terça-feira, 19 de junho de 2012

Ranking Políticos

Collor vaiado na Rio+20

 

O ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) foi vaiado na tarde de ontem, segunda-feira (18), durante os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, evento que integra a programação oficial da Rio+20.
Sentado na primeira fila do debate sobre água, que começou às 15h30, o senador teve a presença anunciada pela moderadora do evento, a jornalista da Al Jazeera Lucia Newman, que se disse honrada com a participação dele.
A reação inicial do público -- composto em grande parte por estrangeiros -- foi uma salva de palmas. Mas, quando os aplausos cessaram, teve início uma vaia ao ex-presidente.
Como Collor está numa área reservada para convidados, a reportagem não conseguiu falar com ele.
Organizados pelo governo brasileiro, os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável fazem parte da programação oficial da conferência e contam com dez paineis sobre temas considerados prioritários para o desenvolvimento sustentável.
Cada um desses paineis tem como missão selecionar três recomendações que depois serão levadas aos chefes de Estado e de governo que participam do encontro de cúpula.

Vergonha: A união de homens que não parecem tê-la.

(Brazil Photo Press/Folhapress)
O ex-presidente Luiz da Silva e o pré-candidato do PT, Fernando Haddad, unem-se ao deputado federal Paulo Maluf, antes inimigos históricos.
Juntos, em uma estranha aliança, Maluf e Lula selam apoio do PP a Haddad, antes dversários históricos, trocam a ideologia por tempo na televisão.
É um momento vergonhoso da história da política brasileira: Luis da Silva e Paulo Maluf, antagonistas históricos, e dos mais renhidos, de mãos dadas para dar à luz o "novo homem" Fernando Haddad, candidato petista à prefeitura de São Paulo.
O encontro aconteceu na tarde de ontem, segunda-feira, quando o Partido Progressista (PP) do deputado federal Paulo Maluf assegurou o apoio à chapa encabeçada pelo PT nas eleições municipais deste ano.
*Adaptação de parte do texto de Thais Arbex, na Folha.

Renovação do quê?

No vale tudo pelo "pudê", vale até dizer que Luiza Erundina é renovação na política.
Acho que as Ratazanas Vermelhas, além do desespero em ver que a invenção do Sebento para a prefeitura de SP não decola, eles, acima de tudo, acreditam que TODO paulistano é burro.
O desespero do Sebento é tamanho, e a fome de poder da velha decadente política é tão grande, que ela descarada e hipócritamente aceitou se aliar com os que a expulsaram do partido. Quanta ética e quanto amor próprio essa senhora tem.
Definitivamente pragmatismo, programa e ideologia, palavras em desuso pela politicalha da pocilga. Principalmente pelas Ratazanas vermelhas que mostraram que fazem acordos até com o Cramulhão em troca de apoio.
O que importa é o voto e o poder pelo dinheiro.
Certamente que para o Paulistano que JAMAIS vota em um PTralha as alianças políticas imundas que estão sendo feitas pelo pleito paulista não fazem a mínima diferença.
Mas para aquele otário militonto e burro que luta e acredita no PT, essa união não passa de um baita tapa na cara, mas quem disse que militonto PTralha pensa, não é?
E as "zopozissão" tem material e motivos de sobra para bater até a exaustão nos ratos vermelhos nesta campanha.
Mas conhecendo a covardia dos Tucanos...
Então...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Forças Armadas do Brasil: treinados, armados e mal pagos

Os mais de 339 000 homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica viram seus salários serem achatados ao longo dos anos, o que criou distorções absurdas. Um comandante de porta-aviões, por exemplo, ganha menos que um gráfico do Senado Federal

Carolina Freitas e Gabriel Castro
Soldados do exército brasileiro Soldados do Exército Brasileiro: muita responsabilidade, pouca remuneração (Orlando Brito)
Neste domingo, familiares de militares marcharam pela orla da Praia de Copacabana no Rio de Janeiro em um protesto por aumento salarial. A manifestação, batizada de “panelaço”, aproveitou a presença de autoridades do governo e representantes internacionais no Forte de Copacabana para a Conferência Rio+20 para dar visibilidade à causa. Dados levantados pelo site de VEJA mostram a discrepância salarial entre os militares – que somam um efetivo de 339 364 homens - e os demais servidores públicos federais. Um operador de máquina do Senado Federal, responsável por colocar em funcionamento as máquinas do serviço gráfico da Casa, por exemplo, recebe salário de 14 421,75 reais. A vaga, preenchida por concurso, exige apenas Ensino Fundamental completo. Enquanto isso, um capitão-de-mar-e-guerra, o quarto posto mais alto dentro da hierarquia da Marinha e responsável, por exemplo, por comandar um porta-aviões, recebe remuneração de 13 109,45 reais. Veja outras comparações salariais e quanto ganha quem comanda as tropas ao final desta reportagem.

Os militares da ativa são proibidos de se manifestar. Por isso, escalaram suas mulheres para ir às ruas. Ivone Luzardo preside a União Nacional das Esposas de Militares (Unemfa) e é uma das articuladoras do protesto deste domingo. Ela causou alvoroço em março ao subir a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, de uso restrito da presidente. Tudo para chamar a atenção para as reivindicações salariais da categoria. Em maio, conseguiu entregar nas mãos da presidente um ofício com um pedido de audiência. Não obteve resposta. “O governo precisa separar a história da realidade”, afirma Ivone. “Os militares assumiram o poder nos anos 1960 porque ninguém queria um país comunista. Os que hoje estão no governo eram contra os militares na época. Criou-se um revanchismo.”

Outro líder do movimento é o militar reformado Marcelo Machado. Ele presidente a Associação Nacional dos Militares do Brasil, fundada há um ano e com sede no Rio de Janeiro e em Brasília. “A insatisfação é geral. Enquanto os comandantes das Forças Armadas têm salário de ministro, nós ficamos a pão e água”, diz Machado. “Os colegas não podem se manifestar, mas, por ser reformado, tenho sorte de ninguém poder me punir.” O movimento vem ganhando força a ponto de as duas associações terem marcado para 30 de agosto o 1º Congresso Nacional da Família Militar. 

Sob a condição de anonimato, pelo temor de represálias, militares da ativa e da reserva aceitaram conversar com a reportagem do site de VEJA. Eles narram uma rotina de dificuldades financeiras, endividamento e condições precárias para as famílias de militares que são transferidos de cidade. “Há militares com 25 anos de serviço em capitais que residem em quarteis, em alojamentos paupérrimos, com a família a 200 quilômetros de distância, onde podem pagar pelo aluguel”, relata um subtenente com 27 anos de Exército.


Arte mostra o contracheque de um militar

Um capitão do Exército da reserva aceitou mostrar seu contracheque (veja detalhes na ilustração ao lado). Ele tem 60% de seu soldo, de 5 340 reais, comprometido com empréstimos e financiamento imobiliário. Ao soldo somam-se gratificações pelo tempo de serviço e por especialização na profissão que dobram o valor da remuneração. Mesmo assim, ele chega ao final do mês com salário líquido de pouco mais de 3 000 reais depois de 37 anos de dedicação às Forças Armadas. “A vida militar é um sacerdócio, não um emprego. Tenho sangue verde-oliva”, diz o orgulhoso senhor de 57 anos. “Porém, acho injusto um capitão contar o dinheiro para poder trocar de carro enquanto um funcionário de nível médio do Senado anda de automóvel importado.”

Entre as reivindicações das associações de familiares está o pagamento imediato de um porcentual de 28,86%, concedido por lei aos servidores públicos em 1993, durante o governo Itamar Franco, mas nunca entregue aos militares. Em 2003, o Supremo Tribunal Federal editou uma súmula garantindo o pagamento às tropas. Em 2009, a Advocacia-Geral da União reconheceu a decisão. De acordo com o Ministério da Defesa, no entanto, o estudo para pagamento do reajuste está sob análise do Ministério do Planejamento. “A implementação de novos valores dependerá de análise do governo federal, observada a conjuntura econômico-financeira do país”, informou a Defesa. O ministério informou ainda que tem dialogado com o Planejamento “visando a melhoria da remuneração dos militares das Forças Armadas”. Não há, no entanto, previsão de quando pode haver uma resolução sobre o assunto.

Em 2011, a folha de pagamento das três Forças somou 46,56 bilhões de reais, sendo 17,54 bilhões de reais destinado ao pessoal ativo e 29,02 bilhões de reais para inativos e pensionistas.

Fuga da carreira militar - A pouca atratividade financeira da carreira tem feito minguar os quadros das Forças Armadas. Levantamento feito com base em dados do Diário Oficial da União mostra que, de janeiro de 2006 até maio de 2012, 1 215 militares deixaram a carreira. O Exército foi a força que mais perdeu pessoal, 551 homens, seguido pela Marinha, 405, e Aeronáutica, 229. Os detalhes estão no gráfico abaixo. O estudo foi organizado pela assessoria do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), porta-voz das tropas no Congresso. “Tem muitos oficiais saindo para ganhar mais em outras áreas. E o gasto que o governo tem para formar um militar é altíssimo”, afirma Bolsonaro. “O governo usa o pretexto da indisciplina para nos subjugar.” Continue a ler a reportagem aqui.

Arte mostra número de militares que pediram exoneração desde 2006


As associações de familiares procuraram um por um os parlamentares para pedir a eles apoio para pressionar o governo Dilma Rousseff a conceder aumento. Os apelos tiveram pouca reverberação no Congresso. Além de Bolsonaro, apenas o senador Roberto Requião (PMDB-PR) deu sinais de apoio à causa. Em audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Casa com o ministro da Defesa, Celso Amorim, Requião falou sobre a necessidade de valorizar a carreira militar e sugeriu o agendamento de um encontro na comissão, com a presença do ministro, para tratar do assunto. Até agora, nada está marcado, no entanto.

Promessas - Apesar de todos os entraves agora colocados pelo governo, um plano de reajustes para a categoria estava previsto na Estratégia de Defesa Nacional, lançada em 2008, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e, ainda, em uma carta da então candidata à Presidência Dilma Rousseff, de 2010. Diz o documento assinado por Dilma e entregue à época aos representantes das Forças Armadas: “Os índices de reajuste salarial conquistados nos últimos dois mandatos presidenciais são uma garantia de que continuaremos efetuando as merecidas reposições.” As tropas, unidas, continuam à espera. 
Arte mostra salário de militares



Responsabilidades demais, remuneração de menos

A defasagem dos rendimentos dos militares fica mais evidente quando os salários são comparados aos de funcionários do Congresso Nacional, que estão entre os mais bem pagos do serviço público. Veja quatro exemplos dessa distroção

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Faixa salarial: até 5 000 reais


NAS FORÇAS ARMADAS
Cargo: Primeiro-sargento
Salário: 4 844 reais
Atribuições: Na Aeronáutica, uma das funções é coordenar o controle do tráfego aéreo em aeroportos
NO CONGRESSO NACIONAL
Não existem servidores efetivos nessa faixa salarial. Faxineiros e ascensoristas, terceirizados, são os únicos a receber valores abaixo de 5 000 reais

domingo, 17 de junho de 2012

Os filhotinhos.

Politburo à brasileira?

PEC faz do Senado instância de recurso ao STF
...
Um grupo de senadores ligados ao ex-presidente Lula articula discretamente uma Proposta de Emenda Constitucional baseada em um princípio explosivo: estabelecer o próprio Senado Federal como instância recursal ou revisora de decisões adotadas pelo Supremo Tribunal Federal que envolvam matérias constitucionais.
Na prática, o Senado teria mais poderes que o próprio STF em decisões judiciais. (Claudio Humberto)
Luiz da Silva, através de seus prepostos, tentando "queimar" a Constituição

sábado, 16 de junho de 2012

Porque hoje é Sábado, uma bela mulher.


A bela Juliana Paes, a nova "Gabriela" na TV

Efeitos colaterais do Bolsa Família (Editorial)


Desde o surgimento dos primeiros programas de transferência de renda, mediante contrapartidas, já se passaram quase duas décadas, período mais do que suficiente para este tipo de ação social sofrer aperfeiçoamentos.
As primeiras “bolsas” — surgidas em 1994 e 95, em Campinas, na gestão do prefeito tucano José Roberto Magalhães Teixeira, e em Brasília, quando era governador Cristovam Buarque, então PT — atendiam a um desejo consensual da sociedade brasileira, consolidado na redemocratização, em 85: combater a pobreza.
Ficara para trás, como símbolo do regime ditatorial, o lema do “primeiro, acumular, para depois distribuir”.
No início, o recebimento do benefício era condicionado à manutenção dos filhos na escola. Daí ter sido chamado em Brasília de “Bolsa Escola”. Depois, na Era FH, o leque de contrapartidas começou a ser ampliado, surgiram outros programas com subsídios ao pobre, até chegar o período Lula, quando uma série de linhas de sustentação social já existentes foi reunida sob o guarda-chuva do Bolsa Família.
O programa ganhou amplitude e passou a receber um volume crescente de dinheiro do Tesouro. No ano passado, o Bolsa Família fechou com uma despesa de R$ 16,7 bilhões, distribuídos entre 13,3 milhões de famílias.
O universo dos assistidos não para de se expandir. No início do ano, a presidente Dilma anunciou que serão incluídas no BF mães pobres com filhos pequenos.
Nunca esteve em discussão a necessidade de haver programas de transferência de renda num país como o Brasil. O ponto central é saber se o dinheiro é bem gasto, pois há enormes carências em áreas estratégicas — caso da Educação —, em que faltam recursos.
Divulgados ontem pelo GLOBO, alguns resultados de uma ampla pesquisa de avaliação do programa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social ajudam numa reflexão sobre adequações no BF. Ao lado de informações positivas — redução do trabalho infantil, frequência escolar, posição da mulher na família —, o levantamento trouxe alertas.
Foi detectado que o beneficiário do programa tende a se manter na informalidade, com medo de, ao ter carteira de trabalho, ser constatada sua elevação de renda, com a consequente exclusão do BF.
Reportagem do jornal cita o caso de uma faxineira, no Piauí, que rejeitou emprego de babá, no qual ganharia salário mínimo, para continuar com os filhos, sustentada pelo Bolsa Família.
Confirma-se o risco de pessoas se acomodarem ao benefício do Estado, dentro de um estágio de pobreza um pouco acima da miséria. É por isso que falta mão de obra em certas regiões do Nordeste.
Assim, congela-se a possibilidade de ascensão social e engessa-se uma conta enorme dentro do Orçamento que poderia financiar outros gastos, à medida que os bolsistas fossem absorvidos pelo mercado de trabalho.
Diante deste quadro, é preciso enfatizar, mais uma vez, a necessidade das tais “portas de saída”, pelas quais bolsistas, devidamente treinados, buscariam o sustento no próprio trabalho, um dos quesitos da dignidade humana. Há tempos o assunto morreu em Brasília.
Para obter os dados, O GLOBO teve de acionar o ministério com base na Lei de Acesso à Informação. O governo não deveria temer a divulgação de pesquisas de avaliação. É a partir delas que a própria administração pública pode melhorar.

LUGAR DE BRASILEIRO É NO BRASIL!


Caros amigos,
O mote que deu personalidade e objetivo à Lei da Anistia foi criado pela magnanimidade do último General Presidente, João Figueiredo:
“Lugar de brasileiro é no Brasil”!
É importante que, ao comentarmos, criticarmos ou querermos fazer da Comissão Nacional da Verdade algo útil à História do Brasil, não nos esqueçamos de que esta lei foi feita a partir da proposição de um Governo Militar, visando, principalmente, a beneficiar e permitir o retorno dos que se esconderam como ratos em outros ninhos, por medo, oportunismo, covardia ou por força do resgate da vida de pessoas inocentes.
É imperioso lembrar que a sua finalidade foi promover, ao fim do período de pacificação - quando o País recuperara sua normalidade - a reconciliação nacional!
Vale lembrar também que quem colocou um civil no governo foi um militar, não foram as “diretas já”! Tancredo Neves, apesar de toda barulheira da mídia, foi eleito pelo voto indireto. Do mesmo modo, depois da impossibilidade de o eleito assumir, José Sarney foi levado ao cargo de Presidente da República pelas mãos de um General. Tudo muito consciente, pois já não havia mais espaço para o comunismo no Brasil – nem no mundo, como se concluiria bem depois.
A Lei da Anistia foi feita, então, repito, principalmente, para “eles” que, inconformados, movidos por má fé, fanatismo, ignorância ou, até mesmo, por inocência vergonhosa ainda inconfessa, criminosamente, mancharam o solo da Pátria com o sangue de irmãos.
Assim, devemos tomar cuidado quando nos manifestamos para não transformar a anistia em escudo que nos impõe, de pronto, a suspeição equivocada de inconsistência na argumentação e de debilidade na convicção de que a razão estava, como sempre esteve, do nosso lado!
Incumbe-nos mostrar à Nação que os “mocinhos” deste filme eram os civis, os policiais e os militares que foram, constrangidos pela situação, obrigados a usar o argumento da força para protege-la da sanha assassina dos “idealistas” rejeitados por ela própria!
Ao apelarmos insistentemente para a obviedade da abrangência e da validade da lei do esquecimento, já referendada pela máxima corte do País, fazemos dela abrigo e argumento impróprio para a convicção que temos de ter estado do lado certo da contenda, combatendo o bom combate. Devemos deixá-la como argumento final e legal para a proteção dos direitos dos que, após cumprirem seu dever, retornaram à normalidade de suas vidas.
Não sozinho, vejo nesta argumentação uma demonstração de fragilidade que não se coaduna com a certeza que temos de ter feito e dado o melhor dos nossos esforços para, atendendo ao chamamento da Nação, salvá-la dos que ainda não sabiam que o lugar dos brasileiros é no Brasil, livre e democrático!
Gen Bda Paulo Chagas

O BUNDA - Nova Estátua da Justiça Brasileira

     
 O BUNDA

Pelo andar da carruagem, logo-logo esta estátua será inaugurada na frente do Palácio da Justiça em Brasilia, falta pouco tempo. Quem sabe até o final do julgamento do mensalão, (se é que será julgado) o mais escandaloso e corrupto ato de um governo tão safado.                     
Nem Leonardo da Vinci, nem o mestre do barroco mineiro, Aleijadinho, seriam capazes de dar tamanha expressão à imagem da nossa estátua da Justiça. Nunca antes na história deste país se teve um monumento tão espetacular como este. Não enxerga, não escuta, não sabe de nada e é muito lerda!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Atitudes indecentes.

Em quem votar? Por essas e outras existe uma manifestação para o voto nulo. Temos que escolher melhor para não ficarmos com uma herança igual a esta.
O aprendiz de déspota frustrado, o parlapatão asqueroso, o filho...do Brasil e sua canalhice.
A reentrada de Luiz Inácio Lula da Silva na vida política nacional tem se mostrado lastimável. Desde que se recuperou do câncer na laringe, para o que contou com a solidariedade incondicional de todos os brasileiros, ele tem adotado atitudes indignas para um ex-presidente.
Não difere em nada da postura indecente do partido dele, o PT.
O mais recente episódio envolvendo Lula em tenebrosas tratativas foi revelado pela revista Veja em sua edição desta semana. O ex-presidente sugeriu a Gilmar Mendes, um dos 11 ministros do STF, que postergasse o julgamento do mensalão para 2013, data considerada menos "inconveniente" por Lula.
Mas a conversa não parou por aí e foi seguida de uma chantagem explícita por parte do ex-presidente. Ele sugeriu que tem o controle da CPI que investiga as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com o submundo da política e que, nesta posição, poderia livrar Mendes de qualquer apuração mais constrangedora.
"Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, seria blindado na CPI.
Desculpando a cena, o que se tem é um ex-presidente oferecendo salvo-conduto a um ministro da mais alta corte do país, como se o Brasil fosse uma nação de beduínos do século XIX com sua sorte entregue aos humores de um califa", resume a revista.
Como de praxe, Lula negou o conteúdo revelado pela revista, assim como o fez também o ex-ministro Nelson Jobim, anfitrião do encontro.
Mas hoje Jorge Bastos Moreno esmiúça, nO Globo, ainda mais a conversa, ocorrida em 26 de abril, uma quinta-feira:
"Gilmar teve a prova definitiva de que tinha sido escolhido pelo PT como símbolo da tentativa de desmoralizar o Judiciário".
Para tentar constranger a mais alta corte judiciária do país, Lula fia-se no fato de ter indicado seis dos 11 atuais ministros do Supremo. Acha que, por isso, teria ascendência e força suficientes para orientar-lhes os votos.
Trata-se de uma visão torpe de como devem funcionar as instituições num regime republicano. Lula acha que o que vale é o poder de mando.
A cruzada do ex-presidente para reescrever a história e tentar transformar o mensalão em farsa não tem limites. Vem desde que ele ainda ocupava o cargo mais alto do Poder Executivo. Mas Lula passou a dedicar-se especialmente à missão depois que voltou à planície.
É certo, por exemplo, que o ex-presidente esteve por trás da criação da CPI, cujo objetivo escancarado é desviar a atenção do julgamento do escândalo comandado por José Dirceu e seus outros 35 réus, atingir a imprensa e o Ministério Público, e constranger a oposição.
Lula é um líder partidário e suas atitudes deletérias acabam servindo de exemplo para seus simpatizantes. Se um ex-presidente se vê no direito de agir com tamanha desenvoltura para deflagrar um ilícito como o que propôs a Gilmar Mendes, o que esperar de seus seguidores?
A postura do PT não deixa dúvidas de que os maus hábitos, desde seu maior expoente, são a tônica por lá. É o que mostra, por exemplo, a suspeitíssima movimentação financeira do partido de Lula em 2011, ano em que os petistas encheram os cofres de dinheiro, arrecadado de empresas agraciadas com contratos firmados com o governo federal.
No ano passado, o PT obteve R$ 50,7 milhões em doações feitas por pessoas jurídicas. O valor corresponde a aproximadamente 20 vezes o que o PMDB e o PSDB, cada um, arrecadaram no mesmo período - respectivamente, o segundo e o terceiro maior montantes.
Equivale a 89,5% de tudo o que foi doado por empresas aos 29 partidos brasileiros em 2011, informa o Valor Econômico hoje.
Parte desta montanha de dinheiro - advindo de empresas com milionários contratos com o governo Dilma Rousseff, como mostrou O Globo no sábado - foi usada para pagar uma suposta dívida do PT com o Banco Rural, no valor de R$ 8,3 milhões.
O partido tenta dar ares de operação financeira ao que foi, na realidade, pura lavagem de dinheiro do mensalão. Irmana-se, portanto, a Lula na construção de sua própria farsa.
O comportamento do ex-presidente difere de tudo o que se espera de alguém que já ocupou o mais alto cargo da República. Afasta-se do que se poderia aguardar de quem gostaria de entrar para a história como o mais querido presidente brasileiro.
Mas que não restem dúvidas:
o mensalão existiu e o medo que os principais acusados têm de passar alguns anos na cadeia - corroborado pela atitude indecorosa de Lula - é a prova mais evidente disso.
*Fonte: Instituto Teotônio Vilela-Atitudes indecentes

CPMI dos petralhas trapalhões.

Odair tenta obedecer a Lula, imitando-o.
Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI, deixou a mesa por algum tempo. Levou uma carraspana de petistas dos bastidores por sua postura supostamente cordata com o governador Marconi Perillo. Como escrevi nesta manhã, a ala heavy metal do PT, comandada por Lula e José Dirceu, quer a cabeça de Perillo para exibi-la na campanha eleitoral e para fazer frente ao noticiário do mensalão.
Muito bem, ao reassumir seu lugar na mesa, Cunha se atrapalhou todo no papel de falcão — ou de “Falcão”. Meteu os pés pelas mãos, defendeu a quebra de todos os sigilos do governador e, quase aos berros, afirmou que Perillo estava ali como “investigado”. Não estava! A questão não é política; é jurídica também: o governador de Goiás falava à comissão como testemunha.
Os oposicionistas, obviamente, levantaram-se da cadeira também aos berros, com o dedo em riste, para acusar a parcialidade do relator e seu papel como procurador dos interesses do petismo. O senador Vital do Rego, presidente da comissão, teve de restabelecer os fatos.
* Texto por Reinaldo Azevedo