Tem como objetivo a publicação de notícias que abordam assuntos políticos, sociais e econômicos. É um informativo cultural com temas diversos, em forma de entretenimento. Mostra-se também, a verdade dos fatos ocorridos nos bastidores do poder, em tempo real, "sem ódio e sem medo". Os comentários postados serão filtrados pelo moderador e publicados.
A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram vaiados na manhã deste domingo (17) ao chegarem ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, para o velório de Eduardo Campos, que se tornou adversário dos dois no ano passado, quando decidiu disputar a Presidência.
Eles chegaram por pouco antes das 10h. Lula chorou na chegada, abraçou um dos filhos de Eduardo Campos, conversou longamente com Renata, viúva de Campos, e ficou atrás do prefeito do Recife, Geraldo Julio.
Já Dilma ficou deslocada em meio à família do ex-governador de Pernambuco.
Após as vaias, alguém puxou aplausos e o público acompanhou. Pessoas na plateia gritaram o nome de Campos.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ex-ministro da Saúde de Dilma e candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, e o ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante estão junto com a presidente e o ex.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-governador José Serra (PSDB-SP) também já chegaram ao velório.
O senador Aécio Neves (MG), candidato tucano à Presidência, também está presente no velório. Além dele, acompanham a cerimônia o governador Jaques Wagner (PT-BA), Agnelo Queiroz (PT-DF), Renato Casagrante (PSB-ES), Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), a ministra Ideli Salvatti (Direitos Humanos), o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, os senadores Armando Monteiro (PTB-PE) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).
O palco onde estão os caixões de Eduardo Campos e de seus assessores Carlos Percol e Alexandre Severo está tão lotado que um segurança da presidente Dilma pediu pelo rádio para a área ser evacuada, pois a estrutura está balançando.
O pastor Everaldo, candidato à Presidência pelo PSC, a coordenadora do programa de governo de Marina, Neca Setúbal, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) já participam da missa campal.
Aécio Neves, a esperança concreta de quem não suporta mais o PT
Emartigopublicado (...) no GLOBO, o historiador Marco Antonio Villa descreve com grande objetividade o que temos a perder com essa estratégia: nada menos do que a democracia, já bastante ameaçada pelo enorme aparelhamento da máquina estatal feito pelo PT. Esse clima de desinteresse é propício ao partido, e em boa parte se deve a ele, que não criou, mas banalizou a imoralidade na política.Atenção! Sei que o leitor típico deste blog é alguém atento aos acontecimentos políticos do país, e não será pego de surpresa. Mas ainda há muita gente que não se deu conta do perigo, que está apática, que prefere simplesmente ignorar a política e jogar todos no mesmo saco podre, como se iguais fossem. Terrível engano! Pregar que todos são igualmente ruins e divulgar o voto nulo ou branco é, hoje, fazer exatamente o jogo que o PT quer. É, indiretamente, votar no PT! Será algo bom para o país?
O termo usado por Villa pode parecer um exagero, mas não é. A proximidade do alto escalão petista com ditadores e até terroristas mostra bem que não se trata de forçar a barra, e sim usar uma definição correta para essa turma que pretende usurpar nossa jovem democracia e se perpetuar no poder. São como jihadistas fanáticos, que cospem no legado ocidental republicano, que não ligam para valores que os demais julgam imprescindíveis. Diz Villa:
A desmoralização das instituições foi sistematicamente praticada pelo partido. A compra de maioria na Câmara dos Deputados, que deu origem ao processo do mensalão, foi apenas o primeiro passo. Tivemos a transformação do STF em um puxadinho do Palácio do Planalto. O Executivo virou um grande balcão de negócios e passou a ter controle dos outros dois poderes. Tudo isso foi realizado às claras, sem nenhum pudor.
Não há área do governo que nos últimos anos tenha permanecido ilesa frente à sanha petista. Todos os setores da administração pública foram tomados e aparelhados pelo partido. Os bancos, as empresas estatais e até as agências reguladoras se transformaram em correrias de transmissão dos seus interesses partidários.
A coisa tem piorado. O PT não se intimidou com os ataques institucionais. Ao contrário: percebeu que há pouca reação, e seguiu em frente. A Petrobras é prova disso. A farsa montada para sua CPI também. Como diz o autor, “Esta estrutura tentacular tem enorme dificuldade de conviver com a democracia, a alternância no governo e com o equilíbrio entre os poderes. A insistência em impor o projeto dos conselhos populares — uma espécie de sovietes dos trópicos — faz parte desta visão de mundo autoritária”.
Estado Democrático de Direito e PT não se bicam, não se misturam bem. E o PT usará todos os artifícios para derrotá-lo. Fará o “diabo”, como confessou a presidente Dilma. Qualquer coisa, menos abandonar o poder. Mexer em perfis de jornalistas independentes na Wikipedia, como diz Villa, é fichinha, é aquecimento. Essa gente é capaz de coisa muito pior. Seu exército de blogueiros virtuais fará o jogo sujo de sempre nas redes sociais, difamando, mentindo, enganando. E é preciso lembrar, como faz Villa, que o presidente do TSE é ninguém menos do que Dias Toffoli, uma espécie de soldado petista disfarçado de ministro.
Aécio Neves tem tido certa habilidade ao costurar uma oposição com palanques regionais, e em apresentar uma imagem alternativa de gestão mais competente. Mas ainda não empolgou o suficiente. E eis onde os que desejam derrotar o PT precisam ajudar mais. É preciso abandonar a ideia de perfeição em política, de candidato ideal. Precisamos jogar com as fichas existentes. Sou crítico ao PSDB, mas acho absurdo colocá-lo no mesmo balaio do PT. E Aécio, dentro do PSDB, parece ainda melhor do que os demais.
Para quem considera o PSDB muito à esquerda do que gostaria, há também como opção no primeiro turno o candidato Everaldo, do PSC, que adotou um discurso liberal na economia e conservador nos costumes. Tem defendido até a privatização da BR Distribuidora, da Petrobras. Pode agradar mais a ala conservadora da classe média brasileira. É uma alternativa, muito melhor do que anular o voto, pois garante a ida da decisão para o segundo turno e envia uma mensagem de que há apelo para esse discurso mais conservador, hoje ausente nos debates.
“A máquina autoritária petista pode ser derrotada. Os dois próximos meses são decisivos. O PT vai usar todas as suas armas. Sabe que é uma batalha de vida ou morte, pois longe do aparelho de Estado não consegue mais sobreviver”, conclui Villa. Está certo. Resta saber se as pessoas decentes desse país estão dispostas a ajudar a enterrar politicamente o PT, que tanto mal fez à democracia brasileira – sem falar da economia. Sem fantasias, sem ilusões, sem romantismo. É hora de arregaçar as mangas e lutar para salvar nossa democracia.
De Lula para Dilma, em 13 de junho: “Eles não sabem que nós seremos capazes de fazê, democraticamente, pra fazê com que você seja a nossa presidenta por mais quatro anos neste país”
O velhaco está raivoso... fulo da vida mesmo, seu poste candidato a SP é um caso perdido..., sua mamulenga atinge niveis recordes de rejeição popular ,a inflação implode a economia depois de 12 anos de MEGA ROUBALHEIRAS, a ESTAGFLAÇÃO é real!
OS INVESTIDORES,BANCOS E EMPRESAS FOGEM AS PRESSAS DO BRASIL, O NAUFRÁGIO JÁ COMEÇOU!
Eles sabem o que perderam na Venezuela e na Argentina bolivarianas... E não vão esperar para ver o que já está começando acontecer no Brasil comunista do pête.
Os donos do mundo (nova ordem mundial) estão sabendo que a gang não quer sair de jeito nenhum! Estão dando PREJUIZOS ENORMES AO CAPITAL!
Vão usar o "purgante" de sempre... para estes casos de verminose recalcitrante( a 4ª FROTA NAVEGA A TODO VAPOR..).As 'urnas eletronicas é o plano A com a "vitoria certa de Aécio, já ungido pela Nova Ordem Mundial.
Mas se os vermes não sairem como ordenado pelas "urnas" então serão EXPELIDOS A FORÇA pelo plano "B".
O velhaco e sua corja sabe disso e quer pagar pra ver...
tá louco e não sabe !!!
O Brasil vai literalmente incendiar em meio a uma tenebrosa GUERRA CIVIL orquestrada pela canalha comunista orientada por Fidel Castro,organizada por Lulla e seu Fôro de SP com o apoio das ditaduras bolivarianas já dominadas por Cuba e China.
Mas o velhaco tambem sabe que a reação vai ser violentíssima, potencias estrangeiras não vão deixar que a CHINA E SEUS LACAIOS CUBANOS SE APOSSEM DA
AMÉRICA DO SUL TÃO FACILMENTE! O BRASIL VAI VIRAR CAMPO DE BATALHA MUNDIAL E O NOSSO FIM COMO POVO JÁ ESTÁ SELADO: A EXTINÇÃO.
A HORA É DE FUGA! POIS JÁ COMEÇOU O TRANSE, O "ACIDENTE" VISIVELMENTE ENCOMENDADO QUE MATOU O EDUARDO CAMPOS
TEM AS DIGITAIS DE QUEM MATOU CELSO DANIEL...,
FFAA, LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO, POLÍCIAS AGORA ESTÃO TOTALMENTE APARELHADAS POR COMUNISTAS A SERVIÇO DO VELHACO, TAL COMO A VENEZUELA..
ESTAMOS JÁ EM PLENA DITADURA COMUNISTA!
A SAÍDA É O AEROPORTO, QUEM FICAR VAI VIRAR ESCRAVO OU SERÁ ELIMINADO, COMO EM TODAS AS DITADURAS COMUNISTAS DO MUNDO.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta sexta-feira que os áudios captados na caixa-preta da aeronave que levava Eduardo Campos e sua equipe a Santos (SP) não são referentes ao voo realizado na última quarta-feira. Os dados do gravador poderiam ser peça-chave para elucidar o acidente. Em nota, a FAB informou que foram extraídas e analisadas as duas horas de áudio da caixa-preta, o correspondente à capacidade máxima de gravação do equipamento. Nenhuma informação referente ao voo do presidenciável foi registrada. A FAB afirma ainda que nãom é possível determinar a data de gravação dos diálogos, já que o equipamento não faz esse tipo de registro, e que “as razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”. A informação de que o equipamento apresentava problemas foi antecipada pela coluna
Radar, de Lauro Jardim.
A FAB ponderou que há outros meios que ajudem a apurar as causas do acidente: “É importante ressaltar que os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores contribuintes”, disse, em nota. A Força Aérea deve apurar fatores como se os pilotos estavam voando no acima do limite permitido em lei, seus os exames de saúde recentes e se eles estavam passando por problemas pessoais.
A Aeronáutica começou a inspecionar na quinta-feira a caixa-preta do avião. Principal elemento da perícia para desvendar os motivos da queda do avião bimotor, a caixa-preta foi aberta no laboratório da Força Aérea, em Brasília. O equipamento do Cessna 560XL PR-AFA tinha capacidade para gravar até duas horas de áudio da cabine dos pilotos, mas estava danificado e passou por análises, com ajuda de um microscópio.
Em uma das últimas comunicações com o operador de rádio da Base Aérea de Santos, onde o jatinho de Campos deveria pousar, o comandante não relatou nenhum problema técnico ou pane na aeronave. Ele se aproximava do litoral paulista, mas desistiu da primeira tentativa de aterrissagem e pediu autorização para fazer uma manobra sobre a cidade. O contato ocorreu pouco antes das 10 horas. Chovia e ventava forte na manhã de quarta-feira, o que pode ter contribuído para o acidente. O relatório sobre o caso será elaborado pela comissão de oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Leia a íntegra da nota da FAB:
Os dados do gravador de voz (Cockpit Voice Recorder – CVR) da aeronave PR-AFA, que se acidentou no dia 13 de agosto, já foram extraídos e analisados por quatro técnicos do Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (Labdata) do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
As duas horas de áudio, capacidade máxima de gravação do equipamento, obtidas e validadas pelos técnicos certificados, não correspondem ao voo realizado no dia 13 de agosto.
Não é possível, até o momento, determinar a data dos diálogos registrados no CVR, tendo em vista que esse tipo de equipamento não registra essa informação. As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação.
É importante ressaltar que os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores contribuintes.
Isto não é uma presidente de um país e sim, uma cobra que lambe apenas a própria cria.
"O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, acusou o governo federal de retaliar governadores que não apoiam a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) ao dificultar o repasse de recursos para esses Estados. "É absolutamente inaceitável a retaliação que o governo do Piauí vem sofrendo hoje. Isso é indigno e não é republicano. O governo federal acha que é dono do dinheiro público", disse o tucano durante agenda de campanha em Teresina (PI)."
* Via http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2014/08/dilma-persegue-governadores-que-apoiam.html
O estilo desagregador, prepotente e arrogante de Marina Silva, que deixou em rastro de intrigas, desconfianças e desarmonia em suas passagens pelo PT e pelo Partido Verde, já tinha data para voltar a mostrar suas garras: em nota oficial publicada no dia 26 de junho, a Rede Sustentabilidade (o grupo que segue Marina) deixou clara as suas intenções:
4. A filiação transitória democrática permite que, tão logo a Rede obtenha seu registro na Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos meses, seus militantes formalmente vinculados ao PSB poderão se transferir para a legenda de origem sem o risco de qualquer tipo de sanção partidária.
5. Portanto, os militantes da Rede têm data para deixar o PSB, conforme o compromisso firmado entre os partidos no final do ano passado.
É óbvio que ninguém, até então, poderia imaginar a reviravolta que aconteceria no quadro sucessório presidencial com a tragédia que se abateu sobre a candidatura de Eduardo Campos. A morte do então candidato do PSB derrubou o tabuleiro do xadrez político no chão. O jogo vai recomeçar do zero a partir de agora.
Marina Silva e sua “Rede” talvez tenha sido a pior jogada de Campos em toda a sua carreira política. Ele acreditou que Marina daria um grande impulso à sua candidatura, o que de fato não ocorreu. Talvez Eduardo, assim como tantas outras pessoas do mundo político, enxergasse nos quase 20 milhões de votos que Marina Silva obteve nas últimas eleições presidenciais um sólido patrimônio político. Foi um grande erro.
O patrimônio político de Marina Silva era tão sólido como fumaça. Seus 20 milhões de votos não lhe credenciaram sequer para construir seu próprio partido. Ela não conseguiu o número de assinaturas necessárias para obter o registro da Rede junto ao Tribunal Superior Eleitoral e, tão pouco, conseguiu impulsionar o nome de Eduardo Campos para chegar pelo menos aos dois dígitos de intenção de voto para a eleição de outubro.
Não bastasse tamanha desilusão, Marina Silva e sua Rede tiraram de Eduardo Campos apoios importantes, especialmente em colégios eleitorais fundamentais, como Rio de janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A intransigência e a incapacidade de articulação de Marina Silva subtraíram de Eduardo palanques e alianças que poderiam ajuda-lo a tentar chegar ao segundo turno. Obviamente ninguém do PSB admitirá publicamente esse equivoco que foi a escolha da Marina como vice. Mesmo no Partido Verde, onde ela deixou um rastro de intrigas e desarmonia, quase levando o partido a desintegração absoluta, ninguém fala publicamente sobre isso.
Marina Silva quer um partido pra chamar de seu. Para mandar e impor seu messianismo “sonhático”. E o bote está se armando sobre o PSB.
Caso o partido de Eduardo Campos decida pela substituição do nome dele pelo de Marina estará apenas repetindo os erros do PT e do PV. Entregar o comando do partido a uma candidata desagregadora e com um histórico tsunâmico será o caminho mais curto para enterrar a história do PSB. Os sonháticos de Marina farão cair sobre os dirigentes do Partido Socialista Brasileiro a escuridão dos pesadelos de uma noite sem fim.
Enquanto Rui Falcão, presidente do PT, publicava nota em que afirmava que “o PT continua chocado e de luto pela tragédia que causou a morte do presidenciável Eduardo Campos e reitera que não tem feito nenhuma interlocução eleitoral com o PSB", o seu presidente almoçava com Lula. Estavam falando do quê? Realmente, o cinismo do PT atingiu níveis desumanos.
Dois homens foram detidos pela Polícia Militar próximo ao local onde caiu o avião que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), no bairro Boqueirão, em Santos, litoral sul de São Paulo. Os dois homens estariam soltando fogos de artifício.
Ontem este blog publicou vários posts que comprovam que a candidatura de Eduardo Campos era contra o PT e contra Dilma. Suas últimas palavras foram que Dilma é a única presidente que vai entregar o país pior do que recebeu. Mostramos também que o PT, assim que Campos terminou a sua participação no Jornal Nacional, iniciou um ataquepela internet para desqualificar o candidato. Além deoutros ataques para enfraquecer a candidatura, tratando-o como traidor. Hoje os jornais informam que Lula, que chamou o pernambucano de "novo Collor" quer o apoio do PSB. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (14) que a morte do candidato à Presidência e ex-governador Eduardo Campos (PSB) muda o quadro eleitoral. Disposto a estabelecer canal com o PSB, ele conversou com o presidente do partido, Roberto Amaral, principal resistência à escolha de Marina Silva para a corrida presidencial.
Em entrevista na sede do Instituto Lula, ele disse que também telefonará para Marina, a quem declarou "apreço pessoal muito grande". "Obviamente que muda a conjuntura política. Não sei o tamanho do impacto. Vamos esperar", admitiu Lula, acrescentando que será necessário "enterrar Campos e seus companheiros" antes de falar de política.
Lula fez questão de ressaltar os laços históricos de Marina com o PT. "Respeito Marina como companheira há trinta e poucos anos, fundadora do PT, ministra de meu governo e como candidata [...]. Vou falar com Marina porque gosto pessoalmente muito dela." Apesar das investidas de petistas para atrair o PSB --que incluiu telefonemas aos líderes do partido--, o comando do PT se rendeu à evidência de que Marina deverá substituir Campos na cabeça de chapa para o Planalto.
Segundo petistas, a candidatura de Marina levará a disputa para o segundo turno, frustrando o desejo de reeleição de Dilma Rousseff já em 5 de outubro. Mas, em contrapartida, será mais nociva ao PSDB. Marina, avaliam petistas, é uma ameaça maior a Aécio Neves, até porque nunca declararia seu voto ao tucano num eventual segundo turno entre ele e Dilma.
Para que Lula, Dilma e o PT não tentem se apropriar do legado de Eduardo Campos, é bom que a gente lembre, como este blog está fazendo, o seu pensamento e também o que o petismo pensava dele. Como o texto abaixo,publicado em 7 de janeiro passado, no facebook do Partido dos Trabalhadores.
A BALADA DE EDUARDO CAMPOS
Por um momento, desses que enchem os incautos de certezas, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, achou que era, enfim, o escolhido.
Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado.
Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política.
O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto. E não se trata sequer da questão ideológica, já que a travessia da esquerda para a direita é uma espécie de doença infantil entre certa categoria de políticos brasileiros, um sarampo do oportunismo nacional. Não é isso.
Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo.
Acreditou na mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo “lulo-petismo”, essa expressão também infantilóide criada sob encomenda nas redações da imprensa brasileira.Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples.
Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela.
Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu.
Eduardo Campos é o resultado de uma série de medidas que incluem a disposição de Lula em levar para Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. Sem falar nas obras da transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. Ou do Estaleiro Atlântico Sul, fonte de empregos e prestígio que Campos usou tão bem em suas estratégias eleitorais.
Pernambuco recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora. O estado também ganhou sete escolas técnicas federais, além de cinco campi da Universidade Federal Rural construídos para melhorar a vida do estudante do interior.
Eduardo Campos cresceu, politicamente, graças à expansão de programas como Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni e Sisu. Sem falar no Pronasci, que contribuiu para a diminuição da criminalidade no estado, por muito tempo um dos mais violentos do País. Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo.
Arrisca-se, agora, a ser lembrado por ter mantido entre seus quadros um secretário de Segurança Pública, Wilson Damázio, que defendeu estupradores com o argumento de que as meninas pobres do Recife, obrigadas a fazer sexo oral com marginais da Polícia Militar, assim agiam por não resistirem ao charme da farda.
“Quem conhece Damázio, sabe que ele não tem esses valores”, lamentou Eduardo Campos. Quem achava que conhecia o governador do PSB, ao que tudo indica, ainda vai ter muito o que lamentar. PARTIDO DOS TRABALHADORES
Ontem, o PT emitiu a seguinte nota oficial:
/ Por Agência PT
"O Partido dos Trabalhadores está de luto. Lamentamos profundamente a trágica morte do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e dos outros ocupantes do avião que se acidentou, hoje, em Santos.
Campos, presidente do Partido Socialista Brasileiro, dedicou sua vida à política e à luta pelos menos favorecidos, em particular, pela população carente do Nordeste.
Campos deixa um grande vazio na política brasileira. Seu partido, o PSB, sempre foi um aliado do PT e, juntos, construímos um país melhor e socialmente mais justo. Eduardo Campos teve papel importantíssimo nas gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sido ministro da Ciência e Tecnologia.
Mesmo quando decidiu seguir um caminho diferente ao do PT, mantivemos com Eduardo Campos uma relação de profundo respeito e admiração.
A trágica morte de Eduardo Campos deixa o Brasil triste. Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro, seus amigos e seus correligionários.
Rui Falcão, presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores.”
Em março passado, num encontro com empresários do Paraná, Lula atacou Eduardo Campos com uma baixaria digna do seu mau-caratismo que sempre orienta os assassinatos de reputações cometidos pela militância petista. Lula, em certo momento, comparou o pré-candidato de oposição Eduardo Campos (PSB) ao ex-presidente Fernando Collor de Mello. Ao defender a necessidade de manter as políticas de governo por mais quatro anos, e sobre como seria ruim haver uma interrupção do governo Dilma, declarou: "A minha grande preocupação é repetir o que aconteceu em 1989: que venha um desconhecido, que se apresente muito bem, jovem e nós vimos o que deu". Os presentes ficaram chocados com a comparação rasteira entre Collor e Campos. Pela comparação e também pelo fato de que, hoje, o alagoano é um dos maiores aliados do governo no Senado. Ontem Lula não quis gravar vídeo. Fez uma nota. Campos jamais deixou de reconhecer que devia muito ao petista. Lula, em nome do projeto de poder do PT, já trabalhava com todas as forças para desqualificar o jovem político, tragicamente falecido no dia de ontem.
"Já em 2012, nas eleições de 2012, nós já enfrentamos o PT em várias cidades, inclusive no Recife. Quando a presidenta apoiou o Renan e o PMDB para Câmara, Renan para o Senado, o PSB já apoiou outros candidatos. Nós já vínhamos num processo de afastamento claro do governo. Por quê? Porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu. Nós vamos estar pior na economia, pior na questão da violência, pior na logística, pior na relação externa com o resto do mundo."
"O que aconteceu é que aquilo que foi prometido, que o Brasil ia corrigir os erros e aprofundar as mudanças, não aconteceu. Tantas pessoas que votaram na Dilma e se frustraram, tantas pessoas que estão nos assistindo que viram agora um governo que valoriza no seu centro a velha política, um governo que deixou a inflação voltar, um governo que está fazendo derreter os empregos. Agora, o que o povo quer é alguém que dê solução a isso."
As declarações acima foram dadas por Eduardo Campos ao Jornal Nacional, na véspera do acidente que lhe tirou a vida. Fica clara a sua frontal e total oposição ao PT e ao governo Dilma. O campo de Campos era a oposição ao que aí está. O seu legado é este. Que seja respeitado.
firma que lutou e pegou em armas para implantar no Brasil uma ditadura comunista neocubana? Ainda pretende fazê-lo? 2) Quem matou o soldado do exército Mário Kozel Filho durante a ditadura? 3) Quem matou Celso Daniel e as 7 testemunhas-chave do caso? 4) Em que circunstâncias Rosimery Noronha foi nomeada secretária do gabinete da presidência da República em SP? Por que ela transitava com tanta facilidade nas esferas superiores de poder? 5) Como a senhora explica, como Presidente do Conselho de Administracão da Petrobrás e Ministra-Chefe da Casa Civil e Minas e Energia, as desastrosas e criminosas compra bilionária da sucata da Refinaria de Pasadena e construção hiperfaturada da de Abreu e Lima? 6) A senhora é a favor do aborto? E da liberação do consumo de maconha? 7) Como a senhora explica a elevação monstruosa da dívida pública em seu governo (e o do presidente Lulla) que saltou de 800 bilhões no fim do governo FHC para 2,4 trilhões no seu governo? 8) Como a senhora explica as falências da Petrobrás e da Eletrobrás? E a necessidade de 39 ministérios e 55.000 aspones e apaniguados espalhados pelo governo federal? 9) A senhora admite que lançou o país numa crise sem precedentes de Estagflação? 10) Por que enviar bilhões de dólares dos cofres públicos brasileiros para países vermelhos governados por déspotas comunistas sanguinários e assassinos? 11) Para onde ou para quem vai a diferença de salário pago aos profissionais de saúde cubanos de quase 7.000,00 todos os meses? Para o governo de Cuba? A senhora considera esses profissionais como médicos? Sem fazerem o revalida? Tendo feito um curso de menos de 4 anos de duração? 12) Com sinceridade, a senhora realmente acredita que apresente preparo intelectual, cognitivo e técnico para ser presidente de um país complexo como o Brasil?"
Não há como a substituta de Eduardo Campos não ser Marina Silva. Especialmente pelo aspecto emocional. O PSB não irá contrariar os desígnios de um Campos tragicamente vitimado em plena campanha, assim como Marina Silva não abandonará uma luta iniciada, em memória do companheiro desaparecido. Sob pena de encerrar a sua carreira política por total ingratidão e traição à memória de Campos. E mais: haverá um pacto na coligação para que as diferenças sejam abafadas em nome de uma missão maior. Marina e sua Rede acatarão as alianças. As várias correntes do PSB cerrarão fileiras com Marina. E como fica o quadro eleitoral? Marina terá os seus votos e mais os de Campos, chegando ao patamar de 2010. Aécio Neves terá que fazer um grande esforço para subir e alcançar o segundo turno. O lamentável acidente deixa Dilma ainda mais longe de uma vitória. No segundo turno, não haverá migração de votos da oposição para ela, seja Marina (quase impossível), seja Aécio ( o mais provável) o adversário. Não haverá acordo com o PT " porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu", segundo última declaração de Eduardo Campos. Para ele, o adversário era o PT. Podemos estar assistindo, assim, a um desígnio superior sendo realizado: a morte de Eduardo Campos vai consolidar a vitória da Oposição nas eleições presidenciais.