sábado, 31 de dezembro de 2011

Descrição preciosa.

Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico,
os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães,
os amantes são brasileiros e tudo é
organizado pelos suíços
Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão,
os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses,
os amantes são suíços e tudo é
organizado pelos brasileiros.

O ridículo Chavez.

O Chavez não se cansa de ser ridículo e patético. Eu iria questionar como é que o povo da Venezuela vota em tal figura, aí eu lembro que o povo brasileiro vota em Lula, em Dilma, em Tiririca, em Jader Barbalho e em tantos outros que deixam o Chavez no chinelo em termos de patético e ridículo.
Eu acho que nenhum outro povo, na face da terra, gosta tanto de ser governado por lixo como o brasieleiro.
*Ester Azoubel, por email, via resistência democrática.

A Coréia do Norte, miserável, teima em ser uma ditadura comunista

Já haviam dito muito coisa sobre a Coréia do Norte, mas nem o comunista mais tarado ousou chamar o país de “próspero”. Boa parte dos estimados 22 milhões de norte-coreanos passa fome. No campo, há relatos freqüentes de… canibalismo! Antes que eu publique a íntegra da nota dos preclaros camaradas do PC do B, exibo duas imagens. A primeira é um mapinha das duas Coréias (a comunista é a vermelha…), para que vocês possam  entender a imagem seguinte.

Muito bem. Agora vejam uma imagem de satélite que registra as duas Coréias à noite. A capitalista, do Sul, hoje um dos países mais desenvolvidos do mundo, é praticamente tomada pelas luzes, sem áreas escuras. Dêem uma olha na Coréia do Norte. É o que o PC do B chama de “economia socialista próspera”.
Agora que vocês podem perceber de forma muito clara (!!!) o que é a prosperidade da Coréia do Norte.

Cegueira

"Apologistas tendem a enaltecer o primeiro ano da presidente Dilma.
Dizem que, afinal, o governo aprovou tudo o que quis e, ademais, os índices de popularidade - comparados aos dos antecessores - são provas cabais de sucesso.
Nada é tão simples: o Executivo enviou ao Congresso somente o inevitável e, ainda assim, não aprovou tudo.
Temeroso, não encarou conflitos nem arcou com os elevados custos de negociação para uma nova agenda."

Políticos cada vez mais "complicados" ...no entanto é preciso ter fé!

"Jucá,Sarney,Renan e Jader no Senado... Meu Deus!"
*Senador Pedro Simon (PMDB/RS), demonstrando desconforto com correligionários

Vermelhos em guerra.

PT se prepara para guerra e já ameaça o PSB
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, diz preparar-se para o embate contra o PSB, em 2014, e ainda garante que a orientação é da presidenta Dilma. Os petistas estão a cada dia mais desconfiados com o comportamento do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, principal estrela do PSB. Dizem abertamente que o PSB não pode insistir numa atitude independente, ou será tratado como inimigo.O crescimento do PSB e sua política de aliança já levou até Lula a fazer reparos às atitudes do governador Eduardo Campos, seu xodó.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


Sensacional. Clipe da Música Paraíba Jóia Rara de Ton Oliveira

>
PARAÍBA JÓIA RARA
Composição: (Ton Oliveira)
>
AQUÍ O SOL NASCE PRIMEIRO
E TÃO DESINIBIDO
E A LUA EXIBE UM ESTRELATO
COM TANTA BELEZA
QUE ATÉ O ALGODÃO SE EMPOLGA
E JÁ VEM COLORIDO
EXIBIÇÕES INEXPLICÁVEIS
DA MÃE NATUREZA
>
AQUÍ ATÉ OS DINOSSAUROS
FIZERAM MORADA
E A GENTE PODE AO SOM
DE JACKSON PANDEIREAR
OUVIR A VOZ QUE NA BANDEIRA
FICOU ESTAMPADA
DAR FRUTOS
QUE O TEMPO E A HISTÓRIA
NÃO VÃO APAGAR
>
EU SOU DA PARAIBA É MEU ESSE LUGAR
A CARA DESSE POVO TEM A MINHA CARA
ENCANTO DE BELEZA QUE ME FAZ SONHAR
LUGAR TÃO LINDO ASSIM PRA MIM É JÓIA RARA
>
QUE BOM ESTAR NO PONTO MAIS ORIENTAL
ASTROLOGICAMENTE SER UM ARIANO
RIMAR COMO UM AUGUSTO TÃO ANGELICAL
EU SOU MUITO FELIZ, EU SOU PARAIBANO

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Hugo Chávez encerra o ano com o "Oscar da piada pronta".

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, qualificou nesta quarta-feira como "muito estranha" a sucessão de diagnósticos de câncer de vários líderes e ex-presidentes da América Latina e levantou a possibilidade de alguém ter desenvolvido "uma tecnologia para induzir" esta doença. Em um ato de promoção de militares transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, Chávez inclusive recomendou cuidados extras a Evo Morales, presidente da Bolívia, e Rafael Correa, do Equador.

Depois que nesta terça-feira foi divulgado que sua colega argentina, Cristina Fernández de Kirchner, tem um tumor na glândula tireóide, Chávez, que está se recuperando de um câncer, considerou que "é muito difícil explicar" o que está acontecendo. O venezuelano frisou que não quer "lançar nenhuma acusação temerária", mas questionou: "Seria estranho que tivessem desenvolvido uma tecnologia para induzir o câncer e ninguém saiba até agora e se descubra isto apenas dentro de 50 anos?".

Nesse contexto, Chávez lembrou o caso de centenas de guatemaltecos submetidos a experimentos com sífilis por parte dos Estados Unidos nos anos 1940. "Não sei, só deixo a reflexão, mas isto é muito, muito, muito estranho", sustentou o presidente, que foi operado de um tumor na região pélvica no último dia 20 de junho.

Chávez lembrou que, com o diagnóstico de Cristina, já são vários os líderes da região que passaram por esta situação, como a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo. O venezuelano também mencionou o líder cubano Fidel Castro, que se afastou do poder em 2006 por uma doença não confirmada oficialmente, mas que acredita-se também possa ser câncer.
"Fidel sempre me disse: Chávez, tome cuidado, esta gente desenvolveu tecnologias, cuidado com o que come, cuidado com uma pequena agulha e te injetam não sei o quê", relatou ao lembrar uma conversa com o cubano. "Em todo caso, repito, eu não estou acusando ninguém, só estou fazendo uso da minha liberdade para refletir e emitir comentários perante fatos muito estranhos e difíceis de explicar", concluiu.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

6ª Economia, com incomPTência na Educação, adianta?

Soa como deboche a celebração midiótica de que o Brasil supera a Inglaterra e se torna a sexta economia mundial. Piada sem graça por dois motivos graves. Primeiro, a renda per capita do brasileiro corresponde a um terço da renda do cidadão inglês e demoraríamos uns 20 anos, se nada der errado, para atingir o padrão de vida deles. Segundo, é sacanagem falar em desenvolvimento em um País com nosso desqualificado nível de educação básica.

Os principais problemas da educação estão justamente no ensino básico, principalmente, no médio. Do total de 63,4% dos jovens com 16 anos que concluíram o ensino fundamental em 2009, apenas 26,3% tiveram aprendizado adequado em português e 14,8% em matemática. Do total de 50,2% dos jovens com 19 anos que terminaram o ensino médio, apenas 29% demonstraram aprendizado adequado em português e 11% em matemática.

Outro sinal do caos no ensino. A tal Prova ABC de 2011 revelou que apenas 53% dos alunos que concluíram o 3º ano do ensino fundamental aprenderam o que era esperado em leitura e 43% em matemática. Pior que a deles só a situação de 3,7 milhões de crianças e jovens (de 4 a 17 anos) ainda fora da escola – conforme dados alarmantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009.

Os números indicam que o Brasil cultiva milhões de analfabetos funcionais. Pessoas que não sabem ler de verdade. Têm pouca ou nenhuma capacidade de interpretar a realidade. Estudantes mal formados não conseguem raciocinar com lógica, por deficiência matemática e lingüística. São sujeitos despreparados para a vida e para o mundo do trabalho.

Para agravar ainda mais o quadro básico de deseducação, desde criancinhas, os jovens são massacrados por métodos de ensino imbecilizantes, focados na “decoreba” e no adestramento, que só contribuem para a consolidação do senso comum modificado – a base de “pensamento” da maioria dos midiotas facilmente “mobilizados” ideologicamente. Assim temos, de sobra, massas de manobra - e não cidadãos.

O governo Dilma e Fernando Haddad no Ministério da Educação Capimunista (MEC) foram tão incomPTentes que sequer conseguiram aprovar, este ano, o Plano Nacional de Educação (PNE), criado pela Lei 10.172, em 2001, para estabelecer um programa decenal para a educação no País, com a fixação de diretrizes e metas, além de estratégias para concretizá-las.

Dilma e Haddad também foram altamente incomPTentes na aplicação da Lei 11.738, que instituiu o piso nacional dos professores. Ninguém sabe como o piso será reajustado em 2012. Em abril passado, o Supremo Tribunal Federal julgou constitucional sua aplicação, apesar da gritaria de prefeitos e governadores.

Em janeiro, o Brasil ganha de presente um novo ministro da Educação Capimunista. Vem aí Aloizio Mercadante. Mas o filho do General Oliva (conhecido linha-dura dos tempos da dita-mole) não vai aplicar no MEC o modelo de ensino de qualidade e eficiência dos Colégios e Instituições Militares.

Mercadante usará o ministério apenas para seu plano pessoal, como escadinha para uma candidatura a governador de São Paulo, vice-presidente ou, quem sabe até, Presidente da República, em 2014. A Educação que se dane! A sindicalagem petralha só usa a bandeira da educação para melhorar o salário de parasitas que fingem dar aula na máquina pública que ensina ninguém – a não ser bobagens ideológicas. PT, Lula Dilma e a PQP não têm estratégia, de verdade, para a Educação no Brasil.

Por isso, é pura safadeza propagandear a retórica de que somos agora a sexta economia mundial, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,51 trilhões – conforme dados do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios do Reino Unido. O FMI (Fome Miséria e Ignorância) adverte que apenas em 2032 o Brasil poderá alcançar o padrão de vida hoje desfrutado pelos britânicos (em crise). Isto porque temos uma renda per capita de apenas US$ 12.916 – segundo dados do mesmo FMI.

A atual propaganda desenvolvimentista não passa de picaretagem com números manipulados teoricamente. Na prática, se continuarmos submetidos ao desinvestimento e à desqualificação na Educação Básica, jamais atingiremos o padrão de vida dos súditos da Rainha.

No máximo, continuaremos sendo a eternamente rica colônia de exploração, mantida artificialmente na miséria e ignorância, para que a Oligarquia Financeira Transnacional continue nos explorando – como bem faz há mais de 500 anos. Os poderes globalitários devem estar rindo da nossa cara... Até quando, nos midiotas, vamos deixar? Responda quem puder e quiser...

Brasil pendura a posição de PIB no pescoço e esconde a posição de IDH no bolso.

E o governo petista fanzendo oba oba porque o PIB do Brasil ultrapassou o Reino Unido?
Masescondem que a diferença de IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) continua a mesma: Reino Unido: 28º lugar - Brasil: 84º lugar.
A IDH do Brasil esta para UK como o do Maranhão pra Suécia, o Brasil consegue ter um IDH menor que o das Ilhas Maurício (um cafundó do Oceano Índico) e da Sérvia (passou por guerras e boicote da UE).
 
A subida muito mais rápida do PIB que do IDH exprime com razoável precisão as escolhas (e alianças) estratégicas feitas pelo governo do PT
 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Verônica Serra desmonta os mercadores de reputações​.

Leiam, abaixo, a nota oficial de Verônica Serra, perseguida pela esgotosfera e pelos bandidos a serviços de petistas e de um certo tipo de tucano que coloca o seu projeto pessoal acima de qualquer coisa, inclusive da lei:

Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família com mentiras e torpezas.
    1. Quais são os fatos?
    - Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
    - Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
    - Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
    - Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
    2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
    3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.
    4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
    5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
    6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.
    7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
    8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
    9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.
    10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
    11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.
    12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo,  da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
    13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.
    14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.

Reposição da inflação anual relativa à remuneração dos servidores públicos.

 

A atual Presidente da República tem relutado em cumprir diretriz expressa desta, ao deixar de proceder à reposição da inflação anual relativa à remuneração dos servidores públicos (artigo 37, X).
Um país democrático cumpre leis – sobretudo, a Constituição Federal. Sabido que a atual Presidente da República tem relutado em cumprir diretriz expressa desta, ao deixar de proceder à reposição da inflação anual relativa à remuneração dos servidores públicos (artigo 37, X).
Especificamente quanto dos magistrados – trabalhadores como quaisquer outros, com a qualificação ínsita à missão de julgar –, existe o declarado propósito de não fazê-lo, deixando-os fora do orçamento da União, numa inequívoca demonstração de desrespeito à lei e a ferir a autonomia financeira e a independência do Poder Judiciário (artigos 99 e 2º da Constituição).
Por aí se vê, sem dúvida, da tipificação do chamado crime de responsabilidade da Presidente da República, ao atentar contra a Constituição Federal (cujo primado deve sobrepairar sobre o interesse e a conveniência das pessoas, sejam quais forem e venham donde vierem) e, especialmente, contra o livre exercício do Poder Judiciário, a lei orçamentária e o cumprimento das leis (art. 85, caput e II, VI e VII).
Qualquer um de nós, uma vez descumprida a lei, seríamos incursos nas "penas da lei" (aspas minhas). Porém, neste País, ao que parece, a par da ilusão de que se está em ambiente genuinamente democrático, há pessoas acima das leis e da Constituição Federal.
De fato, quando esta manda se faça algo e é descumprida, espera-se pague o infrator, seja quem for, nos termos da lei, pelo ilícito. É que, repita-se, a lei é feita para que todos a cumpram – irrestrita e indistintamente. Na medida em que o texto Constitucional é aviltado, e por quem mais e melhor lho haveria de observar, está-se num País sem Lei, em que a vontade pessoal dalguns sobrepõe-se aos reais interesses de muitos, coisa própria de ditaduras.
E não nos venha com o velho e surrado discurso do desculpismo político, que a nada justifica ou explica. Se claro o comando da Constituição Federal, só cabe cumpri-lo; senão, que se mude a Constituição. O que se não pode admitir é que uma ou algumas pessoas, ou partidos políticos, façam de conta – impunemente – que o Brasil lhes é propriedade particular, à disposição daquilo que bem queiram fazer. De fato, passou o tempo das capitanias hereditárias, dos feudos e particularismos tão em voga noutras eras.
No verdadeiro jogo democrático (e não num simulacro de democracia, como parece ser o caso do Brasil), hão de prevalecer regras de convivência que se imponham a todas as pessoas. Para que se use de ditado popular, "é o fim da picada" (aspas minhas) se bater no peito e dizer-se democrata quem, de forma bisonha, à vista de texto legal expresso, quanto claro, afirme lho vá descumprir. Só mesmo num país de gente despreparada; inclusive, para gerir seus destinos.
Mais grave, num desgoverno permeado por múltiplos escândalos de corrupção, verdadeiras "pontas de iceberg", a denotarem desvio de dinheiro público, que, se corretamente usado, muito haveria de beneficiar o povo. Todavia, mais vale a retórica torta do conhecido "discurso pra boi dormir" (no jargão popular), a tudo apagar e chancelar o império da impunidade.
Lamentavelmente, sequer se pode falar em democracia sob risco, pelos sinais evidentes da inexistência da própria democracia – conceitualmente considerada. Muito difícil viver num País onde, no mais das vezes, fica o dito pelo não dito, mercê da manipulação populista dum povo massacrado pela falta de cultura e esclarecimento, vítima indefesa e inconsciente de manobras contra si realizadas.
Nesse contexto, cabe-nos fazer nossa parte – por menor o seja. Brademos, pois, pelo estrito cumprimento das leis. Gritemos, a longos haustos, pelo exercício pleno da cidadania, torcendo para que os homens de bom senso (pois também os há imersos nesse meio adverso), dos respectivos segmentos de Poder, lutem pela prevalência dos ditames Constitucionais, na realização futura do Brasil democrático com que sonhamos!
  - Juiz de Direito em São Paulo, mestre em Direito Processual Civil pela PUC/SP.