Que semana! Entre a terça e a quarta, foram em cana o amigo de Lula, José Carlos Bumlai, e o líder de Dilma, Delcídio Amaral. Na sexta, descobriu-se que a Andrade Gutierrez, segunda maior empreiteira do país, entregou os pontos. Pagará multa de R$ 1 bilhão e confessará crimes que vão muito além da Petrobras. O país virou uma espécie de trem fantasma rumo ao precipício.Para muitos, o mensalão foi a beira do abismo. O petrolão é a vivência do abismo. Com sua vocação para a busca das verdades mais profundas, sem limites, a força-tarefa da Lava Jato apresenta ao Brasil o lado de dentro do abismo. A caminho das profundezas, o brasileiro percebe que, vista desde o buraco, a crise é mais nítida. O grotesco ganha uma fabulosa visibilidade.No abismo, o hipócrita tem cara de hipócrita, a incompetente tem jeitão de incompetente. E o séquito de canalhas tem a aparência de um cortejo de canalhas. Olhando de baixo, percebe-se com mais clareza a teia.Delcídio tentou silenciar Nestor Cerveró, que coordenou a compra de Pasadena, que foi avalizada por Dilma, que era a bambambã do governo Lula, que é amigão de José Carlos Bumlai, que é pai de Fernando Barros Bumlai, que é marido de Neca Chaves Bumlai, que é filha de Pedro Chaves dos Santos, que é suplente de Delcídio, que monitorava os humores de Bumlai a pedido de Lula, que não sabia de nada.Um país inteiro tem que cair para salvar a pantomima. Só a derrota nacional salva o grupo hegemônico.
Tem como objetivo a publicação de notícias que abordam assuntos políticos, sociais e econômicos. É um informativo cultural com temas diversos, em forma de entretenimento. Mostra-se também, a verdade dos fatos ocorridos nos bastidores do poder, em tempo real, "sem ódio e sem medo". Os comentários postados serão filtrados pelo moderador e publicados.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Lava Jato exibe lado de dentro do nosso abismo.
Delcídio do Amaral: "A testemunha".
Nos últimos doze anos, o senador acompanhou de dentro o lado sombrio dos governos petistas.Viu o nascimento dos esquemas de corrupção, seus desdobramentos financeiros e eleitorais, participou dos esforços para debelá-los e agora pode apontar com precisão quem são os mentores e beneficiários.
Saída de Delcídio é o mais duro golpe para a articulação política do governo DilmaPara entender a magnitude da prisão, na semana passada, de Delcídio do Amaral, senador petista e líder do governo, é preciso até um pouco de imaginação. Pois imaginemos que nenhum empresário preso na Operação Lava-Jato tivesse até hoje quebrado o silêncio nas delações premiadas - ou que nenhum político estivesse na lista que a Procuradoria-Geral da República mandou para o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo no cenário irreal acima, a prisão de Delcídio e a possibilidade de ele recorrer à delação premiada - uma vez que foi abandonado pelo PT, ignorado por Dilma e ofendido por Lula - terão consequências devastadoras para a estabilidade do já cambaleante regime lulopetista. Delcídio do Amaral testemunhou os momentos mais dramáticos dos escândalos do governo do ex-presidente. Viveu e participou desses mesmos momentos no governo Dilma. Delcídio não é uma testemunha. Ele é "a" testemunha - e a melhor oportunidade oferecida à Justiça até agora de elucidar cada ação da entidade criminosa que, nas palavras do ministro Celso de Mello, decano do STF, "se instalou no coração da administração pública".Terminada uma reunião no gabinete de Dilma Rousseff, em junho passado, Delcídio chamou-a de lado e disse a seguinte frase: "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à sua campanha". Delcídio contrariou o diagnóstico de Aloizio Mercadante, que ainda chefiava a Casa Civil, segundo quem a prisão de Marcelo Odebrecht "era problema do Lula". Ao deixar o Palácio do Planalto, Delcídio definiu Dilma a um colega de partido como "autista", espantado que ficou com o aparente desconhecimento da presidente sobre o umbilical envolvimento financeiro do PT com as empreiteiras implicadas na Lava-Jato. Na reunião, Dilma dissera aos presentes que as repercussões da operação nada mais eram do que uma campanha para "criminalizar" as empreiteiras e inviabilizar seu pacote de investimento e concessões na área de infraestrutura. "A Dilma não sabe o que é passar o chapéu porque passaram o chapéu por ela", concluiu Delcídio.Passar o chapéu é bater na porta das empreiteiras e pedir dinheiro para campanhas políticas. Quando feitas dentro da lei, as doações não deixam manchas no chapéu. Mas, quando fruto de propinas como as obtidas nos bilionários negócios com a Petrobras, a encrenca, mesmo que seja ignorada por sua beneficiária, não vai embora facilmente. Menos de um mês após a reunião no Planalto, a Polícia Federal divulgou as explosivas anotações com que Marcelo Odebrecht incentivava seus advogados a encontrar uma maneira de fazer chegar a Dilma a informação de que as investigações sobre as contas da empreiteira na Suíça bateriam nela.Poucos políticos tiveram mais acesso do que Delcídio aos bastidores do mensalão e do petrolão. Poucos políticos conhecem tão bem como ele as entranhas da Petrobras, onde trabalhou e fez amigos. Poucos políticos têm tanto trânsito como ele nos gabinetes mais poderosos da política e da iniciativa privada. Até ser preso, Delcídio atuava como bombeiro, tentando reduzir os focos de tensão existentes para Lula, Dilma e o PT. Na condição de encarcerado, é uma testemunha decisiva. A possibilidade de ele colaborar com os investigadores está sob avaliação de sua família.
Acuado, Delcídio dispara em todas as direções.
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) aproveitou seu primeiro depoimento à Polícia Federal para mandar recados em todas as direções.
Mandou primeiro para a presidente Dilma. Disse que ela o consultara, quando era ministra das Minas e Energia do primeiro governo Lula, sobre a indicação de Nestor Cerveró para a diretoria da Petrobras.
Segundo ele, Dilma conhecia Cerveró desde a época em que era secretária municipal de energia de Porto Alegre.
A revelação de Delcídio deixou Dilma indignada. Ela voltou a insistir que jamais consultou ninguém antes de nomear Cerveró. Até por que não foi ela que o nomeou.
Cabe ao presidente da República nomear os diretores da Petrobras. Foi Lula quem nomeou Cerveró.
Em seguida, Delcídio mandou recado para o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP). Afirmou que ele está preocupado com a situação de Jorge Zelada, ex-diretor da Petrobras, envolvido na roubalheira da empresa.
Temer soltou uma nota desmentindo Delcídio. Admitiu ter sido apresentado a Zelada. E nada mais do que isso. Resmungou mais tarde para o jornalista Gerson Camarotti, da Globo News:
- Não vou deixar que um Delcídio qualquer manche minha biografia.
Ao referir-se a Temer, Delcídio quis dizer ao PT que mesmo preso, alvo de constrangimentos, ele ainda serve aos interesses do partido.
Enfraquecer Temer é bom para o PT, que não gosta dele. Irritar Dilma também é bom porque o PT não gosta dela. Apenas a atura.
Finalmente, Delcídio mandou recado para Lula ao suspender o depoimento pela metade depois de informado de que ele o criticara.
Quem assistiu ao depoimento conta que Delcídio “descontrolou-se”. Jamais imaginara que Lula seria tão duro com ele.
Os dois são grandes amigos. Mais do que isso: são cúmplices em jogadas políticas. Delcídio sentiu-se traído por Lula.
Não só por Lula. O PT abandou-o. E fez questão de marcar o abandono com a divulgação de uma nota.
Os colegas de Delcídio no Senado deram-lhe as costas ao referendar a decisão do Supremo Tribunal Federal de prendê-lo.
O governo abandonou Delcídio. Por meio de Ricardo Berzoini, ministro das Relações Institucionais, disse que a prisão de Delcídio não se deveu às suas atividades de líder do governo no Senado.
Quis dizer: Delcídio agiu em proveito pessoal.
Nada é mais perigoso do que uma pessoa acuada. Delcídio está acuado. Sem apoio de ninguém, nem mesmo dos amigos.
Uma pessoa assim, para sobreviver, costuma sair atirando. Ou mata ou morre.
* Ricardo Noblat
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
EU NÃO ENTENDO MAIS NADA!
ESSA É A DILMÔNIA |
Não entendo, por que tropas das forças armadas,
policiais e outros órgãos de segurança e proteção, não foram deslocados para os
locais de protestos, contra o governo incompetente e medíocre da ANTA, que desgoverna o nosso país.
Não
entendo por que quando é para reprimir movimentos populares pacíficos, existe
uma agilidade de toda Força de Segurança, mas contra invasões e ocupações de
terras produtivas, com violência, crimes de toda espécie e destruição do
patrimônio alheio, praticados pelo MST, é simplesmente ignorado pelo governo
vermelho corrupto.
Não entendo, por que os governantes assistem passivos e omissos o
desemprego, a fome e a sede da população, achando que as bolsas esmolas são as
soluções eternas para esse povo tão sofrido e enganado.
Não entendo, por que só um promotor se
manifestou contra este ato que ceifou vidas e ecossistemas.
Não entendo, por que
não sendo época de eleição, não se ver nenhum político do cenário nacional
ajudando as vítimas com suas mangas arregaçadas e calças jeans surradas das
campanhas eleitorais.
Não entendo por que
a maior preocupação da Dilmentira é cobrar a multa de um bilhão da SAMACRO, por destruição do meio
ambiente e algo mais, para os cofres
públicos, enquanto muitas famílias sofrem com fome, e sede e não encontraram
seus filhos, esposos, esposas...
Não entendo, que depois dessa tragédia
ambiental de grande porte, os responsáveis pela empresa e fiscais do governo,
não serão presos e com o passar do tempo tudo será comprovado que não houve
culpa de ninguém, como de sempre.
Não entendo, por que nosso governo manda alimentos para outros países, perdoa
dívidas de nações, e empresas vendem a nossa água potável para o exterior, e
agora muitos tem sede e fome devido a algo que não tiveram culpa.
Não entendo ver o país ser conduzido por um
governo incompetente, corrupto e sem comando, crescendo para baixo e para trás
como rabo de cavalo, - e não existe uma solução imediata para essa crise nunca
vista em nosso país.
Não entendo ver um presidente corrupto, o
Lulaladrão, continuar governando o país e realizar acordos espúrios no
exterior e em nosso país, com amigos e aliados corruptos, - e nada acontece com
o delinqüente, irresponsável e inconseqüente.
Não entendo ver um governo fraco, sem
autoridade e perseguidor dos opositores que não compactuam com os
seus desmandos, traquinagens e falcatruas, continuar norteando os
destinos do nosso país a seu bel-prazer, mesmo sendo incompetente, abobalhada e
ter uma mente satânica, sempre voltada para o mal das pessoas.
O Brasil está em perigo, sendo encaminhado e
conduzido para um caos político,
econômico e social, sob a tutela de uma organização criminosa de alta
periculosidade, apelidada de Partidos dos Trabalhadores.
Não entendo mais nada do que está acontecendo
em nosso país, ao ver que ainda existem pessoas desequilibradas, apaniguadas,
bajuladoras e corruptas de toda natureza, aplaudirem e apoiarem esses vermes e
mazelas que estão inquilinos do poder.
Fiquem sabendo que o VETO contra o aumento do Judiciário foi mantido pelo congresso, em votação realizada na noite de ontem, de forma apertadíssima, mesmo com muito dinheiro pago aos partidos e políticos corruptos, que a mantém ainda no poder.
Lembre-se que uma parte do dinheiro sai dos nossos impostos e outra parte advinda de propinas recebidas de empresas que fazem parte de acordos ilegais e fraudulentos com o governo ladrão e corrupto.
Iremoss agora esperar o que vai acontecer, com o VETO para o aumento dos aposentados, no mesmo índice do salário mínimo.
Em determinados momentos, chegamos a ter vergonha de ser brasileiro, diante de tanta safadeza que vemos no dia a dia, proporcionado por esse governo medíocre e canalha, que ainda está inquilino do poder.
Fiquem sabendo que o VETO contra o aumento do Judiciário foi mantido pelo congresso, em votação realizada na noite de ontem, de forma apertadíssima, mesmo com muito dinheiro pago aos partidos e políticos corruptos, que a mantém ainda no poder.
Lembre-se que uma parte do dinheiro sai dos nossos impostos e outra parte advinda de propinas recebidas de empresas que fazem parte de acordos ilegais e fraudulentos com o governo ladrão e corrupto.
Iremoss agora esperar o que vai acontecer, com o VETO para o aumento dos aposentados, no mesmo índice do salário mínimo.
Em determinados momentos, chegamos a ter vergonha de ser brasileiro, diante de tanta safadeza que vemos no dia a dia, proporcionado por esse governo medíocre e canalha, que ainda está inquilino do poder.
Josemir Moraes
Passamos um bom temo sem escrever artigos/crônicas/poesias rimadas, etc, por problemas de saúde.
Passamos um bom temo sem escrever artigos/crônicas/poesias rimadas, etc, por problemas de saúde.
Estamos em fase de recuperação, se Deus assim permitir.
Um abraço a todos.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Lula, aspirante a ditador.
Se Dilma trocará Joaquim Levy no Ministério da Fazenda por Henrique Meirelles? Não sei. A essa altura, imagino que nem mesmo ela saiba.
Só sei que Lula, padrinho da eventual mudança, insistirá na troca. Bem como insistirá em que Dilma troque José Eduardo Cardozo por qualquer outro nome no Ministério da Justiça.
Por quê?
Ora. No caso de Levy, Lula ainda tem a desculpa de que ele só fala em arrocho da economia. Que não representa uma esperança. E que está errado ao não estimular a volta do consumo.
Enfim: que toda a política econômica de Levy é um equívoco. E que a persistir assim, o PT perderá as eleições do próximo ano. E, seguramente, a eleição presidencial de 2018.
No caso de Cardozo, por mais que tente, Lula não tem como esconder seus interesses pessoais em jogo.
Cardozo tem que sair do governo porque ele não manda ou não quer mandar na Polícia Federal e no Ministério Público. E os dois ameaçam Lula com suas investigações, e também a família dele.
Lula ficou riquinho da silva. E seus talentosos filhos igualmente.
A substituição de Levy também deixaria Lula mais tranquilo se o sucessor dele passasse a mandar na Receita Federal.
Pois é: assim como a Polícia Federal e o Ministério Público, a Receita Federal está indo para cima dos ganhos de Lula e de sua família em negócios com empreiteiras.
Somente entre 2011 e 2014, Lula declarou ganhos de 27 milhões de reais como palestrante de empreiteiras beneficiadas pelos seus dois governos. Sabe como é: uma mão lava a outra.
A mão que Lula ofereceu está sendo lavada pelas empreiteiras envolvidas na roubalheira na Petrobras.
Acuada pela oposição, tratada com má vontade pelo PT, só restou a Dilma, com medo do impeachment, entregar-se a Lula. Ou melhor: entregar o governo.
A recente reforma ministerial não foi obra de Dilma, mas de Lula. Só que ela está inacabada.
Lula pouco se lixa para o que é melhor ou pior para o país. O que ele mais quer é escapar da Lava-Jato e ser candidato a presidente em 2018.
A presidente, não. A ditador.
Porque se ele chama Dilma de fraca por não interferir nas ações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Receita Federal é porque ele, presidente, interferiria, sim.
A polícia, o ministério e a receita não são órgãos de governo sujeitos às vontades do presidente ocasional. São órgãos do Estado.
Mas isso nada vale para Lula. Deveriam se comportar como quer o presidente. E assim será se ele suceder Dilma. ( Ricardo Noblat )
Cai a prospecção de petróleo no Brasil, nos últimos cinco anos.
Analistas, apontam três causas para a retração generalizada. Uma foi o Brasil passar cinco anos sem leilões para oferta de áreas para exploração de petróleo, enquanto se discutia o novo marco regulatório do pré-sal; Outra razão é a queda de 50% no preço do petróleo no mercado internacional. E a terceira é a “tempestade perfeita”: a Petrobras está em forte crise, desencadeada pelas revelações da Operação Lava-Jato -
Manifestantes pedem impeachment de Dilma em Brasília.
Cerca de 2 mil pessoas, nas estimativas da Polícia Militar (PM) ( se fossem pró governo eles diriam dez ou vinte mil ) compareceram neste domingo à Esplanada dos Ministérios em Brasília para protestar contra a corrupção e pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Alguns manifestantes defenderam a intervenção militar para tirar a presidente do poder. Este, grupo, claro, ainda acredita que as Forças Armadas se preocupam com o avanço comunista no país. Ledo engano!
A PM também não registrou nenhuma ocorrência ou incidente durante o protesto. Entre os manifestantes, há vários portando cartazes contra Dilma, o PT e a corrupção.
Desde às 18hs, integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), que estão acampados em frente ao Congresso, realizam uma vigília pelo impeachment.
PMDB prepara discurso de saída do governo federal.
Partido do vice-presidente Michel Temer e principal aliado do governo Dilma Rousseff no Congresso, o PMDB se prepara para fazer amanhã uma demonstração vigorosa de seu descontentamento com os rumos do governo federal e de sua aliança com o PT.
Os peemedebistas convocaram um congresso para debater uma agenda de reformas econômicas proposta pela Fundação Ulysses Guimarães, centro de estudos do partido.
O evento é visto pelos líderes da sigla como um primeiro passo para um rompimento com os petistas.
Críticos do governo e da política econômica de Dilma terão microfones para exibir sua insatisfação e pregar a ruptura com o governo durante o congresso, que será realizado em Brasília.
Produzido com o incentivo de Temer, o documento que resume a nova agenda do PMDB, "Uma Ponte para o Futuro", atribui as dificuldades atravessadas pela economia a excessos do primeiro mandato de Dilma e defende políticas austeras.
*Fonte: agorauol/Folha de SP
Filho de Lula cada vez mais enrolado para explicar como ganhou R$ 2,5 milhões de empresa envolvida na Zelotes.
Em depoimento à Polícia Federal no último dia 4, o filho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, afirmou que realizou quatro projetos de marketing esportivo para a empresa do lobista Mauro Marcondes Machado, mas não deu detalhes sobre os serviços prestados.
A Folha teve acesso ao depoimento, que foi revelado no último sábado (14) em reportagem da revista "Época". Mauro Marcondes foi preso na Operação Zelotes sob suspeita de ter usado sua empresa, a Marcondes e Mautoni, para fazer lobby junto a autoridades. Investigadores suspeitam que a contratação do filho de Lula ocorreu para obter influência com políticos. Mauro Marcondes é ligado ao setor automotivo e fazia parte da diretoria da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Luís Cláudio confirma ter recebido R$ 2,5 milhões da Marcondes e Mautoni por meio de uma de suas empresas, a LFT Marketing Esportivo, para realizar os projetos. No depoimento, Luís Cláudio enumera quatro projetos para os quais teria prestado serviços de análise à empresa: sobre os resultados das marcas perante a Copa 2014, da importância das marcas ligadas ao esporte, da utilização das novas arenas como exposição de marcas, do risco de investimentos para patrocínio das Olimpíadas de 2016.
Ao citar esses projetos, porém, ele afirma não se lembrar dos valores de cada um. Questionado pela Polícia Federal, Luís Cláudio não explicou como estipulou o preço de seus serviços. Disse apenas que eram fixados de acordo com a quantidade de horas trabalhadas, mas não informou a estimativa de horas que trabalhou.
"Nunca tinha feito, anteriormente, os estudos e análises contratados", diz trecho do depoimento. Luís Cláudio afirmou ainda que desenvolveu sozinho os relatórios –a LFT não tem funcionários. Questionado sobre suas qualificações, diz ter graduação em educação física, mas nenhuma especialização na área de marketing esportivo. Sustentou, porém, ter "know-how" para o trabalho por conta da experiência adquirida ao trabalhar em clubes esportivos.
Questionado sobre por que a Polícia Federal não encontrou, na busca e apreensão, nenhum dos relatórios que fez para a Marcondes e Mautoni, ele disse que, ao saber que estava sendo investigado, levou esses documentos a um escritório de advocacia para que seus advogados os analisassem. No depoimento, o advogado do filho de Lula se compromete a entregar os relatórios à PF no dia seguinte.
O filho de Lula declarou aos investigadores que Marcondes nunca lhe pediu que intermediasse o contato com seu pai ou com algum político. Disse também que o lobista nunca lhe explicou as razões pelas quais teria optado por contratar sua empresa. A LFT só teve dois clientes, segundo o depoimento: a Mauro e Marcondes e o Corinthians, para quem Luís Cláudio disse ter feito campanha para desenvolvimento de esportes amadores.
PF cerca sítio que OAS construiu para Lula.
O CERCO ESTÁ FECHANDO SOBRE O LULALARÁPIO |
A Polícia Federal investiga se a empreiteira OAS beneficiou a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao pagar por obras feitas em um sítio no interior de São Paulo que é frequentado pelo petista e seus parentes. A apuração faz parte de um pedido de perícia contábil para saber se a OAS fez repasses de propinas para políticos, agentes públicos e partidos políticos em operações de lavagem de dinheiro.
Com 150 mil m², o sítio fica na cidade de Atibaia (SP) e está registrado em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar – ambos sócios de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente.
Além do requerimento para elaboração de laudo sobre o sítio, a Polícia Federal também encaminhou na última quinta-feira (12) um ofício ao CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) pedindo a documentação referente a obras feitas no imóvel, tecnicamente denominada ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
Em abril, a revista "Veja" publicou a informação de que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, então preso na Operação Lava Jato, realizou uma reforma no sítio de Atibaia a pedido de Lula, seu amigo. Posteriormente Pinheiro foi solto por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para se defender em liberdade e em seguida foi condenado a 16 anos de prisão pelo juiz federal Sergio Moro.
De acordo com a revista, o ex-presidente costuma pescar na propriedade rural. Atribuindo as informações a anotações feitas por Pinheiro no Complexo Médico Penal, em Curitiba, a revista afirma que as obras foram realizadas no primeiro semestre de 2011 e incluíram a reforma completa de duas casas, a construção de um pavilhão e de área para churrasqueira, a ampliação de uma piscina e a instalação de um campo de futebol, além da transformação de um antigo lago em tanques de peixe.
A publicação afirmou, na ocasião, que os operários trabalharam em turnos de dia e noite, incluindo finais de semana, para acelerar a conclusão das obras e receberiam seus pagamentos em dinheiro vivo. Os trabalhos teriam sido coordenados pelo arquiteto Igenes Irigaray Neto, que, ainda segundo "Veja", teria sido indicado pelo empresário José Carlos Bumlai, outro amigo de Lula.
De acordo com a "Veja", as anotações do empreiteiro à época seriam o esboço de um possível acordo de delação premiada, o que não foi formalizado até hoje.
PERÍCIA
Na perícia que envolverá o sítio a PF também vai analisar contratos da OAS com a Petrobras de 2004 a 2014 e as transações financeiras entre a empreiteira e agentes públicos e partidos políticos nesse período, com base em quebra de sigilo fiscal e bancário. O objetivo é descobrir eventuais operações de lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Vendedor de Caranguejo - Jackson do Pandeiro & Gordurinha
Caranguejo Uçá
Caranguejo Uçá
Apanho ele na lama
E boto no meu caçuá
Tem caranguejo
Tem gordo guaiamum
Cada corda de dez
Eu dou mais um
Eu dou mais um
Eu dou mais um
Cada corda de dez
Eu dou mais um
Eu perdi a mocidade
Com os pés sujos de lama
Eu fiquei analfabeto
Mas meus filho criou fama
Pelo gosto dos menino
Pelo gosto da mulher
Eu já ia descansar
Não sujava mais os pé
Os bichinho tão criado
Satisfiz o meu desejo
Eu podia descansar
Mas continuo vendendo caranguejo
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Aécio sobre Cunha: hora ou outra ele terá de decidir sobre o impeachment. Isso não vai paralisar o PSDB.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reafirmou nesta quinta-feira, 12, que o partido tomou a decisão mais adequada ao pedir o afastamento do peemedebista Eduardo Cunha (RJ) da presidência da Câmara dos Deputados. Para o tucano, ainda que a sigla tenha feito o que achava
"Nossa posição política já começa a influenciar outras forças partidárias e principalmente setores da sociedade", avaliou Aécio. A matéria é do Estadão.
O senador evitou falar em pressão para a saída de Cunha, alegando que o partido não pode perder o foco na crise econômica, social e moral. Para isso, a legenda pretende apresentar na primeira semana de dezembro um documento com o diagnóstico da gravidade da crise brasileira e as propostas dos tucanos.
Sobre o impeachment, Aécio observou que o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff é uma decisão que Cunha, em algum momento, terá de tomar. "Lamento que isso tenha demorado tanto tempo. A meu ver esse assunto já deveria estar sendo discutido na Casa", comentou.
O líder tucano enfatizou que o partido não terá sua atuação política limitada "exclusivamente à expectativa se vai ser aceito o afastamento" da presidente da República. "Dilma cometeu crime de responsabilidade. A não discussão significa quase que dar um salvo conduto à presidente da República, dizendo o seguinte: para presidente da República, em especial na reeleição, pode-se cometer qualquer crime. Pode pegar dinheiro de propina e usar na campanha, pode-se fazer pedalada, pode-se descumprir Lei de Responsabilidade Fiscal. Tenho certeza que não é isso que o País quer", declarou.
Aécio informou que o líder da bancada do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), esteve hoje com a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os tucanos disseram à ministra que não pretendem recorrer da decisão do presidente do TSE, José Antonio Dias Toffoli, de designar Maria Thereza como relatora da ação de impugnação do mandato da presidente, mesmo ela tendo votado pelo arquivamento da ação. "Confiamos na ministra Maria Thereza", afirmou Aécio.
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