do mandato se mantiver a baixa popularidade atual. “Não dá para passar três anos e meio assim”, afirmou. As palavras do vice, na atual circunstância política, carregam um forte simbolismo. Parece um vaticínio do vice sobre a queda da titular. E realmente é. Para entender melhor o peso das declarações de Temer, no início de julho, Dilma disse em entrevista: “eu não vou cair. Isso aí é moleza”. Menos de dois meses depois, quem diz – e publicamente – que se continuar impopular como agora ela cai sim é o próprio vice-presidente e substituto imediato em caso de renúncia ou impeachment.
Ao anunciar que vai gastar mais do arrecada em 2016, governo assina o próprio atestado de incompetência, escancara a ruína das contas públicas e aumenta a desconfiança de empresários e trabalhadores
Sabe quem vai arcar com os prejuízos gerados pela inépcia do governo? Os milhões de contribuintes que já estão asfixiados pela crise econômica
Colaborou Fabio Brandt
Fotos: Ueslei Marcelino/REUTERS Pedro França/Agência Senado; ANDRÉ COELHO/Ag. O Globo

sábado, 5 de setembro de 2015

Feitos do governo militar.



        
 
  
  Presidente Humberto Castello Branco
         15/04/1964 a 15/03/1967

Está mais do que confirmado, inclusive por alguns participantes da luta armada, que a verdadeira intenção dos "resistentes", como alguns se intitulam, não era, apenas, derrubar o regime militar e sim implantar uma ditadura marxista-lenista. Se os militares não tivessem desfechado a Contra-Revolução em 1964,  uma  ditadura comunista estaria implantada no Brasil e estaríamos, até hoje, subjugados a um modelo ditatorial comunista, semelhante ao cubano, ou, no mínimo, estaríamos como a Colômbia, lutando, há mais de 40 anos,  contra uma guerrilha semelhante a que é mantida pelas Farc. Essa verdade não é revelada...

 Nega-se também que  a base do desenvolvimento do  país,  a infra-estrutura de hoje, foi criada e implantada durante o regime militar. 
Aproveitando o 46º aniversário da Contra -Revolução vamos relembrar algumas realizações do governo militar:
- Restabelecimento da autoridade por 21 anos;
- Criação de 13 milhões de empregos;
- A Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil
 
       Presidente  Arthur da Costa e Silva
           15/03/1967 a 31/08/1969
barris/dia de petróleo;
- Estruturação das grandes construtoras nacionais;
- Crescimento do PIB de 14%;
- Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;
- Criação da Eletrobrás;
- Implantação do Programa Nuclear;
- Criação da Nuclebrás e subsidiárias;
- Criação da Embratel e Telebrás (antes, não havia 'orelhões' nas ruas nem se falava por telefone entre os Estados);
- Construção das Usinas Angra I e Angra II;
- Desenvolvimento das Industrias Aeronáutica e Naval (em 1971 o Brasil foi o 2º maior construtor de navios do mundo);
- Implantação do Pró-álcool em 1976 (em 1982, 95% dos carros no país rodavam a álcool);
- Construção das maiores hidrelétricas do MUNDO: Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú;
- Brutal incremento das exportações, que cresceram de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões; o país ficou menos   dependente do café, cujo valor das exportações passou de mais de 60% para menos de 20% do total;
- Rede de rodovias asfaltadas, que passou de 3 mil para 45 mil km;
- Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem controle de preços e sem massacre do funcionalismo público;
- Fomento e financimento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;
  
 Presidente Emílio Garrastazu Médici
       30/10/1969 a 15/04/1974
- Aumento dos cursos de mestrado e doutorado;
- INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM;
- Criação do FUNRURAL - a previdência para os cidadãos do campo;
- Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;
- Criação do FGTS, PIS, PASEP; (**)
- Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos); (**)
- Duplicação da rodovia Rio-Juiz de Fora;
- Criação da EBTU;
- Implementação do Metrô em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza;
- Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros (Galeão, Guarulhos, Brasília, Confins, Campinas - Viracopos, Salvador, Manaus);
- Implementação dos Pólos Petroquímicos em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);
- Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que redundaram na descoberta da bacia de Campos em 1976;
- Construção do Porto de Itaquí e do terminal de minério da Ponta da Madeira, na Ilha de S. Luís, no Maranhão;
- Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em diversas cidades e universidades do país;
  
              Presidente Ernesto Geisel
              15/03/1974 a 15/03/1979

- Promulgação do 'Estatuto da Terra', com o início da Reforma Agrária pacífica;
- Polícia Federal;
- Código Tributário Nacional;
- Código de Mineração;
- Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;
- IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;
- Conselho Nacional de Poluição Ambiental;
- Reforma do TCU;
- Estatuto do Magistério Superior;
- INDA - Instituto de Desenvolvimento Agrário;
- Criação do Banco Central (DEZ 64);
- SFH - Sistema Financeiro de Habitação;
- BNH - Banco Nacional de Habitação; (***)

- Construção de 4 milhões de moradias;
- Regulamentação do 13º salário;
- Banco da Amazônia;
- SUDAM;
- Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, Habitacional, Política e Universitária;
- Ferrovia da soja;
- Rede Ferroviária ampliada de 3 mil e remodelada para 11 mil Km;
  
 Pres João Baptista de Oliveira
 Figueiredo -
15/03/1979 a 15/03/1985
- Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;
- Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;
- Matrículas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;
- Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);
- Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;
- Crédito Educativo;
- Projeto RONDON;
- MOBRAL;
- Abertura da Transamazônica com instalação de agrovilas;
- Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília;
- Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança, no Rio Parnaíba;
- Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda);
- Construção da Ponte Rio-Niterói;
- Construção da rodovia Rio-Santos (BR 101); e
 

NEM PUTEIRO DEFENDE O PT.




A luz vermelha em  JOÃO PESSOA.

Os frequentadores do tradicional puteiro "Scala Drinks", localizado na Rua da Areia, na capital paraibana, tiveram um susto na noite de ontem ao se dirigirem até o estabelecimento e notar a ausência da tradicional luz vermelha na porta. "Sempre que recebo o salário venho aqui para comer alguém e fiquei até encabulado quando não vi a luz vermelha, porque achei que o cabaré tinha fechado ou mudado de ramo", declarou José Genivaldo Caralhão, assíduo frequentador do local.

A gerência do puteiro tranquilizou a clientela ao divulgar, ainda ontem à noite em uma rede social, que o estabelecimento permanecerá funcionando normalmente, "com a mesma qualidade de sempre", mas que irá tirar, definitivamente, a luz vermelha de sua decoração. "Tomamos tal decisão, porque estávamos sendo confundidos com a sede do PT, por conta da cor, e para não macular nossa reputação, construída duramente após anos de proxenetagem, não vimos outra solução".
A publicação também narrou que muitos opositores ao governo andaram frequentando o local nos últimos dias "a pretexto de protestar contra o PT, mas vinham para cá só por causa da putaria mesmo". Procurado por nossa reportagem, o gerente não quis falar sobre o assunto, mas o leão de chácara nos informou que as funcionárias do local já estavam"ficando putas da vida com a confusão. E teve uma que até se recusou a sair com o cliente porque ele chamou ela de companheira"

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Efeito Pixuleco: Dirceu aceitará puxar cadeia sozinho ou levará o verdadeiro chefão junto?





Condenado no Mensalão, agora José Dirceu de Oliveira e Silva está prestes a se tornar réu, também, no Petrolão. A Operação Pixuleco, deflagrada em 3 de agosto, termina o mês do desgosto com resultados assustadores para a petelândia. O ex-guerreiro do povo brasileiro José Dirceu foi denunciado pelo Ministério Público Federal nos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Agora, a pergunta que não quer calar: com chances de ficar preso mais tempo, por causa da reincidência criminosa pregada pelo MPF, Dirceu aguantará puxar cadeia sozinho ou levará junto o verdadeiro chefão de todos os esquemas, que qualquer bebê de colo ou bebum de bar sabe quem é? O cerco se fecha...

O Procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, foi magistral na denúncia ao velho guerreiro da petelândia: "José Dirceu foi um importante líder político brasileiro. Ele representou, por muito tempo, os ideias de muitos. Aqui nós não julgamos José Dirceu. Nós não julgamos pessoas ouvidas, mas fatos e atos concretos. Não está em questão quem foi José Dirceu ao longo da História. Não está em questão o que ele fez pela consolidação da democracia no nosso país. Mas sim se ele praticou fatos que são crimes em um contexto determinado. As provas, as evidências, nos dizem que sim. Que ele praticou crimes graves e deve ser responsabilizado como qualquer pessoa porque nós vivemos numa República".

Deltan Dallagnol repetiu sua tese sobre nossa tragédia política diante dos escândalos de corrupção: "A democracia sofre um ataque toda vez que o governo não é exercido para o povo. A corrupção em larga escala desvirtua o exercício do poder que devia ser exercido em benefício da população, mas é exercido em benefício dos próprios governantes e depois influentes. O que a Lava-Jato revela é o exercício de um governo em benefício de interesses particulares. De governantes que se enriquecem e de um capitalismo bicompadrio. Em que alguns empresários querem lucrar a qualquer custo se aproximam de pessoas de influência, de agentes públicos, para benefício mutuo de seus próprios bolsos em prejuízo a população. Hoje nos apresentamos mais um capítulo de uma história em que mostramos o exercício de um poder para fins particulares".

Dirceu já tinha sido apontado pela Polícia Federal, terça-feira passada, como um dos organizadores do esquema de pagamento de propina da Petrobras. A investigação da PF relatou que Dirceu ‘capitaneava quadrilha’: “Observa-se portanto que o fato de ter deixado o posto de ministro da Casa Civil e a cassação do mandato de deputado federal não serviram para retirar do investigado José Dirceu todo o poder político que o mesmo angariou no primeiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sendo o homem forte do primeiro mandato”.  

O Comissário petista Dirceu dança junto com o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto e mais 15 pessoas por acusações de movimentar, ilegalmente, mais de R$ 60 milhões em propina nos negócios entre o clube de empreiteiras e a Petrobras. Também estão entre denunciados Roberto Marques, apontado como braço-direito do ex-ministro; Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão e sócio de Dirceu e Camila Ramos de Oliveira e Silva, filha do ex-ministro. Também foram denunciados Fernando Moura, Olavo Moura, Milton Pascowitch, José Adolfo Pascowitch, Cristiano Kok, José Antunes Sobrinho e Gerson Almada e Julio César Santos. Sobrou também para a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini, que reformou a casa de Dirceu em Vinhedo (SP), o consultor e lobista Julio Camargo, e o ex-gerente da Petrobras e delator Pedro Barusco.

O cerco se fecha... O Pixuleco 13-171 que se cuide...

Dilma pede ajuda a Temer para evitar ‘bomba’.


Vice é chamado para ajudar a manter veto ao reajuste na Justiça.
                                              
Sempre tratado com desdém no Planalto, Temer recebeu apelo de Dilma para ajudar no Congresso. (Foto: Lula Marques/PT)
Isolada, a presidente Dilma pediu socorro ao vice-presidente Michel Temer, ex-articulador-geral, para barrar a sessão do Congresso que discutiria o veto ao reajuste do Judiciário. Ela já está convencida que a Câmara derrubará o veto. Trata-se de “retaliação” ao governo, que prometeu a liberação de R$ 500 milhões em emendas parlamentares, mas não cumpriu o acordo. Dilma foi categórica: “Não há recursos”.
Dilma avisou que os recursos seriam aplicados na Saúde, mas acabou limitando a verba ao Sistema Único de Saúde. Agora, nem isso...
Nos municípios, os parlamentares foram cobrados por prefeitos, mas ficaram na mão. Lembraram que o Orçamento deveria ser impositivo.
O vice Michel Temer interveio no Senado e conseguiu que a sessão de 4ª-feira fosse cancelada. Havia 37 dos 41 senadores necessários.

Petistas dão como certa delação de José Dirceu.


Petistas acham que ex-ministro não optará por mofar na cadeia.
               

                            ZÉ DIRCEU FOI O GRANDE CAPITÃO DO TIME DE LULA

O olhar de Dirceu, em sua aparição na CPI, meteu medo em velhos militantes.
Após a primeira aparição de José Dirceu desde que foi preso, velhos “companheiros de armas” se convenceram de que um acordo de delação premiada está mesmo em gestação. Ignorado pelo PT e com Lula recomendando sua desfiliação, Dirceu percebeu que está só. E que, aos 69 anos, corre o risco de morrer na prisão. É considerado a única testemunha que poderia levar o ex-presidente Lula à cadeia.
Militante que acompanha José Dirceu há décadas observou, vendo-o pela TV na CPI: “Conheço aquele olhar, me dá arrepios, vem coisa aí”.
Lula trata o ex-ministro com desdém porque conta com seu silêncio. Frio, disciplinado, ele resistiria até a tortura, nos tempos de chumbo.
O que Lula não conhece é o “novo Zé Dirceu”, pai amoroso de uma garotinha que se transformou em xodó e sua única fonte de alegria.
Antes de ser preso, Dirceu revelou a amigos o principal projeto de vida: acompanhar o crescimento de Maria Antonia, que vai completar 6 anos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

UMA PRECE A DEUS EM NOME DO BRASIL

Foto de Dilma Rousseff, NÃO.
O CARA ESTÁ VIRANDO BICHO E CONTINUA FALANDO MENTIRAS
De um membro do FACE.

Eu não sei a sua religião, mas esse foi o demônio enviado para destruir o Brasil.
Compartilhe e faça uma pequena oração ou prece pra Deus livrar o nosso país dele e do PT.

Atendendo  ao pedido de um companheiro do face, eis a prece, conforme abaixo:


UMA PRECE A DEUS EM NOME DO BRASIL
I
O que está escrito na bíblia se cumpriu,
no fim do mundo a besta fera aparece,
a escolha calhou justamente no Brasil,
para enganar um povo, que não merece.
II
Esse demônio foi abortado em Garanhuns,
foi pra São Paulo e presidiu um sindicato,
mentiroso, fanfarrão, idolatrado por alguns,
chefe do mensalão - e nunca pagou o pato.
III
Peço a Deus que nos livre desse rato perigoso,
cachaceiro, trambiqueiro e mentiroso contumaz,
bicho imundo, fedorento, bafento e seboso,
esse roedor orelhudo, tem parte com o satanás.
IV
Também nessa especial e ímpar oportunidade,
peço que tire a Dilma e extirpe o criminoso PT,
o país está em recessão pela grande maldade,
desses corruptos vermelhos que estão no poder.
V
Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade,
dai a força àquele que passa pela provação,
dai a luz àquele que procura a verdade;
ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
VI
Ilumine a mente dos nossos juristas para fazer justiça,
e prender todos esses canalhas corruptos do petrolão,
inclusive o Lulaladrão, a Dilmentira e toda carniça,
responsáveis e mentores diretos de toda corrupção.
VII
Agradeço ao meu bom Deus receber agora essa graça,
tirar o nosso país das garras dessas ratazanas e covil,
que provocam o ódio, a dor, a fome e toda desgraça,
e que volte a reinar a paz e o amor em todo Brasil.
VIII
Está feito um pedido a DEUS em forma de prece,
para o bem de um povo que sofre mais a cada dia,
sem comida, saúde, habitação e emprego empobrece,
causado por políticos desonestos e corruptos todo dia.
IX
Momentos de incerteza,
O país quer consciência,
Rogo a DEUS que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
Sem nunca pedir clemência.
X
Estou aqui fazendo um teste,
com rima, prosa e poesia,
sou o MORAES do agreste,
faço versos com alegria.
XI
Irei parar por aqui,
sou o MORAES para alguns,
mas meu nome é JOSEMIR,
e nasci em Garanhuns.

Autoria: Josemir Moraes - MORAES DO AGRESTE (modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador).