Caros amigos,
O mote que deu personalidade e objetivo à Lei da Anistia foi criado pela magnanimidade do último General Presidente, João Figueiredo:
“Lugar de brasileiro é no Brasil”!
É importante que, ao comentarmos, criticarmos ou querermos fazer da Comissão Nacional da Verdade algo útil à História do Brasil, não nos esqueçamos de que esta lei foi feita a partir da proposição de um Governo Militar, visando, principalmente, a beneficiar e permitir o retorno dos que se esconderam como ratos em outros ninhos, por medo, oportunismo, covardia ou por força do resgate da vida de pessoas inocentes.
É imperioso lembrar que a sua finalidade foi promover, ao fim do período de pacificação - quando o País recuperara sua normalidade - a reconciliação nacional!
Vale lembrar também que quem colocou um civil no governo foi um militar, não foram as “diretas já”! Tancredo Neves, apesar de toda barulheira da mídia, foi eleito pelo voto indireto. Do mesmo modo, depois da impossibilidade de o eleito assumir, José Sarney foi levado ao cargo de Presidente da República pelas mãos de um General. Tudo muito consciente, pois já não havia mais espaço para o comunismo no Brasil – nem no mundo, como se concluiria bem depois.
A Lei da Anistia foi feita, então, repito, principalmente, para “eles” que, inconformados, movidos por má fé, fanatismo, ignorância ou, até mesmo, por inocência vergonhosa ainda inconfessa, criminosamente, mancharam o solo da Pátria com o sangue de irmãos.
Assim, devemos tomar cuidado quando nos manifestamos para não transformar a anistia em escudo que nos impõe, de pronto, a suspeição equivocada de inconsistência na argumentação e de debilidade na convicção de que a razão estava, como sempre esteve, do nosso lado!
Incumbe-nos mostrar à Nação que os “mocinhos” deste filme eram os civis, os policiais e os militares que foram, constrangidos pela situação, obrigados a usar o argumento da força para protege-la da sanha assassina dos “idealistas” rejeitados por ela própria!
Ao apelarmos insistentemente para a obviedade da abrangência e da validade da lei do esquecimento, já referendada pela máxima corte do País, fazemos dela abrigo e argumento impróprio para a convicção que temos de ter estado do lado certo da contenda, combatendo o bom combate. Devemos deixá-la como argumento final e legal para a proteção dos direitos dos que, após cumprirem seu dever, retornaram à normalidade de suas vidas.
Não sozinho, vejo nesta argumentação uma demonstração de fragilidade que não se coaduna com a certeza que temos de ter feito e dado o melhor dos nossos esforços para, atendendo ao chamamento da Nação, salvá-la dos que ainda não sabiam que o lugar dos brasileiros é no Brasil, livre e democrático!
Gen Bda Paulo Chagas
O mote que deu personalidade e objetivo à Lei da Anistia foi criado pela magnanimidade do último General Presidente, João Figueiredo:
“Lugar de brasileiro é no Brasil”!
É importante que, ao comentarmos, criticarmos ou querermos fazer da Comissão Nacional da Verdade algo útil à História do Brasil, não nos esqueçamos de que esta lei foi feita a partir da proposição de um Governo Militar, visando, principalmente, a beneficiar e permitir o retorno dos que se esconderam como ratos em outros ninhos, por medo, oportunismo, covardia ou por força do resgate da vida de pessoas inocentes.
É imperioso lembrar que a sua finalidade foi promover, ao fim do período de pacificação - quando o País recuperara sua normalidade - a reconciliação nacional!
Vale lembrar também que quem colocou um civil no governo foi um militar, não foram as “diretas já”! Tancredo Neves, apesar de toda barulheira da mídia, foi eleito pelo voto indireto. Do mesmo modo, depois da impossibilidade de o eleito assumir, José Sarney foi levado ao cargo de Presidente da República pelas mãos de um General. Tudo muito consciente, pois já não havia mais espaço para o comunismo no Brasil – nem no mundo, como se concluiria bem depois.
A Lei da Anistia foi feita, então, repito, principalmente, para “eles” que, inconformados, movidos por má fé, fanatismo, ignorância ou, até mesmo, por inocência vergonhosa ainda inconfessa, criminosamente, mancharam o solo da Pátria com o sangue de irmãos.
Assim, devemos tomar cuidado quando nos manifestamos para não transformar a anistia em escudo que nos impõe, de pronto, a suspeição equivocada de inconsistência na argumentação e de debilidade na convicção de que a razão estava, como sempre esteve, do nosso lado!
Incumbe-nos mostrar à Nação que os “mocinhos” deste filme eram os civis, os policiais e os militares que foram, constrangidos pela situação, obrigados a usar o argumento da força para protege-la da sanha assassina dos “idealistas” rejeitados por ela própria!
Ao apelarmos insistentemente para a obviedade da abrangência e da validade da lei do esquecimento, já referendada pela máxima corte do País, fazemos dela abrigo e argumento impróprio para a convicção que temos de ter estado do lado certo da contenda, combatendo o bom combate. Devemos deixá-la como argumento final e legal para a proteção dos direitos dos que, após cumprirem seu dever, retornaram à normalidade de suas vidas.
Não sozinho, vejo nesta argumentação uma demonstração de fragilidade que não se coaduna com a certeza que temos de ter feito e dado o melhor dos nossos esforços para, atendendo ao chamamento da Nação, salvá-la dos que ainda não sabiam que o lugar dos brasileiros é no Brasil, livre e democrático!
Gen Bda Paulo Chagas
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