segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Herança pesada, por Fernando Henrique Cardoso

Males morais e prejuízos materiais sensíveis para o futuro da nação foram deixados pelos oito anos de governo Lula para a presidente Dilma Rousseff
Fernando Henrique Cardoso
A presidenta Dilma Rousseff recebeu uma herança pesada de seu antecessor. Obviamente, ninguém é responsável pela maré negativa da economia internacional, nem ela nem o antecessor. Mas há muito mais do que só o infortúnio dos ciclos do capitalismo.
Comecemos pelo mais óbvio: a crise moral. Nem bem completado um ano de governo, e lá se foram oito ministros, sete dos quais por suspeitas de corrupção. Pode-se alegar que quem nomeia ministros deve saber o que faz. Sem dúvidas, mas há circunstâncias. No entanto, como o antecessor jogou papel eleitoral decisivo, seria difícil recusar de plano seus afilhados. Suspeitas, antes de se materializarem em indícios, são frágeis diante da obsessão por formar maiorias hegemônicas, enfermidade petista incurável.
Mas não foi só isso: o mensalão é outra dor de cabeça. De tal desvio de conduta, a presidenta passou longe e continua se distanciando. Mas seu partido não tem jeito. Invoca a prática de um delito para encobertar outro: o dinheiro desviado seria “apenas” para o caixa dois eleitoral, como disse Lula em tenebrosa entrevista dada em Paris, versão recém-reiterada ao “New York Times”. Pouco a pouco, vai-se formando o consenso jurídico, de resto já formado na sociedade, de que desviar dinheiro é crime, tanto para caixa dois como para comprar apoio político no Congresso. Houve mesmo busca de hegemonia a peso de ouro alheio.
Mas não foi só isso que Lula deixou como herança à sucessora. Nos anos de bonança, em vez de aproveitar as taxas razoáveis de crescimento para tentar aumentar a poupança pública e investir no que é necessário para dar continuidade ao crescimento produtivo, preferiu governar ao sabor da popularidade. Aumentou os salários e expandiu o crédito, medidas que, se acompanhadas de outras, seriam positivas.
Deixou de lado as reformas politicamente custosas: não enfrentou as questões regulatórias para acelerar as parcerias público-privadas e retomar as concessões de certos serviços públicos. A despeito da abundância de recursos fiscais, deixou de racionalizar as práticas tributárias, num momento em que a eliminação de impostos poderia se fazer sem consequências negativas: a oposição conseguiu suprimir a CPMF, cortando R$ 50 bilhões de impostos, e a derrama continuou impávida.
É longa a lista do que faltou fazer quando seria mais fácil. Na questão previdenciária, o único “avanço” não se concretizou: a criação de uma previdência complementar para os funcionários públicos que viessem a ingressar depois da reforma. A medida foi aprovada, mas sua consecução dependia de lei subsequente, para regulamentar os fundos suplementares, que nunca foi aprovada.
As centenas de milhares de recém-ingressados no serviço público na era lulista continuaram a beneficiar-se da regra anterior. Foi preciso que novo passo fosse dado pelo governo atual para reduzir, no futuro, o déficit da Previdência.
Que dizer, então, de modificações para flexibilizar a legislação trabalhista e incentivar o emprego formal? A proposta enviada pelo meu governo, com esse objetivo, embora assegurando todos os direitos trabalhistas previstos na Constituição, foi retirada do Senado pelo governo Lula em 2003. Agora é o próprio Sindicato Metalúrgico de São Bernardo do Campo que pede a mesma coisa...
Mas o “hegemonismo” e a popularidade à custa do futuro forçaram outro caminho: o dos “projetos de impacto” como certos períodos do autoritarismo militar tanto prezaram. Projetos que não saem do papel ou, quando saem, custam caríssimo ao Tesouro e têm utilidade relativa.
O exemplo clássico foi a formação a fórceps de estaleiros nacionais para produzir navios-tanque para a Petrobras (pagos, naturalmente, pelos contribuintes, seja através do BNDES, seja pelos altos preços desembolsados pela Petrobrás). Depois do lançamento ao mar do primeiro navio, com fanfarras e discursos presidenciais, passaram-se meses para descobrir-se que o custo não fez jus a tanta louvação.
Que dizer dos atrasos da transposição do São Francisco ou da Transnordestina, ou ainda da fábrica de diesel à base de mamona? Tudo relegado aos restos a pagar do esquecimento.
O que mais pesa como herança é a desorientação da política energética. Calemos sobre as usinas movidas “a fio d água”, cuja eletricidade para viabilizar o empreendimento terá de ser vendida como se a produção fosse firme o ano inteiro e não sazonal. Foi preciso substituir o companheiro que dirigia a Petrobras para que o país descobrisse o que o mercado já sabia, havendo reduzido quase pela metade o valor da empresa.
O custo da refinaria de Pernambuco será dez vezes maior do que o previsto; há mais três refinarias prometidas que deverão ser postergadas ad infinitum. O preço da gasolina, controlado pelo governo, não é compatível com os esforços de capitalização da Petrobras. Como consequência de seu barateamento forçado — que ajuda a política de expansão ilimitada de carros com a coorte de congestionamentos e poluição —, a produção de etanol se desorganizou a tal ponto que estamos importando etanol de milho dos Estados Unidos!
Com isso tudo e apesar de estarmos gastando mais divisas do que antes com a importação de óleo, o presidente Lula não se pejou em ser fotografado com as mãos lambuzadas de petróleo para proclamar a autossuficiência de produção, no exato momento em que a produtividade da extração se reduzia.
No rosário de desatinos, os poços secos, ocorrência normal nesse tipo de exploração, deixaram de ser lançados como prejuízo, para que o país continuasse embevecido com as riquezas do pré-sal, que só se materializarão quando a tecnologia permitir que o óleo seja extraído a preços competitivos, que poderão se tornar difíceis com as novas tecnologias de extração de gás e óleo dos americanos.
É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais sensíveis para o futuro da nação.

Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República

domingo, 2 de setembro de 2012

MILITARES TERÃO 30% DE REAJUSTE EM TRÊS ANOS.

Foto: Arte: O Dia

    Reajuste dos militares: tabela dos soldos  em 2013, 2014 e 2015.


Pagamento será dividido em parcelas de 9,2%, passando a valer sempre a partir do mês de março. Esposas dizem, por meio da líder, que aumento não agrada.

Os soldos dos militares das Forças Armadas terão 30% de reajuste nos próximos três anos, sendo pagos 9,2% a cada ano a contar de 1º de março de 2013. O dinheiro entra efetivamente na conta no pagamento creditado em abril. Outros 9,2% serão concedidos em março de 2014 e no mesmo mês de 2015. O aumento será linear para todos os 646 mil integrantes das Forças Armadas, ou seja, incidirá sobre soldos de militares ativos, da reserva e pensionistas. Também será o mesmo para praças e oficiais.

“Na atual situação econômica foi o que pudemos dar”, disse  o Ministro da Defesa, Celso Amorim, que esteve ontem à noite no Rio para passagem de comando do CML (Comando Militar do Leste). Perguntado sobre a possibilidade de serem editadas outras medidas que melhorem a remuneração militar, Amorim foi evasivo: “Continuaremos construindo”.

Ivone Luzardo, líder da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Amadas ficou irritada com o parcelamento. “Se os 30% fossem pagos de uma única vez no ano que vem até que daria para acalmar os ânimos e negociar com o governo ”, reagiu.

A entidade calcula em 135% as perdas do poder de compra dos soldos de seus maridos, nos últimos 10 anos. “Os 9,2% não vão fazer a menor diferença para quem esta endividado”, completa a líder, que é esposa de praça.
Conforme a Coluna Força Militar de O DIA antecipou nas últimas edições, o aumento ficou acima dos 15,8% acertados com os servidores civis em função da defasagem da remuneração dos militares. A certeza de que o índice de 30% não agradaria aos quartéis influenciou a forma de sua divulgação, por meio de entrevista da ministra Miriam Belchior (Planejamento).

Esposas vão protestar no  dia 7 de Setembro
As esposas de militares tentarão na próxima semana nova negociação com o governo, para o reajuste de 30% não ser parcelado. “Ou o aumento vem integral ou vamos deitar em frente à tropa e impedir o desfile no 7 de Setembro”, disse Ivone Luzardo, reforçando que a manifestação ocorrerá em Brasília e no Rio.
“Esperamos a definição do pagamento dos 28,86% para quem ainda não recebeu a dívida reconhecida pela Justiça e também o anúncio de política de recuperação gradual dos soldos, com revisões programadas a cada três anos”, disse oficial, reforçando a proposta antecipada pela Coluna Força Militar de O DIA.
Deputado federal, o capitão da reserva Jair Bolsonaro (PP-RJ) anunciou que vai sugerir ao governo, durante a discussão do Orçamento, o aumento do soldo dos recrutas, garantindo pagamento de salário mínimo.


Comentário:
       Nos dias de hoje, vemos tantas manifestações, reivindicações, greves, tantas formas dos trabalhadores expressarem sua insatisfação, contudo os militares das FFAA, que estão sempre prontos pra morrer pela pátria, constantemente treinando e sendo solicitados para realizar o que outros não têm coragem e preparo, ainda hoje não têm os direitos de se manifestar pelas suas necessidades e insatisfações, estando sempre submisso a um sistema altamente autoritário, que é a "democracia" imposta por Dilma, Lula e companhia; que um dia combatidos por serem baderneiros, hoje jogam todo o ressentimento sobre essa categoria, baseada na HIERARQUIA E DISCIPLINA, hoje sufocada pela arbitrariedade e covardia de personagens recalcados e vingativos.

       Espero que um dia os generais não pensem só em si, que recebem bônus atraentes, que os mantém calados e passivos, vendo a tropa sofrer agruras, sem dar uma satisfação.
      Hoje, com o  grande acesso à mídia, expansão dos meios de comunicações e portais abertos do governo,  ficou  muito difícil esconder do povo a  alta arrecadação de impostos e os escândalos de desvios e roubos do erário público praticados por agentes do governo.  Como a marca maior de desvio de dinheiro público existente nesse governo autoritário e corrupto, foi a comprovação da existência do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, organização criminosa que desviava verbas públicas, causando males em toda esfera administrativa, contribuindo para ineficácia da educação, habitação, segurança e principalmente na saúde, com o aumento da mortalidade. 
       Pensando bem, não existem justificativas para manter os militares nessa desvantagem salarial humilhante, em relação a outras classses e segmentos da sociedade. Com o PIB minguante, a inflação crescente e descontrolada, encerra-se uma fase boa na economia nacional,  deixada pelo Plano Real de FHC e não aproveitada pelo governo petralha. Ademais, não existiu reposição de perdas salariais dos militares nesse percentual concedido,  após muitas lutas, mas apenas um cala boca e enganação aos tolos, cumpridores dos seus deveres cívicos e regulamentares, por imposição da força. Já vi esse mesmo filme no desgoverno do petralha  Lulinha " honoris canna" e nada foi resolvido, com o fim de melhorar os salários defasados dos compenetrados militares. Só existe uma solução para os militares, que é a votação em regime de urgência, da Medida Provisória da remuneração dos militares, a qual encontra-se há mais de dez anos engavetada, sem interesse do legislativo na sua votação.
 Fora isso, esperemos em Deus, nosso pai,  a justiça merecida, para acalentar nossa alma.

STF indica punição rigorosa a José Dirceu.

 
Depois das primeiras punições aos réus do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que o STF (Supremo Tribunal Federal) "está no caminho certo" para condenar o núcleo político do esquema, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Gurgel também afirmou que as decisões tomadas até agora representam uma "guinada", pois possibilitam a aceitação de "provas mais tênues" para condenar pessoas acusadas por crimes como corrupção e peculato.

"Independentemente do resultado, a decisão parcial é muito importante para toda a Justiça Penal, pois reconhece que não podemos buscar o mesmo tipo de provas obtidas em crimes comuns, como roubo, assassinato", disse, após a posse do novo presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Felix Fischer. 

O procurador foi questionado se as provas contra Dirceu não seriam mais tênues do que as que levaram à punição de João Paulo Cunha. "Isso também está sendo discutido. Na medida em que sobe a hierarquia na organização criminosa, as provas vão ficando mais e mais tênues. O mandante não aparece. Não quero ficar fazendo previsões, mas acho que estamos num bom caminho." Questionado se ele se referia ao caminho para a condenação de José Dirceu, Gurgel respondeu: "Exatamente".

O ex-ministro foi apontado pela Procuradoria-Geral da República como o "chefe da quadrilha" do que foi considerado o "mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção" do país. Ele nega. O julgamento do mensalão entra na semana que vem no segundo mês, com 17 sessões. Até agora, o STF julgou só a primeira parte da denúncia, relativa a desvios de recursos públicos do Banco do Brasil e da Câmara. O esquema de compra de apoio parlamentar no primeiro governo Lula não foi analisado, apesar de teses que poderão ser utilizadas futuramente já terem começado a ser discutidas.

Cinco réus já foram condenados por crimes como corrupção passiva e ativa, peculato e lavagem de dinheiro: o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, o empresário Marcos Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz. Ontem, Gurgel também falou sobre as primeiras dosimetrias (cálculos das penas), adiantadas por Cezar Peluso na semana passada. "Foi uma dosimetria comedida. O Ministério Público acha que há espaço para a aplicação de penas mais graves." 

Além de Gurgel, a presidente Dilma Rousseff, ministros do governo e integrantes do STF também foram à posse de Fischer, mas evitaram falar sobre o julgamento. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse apenas que conversou com o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e negou que a emenda que alterou a lei sobre bônus de volume, que foi discutida no julgamento, tivesse o objetivo de favorecer os réus.
"Embora a emenda não seja de minha autoria, afirmei que ela era fruto de uma reivindicação no mercado publicitário."(Folha de São Paulo)

Eu vejo a Veja assim.



  UM BOM INÍCIO PARA  MORALIZAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO PAÍS

À esquerda, a Veja que até que enfim está nas bancas. À direita, a Veja que, antes do final do ano, estará nas bancas, se prevalecerem o bom juízo do STF e os desejos da grande maioria honesta do povo brasileiro.

Observação: a desejada capa da direita é uma grosseira montagem, assim como foi o Mensalão.

Barbosa está com tudo... Rumo ao Planalto?


A primeira fase do julgamento do mensalão deixou evidente que os políticos mensaleiros correm risco de condenação até o fim de setembro. Se eles vão acabar na cadeia, aí é outra história ainda a ser escrita. Se vingar a tendência das penas mínimas, e alguns crimes forem considerados prescritos na hora do “juízo final”, a maioria deles só deve amargar uma “penazinha alternativa” (prestando serviços à comunidade) ou fica apenas “condenada” entre áspas, prejudicada apenas em seus “direitos políticos”, sem uma punição mais efetiva e contundente.

Um ponto ficou previsível. A maioria dos 11 ministros do STF vai pesar a mão nas condenações. Na hora da pena, pode ser que acoisa fique mais leve. Certeza disso? Nenhuma. Quem poderia esperar que os ministros pegassem tão pesado com Marcos Valério, sua turma? Quem apostaria que João Paulo Cunha sofresse uma goleada de 9 a 2, sendo obrigado a renunciar à candidatura a prefeito de Osasco e, praticamente, já se preparando para perder o mandato de deputado federal? O tempo começa a fechar paraa petralhada...

Algo acontece no ar poluído e fétido da politicagem tupiniquim. O PT foi atingido duramente na campanha de duas cidades estratégicas para os negócios de sua cúpula. João Paulo foi tirado fora da quase certa vitória em Osasco. Mas sua saída forçada não deve prejudicar o esquema petralha. Afinal, o atual prefeito Emídio de Souza não queria mesmo que ele fosse eleito. É mais um caso de traição muito comum entre petistas. Emídio assumiu a Prefeitura de Osasco em 2005 - indicado por João Paulo, então presidente da Câmara. Agora, quem deve herdar o trono é um homem de confiança de Emídio: petista Jorge Lapas, ex-secretário municipal de Obras e de Governo.

Outra baixa grave sofrida pelo PT foi em um dos municípios mais ricos do ABC. O vereador Edgard Nóbrega foi pego com a mão na massa praticando um “mensalinho”. Filmaram o candidato a prefeito de São Caetano do Sul pedindo uma boa grana em troca de apoio político. Curioso é que os 17 minutos de imagens foram gravados em 2009. Nóbrega pede R$ 100 mil para conseguir se tornar presidente municipal do PT e garantir uma oposição tranquila ao governo do prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior (PTB), - eleito em 2008. Na cena de corrupção, Nóbrega alegou que - para ser presidente do partido - teria que pagar uma taxa por voto e que seriam necessários 600 para ser eleito. O agora ex-candidato citou o valor de R$ 100 mil para ter "um aliado ou um adversário leal". Nóbrega venceu o Processo de Eleições Diretas (PED) e assumiu o cargo, facilitando a vida do Júnior.

Voltando ao mensalão maior, a imagem que ilustra este artigo merece uma profunda reflexão. Será que já não começou um processo de formação da imagem de um super-herói brasileiro? Parece que sim. O Barbosa não é o velho Abelardo (o Chacrinha). Mas o ministro está com tudo e não está prosa. A petralhada já está com medinho. Imagina se o Barbosa resolve pedir aposentadoria depois do mensalão, de onde saírá como herói, alegando que não aguanta mais tanta dor na coluna? E depois, em 2014, uma leve pressão o faz retornar ao cenário público como candidato à sucessão da Dilma?

Já tem petralha pensando nisto. E muita gente boa – que não é pretralha, já aventa tal hipótese como algo bem plausível. Agosto foi o mês de um duro desgosto para a petralhada. Espera-se que setembro se torne ainda pior para a quadrilha que tomou de assalto a política brasileira e os cofres públicos, por sede de poder, por mera vaidade ou por simples necessidade de roubar mesmo.

Ironicamente indicado por Luiz Inácio Lula da Silva para o STF, Joaquim Benedito Barbosa Gomes está com tudo. Se não ficar prosa além da conta, tem tudo para ter um futuro surpreendentemente brilhante fora do admirável mundo dos semideuses togados. O fã clube do católico divorciado no Facebook (http://www.facebook.com/MinistroJoaquimBarbosa?filter=2) lança até uma chapa presidencial para 2014 com o “time dos sonhos”: Joaquim Barbosa para Presidente, Eliana Calmon para vice e General Augusto Heleno para ministro da Defesa. Está lá no facebook para quem quiser ver...

Só estão esperando ele dar o grito de guerra: “Terezinha...”. E sair em campanha vestindo aquela capa parecida com a do Batman... Se a Águia apoiar, o negócio tem tudo para decolar...

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

sábado, 1 de setembro de 2012

Lula Assinou Lei Para Encobrir Roubo do Dinheiro Público


Transcrito da Folha de São Paulo.

Pela reportagem abaixo transcrita, podemos ver que Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de peculato, crime de ofício, ao assinar uma lei que beneficiava os que desviavam recursos públicos para Marcos Valério.

Este em contra partida enviava parte do dinheiro roubado do povo brasileiro para o PT que utilizava estes recursos para a compra de votos de deputados e para o enriquecimento ilícito de muitos.

Lula deveria estar no banco dos réus. Não está por um ato de covardia do Procurador Geral da União e da Oposição.

Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser trancafiado em uma cela de segurança máxima e a chave jogada fora.

Nunca na história deste país um presidente da república e um partido político roubaram tanto do povo brasileiro.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, afirmou ontem em plenário que um projeto de lei foi alterado propositalmente para influenciar o julgamento do mensalão e beneficiar alguns dos réus.

Para o ministro, a manobra "é um atentado veemente, desabrido, escancarado" à Constituição. A declaração refere-se à lei 12.232, sancionada pelo então presidente Lula em 2010.

O texto trata da contratação de publicidade por órgãos públicos e durante sua tramitação na Câmara foi alterado por deputados do PT e do PR, partidos que têm membros entre os réus.

Britto diz que a redação "foi intencionalmente maquinada" para legitimar ação pela qual réus eram acusados.

O episódio citado começou em 2008, quando o ex-deputado e hoje ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), apresentou o projeto.

Ele regulava, entre outras coisas, os repasses do "bônus-volume", que são comissões que as agências recebem das empresas de comunicação como incentivo pelos anúncios veiculados.

No processo do mensalão, o Ministério Público acusou empresa de Marcos Valério Fernandes de Souza de ficar com R$ 2,9 milhões de bônus que deveriam ser devolvidos para o Banco do Brasil, contratante da empresa.

A acusação diz que o dinheiro foi desviado para abastecer o esquema de compra de votos no Congresso.

A proposta original de Cardoso permitia que as agências ficassem com o bônus, mas era clara: a lei só valeria para contratos futuros.

Uma mudança feita na Comissão de Trabalho em 2008, porém, estendeu a regra a contratos já finalizados.

O relator do projeto na comissão foi o deputado Milton Monti (SP), do PR, partido envolvido no mensalão e que tem um dos seus principais dirigentes, o deputado Valdemar da Costa Neto, como réu.

Durante a discussão, o então deputado Paulo Rocha (PT-PA), também réu no caso do mensalão, pediu uma semana para analisar o texto.

Logo depois, Monti abriu prazo para emenda. O deputado petista Cláudio Vignatti (SC) apresentou sugestões, entre elas a que estendia a aplicação da lei a licitações abertas e contratos em execução. Monti não só acatou a sugestão como incluiu os contratos encerrados.

O texto seguiu a tramitação e virou lei, que foi usada em julho pelo Tribunal de Contas da União para validar a ação de Valério de ficar com os R$ 2,9 milhões. A decisão, porém, está suspensa.

Ontem Ayres Britto disse que a mudança no projeto de lei é "desconcertante". "Um trampo, me permita a coloquialidade, à função legislativa do Estado."

OUTRO LADO
Milton Monti (PR-SP) e Cláudio Vignatti (PT-SC) negam relação entre a alteração na lei e o julgamento.

Vignatti disse que sugeriu mudanças a pedido de Monti para atender a frente parlamentar da comunicação social, presidida por Monti. "Não tive intenção de prejudicar ou beneficiar alguém."

Monti confirmou que a mudança no texto foi pedida pelo setor de publicidade, porque as agências já retinham o bônus-volume: "Era uso e costume. O foi que foi feito antes estava errado? Então foi botado na lei".

Dalto Pastore, ex-presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade, afirmou que a entidade pediu que a nova lei também atingisse contratos anteriores.
(RUBENS VALENTE, NÁDIA GUERLENDA, LEANDRO COLON, FELIPE SELIGMAN, FLÁVIO FERREIRA E MÁRCIO FALCÃO)

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.

A bela modelo pernambucana Emanuela de Paula

Colômbia se torna a segunda maior economia sul-americ​ana.

Vista aérea de Bogotá-Colombia
O ministro da Fazenda da Colômbia, Juan Carlos Echeverry, anunciou nesta sexta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) do país superou o da Argentina e se tornou o segundo maior da América do Sul.
Echeverry apresentou esse dado em entrevista à emissora "Caracol Radio" como "a grande notícia de (sua) saída" do gabinete, a primeira confirmada pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, no dia 23 de agosto dentro de sua reforma ministerial.
"A Colômbia superou a Argentina no PIB, somos a segunda economia da América do Sul depois do Brasil e a terceira em tamanho depois de Brasil e México. Isto era um sonho", declarou.
Echeverry destacou que, nos dois primeiros anos do governo de Santos, a economia colombiana ultrapassou a venezuelana e "agora passou a argentina".
"A Colômbia segue com muito ímpeto, estamos fazendo as coisas bem feitas e avançando", enfatizou, mostrando-se confiante de que seu sucessor, o até agora ministro de Minas e Energia, Mauricio Cárdenas, seguirá esta tendência durante sua gestão.
Em outra entrevista para o site do jornal "El Tiempo", Echeverry afirmou que, de acordo com as taxas de câmbio da última quarta-feira, o PIB projetado para este ano na Colômbia chega a US$ 362 bilhões (R$ 742,35 bilhões), e o da Argentina é de US$ 347 bilhões (R$ 711,59 bilhões).
A substituição de Echeverry por Cárdenas corresponde a um pedido pessoal do economista. O presidente Santos disse que Echeverry pode ser candidato a ocupar "uma posição importante no Fundo Monetário Internacional.( Revista Exame )
COMENTO: Alguém ainda tem dúvidas que a jurássica Cristina Kirchner está destruindo a Argentina? Alguém ainda crer que se o Brasil se afastar dos princípios do Plano Real ( e está fazendo para beneficiar políticos corruptos e pródigos com dinheiro público ) seguirá o caminho argentino?

Ayres Britto afirma que Lei foi alterada para influenciar o julgamento do mensalão.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, afirmou em plenário que um projeto de lei foi alterado propositalmente para influenciar o julgamento do mensalão e beneficiar alguns dos réus.
Para o ministro, a manobra "é um atentado veemente, desabrido, escancarado" à Constituição. A declaração refere-se à lei 12.232, sancionada pelo então presidente Lula em 2010.
O texto trata da contratação de publicidade por órgãos públicos e durante sua tramitação na Câmara foi alterado por deputados do PT e do PR, partidos que têm membros entre os réus.
Britto diz que a redação "foi intencionalmente maquinada" para legitimar ação pela qual réus eram acusados.
O episódio citado começou em 2008, quando o ex-deputado e hoje ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), apresentou o projeto.
Ele regulava, entre outras coisas, os repasses do "bônus-volume", que são comissões que as agências recebem das empresas de comunicação como incentivo pelos anúncios veiculados.
No processo do mensalão, o Ministério Público acusou empresa de Marcos Valério Fernandes de Souza de ficar com R$ 2,9 milhões de bônus que deveriam ser devolvidos para o Banco do Brasil, contratante da empresa.
A acusação diz que o dinheiro foi desviado para abastecer o esquema de compra de votos no Congresso.
A proposta original de Cardoso permitia que as agências ficassem com o bônus, mas era clara: a lei só valeria para contratos futuros.
Uma mudança feita na Comissão de Trabalho em 2008, porém, estendeu a regra a contratos já finalizados.
O relator do projeto na comissão foi o deputado Milton Monti (SP), do PR, partido envolvido no mensalão e que tem um dos seus principais dirigentes, o deputado Valdemar da Costa Neto, como réu.
Durante a discussão, o então deputado Paulo Rocha (PT-PA), também réu no caso do mensalão, pediu uma semana para analisar o texto.
Logo depois, Monti abriu prazo para emenda. O deputado petista Cláudio Vignatti (SC) apresentou sugestões, entre elas a que estendia a aplicação da lei a licitações abertas e contratos em execução. Monti não só acatou a sugestão como incluiu os contratos encerrados.
O texto seguiu a tramitação e virou lei, que foi usada em julho pelo Tribunal de Contas da União para validar a ação de Valério de ficar com os R$ 2,9 milhões. A decisão, porém, está suspensa.
Ayres Britto disse que a mudança no projeto de lei é "desconcertante". "Um trampo, me permita a coloquialidade, à função legislativa do Estado."

Novos tempos: Major do exército casa com namorado.

O Casal oficializa a união
Decididamente, estamos vivendo novos tempos.O Major VALÉRIO, do Exército Brasileiro, Chefe da Unidade de terapia Intensiva do H Mil A SP (Hospital Militar de Área de São Paulo, antigo H Ge SP), casou-se em 03 maio de 2012, com seu namorado Wellington, na cidade de São Paulo!
O fato é inédito para militares do Exército Brasileiro. Alguns Oficiais e Praças do Comando Militar do Sudeste (CMSE), ficaram estarrecidos! Mas não demonstraram constrangiumento ou aparentaram reação preconceituosa, mas o fato surpreendeu a todos.
E demonstram viver, a dois, com normalidade.
O jovem casal poderá, inclusive, solicitar ao Comando da 2ª Região Militar o PNR (Próprio Nacional Residencial - apartamento funcional para Oficiais e seus familiares), e, havendo apartamento vago, o Oficial e seu companheiro ( conjuge), poderá morar na Vila Militar para Oficiais, onde não poderão sofre qualquer tipo de discriminação, por parte de outros militares ou seus familiares!
O Exército, a Marinha e a Força Aérea estão tendo que se adequar às novas realidades do nosso Brasil.
Segundo fontes ligadas às famílias, tradicionais, dos militares, paira um certo temor de que qualquer procedimento que caracterize surpresa ou admiração possa ser considerado como discriminatório e serem processados, já que as leis na era petista são muito rigorosas neste sentido, enquanto afrouxa a punição aos criminosos de toda ordem.
Alguns crêem que o casal de homens, andando de mãos dadas, trocando carícias e beijos na Vila Militar possa chamar a atenção de todos, inclusive de crianças, já que adaptação, com esta realidade, demandará algum tempo, inclusive na relação social como eventos (jantares e cerimonias) no Quartel, onde o militar deverá fazer  presença, obrigatóriamente fardado, com os cônjuges (esposas e maridos).

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MEU SONHO DE CONSUMO.

 
 
 
A  TURMA DO BARULHO E SEU GRANDE CHEFE
 
 
 
 
 

O MENSALÃO EXISTIU?

Goleada lava alma do Brasil Decente

Peluso corrige voto e aumenta pena

Depois de condenar em bloco o deputado petista João Paulo Cunha, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, o publicitário Marcos Valério e seus sócios, o ministro Cezar Peluso fez nesta quinta-feira uma correção em seu voto durante o julgamento do mensalão.Como se aposenta compulsoriamente na próxima semana, Peluso antecipou a dosimetria da pena dos condenados e hoje retificou a proposta de reclusão de Pizzolato. Para o magistrado, o ex-diretor do BB deve cumprir pena de 12 anos e um mês de reclusão em regime fechado, além de 195 dias-multa.

O mensalão existiu?

UM PETRALHA NA CADEIA

PRESIDENTE DO STF ACABA DE ENTERRAR UM DOS LADRÕES DO DINHEIRO PÚBLICO O PTRALHA JOÃO PAULO CUNHA.

Ayres Britto sela a condenação do deputado petista pelos três crimes de que foi acusado no processo do mensalão: corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

O azar PTista


 
Há uma enquete no blog de Augusto Nunes em que a maioria  das pessoas (84% ao menos até agora), acredita que José Dirceu também será condenado por crime no mensalão.   
 

  
A condenação de João Paulo da Cunha, o 'adorado menininho do PT', seria inacreditável até pouco tempo. Acostumados com a  safadeza política e petista quase legalizada, os brasileiros sempre diziam que o julgamento não daria em nada.
  
Talvez o maior azar PTista tenha sido a demora no julgamento.  Mesmo que neguem está claro o medo que L.I. impunha a todos  (sabe-se lá porque!) enquanto ocupava o assento presidencial no Avião  em que bailava mundo afora.   
 
 
Será que atualmente L.I. continua se dando o direito de fumar suas caríssimas cigarrilhas dentro de quaisquer aviões, da mesma forma que fazia no AeroL.... ?
  
Seja por uma questão de "agradecimento" ou  medo de contradizer quem sempre fez questão de mostrar seu poder, além de ser tão admirado por seu populismo, muitos esperaram sua saída do Palácio para escrever livros e artigos.  Agora, parece que todos, aliviados, soltaram tanto suas amarras quanto suas línguas. Talvez os próprios juízes, com exceção dos tófolis e levandos do STF se sintam, hoje, mais à vontade para agir de maneira justa, o que poderiam não fazer diante da prepotência (da figura) do ex-presidente.
 
 
 Montagem-adaptação

STF RECONHECE O CHEFE E SEUS.........

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dá-lhe, Joaquim!

 
 
Ex faxineiro...ele limpava banheiros no TRE do DF.
Filho de uma dona-de-casa e de um pedreiro...
Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal.
Apaixonado por línguas. Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE.
Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.
É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.
Formou-se em Direito pela UNB, sendo a época o único negro da faculdade.
Passou nos concursos de: Oficial da Chancelaria, Advogado do Serviço Federal, Procurador da República, Professor da Universidade do Rio de Janeiro.
Ahh, ele toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
Então, tá!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Católicos lançam na internet campanha para que Lula devolva crucifixo levado como “presente” da Presidência

A Santa Sé já foi comunicada, e os Bispos brasileiros não ligados ao PT, támbém. Católicos resolveram lançar na internet a campanha “Devolve, Lula!”. O movimento de protesto exige que o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva devolva a o crucifixo que ficava pendurado no gabinete presidencial, no Palácio do Planalto, como mostra a fotografia em que aparece o falecido Presidente Itamar Franco.

Na versão oficial e mentirosa do governo, a representação de Jesus Cristo morrendo por nós na cruz foi levada por Lula “porque foi um dos 11 caminhões de presentes que ele ganhou durante seu governo”. Os revoltados católicos derrubam a informação mentirosa com uma pergunta objetiva: “Se o crucifixo era presente recebido por Lula, como o objeto poderia estar presente nesta foto de Itamar tirada no gabinete presidencial há dezoito anos atrás?”. Por isso resolveram lançar esta “campanha de recuperação do patrimônio público nacional”.

Mesmo que o crucifixo fosse um presente ganho por Lula (o que não é verdade), a legislação brasileira e de vários outros países civilizados determina que os presentes ganhos pelo Presidente da República, no exercício da função, sejam incorporados ao patrimônio público, por serem considerados propriedade do Estado. Se acampanha virtual obtiver grande repercussão, o caso pode até virar um incidente diplomático entre o Vaticano e o governo brasileiro.

sábado, 25 de agosto de 2012

ALGUMAS.

ALGUMAS.

VARRENDO OS LADRÕES PARA DEBAIXO DO TAPETE.
ZOMBADO DO RELATOR E DO POVO BRASILEIRO.
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