sexta-feira, 7 de junho de 2013

BRASIL: FUTEBOL X POLÍTICA

A ALEGRIA DO GOL
Ninguém duvida que são muitos os craques brasileiros jogando nas melhores equipes do mundo, nem que poucos países têm tantos recursos naturais e tanto potencial humano como o Brasil. Então por que não ganhamos competições de primeira linha há muito tempo e o país só cresceu 0,9% no ano passado? Cada governo tem a seleção que merece?

Tudo poderá mudar e dar certo, aparecendo novos talentos com poder de decisão ou se o governo  incentivar, provendo meios e rercursos para a prática de esportes em todos os níveis e deixar de tirar proveitos nas vitórias, com o fim de ofuscar perante a opinião pública,  os seus malefícios.

Torcemos para ver o Brasil sempre no podium. Que saudades das manhãs de domingo, em décadas atrás, quando vibrávamos ao ouvir o ronco  dos motores e logo em seguida o hino nacional. Sabíamos que Ayrton Senna tinha vencido mas uma corrida e  o nosso astral aumentava assustadoramente. Tenho lembranças de familiares crianças que se vestiam de senninha para assistir a corrida. Era um ídolo de uma época que não volta mais.

Lutamos por um Brasil melhor em todos os sentidos, com saúde, educação, segurança, lazer e prática constante de esportes, com o fim de evitar que as crianças cresçam longe das drogas e outros vícios similares. O povo brasileiro merece e agradece. Sejamos felizes!
SELEÇÃO BRASILEIRA DE 1958
PRES JUSCELINO KUBITSCHEK E PELÉ
Quando fomos campeões em 1958, a seleção encarnava o otimismo e o desenvolvimentismo dos anos JK, o Brasil construía uma nova capital e se tornava capital mundial do futebol. A vitória na Suécia, dizia Nelson Rodrigues, acabava com o nosso complexo de vira-lata perdedor, o brasileiro deixava de ser um Narciso às avessas, que odiava a própria imagem.
PRES MÉDICI  E CARLOS ALBERTRO

SELEÇÃO BRASILEIRA DE 1970

Na vitória de 1970, querendo ou não, a seleção representava o “Brasil grande” da propaganda oficial do governo Médici, refletindo no campo o “milagre econômico” que fazia crescer a classe média, orgulhava a população e dava altos índices de popularidade ao regime militar.


PRES FERNANDO COLLOR



SELEÇÃO BRASILEIRA DE 1990
Nada foi mais parecido com os breves anos Collor do que a seleção de Lazaroni em 1990, que nos fez passar vergonha na Itália e, pior ainda, acabou eliminada pela Argentina.

PRES ITAMAR FRANCO

SELEÇÃO BRASILEIRA DE 1994
Só no governo Itamar Franco, em 1994, com o país convalescendo do impeachment de Collor e o Plano Real em andamento, o Brasil voltaria a ganhar uma Copa do Mundo, a duras penas, nos pênaltis, com mais esforço do que brilho.
SELEÇÃO BRASILEIRA DE 2002
PRES FERNANDO HENRIQUE
A vitória de 2002 foi conquistada com o equilíbrio do talento individual e da eficiência coletiva em campo, quando o Brasil crescia e se modernizava com estabilidade econômica, democrática e social, entre o fim do governo Fernando Henrique e o início da era conturbada de Lula e petralhas no poder.
SELEÇÃO BRASILEIRA DE 2006

PRES LUIS INÁCIO LULA DA SILVA

Estes jogadores brincaram literalmente no campo e com os sentimentos dos brasileiros e por falta de compromisso com a camisa verde-amarela mais uma vez o povo sofreu a desilusão e a derrota. Mais uma vez a derrota, sim, não exatamente em termos de futebol até porque nós somos penta campeões (podemos dizer isto com orgulho?), mas derrotados na falta de honestidade na vida política, na segurança que ameaça o nosso país em especial ao PCC (Primeiro Comando da Capital), na ausência de políticas públicas voltadas principalmente às camadas mais carentes, na pobreza que cresce em ritmo galopante e as conseqüências sociais que a acompanham, e na injusta, mesquinha e má distribuição de riqueza e renda.

Tanto no esporte quanto na vida política brasileira fomos decepcionados, iludidos pelas expectativas criadas e não correspondidas. A má atuação e desempenho do governo em seus programas, desonestidade e atos de corrupção, quer queira ou não, reflete na auto-estima do seu povo, contribuindo também para derrotas em competições esportivas, principalmente e em especial, a Copa do Mundo. Foi um mau período para o país, em termos dos escândalos acontecidos, com mensalões e mensalões. Somos sabedores que os nossos chefes e governantes são os nossos espelhos. Sendo assim, no período LULA/DILMA, fomos e estamos sendo sempre perdedores em todas modalidades esportivas, algo nunca visto na história desse país.


SELEÇÃO BRASILEIRA DE 2010





PRES LUIS INÁCIO LULA DA SILVA
Mais uma vez a história se repete e a decepção continua para tristeza de todos brasileiros. O pé frio e a arrogância do Sr Lula continua a nos trazer só derrotas em competições esportivas em todos os níveis. Não adianta propagandas mentirosas, sem ações corretas e exemplares para comandar o país. O reflexo das promessas mirabolantes, mentirosas e não cumpridas, só tem uma resultante, o fracasso.

Um dos favoritos ao título da Copa do Mundo, o Brasil venceu Coreia do Norte (2 a 1) e Costa do Marfim (3 a 1) e empatou com Portugal (0 a 0) na primeira fase. Nas oitavas, bateu o Chile por 3 a 0. Após começar ganhando a Holanda no primeiro tempo, cedeu a virada por 3 a 2 e se despediu da África do Sul nas quartas de final, no dia 2 de julho. É esse o país que vivemos, onde só existem lembranças de um passado não muito distante, considerado a Pátria de Chuteiras, temido pelos nossos adverários em todos os recantos do planeta. Perdemos e perdemos mais uma vez, e as desculpas são as mesmas para consolar o povo sofrido e carente dessa terra de palmeiras onde canta o sabiá.


BASE DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE 2014
PRES DILMA ROUSSEFF

Já a seleção atual, mesmo com os seus talentos individuais, não deslancha nem decola. O desempenho da equipe de Dilma se assemelha à gestão de Mano Menezes, e a volta de Felipão parece um retorno ao estilo papaizão de Lula.

Como a pátria em chuteiras, a seleção é uma metáfora do momento do país, pela bolinha econômica que está jogando e pelo risco de não defender nossa meta (como Júlio César em 2010) dos chutes da inflação.

O PIB cai, a inflação sobe, a corrupção aumenta, ninguém  aguenta. Os preços sobem, o MST invade, os índios matam, as bolsas aumentam. A seca assola, o povo sofre,  falta comida, o gado morre.

No governo dos petralhas, tudo é mistério, protegem os camaradas, aumentando os ministérios. A popularidade estar baixando, e vai cair muito mais, como cauda de cavalo, para baixo e para trás.

 Se outro governo entrar, quero ver isso algum dia, logo de imediato, abrir uma auditoria, prender todos os corruptos, acabar com a anarquia, expulsá-los do país, para o bem da maioria.

Queremos o bem do país, mas temos que trabalhar, avanço na economia e não ficar no sofá. Medidas serão tomadas, para o nosso país crescer, não precisa ser decreto, é arbítrio de poder.

O PIB tem que subir, a inflação tem que baixar,  a segurança existir e a corrupção acabar. Os preços corroem os salários, o pobre não come feijão, o MST invade as terras, e não geram produção.

Os índios donos da terras, desde a época de Cabral, terão muitos incentivos, lhes desviando do mal, com apoio do governo, morte só  a natural.

As bolsas podem existir, mas só numha condição, ajudar a quem necessita, que não seja infinita, dar trabalho e condição.

A seca assola o sertão, e sofre o sertanejo, mas tem uma solução, essa é o meu desejo, apresse a transposição, e não espere o relampejo. Sejam leais com o povo e parem de mistérios, façam economia e reduza os ministérios.

O Brasil é ainda o país do futebol, fato que ninguém inventa, é um celeiros de craques, chegamos até o penta. Campeões lá na Suécia, bi no Chile, tri no México, tetra nos EUA, e para finalizar jogamos lá na Coréia do Sul/Japão, sinto muita emoção, conquistamos até o penta.

Não é uma regra geral, 
nem completa exatidão,
quando o país vai mal,
com muita corrupção,
se perde a auto-estima,
e empobrece a nação.

Já é ponto negativo,
pra qualquer competição,
quando se paga impostos,
enriquecendo a nação,
e  só se ver o retorno, 
para a corrupção.

Já não existe um Pelé,
um Garrinca e um Tostão,
um Romário e um Bebeto,
mas nada vai acabar,
me contento com Neimar,
findando a corrupção.

Só pedindo a Jesus,
que é o nosso salvador,
tenha pena desse povo,
e olhe com muito amor,
alivie seus sofrimentos,
sem escolher sua cor.

É só cumprir  as lições
que tudo fica perfeito,
com medo de mais derrotas,
sinto uma dor no peito,
não irei morrer agora,
pois bem sei, tudo tem jeito.

Um conselho a presidenta,
que governa a nação,
cuide bem do seu povo,
não permita baba-ovo,
quem sabe mais, não inventa,
faça o bem, sem distinção.

Pedimos ao bom Deus,
que ilumine a nação,
mude o comportamento,
de toda a direção,
delete essas mazelas,
que o Brasil é campeão.













Autor: JRMORAES
 

Protesto contra aumento do preço do transporte público em SP foi ação criminosa encomendada




Cartilha vermelha – O violento e criminoso protesto contra o aumento do valor da passagem de ônibus, trem e metrô em São Paulo foi um ato contra o governador Geraldo Alckmin e o PSDB, encomendado pelo PT, que sonha em tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes na eleição do próximo ano.

O Brasil vive um momento perigoso em temos institucionais, no qual cidadãos confundem o direito de se expressar com a possibilidade de cometer crimes impunemente, como ocorreu em muitas vias da cidade de São Paulo, em especial na Avenida Paulista, alvo de depredações e violação do patrimônio público e privado. O viés político da manifestação ficou evidente desde o início com a exibição de bandeiras de partidos por muitos manifestantes, situação confirmada horas depois com a prisão do presidente do sindicato dos metroviários, que na delegacia alegou apenas estar acompanhando o protesto.

Existisse em São Paulo a “tolerância zero”, por certo centenas de pessoas teriam sido presas, sem direito à liberdade até o integral ressarcimento dos prejuízos causados. O que se viu na maior cidade brasileira estranhamente não se repetiu em outras cidades brasileiras, onde as tarifas do transporte público foram majoradas porque a incompetência do PT no governo federal permitiu o despertar do mais temido fantasma da economia, a inflação.

A ação da noite de quinta-feira (6), que ocupou o noticiário nacional, foi organizada com antecedência por baderneiros políticos que agem como se fossem mafiosos de alta periculosidade. Primeiro os metroviários desistiram temporariamente da greve. Em seguida surgiu o anúncio de que algumas cidades do Grande ABC reduziriam o preço da passagem de ônibus, respeitadas algumas condições.

Não causará surpresa se Fernando Haddad, nas próximas horas, receber um grupo de representantes dos baderneiros para uma conversa e anunciar a redução do preço da passagem ônibus, com a ajuda financeira do governo federal. Confirmada essa hipótese, o governador Geraldo Alckmin, que aumentou o preço das passagens do metrô e dos trens metropolitanos, ficaria sozinho com o desgaste político da medida.

Em São Paulo a passagem de ônibus aumentou R$ 0,20 e os manifestantes afirmavam aos gritos, durante o quebra-quebra, se tratar de um assalto. Ora, os mensaleiros petistas tinham o propósito de saquear os cofres públicos em R$ 1 bilhão, mas nenhum desses baderneiros esquerdistas saiu às ruas para protestar. É preciso que Alckmin perca o medo de agir e cumpra o que estabelece a legislação, mandando para a cadeia esses detratores profissionais.

Causou espécie o fato de que muitos manifestantes, que gritavam contra os vinte centavos de aumento na passagem de ônibus, filmavam a baderna encomendada com celulares que custam R$ 1 mil ou mais. Em um país minimamente sério, essa horda de arruaceiros já estaria contemplando o nascer do astro-rei de forma geometricamente distinta.

sábado, 1 de junho de 2013

Faroeste Caboclo com Santo Lula

O MASCOTE DA COPA

Novo escândalo de dólares na cueca vai chacoalhar Brasília.



Por Rodrigo Rangel e Hugo Marques, na mais recente edição de VEJA:

Um passageiro flagrado no portão de embarque de um aeroporto com muito dinheiro vivo em seu poder não chega a ser uma novidade no Brasil. Tampouco causa grande surpresa se o tal passageiro tiver escolhido, como local para acondicionar as notas, suas roupas íntimas. Tudo isso já se viu – e tudo isso se repetiu na manhã do último dia 16 no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. Nesse dia, uma quinta-feira, a Polícia Federal flagrou dois homens que tentavam embarcar para o Rio de Janeiro com 465 000 reais escondidos em suas meias e cuecas. A dupla foi detida para esclarecimentos e o dinheiro, apreendido.

Horas depois, um terceiro homem se apresentou à polícia dizendo ser o dono da bolada. Identificou-se como Eduardo Lemos, disse que os homens eram seus funcionários e que a quantia se destinava a comprar um imóvel no Rio. Indagado sobre os motivos de ter recorrido ao método (ainda) pouco usual para transporte de dinheiro, respondeu apenas que carregar valores em espécie não é crime. E ainda esnobou os policiais: para ele, o quase meio milhão de reais apreendidos nem era “tanto dinheiro assim”. Para comprovar o que dizia, fez questão de exibir o relógio de 120 000 reais que carregava no pulso e de informar que havia chegado ao prédio da polícia a bordo de um Porsche.

O homem declarou ainda não ter nenhuma relação com políticos e disse que o dinheiro que seus empregados carregavam não provinha dos cofres públicos. A realidade é bem diferente, conforme apurou a reportagem de VEJA. Eduardo Lemos, na verdade, é Carlos Eduardo Carneiro Lemos, um operador de mercado conhecido por fazer negócios com fundos de pensão de empresas estatais, e o flagrante em que ele acaba de se envolver é o princípio de um grande escândalo.

A estigmatização.





A Comissão da Verdade tem trabalhado espalhafatosamente e, por vários estados, possui ensandecidos grupos denominados de “Comissões Regionais da Verdade”.

É tão poderosa que altera atestados de óbitos e vasculha qualquer chance pra incriminar ao máximo os ex - agentes da repressão.

Sem limites, lá estão os seus acólitos atrás de culpados e, se for o caso, são capazes de inventar crimes. Assim, Jango, Juscelino e outros tantos poderão ter seus cadáveres devidamente manipulados para incriminar a qualquer um.

Seleciona com tosca maestria suspeitas testemunhas que não se avexam em prestar declarações mirabolantes. Uma das mais grotescas é a da aula de tortura, sendo a própria, a cobaia.
“Nos pés meus senhores”, afirma e demonstra o bestial mestre na esperada aula aos atentos alunos, “se passarmos de leve uma pena de uma galinha novinha, o torturado cairá em frouxos e incontroláveis risos e confessará qualquer coisa para pararmos a tortura. Nos sovacos, idem”.

Certamente, a Comissão deve possuir o endereço de todos os que trabalharam ou passaram nas imediações de órgãos de investigação.

Vimos que pelo território nacional, recentemente, que a residência de diversos ex - agentes foi devidamente pichada pelos violentos adeptos do “esculacho”.

Na prática, assistimos de camarote à estigmatização de cidadãos, com cartazes ofensivos à sua honorabilidade.

Repete - se o abominável trucidamento que aprendemos na história da Alemanha nazista, pois, assim, lá foram estigmatizados os judeus.

Aqueles, como inimigos da Pátria, tiveram a si e as suas casas identificadas por dois triângulos amarelos sobrepostos, para formar a “estrela de Davi” com a palavra Judeu.

Na busca da supremacia ariana, o poder nazista decidiu extirpar pelo holocausto, os judeus; aqui, pela preponderância da mentira, o desgoverno empenha - se em execrar os heróicos mantenedores da lei e da ordem durante um período em que a subversão e seus desatinados maculavam a paz de nossa terra.

Quanto a nós, estamos na iminência de vermos residências marcadas com algum estigma, que ainda será escolhido pela Comissão, para identificar um cidadão que lutou para manter a paz e a ordem interna.

O estigma os marcará como párias, como traidores, como portadores das piores doenças contagiosas.

Infelizmente, caminhamos para que semelhante barbárie se concretize, e só mesmo a indignação generalizada, o alerta sobre o que de pior possa acontecer, poderá impedir que os objetivos dos mentores da Comissão sejam concretizados.

Sabemos que muitos estão sendo chamados para depoimentos e devidamente, questionados e acusados. Os acusadores são muitos e brandem papéis com as mais cruentas difamações, baseados em falsas declarações de pessoas que deveriam responder pelos seus crimes, mas que pelo contrário, foram aquinhoadas com polpudas indenizações e pensões mensais, livres de imposto de renda.

Os poucos que nos lêem podem julgar a nossa reflexão como fantasiosa ou até imbecil.

É um exagero? Pode ser, mas quando lidamos com pessoas de baixo nível, quando temos a experiência histórica até aonde pode chegar uma malta sanguinária, o melhor é esperar pelas mais abomináveis condutas.

A marcha da Comissão é inexorável, pode não desvirtuar a Lei da Anistia como deseja, porém pode destroçar a dignidade de cada ex-agente, de estigmatizá-lo diante de seus vizinhos, de seus conhecidos, de todos os que o cercam.

Portanto, só falta afixar na porta de sua residência uma marca – um sinal infamante.

E creiam, pouco falta.

Brasília, DF, 29 de maio de 2013

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Comissão da Verdade nega-se a investigar um crime contra a Humanidade: o uso de menores para atos de terrorismo.

 Passeata paquistanesa de 2001 coloca criança com arma de brinquedo em frente à imagem do terrorista saudita Osama bin Laden, em solidariedade ao Afeganistão, então já invadido pelos Estados Unidos Foto: AFP


O Direito Internacional considera uma violação dos direitos humanos o recrutamento de menores para participarem de conflitos armados. No Decreto n.º 5.006, de 8 de março de 2004, o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, promulgou o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança, relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados, adotado em Nova York em 25 de maio de 2000. Essa importante norma do Direito Internacional estabelece no seu artigo 4.º: "1. Os grupos armados distintos das forças armadas de um Estado não deverão, em qualquer circunstância, recrutar ou utilizar menores de 18 anos em hostilidades. 2. Os Estados Partes (como é o caso do Brasil) deverão adotar todas as medidas possíveis para evitar esse recrutamento e essa utilização, inclusive a adoção de medidas legais necessárias para proibir e criminalizar tais práticas".

Terroristas que hoje posam de juízes na Comissão da Verdade recrutavam crianças para atuarem em missões perigosas, um crime contra a Humanidade. Comissão da Verdade de um lado só não quer investigar estes casos.

Cinco anos depois de o Brasil ter promulgado o protocolo, no entanto, os autores do livro acima mencionado se conformaram em denunciar o terrível crime dos agentes do Estado contra os menores, omitindo-se de caracterizar o fato, explicitamente reconhecido no texto, de que menores foram recrutados por diversas estruturas de organizações guerrilheiras e/ou terroristas. A seguir fragmentos do livro: "Secundaristas se engajaram, em plena adolescência, nas organizações da resistência clandestina, e muitos participaram em ações de guerrilha". O livro dá destaque a dois casos: o de Nilda Carvalho Cunha (1954-1971), morta depois de selvagem tortura, que tinha ingressado "muito cedo na organização clandestina Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8)", e o de Marco Antônio Dias Baptista (1954-1970), o mais jovem desaparecido político brasileiro, que "precoce filiou-se à Frente Revolucionária Estudantil, ligada à VAR-Palmares.